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Max Stirner's The ego and his own and its relationship to the thought of Karl MarxKrawitz, David, M.A. January 1979 (has links)
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Acumulación de capital, sistema de maquinarias y subjetividad política: aproximaciones teórico-históricas sobre las determinaciones de la posición clasista en los trabajadores industriales del Perú (1940-1980)Esquives Bravo, Sebastián Renato 09 August 2024 (has links)
El presente trabajo tiene como objetivo explicar, de manera aproximada,
por qué surge la subjetividad política clasista al interior de los sindicatos
durante la década 1940 a 1980 en el Perú. A través de una revisión crítica de
los trabajos de Marx, específicamente el primer tomo de El Capital, buscamos
observar las determinaciones propias de este proceso, su despliegue y su
vinculación misma para explicar la subjetividad política clasista. Para ello, el
trabajo se descompone en tres partes fundamentales. El primero caracteriza la
economía peruana a través de las cifras de las décadas estudiadas, la fuerza
laboral y su relación con el mercado mundial. El segundo realiza una revisión
crítica de la historia del movimiento obrero, tanto con fuentes primarias como
secundarias. Finalmente, se buscará dar una articulación teórica desde la
condición más simple de existencia humana hasta determinaciones más
complejas para dar cuenta de fenómenos histórico-políticos y, así, comprender
de manera amplia por qué surge la subjetividad política clasista. Nuestro
argumento sostiene que el punto fundamental de este proceso es el sistema de
maquinarias en el país y cómo este requiere formar, por un lado, un obrero
colectivo expandiendo sus capacidades productivas y, por otro lado, extender
la relación de ciudadanía respecto a un Estado-Nación. El sindicalismo clasista
en el Perú sería un momento de este proceso en el cual radicaliza el modelo de
Industrialización por Sustitución de Importaciones (ISI) a través de estrategias
políticas basadas en el enfrentamiento directo respecto a capitales individuales
como con el Estado.
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Phénoménologie, ontologie et réalité : Hegel et MarxTalbot, François 20 April 2018 (has links)
Le mémoire présente l’analyse de l’expérience de la conscience, la dialectique de la reconnaissance et la construction du concept de raison exposées dans la Phénoménologie de l’esprit. Il les comprend comme moments de la fondation d’une « ontologie de la connaissance » qui fait de la structure logique du rapport d’objectivation, l’Idée absolue, la matrice de production de la réalité en général. Il examine avec une attention particulière la conception de la réalité sociale comme savoir de soi de l’esprit qui accompagne cette construction. Il suit encore les grandes lignes de la critique opérée par Marx de la construction spéculative de l’Idée hégélienne et isole les éléments centraux de l’ontologie de la praxis sur lesquels elle repose. Finalement, le mémoire interroge la signification et la possibilité du passage d’une ontologie de la connaissance à une ontologie de la praxis.
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Marxisme et écologie à l'aune de l'interprétation de Moishe Postone du CapitalDuchesne, Vincent 10 July 2024 (has links)
Titre de l'écran-titre (visionné le 24 janvier 2024) / Dans ce mémoire, nous tentons de mettre en évidence l'intérêt de l'interprétation du Capital qu'a développé Moishe Postone dans l'ouvrage Temps, travail et domination sociale du point de vue de notre rapport à la nature sous le mode de production capitaliste. Pour ce faire, nous tentons de montrer que, d'une part, l'interprétation habituelle de Marx fait fausse route lorsqu'elle attribue à sa perspective un productivisme, condition de possibilité d'une société post-capitaliste (chapitre 1). D'autre part, nous tentons également de montrer que l'interprétation de Postone permet quant à elle de rendre manifeste le type de relation que les formes sociales de base du capitalisme façonnent dans notre rapport à la nature (chapitre 2 et 3). Ce faisant, nous cherchons à comprendre pourquoi, jusqu'à présent, nous n'avons pas pu modifier radicalement ce rapport en défendant l'idée selon laquelle l'écologie et le capitalisme sont deux notions structurellement incompatibles. Le but implicite de ce mémoire est ainsi de contribuer à l'élaboration d'une théorie critique qui serait en mesure d'explorer la manière dont nous pourrions modifier nos relations sociales afin de réaliser une société véritablement écologique. / In this dissertation, we aim to show the relevance and value of the interpretation of the Capital that Moishe Postone developed in his book Time, labor and social domination regarding our relationship with nature in capitalist society. Our objective is twofold : first, in challenging the traditional way of interpreting Marxism that attributes to Marx a productivist point of view, condition of possibility of a future post-capitalist society (chapter 1). Second, we seek to illustrate how Postone’s interpretation can account for the type of relation which fundamental social forms of capitalism enables regarding our relation to nature (chapter 2 and 3). In doing so, we are trying to understand why, until now, our societies were not able to radically change this precise relation by defending the idea that there is a structural incompatibility between ecology and capitalism. Our implicit aim is to contribute to a critical theory that explores how social relations could be changed to truly realise an ecological society.
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A tecnologia no capitalismo dependente: a superexploração da força de trabalho em Karl Marx e Ruy Mauro Marini / Technology in dependent capitalism: an super-exploration of the workforce in Karl Marx and Ruy Mauro MariniTeles, Gabriela Caramuru 08 March 2017 (has links)
O presente trabalho se debruça sobre o desenvolvimento tecnológico particular dos países da América Latina. Para tanto faz uso da obra “O Capital” de Karl Marx e de obras selecionadas de Ruy Mauro Marini, referência teórica da Teoria Marxista da Dependência. O objetivo do estudo consiste em formular uma crítica acerca do papel da tecnologia nas economias dependentes da América Latina a partir das categorias de Marx e Marini, no contexto de superexploração da força de trabalho e transferência de capitais. Como justificativa vemos a necessidade de superar as reproduções eurocêntricas sobre desenvolvimento tecnológico e compreender a tecnologia na América Latina sob o crivo do materialismo histórico. A metodologia empregada consiste na revisão bibliográfica, análise teórico reflexiva e aproximação da realidade das categorias selecionadas. Para Marini, com as trocas desiguais, a importação de tecnologia e dívida pública verificamos uma brutal transferência de valor a partir da América Latina que como política de compensação das perdas por transferência, a estratégia de superexploração da força de trabalho é largamente empregada - intensificação do trabalho, extensão da jornada e pagamento abaixo do valor de reprodução. Com mercados reduzidos pelos baixos salários, presenciamos um divórcio entre a produção e a realização de mercadorias, de modo que as mercadorias produzidas pelos países dependentes são consumidas majoritariamente pelos países centrais. Assim se agrava a divisão internacional do trabalho, onde os países da América Latina produzem matérias-primas baratas para a exportação e os países centrais tem na industrialização seu eixo produtivo. O caráter particular da exploração da força de trabalho na América Latina denuncia o subdesenvolvimento como um estado permanente de exploração dos países dependentes pelos países centrais, apresentando, inclusive, dependência interna entre os países dependentes. Dessa maneira, conforme Marini, verificamos a consolidação de etapas de produção mais complexas no centro e menos complexas nos países dependentes. Assim, o desenvolvimento tecnológico da América Latina se encontra limitado nos marcos dos países centrais, com: industrialização pautada na produção de bens de capital de centro; importação de pacotes tecnológicos obsoletos para amortizar a maquinaria descartada no centro pela concorrência; uso de força de trabalho superexplorada ainda que com o uso de maquinaria; desenvolvimento tecnológico não generalizado, mas restrito a ilhas de produção; não barateamento das mercadorias consumidas pelos trabalhadores; superexploração como movimento para competir com ilhas de tecnologias mais produtivas; ou ainda, a dependência do capital internacional para investimentos. A dissertação defende que, para Marini, o desenvolvimento tecnológico na América Latina não significou aumento de produtividade com bens salários, e consequente melhora na qualidade de vida dos trabalhadores. Mas, em sentido oposto, agrega-se como mais um elemento na superexploração da força de trabalho, levando à intensificação do trabalho como movimento de concorrência com os isolados ramos mais produtivos. / The present works looks over the tecnological development spefically from the countries in Latin America. Therefore making the use of the work “Capital”, by Karl Marx and selected works by Ruy Mauro Marini, a theorical reference of the Marxist Dependency Theory. The goal of this work consists in analyzing the role of technology in the dependant economies of Latin America from the categories of Marx and Marini, in the context of the super-exploitation of work and trasnference of capital. The justification of this research is the need to overcome the eurocentric views and reproductions on technological development and to undestand technology in Latin America under the inquest of Historic Materialism. With unequal trades, tecnology import and public debt we verify a brutal transference of capital from Latin America. As a compensation policy of loss by transference, the strategy of super-exploitation of workforce is largely used - intensification of work, extended work hours and payments under the production value. With markets reduced by low incomes, we witness a divorce between production and the making of goods, in a way that the good produced by dependent countries are mostly consumed by central countries. Thereby aggravating the international division of work, where Latin American countries produce cheap feedstock for exportation and central countries have their productive axis in industrialization. This particular character of exploitation of work in Latin America reveals underdevelopment as a permanent relashionship between dependent and central countries, exhibiting also internal dependency in dependent countries. Thus, we can verify a consolidation of more complex production stages in the Center and less complex ones in dependent countries. So, the Latin American technological development finds itself limited by the boudaries of central countries, with: industrialization lined by production of capital goods by the Center; importation of obsolete technological packets to refund the machinery discarded in the Center by the competition; the use of super-explited work force in detrimento of machinery use; technological development, but restricted only to a manufacturing island and not generalized; never to cheapen the goods cosumed by workers; super-exploitation as a movement to compete with more productive manufacturing islands; or yet the dependency on international capital for investments. The dissertation defends that, for Ruy Mauro Marini, the technological development in Latin America didn’t mean a raise in productivity with the cheapen of goods, and hence the improvement of life quality for workers. But, in na opposite direction, it is an element of the super-exploitation of work and leads to the intensification of work as a movement of competition with isolated and most productive branches in the internal scope, related to international production.
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História, Razão Instrumental e Educação Emancipativa.SILVA FILHO, Adauto Lopes da January 2007 (has links)
SILVA FILHO, Adauto Lopes da. História, razão instrumental e educação emancipativa. 2007. 172f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-02T16:12:48Z
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Previous issue date: 2007 / The central issue in this work is the analysis of the advanced industrial society in the Critical Theory point of view, and re-thinking the meaning of barbarism and domination that is imperative in this viewpoint. Thru Marx’s, Marcuse’s and Adorno’s thinkings, we evidence men’s active role in their historicism, as well as the educational role in this society model. For this purpose we point out Marx’s ontological presuppositions of sociohistorical men’s relations, emphasizing his conception of History and the alienation socially constructed by men themselves. We also emphasize Marcuse’s critique of the Instrumental Reason, pointing out the new individuality patterns that emerge from the technological society, as well as his defense in rescuing the negative thinking as a condition to overcome and transform this society model. We demonstrate Adorno’s analysis of the dominant social relations through culture industry, which ended destroying the individual humane dimension. Based on his analysis, we point out his claims to rescue men’s humanization enabling them to enlightenment and critical reflection, so that they can free themselves of oppression and domination circumstances. We emphasize his beliefs in an emancipatory education which conducts men to the transformation of society. Finally, our work presents Marx’s, Marcuse’s and Adorno’s contributions in making possible this emancipatory and critical education / O trabalho tem como questão central de análise a sociedade industrial avançada do ponto de vista da Teoria Crítica, no sentido de repensar o significado da dominação e da barbárie que nela impera, evidenciando o papel ativo do homem na sua historicidade, como também o papel da educação nesse modelo de sociedade, através do pensamento de Marx, Marcuse e Adorno. Para isso destaca, de Marx, os pressupostos ontológicos das relações histórico-sociais dos homens enfatizando sua concepção de história, bem como a alienação socialmente construída pelo próprio homem. De Marcuse, enfatiza sua crítica à Razão instrumental, destacando os novos padrões da individualidade, surgidos na sociedade tecnológica, como também sua defesa para o resgate do pensamento negativo como condição para superação e transformação desse modelo de sociedade. Quanto à Adorno, demonstra a análise que ele faz das relações sociais dominantes, através da indústria cultural, que culminou com a destruição da dimensão humana do indivíduo e, a partir dessa análise, a defesa que ele faz da necessidade de resgatar a humanização do homem, capacitando-o para o esclarecimento e para a reflexão crítica, a fim de libertá-lo das condições de opressão e de menoridade em que se encontra. Enfatiza sua crença numa educação emancipatória, que conduz o homem para a transformação da sociedade. Finalmente o trabalho mostra as contribuições de Marx, Marcuse e Adorno que apontam e viabilizam essa educação crítica e emancipatória
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Les maîtres du soupçon et la mort de DieuGagné, Dominique 21 February 2021 (has links)
La pensée des Maîtres du soupçon concernant l'origine de la religion nous permet de constater la part d'anthropomorphisme et de besoins humains dont elle peut être constituée. La critique marxiste de la religion rend compte de la fonction idéologique qu'elle peut remplir par rapport à un état donné de la société, l'analyse nietzschéenne de notre représentation du réel tente une explication de ce qui en l'homme veut la religion, et la psychanalyse freudienne tend à démontrer que notre langage sur Dieu peut s'enraciner dans certains processus inconscients. Cependant, même si l'athéisme qu'ils proposent peut permettre à l'homme de prendre conscience de l'état de minorité dans lequel il est maintenu par le biais de ses croyances religieuses, la réappropriation de l'homme ne peut être réalisable que par lui-même.
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A moeda: Marx e KeynesCabral, Carlos Eduardo Figueiredo 22 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-22 / This work aims to analyze the currency within the capitalist economy. Try to show that the currency is not just an element that facilitates the exchange. This vision of neutrality of money is part of the theory called Orthodox. In contrast to this theory is on the idea that money plays a key role in the system, because it means the beginning and the outcome of any production, which affects all other economic variables. To defend this hypothesis will be used as some theoretical appeal of the works of author Karl Marx and John Maynard Keynes, and texts of support mainly from Maria de Lourdes Rollemberg Mollo (1988) and Leda Maria Paulani (1991) / Este trabalho tem como objetivo analisar a moeda dentro da economia capitalista. Busca-se mostrar que a moeda não é somente um elemento que facilita as trocas. Essa visão de neutralidade da moeda faz parte da teoria chamada ortodoxa. Em contraposição a esta teoria será colocada a idéia de que a moeda desempenha um papel fundamental no sistema, pois ela forma o início e o resultado de qualquer produção, o que afeta todas as outras variáveis econômicas. Para defender essa hipótese serão utilizadas como recurso teórico algumas das obras dos autores Karl Marx e John Maynard Keynes, bem como textos de apoio, principalmente de Maria de Lourdes Rollemberg Mollo (1988) e Leda Maria Paulani (1991)
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Psicologia e dialética: um estudo sobre a aplicação do método dialético à pesquisa em psicologiaMonte, Jaime Bezerra do 21 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-21 / The main objective of this work has been to investigate the influence of Karl
Marx s dialectical method on Cultural-Historical Theory. The research consisted
of investigating the history of psychology, its dichotomies, and theoretical and
methodological oppositions. In addition, Vygotsky s views on psychology s crisis
have served as the point of departure for the comprehension of the dialectical
method in the field of psychology. We have tried and differentiated Marx s
dialectics from other views on dialectics that have appeared throughout the
history of philosophy, and we have conceptualized psychology s research
method. The object of study of this work is a doctoral thesis in which the author
identifies the application of the dialectical method and its articulation with
Cultural-Historical Theory. This work is organized in the following way: a brief
history of psychology; the research method; definition of the elements of Marxist
dialectics; an outline of Cultural-Historical Theory as seen in Vygotsky, Leontiev
and Rubinstein; presentation and analysis of the data; and conclusion / Esta pesquisa verificou a articulação do método dialético de Karl Marx a Teoria
Histórico-Cultural. Para se alcançar o objetivo proposto neste trabalho visitou-se
a história da psicologia, evidenciou as dicotomias e oposições teóricometodológicas
no interior da ciência psicológica e tomou-se o pensamento de
Vygotsky, acerca da crise da psicologia, como ponto de partida para a
compreensão do método dialético na psicologia. Procurou-se, diferenciar a
dialética de Marx das demais visões de dialética ao longo da história e discutir
esse método de pesquisa na psicologia. Tomou-se como objeto de analise uma
tese de doutorado, em cuja tese estudada procurou-se identificar o uso do
método dialético e sua articulação com a pesquisa em Teoria Histórico-Cultural,
a partir do discurso da autora da tese pesquisada. A organização textual desta
tese deu-se da seguinte forma: breve histórico da psicologia; o método da
pesquisa; definição das categorias da dialética marxista; apresentação da Teoria
Histórico-Cultural a partir de Vygotsky, Leontiev e Rubinstein. Apresentou-se e
analisou-se os dados coletados da tese utilizada como elemento de análise,
finalizou-se este trabalho com uma breve conclusão
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A luta de classes como "horror e escândalo" da materialidade capitalista em MarxSilva, Maria Aparecida Gomes da 02 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-02 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present research deepens the current dilemma on the class conflict as elaborated in Marx:
have the changes originated from the new technical-scientific phase of capitalism promoted
the disappearing of class conflict in the current social organizations? At first, this dilemma is
exposed in Kurz, Negri and Hardt, which despite being involved in the Marxist tradition, and
willing to understand the transformations of modernity, do not consider the class conflict
issue in the social relations of globalized capitalism. Therefore, the purpose of this
demonstration was to analyze the class conflict in Das Kapital, and to reveal the fundamental
bases of its logical-historic dimension as mentioned by Marx. For this analysis we took into
account the ideas of Fausto and Benoit, who studied the work thoroughfully and highlighted
the peculiar to the capital-work contradiction in the social configurations of capitalism. The
violence of the uneven contract: third-party work appropriacy, without exchange, according to
Marx s researchers, leaves classes in opposition. Thus, the experience of spoliation lived by
the worker allows the existence of class conflicts. Marx exposes the secret of the value-form:
the riches of capital lie in the extraction of more work. Class conflicts are recomposed as
Marxist drafts as a real possibility of the end of capital, and the beginning of a new social
order the denial of denial. The agitation of work of goods takes Marx to confide the transit
of the system. From a human perspective, work is, to Marx, a requirement of active men, and
the investigation also deals with the ontology of work from his viewpoint. Based on those
reflections, this research establishes the debate with Kurz about the loss of centrality of work
and the class conflict in the capitalist modernization. To fulfill the objectives of the research it
was crucial to highlighten some aspects in the development of new textile technologies and
the productive reorganization to compose a temporary chart of the social form of capital
nowadays. The impact of the transformations in its productive molding indicates a
repositioning of the ways of work exploration to the endless value change. Based on Marx,
the text reassures that the capital does not exist without work, even in the reorganized
productive forms in which there was the advance of technology and science. Capitalism is a
contradiction in progress: on one side it puts in motion all the forces of nature to diminish
work; and on the other side it keeps measuring wealth through work. In the end of the text, the
debates with Negri, and Hardt are restarted, to whom the class conflicts was replaced in postmodern
times by multitude. Finally, one of the accomplishments of Marx highlightens the
remaining of a vital capitalism push the extraction of more work and the class conflict as
an alternative to compose the horror and the scandal of the current frame in which capital is
inserted / O presente manuscrito aprofunda o dilema atual sobre a categoria luta de classes, em Marx: as
alterações oriundas da nova fase técnico-científica do capitalismo promoveram a desaparição
da luta de classes nas formações sociais contemporâneas? Em princípio, esse dilema é exposto
a partir dos teóricos Kurz, Negri e Hardt que, embora envoltos na tradição marxista e
dispostos a compreender as transformações da modernidade, não consideram mais a
relevância da luta de classes nas relações sociais do capital globalizado. A intenção desta
exposição foi, portanto, fazer um exame da categoria luta de classes em O Capital e revelar as
linhas fundamentais de sua dimensão lógico-histórica, então proferidas por Marx. Neste
exame recorreu-se aos pensadores Fausto e Benoit, os quais debruçam-se sobre a obra e
acentuam a inerência da contradição capital-trabalho nas configurações sociais do
capitalismo. A violência do contrato desigual apropriação de trabalho alheio, sem troca
segundo os intérpretes de Marx, coloca as classes em oposição. Assim, a experiência de
espoliação vivida pelo trabalhador possibilita a existência da luta de classes. Marx expõe o
segredo da forma-valor: a riqueza do capital é a extração de mais-trabalho. A luta de classes é
recomposta nos esboços marxistas como possibilidade real de fim do capital e princípio de
uma nova ordem social a negação da negação. A inquietude do trabalho contida nas
mercadorias leva Marx a confidenciar a transitoriedade do sistema. Como em face do humano
o trabalho é, para Marx, um pressuposto inalienável dos homens ativos, a investigação
também resgata a ontologia do trabalho no seu pensamento. De posse dessas reflexões, este
manuscrito estabelece o debate com Kurz sobre a perda de centralidade do trabalho e da luta
de classes na modernização capitalista. Para os objetivos da pesquisa, foi importante delinear
alguns aspectos do desenvolvimento das novas tecnologias na esfera fabril e da reestruturação
produtiva a fim de compor um painel provisório da forma social do capital na atualidade. O
impacto das transformações na sua moldura produtiva indica um redirecionamento das formas
de exploração do trabalho para a incessante revalorização do valor. Com base na herança de
Marx, o texto reitera que o capital não sobrevive sem o trabalho, mesmo nas formas
produtivas reorganizadas em que houve o avanço da técnica e da ciência. O capitalismo é a
contradição em processo: de um lado, põe em movimento todas as forças da natureza para
diminuir trabalho; de outro, continua medindo a riqueza pelo trabalho. No término do texto, o
debate reinstala-se com os autores Negri e Hardt, para os quais a luta de classes foi
substituída, na era pós-moderna, pela multidão. Por fim, das aquisições de Marx, ressalta-se a
permanência da pulsão vital do capitalismo extração de mais-trabalho e a luta de classes
como possibilidade real de compor o horror e o escândalo da moldura atual do capital
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