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Aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansônica hepatoesplênica em PernambucoSILVA, Paula Carolina Valença 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Compreendida como uma das mais importantes infecções helmínticas em saúde pública,
a esquistossomose mansônica largamente distribuída em países em desenvolvimento, é
considerada a segunda doença parasitária humana mais prevalente, perdendo apenas
para malária. No Brasil, a esquistossomose representa um sério problema médico-social,
sendo o Nordeste região hiperendêmica e sede de vários casos de formas graves da
doença, destacando Pernambuco como um dos estados de maior ocorrência e alta
morbimortalidade. A forma hepatoesplênica é considerada como indicador de gravidade
da doença caracterizada por alterações clínicas, hematológicas, bioquímicas e
ultrassonográficas. Dois trabalhos foram elaborados abordando a doença nesta forma
clínica. No primeiro estudo realizou-se uma revisão bibliográfica acerca dos aspectos
sóciodemográficos e clínicos da Esquistossomose na forma Hepatoesplênica no estado
de Pernambuco, mediante a busca dos mais importantes artigos científicos indexados
nos bancos de dados Lilacs, PubMed-MEDLINE e SciELO. Ao total foram analisadas
66 publicações. No segundo estudo, o propósito foi descrever os principais aspectos
sóciodemográficos e antecedentes clínicos de portadores de esquistossomose na forma
hepatoesplênica(HE).Foram estudados 159 pacientes atendidos no Ambulatório de
Esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco
(HC-UFPE), no período de Setembro/08 a Março/09, referência no estado, que recebe
pacientes de todo estado, principalmente, oriundos da Zona da Mata e litoral. Os
pacientes foram submetidos à entrevista com aplicação do protocolo de pesquisa
padronizado seguido da revisão sistemática de prontuários, obedecendo aos seguinte
critério de inclusão: todos os pacientes com esquistossomose hepatoesplênica
confirmada.. Os casos foram diagnosticados por ultrassonografia de abdome que
confirmou fibrose periportal e esplenomegalia. Comprovou-se maior ocorrência da
forma HE na faixa etária de 31 a 60 anos e no sexo feminino 61% (97/159). A ocupação
que mais predominou foi a de doméstica 23,9% (38/159), 44 pacientes (27,7%) eram
analfabetos, 31 pacientes (19,5%) vivem com renda familiar inferior a um salário
mínimo. Quando comparado a estudos anteriores, o estudo sugere um aumento do
número de casos graves oriundos da cidade de Recife 20,1% (32/159) e região
metropolitana, principalmente do município de Jaboatão dos Guararapes 11,9%
(19/159). Quanto aos antecedentes clínicos, a hemorragia digestiva alta esteve presente
em 61,6% (98/159) dos casos, 47,8% dos casos (76/159) revelaram último contato com
rios há mais de vinte anos, 16 pacientes (10,1%) não realizaram tratamento prévio para
Esquistossomose. Os estudos demonstraram a expansão da forma grave da doença em
Pernambuco para áreas urbanas, sobretudo litoral e região metropolitana de Recife,
mostrando a necessidade de vigilância contínua dos Programas de Controle, sugerindo
um processo de adequação das estratégias dos serviços de saúde, na tentativa de evitar
que este problema continue representando situação de difícil controle no Estado. Além
disso, a elevada freqüência de hemorragia digestiva alta nestes pacientes, bem como,
relativo índice de pacientes sem tratamento prévio para esquistossomose, observados no
Artigo 2, fortalecem a necessidade de uma abordagem sistematizada em todos os casos
com epidemiologia presente e diagnóstico da forma hepatoesplênica
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Efeito do tratamento com novos derivados imidazolidínicos e praziquantel sobre os lipídios de camudongos infectados por Schistosoma mansoniSEGUNDO, José Olivá Apolinário 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Esquistossomose mansônica é a segunda parasitose humana mais prevalente no mundo,
sendo no Brasil um problema de saúde pública. A esquistossomose altera o metabolismo
lipídico, promovendo diminuição nos níveis de colesterol total (CT), fosfolipídios totais (FT) e
triglicerídeos (TG) plasmáticos em hospedeiros como o camundongo. O praziquantel (PZQ)
é o principal agente esquistossomicida empregado para combate à doença. Entretanto, o
aparecimento de cepas de Schistosoma mansoni resistentes ao tratamento convencional,
demonstra a necessidade de desenvolvimento de novas drogas esquistossomicidas. Nesse
contexto, as imidazolidinas vêm se destacando como fármacos com notória atividade
antiparasitária frente ao S. mansoni in vitro e in vivo. Este trabalho teve por objetivo avaliar
o efeito do tratamento, nas doses de 50mg/kg/dia e 100mg/kg/dia durante 5 dias, com
derivados imidazolidínicos 3‐benzil‐5‐(4‐cloro‐arilazo)‐4‐tioxo‐imidazolidin‐2‐ona (LPSF‐PT5),
3‐(4‐cloro‐benzil)‐5‐(4nitro‐benzilideno)‐imidazolidina‐2,4‐diona (LPSF‐FZ4) e PZQ sobre os
lipídios plasmáticos de camundongos infectados e não infectados por S. Mansoni. Os
resultados mostraram que em camundongos infectados por S. mansoni, o tratamento com
100mg/kg/dia de PZQ e LPSF‐PT5 reduziu significativamente os níveis plasmáticos de CT em
24.59% e 18.60% respectivamente, bem como os níveis de TG em 31.60% e 31.50%,
respectivamente, fenômeno explicável pelo efeito da esquistossomose no animal. Com 50
mg/kg/dia e 100 mg/kg/dia, LPSF‐FZ4 promoveu respectivamente, 44.80% e 40.30% de
redução nos TG plasmáticos de animais infectados. Já nos animais não infectados, somente
foi observada com LPSF‐FZ4 diminuição nos TG em 26.7% quando tratados com 50
mg/kg/dia e em 21.7% quando tratados com 100 mg/kg/dia. Portanto, analisando as
alterações in vivo nos lipídios plasmáticos, o derivado imidazolidínico LPSF‐FZ4 representou
o fármaco com melhor potencial hipotrigliceridêmico
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Perfil lipídico e correlação entre concentração e atividade De Lecitina: colesterol aciltransferase (LCAT) em plasma De pacientes com esquistossomose mansônica Hepatointestinal e hepatoesplênicaMACIEL, Giselle Rabelo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A esquistossomose mansônica, doença causada pelo helminto Schistosoma
mansoni afeta cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Decorrente da
deposição de ovos do parasita no fígado, a doença pode evoluir da forma mais leve,
hepatointestinal (HI), para a mais grave, hepatoesplênica (HEC). Estudos anteriores
demonstram uma relação entre o metabolismo lipídico e a forma hepatoesplênica da
parasitose, tais como: diminuição dos níveis plasmático de colesterol total, colesterol
esterificado e triglicerídeos, aumento dos níveis de fosfolipídeos em pacientes e em
primatas não humanos da espécie Callithrix jacchus e alterações na atividade da
lecitina: colesterol aciltransferase (LCAT). A LCAT, enzima esterificante do colesterol,
é uma glicoproteína sintetizada pelo fígado e exerce importante papel no metabolismo
das lipoproteínas plasmática, especialmente na síntese e maturação das HDL
circulantes. Neste trabalho, foi avaliada a concentração plasmática e a atividade da
LCAT, bem como o perfil lipídico dos pacientes portadores da esquistossomose
mansônica nas fases HI e HEC. Os resultados demonstram, em comparação aos
indivíduos saudáveis, uma redução significativa nos níveis de colesterol total, colesterol
HDL e colesterol éster, bem como na atividade e na concentração da LCAT em
pacientes na fase mais crítica da doença. Esta diminuição da atividade catalítica da
enzima pode estar associada à redução na síntese e/ou secreção da enzima, uma vez que
a LCAT é produzida no fígado, o qual é bastante afetado na esquistossomose. Os
resultados sugerem uma correlação direta entre a concentração da enzima LCAT e sua
atividade
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Camada de fibras nervosas da retina em portadores de esquistossomose hepatoesplênica:análise por tomografia de coerência ópticaCELINO, Ana Carolina Borges Loureiro 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Objetivos: Avaliar a espessura da camada de fibras nervosas da retina (CFNR)
em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica (EHE),
utilizando a tomografia de coerência óptica (OCT). Métodos: Realizou-se estudo
prospectivo, analítico, de corte transversal, tipo caso controle. O grupo de doentes
foi composto por 24 indivíduos (13 femininos e 11 masculinos), com idades
variando entre 27 e 73 anos (55,7 ±11,6 anos). No grupo controle foram incluídos
22 indivíduos (12 femininos e 10 masculinos) com idades entre 31 e 77 anos (55,4
±16,5 anos). Dos 92 olhos avaliados, três foram excluídos por apresentarem
opacidade de meios que impossibilitaram o exame. Todos os participantes foram
submetidos a exame oftalmológico completo e OCT da camada de fibras
nervosas da retina. Resultados: A média das espessuras da CFNR foi de 98,1
±15,2μm no grupo dos doentes e 114,2 ±10,0 μm no grupo controle (p< 0,001).
Conclusão: Observou-se diminuição significante da espessura da CFRN, em
todos os quadrantes, nos pacientes com EHE. É possível que as alterações
hemodinâmicas secundárias à hipertensão porta em portadores de EHE sejam
responsáveis por disfunção na microcirculação da retina, gerando isquemia,
justificando os achados do atual estudo
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Relação dos achados endoscópicos e dopplerfluxométricos na colopatia da hipertensão porta da esquistossomose mansônica: estudo longitudinalRosalí Esmeraldo Justo, Claudia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Foi avaliada a relação entre os achados colonoscópicos, histológicos e dopplerfluxométricos na mucosa colônica de portadores de esquistossomose hepatoesplênica, antes e após esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda. Foram estudados, por meio de videocolonoscopia e ultrassonografia-Doppler, 16 pacientes; que foram divididos em: Grupo It0 - pré-operatório-11 pacientes (média das idades 22 ± 11 anos); Grupo It1 pós-operatório - 6 meses-10 pacientes Grupo It2 pós-operatório - 2 anos - 6 pacientes e Grupo II pós-operatório - 10 anos de seguimento-5 pacientes (média das idades 23,2± 2,7 anos). Houve redução do diâmetro da veia porta: to vs t1 - 1,19 ± 0,23 vs 0,95±0,21 mm (p=0,024), bem como do volume de fluxo da veia porta: t0 vs t1 - 728,96 ± 405,56 vs 372,88±166,70 ml/min (p =0,018). Não houve diferença destas medidas nos demais tempos cirúrgicos. Não houve diferença nos diversos tempos cirúrgicos, nos diâmetros, volumes de fluxo e velocidades máximas de fluxo na veia mesentérica. Os achados endoscópicos: telangiectasias e aumento da trama vascular estiveram presentes (100%) em todos os grupos. Lesões angiodisplásicas, manchas hiperêmicas e varizes retais embora presentes, também não apresentaram diferenças entre os grupos. Na histologia foi observada tendência a maior intensidade do processo inflamatório no cólon no pré-operatório (t 0 -72,7% vs t 1 30,0%) - (p=0, 086). Não houve diferença nas alterações de mucosa no que se refere à ectasia, hiperemia e fibroplasia no pré-operatório e no diversos tempos cirúrgicos, nem no Grupo II. Houve redução da densidade de vasos no reto, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,10 vs 6,89±1,83 (p=0,011); no sigmóide, t0 vs t1 - 9,44 ± 1,88 vs 6,55 ± 1,67, (p=0,021); no cólon ascendente, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,26 vs 6,89±2, 20(p=0,038) e no íleo, t0 vs t1 - 12,00 ± 3,90 vs 6,11 ± 1,76(p=0,008). Correlação positiva foi observada apenas entre as medidas de diâmetro (r=0, 622) e volume do fluxo (r=0, 653) da veia porta com a densidade dos vasos no cólon ascendente. O que não se verificou nos demais segmentos do cólon. Não houve relação entre os achados endoscópicos e dopplerfluxométricos. Em conclusão não se observou normalização das alterações vasculares no cólon após descompressão do sistema porta, no seguimento cirúrgico de seis meses. Embora tenha sido observada diminuição da pressão porta, este fator não parece ter interferido nos achados estudados
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Impacto da esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda na microvasculatura gástricade portadores jovens de esquistossomose mansônica hepatoesplênica: Estudo histomorfométricoLuiz de Figueiredo, José January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O presente estudo teve como objetivo investigar o impacto da esplenectomia e ligadura
da veia gástrica esquerda na microvasculatura gástrica de pacientes jovem portadores de
esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, utilizando-se análise histomorfométrica
computadorizada. Foram incluídos cinco pacientes no pré-operatório e 28 em diferentes
períodos de seguimento pós-operatório: 5 até 2 anos; 13 entre 2 e 6 e 10 acima de 6 anos.
Foram obtidas biópsias endoscópicas da mucosa do antro e corpo gástrico, que foram
submetidas à rotina histológica. Confeccionaram-se lâminas histológicas que foram usadas para a
análise histomorfométrica dos seguintes parâmetros: número médio de vasos por campo,
diâmetro médio e espessura da parede dos vasos. Os resultados evidenciaram uma diminuição
significante da densidade e do diâmetro dos vasos a partir dos dois anos de pós-operatório até o
período superior a 6 anos. Os dados dão suporte ao conceito de que a esplenectomia e ligadura
da veia gástrica esquerda atenuam, em longo prazo, os distúrbios vasculares específicos da
hipertensão porta na parede do estômago
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Efeitos da esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e desvascularização da grande curvatura gástrica na colopatia da hipertensão portal esquistossomótica: Análise endoscópica, histológica e histomorfométricaMIRANDA, Maria Angelina January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Com o objetivo de avaliar as alterações da colopatia congestiva na hipertensão
portal antes e seis a 12 meses após a esplenectomia, ligadura da veia gástrica
esquerda e desvascularização da grande curvatura do estômago foram estudados
prospectivamente 12 pacientes com esquistossomose mansônica na forma
hepatoesplênica e antecedentes de hemorragia digestiva alta. Foram realizados
exames colonoscópicos com biópsias na mucosa do reto, cólon sigmóide e cólon
ascendente para análises histopatológicas e histomorfométricas. Analisou-se a
presença e intensidade das lesões (enantemas, telangiectasias, angiodisplasias e
varizes retais), o grau de colopatia portal, a intensidade das alterações
histopatológicas (edema, hiperemia, infiltrado inflamatório e ectasia capilar) e as
medidas das áreas e dos diâmetros dos capilares na mucosa colônica obtidas
pela histomorfometria. Foi utilizado um grupo controle pela falta de padrão de
normalidade das medidas histomorfométricas das vênulas do cólon e do reto em
indivíduos sem hipertensão portal. A freqüência das variáveis categóricas foi
avaliada pelos testes de McNemar ou de Stuart-Maxwell. Foram comparadas as
medianas, dos valores obtidos antes e depois da cirurgia, através do teste de
Wilcoxon para amostras pareadas e controles. O nível de significância crítico
adotado em todos os testes foi de probabilidade máxima de erro de 5% (p < 0,05).
Não foram encontradas diferenças significantes entre o grau da colopatia portal
esquistossomótica e a intensidade das alterações histopatológicas na mucosa do
reto e do cólon antes e depois da cirurgia. Houve decréscimo estatisticamente
significante das áreas e dos diâmetros dos microvasos estudados através da
histomorfometria na mucosa do reto e cólon antes e depois da cirurgia. As medidas
histomorfométricas das áreas e dos diâmetros dos vasos do reto e cólon após a
cirurgia quando comparadas com as dos controles apresentaram valores
aumentados, com significância estatística. Com base nestes resultados pode-se
concluir que o tempo de seguimento foi insuficiente para se encontrar regressão
das lesões avaliadas através da endoscopia e histologia, havendo regressão
significante das mesmas com avaliação histomorfométrica. Não se observou
normalização das lesões dos vasos pela análise histomorfométrica sugerindo
haver diminuição, mas não normalização da pressão portal após o tratamento
cirúrgico
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TIMP-1 (inibidor de metaloproteinase) e colageno tipo IV em pacientes portadores de esquistossomose mansoni submetidos a esplectomiaWyszomirska, Rozangela Maria de Almeida Fernandes 05 September 2005 (has links)
Orientadores: Elza Cotrim Soares, Maria Aparecida Mesquita / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T02:56:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A fibrose hepática resulta de um desequilíbrio entre deposição e remoção de componentes da matriz extracelular, sendo sua degradação mediada por metaloproteinases, e estas são reguladas por inibidores fisiológicos (TIMPs). Alterações no baço de indivíduos portadores de esquistossomose mansoni poderiam contribuir para a acentuação da fibrose hepática bem como da ativação de TIMPs, não estando esses aspectos totalmente esclarecidos. O objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento de marcadores séricos de fibrose hepática, o TIMP-l e o colágeno tipo IV em pacientes portadores da forma hepatoesplênica da Esquistossomose mansoni submetidos à esplenectomia. Foram incluídos 24 pacientes com idade que variou de 14 a 61 anos (36,92i:13,59 anos), sendo 17 do sexo masculino e sete do sexo feminino. Os níveis séricos de TIMP-I e colágeno IV foram determinados por método imunoenzimático sanduíche (EIA), no pré-operatório (PRÉ), e nos 2° (POl) e 600 (P02) dias após esplenectomia. Antes da esplenectomia, os níveis séricos do colágeno tipo IV e do TMP-I estavam elevados (175,04i:1l2,84ng/ml e 8I2,56i:861,31ng/ml, respectivamente). Após esplenectomia, a média dos valores de colágeno tipo IV revelou uma diminuição significante da média dos valores, em relação ao PO1 (113,98i:73,38ng/ml; p= 0,039) e em relação ao P02 {l09,53i:36.1ng/ml; p= 0,015). Níveis séricos de TIMP-I também mostraram uma significante diminuição em relação ao POI (245,08i:363,08ng/ml; p=0,008) e P02 (108,77i:1l2,05ng/ml; p= 0,001). Em adição, não foi encontrada diferença significante entre níveis séricos de PO 1 e P02, tanto para colágeno tipo IV (p= 0,061) como para TIMP-I (p= 0,145). Os nossos resultados mostram que após esplenectomia, ocorreu diminuição do TIMP-l e do colágeno tipo IV, que persistiu até o 60° dia. Estes resultados sugerem que o baço parece desempenhar um papel na regulação da fibrose hepática / Abstract: Hepatic fibrosis is a dynamic process that results in a net accumulation of extracellular matrix proteins and altered matrix degradation regulated by a family of enzymes called the matrix metalloproteinases and their inhibitors (TIMPs). The role of the spleen in the process of liver fibrosis in schistosomiasis still needs c1arification. The aim of this study was to assess the effect of splenectomy on serum levels of two markers of fibrosis, type IV collagen and TIMP-l, in patients with schistosomiasis mansom. Twenty-four patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni participated in the study. Type IV collagen and TIMP-l serum levels were measured preoperatively, and after two (POl) and 60 days (PO2) of spleen removal. Before splenectomy, both type IV collagen and TIMP-l serum levels were elevated (175,04j:112,84ng/ml e 812,56j:861,31ng/ml, respectively). After splenectomy, the levels of type IV collagen showed a significant decrease in relation to the preoperative values both in POl (113,98j:73,38ng/m1; p= 0,039) and PO2 (l09,53j:36.1ng/m1; p= 0,015). Serum levels ofTIMP-l also showed a significant decrease in relation to the preoperative values both in POl (245,08j:363,08ng/m1; p=0,008)and PO2 (l08,77j:112,05ng/ml; p= 0,001). There was no difference between POland PO2 values for each serum marker. In conc1usion, splenectomy in schistosomotic patients was associated to a decrease in serum markers of fibrosis levels, which persisted for at least 60 days. These results suggest that the spleen may play a role in the extracellular matrix production, and therefore may contribute to liver fibrosis in schistosomiasis mansoni / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Prevalência de marcadores sorológicos para as hepatites B e C em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênicaLuis de Almeida Silva, Jéfferson 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Financiadora de Estudos e Projetos / A infecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica propicia o desenvolvimento de uma doença hepática crônica mais agressiva. A alta freqüência de marcadores sorológicos de hepatites virais em indivíduos esquistossomóticos pode estar relacionada às medidas terapêuticas aplicadas nestes pacientes, como cirurgias e transfusões sangüíneas. Adicionalmente, a endoscopia digestiva tem emergido como um importante veículo na transmissão destes vírus e já que os portadores da forma hepatoesplênica desta parasitose submetem-se a numerosos procedimentos endoscópicos, estão expostos a maior risco de se infectar com estes vírus. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de marcadores sorológicos das hepatites B e C e avaliar os possíveis fatores de risco em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica. Foram testadas, por meio de ensaio imunoenzimático, amostras sangüíneas de 230 pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, coletadas entre fevereiro e agosto de 2008. Encontrou-se prevalência de 30% para anti-HBc total e/ou HBsAg e de 7,4% para o anti-HCV. Houve maior freqüência de casos no sexo feminino e idade ≥ 50 anos para ambos os vírus. O risco de infecção com o HCV foi 4,59 vezes maior em pacientes que receberam seis ou mais transfusões. Constatou-se maior prevalência de marcadores sorológicos da hepatite B e menor para a hepatite C. Nossos resultados evidenciaram o sexo feminino e a idade avançada como as categorias mais atingidas e maior risco da infecção pelo HCV em pacientes politransfundidos
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Sobrevida em hipertensão pulmonar associada à esquistossomose mansônica / Survival in schistosomiasis associated pulmonary arterial hypertensionFernandes, Caio Julio Cesar dos Santos 29 June 2010 (has links)
Introdução: A esquistossomose (Sch) é uma das doenças infecciosas crônicas mais prevalentes do mundo. Entretanto, dados a respeito de uma de suas complicações, a hipertensão arterial pulmonar (HAP), são escassos. O objetivo deste estudo é avaliar a história natural de pacientes com HAP-Sch comparados a pacientes com HAP idiopática (HAPI). Métodos: Análise retrospectiva dos prontuários de todos os pacientes consecutivamente diagnosticados como HAP-Sch e HAPI no Instituto do Coração, São Paulo, Brasil, entre 2004 e 2008. Nenhum dos pacientes com Sch-PAH recebeu tratamento específico para HAP enquanto todos os pacientes com HAPI receberam. Resultados: Pacientes com HAP-Sch (n=54) apresentavam hipertensão pulmonar menos grave ao diagnóstico, com menores níveis de resistência vascular pulmonar (11.3 ± 11.3 vs 16.7 ± 10.6 UI; p=0.002) e pressão média de artéria pulmonar (56.7 ± 18.7 vs. 64.6 ± 17.4 mmHg; p=0.01) e ainda maior débito cardíaco (4.62 ± 1.5 vs. 3.87 ± 1.5 L/min; p=0.009) quando comparados com os pacientes com HAPI (n=95). Nenhum dos pacientes HAP-Sch apresentou resposta positiva ao teste agudo com vasodilatador enquanto 16.2% dos pacientes com HAPI apresentaram (p=0.015). As taxas de sobrevida em 1, 2 e 3 anos foram 95.1%, 95.1%, 85.9% e 95%, 86% e 82%, para HAP-Sch e HAPI, respectivamente (p=0.49). Ambos os grupos tinham uma maior taxa de sobrevida quando comparadas àquela estimada pela equação do NIH para os pacientes com HAPI sem tratamento específico para HAP (71%, 61% e 52%, respectivamente). Conclusão: HAP-Sch tem um curso clínico mais benigno do que HAPI apesar da falta de vasorreatividade aguda na avaliação hemodinâmica inicial / Background: Schistossomiasis (Sch) is one of the most prevalent chronic infectious diseases in the world. Nevertheless data regarding one of its most severe clinical complications, pulmonary arterial hypertension (PAH), is scarce. The objective of this study was to evaluate the natural history of Sch-PAH patients as compared to idiopathic PAH (IPAH). Methods: We retrospectively analyzed case notes of all consecutive patients diagnosed of Sch-PAH and IPAH referred to the Heart Institute in São Paulo, Brazil, between 2004 and 2008. None of the Sch-PAH received PAH specific treatment whereas all IPAH patients did. Findings: Sch-PH patients (n=54) had less severe pulmonary hypertension as evidenced by lower levels of pulmonary vascular resistance (11.3 ± 11.3 vs 16.7 ± 10.6 IU; p=0.002) and mean pulmonary artery pressure (56.7 ± 18.7 vs. 64.6 ± 17.4 mmHg; p=0.01) and higher cardiac output (4.62 ± 1.5 vs. 3.87 ± 1.5 L/min; p=0.009) at presentation than IPAH patients (n=95). None of the Sch- PAH patients demonstrated a positive response to acute vasodilator testing, whereas 16.2% of IPAH patients did (p=0.015). Survival rates at 1, 2 and 3 years were 95.1%, 95.1%, 85.9% and 95%, 86% and 82%, for Sch-PAH and IPAH, respectively (p=0.49). Both groups had a higher survival rate when compared to untreated IPAH survival as estimated by the NIH equation (71%, 61% and 52%, respectively). Conclusion: Sch-PAH has a more benign clinical course than IPAH despite a lack of demonstrable acute vasoreactivity at hemodynamic evaluation
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