• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 23
  • 1
  • Tagged with
  • 24
  • 12
  • 10
  • 8
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

O Conceito de organismo no pensamento Kantiano

Ramos, Rodrigo 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:08:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 286445.pdf: 594010 bytes, checksum: 041965f17962567a0552d50a3482cb22 (MD5) / A biologia, assim como as demais ciências, possui um objeto de estudo, o organismo, que exige conceitos e métodos distintos para sua investigação. Muitas vezes, o avanço de uma ciência se deve ao fato de, diante do mesmo objeto de estudo, os investigadores servirem-se de novos conceitos que possibilitam a proposição de novas perguntas, a partir das quais é possível avançar no conhecimento. Na história da biologia, o conceito kantiano de organismo representou uma contribuição que possibilitou a proposição de novas perguntas, que permitiram novos avanços. O presente estudo almeja apresentar tal conceito kantiano como um elemento fecundo que emerge de sua crítica à Faculdade do Juízo. Ao longo da história da biologia, o conceito de organismo variou. Desde os antigos até os modernos, foi entendido de muitos modos, dependendo da concepção de mundo na qual estava inserido. Aristóteles, Spinoza, Descartes conceberam um conceito de organismo ajustado a sua metafísica. Tais conceitos foram criticados por Kant, por assentarem em uma metafísica dogmática. Do mesmo modo como seus predecessores, Kant concebeu um conceito de organismo ajustado a sua concepção, que, diferente das anteriores, de caráter dogmático, está marcada por uma abordagem crítico-transcendental, que encontra na relação do conhecimento com a faculdade cognitiva que o produz, a chave para compreender o "conhecer" e o "conhecimento" do objeto da biologia. Por isso, o conhecimento biológico, no pensamento Kantiano, encontra seu fundamento mais profundo e seguro no próprio sujeito cognoscente, no conceito de organismo, ou seja, de uma conformidade a fins objetiva material interna (fim natural), contributo do sujeito na "composição" do conhecimento biológico, que consiste numa regra heurística que orienta o refletir diante do múltiplo dado, sem a qual objetos tais como "seres organizados" não poderiam ser ajuizados. O conceito de organismo é uma modalidade do que Kant denominou "técnica da natureza", que faz pensar tanto a natureza, como objetos da natureza, como se fossem arte. Esse conceito analógico proporciona a regra da qual depende a Faculdade do Juízo Reflexiva para poder cumprir sua tarefa, qual seja, subsumir o dado múltiplo, elevando-se do particular ao universal. Tal faculdade, ao submeter o dado múltiplo ao conceito de "técnica da natureza", faz pensar a natureza determinada como sistema segundo leis empíricas e os objetos determinados como sistemas finais. O organismo, enquanto objeto da natureza, não é uma simples máquina, um agregado de partes, mas um sistema, cujo traço específico é ser causa e efeito de si mesmo (fim natural), capaz de autoproduzir-se enquanto substância, órgão, indivíduo e espécie. Por fim, realizaram-se algumas considerações sobre o impacto do conceito kantiano de organismo à concepção dos biólogos mecanicistas dos séculos XVII e XVIII, que equiparou o organismo à máquina. Segundo Kant, essa concepção faz pensar o organismo como expressão de uma teleologia artificial, por meio da qual a causalidade segundo fins é pensada como resultado da ação de um autor externo à obra, conduzindo a faculdade de conhecer a uma causa transcendente, ilegítima em uma abordagem crítico-transcendental do conhecimento. Contudo, defende Kant, o organismo é expressão de uma teleologia natural, por meio da qual a causalidade segundo fins é pensada meramente por analogia com a Arte, como se fosse efeito de uma causalidade conforme a fim. Assim, o conceito kantiano de organismo envolve uma teleologia que figura apenas como princípio heurístico à faculdade do conhecimento, sem o qual ela não seria capaz de conhecer as peculiaridades do organismo. / Biology, like other sciences, has an object of study, the organism, which requires different concepts and methods for its investigation. So often, the advancement of science is due to the fact that, before the same privileged object of study, researchers make use of new concepts allowing the proposal of new questions, from which it is possible to advance in knowledge. In the history of biology, the Kantian concept of organism represented a contribution that enabled the proposal of new questions, that allowed new advances. This study aims at presenting such Kantian concept as a fruitful point that emerges from his critique of the faculty power of judgment. Throughout the history of biology, the concept of organism has varied. From the ancient to the modern, it has been understood in many ways, depending on the worldview within which it was inserted. Aristotle, Spinoza, Descartes devised a concept of organism adjusted to its metaphysics. Such concepts were criticized by Kant, because they were laid on dogmatic metaphysics. Just as his predecessors, Kant conceived a concept of organism adjusted to its conception which, unlike the previous ones, of a dogmatic character, is marked by a transcendental critical approach, which lies in the relationship of knowledge with the cognitive faculty that produces it the key to understand the 'know' and 'knowledge' of the object of biology. Therefore, the biological knowledge in the Kantian thought finds its deepest and safest ground in the knowing subject, the concept of organism, in other words, of an internal material objective purposiveness (natural purpose), contribution of the subject in the 'composition' of biological knowledge, which is a heuristic rule that guides the reflection before the multiple given data, without which objects such as 'organized beings' could not be judged. The concept of organism is a form of what Kant called 'technique of nature' that makes one think of both nature and objects of nature, as if they were art. This analogical concept provides the rule upon which the faculty of reflecting power of judgement depends on in order to fulfill its task, namely, applying the multiple given data, rising from the particular to the universal. Such ability, by submitting the given multiple data to the concept of 'technique of nature', suggests the determinate nature as a system in accordance with empirical laws and determinate objects as final systems. The organism as an object of nature, is not a simple machine, an aggregate of parts, but a system, whose specific feature is to be the cause and effect of itself (natural purpose), being able to reproduce itself as substance, organ, individual and species. Finally, some considerations are made about the impact of the Kantian concept of organism on the conception of mechanistic biologists from the seventeenth and eighteenth centuries, which compared the organism to the machine. According to Kant, this view makes one think of the organism as an expression of an artificial teleology, whereby which the causality according to ends is thought of as a result from the action of an external author to work, leading the cognitive faculty to a transcendent cause, illegitimate in a critical transcendental approach to the knowledge. However, Kant argues, the organism is an expression of the natural teleology, whereby which the causality according with ends is merely thought of by analogy with art, as if it was an effect of a causality according with ends. Thus, the Kantian concept of organism involves a teleology that pictures itself only as an heuristic principle to cognitive faculty, without which it would not be able to know the peculiarities of the organism.
2

Finalismo em Thomas Hobbes

Oliveira, José Edelberto Araújo de January 2009 (has links)
102f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-16T18:10:20Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jose Oliveiraseg.pdf: 1086859 bytes, checksum: 33b75e312d3bd70020af4c8a00271593 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-29T14:42:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jose Oliveiraseg.pdf: 1086859 bytes, checksum: 33b75e312d3bd70020af4c8a00271593 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-29T14:42:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Jose Oliveiraseg.pdf: 1086859 bytes, checksum: 33b75e312d3bd70020af4c8a00271593 (MD5) Previous issue date: 2009 / Para Thomas Hobbes, a Filosofia é um exercício voltado para a obtenção de conhecimento que permita mudar a vida das pessoas. Averiguar os rudimentos das relações do homem com o corpo natural e do homem com o corpo moral significa, nesta medida, para Hobbes, buscar um projeto cientificista confiável, tendo o homem e o Estado como objetos, identificando-se com o espírito galileano do século 17. Tal projeto, a soma das filosofias natural e moral, foca o movimento quantificável dos corpos, naturais ou políticos. Contudo, Hobbes admite propósitos ou fins como causa da organização da natureza. Esta dissertação trata da relação entre a fundamentação mecanicista e as concessões ao finalismo em Hobbes, com o intuito de compreender como o sistema filosófico do autor permanece coeso. / Salvador
3

O modelo mecanicista de Hobbes e o pacto social

Coelho, Francisco Sérgio Marçal January 2014 (has links)
COELHO, Francisco Sérgio Marçal. O modelo mecanicista de Hobbes e o pacto social. 2014. 108f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-26T13:14:46Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_fsmcoelho.pdf: 741060 bytes, checksum: 276ff8b73becf5a3142db950ac88687b (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-09-29T13:38:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_fsmcoelho.pdf: 741060 bytes, checksum: 276ff8b73becf5a3142db950ac88687b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T13:38:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_fsmcoelho.pdf: 741060 bytes, checksum: 276ff8b73becf5a3142db950ac88687b (MD5) Previous issue date: 2014 / This dissertation aims at evaluating the influence of the mechanistic conception of bodies and movement on Thomas Hobbes’ moral and political Philosophy. Grounded on a mechanistic approach characteristic of modernity, he fashioned an abstract model of social pact intended to avoid the radical instability of a society permeated by fear. In addition to this, it will be shown that Hobbes’ contractarianism combines his mechanistic view with the conviction that rationality is an essential instrument to safeguard security and peace what renders it a peculiar type of contractarianism. It will be stressed that it is evident that the application of the premises of Hobbes’ natural philosophy to the sphere of political thought contributed to the formation of a new paradigm devoted to the explanation of the political phenomena that is at odds with the organic conceptions of society centered on the preoccupation with the common good and associated with the belief that human beings are naturally sociable. Hobbes’ concept of sovereignty is artificially-built in order to create and absolute power because there is no other way of guaranteeing peace in society. / O objetivo desta dissertação é avaliar a influência da concepção mecanicista dos corpos e do movimento na filosofia moral e política de Thomas Hobbes. Ancorado em uma abordagem mecanicista característica da modernidade, ele desenvolveu um modelo abstrato de pacto social com o intento de afastar o perigo da guerra e proporcionar a segurança necessária para evitar a radical instabilidade de uma sociedade permeada pelo medo. Mostrar-se-á, também, que o contratualismo de Hobbes combina sua visão mecanicista com a convicção de que a racionalidade é um instrumento essencial para salvaguardar a segurança e a paz, o que o torna um tipo peculiar de contratualismo. Destacar-se-á, ainda, a evidência de que a aplicação dos pressupostos da filosofia natural de Hobbes à esfera do pensamento político contribuiu para a formação de um novo paradigma explicativo para os fenômenos políticos, o qual se opõe às concepções organicistas de sociedade centradas na preocupação com o bem comum e marcadas pelo reconhecimento da sociabilidade como uma condição natural dos homens. O conceito hobbesiano de soberania é fruto de uma construção artificial destinada a instaurar um poder absoluto porque não há outro modo de se garantir a paz na sociedade.
4

O projeto epicurista antiaristotélico de Pierre Gassendi

Rovaris, Tatiana Romero January 2007 (has links)
132f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-16T19:29:19Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tatiana Rovarisseg.pdf: 1481018 bytes, checksum: 1f2f50b309b2257dabc4f62595cea8bf (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-23T18:56:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tatiana Rovarisseg.pdf: 1481018 bytes, checksum: 1f2f50b309b2257dabc4f62595cea8bf (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-23T18:56:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Tatiana Rovarisseg.pdf: 1481018 bytes, checksum: 1f2f50b309b2257dabc4f62595cea8bf (MD5) Previous issue date: 2007 / Este trabalho pretende expor o antiaristotelismo e o projeto epicurista de Pierre Gassendi (1592-1655) presente em dois livros,; o Exercícios contra os aristotélicos, de 1624, e o Syntagma philosophicum, de 1658. Neles, Gassendi compreende um projeto que visa à completa destituição e substituição da filosofia de Aristóteles pelo epicurismo. Uma das principais críticas do filósofo ao aristotelismo é a dificuldade em lidar com questões que dizem respeito à investigação da natureza, já que suas afirmações e sua dialética apresentam, segundo ele, conceitos obscuros e inúteis como a substância, a forma e as categorias. Com base nessa crítica, Gassendi apresenta a filosofia de Epicuro como adequada para auxiliar a nova ciência do século XVII. O epicurismo, como o aristotelismo, também é uma filosofia antiga e poderia ser alterado para adequar-se ao cristianismo. Como a filosofia de Gassendi se pauta pela crítica ao aristotelismo, é esse que guia Gassendi na elaboração dos conceitos de espaço e tempo, por exemplo. O atomismo epicurista, que afirma que tudo que existe é composto de átomos, i.e., partícula material indivisível, e vazio, permite, segundo Gassendi, que se façam observações empíricas para entender o mecanismo da natureza e conduzido pela canônica, que é um conjunto de regras que guiam o pensamento e a observação empírica, juntamente com algumas correções, como o estabelecimento de sua criação por Deus no início do mundo, fazem com que, para Gassendi, o atomismo seja o substituto apropriado para o aristotelismo. / Salvador
5

O modelo mecanicista de Hobbes e o pacto social.

Francisco SÃrgio MarÃal Coelho 09 June 2014 (has links)
nÃo hà / O objetivo desta dissertaÃÃo à avaliar a influÃncia da concepÃÃo mecanicista dos corpos e do movimento na filosofia moral e polÃtica de Thomas Hobbes. Ancorado em uma abordagem mecanicista caracterÃstica da modernidade, ele desenvolveu um modelo abstrato de pacto social com o intento de afastar o perigo da guerra e proporcionar a seguranÃa necessÃria para evitar a radical instabilidade de uma sociedade permeada pelo medo. Mostrar-se-Ã, tambÃm, que o contratualismo de Hobbes combina sua visÃo mecanicista com a convicÃÃo de que a racionalidade à um instrumento essencial para salvaguardar a seguranÃa e a paz, o que o torna um tipo peculiar de contratualismo. Destacar-se-Ã, ainda, a evidÃncia de que a aplicaÃÃo dos pressupostos da filosofia natural de Hobbes à esfera do pensamento polÃtico contribuiu para a formaÃÃo de um novo paradigma explicativo para os fenÃmenos polÃticos, o qual se opÃe Ãs concepÃÃes organicistas de sociedade centradas na preocupaÃÃo com o bem comum e marcadas pelo reconhecimento da sociabilidade como uma condiÃÃo natural dos homens. O conceito hobbesiano de soberania à fruto de uma construÃÃo artificial destinada a instaurar um poder absoluto porque nÃo hà outro modo de se garantir a paz na sociedade. / O objetivo desta dissertaÃÃo à avaliar a influÃncia da concepÃÃo mecanicista dos corpos e do movimento na filosofia moral e polÃtica de Thomas Hobbes. Ancorado em uma abordagem mecanicista caracterÃstica da modernidade, ele desenvolveu um modelo abstrato de pacto social com o intento de afastar o perigo da guerra e proporcionar a seguranÃa necessÃria para evitar a radical instabilidade de uma sociedade permeada pelo medo. Mostrar-se-Ã, tambÃm, que o contratualismo de Hobbes combina sua visÃo mecanicista com a convicÃÃo de que a racionalidade à um instrumento essencial para salvaguardar a seguranÃa e a paz, o que o torna um tipo peculiar de contratualismo. Destacar-se-Ã, ainda, a evidÃncia de que a aplicaÃÃo dos pressupostos da filosofia natural de Hobbes à esfera do pensamento polÃtico contribuiu para a formaÃÃo de um novo paradigma explicativo para os fenÃmenos polÃticos, o qual se opÃe Ãs concepÃÃes organicistas de sociedade centradas na preocupaÃÃo com o bem comum e marcadas pelo reconhecimento da sociabilidade como uma condiÃÃo natural dos homens. O conceito hobbesiano de soberania à fruto de uma construÃÃo artificial destinada a instaurar um poder absoluto porque nÃo hà outro modo de se garantir a paz na sociedade. / O objetivo desta dissertaÃÃo à avaliar a influÃncia da concepÃÃo mecanicista dos corpos e do movimento na filosofia moral e polÃtica de Thomas Hobbes. Ancorado em uma abordagem mecanicista caracterÃstica da modernidade, ele desenvolveu um modelo abstrato de pacto social com o intento de afastar o perigo da guerra e proporcionar a seguranÃa necessÃria para evitar a radical instabilidade de uma sociedade permeada pelo medo. Mostrar-se-Ã, tambÃm, que o contratualismo de Hobbes combina sua visÃo mecanicista com a convicÃÃo de que a racionalidade à um instrumento essencial para salvaguardar a seguranÃa e a paz, o que o torna um tipo peculiar de contratualismo. Destacar-se-Ã, ainda, a evidÃncia de que a aplicaÃÃo dos pressupostos da filosofia natural de Hobbes à esfera do pensamento polÃtico contribuiu para a formaÃÃo de um novo paradigma explicativo para os fenÃmenos polÃticos, o qual se opÃe Ãs concepÃÃes organicistas de sociedade centradas na preocupaÃÃo com o bem comum e marcadas pelo reconhecimento da sociabilidade como uma condiÃÃo natural dos homens. O conceito hobbesiano de soberania à fruto de uma construÃÃo artificial destinada a instaurar um poder absoluto porque nÃo hà outro modo de se garantir a paz na sociedade. / This dissertation aims at evaluating the influence of the mechanistic conception of bodies and movement on Thomas Hobbesâ moral and political Philosophy. Grounded on a mechanistic approach characteristic of modernity, he fashioned an abstract model of social pact intended to avoid the radical instability of a society permeated by fear. In addition to this, it will be shown that Hobbesâ contractarianism combines his mechanistic view with the conviction that rationality is an essential instrument to safeguard security and peace what renders it a peculiar type of contractarianism. It will be stressed that it is evident that the application of the premises of Hobbesâ natural philosophy to the sphere of political thought contributed to the formation of a new paradigm devoted to the explanation of the political phenomena that is at odds with the organic conceptions of society centered on the preoccupation with the common good and associated with the belief that human beings are naturally sociable. Hobbesâ concept of sovereignty is artificially-built in order to create and absolute power because there is no other way of guaranteeing peace in society. / This dissertation aims at evaluating the influence of the mechanistic conception of bodies and movement on Thomas Hobbesâ moral and political Philosophy. Grounded on a mechanistic approach characteristic of modernity, he fashioned an abstract model of social pact intended to avoid the radical instability of a society permeated by fear. In addition to this, it will be shown that Hobbesâ contractarianism combines his mechanistic view with the conviction that rationality is an essential instrument to safeguard security and peace what renders it a peculiar type of contractarianism. It will be stressed that it is evident that the application of the premises of Hobbesâ natural philosophy to the sphere of political thought contributed to the formation of a new paradigm devoted to the explanation of the political phenomena that is at odds with the organic conceptions of society centered on the preoccupation with the common good and associated with the belief that human beings are naturally sociable. Hobbesâ concept of sovereignty is artificially-built in order to create and absolute power because there is no other way of guaranteeing peace in society. / This dissertation aims at evaluating the influence of the mechanistic conception of bodies and movement on Thomas Hobbesâ moral and political Philosophy. Grounded on a mechanistic approach characteristic of modernity, he fashioned an abstract model of social pact intended to avoid the radical instability of a society permeated by fear. In addition to this, it will be shown that Hobbesâ contractarianism combines his mechanistic view with the conviction that rationality is an essential instrument to safeguard security and peace what renders it a peculiar type of contractarianism. It will be stressed that it is evident that the application of the premises of Hobbesâ natural philosophy to the sphere of political thought contributed to the formation of a new paradigm devoted to the explanation of the political phenomena that is at odds with the organic conceptions of society centered on the preoccupation with the common good and associated with the belief that human beings are naturally sociable. Hobbesâ concept of sovereignty is artificially-built in order to create and absolute power because there is no other way of guaranteeing peace in society.
6

Leibniz e Hobbes: causalidade e princípio de razão suficiente / Leibniz and Hobbes: causality and principle of sufficient reason

Hirata, Celí 31 August 2012 (has links)
O escopo desta pesquisa de doutorado é examinar a relação entre a doutrina hobbesiana da causalidade e o princípio de razão suficiente em Leibniz, assinalando a aproximação e o distanciamento entre um e outro. Se, por um lado, o filósofo alemão é claramente influenciado por Hobbes na formulação de seu princípio, por outro, é por meio desse próprio princípio que ele critica alguns dos aspectos mais decisivos da filosofia de Hobbes, como o seu materialismo, necessitarismo, bem como a sua concepção de justiça divina e a sua tese de que Deus não pode ser conhecido pela luz natural. Em alguns textos de sua juventude, Leibniz prova que nada é sem razão pela identificação da razão suficiente com a totalidade dos requisitos, demonstração que praticamente reproduz aquela pela qual Hobbes defende que todo efeito tem a sua causa necessária. Entretanto, em oposição a Hobbes, que reduz a realidade a corpos em movimento, Leibniz utilizará o conceito de razão suficiente para demonstrar que somente um princípio incorporal pode dotar os corpos com movimento. É igualmente por meio do princípio de razão suficiente e da sua distinção em relação ao princípio de contradição que Leibniz defende que os eventos no mundo não são absolutamente necessários, mas contingentes. Por fim, é utilizando-se deste princípio que o autor da Teodiceia argumentará que Deus pode ser conhecido pela razão natural e que a justiça divina consiste na sua bondade guiada pela sua sabedoria, em contraste com a definição hobbesiana de justiça fundamentada no poder. Assim, se Leibniz se apropria de certos elementos da doutrina hobbesiana da causalidade é para submeter a causalidade eficiente e mecânica que é defendida pelo inglês a uma determinação essencialmente teleológica da realidade. / The aim of this thesis is to examine the relationship between the Hobbesian doctrine of causality and the principle of sufficient reason in Leibniz, indicating the closeness and distance between them. If, on the one hand, the German philosopher is clearly influenced by Hobbes in the formulation of his principle, on the other hand is through this very principle that he criticizes some of the most decisive aspects of the philosophy of Hobbes, as his materialism, necessitarianism, as well his conception of divine justice and his thesis that God can not be known by natural light. In some texts of his youth, Leibniz proves that nothing is without reason by means of the identification of the sufficient reason with the totality of all requisites, demonstration that almost reproduces that one by which Hobbes argues that every effect has a necessary cause. However, in opposition to Hobbes, that reduces the reality to bodies in motion, Leibniz uses the concept of sufficient reason to demonstrate that only an incorporeal principle can provide body with movement. It is also through the principle of sufficient reason and its distinction from the principle of contradiction that Leibniz argues that events in the world are not absolutely necessary, but contingent. Finally, it is using this principle that the author of the Theodicy argues that God can be known by natural reason and that divine justice consists in his goodness guided by wisdom, in contrast to the Hobbesian definition of justice based on power. So, if Leibniz appropriates certain elements of the Hobbesian doctrine of causation is in order to submit the mechanical efficient causality defended by Hobbes to an essentially teleological determination of the reality.
7

A medicina iluminista e o vitalismo: uma discussão do Nouveaux Éléments de la Science de l‟Homme de Paul-Joseph Barthez (1734-1806).

Cynthia Silveira Carvalho 28 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dissertação comenta criticamente as interpretações recentes referentes ao vitalismo no século XVIII, dedicando atenção especial aos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme (publicado primeiramente em 1778), de Paul-Joseph Barthez (1734-1806). Até a segunda metade do século XX, como é primeiramente argumentado nesta dissertação, intérpretes do iluminismo entendiam a doutrina mecanicista como a herdeira direta da Revolução Científica, bem como a corrente dominante no mundo das ciências da vida ao longo de todo o século XVIII. Assim, na historiografia do século passado, o vitalismo era ou escassamente mencionado, ou visto como uma retrógrada corrente anti-iluminista. Mais recentemente, vários historiadores e pesquisadores da história das ciências no século XVIII (sobretudo Williams e Reill) entendem o iluminismo de um modo mais amplo e plural, considerando o vitalismo iluminista (um termo proposto por Reill) como parte integrante de um conceito mais dinâmico de iluminismo. A seguir, são apresentados a doutrina mecanicista e seus conceitos centrais, bem como as ideias de alguns dos principais representantes do mecanicismo no século XVII e início do XVIII, no caso, mais especificamente, do mecanicismo newtoniano. Em seguida, são expostos e comentados a doutrina vitalista e seus conceitos, no que é dado destaque ao vitalismo na Universidade de Montpellier. Nesse contexto, são comentados conceitos vitalistas, tal como apresentados nos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme, no qual Barthez propõe uma nova fisiologia baseada no princípio vital; nisso são apresentados sua metodologia de pesquisa, o conceito de princípio vital, as forças sensitivas e motrizes do princípio da vida, além dos conceitos de simpatia, sinergia e, por fim, o conceito de temperamento. Esses conceitos ou essa terminologia , tal como é mostrado, não são originalmente concebidos por Barthez, mas foram por ele reapropriados e reformulados em debate com o newtonianismo e demais correntes filosóficas médicas desde a Antiguidade até o século XVIII, assim como com observações e experimentos próprios às investigações médico-científicas da época. Como resultado, é alcançada uma compreensão da doutrina vitalista como um esforço intelectual inovador tanto interagindo quanto integrado com o debate científico contemporâneo, ou seja, os médicos vitalistas se viam e, em geral, eram vistos como atuando segundo os padrões de cientificidade exigidos por seus pares. / On the thesis critical comments are made on the recent interpretations of Vitalism on the XVIII century, paying special attention on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme (first published in 1778), by Paul-Joseph Barthez (1734 1806). Since the second half of the XX century, as it is firstly discussed on this thesis, the Enlightenment interpreters understood the mechanist doctrine as the heiress of Scientific Revolution as well as the dominant strain in the sciences of life throughout the XVIII century. This way, on the historiographical of the last century Vitalism was scarcely mentioned or seen as a backward anti-Enlightenment school of thought. Recently, historians and researchers on history of Science of the XVIII century (above all Williams and Reill) understand Enlightenment in a more plural way, considering Enlightenment Vitalism (a name proposed by Reill) an integral part of a more dynamic Enlightenment concept. Next, the mechanist doctrine and its main concepts are shown, as well as the thoughts of some of the mechanist main followers on the XVII century and the beginning of the XVIII century, more specifically the Newtonian Mechanist. Afterwards, the vitalist doctrine and its concepts are exposed and commented with special attention to the Vitalism at the Montpellier University. Within this context, the vitalist concept are commented as they are presented on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme, where Barthez proposes a new physiology based on vital principles; on this way, his researching methodology is presented as well as the vital principle concept, the sensitive forces and the principle of life motive forces, besides the concepts of sympathy, synergy and at last, the concept of temperament. Those concepts or this terminology , as it is shown, are not originally conceived by Barthez, but they were taken and reformed by him on debating with Newtonianism and others Medical Schools strain of thoughts since Antiquity until the XVIII century as well as with experiments and observations of the medical-scientific researches by his own and of his own time. As a result, understanding of the Vitalist doctrine is reached as an in the 18th Century largely well-accepted intellectual effort, fittingly interacting with the contemporaneous scientific debate, that is, vitalist physicians had seen themselves and were also seen by his peers as following the scientific standards of their own time.
8

A medicina iluminista e o vitalismo: uma discussão do Nouveaux Éléments de la Science de l‟Homme de Paul-Joseph Barthez (1734-1806).

Cynthia Silveira Carvalho 28 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dissertação comenta criticamente as interpretações recentes referentes ao vitalismo no século XVIII, dedicando atenção especial aos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme (publicado primeiramente em 1778), de Paul-Joseph Barthez (1734-1806). Até a segunda metade do século XX, como é primeiramente argumentado nesta dissertação, intérpretes do iluminismo entendiam a doutrina mecanicista como a herdeira direta da Revolução Científica, bem como a corrente dominante no mundo das ciências da vida ao longo de todo o século XVIII. Assim, na historiografia do século passado, o vitalismo era ou escassamente mencionado, ou visto como uma retrógrada corrente anti-iluminista. Mais recentemente, vários historiadores e pesquisadores da história das ciências no século XVIII (sobretudo Williams e Reill) entendem o iluminismo de um modo mais amplo e plural, considerando o vitalismo iluminista (um termo proposto por Reill) como parte integrante de um conceito mais dinâmico de iluminismo. A seguir, são apresentados a doutrina mecanicista e seus conceitos centrais, bem como as ideias de alguns dos principais representantes do mecanicismo no século XVII e início do XVIII, no caso, mais especificamente, do mecanicismo newtoniano. Em seguida, são expostos e comentados a doutrina vitalista e seus conceitos, no que é dado destaque ao vitalismo na Universidade de Montpellier. Nesse contexto, são comentados conceitos vitalistas, tal como apresentados nos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme, no qual Barthez propõe uma nova fisiologia baseada no princípio vital; nisso são apresentados sua metodologia de pesquisa, o conceito de princípio vital, as forças sensitivas e motrizes do princípio da vida, além dos conceitos de simpatia, sinergia e, por fim, o conceito de temperamento. Esses conceitos ou essa terminologia , tal como é mostrado, não são originalmente concebidos por Barthez, mas foram por ele reapropriados e reformulados em debate com o newtonianismo e demais correntes filosóficas médicas desde a Antiguidade até o século XVIII, assim como com observações e experimentos próprios às investigações médico-científicas da época. Como resultado, é alcançada uma compreensão da doutrina vitalista como um esforço intelectual inovador tanto interagindo quanto integrado com o debate científico contemporâneo, ou seja, os médicos vitalistas se viam e, em geral, eram vistos como atuando segundo os padrões de cientificidade exigidos por seus pares. / On the thesis critical comments are made on the recent interpretations of Vitalism on the XVIII century, paying special attention on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme (first published in 1778), by Paul-Joseph Barthez (1734 1806). Since the second half of the XX century, as it is firstly discussed on this thesis, the Enlightenment interpreters understood the mechanist doctrine as the heiress of Scientific Revolution as well as the dominant strain in the sciences of life throughout the XVIII century. This way, on the historiographical of the last century Vitalism was scarcely mentioned or seen as a backward anti-Enlightenment school of thought. Recently, historians and researchers on history of Science of the XVIII century (above all Williams and Reill) understand Enlightenment in a more plural way, considering Enlightenment Vitalism (a name proposed by Reill) an integral part of a more dynamic Enlightenment concept. Next, the mechanist doctrine and its main concepts are shown, as well as the thoughts of some of the mechanist main followers on the XVII century and the beginning of the XVIII century, more specifically the Newtonian Mechanist. Afterwards, the vitalist doctrine and its concepts are exposed and commented with special attention to the Vitalism at the Montpellier University. Within this context, the vitalist concept are commented as they are presented on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme, where Barthez proposes a new physiology based on vital principles; on this way, his researching methodology is presented as well as the vital principle concept, the sensitive forces and the principle of life motive forces, besides the concepts of sympathy, synergy and at last, the concept of temperament. Those concepts or this terminology , as it is shown, are not originally conceived by Barthez, but they were taken and reformed by him on debating with Newtonianism and others Medical Schools strain of thoughts since Antiquity until the XVIII century as well as with experiments and observations of the medical-scientific researches by his own and of his own time. As a result, understanding of the Vitalist doctrine is reached as an in the 18th Century largely well-accepted intellectual effort, fittingly interacting with the contemporaneous scientific debate, that is, vitalist physicians had seen themselves and were also seen by his peers as following the scientific standards of their own time.
9

Leibniz e Hobbes: causalidade e princípio de razão suficiente / Leibniz and Hobbes: causality and principle of sufficient reason

Celí Hirata 31 August 2012 (has links)
O escopo desta pesquisa de doutorado é examinar a relação entre a doutrina hobbesiana da causalidade e o princípio de razão suficiente em Leibniz, assinalando a aproximação e o distanciamento entre um e outro. Se, por um lado, o filósofo alemão é claramente influenciado por Hobbes na formulação de seu princípio, por outro, é por meio desse próprio princípio que ele critica alguns dos aspectos mais decisivos da filosofia de Hobbes, como o seu materialismo, necessitarismo, bem como a sua concepção de justiça divina e a sua tese de que Deus não pode ser conhecido pela luz natural. Em alguns textos de sua juventude, Leibniz prova que nada é sem razão pela identificação da razão suficiente com a totalidade dos requisitos, demonstração que praticamente reproduz aquela pela qual Hobbes defende que todo efeito tem a sua causa necessária. Entretanto, em oposição a Hobbes, que reduz a realidade a corpos em movimento, Leibniz utilizará o conceito de razão suficiente para demonstrar que somente um princípio incorporal pode dotar os corpos com movimento. É igualmente por meio do princípio de razão suficiente e da sua distinção em relação ao princípio de contradição que Leibniz defende que os eventos no mundo não são absolutamente necessários, mas contingentes. Por fim, é utilizando-se deste princípio que o autor da Teodiceia argumentará que Deus pode ser conhecido pela razão natural e que a justiça divina consiste na sua bondade guiada pela sua sabedoria, em contraste com a definição hobbesiana de justiça fundamentada no poder. Assim, se Leibniz se apropria de certos elementos da doutrina hobbesiana da causalidade é para submeter a causalidade eficiente e mecânica que é defendida pelo inglês a uma determinação essencialmente teleológica da realidade. / The aim of this thesis is to examine the relationship between the Hobbesian doctrine of causality and the principle of sufficient reason in Leibniz, indicating the closeness and distance between them. If, on the one hand, the German philosopher is clearly influenced by Hobbes in the formulation of his principle, on the other hand is through this very principle that he criticizes some of the most decisive aspects of the philosophy of Hobbes, as his materialism, necessitarianism, as well his conception of divine justice and his thesis that God can not be known by natural light. In some texts of his youth, Leibniz proves that nothing is without reason by means of the identification of the sufficient reason with the totality of all requisites, demonstration that almost reproduces that one by which Hobbes argues that every effect has a necessary cause. However, in opposition to Hobbes, that reduces the reality to bodies in motion, Leibniz uses the concept of sufficient reason to demonstrate that only an incorporeal principle can provide body with movement. It is also through the principle of sufficient reason and its distinction from the principle of contradiction that Leibniz argues that events in the world are not absolutely necessary, but contingent. Finally, it is using this principle that the author of the Theodicy argues that God can be known by natural reason and that divine justice consists in his goodness guided by wisdom, in contrast to the Hobbesian definition of justice based on power. So, if Leibniz appropriates certain elements of the Hobbesian doctrine of causation is in order to submit the mechanical efficient causality defended by Hobbes to an essentially teleological determination of the reality.
10

O homem por trás do Leviatã : ciência e política na filosofia do Poder de Thomas Hobbes / The man behind the Leviathan : science and policy in Thomas Hobbes philosophy of power

Silva, Luiz Carlos Santos da, 1975- 12 May 2014 (has links)
Orientador: Yara Adario Frateschi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T09:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_LuizCarlosSantosda_D.pdf: 1871671 bytes, checksum: 4e4eb0be592c737ddc209125531b3a81 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: No presente trabalho procuro apresentar como o método resolutivo-compositivo ou geométrico estabelece uma relação fundamental entre filosofia natural e política nas bases do pensamento hobbesiano mais sistemático. Nesse registro, busco mostrar como Hobbes entende que as definições geométricas não seriam apenas descritivas ou especulativas, mas também prescritivas e práticas. Por isso, as definições da geometria euclidiana não apenas descreveriam a forma de uma figura estática, mas também prescreveriam um possível modo de geração ou de construção desses objetos. Da perspectiva hobbesiana os axiomas fundamentais da geometria euclidiana podem ser demonstrados, por isso estes postulados devem ser entendidos como princípios de construção ou de autoridade, mais do que de conhecimento. Desse prisma, a geometria euclidiana poderia ser entendida como uma ciência capaz de orientar tanto o entendimento quanto as ações humanas. Com base nisso, procuro mostrar como a filosofia natural e política de Hobbes se funda sobre uma aplicação desse método a uma mesma matéria: os homens e suas paixões. É nesse registro que, no decorrer de todo o presente trabalho, procuro elucidar como as paixões humanas (matéria tanto da filosofia natural quanto da política) são vistas por Hobbes sob a ótica do mesmo método geométrico, mas ora como efeito (do movimento externo que afeta os sentidos humanos) e ora como causa (do movimento voluntário dos homens no mundo). Sob esta perspectiva, procuro evidenciar de que modo o caráter convencional do método hobbesiano se aplica aos termos do contrato social constitutivo de um Estado civil soberano, presente nas bases de uma filosofia que entende as ciências e o próprio conhecimento como sinônimos de poder / Abstract: In this thesis I try to present as the resolutive-compositive or geometric method establishes a fundamental relationship between natural philosophy and policy on the fundamental principle of hobbesian thought. In this sense, I try to show how Hobbes believes that the geometric definitions would not only descriptive or speculative, but also prescriptive and practices. Therefore, the geometry definitions describe not only the form of a static picture but also prescribe a possible way of generation or building these objects. For the Hobbesian perspective the fundamental axioms of Euclidean geometry can be demonstrated, so these postulates must be understood as principles of construction or authority rather than knowledge. From this angle, Euclidean geometry could be understood as a science capable of guiding both the understanding and human actions. These actions regarded both as a knowledge and authority. Based on this, I seek to show how natural philosophy and policy is based on an application of this method to the same matter: men and their passions. In this way, throughout this work I try to elucidate how human passions (matter of natural philosophy and politics) are seen by Hobbes from the perspective of the same geometric method, but sometimes as the effect (of the external movement affects the human senses) and sometimes as cause (the voluntary human movement in the world). From this perspective, I try to show how the conventional character of the Hobbesian method applies to the terms of the constitutive social contract of a sovereign civil State that are present on the basis of a philosophy that understands the science and knowledge itself as power synonymous / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia

Page generated in 0.1539 seconds