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A cultura política feminista entre permanências e rupturas: um estudo com jovens do movimento feminista de Fortaleza

Sousa, Roberta Menezes 10 March 2014 (has links)
Submitted by Suethene Souza (suethene.souza@ufpe.br) on 2015-03-11T17:37:41Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Roberta Menezes Sousa.pdf: 1129750 bytes, checksum: c65feced51b265c551d9a526e9ddd332 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T17:37:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Roberta Menezes Sousa.pdf: 1129750 bytes, checksum: c65feced51b265c551d9a526e9ddd332 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-03-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho analisa a cultura política do movimento feminista para identificar suas permanências e rupturas mediante realização de um estudo com as jovens feministas da cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará. Por cultura política entende-se um conjunto visões de mundo, ideologias e práticas políticas. Com a crescente a entrada de jovens no movimento feminista buscou-se identificar as concepções de feminismo; os valores e princípios que subsidiam a prática política das jovens feministas; apreender o processo de transmissão do legado político feminista entre as velhas e novas gerações e analisar a relação entre as pautas políticas atuais e tradicionais do feminismo. A pesquisa, de natureza qualitativa, fundamentou-se no método materialista histórico-dialético, pondo em evidencia as contradições e tensões presentes nas concepções de feminismo das jovens, suas ideologias e práticas, sobretudo, as mediações na cultura política do movimento feminista que articulam o passado e o presente. O diálogo com as jovens teve como apoio a técnica de entrevista semiestruturada na pesquisa de campo, com cinco jovens do movimento feminista de Fortaleza, durante os meses de outubro e novembro de 2013. Dentre os achados da pesquisa mais relevantes, identifica-se que há mais elementos que indicam continuidades na cultura política do movimento feminista, em seu ideário, visão de mundo, lutas, bandeiras do que rupturas.
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Resistência Cor-de-rosa-choque militância feminina no Recife, nos anos 1960

Bandeira, Andréa January 2012 (has links)
207f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-10-10T18:33:03Z No. of bitstreams: 1 Tese Final Andréa Bandeira.pdf: 4984354 bytes, checksum: b0303cc05e91e2a5b141209647f3dab4 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2013-10-29T19:16:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Final Andréa Bandeira.pdf: 4984354 bytes, checksum: b0303cc05e91e2a5b141209647f3dab4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-29T19:16:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Final Andréa Bandeira.pdf: 4984354 bytes, checksum: b0303cc05e91e2a5b141209647f3dab4 (MD5) / Resistência cor-de-rosa-choque narra a experiência de mulheres nos movimentos de contraposição ao padrão sócio-político-econômico-cultural de uma época, em que o pensamento corrente conduzia à luta desarmada da “consciência de classe”. Essa consciência de classe podia ser pensada nesses termos por causa do uso vulgar da expressão, observados, inclusive, nos noticiários impressos, à época, bem como, pela proximidade do debate político, largamente, apresentado nos diversos veículos de comunicação de massas, em que preponderava a difusão radiofônica. Ainda que o termo “classe” tivesse o significado de pertencimento a um lugar social e uma necessidade de ser sujeito de ação, interferindo nesse lugar, numa conquista de vida, esse discernimento possibilitou a integração no espaço público e um tipo de “empoderamento” de si, no sentido de ocupar espaços de “poder”, dentro da ideia foucaultiana de “teia de poder”, pelas mulheres, colocando-as na vanguarda dos movimentos sociais. Esta tese trata sobre essa participação significativa do feminino na resistência ao regime imposto, não motivado, ainda, pelos discursos de Gênero, que se afirmou, uma década depois, nos anos 1970, resultado do avanço do Movimento Feminista no país, mas fundamentada num entendimento mais amplo de luta de classes, corrente no período em tela. Essas mulheres são militantes e/ou simpatizantes, que atuaram nas organizações de esquerda, no Recife, nos anos iniciais da década de 1960. Esta narrativa se formatou observando a necessidade de deslizar sobre o passado dessas mulheres, para situá-las no presente histórico, do corte, e notar suas aspirações, como projetos individuais e coletivos, no qual se inseriram e fizeram suas próprias memórias, fonte principal com que se escreveu esta história. Resistência cor-de-rosa-choque is about the experience of women in opposition movements to the dominant social-economic-political-cultural standard of a specific time, in which the mainstream led to the unarmed struggle of the “class consciousness”. That consciousness could be thought in these terms due to the popular use of this expression taking into account the newspapers of the time and the proximity of the political debate that used to be presented in many vehicles of mass communication, especially on the radio broadcast. Although the term "class" had the meaning of belonging to a social place and the need of the subject of action to interfere in this place, an achievement of life, this insight enabled the integration in the public space and a kind of "empowerment" of it, in order to occupy spaces of "power" within the Foucaultian idea of "web of power" by the women, placing them at the forefront of social movements. It’s about the significant participation of women in the resistance of the imposed regime, not yet influenced by gender discourses that a result of advancing the feminist movement in the country was affirmed, a decade later, in 1970, but based in a broader understanding of class struggle, during the analyzed period. These women are members and/or sympathizers who worked in the leftist organizations in Recife, in the early years of the decade of 1960. And this narrative took into account the need to understand the past of these women, to situate them in the historical present, and to note their aspirations, as individual and collective projects, in which they were inserted and had made their own memories, primary source through which this essay was written. / Salvador
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Corpo e feminismo : a marcha das vadias de Campinas/SP

Galetti, Camila Carolina Hildebrand 23 March 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-06-30T16:50:27Z No. of bitstreams: 1 2016_CamilaCarolinaHildebrandGaletti.pdf: 1404052 bytes, checksum: 31c913a4fe1bf7faf5436a6951cab1ca (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-07-26T18:02:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_CamilaCarolinaHildebrandGaletti.pdf: 1404052 bytes, checksum: 31c913a4fe1bf7faf5436a6951cab1ca (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T18:02:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_CamilaCarolinaHildebrandGaletti.pdf: 1404052 bytes, checksum: 31c913a4fe1bf7faf5436a6951cab1ca (MD5) / Esta dissertação buscou expor os resultados de uma pesquisa exploratória que partiu da relação entre corpo, ciberativismo, cidade e expressões de movimentos feministas, mais especificamente a Marcha das Vadias de Campinas, São Paulo. Seu objetivo central foi compreender, por intermédio da aproximação dessa marcha no interior paulista, como o feminismo contemporâneo vem se articulando, quais suas pautas de reivindicações e como se dá a relação de tais expressões com novas ferramentas de ativismo: as redes sociais. A Marcha das Vadias de Campinas é ora tratada e descrita como um fato social. É apresentada, em detalhes, a forma de organização e consolidação de um coletivo feminista na cidade, bem como é debatida a relação desse movimento com representações do Estado no local. No processo de apreensão sociológica desse movimento social, também se revela como fenômenos culturais e sociais atuais reeditam o corpo das mulheres, de antigas bandeiras feministas, reelaborando-o no modo de ser visto e instrumentalizado como prática política de contestação nas ruas e nos espaços virtuais do ciberativismo. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation aims to expose the result of an exploratory research that came of the relation among body, cyberactivism, city and feminist movements, more specifically the “Marcha das Vadias”, of Campinas, São Paulo. The main goal was to comprehend, through this march on the countryside of the state of São Paulo, how the contemporary feminism has been articulating, which are its claims, and how the relation of these expressions with new activism tools (the social networks) is. The “Marcha das Vadias” of Campinas is treated and described as a social fact. It is presented, in details, the form of organization and consolidation of a feminist collective on the city and it is also discussed the relation between this movement and the State representations on the spot. In sociological apprehension process of this social movement, it is revealed how current cultural and social phenomena reissue women’s body, from old feminist issues, reworking it on a way of being seen and exploited as defense policy practice in the streets and in the virtual spaces of cyberactivism.
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Entre gênero e espécie : à margem teóricas das Ciências Sociais e do feminismo

Kirjner, Daniel de Almeida Pinto 11 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Intituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-08-01T13:15:17Z No. of bitstreams: 1 2016_DanieldeAlmeidaPintoKirjner.pdf: 2250598 bytes, checksum: 3674d85db692fbce445c0dbf82f17fae (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-02T18:15:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_DanieldeAlmeidaPintoKirjner.pdf: 2250598 bytes, checksum: 3674d85db692fbce445c0dbf82f17fae (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T18:15:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_DanieldeAlmeidaPintoKirjner.pdf: 2250598 bytes, checksum: 3674d85db692fbce445c0dbf82f17fae (MD5) / No mundo ocidental, importantes pensadores conceberam as ideias de gênero e espécie de maneira muito próxima e as utilizaram como ferramentas de reafirmação da superioridade do masculino humano. Desde a era clássica, através da exaltação da racionalidade como essência do espírito humano, homens estabeleceram domínio sobre mulheres, animais e o meio ambiente. O movimento feminista, principalmente desde a década de 1970, passa a desconstruir estas “verdades” de gênero assim como suas opressões e hierarquias instituídas. Tal debate resulta no questionamento dos ideais de humanidade e na relativização do conhecimento através da compreensão dos afetos, das vivências e das identidades dissidentes. Neste contexto, as certezas sobre o que é o ser humano e o que o diferencia do resto da existência são questionadas e os animais são incluídos definitivamente na teoria de gênero, por meio do ecofeminismo animalista da década de 1990. Nesta mesma época, surgem no Brasil duas proeminentes publicações: a Estudos Feministas e a Cadernos Pagú. Esta pesquisa fez uma análise da posição que foi relegada a mulheres e animais no pensamento ocidental em relação a um ideal masculinista de humanidade; da reação feminista a esta opressão de espécie/gênero; e das razões para a não consolidação, até o momento, dos estudos feministas animais no Brasil. Fez-se uma análise quanti- qualitativa das revistas Estudos Feministas e Cadernos Pagu, expoentes do feminismo acadêmico brasileiro, no sentido de mapear os principais assuntos, discussões de gênero e perspectivas teóricas em evidência no país. Os resultados mostraram que as Ciências Sociais, os movimentos de mulheres e as questões raciais são fatores relevantes para a discussão de gênero neste contexto, enquanto o ecofeminismo e a opressão animal são debates praticamente esquecidos. Conclui-se, portanto, que para haver um crescimento dos estudos feministas animais no Brasil é necessária uma maior inclusão dos não-humanos na práxis da militância feminista, nas discussões raciais e nas Ciências Sociais. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the western world, renowned thinkers conceived both the ideas of gender and species in a very similar fashion, and used them as tools to reinsure the superiority of the male human. Since the Classical era, through the exaltation of the rationality as the essence of the human spirit, men established dominance over women, animals and the environment. The feminist movement, particularly since the 1970’s, began to deconstruct those “truths” of gender as well as their instituted oppressions and hierarchy. Such debate results in the questioning of the ideals of humanity and the relativization of knowledge by understanding affection, experiences and dissident identities. In this context, certainties about what is the human being and what differentiates it from the rest of the existence were questioned, and the animals were definitively included in the gender theory through the animalist ecofeminism of the 1990’s. At the same time, in Brazil, two prominent publications arose: “Estudos Feministas” [Feminist Studies] and “Cadernos Pagu” [Pagú Booklets]. This research analyzed the position relegated to women and animals in the western thought regarding a masculinist ideal of humanity; the feminist reaction to this gender/species oppression; and the reasons explaining the non-consolidation, to date, of the animal feminist studies in Brazil. A quali-quantitative analysis of both magazines, Estudos Feministas and Cadernos Pagú – pinnacles of the Brazilian academic thinking –, aiming at mapping the main subjects, gender discussions and theoretical perspectives being evidenced within the country. The results showed that the Social Sciences, women’s movements and racial issues are relevant factors for the discussion of gender in this context, while ecofeminism and animal oppression are practically forgotten debates. Concluding, therefore, that in order to improve animal feminist studies in Brazil, non-human animals need a broader participation in the praxis of feminist activism, racial discussions and Social Sciences. _________________________________________________________________________________________________ RESUMEN / En el mundo occidental, importantes pensadores concibieron las ideas de género y especie de manera muy similar y las utilizaron como herramientas de reafirmación de la superioridad de lo humano masculino. Desde la era clásica, a través de la exaltación de la racionalidad como esencia del espíritu humano, los hombres establecieron el dominio sobre las mujeres, animales y el medio ambiente. El movimiento feminista, principalmente desde la década de 1970, comienza a reconstruir estas “verdades” de género así como sus opresiones y jerarquías institucionalizadas. Tal debate trae como resultado el cuestionamiento de los ideales de la humanidad y en la relativización del conocimiento a través de la comprensión de los afectos, de las vivencias y de las identidades divergentes. En este contexto, las certezas sobre lo que es el ser humano y lo que lo diferencia del resto de la existencia son cuestionadas y los animales son incluidos definitivamente en la teoría de género, por medio del eco feminismo animalista de la década de 1990. En esta misma época, surgen en el Brasil dos relevantes publicaciones: la Estudios Feministas y Cuadernos Pagú. Esta investigación hizo un análisis de la posición en la que fueron puestas las mujeres y animales en el pensamiento occidental con relación a un ideal masculinista de humanidad; de la reacción feminista a esta opresión de especie/genero; y de las razones para la no consolidación, hasta el momento, de los estudios feministas animales en el Brasil. Se realiza un análisis cuanti-cualitativo de las revistas Estudios Feministas y Cuadernos Pagú, exponentes del feminismo académico brasilero, en el sentido de mapear los principales asuntos, discusiones de género y perspectivas teóricas en evidencia en el país. Los resultados mostraron que las Ciencias Sociales, los movimientos de mujeres y las cuestiones raciales son factores relevantes para la discusión de género en este contexto, mientras que el ecofeminismo y la opresión animal son debates prácticamente olvidados. Se concluye, por lo tanto, que para que haya un crecimiento de los estudios feministas animales en el Brasil es necesaria más inclusión de los no-humanos en la práxis del activismo feminista, en las discusiones raciales y en las Ciencias Sociales. _________________________________________________________________________________________________ RESUMÉ / Dans le monde occidental, un nombre important de penseurs ont conçu les notions de genre et d’espèce de façon très proche et en les employant comme des outils pour la reaffirmation de la superiorité du masculin humain. Depuis l’ère classique, par le biais de l’exaltation de la rationalité comme une essence humaine, les hommes établirent leur domination sur les femmes, les animaux et l’environnement. Le mouvement féministe, et ce surtout à partir des annés 1970, commença a déconstruire ces “vérités” liées au genre ainsi que les oppresions et hierarchies établies. Ce débat a eu pour conséquence un questionnement des idéaux de l’humanité et une relativisation de la connaissance par la compréhension des affections, des expériences et des identités dissidentes. En ce contexte, les certitudes à propos de ce qu’est l’être humain et sur ce qui le différencie du reste de l’existence sont remises en question et les animaux sont inclus définitivement parmi les études de genre, par le biais de l’écoféminisme animaliste de la décennie de 1990. À cette même époque, apparurent au Brésil deux importantes publications: Estudos Feministas et Cadernos Pagú, cellesci peuvent être considérées comme les plus influentes du féminisme académique brésilien actuel. L’étude suivante a eu pour objectif premier, faire une analise de la position relégué attribuée aux femmes et aux animaux dans la pensée occidentale par rapport à un idéal masculin de l’humanité; second, observer la réaction féministe à cet oppresion d’espèce/genre; troisième et dernier, expliquer les motifs de la non consolidation, jusqu’alors, des études féministes animaux au Brésil. Une analise quantiqualtitative des publications Estudos Feministas et Cadernos Pagú a été faite, de façon à identifier les principaux sujets, discussions de genre et perspectives théoriques mise en évidence dans le contexte brésilien. Les résultats ont montré que les sciences sociales, les mouvements féministes et les questions raciales sont des facteurs prépondérants pour la discussion de genre en ce contexte alors que l’écoféminisme et l’oppression animale sont des débats quase inéxistants. En conclusion, nous pouvons dire que pour qu’il y ai une croissance au Brésil des études féministes animaux il serait nécessaire une plus grande inclusion des non humains dans la práxis de la militance féminine, lors des débats raciaux et des sciences sociales.
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Votar é preciso : os movimentos feministas em Recife e a construção do eleitorado feminino (1931-1934)

SILVA, Marcelo Melo da 18 March 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-08-05T12:41:27Z No. of bitstreams: 1 Marcelo Melo da Silva.pdf: 2381207 bytes, checksum: ef2e255720a6647f8f4d399f8f02db33 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T12:41:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Melo da Silva.pdf: 2381207 bytes, checksum: ef2e255720a6647f8f4d399f8f02db33 (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / En la presente tesis se abordaron los movimientos feministas en el Recife durante el inicio de la década de 1930, con enfoque en las luchas por el sufragio femenino. Dicho abordaje constituye nuestro objeto central y nuestra temática irradiadora de los tres capítulos de esta investigación. Con respecto al tema, también intentamos plantear los movimientos de reacciones anti-feministas que se desarrollaban paralelamente a la construcción del electorado femenino tras el acceso a la ciudadanía política de las mujeres. Para el abordaje de la problemática desde un punto de vista histórico, ese trabajo se basó desde una perspectiva analítica de la historia de las mujeres integrada a la historia de género, considerándose que nuestro objetivo es analizar las luchas por el sufragio femenino dentro del campo de las desigualdades entre mujeres y hombres en la sociedad recifense. El análisis se realizó, principalmente, por medio de periódicos del Recife como el Diario de Pernambuco y el Jornal Pequeno y, además, a través de la documentación personal de las líderes feministas. Desde nuestro punto de vista, la investigación se propone a contribuir para una reflexión y comprensión más amplias de la historia política de Pernambuco y del feminismo de la época. / A presente dissertação investigou os movimentos feministas no Recife, durante o início da década de 1930, enfocando as lutas pelo sufrágio feminino. O voto feminino constitui nosso objeto central e tema irradiador dos três capítulos desta pesquisa. No tocante ao nosso objeto de estudo, também procuramos compreender os movimentos de reações antifeministas que cresciam paralelamente à construção do eleitorado feminino logo após o acesso à cidadania política das mulheres. No campo da abordagem histórica, esta investigação se fundamentou na perspectiva analítica da história das mulheres interligada à história de gênero, considerando-se que nosso objetivo é analisar as lutas pelo sufrágio feminino, dentro do campo das desigualdades entre mulheres e homens na sociedade recifense. Analisamos esse período, principalmente, por meio de periódicos do Recife como o Diario de Pernambuco e o Jornal Pequeno e também através da documentação pessoal das líderes feministas. Sob nosso ponto de vista, o trabalho pretende contribuir para uma maior reflexão e compreensão da história política de Pernambuco e do feminismo da época.
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Feminismo agora! : uma experiência de pedagogia feminista autorreflexiva

SANTANA, Camila de Melo 20 August 2018 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-10-01T13:35:57Z No. of bitstreams: 1 Camila de Melo Santana.pdf: 1601480 bytes, checksum: fce01d54bd6c142783f8df05d3eba979 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-01T13:35:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camila de Melo Santana.pdf: 1601480 bytes, checksum: fce01d54bd6c142783f8df05d3eba979 (MD5) Previous issue date: 2018-08-20 / Esta investigación es un estudio de caso sobre una experiencia de formación feminista basada en la metodología de la autorreflexión con el grupo FeminismoAgora!. El método de la autorreflexión surgió en la década de 1960, en el ámbito de los movimientos feministas y de mujeres, y consiste en el compartir en grupo reflexiones elaboradas a partir de las experiencias de vida de las participantes, siguiendo fundamentos como el respeto al momento de habla de cada una, el no juicio y el secreto sobre las experiencias compartidas, buscando la construcción de un espacio de confianza y la interpretación crítica sobre procesos de dominación y opresión. Este proceso educativo fue promovido por el SOS Corpo Instituto Feminista para la Democracia, de principios de 2013 a principios de 2015, y el grupo siguió de forma autónoma por un año más. La investigación tiene un carácter autobiográfico, una vez que he sido integrante del FA!, además, busca investigar la concepción políticopedagógica de la formación, los aprendizajes construidos, y su influencia en el sentido de compromiso de las educandas en el movimiento feminista, atentando hacia las relaciones poder existentes en el proceso. La investigación fue realizada a través de una entrevista con la educadora del SOS Corpo y de tres grupos focales con ex integrantes del FA!. El análisis de los datos se centra en: la construcción de las identidades feministas, el entendimiento político sobre cuestiones personales y cotidianas, los intercambios de conocimientos sobre pautas feministas, el aprendizaje de la escucha y de la expresión, la vivencia de otras lógicas en el movimiento, el autoconocimiento sobre cuerpo y sexualidad, el contacto con un feminismo mayor y las posibilidades de compromiso. En lo que se refiere a las relaciones de poder, pude identificar varios factores que influenciaron en el habla o el silenciamiento de las integrantes, como las desigualdades de raza, clase, estudios y trayectoria política. Además, se identificaron en las relaciones de poder el vínculo con la institución promotora de la formación, el SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, y la invisibilización de la identidad transgénera. / Esta pesquisa é um estudo de caso sobre uma experiência de formação feminista baseada na metodologia da autorreflexão com o grupo FeminismoAgora! O método da autorreflexão surgiu na década de 1960, no âmbito dos movimentos feministas e de mulheres, e consiste no compartilhamento em grupo de reflexões elaboradas a partir das experiências de vida das participantes, seguindo fundamentos como o respeito ao momento de fala de cada uma, o não julgamento e o sigilo sobre as experiências compartilhadas, visando a construção de um espaço de confiança e a interpretação crítica sobre processos de dominação e opressão. Esse processo educativo foi promovido pelo SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, do início de 2013 ao início de 2015, e o grupo seguiu de forma autônoma por mais um ano. A pesquisa possui um caráter autobiográfico, uma vez que eu fui integrante do FA!, assim como, busca investigar a concepção político-pedagógica da formação, os aprendizados construídos, e sua influência no sentido de engajamento das educandas no movimento feminista, atentando para as relações de poder existentes no processo. A investigação foi realizada através de entrevista com a educadora do SOS Corpo e de três grupos focais com ex-integrantes do FA!. A análise dos dados se debruça sobre: a construção das identidades feministas, o entendimento político sobre questões pessoais e cotidianas, as trocas de conhecimentos sobre pautas feministas, o aprendizado da escuta e da expressão, a vivência de outras lógicas no movimento, o autoconhecimento sobre corpo e sexualidade, o contato com um feminismo maior e das possibilidades de engajamento. No que diz respeito às relações de poder, pude identificar vários fatores que influenciaram na fala ou o silenciamento das integrantes, como as desigualdades de raça, classe, estudos e trajetória política. Além disso, foram identificadas nas relações de poder a ligação com a instituição promotora da formação, o SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia, e a invisibilização da identidade transgênera.
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O MOVIMENTO FEMINISTA EM GOIÂNIA SOB A ÓTICA DO JORNAL O POPULAR

Ferreira, Leillyanne Morais 11 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:32:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LEILLYANNE MORAIS FERREIRA.pdf: 6246760 bytes, checksum: 2f85ec52e8177a3c3d0827df8632deae (MD5) Previous issue date: 2010-11-11 / This study's main objective is redefining the feminist movement reported in the popular newspaper on March 8 during the decades from 1980 to 2000. Thus, we analyzed 23 of the 40 issues selected. In this sense aim of this study is also the issue of media as a tool of analysis and its relationship with the women's movement The reading of all the selected news showed that in addition to a historical record provided by means of printed reports, an increase, a greater importance given to this issue in relation to space and approach. As the decades roll on the women's movement is thematized in the Journal of a more broadly. The research adopts a unique reflection of the perspective elaborated redescription as a method of analysis. This type of reflection might reveal a fusion of meaning and redescription of the female in the press. When you think about organizing a March 8 story in the newspaper's popular seeks to establish a historical review of women's struggles. It is a way of fishing the past with the focus on the celebration of this. Redescription of the analyzed material shows that women's struggle is summed up in the quest to build new social values, new morals and new culture. It is a struggle for democracy, which must be born of equality between men and women and to develop the equality of all men, eliminating class inequalities. Thus it appears that the media on reporting, reporting and publishing the acts of the feminist movement contributes significantly to the assertion of these struggles and the realization of the rights claimed by women of decades. / A presente pesquisa tem como objetivo principal redescrever o movimento feminista reportado no jornal O popular no dia 08 de março durante as décadas de 1980 a 2000. Para tanto, foram analisados 23 das 40 matérias selecionadas. Nesse sentido constitui também objetivo desse trabalho a questão da mídia como instrumento de análise e sua relação com o movimento das mulheres. A leitura do conjunto das notícias selecionadas evidenciou que, além de um registro histórico proporcionado por meio das reportagens impressas, houve um crescimento, uma importância maior dada ao tema, no que se refere a espaço e abordagem. À medida que as décadas vão passando o movimento das mulheres é tematizado no jornal de uma forma mais ampla. A pesquisa opta por uma reflexão singular elaborada na ótica da redescrição como método de análise. Essa modalidade de reflexão poderá revelar uma fusão de significados e redescrições do universo feminino na imprensa. Ao se pensar em organizar a história do dia 08 de março no jornal O popular busca-se elaborar um resgate histórico das lutas das mulheres. É uma forma de resgatar o passado com o foco na celebração do presente. A redescrição do material analisado revela que a luta feminina se resume na busca de construir novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de classe. Assim conclui-se que a mídia ao reportar, denunciar e publicar os atos do movimento feminista contribui significativamente para a afirmação dessas lutas e para a efetivação dos direitos reivindicados pelas mulheres ao longo das décadas.
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As estratégias de mobilização do movimento feminista para a aprovação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, de 2004

Cruz, Eliane Aparecida da 11 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-03-29T15:43:04Z No. of bitstreams: 1 2015_ElianeAparecidaCruz.pdf: 5134305 bytes, checksum: a8e18c8ed752ca955d50d42852d34591 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-03-29T18:18:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ElianeAparecidaCruz.pdf: 5134305 bytes, checksum: a8e18c8ed752ca955d50d42852d34591 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T18:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ElianeAparecidaCruz.pdf: 5134305 bytes, checksum: a8e18c8ed752ca955d50d42852d34591 (MD5) / Esta dissertação foi desenvolvida a partir da metodologia de pesquisa qualitativa e trata-se de um estudo de caso sobre as estratégias de mobilização do movimento feminista para a aprovação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), em 2004. As informações sobre a construção do SUS e a criação do Programa Nacional de Assistência à Saúde da Mulher (PAISM) e a organização do movimento feminista, emancipação feminina e a saúde da mulher no Brasil e no mundo forneceu base de dados para análise da ação mobilizadora das feministas para a aprovação da PNAISM na concepção de atenção integral à saúde da mulher. A construção teórico-analítica seguiu a concepção de movimentos sociais e ação coletiva de Melucci (1989), Tarrow (2009) e Diani e Bison (2010) e a teoria de repertórios de interação de Abers, Serafim e Tatagiba (2014), que indica rotinas comuns de interação, como as ações diretas – protestos, marchas ou passeatas –; a participação institucionalizada; a política de proximidade e a ocupação de espaços na burocracia. Assim, identificam-se as seguintes estratégias de mobilização: mobilização para a implantação do PAISM, criado em 1983; a disputa de concepção sobre o conceito de atenção à saúde da mulher, entre o materno-infantil e a saúde integral; a construção da PNAISM na Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher, do Conselho Nacional de Saúde (Cismu-CNS), e no próprio CNS, como a ação de participação institucionalizada; a ocupação de espaços na burocracia por meio dos cargos de comando do Ministério da Saúde por feministas e o monitoramento da PNAISM pelo movimento feminista. De acordo com os conceitos de identidade coletiva e redes, de Diani e Bison (2010), de ação coletiva e recursos internos e externos de sustentação dos movimentos, de Melucci (1989), e de enquadramentos interpretativos de mídia, de Tarrow (2009), analisamos ainda a formação de uma identidade coletiva, gerando capacidade de mobilização do movimento feminista; as formas de sustentação política e técnica das representantes da Rede Feminista nos espaços de participação institucionalizada e os enquadramentos interpretativos de mídia para difusão e divulgação da PNAISM. A aprovação da PNAISM contou com o apoio do movimento feminista e do ministro da Saúde à Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, coordenada por uma feminista, o que possibilitou a construção da PNAISM com o princípio de direitos sexuais e direitos reprodutivos. Nos achados, destacamos a disputa permanente de concepção entre o maternoinfantil e a saúde integral em escala internacional, porque se trata da autonomia feminina sobre seu corpo, e avanços ou retrocessos sobre as políticas de saúde da mulher depende das condições de democracia que a sociedade vivencia. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation was developed from qualitative research methodology. It is a case study on the feminist movement mobilization strategies for the approval of the National Policy for Integral Attention to Women's Health (PNAISM) in 2004. Information on the construction of the National Health System (SUS) and the creation of the National Program of Assistance to Women's Health (PAISM), as well as the organization of the feminist movement, women's emancipation and women's health in Brazil and worldwide, provided the database used to analyze the feminists’ awareness actions taken in order to approve the PNAISM from the perspective and approach of an all-round care for women's health.The theoretical and analytical construction of this work was based on the models of the social movements and collective actions of Melucci (1989), Tarrow (2009) and Diani and Bison (2010). Also, it follows the Theory of Interaction Repertoires of Abers, Serafim andTatagiba (2014), which indicates ordinary routines of interaction such as direct actions, protests, marches or demonstrations; institutionalized participation; the policy of proximity and the occupation of spaces in bureaucracy. Indeed, we have identified the following mobilization strategies: mobilization for the implementation of PAISM, created in 1983; the dispute of the conceptions over the perception of health care of women, between mother and child and overall health; the construction of PNAISM through the Intersectoral Commission on Women's Health, the National Health Council (CISMU-CNS), and the National Health Confederation (CNS) itself, as an action of institutionalized participation; the conquer of spaces in the bureaucracy system through key professional posts feminists gained on the Ministry of Health. In addition, the monitoring of PNAISM also started to be led by the feminist movement. According to the theory of Collective Identity and Networks of Diani and Bison (2010); the concepts of collective actions and internal and external resources for supporting social movements of Melucci (1989), and interpretive media frameworks of Tarrow (2009), we analyze further the foundation of a collective identity that generates capacity of mobilization of the feminist movement. Our analysis also scans the current forms of political and technical support of the Feminist Network on spaces of institutionalized participation, and the interpretive media frameworks for broadcasting and dissemination of PNAISM. The approval of PNAISM had the support of the feminist movement and the Minister of Health. A feminist woman that allowed the construction of PNAISM with the principle of sexual and reproductive rights coordinated the Health Technical Area of the Ministry of Health. On our findings, we highlight the ongoing struggle between maternal and child health and overall health on an international scale. Women's autonomy over their body and progress or setbacks on women's health policies depend on the democratic conditions that society experiences.
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A Cunhã Coletivo Feminista: subjetividade, história e feminismo na Paraíba (1990-2015)

Sobreira, Dayane Nascimento 23 May 2017 (has links)
Submitted by ANA KARLA PEREIRA RODRIGUES (anakarla_@hotmail.com) on 2017-09-19T16:08:57Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3885406 bytes, checksum: 5ce9fbfb019e00f32fceb55cf0d25f2a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T16:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3885406 bytes, checksum: 5ce9fbfb019e00f32fceb55cf0d25f2a (MD5) Previous issue date: 2017-05-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The state of Paraíba has a long trajectory when it comes to the struggle of women, who, for a long time, have been absent from history. This paper aims to clarify the trajectory of the NGO Cunhã Coletivo Feminista, highlighting their protagonism in the fight for rights and for gender equality in the state. Founded in 1990, the NGO was born as a development of previous feminist groups and has outstanding action with urban and rural women from Paraíba‟s coastal, Agreste and Cariri areas. Using oral history methodology, we connected the life histories of the NGO members, in a close relationship between a history that was made and that is being made, and memory. We also utilized texts, projects, reports, brochures, guidebooks and other materials essential to those histories. We will observe the creation of new subjectivation practices and the consolidation of an institutionalized feminism that originated other groups and movements and was essential to network building, the consolidation of connections and the dialogue with regional and national feminism. Thus, we hope to contribute to the history and memory of the NGO at the same time that we bring forth the members‟ life histories and trace a history of the feminine protagonism, the resistances and the feminist movement in Paraíba. / O Estado da Paraíba apresenta uma longa trajetória no que tange às lutas de mulheres, estas que durante muitos verões estiveram ausentes da escrita da história. A presente dissertação tem por objetivo elucidar a trajetória da ONG Cunhã Coletivo Feminista, destacando seu protagonismo na luta por direitos e pela igualdade de gênero no estado. Fundada em 1990, nasceu como desdobramento de grupos feministas anteriores e apresenta uma destacada atuação com mulheres urbanas e rurais do litoral, agreste e cariri paraibano. Através da metodologia da história oral, costuramos histórias de vida de suas integrantes, numa relação próxima entre uma história que se fez e que está sendo feita, e a memória. Também utilizamos textos, projetos, relatórios, folders, cartilhas e outros materiais essenciais a nosso fiar. Veremos a elaboração de novas práticas de subjetivação e a consolidação de um feminismo institucionalizado que foi formador para outros grupos e movimentos, essencial na formação de redes, na consolidação de articulações e no diálogo com o feminismo regional e nacional. Dessa forma, esperamos contribuir com a história e memória do coletivo ao mesmo tempo em que colocamos à luz as histórias de vida de suas integrantes e que traçamos uma história do protagonismo feminino, das resistências e do movimento feminista na Paraíba.
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AS VOZES QUE NÃO SE CALARAM: HISTÓRIA E MEMÓRIA DO MOVIMENTO FEMINISTA EM GOIÂNIA

Rodrigues, Rúbia Carla Martins 20 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RUBIA CARLA MARTINS RODRIGUES.pdf: 15589454 bytes, checksum: d5b9f9c30fa0918ef8eb2efb8ef9d6c7 (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / The feminist movement reached our country later than other countries, due to the military dictatorship, and forced women to anticipate their time, leading them to a different path. From then on, feminist movements were created across Brazil, including Goias. Thus, the feminist movement in Goiania proved to be a diversified 􀁚􀁒􀁐􀁈􀁑􀂶􀁖􀀃 􀁐􀁒􀁙􀁈􀁐􀁈􀁑􀁗 as it was able to approach numerous issues where and when it took place. This paper aims to reveal the voice of the feminist from Goiás as an important analytical tool to feminists' studies, and to enroll studies that incorporate women in gender relations and their role in power relations in dictatorial system. Then, using the words of interviewees, it will focus the organization and structure of the feminist movement in Goiania: what goals it has reached and what the feminist fight has changed in the female image and behavior within the several gender and power relations in different spaces and historical times. / O movimento feminista chegou ao nosso país tardiamente, em virtude da ditadura militar, obrigando as mulheres antecipar seu tempo e desenhando em suas vidas um percurso diferente. A partir daí, em todo o Brasil foram sendo criados movimentos feministas, em Goiás, não foi diferente. O movimento feminista em Goiânia revelou-se como um movimento de mulheres diversificado, capaz de abordar inúmeras temáticas no tempo e espaço a que pertencia. Este trabalho, portanto, mostra as vozes das feministas goianas como um importante instrumento analítico para os estudos feministas, rastreando, assim, os estudos que incorporam as mulheres nas relações de gênero e o seu papel nas relações de poder do sistema ditatorial. Em seguida, por meio da fala das entrevistadas, será focalizada uma reflexão a respeito da organização e estruturação do movimento feminista em Goiânia: quais as conquistas que obtiveram e o que toda a luta feminista fez mudar na imagem e no comportamento feminino dentro das várias relações de gênero e de poder, em diferentes espaços e tempos históricos.

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