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A influencia dos monocitos na doença do enxerto-versus-hospedeiro e evolução do transplante alogenico de medula osseaAranha, Francisco Jose Penteado 19 February 2002 (has links)
Orientadores: Irene G. H. Lorand-Metze, Carmino Antonio de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T22:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A influência dos monócitos presentes no enxerto de medula óssea sobre a doença do enxerto-versus-hospedeiro não tem sido estabelecida em estudos clínicos. Avaliamos a possível influência dos monócitos no enxerto de medula óssea objetivando, primariamente, analisar a correlação com a GVHD-A e a GVHD-C e, secundariamente, com os dados da "pega" do enxerto e sobrevida. Os critérios de elegibilidade dos pacientes estudados foram: idade <60 anos; com doença primária onco-hematológica ou doença hematológica não maligna. Os pacientes foram transplantados tendo como fonte a medula óssea de doadores aparentados e HLA-completamente compatíveis. Os dados relacionados quanto à composição celular do enxerto foram as células CD34+, as subpopulações de linfócitos T, os linfócitos B e os monócitos. Nós analisamos 83 pacientes condicionados, principalmente, com bussulfan e ciclofosfamida. A profilaxia da GVHD foi realizada com ciclosporina e methotrexate. A mediana de dias para a "pega" de granulócitos =O,5x109 / l e de plaquetas >20x109/l foi de 20 dias (11-34) e 18,5 dias (10-60), respectivamente. Na análise univariada nenhum parâmetro estudado foi correlacionado com "pega" mais rápida do enxerto. A freqüência de GVHD-A graus II a IV, foi de 12/83 (14,5%). Na análise univariada as CNT _ 2,31x108/Kg e as células CD14+ = 4,78x106/kg foram correlacionadas significativamente com a menor freqüência de GVHD-A (P=0,04 e P=0,02, respectivamente). Além disso, os pacientes com a idade >27 anos e com disparidade de sexo entre doador e receptor apresentaram maior freqüência de GVHD-A (P= 0,03 e P=0,04, respectivamente). Na análise multivariada, tanto as CNT como a idade mantiveram a significância em relação à GVHD-A. A probabilidade de apresentar a GVHD-A quando a idade foi <27 anos e as CNT infundidas =2,31x108 / kg foi de 3,2%. Um maior risco de GVHD-A (51,5%) foi encontrado quando a idade foi >27 anos e as CNT =31x108 / kg (P=0,01). O número de CD14+ mostrou uma interação entre essas células e as CNT (R=0,48 correlação de Spearman). A GVHD-C foi diagnosticada em 31/77 dos pacientes (40%) avaliados. Encontramos uma correlação entre a presença da GVHD-A com maior risco de GVHD-C (P<0,01). Há uma tendência de melhor sobrevida nos pacientes que receberam maior quantidade de células CD34+ (P=0,06). As células CD 14+ não tiveram qualquer impacto sobre a sobrevida global. Esses dados sugerem que os monócitos podem ter um efeito de proteção, reduzindo a freqüência da doença do enxerto-versus-hospedeiro aguda no TMO alogênico / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Efeitos do extrato hidroalcoolico de Tabebula avellanedae sobre a resposta hematopoetica em camundongos infectados com Listeria monocytogenesPereira, Daniela Stellati 31 January 2002 (has links)
Orientador: Mary Luci de Souza Queiroz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:07:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Neste trabalho, investigamos os efeitos do extrato hidroalcoólico de Tabebuia avellanedae (EHT A) sobre o crescimento e diferenciação dos precursores hematopoéticos da medula óssea e do baço em animais infectados com Listeria monocytogenes. Foram também avaliadas alterações no peso do baço, atividade estimuladora de colônias do soro e a resistência dos animais à infecção. Durante 7 dias os camundongos BALB/c foram tratados com o EHTA com as doses de 125 mg/Kg , 250, 500 e 1O00mgIKg!dia por gavagem. Finalizando este período, os animais foram infectados com uma dose subletal de Listeria monocytogenes (4 x 104 bactérias/animal) e sacrificados 24, 48 e 72 horas após a infecção. Também foi realizada uma curva de sobrevida, utilizando uma dose letal da bactéria (4 x 106bactérias / animal), onde foi avaliada a resistência dos animais à infecção. Nossos resultados demonstraram um decréscimo significativo no número de precursores hematopoéticos na medula óssea dos animais infectados com Listeria monocytogenes. Além do mais, também foi observado hematopoese extramedular no grupo infectado em 48 e 72 horas após a infecção. No entanto, quando os camundongos foram previamente tratados com EHTA (125,250 e 500mglKg) a mielossupressão induzida pela infecção foi revertida, com a recuperação dos níveis normais de CFU-GM. Em relação à produção de fatores estimuladores de colônias de células hematopoéticas, observamos uma maior atividade estimuladora da produção de CFU-GM no soro dos animais infectados. Os grupos tratados com EHTA (125, 250 e 500mglKg) e infectados com Listeria aumentou significativamente a atividade estimuladora de colônias do soro, na indução do número de CFU-GM em relação aos resultados encontrados em animais infectados e não tratados. Em contraste ao aumento no peso do baço em animais infectados, nos animais previamente tratados com EHT A apresentaram uma normalização no peso desse órgão. O tratamento com EHTA (125, 250 e 500mg/Kg!dia) aumentou a resistência dos animais infectados com Listeria, em 15, 30 e 30% respectivamente / Abstract: In this work, we ivestigated the effects of Tabebuia avellanedae extract (TAHE) on the growth and differentiation ofbone marrow and spleen hematopoietic progenitors in Listeria monocytogenes infected mice. Serum colony stimulating activity, weight changes of spleen and resistance ofthe animaIs as they faced infection were also evaluated. For a period of 7 days BALB/c mice were treated daily with 125, 250, 500 and 1O00mgIKg/day ofTAHE by gavage. At the end of this period, the animaIs were infected intraperitoneal1y with a subletal dose (4x104 bacteria/animal) and sacrificed 24, 48 or 72 hours after infection. Our results demonstrated a significant decrease on the number of bone marrow hematopoietic progenitors in Listeria monocytogenes infected mice at 48 and 72 hours after infection when compared with compared with control. Moreover, extramedular hematopoiesis was also observed in the infected group at 48 and 72 hours after infection. However, when these animais were treated with TAHE (125, 250 and 500mgIK.g), the myelossupressive effects produced by infection were reverted, resulting in normallevels of CFU-GM. Regarding the production of colony-stimulating factor, we observed that serum from infected animaIs presented a higher stimulatory activity on the CFU-GM generation. Treatment of infected groups with T AHE significant1y increased the serum colonystimulating activity, since in the CFU-GM number was induced in relation to the only infected groups. In contrast to the increased spleen weight found in infected animals, T AHE-treated mice presented normal spleen weights. Treatment with TAHE (125, 250 and 500 mglKg) also increased resistence of infected animaIs, as 15, 30 and 30 % ofsurvivors were obtained in these groups, respectively / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Heterogeneidade da medula ossea na leucemia mieloide cronicaLorand-Metze, Irene, 1945- 16 July 2018 (has links)
Tese (livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-16T11:03:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1984 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Tese (livre-docencia) - Univer / Hematologia / Livre Docente em Ciencias Medicas
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Correlação entre as manifestações hematológicas na medula óssea e no sangue periférico de pacientes com leishmaniose visceral / Correlation between the events hematologic manifestation in bone marrow and peripheral blood of patients with visceral leishmaniasisPereira, Humberto Feitosa 19 November 2015 (has links)
PEREIRA, H. F. Correlação entre as manifestações hematológicas na medula óssea e no sangue periférico de pacientes com leishmaniose visceral. 2015. 57 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-20T13:36:39Z
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Previous issue date: 2015-11-19 / Visceral leishmaniasis (VL) or Kala Azar is a zoonosis with wide distribution, reaching about 88 countries with 500,000 new cases per year. In Piauí, the Institute of Tropical Diseases NatanPortela-IDTNP located in Teresina is the referral hospital for the disease. Objectives: This study sought to identify the hematologic changes and the occurrence of possible correlations between the bone marrow and the peripheral blood of patients with visceral leishmaniasis, in order to contribute to the definition of new medical and therapeutic pipelines. Material and methods: quantitative study was carried out in 62 patients diagnosed with transverse LV, in the period October 2007 to January 2008, in IDTNP. After anamnesis were requested laboratory tests (CBC, RIFI, bone marrow smears eous) for attestation of pathology. After confirmation of the disease, interviewed the patient or his legal guardian, on the objectives of the survey, requesting the signature of informed consent. For data analysis were elaborated specific tables in Microsoft excel, with subsequent statistical analysis by Biostat 5.3 and 20 SPSS. Results: patients came from three States: Piaui with 37 (59.7), with 22 (35.5) and Stop with 3 (4.8) (p 0.0001). The age ranged from 10 months to 70 years, being 18 (29.1) female and 44 (70.9) male (p 0.0005). The positivity was established through one of three laboratory methods (RIFI, MO and culture), and 41 (66.1) (p 0.0001) were positive in the three methods used. Hematologic analyses performed on blood smears and Cell dyn, demonstrated that, on white series, 162 (1.6) patient presented Leukocytosis, 1262 (19.4) were within the parameters considered normal and 4962 (79.0) had leukopenia. As the count specifies, it was observed that: 4 (6.4) had levels considered normal neutrophil and 58 (93.6) with neutropenia; lymphocytes: 6 (9.7) presented Lymphocytosis, 36 (58.1) lymphopenia and 20 (32.2) normal. The lymphocyte atypia was observed in 17 (27.4) (p 0.0001) patients and reached different levels: sharp: 317 (17.6) patients moderate: 1317 (76.5) and discreet: 117 (5.9). In the Red series, only 1 (1.6) patient had normal levels of red blood cells, hemoglobin and hematocrit; the remaining 61 (98.4) presented low levels, with hipocromia, anisocytosis, microcytosis and macrocytosis in varying degrees. It was noted even the occurrence of a patient with poikilocytosis, with refers, two policromatofilia and one with 8 of eritroblastos. In platelet series noted that 38 (61.3) patients had thrombocytopenia and 24 (38.7) levels were normal. Bone marrow aspirates were performed on all survey respondents for diagnostic purposes. In just 15 (24.0) not found the parasite (leishmania sp.), either by direct search, is the culture in appropriate media. Reading was held in 40 (65.0) (p 0.0234) blades of bone marrow smear, where he noted that three were normocelulares and normoplasiamegacariocítica. As for global cellularity 21 (52.5) patients were hypocellular, 13 (32.5) normocelular and 6 (15.0) hypercellular, while megacariocítica series, 28 (70.0) showed hypoplasia, 8 (20.0) normoplasia and 4 (10.0) enlarged. In the mielóideeritróide relationship, the occurrence of inversion in 7 (17.5) cases (p 0.0001). Values less than 21 were recorded on 10 (25.0) patients, while 18 (45.0) were within the reference range (21 to 41) and 5 (12.5), were above this value (41). Conclusion: the research demonstrated that the hematological changes are common in patients with visceral leishmaniasis and involve a complex and multifactorial pancytopenia. Anemia hypochromic microcytic and type is and although there are positive correlations between the changes in the bone marrow and peripheral blood, in this study, statistical significance was not observed among these correlations. / A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma zoonose com ampla distribuição, atingindo cerca de 88 países com 500.000 casos novos por ano. No Piauí, o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela – IDTNP localizado em Teresina é o hospital de referência para esta doença. Objetivos: Nesse estudo, procurou-se identificar as alterações hematológicas e a ocorrência de possíveis correlações entre a medula óssea e o sangue periférico de pacientes com leishmaniose visceral, visando contribuir para a definição de novas condutas médicas e terapêuticas. Material e Métodos: Foi realizado estudo quantitativo transversal em 62 pacientes diagnosticados com LV, no período de outubro de 2007 a janeiro de 2008, no IDTNP. Após anamnese foram solicitados testes laboratoriais (hemograma, RIFI, esfregaços de medula óssea e/ou cultura) para comprovação da patologia. Após confirmação da doença, entrevistava-se o paciente ou seu responsável legal, sobre os objetivos da pesquisa, solicitando-se então a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Para análise dos dados foram elaboradas tabelas específicas no Microsoft excel, com posterior análises estatísticas pelo Biostat5.3 e SPSS 20. Resultados: Os pacientes eram provenientes de três estados: Piauí com 37 (59,7%), Maranhão com 22 (35,5%) e Pará com 3 (4,8%) (p < 0,0001). A idade variou de 10 meses a 70 anos, sendo 18 (29,1%) do sexo feminino e 44 (70,9%) do sexo masculino (p = 0,0005). A positividade foi constatada através de um dos três métodos laboratoriais (RIFI, MO e cultura), sendo que 41 (66,1%) (p < 0,0001) foram positivos nos três métodos utilizados. As análises hematológicas realizadas em esfregaços sanguíneos e no Celldyn, demonstraram que, na série branca, 1/62 (1,6%) paciente apresentava leucocitose, 12/62(19,4%) estavam dentro dos parâmetros considerados normais e 49/62(79,0%) apresentavam leucopenia. Quanto à contagem especifica, observou-se que: 4 (6,4%) tinham neutrófilos em níveis considerados normais e 58 (93,6%) com neutropenia; linfócitos: 6 (9,7%) apresentavam linfocitose, 36 (58,1%) linfopenia e 20 (32,2%) normais. A atipia linfocitária foi observada em 17 (27,4%) (p < 0,0001) pacientes e alcançou diferentes níveis: acentuada: 3/17 (17,6%) pacientes, moderada: 13/17 (76,5%) e discreta: 1/17(5,9%). Na série vermelha, apenas 1 (1,6%) paciente tinha níveis considerados normais de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito; os demais 61 (98,4%) apresentavam níveis baixos, com hipocromia, anisocitose, microcitose e macrocitose em diferentes graus. Constatou-se ainda a ocorrência de um paciente com poiquilocitose, um com pecilocitose, dois com policromatofilia e um com 8% de eritroblastos. Na série plaquetária observou-se que 38 (61,3%) pacientes tinham trombocitopenia e em 24 (38,7%) os níveis estavam normais. Aspirados de medula óssea foram realizados em todos os participantes da pesquisa para fins de diagnóstico. Em apenas 15 (24,0%) não foi encontrado o parasito (leishmania sp.), seja pela pesquisa direta, seja pela cultura em meios apropriados. Foi realizada leitura em 40 (65,0%) (p = 0,0234) lâminas de esfregaço de medula óssea, onde se observou que três apresentavam-se normocelulares e com normoplasiamegacariocítica. Quanto à celularidade global, 21 (52,5%) pacientes estavam hipocelular, 13 (32,5%) normocelular e 6 (15,0%) hipercelular, enquanto que da série megacariocítica, 28 (70,0%) apresentavam hipoplasia, 8 (20,0%) normoplasia e 4 (10,0%) hiperplasia. Na relação mielóide/eritróide, observou-se a ocorrência de inversão em 7 (17,5%) casos (p < 0,0001). Valores menores que 2/1 foram registrados em 10 (25,0%) pacientes, enquanto que 18 (45,0%) estavam dentro da faixa de referência (2/1 a 4/1) e 5 (12,5%), estavam acima desse valor (4/1). Conclusão: A pesquisa demonstrou que as alterações hematológicas são comuns em pacientes com leishmaniose visceral e envolvem uma pancitopenia complexa e multifatorial. A anemia é do tipo hipocrômica e microcítica e embora haja correlações positivas entre as alterações ocorridas na medula óssea e no sangue periférico, neste estudo não se observou significância estatística entre estas correlações.
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Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinos /Freitas, Natália Pereira Paiva. January 2012 (has links)
Orientador: Rogério Martins Amorim / Coorientador: Fernanda da Cruz Landim-Alvarenga / Banca: Ana Liz Garcia Alves / Banca: Wilson Roberto Fernandes / Resumo: A utilização de células-tronco adultas autólogas surgiu como uma alternativa terapêutica no tratamento de equinos, com resultados bastante promissores. Adicionalmente, a terapia com células alogênicas viabiliza a manutenção de um banco de células, proporcionando assim seu uso imediato. O objetivo deste trabalho foi avaliar, morfologicamente, a resposta inflamatória e detectar as células-tronco mesenquimais (CTMs) marcadas, autólogas e alogênicas, após a inoculação no músculo gluteus medius de equinos. Para tal, foram utilizados 15 equinos, divididos igualmente em três grupos de cinco animais, sendo o grupo 1 (controle), grupo 2 (células autólogas), grupo 3 (células alogênicas). Os animais foram submetidos à punção de medula óssea e após o cultivo, essas células foram caracterizadas fenotipicamente por citometria de fluxo e submetidas à diferenciação osteogênica, adipogênica e condrogênica, para caracterização da linhagem mesenquimal. Em seguida, as células autólogas e alogênicas foram marcadas com o nanocristal Qtracker 655® e inoculadas no músculo gluteus medius dos grupos 2 e 3, respectivamente. No grupo 1 foi inoculado PBS (solução salina tamponada com fosfato). Em cada grupo foi realizada uma biópsia 30 dias antes e outra 24h após o transplante das células e à inoculação do PBS. A análise dos resultados das biópsias demonstrou, por meio de colorações como Hematoxilina-Eosina, Gomori Modificado e NADH-tr, que a morfologia e o metabolismo das fibras foram mantidos tanto no grupo controle como nos grupos tratados. Além disso, foi possível detectar as CTMs marcadas no tecido muscular por meio de imunofluorescência. Portanto, concluiu-se que as CTMs autólogas e alogênicas transplantadas foram detectadas no tecido muscular de equinos e morfologicamente, não provocaram reação inflamatória 24h após o transplante / Abstract: The use of autologous adult stem cells appeared as therapeutic alternative in treatment of horses with promising results. Allogeneic cell therapy enables maintenance a bank of cells, thereby providing immediate use. The aim of this study was to evaluate the inflammatory response and tracker autologous and allogeneic, mesenchymal stem cell (MSCs) after gluteus medius muscle horse injection. In this research, we used fifteen horses that were divided equally into three groups of five animals each, with Group 1 (control), Group 2 (autologous cells) and Group 3 (allogeneic cells). The animals undergo bone marrow aspiration for culture and isolation of mesenchymal cells. These cells, after culture were phenotypically characterized by flow cytometry and differentiation for characterization of the mesenchymal lineage. Upon such identification, autologous and allogeneic cells were marked with Qtracker 655® and inoculated in the gluteus medius muscle of groups 2 and 3, respectively. In group 1 was inoculated an equal volume of PBS (phosphate buffered saline). In each group a biopsy was done thirty days before and 24h after inoculation of the cells and PBS. Biopsies results showed through stains such as hematoxylin-eosin, modified Gomori and NADH-tr, that the tissue integrity and fiber metabolism was maintained in both, control and treated groups. Additionally, was possible to detect MSCs tracked in muscle tissue through immunofluorescence. Therefore, we conclude that autologous and allogeneic BM-MSCs could be detected in muscle tissue and through morphology analysis, caused no inflammatory reaction, 24 hours after transplantation / Mestre
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Inoculação de células-tronco mesenquimais autólogas e alogênicas, provenientes da medula óssea, em tecido muscular de equinosFreitas, Natália Pereira Paiva [UNESP] 09 August 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-08-09Bitstream added on 2014-06-13T18:20:00Z : No. of bitstreams: 1
freitas_npp_me_botfmvz.pdf: 787656 bytes, checksum: 5f94a47897a0f664877ab4d198e94813 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A utilização de células-tronco adultas autólogas surgiu como uma alternativa terapêutica no tratamento de equinos, com resultados bastante promissores. Adicionalmente, a terapia com células alogênicas viabiliza a manutenção de um banco de células, proporcionando assim seu uso imediato. O objetivo deste trabalho foi avaliar, morfologicamente, a resposta inflamatória e detectar as células-tronco mesenquimais (CTMs) marcadas, autólogas e alogênicas, após a inoculação no músculo gluteus medius de equinos. Para tal, foram utilizados 15 equinos, divididos igualmente em três grupos de cinco animais, sendo o grupo 1 (controle), grupo 2 (células autólogas), grupo 3 (células alogênicas). Os animais foram submetidos à punção de medula óssea e após o cultivo, essas células foram caracterizadas fenotipicamente por citometria de fluxo e submetidas à diferenciação osteogênica, adipogênica e condrogênica, para caracterização da linhagem mesenquimal. Em seguida, as células autólogas e alogênicas foram marcadas com o nanocristal Qtracker 655® e inoculadas no músculo gluteus medius dos grupos 2 e 3, respectivamente. No grupo 1 foi inoculado PBS (solução salina tamponada com fosfato). Em cada grupo foi realizada uma biópsia 30 dias antes e outra 24h após o transplante das células e à inoculação do PBS. A análise dos resultados das biópsias demonstrou, por meio de colorações como Hematoxilina-Eosina, Gomori Modificado e NADH-tr, que a morfologia e o metabolismo das fibras foram mantidos tanto no grupo controle como nos grupos tratados. Além disso, foi possível detectar as CTMs marcadas no tecido muscular por meio de imunofluorescência. Portanto, concluiu-se que as CTMs autólogas e alogênicas transplantadas foram detectadas no tecido muscular de equinos e morfologicamente, não provocaram reação inflamatória 24h após o transplante / The use of autologous adult stem cells appeared as therapeutic alternative in treatment of horses with promising results. Allogeneic cell therapy enables maintenance a bank of cells, thereby providing immediate use. The aim of this study was to evaluate the inflammatory response and tracker autologous and allogeneic, mesenchymal stem cell (MSCs) after gluteus medius muscle horse injection. In this research, we used fifteen horses that were divided equally into three groups of five animals each, with Group 1 (control), Group 2 (autologous cells) and Group 3 (allogeneic cells). The animals undergo bone marrow aspiration for culture and isolation of mesenchymal cells. These cells, after culture were phenotypically characterized by flow cytometry and differentiation for characterization of the mesenchymal lineage. Upon such identification, autologous and allogeneic cells were marked with Qtracker 655® and inoculated in the gluteus medius muscle of groups 2 and 3, respectively. In group 1 was inoculated an equal volume of PBS (phosphate buffered saline). In each group a biopsy was done thirty days before and 24h after inoculation of the cells and PBS. Biopsies results showed through stains such as hematoxylin-eosin, modified Gomori and NADH-tr, that the tissue integrity and fiber metabolism was maintained in both, control and treated groups. Additionally, was possible to detect MSCs tracked in muscle tissue through immunofluorescence. Therefore, we conclude that autologous and allogeneic BM-MSCs could be detected in muscle tissue and through morphology analysis, caused no inflammatory reaction, 24 hours after transplantation
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Influencia da fonte de celula progenitora (periferica ou medula ossea) na QV de pacientes onco-hematologicos submetidos ao transplante alogenico de medula osseaDurães, Margareth Ines Cardamoni 02 April 2002 (has links)
Orientador : Carmino Antonio de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A QV (QV) é um importante instrumento a ser considerado no seguimento tardio nos pacientes tratados com transplante independentemente do enxerto ser medula óssea (MO) ou células progenitoras periféricas (CPP). De 1995 a 1999, 60 pacientes randomizados foram envolvidos em um estudo comparando o tipo de enxerto MO contra CPP. Vinte e nove (48%) dos pacientes estavam vivos. Destes, 26/29 (89,6%) concordaram em participar da análise de QV, 13 pacientes em cada grupo. Foram aplicados quatro questionários a fim de averiguar a QV dos sobreviventes a este procedimento. Considerando os dados socioc1ínicos e demográficos, as principais diferenças estatísticas observadas foram: a gravidade da DECH crônico extensa no grupo CPP (P=0.03) e o tempo maior do tratamento imunossupressivo da DECHc também no grupo CPP (P=0.02). A análise do WHOQOL-IOO demonstrou resultados estatisticamente significativos na faceta 'dor e desconforto' (P=0.03); no 'nível de independência' (P=0.04); e nas facetas 'mobilidade' (P=0.02) e 'atividades diárias' (P=0.03). Não foi encontrada nenhuma diferença na escala de ansiedade e depressão (HAD scale). Baseado no questionário de recuperação a longo prazo, a 'alteração da rotina diária' foi maior em pacientes ainda em tratamento de imunossupressão (P=0.04) quanto àqueles com menor tempo após o transplante (P=0.0005); 'alterações no humor' relacionado ao tempo mais próximo do transplante (P=0.02), e 'piora da QV' em pacientes que apresentavam DECHc extenso (P=0.02). Embora a amostra tenha sido pequena, os achados obtidos do estudo randomizado demostraram que a QV parece ser afetada negativamente pelo uso do enxerto CPP e esta modalidade de enxerto pode conduzir a comprometimentos em áreas importantes da vida do paciente. Estas observações são provavelmente devido à freqüência e à gravidade da DECHc e consequentemente, devido à duração mais longa do tratamento imunossupressivo nos pacientes que receberam o enxerto CPP / Abstract: Quality of Life (QOL) is an important argument to be considered in the late follow up in patients treated with allogeneic bone marrow (BM) or peripheral blood progenitor tell (PBPC) transplantation. From 1995 to 1999, 60 randomised patients were enrolled in a study comparing BM versus PBPC graft. 29/60 (48%) patients are alive. 26/29 (89,6%) agreed to participate ofQOL analyses, 13 patients for each group. We applied four self-report questionnaires to identify correlate of survivors QOL and behavioural adjustment. Considering social, demographic, c1inical and QOL data the main statistical differences observed were in severity of extensive cGVHD in PBPC group (P=0.03), and the longer time of cGVHD immune suppressive treatment in PBPC group (P=0.02). WHOQOL-IOOanalysis have demonstrated significant differences in the Physical Health, pain and discomfort (P=0.03) and in the Independence LeveI (P=0.04), mobility (P=0.02) and daily life activities (P=0.03). In the anxiety and depression scale (HAD scale) no difference was observed. Based on Long-term BMT Recovery Questionnaire, changing in daily life routine was observed in patients on immunosuppressive treatment (P=0.04) and in the length oftime ITomtransplant (P=0.00O5);changing in humour related to shorter time ITom transplant (P=0.02), and worse QOL in patients presenting extensive cGVHD (P=0.02). In spite of the small sample, our fmding obtained ITom a randomised trial, demonstrated that QOL seems to be negatively affected by PBPC transplantation and this modality of graft may lead to more harms in some important areas of patients' 'life. These observations are probably due to ITequency and severity of cGVHD and therefore, longer immunosuppressive treatment in patients received PBPC transplanto / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Estudo da medula ossea em leucemia mieloide aguda do adulto e suas correlações clinicas e laboratoriaisLima, Carmen Silvia Passos, 1957- 18 July 2018 (has links)
Orientadores : Carmino Antonio de Souza , Jose Vassallo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T04:47:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Foram estudados 68 pacientes adultos com LMA ao diagnóstico, atendidos no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Cada paciente foi avaliado clinicamente (história e exame físico) e laboratorialmente (análise do sangue periférico e da medula óssea, por meio da citologia e histologia). Os resultados desse estudo, em seu conjunto, indicaram que a LMA, em nosso meio, apresenta características clínicas e do sangue periférico semelhantes às descritas para países do hemisfério norte, exceto pelo fato de termos observado freqüências maiores dos sintomas fraqueza, febre e sangramento e anemia mais acentuada, em nossos casos. Os resultados do estudo citológico da medula óssea foram semelhantes às descrições prévias, com exceção das freqüências obtidas para os subtipos Ml, M3, M4 e M7 da LMA, em nossos casos. O estudo citológico mostrou-se superior ao histológico para a realização do diagnóstico da LMA, para a identificação dos subtipos Ml a M6 da classificação FAB e para a identificação da SMD'f. Os resultados do estudo histológico da medula óssea foram semelhantes às demais descrições da literatura, considerando as avaliações das celularidades e das alterações do estroma. O método histológico mostrou-se superior ao citológico para a avaliação desses aspectos, para a quantificação da infiltração da medula óssea por blastos e para a quantificação dos eosinófilos, linfócitos e plamócitos. Possibilitou a realização da reação imuno-histoquímica lisozima, que confirmou a origem mielóide da leucemia aguda, em casos em que esta reação foi realizada. Possibilitou, ainda, a realização da reação imuno-histoquímica fator VIII: fator de von Willebrand, que identificou a leucemia megacarioblástica, em casos da nossa amostra. Concluímos que o uso combinado desses dois procedimentos pode contribuir para a realização do diagnóstico e para a melhor definição de características da doença. / Abstract: Sixty-eight patients diagnosed as having acute myeloblastic leukemia (AML)were studied at the University Hospital of State University of Campinas. All patients were characterized by clinical and hematologycal examination, which included cytology of peripheral blood and bone marrow and histology of bone marrow. In general, clinical and peripheral blood features were both similar to those described in the literature. However, the frequencies of fever, bleeding and weakness were higher than those reported in other countries. In addition, our patients presented more marked anemia. In regard to cytologic study, the most important differences between our patients and those of the literature were related to frequencies of Ml, M3, M4 and M7 subtypes (FAB Classification). The frequency of Ml subtype was higher than that described in previous studies; in contrast, the frequencies for M3, M4 and M7 subtypes were lower than those reported in North European and North American populations. Bone marrow cytology was more reliable than histology to identify Ml to M6 FAB subtypes and myelodisplasic features. Histological study was better than cytological study to evaluate global cellularity and stromal aspects. Moreover, histology was very good 10 quantify infiltration of bone marrow by blasts and to evaluate the presence of eosinophils, lymphocytes and plama cells. Histological study also permitted immunohistochemical analysis using anti-lisozyme and anti-factor VIII (von Willebrand factor) antibodies. These procedures were important to confirm myeloid origin of acute leukemia and to identify the megacaryoblastic subtype (M7), respectively. Taken together, our data suggest that the combined use of cytological and histological studies permit a better definition of AML. / Doutorado / Doutor em Clínica Médica
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Análise microscópica comparativa do comportamento tecidual medular de ratos frente ao implante de trióxido mineral agregado ou cimento à base de pasta zinco-enólica / Comparative analysis of rat bone marrow tissue to mineral trioxide aggregate or a modified zinc-oxide eugenol sealer.Bodanezi, Augusto 18 March 2005 (has links)
O propósito deste estudo foi verificar o comportamento inflamatório do tecido osteomedular de ratos quando em contato com agregado de trióxido mineral (MTA Angelus®) ou pasta de moldagem zinco-enólica LS (Vigodent®) adicionada de um tipo de substância radiopacificadora (subnitrato de bismuto ou iodofórmio) e acrescida ou não de hidróxido de cálcio. O grupo controle era constituído por tubos vazios. Os implantes foram inseridos no interior da tíbia e fêmur direitos de cada um dos 51 ratos totalizando 102 amostras. Em cada um dos períodos experimentais de 30, 60 e 90 dias, coletou-se 34 espécimes que, após processamento histotécnico, foram microscopicamente analisados e seus fenômenos julgados com base em um sistema de escores.. Os testes estatísticos de Kruskal-Wallis, Mann Whitney e Dunn, nos permitiram verificar que o reparo aconteceu associado a ambos materiais, embora mais tardio nos grupos com óxido de zinco e eugenol (p=0.05). A adição de um ou outro agente radiopacificador não alterou o caráter inflamatório da pasta e a incorporação de hidróxido de cálcio parece não melhorar seu comportamento biológico(p=0.05). / This study investigated the rat bone marrow healing associated to mineral trioxide aggregate (MTA®- Angelus) or a zinc-oxide impression paste (LS® - Vigodent) added of radiopaque substance (iodoform or bismuth subnitrate) and calcium hydroxide. The control group was composed of empty tubes. The tubes were surgically inserted in the right femur and tibia of 45 rats, resulting in 102 specimens . On each experimental period of 30, 60 and 90 days after surgical implantation, seventeen animal were randomly killed, and had their right leg removed to be fixed, decalcified and embedded in parafin. After histological procedures, the tissue phenomena were examined under light microscope, in a blind way, based on a qualitative scale. The statistical tests showed anticipated repair associated with mineral trioxide aggregate (p≥ 0.05). No statistical differences were found between inflammatory behaviour of both radiopaque agents (p≥0.05). The calcium hydroxide powder added to zinc-oxide eugenol sealer seemed not to improve its biological performance (p≥0.05).
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Evidências de que a atividade glial na medula espinhal altera proporcionalmente a inflamação artrítica em ratosBressan, Elisângela 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T11:57:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
279511.pdf: 62525435 bytes, checksum: 34ef91613e116919e1b807984e7b5c54 (MD5) / A ativação de células gliais na medula espinhal resulta em liberação de mediadores pró-inflamatórios que alteram a excitabilidade neuronal e contribuem para a amplificação da dor. No entanto, pouco se conhece sobre o papel da glia na inflamação periférica em doenças crônicas como a artrite. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inibição da atividade glial na inflamação articular induzida por carragenina/LPS em ratos, bem como o papel da fractalcina e do TNF-? na interação entre neurônios e glia. Utilizou-se o modelo de artrite induzido por LPS (30 ng) intra-articular 72 horas após sensibilização prévia da articulação com carragenina (300 µg). Fluorocitrato, minociclina, anti-fractalcina, fractalcina, anti-TNF-?, TNF-? e talidomida foram injetados pela via intratecal 20 minutos antes do LPS. A nocicepção foi avaliada através da medida da incapacitação articular e o edema pelo aumento do diâmetro articular. Após 6 horas, o fluido sinovial (FS) e a medula espinhal (L4-L5) foram coletados para contagem de leucócitos e determinação da imunoreatividade do GFAP e OX-42, respectivamente. Doses baixas de fluorocitrato (0,3 nmol) e minociclina (6 e 24 nmol), inibiram o aumento do diâmetro articular induzido por carragenina/LPS. O aumento da dose destes fármacos exacerbou o efeito anti-edematogênico e inibiu a incapacitação e o acúmulo de leucócitos no FS. Aminoglutetimida (50 mg/kg) não alterou os efeitos hiponociceptivo e anti-edematogênico do fluorocitrato e da minociclina. A inibição do reflexo da raiz dorsal pela furosemida (3, 10 e 30 µg) não foi aditiva ao efeito causado pelos inibidores gliais. Fluorocitrato e minociclina reduziram a imunoreatividade para GFAP e OX-42 na medula espinhal. Fractalcina (0,3 e 30 ng) e TNF-? (1, 10 e 100 pg) intratecal aumentaram o diâmetro articular, a incapacitação e o acúmulo de leucócitos no FS. Os anticorpos anti-fractalcina (1 µg), anti-TNF-? (0,1; 0,5 e 1 µg) e a talidomida (10 e 100 µg) promoveram efeito contrário. Os efeitos pró-edematogênico e hipernociceptivo da fractalcina foram revertidos pelo fluorocitrato e pelo anti-TNF-?. A fractalcina aumentou a imunoreativadade para GFAP e OX-42 enquanto que a anti-fractalcina, o anti-TNF-? e a talidomida reduziram. Estes achados demonstram que além do seu papel na dor, a glia também contribui para a inflamação periférica induzida por carragenina/LPS, num processo que envolve a liberação de fractalcina e TNF-? na medula espinhal. A inibição do reflexo da raiz dorsal é sugerido como o mecanismo pelo qual os inibidores da ativação glial afetam o edema articular. Fármacos imunomoduladores administrados diretamente na medula podem ser úteis na terapia de doenças artríticas em pacientes que não respondem adequadamente ao tratamento convencional.
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