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Interações iniciais mãe-bebê: uma comparação entre díades de bebês prematuros e nascidos a termo / Early interactions mother-infant: a comparision between dyads of preterm and term infants

Talita Maria Aguiar Marinho 10 January 2013 (has links)
O estudo das interações iniciais entre mãe e bebê é fundamental para a compreensão da ontogênese humana (Seidl-de-Moura, et al., 2008) e para ajudar a promover a saúde relacional da díade. Nos estudos sobre as interações inicias entre mãe e bebê prematuro, ainda há um questionamento sobre se o nascimento prematuro e a internação em uma UTI-Neonatal fortalecem ou enfraquecem as trocas entre os membros da díade. Assim, neste estudo observou-se e analisou-se as interações iniciais entre mãe e bebê prematuro na UTI-Neonatal, observou o desenvolvimento das interações ao longo de dois meses, e comparou com interações de um grupo de mães-bebês nascidos a termo, de acordo com categorias predefinidas para a análise de vídeos. Também analisou, através de entrevistas, as características que as mães de cada tipo de díade relataram sobre seus filhos, bem como as metas de desenvolvimento apontadas e as emoções que expressaram em relação ao bebê. Participaram da pesquisa 20 díades mãe-bebê de nascidos a termo, e 20 díades de mãebebê de prematuros, nascidos entre 28 e 36 semanas de idade gestacional. Entre outras evidências, enquanto os bebês estavam na UTI-Neonatal, foram encontradas associações significativas entre as características maternas e as do bebê. Após a alta hospitalar, houve associações significativas entre a sincronia da díade e os comportamentos dos bebês. Não houve diferenças significativas entre as características de interações quando a díade estava na UTI-Neonatal e após dois meses. Não foram observadas diferenças significativas entre as díades de mães-bebês prematuros e mães-bebês a termo em relação à sincronia da díade, nem tampouco entre os comportamentos maternos nos dois momentos de observação, mas uma diferença significativa foi encontrada entre os comportamentos autorregulatórios dos bebês nascidos a termo e os dos prematuros. Verificou-se que para os dois grupos de mães, as emoções mais frequentemente relatadas foram as de amor e apego. As metas de desenvolvimento mais apontadas enquanto as mães estavam com seu bebê na UTI-Neonatal foram voltadas para o desenvolvimento físico do bebê, e quando os bebês estavam com dois meses, as metas eram mais voltadas para o desenvolvimento emocional, da mesma forma como ocorreu com as mães de bebês a termo. As características mais apontadas pelas mães ao pensarem em seus bebês enquanto eles estavam na UTI-Neonatal foram as físicas, enquanto após a alta, foram as pessoais e emocionais, assim como ocorreu com as mães de bebês nascidos a termo. Os resultados se contrapõem a afirmações de que em episódios de interação as mães de prematuros são menos sensitivas, mais intrusivas, e seus bebês, menos atentos e responsivos. Apontaram, ao contrário, para uma certa continuidade entre o que se observou na UTI-Neonatal e aos dois meses. Também não foram identificadas diferenças significativas na maioria das características de interações entre mães e bebês prematuros e mães e bebês nascidos a termo. Assim, tais resultados suavizam possíveis estigmatizações sobre estas mães e apontam a importância de se fortalecer essa relação na UTI-Neonatal através de estratégias de promoção de saúde. / The study of early interactions between mother and baby is fundamental to understanding human ontogeny (Seidl-de-Moura, et al., 2008) and to help promote the health of the relational dyad. In initial studies on the interactions between mothers and premature infants, there is still a question about whether premature birth and hospitalization in a neonatal intensive care unit strengthen or weaken the exchanges between members of the dyad. Thus, in this study we observed and analyzed the initial interactions between mother and premature baby in the neonatal intensive care unit, noted the development of interactions over two months, and compared with interactions of a group of mothers-term infants, according to predefined categories for the analysis of videos. Also examined, through interviews, features that mothers of each type of dyad reported on their children, as well as the development goals outlined and the emotions expressed in relation to the baby. Participants were 20 mother-infant dyads of term infants, and 20 mother-infant dyads in premature babies, born between 28 and 36 weeks gestational age. Among other evidence, while the babies were in the neonatal intensive care unit, significant associations were found between maternal characteristics and the baby. After hospital discharge, there were significant associations between dyadic synchrony and behavior of babies. There were no significant differences between the characteristics of interactions when the dyad was in the neonatal intensive care unit and after two months. There were no significant differences between dyads of mothers-term infants and mothers-preterm infants at term in relation to the timing of the dyad, nor between maternal behaviors in the two periods of observation, but a significant difference was found between the behaviors of autorregulatory in infants born at term and preterm infants. It was found that for both groups of mothers, the emotions most frequently reported were those of love and attachment. The goals of developing more pointed while mothers were with their baby in the neonatal intensive care unit were focused on the physical development of the infant, and when the infants were two months, the goals were more focused on emotional development, just as occurred with mothers of term infants. The characteristics most cited by the mothers think about their babies while they were in the neonatal intensive care unit were physical while after discharge, were the personal and emotional, as did mothers of term infants. The findings go against the claims that episodes of interaction in mothers of preterm infants are less sensitive, more intrusive, and their babies, less attentive and responsive. They pointed instead to a certain continuity between what was observed in the neonatal intensive care unit and two months. There were also no significant differences in most characteristics of interactions between mothers and premature babies and mothers and term infants. Thus, these results understate possible stigmatization on these mothers and indicate the importance of strengthening this relationship in the neonatal intensive care unit through health promotion strategies.
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Talking to infants: how culture is instantiated in early mother-infant interactions. The case of Cameroonian farming Nso and North German middle-class families

Demuth, Carolin 04 March 2009 (has links)
This study is interested in investigating discursive practices in early mother-infant interactions in diverse cultural settings and relating them to prevalent cultural models of child care. It examines mother-infant interactions from two cultural contexts previously described as prototypically independent (German white middle class families in the city of Muenster) and interdependent (farming Nso families in the Western Grassfields of Cameroon). The data corpus consists of video material and transcriptions of 20 Nso and 20 Muenster mother-infant dyads at the infant s age of 12 weeks. The data are analyzed using strategies from discourse analysis, conversation analysis and documentary method. Systematically different patterns of co-constructing mother-infant interactions were found: whereas the Münster mother-infant interactions comprise (1) co-operative, (2) narrative-biographical, (3) individual-centered repertoires, the Nso interactions are characterized by (1) hierarchical, (2) rhythmic synchronous, (3) socially oriented discursive strategies. The results point to the possibility of innate characteristics of protoconversation as well as culture-specific manifestations of their phenotype. The results are discussed with regard to the specificities of the relevant local socio-cultural contexts and possible implications for the development of culture-specific world views and self-construals. The thesis concludes by arguing that infants narrative envelope is a powerful medium to transmit cultural knowledge, even in interactions with pre-verbal infants. Main implications of the study s findings for theory and practice are discussed. It is suggested that what is healthy and pathological development needs to be (re-)defined for each specific cultural context. Further studies from socio-cultural contexts that have so far been neglected in academic research are needed that systematically relate infant-care practices with cultural models of child care.
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Who's Controlling Whom? Infant Contributions to Maternal Play Behavior

Dixon, Wallace E., Jr., Smith, P. Hull 26 March 2003 (has links)
Because the way mothers play with their children may have significant impacts on children's social, cognitive, and linguistic development, researchers have become interested in potential predictors of maternal play. In the present study, 40 mother–infant dyads were followed from child age 5–20 months. Five-month habituation rate and 13 and 20 month temperamental difficulty were found to be predictive of maternal play quality at 20 months. The most parsimonious theoretical model was one in which habituation was mediated by temperamental difficulty in predicting mother play. Consistent with prior speculation in the literature, these data support the possibility that mothers adjust some aspects of their play behaviors to fit their children's cognitive and temperamental capabilities.
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Factors Influencing Interaction Between a Mother and Her Premature Infant

Davis, Leigh Margaret January 2003 (has links)
Significant relationships have been identified between elements of early parent-infant interactions and later skills or qualities in the child. Generally speaking, sensitive and responsive interactions between a mother and infant during the first year of life tend to be linked with improved child developmental outcomes (Barnard, 1996; Wyly, 1997). Research has examined the influence of infant and family risk factors on parent-infant interaction. Family risk factors including maternal depression can reduce a mother's sensitivity and responsiveness to her infant. Evidence is mounting that mothers of preterm infants experience higher rates of depression than mothers of fullterm infants (e.g. Miles et al., 1999). Although all infants may be vulnerable to the effects of maternal depression, the premature infant is at greater risk due to his/her decreased responsiveness and increased need for appropriate stimulation (Field, 1995). The purpose of this study was to examine maternal reports of depressive symptomatology and associated variables at two time points following a very preterm birth: at one-month postpartum (Phase 1); and 3 months after infant hospital discharge (Phase 2). Observational data were collected at Phase 2 to explore whether maternal depressive symptoms and associated factors influenced maternal-infant interaction. A two-phase prospective follow-up design involved surveying mothers of very premature infants (&It; 32weeks) who were admitted to a neonatal intensive care unit (NICU). Multiple measurements were collected at Phase 1 and Phase 2. Mother-infant observational data were collected at Phase 2. The subject population comprised all eligible mothers of very premature infants who were admitted to a 60 bed tertiary referral NICU of a major metropolitan hospital (n=62). Mothers completed a survey at Phase 1 and Phase 2. The questionnaire contained a number of validated instruments measuring depression, stress, social support and coping. Maternal and infant demographic data were collated from the hospital records. Observational data were collected and coded using the Nursing Child Assessment Feeding Scale (Barnard et al., 1989). Results indicated that 40% of women reported clinically significant depressive symptomatology at one month postpartum. High maternal stress and low maternal education and support from nursing staff were major factors explaining depression scores. At Phase 2, 17% of women continued to report clinically significant depressive symptomatology. Depression at Phase 1 and maternal stress at Phase 2 were important factors explaining Phase 2 depression scores. An exploratory analysis of the relationship between mother-infant interaction and Phase 1 and Phase 2 variables revealed that the mothers' coping strategies, both in hospital and at home, were important factors in explaining mother-infant interaction. The results support previous findings that many women suffer stress and depressive symptoms after very premature birth. The results indicate that maternal depression, at one month postnatally, can be predictive of maternal depression at three months after infant hospital discharge and that very premature infants are less responsive interactive partners. These findings highlight possible parenting difficulties particularly during the first year. This study has contributed to family centered research by highlighting the importance of early postnatal experiences to the longer-term psychological health of mothers and to the mother-infant relationship. Screening mothers of very premature infants for postpartum depression will enable early identification of symptoms and appropriate referral for treatment.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criança

Martins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Os gestos na comunicação mãe-bebê: um estudo longitudinal

Camargo, Janaina Franciele 28 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1499990 bytes, checksum: dfcc1940f19ce25ee152334070a66c17 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to analyze the nonverbal communication of mother-infant dyads during the first year of life, specifically at six, nine and 12 months of age. The frequency with which mothers and babies used deictic and representational gestures in each stage was verified, as well as maternal responses to the baby s communicative gestures and the contexts in which they were observed. In addition, it was analyzed the maternal meaning attributions regarding to gestures and other baby s communicative behaviors, such as crying, smiling and gaze direction. According to the social interaction perspective, adopted by this study, the child's language development occurs through interactions established with the adult since the early ages. Considering that babies are active since birth, these interactions are designed to be bidirectional, so that both components of the dyad act in modifying the context and behavior of each other. The participants were six dyads, four baby boys and two girls. The six dyads were recorded longitudinally when babies were six, nine and 12 months old, twice in each evolutionary period, totaling 36 observations. Each video contained 20 minutes of observation of the dyad in a free play situation. Ten minutes were transcribed, disregarding the first five and the final five minutes. The videos were analyzed through the literal transcription of speech and vocalizations of the dyad, as well as the detailed description of the context and the behavior of the mother and baby during the observation sessions. In addition to establishing categories of deictic and representational gestures and subsequent counting their frequency, a detailed analysis of the contexts in which such gestures were used was performed. The results showed that changes occur, especially at nine months. The reaching gesture is no longer the single category used by the child and shall be replaced by the pointing gesture. It was also noticed that the representational gestures, both conventional and object gestures, were observed only after that age. The deictic gestures most used in the establishment and maintenance of interactive episodes were reaching, by the babies, and showing, by mothers. Furthermore, behaviors such as crying, smiling and gaze direction, which form part of the basis of child s pre-verbal communication, proved to be very effective in changing the mother s behavior. It was noticed that mothers adjusted their behavior according to the baby s characteristics, so that changes in the child gestures during its development were accompanied by changes in maternal gestures and meaning attributions. These results are relevant in the sense that contribute to a greater knowledge about mother-infant gestural communication and its role in the child's linguistic development. / O presente estudo teve como objetivo principal analisar a comunicação não verbal de díades mãe-bebê durante o primeiro ano de vida da criança, especificamente aos seis, nove e 12 meses de idade. Para tanto, foram verificadas as frequências com que mães e bebês utilizaram os gestos dêiticos e representativos em cada um dos períodos evolutivos, bem como as respostas maternas aos gestos comunicativos do bebê e os contextos em que foram observados. Além disso, foram analisadas as atribuições de significado maternas relativas aos gestos e demais comportamentos comunicativos do bebê, como choro, sorrisos e direção do olhar. Segundo a Perspectiva da Interação Social dos Estudiosos da Linguagem, aporte teórico adotado por este estudo, o desenvolvimento da linguagem da criança ocorre por meio de interações estabelecidas com o adulto desde as idades iniciais. Considerando-se os bebês como ativos desde o seu nascimento, estas interações são concebidas como bidirecionais, de modo que ambos os constituintes da díade atuam na modificação do contexto e dos comportamentos um do outro. Participaram do estudo seis díades, sendo quatro bebês meninos e duas meninas. As seis díades foram filmadas longitudinalmente aos seis, nove e 12 meses de idade do bebê, sendo duas filmagens em cada período evolutivo, totalizando 36 observações. Cada filmagem continha 20 minutos de observação da díade em situação de brincadeira livre e, deste total, foram transcritos dez minutos, desconsiderando-se os cinco minutos iniciais e os cinco minutos finais. A análise das filmagens foi feita por meio da transcrição literal das falas e vocalizações da díade, bem como da descrição detalhada do ambiente e dos comportamentos da mãe e do bebê durante as sessões de observação. Este procedimento permitiu que, além do estabelecimento de categorias de gestos representativos e dêiticos e da posterior contagem de suas frequências, fosse realizada uma análise minuciosa dos contextos em que tais gestos foram utilizados. Os resultados demonstraram que, em especial aos nove meses, ocorrem mudanças, de modo que o gesto dêitico de alcançar deixa de ser única categoria utilizada pela criança e passa a ser substituído pelo gesto de apontar. Foi verificado também que os gestos representativos, tanto convencionais quanto de objeto, foram observados apenas a partir desta idade. Os gestos dêiticos mais utilizados no estabelecimento e manutenção de episódios interativos foram o de alcançar, por parte dos bebês, e o de mostrar, por parte das mães. Além disso, comportamentos como choro, sorrisos e direção do olhar, que fazem parte da base da comunicação pré-verbal da criança, mostraram-se bastante eficazes para a mudança da conduta materna. Observou-se, portanto, que as mães ajustaram o seu comportamento de acordo com as características dos bebês, de modo que mudanças nos gestos da criança ao longo do seu desenvolvimento foram acompanhadas por mudanças nos gestos e nas atribuições maternas. Tais resultados são relevantes no sentido que contribuem para um maior conhecimento acerca da comunicação gestual mãe-bebê e do seu papel no desenvolvimento linguístico da criança.
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Estilos comunicativos e interação mãe-bebê com deficiência visual / Communicative styles and interaction between mothers and infants with visual impairment

Medeiros, Carolina Silva de 26 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 672366 bytes, checksum: 884fa808d0b4796de44a21b1477a5549 (MD5) Previous issue date: 2010-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to investigate the mother-infant interaction in babies with visual impairments, by analyzing the styles of mother's speech, the nonverbal behaviors of mothers and infant communicative behaviors. In order to better understand the way in which the mother relates to the baby, we decided to apprehend maternal conceptions of child development, considering the assumption that these concepts can be related to how the dyads interact. As theoretical support, we adopted the social interaction perspective. According to this perspective, the first relations between babies and their primary caregivers (mothers) are considered essential to the promotion of development. Therefore, the interaction is recognized in a bidirectional way, that is, both the mother and the baby are active members in the interaction, in which the behavior of one influences the actions of the other and vice versa. In this study six dyads participated, three babies with visual impairment and three babies with typical development, whose data were used as parameters. The babies were between six and thirteen months at the beginning of observations, which took place at home in a free play situation. For each dyad were performed three videos, lasting 20 minutes each one. Before the observations, it was carried out individual interviews with the mothers, in order to cover maternal conceptions of child development. Both observations and interviews were literally transcribed and analyzed, respectively, by the frequency obtained with the use of two components of the computer system CHILDES, that is, the CHAT and CLAN programs and by content analysis of categories and themes proposed by Bardin. In general, the interviews showed the perception of mothers on the development of children and their limitations in the case of babies with visual impairments. For the observations, it was privileged both the communicative aspects and the interactive aspects. It was possible to realize the high number of manager-type linguistic styles, both in the mothers of infants with visual impairment and in the mothers of infants with typical development. Babies, in turn, were demonstrated spontaneous behavior, referring to body movements. The interactive episodes that showed and did not indicate scenes of joint attention were considered based on the continuity and discontinuity of the interaction. Both episodes were observed in the two groups, but with mothers of infants with visual impairments, speech verbal gestures and actions stood out, acting as additional resources in the promotion of interactions. It is possible to consider our results as relevant to understand the initial communication between mothers and babies with visual impairment and thus to respond not only the important theoretical questions about language development, but also think of interventional strategies to facilitate the mother baby relationship. / Este estudo teve por objetivo principal analisar a interação mãe-bebê com deficiência visual, através da verificação dos estilos de fala materna, dos comportamentos não verbais maternos e dos comportamentos comunicativos infantis. Para melhor compreender a forma pela qual a mãe se relaciona com o bebê, optou-se por apreender as concepções maternas sobre o desenvolvimento infantil, visto que parte-se do pressuposto de que estas concepções podem estar relacionadas ao modo pelo qual as díades interagem. Como aporte teórico, foi adotada a Perspectiva da Interação Social dos Estudiosos da Linguagem, segundo os quais, as primeiras relações estabelecidas entre os bebês e seus principais cuidadores (as mães) são consideradas primordiais para a promoção do desenvolvimento. Logo, a interação é vista em uma perspectiva bidirecional, isto é, tanto a mãe quanto o bebê são membros ativos na interação, em que o comportamento de um influencia as ações do outro e vice-versa. Participaram deste estudo seis díades, sendo três bebês com deficiência visual e três bebês com desenvolvimento típico, cujos dados serviram como parâmetros. Os bebês tinham entre seis e treze meses no início das observações, as quais ocorreram nas residências domiciliares em situação de brinquedo livre. Para cada díade foram realizadas três filmagens, com duração de 20 minutos cada. Anteriormente a realização das observações, foram feitas entrevistas com as mães, individualmente, abarcando as concepções maternas sobre desenvolvimento infantil. Tanto as observações como as entrevistas foram transcritas literalmente e analisadas, respectivamente, por meio das frequências obtidas com o recurso de dois componentes do sistema computacional CHILDES, isto é, o CLAN e o CHAT e através da análise de conteúdo categorial temática proposta por Bardin. As entrevistas indicaram, de uma maneira geral, a percepção das mães sobre o desenvolvimento dos filhos e suas limitações, no caso dos bebês com deficiência visual. Para as observações foram privilegiados tanto os aspectos comunicativos como os aspectos interativos. Foi possível perceber o alto número de estilos linguísticos do tipo diretivos, tanto nas mães de bebês com deficiência visual como nas mães de bebês com desenvolvimento típico. Os bebês, por sua vez, apresentaram comportamentos considerados espontâneos, referentes aos movimentos corporais. Os episódios interativos que indicaram ou não cenas de atenção conjunta foram considerados com base na continuidade e na descontinuidade da interação. Ambos os episódios foram observados nos dois grupos, sendo que nas mães de bebês com deficiência visual, a fala verbal e as ações gestuais se sobressaíram, funcionando como recursos a mais na promoção das interações. Podem-se considerar os resultados deste estudo como relevantes para a compreensão da comunicação inicial entre mães e bebês com deficiência visual e, assim, responder tanto a importantes questões teóricas sobre desenvolvimento linguístico, como pensar em estratégias interventivas que visem facilitar a comunicação mãe-bebê.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criança

Martins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criança

Martins, Gabriela Dal Forno January 2014 (has links)
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. / The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
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Dynamic Mother-Infant and Father-Infant Interaction: Contribution of Parents’ and Infants’ Facial Affect and Prediction from Depression, Empathy and Temperament

Jia, Rongfang 09 September 2014 (has links)
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