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O papel da assistência hospitalar ao recém-nascido na mortalidade neonatal precoce na Região Sul do município de São Paulo: estudo caso-controle / The role of hospital care for the newborn in early neonatal death in the South Region of the city of São Paulo: a case control studyNorma Suely de Almeida Araújo 27 February 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi construir uma variável para representar a qualidade da assistência ao recém-nascido em estudos populacionais a partir da definição de critérios para as etapas assistenciais visando elaboração de um algoritmo para categorização de condição clínica e identificação de cuidados assistenciais mínimos ou básicos para aquela condição. Realizada revisão da literatura sobre diretrizes para atenção ao recém-nascido foram definidas condições clínicas que se diferenciam pelos procedimentos assistenciais básicos que necessitam receber e foi elaborado um tutorial para a composição da variável assistência ao recém-nascido e que permitisse a aplicação de um algoritmo. Foram criados critérios para definição de quatro etapas assistenciais e verificação da adequação/inadequação em cada uma delas, assim como o peso entre elas para composição da variável síntese. O algoritmo foi aplicado aos dados coletados em prontuários médicos em dois estudos de mortalidade neonatal precoce, um de tipo caso controle e outro uma coorte de recém-nascidos com peso < 1500 g, parte de projeto de pesquisa de mortalidade perinatal, desenvolvido na Região Sul do Município de São Paulo, referente ao período de agosto 2000 a fevereiro 2001. Na primeira etapa assistencial denominada manejo e reanimação na sala de parto encontrou-se para a coorte percentual de adequação para os óbitos e para os sobreviventes acima de 75%. No estudo caso-controle o percentual de adequação ficou próximo a 80% entre os casos e entre os controles foi de 98,7%. Na segunda etapa, denominada berçário utilizado, o percentual de adequação entre os óbitos na coorte foi de 66%. e de 78% para os sobreviventes, sendo que em 17% dos eventos não foi possível obter classificação. No estudo caso-controle, entre os casos o percentual de adequação foi de 67%, o percentual de \"sem classificação\" foi superior a 18% e cerca de 10% dos recém-nascidos morreram na sala de parto. Para os controles o percentual de adequação foi de 97%. Na terceira etapa, denominada procedimentos diagnósticos, o percentual de adequação na coorte atingiu pouco mais de 50% nos óbitos e o percentual de \"não classificados\" foi 26%, e nos sobreviventes a adequação chegou a 73% e os \"sem classificação foi de 20%. No estudo caso-controle, entre os casos , o percentual de adequação foi de 60% e 1 em 4 não puderam ser classificados e nos controles em quase 80% os procedimentos foram adequados e em menos de 15% não foi possível obter classificação. Na quarta etapa, denominada procedimentos terapêuticos, encontrou-se para a coorte percentual de adequação para os óbitos de quase 50% e em mais de 20% deles não foi possível classificar e entre os sobreviventes a adequação foi de 42% e os \"sem classificação\" somaram mais de 20%. No estudo caso-controle, entre os casos o percentual de adequação foi de 49% e os \"sem classificação\" perfizeram 23% e nos controles a adequação foi de 76% e menos de 5% ficou sem classificação. Na coorte o percentual de adequação da variável composta assistência ao recém-nascido foi de 65% para os óbitos e 81% para os sobreviventes e 16% dos eventos não puderam ser classificados. No estudo caso-controle, o percentual de adequação da variável composta entre os casos foi de 70% e 97% para os controles Não foi possível classificar 17% dos casos e 2,2% dos controles. Os resultados encontrados apontam para a viabilidade de aplicação do algoritmo em estudos epidemiológicos e plausibilidade clínica na aplicação e revelaram percentuais menores de adequação para os recém-nascidos mais graves, que têm risco de morrer mais elevado, necessitando de uma assistência diferenciada que procure atuar sobre as condições que levam a esse risco aumentado, exigindo dos serviços de saúde a presença de recursos materiais e humanos mais especializados, nem sempre disponíveis nos serviços. / The objective of this study was to develop a variable to measure the quality of newborn care in population studies, with the definition care phases, in order to develop an algorithm capable of categorizing clinical conditions and corresponding minimal or basic care needs. Literature review identified guidelines for neonatal care and the identification of essential clinical conditions and their basic care needs and a tutorial was developed with the definitions that permitted the application of an algorithm to clinical information registered in hospital records. Criteria for the definition of adequacy of care for 4 phases were created, and their corresponding weight in total adequacy of care. The algorithm was applied to data obtained from medical hospital records in two studies of early neonatal mortality, a case-control and a cohort of newborns weighing < than 1500 g, part of a research project of perinatal mortality, developed in the South Region of the City of São Paulo, with data from august 2000 to February 2001. For the initial phase of care, of management and resuscitation after birth, the proportions of adequacy of care in the cohort was > 75% for both deaths and survivors. In the case-control study the proportion of adequacy of care was near 80% for the cases and 98% for the controls. In the second phase of care, type of neonatal care unit, for the cohort the proportion of adequacy of care was 66% for deaths and 78% for the survivors, and 17% of the events could not be classified. In the case-control study, for the cases the proportion of adequacy was 67%, nearly 10% died before removal from the labor room, and 18% of the events could not be classified. For the controls the proportion of adequacy was 97%. In the third phase of care, called diagnostic procedures, the proportion of adequacy for the cohort was 50% for the deaths, with 26% of the events not classified, and for the survivors adequacy was 73% and no classification was 20%. For the case-control, the proportion of adequacy of cases was 60%, with 1 in 4 of the events not classified, and for controls adequacy was nearly 80% and 15% not classified. In the fourth phase of care, called therapeutic procedures, the proportion of adequacy for the cohort was nearly 50% for the deaths, 20% of the events not classified, and 42% for the survivors, with 20% not classified. For the case-control, in cases adequacy was 49%, not classified 23%, and in controls adequacy was 76%, and less than 5% not classified. For the composite variable adequacy of care, in the cohort, care was classified as adequate for 65% of deaths and 81% of the survivors, and 16% could not be classified. In the case-control, care was classified as adequate for 70% of the cases and 97% of the controls, and 17% and 1% respectively could not be classified. The results indicate that the algorithm is viable for use in epidemiological studies and has clinical plausibility, and revealed lower proportions of adequacy for the sicker newborns, with higher death risk, who need more specialized care, in order to be able to intervene on those conditions that lead to this higher risk, thereby demanding more human and material resources, not always available in these services.
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Gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde no município de São Paulo: desfechos de uma coorte de dados secundários / Pregnant users of the Unified Health System in the city of São Paulo: outcomes of a cohort of secondary dataBárbara Laisa Alves Moura 10 March 2017 (has links)
Introdução: Apesar da melhoria dos indicadores da saúde materno infantil, os valores ainda são elevados, com a mortalidade neonatal respondendo pela mortalidade infantil e a mortalidade fetal pela perinatal. Apesar da melhoria da cobertura e qualidade dos dados dos sistemas de informação sobre nascidos vivos e mortalidade, esses não tem informação sobre a morbidade materna e do recém-nascido, disponíveis no Sistema de Informação Hospitalar do SUS e possíveis de serem vinculadas. Objetivo geral: Descrever e analisar o seguimento da gestação, do parto e dos desfechos dos nascimentos das gestantes usuárias do SUS residentes no município de São Paulo no período de 12/08/2011 a 27/01/2013. Objetivos específicos: Obter uma coorte de gestantes SUS com dados secundários. Identificar internações anteriores ao parto por complicações obstétricas, prevalência das gestações de alto risco, tipo de saída após o parto (alta, internação e uso de UTI e óbito materno) e tempo de permanência da internação do parto, no período de 12 de agosto de 2011 a 31 de dezembro de 2012. Caracterizar e estimar a razão de morte fetal e a mortalidade neonatal precoce dos nascidos vivos extraídos da coorte de gestantes SUS no município de São Paulo no período de 01 de junho de 2012 a 27 de janeiro de 2013. Identificar se há diferença da sobrevida dos óbitos neonatais segundo peso ao nascer e uso de UTI neonatal. Identificar potenciais fatores de risco para a mortalidade fetal e neonatal precoce para os nascimentos da coorte de gestante SUS. Metodologia: Tratou-se de um estudo do tipo coorte retrospectiva de população fixa das gestantes cujos nascimentos (nascido vivo e óbito fetal) ocorreram em hospitais da rede SUS no município de São Paulo no período de 01 de junho de 2012 a 31 de dezembro de 2012. Foram investigadas as internações e as readmissões hospitalares das gestantes atendidas nos hospitais SUS ocorridas no período de 12 de agosto de 2011 a dezembro de 2012. Como também, as internações dos recém-nascidos ocorridas no período de 01 de junho de 2012 a 27 de janeiro de 2013. Foram realizadas vinculações pelo método determinístico e probabilístico dos documentos base dos sistemas de informação em saúde (SIS). Foram conduzidas análises de regressão de Cox e regressão logística. Resultados: Foram vinculados 98,3 por cento das declarações de nascidos vivos (DNV) à autorização de internação hospitalar (AIH), 93,8 por cento dos óbitos fetais às AIHs, 93 por cento das AIHs dos recém-nascidos internados ao par anterior e 99,4 por cento dos óbitos neonatais a sequencia de eventos ditas anteriores. 4,3 por cento das gestantes foram internadas prévio ao parto por complicações obstétricas. Maior mortalidade neonatal, razão de morte fetal e internação dos RNs após o nascimento ocorreram em gestantes que internaram por complicações obstétricas. No estudo de sobrevida, houve aumento da sobrevida com o aumento do peso ao nascer. RNs internados em UTIN após o nascimento tiveram menor sobrevida que os RNs não internados. Os fatores de risco para a mortalidade neonatal foram: o número insuficiente de consulta de pré-natal, nascer em hospital de baixo volume de parto, prematuridade, baixo peso ao nascer, APGAR 5º < 7, presença de anomalia congênita e internação após o nascimento. Não realizar consulta de pré-natal, prematuridade extrema (<32 semanas), baixo peso ao nascer (<2499 gramas) e presença de malformação congênita foram fatores de risco comuns aos óbitos fetais e aos neonatais precoces. Raça/cor da mãe não branca e idade materna igual ou superior a 35 anos foram fatores de risco somente para os óbitos fetais. Nascimentos em hospitais com baixo e médio volume de parto foram associados à maior mortalidade neonatal precoce. Conclusão: Gestantes que apresentaram complicações obstétricas tiveram desfechos mais desfavoráveis da gestação, como internação pós-parto e mortalidade materna. Foi identificada também nesse grupo maior readmissão hospitalar dos RNs, maior prevalência de prematuridade e de baixo peso ao nascer, maior mortalidade fetal e neonatal. Internação na gestação e readmissão hospitalar do RN deve ser considerada como eventos sentinelas no monitoramento da assistência ao parto e ao recémnascido na população SUS. A concentração dos óbitos nos primeiros dias de vida refletem as fragilidades na assistência aos recém-nascidos, a gravidade das doenças dos recém-nascidos, as más condições de nascimento e a presença de malformações incompatíveis com a vida. Óbitos fetais e neonatais precoces são influenciados pelas mesmas características proximais dos recém-nascidos. Esforços devem ser direcionados para o aumento da adesão às consultas de pré-natal nas unidades básicas de saúde, com atenção especial para as gestantes não brancas / Introduction: Despite the improvement in maternal and child health indicators, values are still high, with neonatal mortality accounting for infant mortality and perinatal fetal mortality. Despite improved coverage and data quality of information systems on live births and mortality, these do not have information on maternal and newborn morbidity, available in the SUS Hospital Information System and possible to be linked. General objective: Describe and analyze the follow-up of gestation, delivery and outcomes of the births of pregnant women users of SUS residents in the city of São Paulo from August 12, 2011 to January 27, 2013. Specific objectives: Obtain a cohort of SUS pregnant women with secondary data. Identify hospitalizations prior to delivery for obstetric complications, prevalence of high-risk pregnancies, type of delivery after childbirth (discharge, hospitalization and use of ICU and maternal death) and length of hospital stay during the period of August 12, 2011 to December 31, 2012. Characterize and estimate the fetal death rate and early neonatal mortality of live births extracted from the cohort of pregnant women SUS in the city of São Paulo from June 1, 2012 to January 27, 2013. Identify if there is difference in survival of neonatal deaths according to birth weight and neonatal ICU use. Identify potential risk factors for early fetal and neonatal mortality for the births of the SUS pregnant cohort. METHODS: This was a retrospective cohort study of the fixed population of pregnant women whose births (live birth and fetal death) occurred in hospitals of the SUS network in the city of São Paulo from June 1, 2012 to December 31, 2012. The hospitalizations and the hospital readmissions of the pregnant women attended in the SUS hospitals were investigated during the period from August 12, 2011 to December 2012. As well as the hospitalizations of the newborns that occurred in the period from June 1, 2012 to 27 Of January of 2013. Links were made through the deterministic and probabilistic method of the basic documents of the health information systems (SIS). Cox regression and logistic regression analyzes were performed. Results: 98.3 per cent of live birth certificates (DNV) were linked to hospital admission authorization (AIH), 93.8 per cent of fetal deaths to AIHs, 93 per cent of AIHs of newborns hospitalized at the previous pair, and 99, 4 per cent of neonatal deaths in the sequence of events mentioned above. 4.3 per cent of pregnant women were hospitalized prior to delivery due to obstetric complications. Higher neonatal mortality, fetal death rate and hospitalization of newborns after birth occurred in pregnant women hospitalized for obstetric complications. In the survival study, there was an increase in survival with an increase in birth weight. RNs hospitalized at the NICU after birth had lower survival rates than the non-hospitalized NB. The risk factors for neonatal mortality were: insufficient number of prenatal visits, hospital birth with low birth volume, prematurity, low birth weight, APGAR 5 <7, presence of congenital anomaly and hospitalization after birth. Preterm consultation, extreme prematurity (<32 weeks), low birth weight (<2499 grams) and presence of congenital malformation were common risk factors for fetal deaths and early neonatal deaths. Race / color of non-white mother and maternal age equal to or greater than 35 years were risk factors only for fetal deaths. Births in hospitals with low and medium volume of delivery were associated with higher preterm neonatal mortality. Conclusion: Pregnant women who presented obstetric complications had more unfavorable outcomes of pregnancy, such as postpartum hospitalization and maternal mortality. Also in this group, greater readmission of the newborns of the newborns, greater prevalence of prematurity and of low birth weight, greater fetal and neonatal mortality were also identified. Nursing admission and hospital readmission of the newborn should be considered as sentinel events in the monitoring of delivery care and the newborn in the SUS population. The concentration of deaths in the first days of life reflects weaknesses in the care of newborns, the severity of newborn diseases, poor birth conditions and the presence of malformations incompatible with life. Early fetal and neonatal deaths are influenced by the same proximal characteristics of newborns. Efforts should be directed towards increasing adherence to prenatal consultations in basic health units, with special attention to non-white women. Key Words: Linkage, hospital admissions for obstetric complications, neonatal mortality, fetal mortality
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Morbi-mortalidade dos neonatos egressos de UTI neonatal em Juiz de Fora: fatores associadosSilva, Andréa Januário da 25 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-25 / O estudo pretendeu identificar os fatores de associação para morbimortalidade de neonatos egressos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no município de Juiz de Fora e a frequência de morbidade e mortalidade comparadas com a da Vermont Oxford Network. Método: Estudo analítico-descritivo; coorte dos egressos das UTIN de Juiz de Fora. População do estudo: todos os pares de mães e recém-nascidos residentes em Juiz de Fora e que tiveram internação em UTIN em 2009 pelo Sistema Único de Saúde. Duzentos e cinquenta e oito recém-nascidos e mães participaram deste trabalho. A inclusão de participantes iniciou em 01 de janeiro de 2009 e terminou no dia 31 de dezembro de 2009. Os dados foram coletados utilizando os formulários da Vermont Oxford Network (VON) e, para avaliação do
desempenho motor, foi feito o Teste da Performance Motora Infantil (TIMP). Para comparação de proporções e médias, foram utilizados o qui-quadrado (c2) e o teste t. Para verificar a associação dos fatores obstétricos, perinatais e neonatais com a morbidade TIMP alterado e óbito foram feitas análises bivariadas e análises de regressão logística para identificação de fatores independentes associados ao
desfecho. A análise foi feita utilizando o SPSS versão14 e o Minitab para Windows versão 12. Foram analisados os grupos de RN da população geral, menores de 1501g e maiores de 1500g. Resultados: 64,0% dos participantes tinham baixo peso ao nascimento, 67,1% eram prematuros e 59,7% do sexo masculino. Na comparação entre Juiz de Fora e VON, existiram diferenças significativas quanto às
intercorrências, às intervenções e às morbidades nos sobreviventes (p ≤ 0,05). A sobrevivência dos usuários de UTIN em Juiz de Fora foi 84,9% e a frequência de morbidades 22,4%. Na análise dos fatores de risco para mortalidade dos usuários de UTIN as variáveis que apresentaram associação significativa na regressão logística foram: assistência ventilatória com máscara facial ou tubo orotraqueal nos dez
primeiros minutos de vida e alteração do sistema nervoso central. Mais de um terço dos participantes apresentaram alteração no desenvolvimento motor no TIMP considerando desvio padrão de -1 ou menos. Na análise dos fatores de risco para alteração no desenvolvimento motor, as variáveis que apresentaram associação significativa na regressão logística foram: idade gestacional, sexo e convulsão. Conclusão: A comparação entre os dados coletados dos usuários de UTIN, atendidos pelo SUS, no município de Juiz de Fora com os dados derivados do banco da VON mostra que a frequência das complicações associadas às intercorrências e intervenções no pré-natal, perinatal e na UTIN foi, na maioria dos casos, maior em Juiz de Fora. Espera-se que uma estratégia terapêutica menos agressiva, baseada principalmente na prevenção e na gestão global da assistência, possa estar associada a melhorias nos desfechos clínicos em recém-nascidos usuários de UTIN. / This study aims to identify the correlated aspects that contribute for the morbimortality of newborn that has left Neonatal Intensive Care (NICU) in Juiz de Fora. Another goal is to compare the morbidity and mortality rates with the rates indicated by Vermont Oxford Network. Method: Descriptive-analytical study, cohort of
the NICU discharges in Juiz de Fora. Study population: all the mothers and their newborns that lives in Juiz de Fora and who were hospitalized in 2009 by Health Care (SUS). Two hundred fifty-eight newborns and their mothers took part of this work. The participants inclusion started on 01/01/2009 and finished on 12/31/2009. The data were collected by using Vermont Oxford Network (VON) forms. The children motor skill performance test (TIMP) was applied to evaluate the motor skills. Chi-square and the t-Test were used to compare proportions and averages. In order to verify the link among obstetrics, perinatal and neonatal data and the TIMP morbidity and death, bivariate and logistic regression analysis were done to identify
the independent factors connect with the outcomes. The analysis were executed by SPSS version 14 and Minitab for windows version 12. It was analyzed newborns groups in general under 1501 grams and over 1500 grams. Results: 64,0% of the participants had low weight when they were born; 59,7% were male and 67,1% premature newborn. By comparing Juiz de Fora and VON, it was possible to realize that there were huge differences concerned to the intercurrences, interventions and the morbidity found in the survivals (p ≤ 0,05).The survival of NICU patients in Juiz de Fora was 84,9% and 22,4%the numbers of morbidity. By analyzing of the mortality risk factor for NICU patients, it was concluded that the variables that have shown a substantial connection with the logistic regression were: ventilatory assistance with
facial mask within ten life minutes and the variation of the central nervous system. More than one third of the participants had some modification of the motor development at TIMP, considering the pattern deviation of -1 and -2. The analysis of risk factors that contributes for the alteration of the motor development concluded that the variables that have shown a substantial connection with the logistic regression were: gestational age, gender and seizures. Conclusion: The comparison of the data collected from NICU patients treated by Health Care (SUS) in Juiz de Fora with the data from VON bank shows that the frequency of the complications connected to the intercurrences and prenatal interventions, perinatal and at NICU were, in most cases, bigger in Juiz de Fora. It is expected that a suitable therapeutic strategy, based mainly on prevention and global assistance management, could bring some improvement of the clinical discharges of newborns treated at NICU.
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Mortalidade neonatal em Santo André / Neonatal mortality in Santo AndréAlmeida, Marcia Furquim de 09 May 1995 (has links)
O objetivo da tese é descrever uma coorte de nascidos vivos e os óbitos neonatais dela derivados e estimar as probabilidades de morte segundo características do recém-nascido, da gestação, do parto e da mãe, bem como das causas de morte. Utilizou-se como fonte de obtenção de dados as Declarações de Nascido Vivo (DN) e de Óbito (DO),documentos básicos dos Sistemas Oficiais de Informação do país. A coorte foi formada por 3225 nascimentos vivos de mães residentes e ocorridos no Munícipio de Santo André, no 1º semestre de 1992. Para a identificação dos óbitos neonatais foi empregada a técnica de \"linkage\", pareando-se as DO com as respectivas DN, obtendo-se 55 óbitos neonatais. A proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer foi de 6,8 por cento . Obteve-se associação estatisticamente significativa para os nascidos vivos de baixo peso e a presença de gestações de pré-termo, parto normal e cujo nascimento havia ocorrido no hospital público do SUS. Este hospital é referência para as gestações de risco do municipio. Essa associação estava presente também nos recém-nascidos de mães adolescentes e idosas e nos de mães prímiparas ou grandes multíparas. Não se encontrou associação entre o baixo peso ao nascer e sexo, bem como com a variável anotação do nome do pai na DN. Os óbitos concentraram-se no 10 dia de vida (54,5 por cento ).Verificou-se que 94,6 por cento das crianças morreram sem que estas tivessem deixado o hospital após o nascimento. Com relação às causas básicas de morte, as mais frequentes foram as afecções perinatais. A análise das causas múltiplas permitiu uma melhor avaliação da participação da imaturidade/prematuridade e das infecções perinatais no processo que levou a morte. Estas causas estiveram presentes como causa básica ou associada em 63,6 por cento e 25,5 por cento dos óbitos, respectivamente. Os fatores de risco para os óbitos neonatais foram baixo peso ao nascer, gestações de pré-termo e a ausência do registro do nome do pai. Os partos cesareanos foram considerados como fator de confusão para o risco de morte neonatal, o efeito protetor destes partos desapareceu ao se controlar o peso ao nascer. O maior risco de morte encontrado nos nascimentos no hospital público do SUS também deixou de existir ao se controlar a variável peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior para os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino que nos do sexo feminino. A categoria de recém-nascidos de baixo peso e de pré-termo apresentou risco de morte 82 vezes maior que os de termo com peso igual ou superior a 2500 gramas. Não se encontrou um risco de morte significativo para os nascidos vivos de mães primíparas ou grandes multíparas e de mães adolescentes ou idosas em relação aos recém-nascidos de mães multíparas e com idade entre 20 e 34 anos. Foram considerados como nascidos vivos de risco os nascimentos de baixo peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior por anomalias congênitas e afecções perinatais nos nascimentos de baixo peso que entre aqueles que tinham peso igual ou acima de 2500 gramas. O risco de morte por infecções perinatais foi 94,0 vezes maior nesse grupo de recém-nascidos. Os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino apresentaram uma chance 3,6 vezes mais elevada de morrer por afecções respiratórias que os do sexo feminino deste grupo. Os dados obtidos sugerem que muitos destes óbitos poderiam ter sido evitados se houvesse uma melhor identificação das gestações de risco no pré-natal e fosse assegurada uma adequada atenção ao parto e aos recém-nascidos, bem como indicam que nem todos recém-nascidos de risco receberam os cuidados nescessários após o parto. / A cohort of live births was analysed and the risk of death according to some variables was estimated. The data was obtained from the birth and death certificates. The records were linked, and each death was matched with the birth certificate, in order to identify the neonatal deaths and the survivals of the cohort. It was studied 3,225 live borns of resident mothers of the Santo André Municipality. The births occurred in this area from 01/101/1992 to 06/30/1992. The incidence of low birthweight was 6.8 per cent and the proportion of preterm infants was 5.3 per cent . The low birthweight was associated to the preterm gestation, vaginal deliveries, and to the births which occurred on the SUS public hospital. There was also an association between the low birthweight and the live borns from adolescent and older mothers. The low and high parity were risk factors to the low birthweight. The abscence of notation of the father\'s name on the birth certificate was not associated to the low birthweight. The deaths occurred mainly in the first day of the life (54.5 per cent ) . The data showed that 94.6 per cent of the infant deaths occurred before hospital discharge . The perinatal afections were the leading cause of death. The prematurity/imaturity was assigned as underlying or associated cause in 63.6 per cent of the deaths and the perinatal infections in 25.5 per cent of these deaths. It was found a higher risk of death in low birthweight and preterm newborns and in infants with abscence of the father\'s name on the birth certificate. The cesarean section deliveries showed to be a confounding factor to the neonatal deaths, as well as, the type of the hospital in which the infants were deliveried. The male low birthweight infants presented higher risk of death than the female infants. The low birthweight and preterm babies showed a 82 times higher risk of dying than the normal weight and term infants. The low birthweight newborn showed a higher risk of death from congenital anommalies and perinatal afections. This group of live births, also presented a risk of death from perinatal infections 94.0 times higher than the normal weight babies. The male low birthweigth infants presented 3.6 times higher chance of dying from perinatal respiratory afections than the female newborns of this group. These results suggest that some deaths could be avoided by adequate prenatal, delivery and neonatal care in the maternity wards. The high risk death found in the preterm and very low birth weight infants also suggest that some of these high risk newborns did not had access to neonatal intensive care.
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Mortalidade neonatal no município de Londrina - Paraná: características maternas, dos recém-nascidos e uso do sistema de saúde, de 2000 a 2009 / Neonatal mortality in Londrina - Paraná: characteristics of mothers, newborns and health system services from 2000 to 2009Ferrari, Rosangela Aparecida Pimenta 14 February 2012 (has links)
A mortalidade neonatal, em sua maioria, ocorre por causas que poderiam ser evitadas se houvesse oferta de serviços qualificados durante o pré-natal, parto e puerpério. De modo geral, estão associadas às condições biológicas, às disparidades socioeconômicas e de acesso aos serviços de saúde. Assim, mesmo em municípios com melhores índices de desenvolvimento econômico, a elucidação dos elementos que compõem a trama de causalidade dos óbitos neonatais é fundamental. Dessa forma, o objetivo do estudo foi analisar os fatores associados aos óbitos neonatais no Município de Londrina-PR, no período de 2000 a 2009. Foram investigados os óbitos neonatais, segundo características maternas, do recém-nascido e relativas ao uso do sistema municipal de saúde, por meio de estudo retrospectivo descritivo do tipo ecológico. Os dados foram extraídos da Declaração de Nascido Vivo, da Declaração de Óbito e das Fichas de Investigação do Óbito Infantil do Comitê Municipal de Prevenção de Mortalidade Materno-Infantil do Núcleo de Informação de Mortalidade (NIM) da Secretaria de Saúde Municipal. No que se refere à caracterização materna, mais de 60,0% das mães eram jovens adultas (12 a 27 anos) e a média de idade 25,8 anos. Ao longo dos 10 anos, o número de mães adolescentes diminuiu de 22,9% para 8,5%. Do total, 83,5% tinham companheiro, 73,9% de oito a onze anos de estudo e 52,7% não trabalhavam. Tiveram acompanhamento no pré-natal 91,4% das mulheres, 55,1% das quais se consultaram de uma a seis vezes. Quase a totalidade apresentou algum tipo de afecção durante a gestação: 82,7% trabalho de parto prematuro e 36,7% doenças renais e de vias urinárias. Pouco mais de 51,0% evoluiu para o parto vaginal. Ao longo dos anos, o parto cirúrgico aumentou de 35,4% para 61,5%. Quanto às características dos recém-nascidos que foram a óbito, 56,9% eram do sexo masculino e 86,0% da raça branca. Aproximadamente 60,0% nasceram entre 22 e 31 semanas de gestação e 60,7% tinham peso inferior a 1.500 gramas e 73,0% apresentaram asfixia no 1º minuto de vida. Ao longo dos anos, a prematuridade se manteve elevada. A média de idade do óbito foi de 4,9 dias. A maioria das mortes ocorreu no período neonatal precoce (73,9%) e o Coeficiente de Mortalidade Neonatal passou de 21,2 para 14,8, entre 2000 e 2009. A causa básica foram, predominantemente, afecções perinatais (77,6%), seguidas das anomalias congênitas (20,0%). Do total das mortes evitáveis, 77,1% ocorreram por causas redutíveis por adequado controle na gravidez e atenção ao parto. Quanto ao uso do sistema municipal de saúde pelas mães dos neonatos observou-se que 62,3% realizaram o pré-natal no serviço público de saúde. A quase totalidade dos partos ocorreu no hospital (96,5%), sendo 63,7% em hospitais que ofereciam atendimento obstétrico e de unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Ao longo dos 10 anos de estudo, o uso do serviço hospitalar com maternidade e UTIN, aumentou de 39,2% para 66,6%. O período do óbito neonatal apresentou associação estatisticamente significativa com: trabalho de parto prematuro (p<0,01), infecção do trato urinário (p<0,05), hipertensão arterial/pré-eclâmpsia (p<0,01), peso ao nascer (p<0,01), idade gestacional (p<0,01), Apgar no 1º e 5º minuto (p<0,01), local do parto (p<0,01) e local do óbito (p<0,05). Por outro lado, não houve associação estatística com as características demográficas e socioeconômicas maternas. Ainda que as mortes neonatais tenham sido reduzidas, ao longo dos anos, no Município de Londrina, a sua ocorrência requer atenção para a reorganização do sistema de saúde, particularmente no que se refere à qualificação da assistência pré-natal e parto. Conclui-se ser necessária a operacionalização da integralidade de forma a abordar as necessidades materno-infantis que recorrerem ao serviço municipal de saúde. / Neonatal mortality mostly occurs due to avoidable causes which could be prevented if quality health services were available at prenatal, delivery and postnatal periods. In general, these causes are related to biological conditions, socioeconomic disparities and health services accessibility. Hence, even in cities where the economic development is high, it is fundamental to elucidate factors that contribute to the causality of neonatal deaths. The aim of this study was to analyze the factors associated to neonatal deaths in Londrina - PR, from 2000 to 2009. Neonatal deaths were investigated according to characteristics of mothers, newborns and health system city services through an ecological study with a retrospective and descriptive approach. Data were obtained from Birth Certificates, Death Certificates and Infant Death Investigation Forms provided by the Municipal Committee for Prevention of Maternal and Infant Death obtained from the Mortality Information Center assigned under the City Health Department. Regarding maternal characteristics, more than 60.0% were young adults (aged from 12 to 27), mean age of 25.8. Over this ten-year period, the number of teenager mothers decreased from 22.9% to 8.5%. Out of the total, 83.5% were married, 73.9% had 8-11 schooling years and 52.7% did not have a job. Most women (91.4%) received prenatal care and 55.1% of them attended to 1-6 prenatal care appointments. Almost all mothers had some sort of health problems during pregnancy: 82.7% presented with premature labor and 36.7% had renal and urinary conditions. Slightly more than 51,0% led to natural deliveries. Over the years, surgical deliveries increased from 35.4% to 61.5%. As for characteristics of newborns who died, 56.9% were male and 86.0% were caucasian. About 60.0% were born with 22-31 weeks of gestational age and 60.7% weighted under 1500 grams and 73.0% presented with asfixiation at the first minute. Over the studied period, prematurity rates remained elevated. Mean death age was 4.9 days. Most deaths occured at early neonatal period (73.9%) and the Neonatal Mortality Rate decreased from 21.2 to 14.8 between 2000 to 2009. The leading death causes were perinatal conditions (77.6%) followed by congenital anomalies (20.0%). Out of all avoidable deaths, 77.1% occured due to causes that could be prevented if adequate control over pregnancy and labor care were available. As for the city health services attended by the newborns\' mothers, 62.3% used the public health system. Almost all labors took place in hospitals (96.5%), and 63.7% of these facilities provided obstetric and neonatal intensive care. In the studied period, the use of hospital facilities with maternity/nursery and neonatal intensive care wards increased from 39.2% to 66.6%. The neonatal death period was statistically associated to premature labor (p<0.01), urinary tract infeccion (p<0.05), arterial hypertension/pre-eclampsia (p<0.01), birth weight (p<0.01), gestational age (p<0.01), Apgar score at 1st and 5th minutes (p<0.01), place of delivery (p<0.01) and place of death (p<0.05). On the other hand, there was no statistical association between maternal demographic and socioeconomical characteristics. Even though neonatal deaths have decreased over the years, in Londrina, this number still requires attention in order to reorganize the health system, specifically regarding qualified assitance for prenatal care and delivery. In conclusion, it is necessary to implement integrative care as to address the maternal-infant needs of the population who attends the city health services.
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Fatores de risco para remoção neonatal da Casa de Parto de Sapopemba - São Paulo. / Risk factors to neonatal transfers in the Sapopemba free-standing birth center São Paulo.Koiffman, Marcia Duarte 08 August 2006 (has links)
A Casa do Parto de Sapopemba (CPS) é uma unidade autônoma, isolada do hospital, integrada ao Sistema Único de Saúde. Atende mulheres com gestação de baixo risco e a assistência é prestada exclusivamente por obstetrizes e enfermeiras obstétricas. Este modelo tem sido criticado em relação à segurança para a mulher e recém-nascido. A literatura aponta menos intervenções desnecessárias e maiores níveis de satisfação das mulheres atendidas em casas de parto. No Brasil existem poucos estudos sobre o tema. Os objetivos deste estudo, do tipo caso-controle, foram: descrever as remoções neonatais segundo o motivo, tempo de vida, local e desfecho; identificar os fatores de risco associados à remoção. Ocorreram 2.840 partos na CPS no período de setembro de 1998 a agosto de 2005. Os casos foram todos os recém-nascidos removidos da CPS para hospitais de referência (n=32) no período do estudo. Os controles foram recém-nascidos da CPS, nascidos no mesmo período e que não foram removidos (n=64). Os dados foram coletados dos prontuários e registro sobre os partos da instituição. Foi realizada análise univariada e de regressão logística múltipla dos dados. A prevalência de remoções e a taxa de mortalidade neonatal foi de 1,1% e 1/1.000 nascidos vivos, respectivamente. O desconforto respiratório foi o motivo principal para a remoção neonatal seguido de suspeita de aspiração de mecônio, hipotonia e asfixia neonatal. O Hospital Geral de Vila Alpina recebeu 51,6 % das remoções e o Amparo Maternal 32,6%. No momento da remoção, o tempo de vida do recém-nascido variou entre 5 minutos e 30 horas (média=8 horas; mediana=5 horas; dp=8,3 horas). Os fatores de risco para remoção neonatal foram: intercorrências no trabalho de parto e parto (OR=5,5; IC 95% 1,06 28,26), hábito de fumar durante a gestação (OR=4,1; IC 95% 1,03 16,33) e Índice de Apgar igual ou menor que sete no primeiro minuto de vida (OR=7,8; IC 95% 1,62 37,03). As taxas de remoção e mortalidade neonatal encontradas, similares ou inferiores a estudos internacionais, são importantes indicadores da qualidade do atendimento na CPS. Acredita-se que o conhecimento dos fatores de risco para remoção possa contribuir para o aprimoramento da assistência, pela identificação de situações que apontam para um maior risco de complicações neonatais. / The Sapopemba Birth Center (SBC) is a public free-standing maternity unit, isolated from the reference hospital. Obstetric care for low-risk women is offered by midwives and nurse-midwives. This model of care has been questioned concerning women and newborns safety. Studies show less unnecessary interventions and higher level of satisfaction of women assisted in birth centers. There are few studies on this subject in Brazil. This case-control study aimed to: describe neonatal transfers according to the reasons, newborn lifetime, backup hospital and conditions of newborns after transfer; identify risk factors associated with neonatal transfers in this setting. There were 2,840 births in the SBC during the study period, from September 1998 to August 2005. Cases were all newborns transferred from the SBC to referenced hospitals (32) during the study period. Controls were selected from newborns delivered at the SBC in the same period and who were not transferred to hospital (64). Data were collected from records available at the birth center. Unvaried and multiple analysis was performed using conditional logistic regression. The neonatal transfer and mortality rates were 1.1% and 1/1,000, respectively. Respiratory distress was the main reason for transfer, followed by suspected aspiration of meconium, hypotonia and neonatal asphyxia. The Vila Alpina General Hospital received 51.6% of transfers from the SBC and the Amparo Maternal, 32.6%. In the moment of transfer, the newborns lifetime varied from 5 minutes to 30 hours (mean = 8 hours; median = 5 hours; sd = 8,3 hours). Risk factors associated with neonatal transfers were: labor and intrapartum complications (OR = 5.5; CI 95% 1.06 28.26); smoking during pregnancy (OR = 4.1; CI 95% 1.03 16.33); first minute Apgar score bellow eight (OR = 7.8; CI 95% 1.62 37.03). Neonatal mortality and transfer rates found in this study were similar or lower comparing to the international studies and they represent an important index of quality related to the assistance given in the SBC. The knowledge of risk factors associated with neonatal transfers from this birth center may contribute for the improvement of care, by the identification of the situations that show a higher risk of neonatal complications.
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Perfil dos nascimentos e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de parto, complexidade hospitalar e rede SUS e não-SUS, região metropolitana de São Paulo 2006 / Profile of births and early neonatal mortality, second place of birth, and hospital network complexity and SUS non-SUS, Metropolitan Region 2006Silva, Zilda Pereira da 23 October 2008 (has links)
Os resultados e a discussão estão apresentados no formato de dois artigos. Artigo 1 - Objetivo: O componente neonatal precoce mostra-se crescente, concentrando-se nos hospitais e demandando maior complexidade da atenção. Logo, o objetivo desse estudo foi analisar características dos hospitais que atendem ao parto, descrever perfil dos RNs e das mães e a mortalidade neonatal precoce, na RMSP. Métodos: estudo ecológico, baseado em dados do Sistema de Informações de Mortalidade SIM, Sistema de Informações de Nascidos Vivos SINASC e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNES, vinculados por técnica determinística, obtendo-se uma coorte de nascidos vivos (NV) hospitalares ocorridos na RMSP em 2006, compreendendo 143 hospitais e 152.743 NV. Os hospitais foram classificados por nível de complexidade (presença de: UTI neonatal; UTI adulto, atividade de ensino, referência para parto de alto risco, segundo CNES e volume de NV). O perfil dos recém-nascidos e das mães foi definido com base no SINASC. A tipologia de complexidade e o perfil da clientela foram obtidos empregando-se análises de clusters e fatorial. Resultados: A complexidade foi classificada em 4 grupos na rede SUS e 3 na rede não SUS. O SUS responde por 62,6% dos partos que resultaram em NV e a rede não SUS por 37,3%. O perfil da clientela foi definido por 2 fatores: 1- Risco RN (peso ao nascer e idade gestacional); 2- Risco da mãe (idade, escolaridade da mãe e nº de consultas pré-natal). Há maior freqüência de RN de <1500g e muito prematuros no SUS. As mães atendidas no SUS apresentam perfil social semelhante. Na rede não-SUS o perfil das mães é distinto, com maior freqüência de mães de baixa escolaridade e adolescentes nos hospitais de menor complexidade. A taxa de mortalidade neonatal precoce foi de 5,6 NV, sendo 65% mais elevada na rede SUS (6,6 NV) que na rede privada (4,0 NV). Porém, não houve diferença estatisticamente significante dessas taxas entre os níveis de complexidade da rede SUS, exceto para os de altíssima complexidade. No grupo de RN <1500g há redução do diferencial de mortalidade entre as duas redes (22%), observou-se o mesmo no grupo de 1500 a 2499g, porém sem significância estatística. Já entre os RNs de 2500g e mais a taxa de mortalidade é 131% mais elevada na rede SUS. Conclusões: Na RMSP há forte presença de planos privados de saúde, contudo o SUS responde por parcela expressiva da atenção ao parto. A rede SUS atende mães e RNs de maior risco que a rede não SUS e apresentou melhores resultados na atenção aos RN de risco (<1500g) do que para os RN de 2500g e mais, mostrando a necessidade de aprimorar a qualidade da atenção ao parto e ao RN. Artigo 2 - Objetivo: descrever as características do recém-nascido e da mãe e da mortalidade neonatal precoce, segundo local de nascimento, na RMSP. Métodos: Utilizou-se coorte de nascidos vivos vinculados aos respectivos óbitos neonatais precoces, por técnica determinística. Identificou-se o parto domiciliar a partir das informações da DN e os ocorridos em estabelecimentos a partir da vinculação com o CNES. Resultados: Foram estudados 154.676 nascidos vivos, dos quais 0,31% ocorreu acidentalmente em domicílio, 98,7% em hospitais e menos de 1% em outro tipo de serviço de saúde. A mortalidade neonatal precoce foi menor no Centro de Parto Normal Isolado e nas Unidades Mistas de Saúde, condizente com o perfil de baixo risco obstétrico. As taxas mais elevadas ocorreram nos Prontos-Socorros (54,4 óbitos por mil NV) e nos domicílios (26,7), representando um risco de morte, respectivamente, 9,6 e 4,7 vezes maior que nos hospitais (5,6 óbitos). Conclusões: Apesar da alta predominância do parto hospitalar na região, há um segmento de partos acidentais tanto em domicílios como em prontossocorros que merecem atenção, por registrarem maiores taxas de mortalidade neonatal precoce. / Results and discussion have been formatted into two articles. Article 1 Aim: Early neonatal component has increased, is concentrated in hospitals and demands a more complex attention. Thus, the aim of this study is to analyse the characteristics of hospitals which attend child birth, the profile of newborn babies and mothers as well as early neonatal deaths in the Metropolitan Region of São Paulo (MRSP). Methods: Environment study based on data from SIM, SINASC and CNES linked through deterministic technique, obtaining a cohort of live births (LB) in hospitals in MRSP in 2006, encompassing 143 hospitals and 152.743 LBs. Hospitals were classified according to complexity level (presence of neonatal ICU; adult ICU, training activities, referral for high risk parturition according to CNES and LB volume). The definition of clientele profile was based on SINASC. Complexity typology and client profile were obtained through cluster and factorial analysis. Results: Complexity was classified in four groups in the SUS system (public) and three in the non-SUS system (non public). SUS answered for 62.6% of LB childbirths and the non-SUS system for 37.3%. Clientele profile was defined through two factors: 1- LB Risk (weight at birth and gestation period); 2- Mother Risk (age, schooling level, number of pre-natal consultations). Newborn babies under 1500 grams and preterm births numbers are higher in SUS. Mothers attended by SUS present a similar social profile. In the non-SUS system, the mothers profiles present a variation, showing a greater frequency of mothers with low schooling level and adolescents in the lower complexity hospitals. Neonatal death rate was 5.6% of LBs; in the SUS system it was 65% higher (6.6% LB) than in the private system (4.0% LB). However, there was no significant statistical difference among complexity levels in the SUS system, except for very high complexity units. For the newborn under 1500 g there is a reduction in the mortality differential between the two systems (22%); the same was observed in the 1500-2499g group, but with no statistical significance. On the other hand, with the newborn over 2500 g the mortality rate is 131% greater in the SUS system. Conclusions: There is a strong presence of health insurance in the MRSP. However, SUS answers for an expressive amount of birth care. The SUS system attends mothers and newborn babies under greater risk than the non-SUS system does and presented better results when attending high risk newborns (under 1500 g) than with newborns equal and over 2500 g, showing the necessity of improving attendance to delivery and newborn babies. Article 2 Aim: To describe the frequency and evaluate the characteristics to mothers and newborns, according to place of childbirth in MRSP. Methods: Linked dataset of live births and neonatal deaths through deterministic techniques. Home births were identified using information from DN and those occurring in establishments linked to CNES. Results: 154,676 newborn babies were studied, being 0,31% home born, 98.7% in hospitals and less than 1% born in other health care services. Neonatal mortality was lower in birth center and mixed health units, consonant with low risk obstetric profile. Higher rates happened in first-aid clinics (54.4 deaths per thousand newborn) and home births (26.7), representing, respectively, a death risk 9.6 and 4.7 times larger than in hospitals (5.6). Conclusions: Although there is a predominance of childbirth in hospitals, there is a portion of accidental births at home or in first-aid clinics which need attention due to elevated rates of neonatal mortality.
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Vigilância do óbito : comparando a mortalidade fetal com a neonatal precose / Death of surveillance: comparing mortality fetal with newborn earlyDantas, Semyramis Lira 14 June 2016 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2016-11-07T11:59:28Z
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Previous issue date: 2016-06-14 / Introduction: Surveillance of death is Ministry of Health's strategy to improve the quality and reliability of the Mortality Information System and the regional diagnosis of the health situation. Its achievement enhances the identification of risk factors and situations associated with perinatal mortality, and helps direct investment in public policies that culminate with the reduction of this undesirable outcome. It should be the responsibility of federal entities and professionals of Surveillance and Health Care. The component fetal mortality, even though prevalent, is still invisible to managers, health professionals and researchers. The components of perinatal mortality share the same circumstances because the studies are limited to neonatal or perinatal period. Objective: To compare the behavior of the characteristics of perinatal mortality in their subgroups: early fetal and neonatal mothers residing in the city of Campina Grande/PB in the years 2013 and 2014. Methodology: Cross-sectional, descriptive and analytical study, which uses chips death investigation: outpatient, home and hospital. The independent variables were taken from data from death investigation files in four non-hierarchical groups: socioeconomic and demographic data, medical history, current pregnancy and related to newborn alive/stillbirth. The dependent variable is: perinatal death (stillbirth and early neonatal death). The independent variables were: color, mother's age, education, race, paid work, mate, passive smoking, smoking, alcohol, drugs, VDRL, urinary tract infection, hypertension, diabetes, previous abortion, previous stillbirth, stunted pathologies, first prenatal consultation, number of queries, type of pregnancy, type of prenatal office accreditation, newborn weight, sex, type of delivery, fetus malformations. The variables of the groups were submitted to the description of absolute and relative frequencies and bivariate analysis by calculating the prevalence ratio (RP), and that showed statistically significant (p . 0.15) were for multiple Poisson regression. the adjusted RP were calculated and considered statistically significant (p . 0.05). Results: 248 perinatal deaths were analyzed. In the multiple model were significant: maternal education "8 to 11 years of study" with RP 1.19 (95% CI 1.0-1.4) and p = 0.04; the "high-risk prenatal" with RP 1.14 (95% CI 1.03-1.27) and p = 0.01; the "Caesarean section" with RP 0.82 (95% CI 0.74 to 0.91) and p <0.01; the "weight" less than 1000 grams with RP 0.81 (0.69 to 0.95); p <0.01; and "defects" to RP 0.75 (95% CI 0.64 to 0.88) and p <0.01. Conclusion: There are differences to be explored by other studies, between stillbirth and early neonatal. This study showed that prenatal "high risk", the range of 8 to 11 years of study were more likely to evolve to fetal death. While fetus malformations, caesarean section and weighing less than 1000 grams need quality neonatal care, as they are more susceptible to early neonatal death. It is of great value to use health surveillance instruments to qualify the diagnosis of perinatal mortality, and point out ways to reduce fetal mortality. / Introducao: A vigilancia do obito e a estrategia do Ministerio da Saude para melhorar a qualidade e confiabilidade do Sistema de Informacao sobre Mortalidade e o diagnostico regional da situacao de saude. Sua realizacao potencializa a identificacao de fatores de riscos e situacoes associados a mortalidade perinatal e ajuda a direcionar investimento nas politicas publicas que culminem com a reducao desse desfecho indesejavel. Ela deve ser de responsabilidade dos entes federados e dos profissionais da Vigilancia e da Assistencia a Saude. O componente fetal dessa mortalidade, embora predominante, ainda e invisivel aos olhos dos gestores, profissionais de saude e pesquisadores. Acredita-se que os componentes da mortalidade perinatal partilham das mesmas circunstancias, pois os estudos estao limitados ao componente neonatal ou ao periodo perinatal. Objetivo: Comparar o comportamento das caracteristicas da mortalidade perinatal nos seus subgrupos fetal e neonatal precoce de maes residentes do municipio de Campina Grande-PB, nos anos de 2013 e 2014. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analitico, o qual utiliza as fichas de investigacao de obito: ambulatorial, domiciliar e hospitalar. As variaveis independentes foram retiradas de dados das fichas de investigacao de obito em quatro grupos nao hierarquicos: dados socioeconomicos e demograficos, historia pregressa, gestacao atual e referente a recem-nascido vivo/natimorto. A variavel dependente e obito perinatal (obito fetal e o obito neonatal precoce). As variaveis independentes utilizadas foram: cor, idade da mae, escolaridade da mae, raca, trabalho remunerado, companheiro, fumante passivo, tabagismo, alcool, drogas, VDRL, infeccao do trato urinario, hipertensao, diabetes, aborto anterior, natimorto anterior, patologias pregressas, primeira consulta de pre-natal, numero de consultas, tipo de gestacao, tipo de credenciamento do consultorio pre-natal, peso do recem-nascido, tipo de parto, sexo e malformacoes fetais. As variaveis dos grupos foram submetidas a descricao de frequencias absolutas e relativas e a analise bivariada, calculando a razao de prevalencia (RP). As que exibiram significancia estatistica (p . 0,15) foram para o modelo multiplo de regressao de Poisson. Foram calculadas as RP ajustadas e consideradas significantes estatisticamente (p . 0,05). Resultados: Foram analisados 248 obitos perinatal. No modelo multiplo foram significativos: escolaridade materna de \8 a 11 anos de estudo., com RP 1,19 (IC 95% 1,0-1,4) e p=0,04; o \pre-natal de alto risco., com RP 1,14 (IC 95% 1,03-1,27) e p=0,01; o \parto cesareo., com RP 0,82 (IC 95% 0,74-0,91) e p <0,01; o \peso. menor que 1000 gramas, com RR 0,81 (0,69-0,95) e p< 0,01; e \malformacoes. com RP 0,75 (IC 95% 0,64-0,88) e p< 0,01. Conclusao: Ha diferencas a serem exploradas por outros estudos entre o obito fetal e neonatal precoce. O presente estudo demonstrou que, no pre-natal de \alto risco., a faixa de 8 a 11 anos de estudo tinha mais chances de evoluir para o obito fetal; enquanto as malformacoes fetais, o parto cesareo e o peso menor que 1000 gramas precisam de assistencia neonatal de qualidade, pois sao mais susceptiveis ao obito neonatal precoce. E de grande valia utilizar os instrumentos da vigilancia em saude para qualificar o diagnostico da mortalidade perinatal e apontar caminhos que reduzam a mortalidade fetal.
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Tendências e diferenciais na saúde perinatal no município de Fortaleza, Ceará: 1995 e 2005 / Trends and differentials in health perinatal in Fortaleza, Ceará: 1995 and 2005Silva, Ana Valeska Siebra e 29 November 2010 (has links)
Introdução: O presente estudo trata da evolução da mortalidade perinatal hospitalar do município de Fortaleza-Ceará em dois momentos: 1995 e 2005. O interesse para a realização desta pesquisa parte da relevância dos cuidados oferecidos à mulher grávida e ao recém nascidocomo importante indicador da saúde materno infantil.Objetivos: Avaliar a evolução dos indicadores de saúde perinatal referentes aos nascimentos hospitalares de Fortaleza, Ceará, ocorridos em 1995 e em 2005.Metodologia: Estudo epidemiológico, do tipo ecológico, que estuda a evolução da saúde perinatal em Fortaleza, de 1995 a 2005, a partir da análise dos dados de dois estudos de base hospitalar. Todos os nascimentos foram acompanhados desde o parto até a alta ou óbito em hospital.Fizeram parte da população, todos os nascimentos e respectivos óbitos perinatais ocorridos em hospitais/maternidades públicas e particulares, conveniados com o SUS, no município de Fortaleza, CE, em 1995 e em 2005, disponíveis em dois bancos de dados já existentes.Resultados: Os resultados evidenciaram que nos dez anos (1995-2005) houve melhoria nos indicadores de saúde perinatal em Fortaleza. Os coeficientes de mortalidade perinatal hospitalar, fetal e neonatal precoce tiveram redução de 29 por cento, 19,0 por cento e de 42 por cento respectivamente. Em crianças com baixo peso ao nascer,observou-se declínio na mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce em todas as categorias. Chama-se atenção para a redução do coeficiente de mortalidade perinatal no grupo de recém nascidos de muito baixo peso (< 1500g), que passou de 821,1/1000 NV em 1995 para 532,2/1000 NV em 2005, com um declínio de 35,2 por cento. Quanto ao coeficiente de mortalidade neonatal precoce, a redução foi de 53,8 por cento, passando de 703,0/1000 NV para 324,7/1000 NV. Foi possível evidenciar mudanças referentes à reorganização da atenção perinatal em Fortaleza, quando se detectou uma maior participação dos hospitais públicos, que realizou um maior número de partos nos dez anos em 121 por cento por cento. Em 1995 a proporção de partos foi de 32,4 por cento e em 2005 de 71,7 por cento. Quanto à idade materna, os coeficientes de mortalidade perinatal, fetal e neonatal precoce nos dez anos tiveram reduções, com ênfase entre os filhos de mães adolescentes (10 a 19 anos). Para este grupo, o coeficiente de mortalidade perinatal obteve declínio de 54,2 por cento o de mortalidade fetal de 16,2 por cento e o de mortalidade neonatal precoce de 36,8 por cento. Conclusões: A mudança nos indicadores da saúde perinatal no município de Fortaleza mostra que houve uma melhora da atenção ao longo dos dez anos, revelando um cenário favorável na atenção prestada à mulher grávida e ao recém nascido na capital. Contudo, sabe-se que aspectos relacionados com o processo de trabalho e a organização da rede, ainda permanecem em níveis inferiores em relação , quando compara-se com outras capitais brasileiras, sendo necessárias medidas governamentais para que estas lacunas sejam remediadas / Introduction: This study deals with the evolution of perinatal mortality hospital in Fortaleza, Ceara on two occasions: 1995 and 2005. The interest for this research part of the relevance of care offered to pregnant women and newborn care as an important indicator of maternal and infant health.Objectives: To evaluate perinatal health indicators relating to hospital births in Fortaleza, occurring in 1995 and 2005.Methodology: Epidemiological study of ecological type, which studies the evolution of perinatal health in Fortaleza, from 1995 to 2005, based on the analysis of data from two hospital-based studies. All births were followed from birth until discharge or death in hospital. The population was composed of all births and perinatal deaths occurred in their hospitals / public hospitals and private contracts with the SUS in the city of Fortaleza, in1995 and 2005, available in two databases that already exist.Results: The results showed that within ten years (1995-2005) found a reduction in perinatal health indicators in Fortaleza. The hospital perinatal mortality rates, fetal and early neonatal fell by 29 per cent, 19.0 per cent and 42 per cent respectively. As birth weight were obtained decline in perinatal mortality, fetal and early neonatal in all categories. Attention is drawn to the reduction of perinatal mortality rate in the group of infants with very low birthweight (<1500g), now 821.1 / NV in 1000 to 532.2 in 1995 / 1000 NV in 2005, with a declining 35.2 per cent. As for early neonatal mortality rate, the reduction was 53.8 per cent, from 703.0 / 324.7 for 1000 NV / NV 1000. The results showed changes related to the reorganization of perinatal care in Fortaleza, when it detected a greater involvement of public hospitals, which increased the number of births in the ten years 121 per cent per cent. In 1995 the proportion of births was 32.4 per cent and 71.7 per cent in 2005. As for maternal age, perinatal mortality rates, fetal and early neonatal ten years have had reductions, with emphasis among the children of teenage mothers (10-19 years). For this group, the perinatal mortality rate decline of 84.7 per cent was obtained, the fetal mortality of 46.8 per cent and early neonatal mortality rate of 88.7 per cent.Conclusions: The change in perinatal health indicators in Fortaleza shows that there was an improvement of attention over the ten years, revealing a favorable outlook on care provided to pregnant women and newborn in capital.Contudo, it is known that aspects related to the work process and organization of the network, are still inconsistent when it is compared with other Brazilian cities, requiring government measures to these deficiencies are remedied
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Modelos multiníveis aplicados ao estudo da mortalidade infantil no Rio Grande do Sul, Brasil, de 1994 a 2004Zanini, Roselaine Ruviaro January 2007 (has links)
CONTEXTO: O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), que expressa o risco de um nascido vivo morrer antes de completar um ano de vida, é considerado um dos mais eficientes sensores de desenvolvimento social, econômico e ético, e seu acompanhamento permite inferir sobre a qualidade de vida de uma população. No Rio Grande do Sul, esse coeficiente vem apresentando tendência decrescente, permanecendo abaixo da média nacional. Entretanto, ampliar a compreensão dos determinantes da mortalidade infantil pode contribuir na elaboração de políticas e programas de saúde específicos. São inúmeros os fatores de risco citados na literatura, e a maioria deles é evidenciada em estudos que desconsideram a hierarquia existente nos dados. Porém, crianças que vivem em determinadas regiões podem apresentar características similares, quando comparadas a outras que vivem em regiões diferentes. Assim, as técnicas clássicas de análise, que pressupõem independência entre as observações, podem produzir estimativas viesadas. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi utilizar os dados de sistemas de informações para analisar a evolução e os determinantes da mortalidade infantil e seus componentes no Rio Grande do Sul, de 1994 a 2004, assim como identificar os fatores associados à mortalidade neonatal, em 2003, considerando características individuais e contextuais. MÉTODO: Para a análise da evolução, foi realizado um estudo ecológico longitudinal, considerando-se medidas repetidas e regressão linear multinível, com microrregiões no nível 2 e tempo no nível 1. Para identificar os determinantes associados ao óbito neonatal, foi utilizada uma coorte retrospectiva que vinculou os nascimentos registrados no período de 01/01/2003 a 03/12/2003 aos óbitos neonatais originados desses nascimentos. Esses fatores foram estimados e comparados por meio da análise dos modelos de regressão logística clássica e multinível. RESULTADOS: Verificou-se que a taxa de mortalidade infantil reduziu de 19,2 para 15,2 por mil nascidos vivos, e as principais causas de óbitos infantis, nos últimos cinco anos, foram as afecções perinatais (54,10%). Aproximadamente 47% da variação nas taxas de mortalidade ocorreu no nível das microrregiões, sendo que 10% de acréscimo na cobertura do Programa Saúde da Família esteve associado à redução de 1‰ na mortalidade infantil, e um acréscimo de 10% na taxa de pobreza esteve associado com uma redução de 2,1‰ nos óbitos infantis. Também, encontrou-se associação positiva com a proporção de baixo peso e a taxa de leitos hospitalares na população e, negativa, com a proporção de partos cesáreos e a taxa de hospitais. As variáveis associadas ao óbito neonatal, no modelo clássico, foram: baixo peso ao nascer, Apgar no 1º e 5º minuto inferiores a 8, presença de anomalia congênita, parto cesáreo, prematuridade e perda fetal anterior. No modelo multinível, essa variável não se manteve significativa, mas a inclusão da variável contextual indicou que 15% da variação da mortalidade neonatal pode ser explicada pela variabilidade nas taxas de pobreza em cada microrregião. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou a predominância dos fatores individuais na mortalidade infantil e neonatal, mas demonstrou que a análise multinível foi capaz de identificar efeitos contextuais, possibilitando ações públicas direcionadas aos grupos vulneráveis. / CONTEXT: The Infant Mortality Coefficient (IMC), that express the risk of a bornalive baby die before completing one year of life, is considered one of the most efficient sensors of social, economic and ethical development, and its following allows to infer on the population life quality. In Rio Grande do Sul this coefficient has presented a decreasing trend, remaining below national average. However, to extend the understanding determinants of infant mortality can contribute in the elaboration of policies and specific health programs. Several risk factors are mentioned in literature, and the majority of them are evidenced in studies that disrespect the existing hierarchy in data. However, children who live in certain regions can present similar characteristics, when compared to others who live in different regions. Thus, classical techniques of analysis that estimate independence between comments, can produce biased estimates. OBJECTIVES: The objective of this study was to use the systems of information data to analyze the evolution and determinants of infant mortality and their components in Rio Grande do Sul from 1994 to 2004, as well as to identify the factors associated to neonatal mortality, in 2003, considering individual and contextual characteristics. METHOD: For the evolution analysis a longitudinal ecologic study was carried out, considering repeated-measures and multilevel linear regression, with microregions in level 2 and time in level 1. To identify the determinants associated to neonatal death, a historic cohort was used to link births recorded from 01/01/2003 to 12/03/2003 with the originated neonatal deaths of these births. These factors were estimated and compared by classic and multilevel logistic regression models. RESULTS: It was verified that the infant mortality rate decreased from 19.2 to 15.2 per thousand live births, and the main causes of infant deaths in the last five years has been perinatal affections (54.10%). Approximately 47% of the variation in mortality rates occurred at a microregion level, being that 10% increase in Family Health Program coverage was associated to the reduction of 1‰ in infant mortality, and an increase of 10% in poverty rate was associated to an increase of 2.1‰ in infant deaths. Also, there was positive association with the proportion of low weight and hospital bed rates in the population and, negative, with the proportion of caesarean sections and hospital rates. Low birthweight, Apgar scores at 1 and at 5 minutes lower 8, presence of congenital abnormality, caesarean section, pre-term birth and previous fetal loss were associated to neonatal deaths in the classical model. In the multilevel model, previous fetal loss did not remain significant, but the inclusion of contextual variable indicated that 15% of neonatal mortality variation can be explained by the variability in rates of poverty in each microregion. CONCLUSIONS: This study evidenced the predominance of individual factors in infant and neonatal mortality, but it demonstrated that the multilevel analysis was capable of identifying contextual effects, making directed actions to the susceptible groups possible.
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