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Clinical placement reports and professional and ethical issues reports

Meagher, Brendan . University of Ballarat. January 2006 (has links)
"The first report describes a case of Major Depressive Disorder (MDD) in a pregnant women living in regional Australia. It begins with a discussion of issues of relevance to the treatment of a pregnant woman with MDD. It also describes the evidence based treatment provided and the results achieved for this client. The second report follows the same format to describe a case of PTSD in a married mother living in regional Australia following a suicide attempt. The third report describes a case of Bipolar I disorder in a separated mother living in regional Australia. Finally, fourth report explores the professional and ethical issues associated with the practice of clinical psychology [...]. This report explores professional issues which include self-care requirements and strategies, initial client contact, communication with colleagues and professional development and client records. Ethical issues covered include professional competency, termination of relationships and confidentiality." / Doctor of Psychology (Clinical)
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Fysisk aktivitet som behandling vid egentlig depression : Litteraturstudie / Physical activity as a treament for Major depression : A litteraturereview

Johansson, Karl, Grönlund, Niclas January 2018 (has links)
Bakgrund: Egentlig depression är den vanligaste psykiska sjukdomen i världen. Depression kan leda till lidande och död och samhällskostnaderna för depression stiger för varje år. Den nuvarande behandlingen är väl beprövad, men vidare forskning för att hitta effektiva behandlingsmetoder för depression behövs. Syfte: Syftet med den här studien var att undersöka hur fysisk aktivitet påverkar hälsan hos personer med depression och hur detta kan yttra sig. Metod: En litteraturstudie gjordes i databaserna Pubmed och SBU. Totalt identifierades 54 artiklar och 12 artiklar analyserades i full text. Granskning och analys av artiklarna genomfördes för att få fram bärande kategorier. Dorothea Orems egenvårdsteori användes som teoretisk ram. Resultat: Fysisk aktivitet har en positiv påverkan på depressiva symtom. I flera av studierna som undersöktes minskade symtom på depression efter fysisk aktivitet. Minskningen var oberoende av vilken typ av träningsform eller intensiteten i aktiviteten som genomfördes. Fysisk aktivitet vid egentlig depression hade positiv effekt på den fysiska hälsan där immunförsvaret stärktes och inflammatoriska markörer minskade. Slutsats: Fysisk aktivitet kan vara en användbar behandlingsform inom vården för att hjälpa deprimerade att lindra symtom på depression och minska riskerna för kroppsliga åkommor hos denna patientgrupp.
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Efeito terapêutico do exercício físico em pacientes internados com depressão grave

Schuch, Felipe Barreto January 2011 (has links)
Introdução: O exercício físico vem sendo amplamente estudado como uma opção terapêutica para o tratamento do transtorno depressivo maior, já podendo ser considerado eficaz em depressões de intensidades leve à moderada. Entretanto, não se conhecem os efeitos do exercício físico na QV de pacientes deprimidos, bem como nenhum estudo avaliou a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar para pacientes internados com transtorno depressivo maior grave. Objetivos: Este estudo tem os objetivos de: 1) revisar a literatura referente a exercício físico, depressão e qualidade de vida de forma sistemática; 2) estudar a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar em pacientes internados com depressão grave, bem como avaliar os efeitos do exercício na Qualidade de Vida desta população (QV). Método: Foi realizada uma revisão sistemática, na qual se realizou uma ampla busca na literatura, por artigos na língua inglesa, através das bases PubMed, psycINFO e Sportdiscuss, combinando de diversas formas os termos “Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado, “add-on” no qual o grupo controle (tratamento usual) foi comparado a um grupo exercício (tratamento usual + exercício físico). Os pacientes do grupo exercício se exercitaram com uma “dose” de 16,5 kcal/kg/semana de exercícios aeróbicos (esteira rolante, bicicleta ergométrica e/ou transport), dividida em três sessões semanais durante todo o tempo de internação. Resultados: Baseado em nossa revisão sistemática, o exercício físico parece melhorar a qualidade de vida de pacientes deprimidos, principalmente no que se refere ao domínio físico e psicológico, entretanto, devido à heterogeneidade dos estudos e instrumentos não é possível se conhecer o tamanho de efeito antidepressivo do exercício, sendo necessários mais estudos. Segundo os resultados do ensaio clínico, não há uma diferença significativa nos escores da Hamilton na segunda semana entre o grupo exercício comparado ao grupo controle (Média [D.P] = 8,2 [5,96] X 11,18 [5,03], p = 0,192). Entretanto, há uma redução significativa nos escores da Hamilton dos pacientes do grupo exercício comparada aos pacientes do grupo controle na alta (Média [D.P] = 5,93 [4,46] X 9,45 [3,56], p = 0,041). Em relação à QV, não há diferença significativa entre os grupos na segunda semana nos domínios físico (Média [D.P] = 56,98 [8,96] X 54,54 [9,18], p = 0,511) e psicológico (Média [D.P] = 50,88 [13,88] X 42,04 [12,42], p = 0,106). Entretanto, há uma diferença significativa na alta no domínio psicológico (Média [D.P] = 55,88 [9,92] v 41,66 [13,04], p = 0,004) e uma tendência, mas sem significância estatística, no domínio físico (Média [D.P] = 58,80 [9,14] X 52,12 [8,70], p = 0,07). Conclusões: Nossos resultados sugerem que o exercício físico pode melhorar a QV de pacientes deprimidos. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de se conhecer o real tamanho de efeito, bem como outras variáveis moderadoras (tipo de exercício, intensidade e volume) do exercício para a melhora da qualidade de vida de pacientes deprimidos. E ainda, baseado em nosso ensaio clinico, o exercício aparece como uma estratégia complementar no tratamento de pacientes internados com depressão grave. / Introduction: Physical exercise has been widely studied as a therapeutic option for treatment of major depressive disorder, since it could be considered effective in depression as mild to moderate. However, we do not know the effects of exercise on QOL in depressed patients, and no study has evaluated the effectiveness of exercise as a complementary treatment for inpatients with severe major depressive disorder. Objectives: This study has the following objectives: 1) review the literature regarding exercise, depression and quality of life in a systematic manner, 2) study the effectiveness of exercise as an adjunctive treatment in the treatment of patients hospitalized with severe depression, as well as evaluating the effects of exercise on quality of life in this population (QOL). Methods: We performed a systematic review, in which he conducted extensive literature search of articles in English, through the bases PubMed, PsycINFO and Sportdiscuss, combining various forms of the words "Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. It was performed a randomized clinical trial, "add-on" in which the control group (usual care) was compared to an exercise group (usual care + Exercise). Patients in the exercise group exercised with a "dose" of 16.5 kcal / kg / week of aerobic exercise (treadmill, stationary bike and / or transport), divided into three sessions a week throughout the duration of hospitalization. Results: Based on our systematic review, exercise seems to improve the quality of life of depressed patients, especially with regard to physical and psychological domains, however, due to the heterogeneity of the studies and instruments is not possible to know the effect size, so further studies are necessary. According to clinical trial data, there is a significant difference in scores of Hamilton in the second week of the exercise group compared with the control group (mean [SD] = 8.2 [5.96] x 11.18 [5.03], p = 0.192). However, there is a significant reduction in Hamilton scores of patients in the exercise group compared to control patients at discharge (mean [SD] = 5.93 [4.46] X 9.45 [3.56], p = 0.041). Regarding QOL, no significant difference between groups in the second week in physical (Mean [SD] = 56.98 [8.96] x 54.54 [9.18], p = 0.511) and psychological (Mean [SD] = 50.88 [13.88] x 42.04 [12.42], p = 0.106). However, there is a significant difference in the rise in the psychological domain (mean [SD] = 55.88 [9.92] v 41.66 [13.04], p = 0.004) and a trend but no statistical significance in the physical domain (Mean [SD] = 58.80 [9.14] x 52.12 [8.70], p = 0.07). Conclusion: Our results suggest that exercise can improve QOL in depressed patients. However, more studies are needed in order to know the real effect size moderators and other issues (exercise type, intensity and volume) to improve the quality of life of depressed patients. Based on our clinical trial, the exercise appears as a complementary strategy for treating patients hospitalized with severe depression.
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Estudo do desempenho de memória com e sem conteúdo afetivo em pacientes com transtorno do humor

Santos, Vera Beatriz Delgado dos January 2012 (has links)
Objetivo geral: O objetivo geral desta tese foi comparar o desempenho de memória em tarefas com e sem conteúdo afetivo de pacientes internados com depressão maior, transtorno bipolar do tipo I na fase maníaca e indivíduos saudáveis. Além disso, também foi avaliado o efeito da presença de sintomas psicóticos no desempenho de memória nos dois grupos de pacientes. Métodos: Pacientes com diagnóstico de transtorno do humor de acordo com o DSM VI-TR foram selecionados durante a primeira semana após a internação em uma unidade de internação psiquiátrica de um hospital universitário. Os indivíduos saudáveis foram selecionados aleatoriamente da mesma comunidade onde se localiza o hospital universitário. Para esta tese métodos e resultados são apresentados em dois estudos. O primeiro estudo foi constituído de 78 participantes (24 pacientes com transtorno bipolar do tipo I, 29 com depressão maior e 25 controles saudáveis). O segundo estudo foi composto de 31 pacientes com transtorno bipolar do tipo I (19 com sintomas psicóticos e 12 sem sintomas psicóticos) e 27 indivíduos saudáveis. Nos dois estudos, o desenho foi transversal controlado, e foram selecionados testes de memória para avaliar o desempenho com e sem valência afetiva dos participantes. Os sintomas psiquiátricos também foram avaliados com as escalas: Young, para mania, e de Hamilton, para a depressão. A presença de sintomas psicóticos foi definida pelos critérios do DSM IV-TR. O número de episódios afetivos e o tempo de doença foram controlados nas análises. Resultados: No primeiro estudo, os pacientes com depressão maior apresentaram pior desempenho no MEEM, no teste de memória lógica (imediata e tardia) e no de span de reconhecimento visual do que os indivíduos saudáveis. No teste de span de dígitos, os pacientes com depressão maior apresentaram desempenho mais baixo do que os pacientes com transtorno bipolar e do que os controles. Os pacientes com transtorno bipolar apresentaram escores mais elevados no span de palavras com tom positivo do que os pacientes com depressão maior e controles saudáveis. Efeito significativo do número de episódios afetivos foi observado para este teste (B = -0.13; p = 0,035). Nenhuma outra diferença foi observada para os testes com tom afetivo. No segundo estudo, observou-se uma diferença significativa nos escores do span de palavras com conteúdo afetivo entre os três grupos, controlando para número de episódios de mania (p = 0,042). Pacientes com transtorno bipolar não psicóticos apresentaram escores mais elevados. Houve uma tendência de os pacientes com transtorno bipolar com e sem sintomas psicóticos desempenharem-se de forma mais pobre do que os controles no teste memória lógica de evocação tardia (p = 0,069). Conclusão: Observou-se um efeito de congruência do humor para o span de palavras positivas entre os pacientes com transtorno bipolar, mas não encontramos efeito similar entre os pacientes com depressão maior para os itens negativos. Pacientes com depressão maior apresentaram mais comprometimentos de memória do que os pacientes com transtorno bipolar, enquanto que os pacientes com transtorno bipolar também mostraram comprometimento de memória em relação aos participantes saudáveis. De fato, pacientes com transtorno bipolar não se assemelham aos pacientes deprimidos nos desempenhos em diferentes tarefas de memória, mas dificuldades cognitivas em pacientes com transtorno bipolar podem auxiliar a explicar comprometimentos na função de vida diária. Pacientes com transtorno bipolar com sintomas psicóticos e sem sintomas durante fase maníaca apresentaram fenômeno de congruência do humor em uma tarefa de memória verbal com conteúdo afetivo positivo em relação a indivíduos saudáveis. Evidência nítida de congruência do humor foi observada no grupo de pacientes não psicóticos, sugerindo manifestação mais pura da doença. No entanto, mais estudos são necessários para analisar a natureza diferencial de marcadores específicos do transtorno bipolar nestas duas manifestações. / Objectives: The objective of this study was to compare memory performance in tasks with and without affective content in patients with Major Depressive Disorder, type I Bipolar Disorder (during manic episodes) and healthy individuals. We also evaluated the effect of psychotic symptoms in memory performance on both groups. Methods: Patients with diagnosed mood disorders according to the DSM IV-TR were selected during the first week after admission at the psychiatric ward of a hospital. The healthy individuals were randomly selected from the same community were the hospital is located. Methods and results are divided into two studies. The first study encompassed 78 participants (24 patients with type I Bipolar Disorder, 29 patients with Major Depressive Disorder, and 25 healthy controls). The second study was composed of 31 patients with type I Bipolar Disorder (19 with psychotic symptoms and 12 without) and 27 healthy controls. Both studies were transversal controlled, and we selected memory tests to evaluate performance with and without emotional valence on all patients. The psychiatric symptoms were evaluated using the following scales: Young for mania and Hamilton for depression. The presence of psychotic symptoms was defined by DSM IV-TR criteria. The number of affective episodes and disease length were controlled during the analysis. Results: In the first study, the patients with Major Depressive Disorder presented the worse performance at the MMSE, logic memory test and visual recognition span test than normal control subjects. In the digit span test, patients with Major Depressive Disorder did worse than patients with Bipolar Disorder and healthy controls. Patients with Bipolar Disorder scored higher on the word spam test with positive tone than patients with Major Depressive Disorder and healthy controls. Patients with Bipolar Disorder scored higher on the word spam test with positive tone than patients with Major Depressive Disorder and healthy controls. A significant effect related to the number of affective episodes was observed for this test (B = -0.13; p = 0,035). No other difference was observed on tests with affective tone. On the second study, we observed a significant difference on the word span scores with affective content among the three groups, controlled for the number of manic episodes (p = 0,042). Non-psychotic patients with Bipolar Disorder presented higher scores. Bipolar patients with and without psychotic symptoms tended to perform worse than controls on late evocation memory test (p = 0,069). Conclusion: we observed an effect of humor congruence for the positive word span on bipolar patients, but we did not find the same association on patients with Major Depressive Disorder and negative items. Patients with Major Depressive Disorder presented more memory impairment than patients with Bipolar Disorder, while patients with Bipolar Disorder also showed impairment compared to healthy controls. In fact, patients with Bipolar Disorder are not similar depressed patients when it comes to performance on memory tests, but the cognitive deficit presented by bipolar patients could help explain some daily life difficulties. Bipolar patients with and without psychotic symptoms during the manic episodes a congruent humor phenomenon on a verbal memory task with positive affective content compared to healthy individuals. Clear evidence of humor congruence was observed in the non-psychotic group, suggesting a pure manifestation of the disease. However, more studies are necessary to analyze the differential nature of the specific markers of the Bipolar Disorder in these two manifestations.
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Efeito terapêutico do exercício físico em pacientes internados com depressão grave

Schuch, Felipe Barreto January 2011 (has links)
Introdução: O exercício físico vem sendo amplamente estudado como uma opção terapêutica para o tratamento do transtorno depressivo maior, já podendo ser considerado eficaz em depressões de intensidades leve à moderada. Entretanto, não se conhecem os efeitos do exercício físico na QV de pacientes deprimidos, bem como nenhum estudo avaliou a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar para pacientes internados com transtorno depressivo maior grave. Objetivos: Este estudo tem os objetivos de: 1) revisar a literatura referente a exercício físico, depressão e qualidade de vida de forma sistemática; 2) estudar a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar em pacientes internados com depressão grave, bem como avaliar os efeitos do exercício na Qualidade de Vida desta população (QV). Método: Foi realizada uma revisão sistemática, na qual se realizou uma ampla busca na literatura, por artigos na língua inglesa, através das bases PubMed, psycINFO e Sportdiscuss, combinando de diversas formas os termos “Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado, “add-on” no qual o grupo controle (tratamento usual) foi comparado a um grupo exercício (tratamento usual + exercício físico). Os pacientes do grupo exercício se exercitaram com uma “dose” de 16,5 kcal/kg/semana de exercícios aeróbicos (esteira rolante, bicicleta ergométrica e/ou transport), dividida em três sessões semanais durante todo o tempo de internação. Resultados: Baseado em nossa revisão sistemática, o exercício físico parece melhorar a qualidade de vida de pacientes deprimidos, principalmente no que se refere ao domínio físico e psicológico, entretanto, devido à heterogeneidade dos estudos e instrumentos não é possível se conhecer o tamanho de efeito antidepressivo do exercício, sendo necessários mais estudos. Segundo os resultados do ensaio clínico, não há uma diferença significativa nos escores da Hamilton na segunda semana entre o grupo exercício comparado ao grupo controle (Média [D.P] = 8,2 [5,96] X 11,18 [5,03], p = 0,192). Entretanto, há uma redução significativa nos escores da Hamilton dos pacientes do grupo exercício comparada aos pacientes do grupo controle na alta (Média [D.P] = 5,93 [4,46] X 9,45 [3,56], p = 0,041). Em relação à QV, não há diferença significativa entre os grupos na segunda semana nos domínios físico (Média [D.P] = 56,98 [8,96] X 54,54 [9,18], p = 0,511) e psicológico (Média [D.P] = 50,88 [13,88] X 42,04 [12,42], p = 0,106). Entretanto, há uma diferença significativa na alta no domínio psicológico (Média [D.P] = 55,88 [9,92] v 41,66 [13,04], p = 0,004) e uma tendência, mas sem significância estatística, no domínio físico (Média [D.P] = 58,80 [9,14] X 52,12 [8,70], p = 0,07). Conclusões: Nossos resultados sugerem que o exercício físico pode melhorar a QV de pacientes deprimidos. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de se conhecer o real tamanho de efeito, bem como outras variáveis moderadoras (tipo de exercício, intensidade e volume) do exercício para a melhora da qualidade de vida de pacientes deprimidos. E ainda, baseado em nosso ensaio clinico, o exercício aparece como uma estratégia complementar no tratamento de pacientes internados com depressão grave. / Introduction: Physical exercise has been widely studied as a therapeutic option for treatment of major depressive disorder, since it could be considered effective in depression as mild to moderate. However, we do not know the effects of exercise on QOL in depressed patients, and no study has evaluated the effectiveness of exercise as a complementary treatment for inpatients with severe major depressive disorder. Objectives: This study has the following objectives: 1) review the literature regarding exercise, depression and quality of life in a systematic manner, 2) study the effectiveness of exercise as an adjunctive treatment in the treatment of patients hospitalized with severe depression, as well as evaluating the effects of exercise on quality of life in this population (QOL). Methods: We performed a systematic review, in which he conducted extensive literature search of articles in English, through the bases PubMed, PsycINFO and Sportdiscuss, combining various forms of the words "Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. It was performed a randomized clinical trial, "add-on" in which the control group (usual care) was compared to an exercise group (usual care + Exercise). Patients in the exercise group exercised with a "dose" of 16.5 kcal / kg / week of aerobic exercise (treadmill, stationary bike and / or transport), divided into three sessions a week throughout the duration of hospitalization. Results: Based on our systematic review, exercise seems to improve the quality of life of depressed patients, especially with regard to physical and psychological domains, however, due to the heterogeneity of the studies and instruments is not possible to know the effect size, so further studies are necessary. According to clinical trial data, there is a significant difference in scores of Hamilton in the second week of the exercise group compared with the control group (mean [SD] = 8.2 [5.96] x 11.18 [5.03], p = 0.192). However, there is a significant reduction in Hamilton scores of patients in the exercise group compared to control patients at discharge (mean [SD] = 5.93 [4.46] X 9.45 [3.56], p = 0.041). Regarding QOL, no significant difference between groups in the second week in physical (Mean [SD] = 56.98 [8.96] x 54.54 [9.18], p = 0.511) and psychological (Mean [SD] = 50.88 [13.88] x 42.04 [12.42], p = 0.106). However, there is a significant difference in the rise in the psychological domain (mean [SD] = 55.88 [9.92] v 41.66 [13.04], p = 0.004) and a trend but no statistical significance in the physical domain (Mean [SD] = 58.80 [9.14] x 52.12 [8.70], p = 0.07). Conclusion: Our results suggest that exercise can improve QOL in depressed patients. However, more studies are needed in order to know the real effect size moderators and other issues (exercise type, intensity and volume) to improve the quality of life of depressed patients. Based on our clinical trial, the exercise appears as a complementary strategy for treating patients hospitalized with severe depression.
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Estudo do desempenho de memória com e sem conteúdo afetivo em pacientes com transtorno do humor

Santos, Vera Beatriz Delgado dos January 2012 (has links)
Objetivo geral: O objetivo geral desta tese foi comparar o desempenho de memória em tarefas com e sem conteúdo afetivo de pacientes internados com depressão maior, transtorno bipolar do tipo I na fase maníaca e indivíduos saudáveis. Além disso, também foi avaliado o efeito da presença de sintomas psicóticos no desempenho de memória nos dois grupos de pacientes. Métodos: Pacientes com diagnóstico de transtorno do humor de acordo com o DSM VI-TR foram selecionados durante a primeira semana após a internação em uma unidade de internação psiquiátrica de um hospital universitário. Os indivíduos saudáveis foram selecionados aleatoriamente da mesma comunidade onde se localiza o hospital universitário. Para esta tese métodos e resultados são apresentados em dois estudos. O primeiro estudo foi constituído de 78 participantes (24 pacientes com transtorno bipolar do tipo I, 29 com depressão maior e 25 controles saudáveis). O segundo estudo foi composto de 31 pacientes com transtorno bipolar do tipo I (19 com sintomas psicóticos e 12 sem sintomas psicóticos) e 27 indivíduos saudáveis. Nos dois estudos, o desenho foi transversal controlado, e foram selecionados testes de memória para avaliar o desempenho com e sem valência afetiva dos participantes. Os sintomas psiquiátricos também foram avaliados com as escalas: Young, para mania, e de Hamilton, para a depressão. A presença de sintomas psicóticos foi definida pelos critérios do DSM IV-TR. O número de episódios afetivos e o tempo de doença foram controlados nas análises. Resultados: No primeiro estudo, os pacientes com depressão maior apresentaram pior desempenho no MEEM, no teste de memória lógica (imediata e tardia) e no de span de reconhecimento visual do que os indivíduos saudáveis. No teste de span de dígitos, os pacientes com depressão maior apresentaram desempenho mais baixo do que os pacientes com transtorno bipolar e do que os controles. Os pacientes com transtorno bipolar apresentaram escores mais elevados no span de palavras com tom positivo do que os pacientes com depressão maior e controles saudáveis. Efeito significativo do número de episódios afetivos foi observado para este teste (B = -0.13; p = 0,035). Nenhuma outra diferença foi observada para os testes com tom afetivo. No segundo estudo, observou-se uma diferença significativa nos escores do span de palavras com conteúdo afetivo entre os três grupos, controlando para número de episódios de mania (p = 0,042). Pacientes com transtorno bipolar não psicóticos apresentaram escores mais elevados. Houve uma tendência de os pacientes com transtorno bipolar com e sem sintomas psicóticos desempenharem-se de forma mais pobre do que os controles no teste memória lógica de evocação tardia (p = 0,069). Conclusão: Observou-se um efeito de congruência do humor para o span de palavras positivas entre os pacientes com transtorno bipolar, mas não encontramos efeito similar entre os pacientes com depressão maior para os itens negativos. Pacientes com depressão maior apresentaram mais comprometimentos de memória do que os pacientes com transtorno bipolar, enquanto que os pacientes com transtorno bipolar também mostraram comprometimento de memória em relação aos participantes saudáveis. De fato, pacientes com transtorno bipolar não se assemelham aos pacientes deprimidos nos desempenhos em diferentes tarefas de memória, mas dificuldades cognitivas em pacientes com transtorno bipolar podem auxiliar a explicar comprometimentos na função de vida diária. Pacientes com transtorno bipolar com sintomas psicóticos e sem sintomas durante fase maníaca apresentaram fenômeno de congruência do humor em uma tarefa de memória verbal com conteúdo afetivo positivo em relação a indivíduos saudáveis. Evidência nítida de congruência do humor foi observada no grupo de pacientes não psicóticos, sugerindo manifestação mais pura da doença. No entanto, mais estudos são necessários para analisar a natureza diferencial de marcadores específicos do transtorno bipolar nestas duas manifestações. / Objectives: The objective of this study was to compare memory performance in tasks with and without affective content in patients with Major Depressive Disorder, type I Bipolar Disorder (during manic episodes) and healthy individuals. We also evaluated the effect of psychotic symptoms in memory performance on both groups. Methods: Patients with diagnosed mood disorders according to the DSM IV-TR were selected during the first week after admission at the psychiatric ward of a hospital. The healthy individuals were randomly selected from the same community were the hospital is located. Methods and results are divided into two studies. The first study encompassed 78 participants (24 patients with type I Bipolar Disorder, 29 patients with Major Depressive Disorder, and 25 healthy controls). The second study was composed of 31 patients with type I Bipolar Disorder (19 with psychotic symptoms and 12 without) and 27 healthy controls. Both studies were transversal controlled, and we selected memory tests to evaluate performance with and without emotional valence on all patients. The psychiatric symptoms were evaluated using the following scales: Young for mania and Hamilton for depression. The presence of psychotic symptoms was defined by DSM IV-TR criteria. The number of affective episodes and disease length were controlled during the analysis. Results: In the first study, the patients with Major Depressive Disorder presented the worse performance at the MMSE, logic memory test and visual recognition span test than normal control subjects. In the digit span test, patients with Major Depressive Disorder did worse than patients with Bipolar Disorder and healthy controls. Patients with Bipolar Disorder scored higher on the word spam test with positive tone than patients with Major Depressive Disorder and healthy controls. Patients with Bipolar Disorder scored higher on the word spam test with positive tone than patients with Major Depressive Disorder and healthy controls. A significant effect related to the number of affective episodes was observed for this test (B = -0.13; p = 0,035). No other difference was observed on tests with affective tone. On the second study, we observed a significant difference on the word span scores with affective content among the three groups, controlled for the number of manic episodes (p = 0,042). Non-psychotic patients with Bipolar Disorder presented higher scores. Bipolar patients with and without psychotic symptoms tended to perform worse than controls on late evocation memory test (p = 0,069). Conclusion: we observed an effect of humor congruence for the positive word span on bipolar patients, but we did not find the same association on patients with Major Depressive Disorder and negative items. Patients with Major Depressive Disorder presented more memory impairment than patients with Bipolar Disorder, while patients with Bipolar Disorder also showed impairment compared to healthy controls. In fact, patients with Bipolar Disorder are not similar depressed patients when it comes to performance on memory tests, but the cognitive deficit presented by bipolar patients could help explain some daily life difficulties. Bipolar patients with and without psychotic symptoms during the manic episodes a congruent humor phenomenon on a verbal memory task with positive affective content compared to healthy individuals. Clear evidence of humor congruence was observed in the non-psychotic group, suggesting a pure manifestation of the disease. However, more studies are necessary to analyze the differential nature of the specific markers of the Bipolar Disorder in these two manifestations.
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Efeito terapêutico do exercício físico em pacientes internados com depressão grave

Schuch, Felipe Barreto January 2011 (has links)
Introdução: O exercício físico vem sendo amplamente estudado como uma opção terapêutica para o tratamento do transtorno depressivo maior, já podendo ser considerado eficaz em depressões de intensidades leve à moderada. Entretanto, não se conhecem os efeitos do exercício físico na QV de pacientes deprimidos, bem como nenhum estudo avaliou a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar para pacientes internados com transtorno depressivo maior grave. Objetivos: Este estudo tem os objetivos de: 1) revisar a literatura referente a exercício físico, depressão e qualidade de vida de forma sistemática; 2) estudar a eficácia do exercício físico como um tratamento complementar em pacientes internados com depressão grave, bem como avaliar os efeitos do exercício na Qualidade de Vida desta população (QV). Método: Foi realizada uma revisão sistemática, na qual se realizou uma ampla busca na literatura, por artigos na língua inglesa, através das bases PubMed, psycINFO e Sportdiscuss, combinando de diversas formas os termos “Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado, “add-on” no qual o grupo controle (tratamento usual) foi comparado a um grupo exercício (tratamento usual + exercício físico). Os pacientes do grupo exercício se exercitaram com uma “dose” de 16,5 kcal/kg/semana de exercícios aeróbicos (esteira rolante, bicicleta ergométrica e/ou transport), dividida em três sessões semanais durante todo o tempo de internação. Resultados: Baseado em nossa revisão sistemática, o exercício físico parece melhorar a qualidade de vida de pacientes deprimidos, principalmente no que se refere ao domínio físico e psicológico, entretanto, devido à heterogeneidade dos estudos e instrumentos não é possível se conhecer o tamanho de efeito antidepressivo do exercício, sendo necessários mais estudos. Segundo os resultados do ensaio clínico, não há uma diferença significativa nos escores da Hamilton na segunda semana entre o grupo exercício comparado ao grupo controle (Média [D.P] = 8,2 [5,96] X 11,18 [5,03], p = 0,192). Entretanto, há uma redução significativa nos escores da Hamilton dos pacientes do grupo exercício comparada aos pacientes do grupo controle na alta (Média [D.P] = 5,93 [4,46] X 9,45 [3,56], p = 0,041). Em relação à QV, não há diferença significativa entre os grupos na segunda semana nos domínios físico (Média [D.P] = 56,98 [8,96] X 54,54 [9,18], p = 0,511) e psicológico (Média [D.P] = 50,88 [13,88] X 42,04 [12,42], p = 0,106). Entretanto, há uma diferença significativa na alta no domínio psicológico (Média [D.P] = 55,88 [9,92] v 41,66 [13,04], p = 0,004) e uma tendência, mas sem significância estatística, no domínio físico (Média [D.P] = 58,80 [9,14] X 52,12 [8,70], p = 0,07). Conclusões: Nossos resultados sugerem que o exercício físico pode melhorar a QV de pacientes deprimidos. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de se conhecer o real tamanho de efeito, bem como outras variáveis moderadoras (tipo de exercício, intensidade e volume) do exercício para a melhora da qualidade de vida de pacientes deprimidos. E ainda, baseado em nosso ensaio clinico, o exercício aparece como uma estratégia complementar no tratamento de pacientes internados com depressão grave. / Introduction: Physical exercise has been widely studied as a therapeutic option for treatment of major depressive disorder, since it could be considered effective in depression as mild to moderate. However, we do not know the effects of exercise on QOL in depressed patients, and no study has evaluated the effectiveness of exercise as a complementary treatment for inpatients with severe major depressive disorder. Objectives: This study has the following objectives: 1) review the literature regarding exercise, depression and quality of life in a systematic manner, 2) study the effectiveness of exercise as an adjunctive treatment in the treatment of patients hospitalized with severe depression, as well as evaluating the effects of exercise on quality of life in this population (QOL). Methods: We performed a systematic review, in which he conducted extensive literature search of articles in English, through the bases PubMed, PsycINFO and Sportdiscuss, combining various forms of the words "Major Depression, Mood Depression, Depressive Disorder, Depression, Exercise, Physical Activity, Quality of Life. It was performed a randomized clinical trial, "add-on" in which the control group (usual care) was compared to an exercise group (usual care + Exercise). Patients in the exercise group exercised with a "dose" of 16.5 kcal / kg / week of aerobic exercise (treadmill, stationary bike and / or transport), divided into three sessions a week throughout the duration of hospitalization. Results: Based on our systematic review, exercise seems to improve the quality of life of depressed patients, especially with regard to physical and psychological domains, however, due to the heterogeneity of the studies and instruments is not possible to know the effect size, so further studies are necessary. According to clinical trial data, there is a significant difference in scores of Hamilton in the second week of the exercise group compared with the control group (mean [SD] = 8.2 [5.96] x 11.18 [5.03], p = 0.192). However, there is a significant reduction in Hamilton scores of patients in the exercise group compared to control patients at discharge (mean [SD] = 5.93 [4.46] X 9.45 [3.56], p = 0.041). Regarding QOL, no significant difference between groups in the second week in physical (Mean [SD] = 56.98 [8.96] x 54.54 [9.18], p = 0.511) and psychological (Mean [SD] = 50.88 [13.88] x 42.04 [12.42], p = 0.106). However, there is a significant difference in the rise in the psychological domain (mean [SD] = 55.88 [9.92] v 41.66 [13.04], p = 0.004) and a trend but no statistical significance in the physical domain (Mean [SD] = 58.80 [9.14] x 52.12 [8.70], p = 0.07). Conclusion: Our results suggest that exercise can improve QOL in depressed patients. However, more studies are needed in order to know the real effect size moderators and other issues (exercise type, intensity and volume) to improve the quality of life of depressed patients. Based on our clinical trial, the exercise appears as a complementary strategy for treating patients hospitalized with severe depression.
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Estudo do desempenho de memória com e sem conteúdo afetivo em pacientes com transtorno do humor

Santos, Vera Beatriz Delgado dos January 2012 (has links)
Objetivo geral: O objetivo geral desta tese foi comparar o desempenho de memória em tarefas com e sem conteúdo afetivo de pacientes internados com depressão maior, transtorno bipolar do tipo I na fase maníaca e indivíduos saudáveis. Além disso, também foi avaliado o efeito da presença de sintomas psicóticos no desempenho de memória nos dois grupos de pacientes. Métodos: Pacientes com diagnóstico de transtorno do humor de acordo com o DSM VI-TR foram selecionados durante a primeira semana após a internação em uma unidade de internação psiquiátrica de um hospital universitário. Os indivíduos saudáveis foram selecionados aleatoriamente da mesma comunidade onde se localiza o hospital universitário. Para esta tese métodos e resultados são apresentados em dois estudos. O primeiro estudo foi constituído de 78 participantes (24 pacientes com transtorno bipolar do tipo I, 29 com depressão maior e 25 controles saudáveis). O segundo estudo foi composto de 31 pacientes com transtorno bipolar do tipo I (19 com sintomas psicóticos e 12 sem sintomas psicóticos) e 27 indivíduos saudáveis. Nos dois estudos, o desenho foi transversal controlado, e foram selecionados testes de memória para avaliar o desempenho com e sem valência afetiva dos participantes. Os sintomas psiquiátricos também foram avaliados com as escalas: Young, para mania, e de Hamilton, para a depressão. A presença de sintomas psicóticos foi definida pelos critérios do DSM IV-TR. O número de episódios afetivos e o tempo de doença foram controlados nas análises. Resultados: No primeiro estudo, os pacientes com depressão maior apresentaram pior desempenho no MEEM, no teste de memória lógica (imediata e tardia) e no de span de reconhecimento visual do que os indivíduos saudáveis. No teste de span de dígitos, os pacientes com depressão maior apresentaram desempenho mais baixo do que os pacientes com transtorno bipolar e do que os controles. Os pacientes com transtorno bipolar apresentaram escores mais elevados no span de palavras com tom positivo do que os pacientes com depressão maior e controles saudáveis. Efeito significativo do número de episódios afetivos foi observado para este teste (B = -0.13; p = 0,035). Nenhuma outra diferença foi observada para os testes com tom afetivo. No segundo estudo, observou-se uma diferença significativa nos escores do span de palavras com conteúdo afetivo entre os três grupos, controlando para número de episódios de mania (p = 0,042). Pacientes com transtorno bipolar não psicóticos apresentaram escores mais elevados. Houve uma tendência de os pacientes com transtorno bipolar com e sem sintomas psicóticos desempenharem-se de forma mais pobre do que os controles no teste memória lógica de evocação tardia (p = 0,069). Conclusão: Observou-se um efeito de congruência do humor para o span de palavras positivas entre os pacientes com transtorno bipolar, mas não encontramos efeito similar entre os pacientes com depressão maior para os itens negativos. Pacientes com depressão maior apresentaram mais comprometimentos de memória do que os pacientes com transtorno bipolar, enquanto que os pacientes com transtorno bipolar também mostraram comprometimento de memória em relação aos participantes saudáveis. De fato, pacientes com transtorno bipolar não se assemelham aos pacientes deprimidos nos desempenhos em diferentes tarefas de memória, mas dificuldades cognitivas em pacientes com transtorno bipolar podem auxiliar a explicar comprometimentos na função de vida diária. Pacientes com transtorno bipolar com sintomas psicóticos e sem sintomas durante fase maníaca apresentaram fenômeno de congruência do humor em uma tarefa de memória verbal com conteúdo afetivo positivo em relação a indivíduos saudáveis. Evidência nítida de congruência do humor foi observada no grupo de pacientes não psicóticos, sugerindo manifestação mais pura da doença. No entanto, mais estudos são necessários para analisar a natureza diferencial de marcadores específicos do transtorno bipolar nestas duas manifestações. / Objectives: The objective of this study was to compare memory performance in tasks with and without affective content in patients with Major Depressive Disorder, type I Bipolar Disorder (during manic episodes) and healthy individuals. We also evaluated the effect of psychotic symptoms in memory performance on both groups. Methods: Patients with diagnosed mood disorders according to the DSM IV-TR were selected during the first week after admission at the psychiatric ward of a hospital. The healthy individuals were randomly selected from the same community were the hospital is located. Methods and results are divided into two studies. The first study encompassed 78 participants (24 patients with type I Bipolar Disorder, 29 patients with Major Depressive Disorder, and 25 healthy controls). The second study was composed of 31 patients with type I Bipolar Disorder (19 with psychotic symptoms and 12 without) and 27 healthy controls. Both studies were transversal controlled, and we selected memory tests to evaluate performance with and without emotional valence on all patients. The psychiatric symptoms were evaluated using the following scales: Young for mania and Hamilton for depression. The presence of psychotic symptoms was defined by DSM IV-TR criteria. The number of affective episodes and disease length were controlled during the analysis. Results: In the first study, the patients with Major Depressive Disorder presented the worse performance at the MMSE, logic memory test and visual recognition span test than normal control subjects. In the digit span test, patients with Major Depressive Disorder did worse than patients with Bipolar Disorder and healthy controls. Patients with Bipolar Disorder scored higher on the word spam test with positive tone than patients with Major Depressive Disorder and healthy controls. Patients with Bipolar Disorder scored higher on the word spam test with positive tone than patients with Major Depressive Disorder and healthy controls. A significant effect related to the number of affective episodes was observed for this test (B = -0.13; p = 0,035). No other difference was observed on tests with affective tone. On the second study, we observed a significant difference on the word span scores with affective content among the three groups, controlled for the number of manic episodes (p = 0,042). Non-psychotic patients with Bipolar Disorder presented higher scores. Bipolar patients with and without psychotic symptoms tended to perform worse than controls on late evocation memory test (p = 0,069). Conclusion: we observed an effect of humor congruence for the positive word span on bipolar patients, but we did not find the same association on patients with Major Depressive Disorder and negative items. Patients with Major Depressive Disorder presented more memory impairment than patients with Bipolar Disorder, while patients with Bipolar Disorder also showed impairment compared to healthy controls. In fact, patients with Bipolar Disorder are not similar depressed patients when it comes to performance on memory tests, but the cognitive deficit presented by bipolar patients could help explain some daily life difficulties. Bipolar patients with and without psychotic symptoms during the manic episodes a congruent humor phenomenon on a verbal memory task with positive affective content compared to healthy individuals. Clear evidence of humor congruence was observed in the non-psychotic group, suggesting a pure manifestation of the disease. However, more studies are necessary to analyze the differential nature of the specific markers of the Bipolar Disorder in these two manifestations.
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Depressão em mulheres: um estudo a partir dos vínculos familiares e sociais / Depression in women: a study based on family and social ties

Mirna Yamazato Koda 06 May 2011 (has links)
Atualmente, no campo da Saúde Mental, a questão da depressão tem despontado como uma doença de alta prevalência na população mundial. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a depressão é a quarta maior causa de adoecimento da população mundial, atingindo 13 a 20% das pessoas, sendo que há uma prevalência maior em mulheres. Consideramos a alta prevalência de tal transtorno como o reflexo de um modo de organização da própria sociedade atual. O contexto sociocultural contemporâneo sustentaria determinados modos de subjetivação, proporcionando também tal cenário de adoecimento. Apesar das discussões no campo da Saúde sobre os determinantes sociais do processo saúde-doença e sobre a importância de medidas comunitárias no sentido da promoção da saúde, a medicalização da depressão tem sido a principal resposta a tal problema. No cotidiano de atendimento dos serviços de saúde públicos, há uma grande demanda de pessoas em especial mulheres que demandam cuidados em função de um quadro depressivo. A presente pesquisa teve como objetivo investigar a produção dos sintomas depressivos em mulheres atendidas em serviços de Saúde Pública, a partir da configuração de seus vínculos interpessoais, história de vida e contexto social. Foram realizadas entrevistas individuais e semi estruturadas com seis mulheres com sintomas ou diagnóstico de depressão, usuárias da rede de atenção básica em saúde (Programa de Saúde da Família) de um município do interior de São Paulo. As entrevistas foram analisadas a partir do referencial teórico da psicanálise do sujeito como sujeito do grupo tal como formulada por René Kaës. Observamos na história de vida dessas mulheres a presença de eventos traumáticos e momentos de crise ligados a condições socioeconômicas precárias, violência e separações. Esses eventos abalam os apoios psíquicos do sujeito, lançando-o em uma situação de desamparo. Os sintomas emergem muitas vezes a partir da ruptura dos contratos narcísicos estabelecidos em seus grupos primários, se colocando como uma formação intermediária que responde a lugares préestabelecidos no conjunto. Presenciamos um processo de transmissão psíquica intergeracionais, no qual um conjunto de lugares, afetos e representações são passados de pais para filhos. Há uma forte identificação de parte dessas mulheres com a figura materna, bem como a dificuldade de superação da relação de apego a esta. Em grande parte dos casos, o lugar tradicional da mulher é mantido: o ambiente doméstico se constitui como seu principal reduto / In recent years depression has emerged as a major mental health condition with high prevalence worldwide. According to the World Health Organization (WHO), depression is the fourth leading condition in the world population, affecting 13% to 20% with higher prevalence among women. This high prevalence of depression is a reflection of modern societys organization, i.e., the contemporary cultural context would support certain forms of subjectivity and create a scenario for sickness. Although social determinants of health-disease and the importance of community-based actions for health promotion have been a focus of discussion, the main response to this issue has been medicalization of depression. The public health system faces on a daily basis a great demand for care for depression especially among women. The present study aimed to investigate the development of depressive symptoms in women based on their interpersonal relationships, life history and social background. Individual semistructured interviews were carried out with six women with symptoms and/or diagnosis of depression who were current users of a primary care service (Family Health Program) in a city in the interior of the state of São Paulo, southeastern Brazil. The interviews were analyzed from the psychoanalytical framework of the subject as a subject within a group, as proposed by René Kaës. The life history of these women showed traumatic events and episodes of crisis related to poor socioeconomic condition, violence and separation. These events undermine their psychic structure and they find themselves in a situation of helplessness. Symptoms often emerge from a break of narcissistic contracts established within their primary groups and they constitute an intermediate structure that fills in pre-established spaces in the whole. There takes place a process of intergenerational psychic transmission in which a set of places, feelings and representations are passed on from parents to their children. Some of these women reveal a strong identification with the maternal figure as well as difficulty in overcoming the mother-child attachment. A womans traditional place is largely maintained: their place of refuge is home
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Expressão dos genes de ativação imediata c-fos e egr-1 em encéfalos de ratos submetidos ao modelo do desamparo aprendido / Expression of the immediate early genes, c-fos and egr-1, in the rat brain in the learned helplessness model

Angélica Yochiy 06 July 2010 (has links)
O desamparo aprendido (DA) corresponde à dificuldade de aprendizagem operante em função de exposição prévia a choques incontroláveis. Esse efeito vem sendo proposto como modelo animal de depressão e também defendido por alguns pesquisadores como modelo animal para o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O objetivo do presente trabalho foi examinar a ativação dos genes c-fos e egr-1 em áreas do encéfalo de ratos submetidos ao tratamento que induz o desamparo aprendido, priorizando estruturas consideradas funcionalmente importantes para os distúrbios de aprendizagem, como a amígdala (AMI), o hipocampo (HIP) e o córtex pré-frontal medial (CPFm). Considerado importante para o desenvolvimento do desamparo aprendido por alguns autores, o núcleo septal lateral (NSL) também foi analisado. No estudo, ratos machos Wistar adultos, sujeitos do grupo Incontrolável (INC), após período de adaptação ao ambiente laboratorial, receberam 60 choques inescapáveis de 1,0 mA, 10 segundos de duração, ministrados nas patas a intervalos médios de 1 minuto. Após 24 horas, estes animais e os controles ingênuos (ING), que não receberam choques no tratamento, foram submetidos à contingência de fuga. Critérios de aprendizagem previamente estabelecidos foram aplicados para selecionar os animais do grupo ING que aprenderam, e para separar os sujeitos do grupo INC nos subgrupos dos animais que não aprenderam (DES) e dos que aprenderam normalmente (NDE). Grupos controle sem adaptação e sem choque (BIO), ou com adaptação e sem choque (ADA), também foram manipulados. Após o teste de aprendizagem, os animais foram anestesiados, perfundidos, e seus encéfalos extraídos. Os cortes dos encéfalos foram tratados para imunoperoxidase para revelar as proteínas Fos e Egr-1. Os resultados evidenciaram características distintas de expressão dos genes c-fos e egr-1 nas diferentes estruturas. Foi observado um aumento na imunorreatividade para Fos nas áreas CA1 do HIP e CPFm para o grupo ING, e uma redução do marcador Fos no CPFm do grupo DES se comparado ao grupo NDE. Um aumento na imunorreatividade para Egr-1 foi evidenciado no giro denteado (GD) do HIP do grupo DES em relação a todos os grupos, à exceção do grupo ING. Na região central da AMI o aumento para Egr- 1 ocorreu no grupo DES em relação ao grupo ING, e na região basolateral, entre o grupo DES e os grupos BIO e ING. Os coeficientes de correlação de Pearson mostraram covariação entre os dados das duas regiões da AMI e entre os dados do GD para Egr-1 e NSL para Fos e Egr-1. Também foi evidenciada uma maior correlação entre os dados dos dois marcadores no grupo DES, seguido do NDE e do ING, nesta sequência. Os dados indicam que circuitos neurais relacionados à aprendizagem e memória estão envolvidos no desenvolvimento do desamparo aprendido / The learned helplessness (LH) phenomenon corresponds to difficulties in operant learning as a result of previous exposure to uncontrollable shocks. This effect has been suggested as an animal model of depression and posttraumatic stress disorder (PTSD). The purpose of this work was to examine the activation of c-fos and egr-1 genes in brain areas of rats exposed to treatment which induces the LH behavior, especially in some structures recognized as functionally important to learning disorders, such as the amygdala (AMI), the hippocampus (HIP), and the medial prefrontal cortex (mPFC). Cited as important to LH development the lateral septal nucleus (LSN) was also examined. In the experiment, adult male Wistar rats from the uncontrollable group (INC), after a 3-day exposure to the experimental conditions, received 60 inescapable 1.0 mA footshocks lasting 10 seconds each, applied at an average interval of 1.0 minute. After 24 hours, these animals and the naive controls (ING), which did not receive footshocks during treatment, were tested in a shuttlebox. Previously established criteria were applied to select the ING animals that learned the escape response, and also to sort the INC animals into nonlearning (DES) and learning (NDE) subgroups according to their performance during the escape test. Subjects not exposed to adaptation or footshocks (BIO), and subjects adapted but not exposed to footshocks (ADA) were also manipulated. All animals received anesthesia and after transcardiac perfusion had their brains removed, sectioned and immunohistochemically treated to reveal Fos and Egr-1 proteins. The results showed distinct attributes for c-fos and egr-1 gene expression in the brain structures examined. Data analysis revealed significantly higher Fos immunoreactivity in the HIP CA1 and mPFC in the ING group than in the other groups. A decrease was detected in Fos-positive nuclei in the DES group mPFC compared with the NDE group. An increase in the Egr-1 positive nuclei was found in the HIP dentate gyrus (DG) in the DES group compared with all the groups, except the ING group. An increment in Egr-1 imunoreactivity was also detected in the central AMI in the DES group in relation to ING group, and in the basolateral AMI in the DES group against the BIO and ING groups. Pearsons correlation test indicated covariation between data from central and basolateral AMI regions. A high correlation coefficient was found between data from DG for Egr-1 and from NSL for both Fos and Egr-1. A high correlation was observed between the two markers for the DES group, followed by the NDE and ING groups, in that sequence. The results suggest that the neural circuits underlying memory and learning are implicated in the development of the LH effect

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