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Estudo da variabilidade da frequência cardíaca materna, fetal e neonatal em bubalinos da raça MurrahAbreu, Hudson Felipe Porto de January 2019 (has links)
Orientador: Simone Biagio Chiacchio / Resumo: A bubalinocultura tem assumido cada vez mais importância econômica devido às suas características zootécnicas como a rusticidade e melhor qualidade do leite para a fabricação de derivados lácteos quando comparada ao leite de vaca. A morte embrionária e fetal é um importante fator de diminuição da eficiência reprodutiva pois aumenta o intervalo entre partos e causa perdas econômicas pela diminuição da lactação. O eletrocardiograma materno-fetal permite a avaliação da frequência cardíaca fetal (FCF) e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) mediante análise de indicadores da VFC (HR, RR, RMSSD, SDNN, LF, HF e a relação LF/HF). Foram avaliadas semanalmente nove búfalas e neonatos saudáveis da raça murrah, nos momentos -28, -21, -14, -7 dias antes do parto e nos dias 7, 14, 21 e 28 dias após o parto. Nas búfalas foi observada diferença significativa na frequência cardíaca na fase pré-parto e com diminuição gradual conforme proximidade do parto. Já os índices RMSSD e SDNN não apresentaram diferença significativa mas demonstraram predomínio parassimpático. O componente de baixa frequência (LF) apresentou aumento significativo na fase pré-parto e o componente de alta frequência (HF) apresentou diminuição significativa, compatível com predomínio simpático. Embora não significativa, a relação LF/HF apresentou aumento na fase pré-parto e equilíbrio vagal pós-parto. Já os bezerros apresentaram variação significativa na fase pré-parto, com aumento gradativo conforme a proximidade dest... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Bubalinoculture has become increasingly important economically due to its zootechnical characteristics such as the rusticity and better quality of milk for the manufacture of dairy products when compared to cow's milk. Embryonic and fetal death is an important factor in decreasing reproductive efficiency because it increases the interval between births and causes economic losses due to decreased lactation. The maternal-fetal electrocardiogram allows the assessment of fetal heart rate (HRF) and heart rate variability (HRV) by analyzing HRV indicators (HR, RR, RMSSD, SDNN, LF, HF and the LF / HF ratio). Nine murrah buffaloes and healthy newborns were evaluated weekly at -28, -21, -14, -7 days before delivery and at 7, 14, 21 and 28 days after delivery. In buffaloes, a significant difference in heart rate was observed in the pre-partum phase and with a gradual decrease as the childbirth approached. The RMSSD and SDNN indices did not present significant difference but showed a parasympathetic predominance. The low frequency component (LF) showed a significant increase in the prepartum phase and the high frequency component (HF) showed a significant decrease, compatible with sympathetic predominance. Although not significant, the LF / HF ratio showed an increase in the prepartum phase and postpartum vagal balance. Calves, on the other hand, presented significant variation in the pre-partum phase, with gradual increase according to its proximity, with subsequent postpartum fall. Th... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação clínica da substituição do leite materno por colostro diluído na alimentação de bezerros holandeses nos primeiros 60 dias de vida / Clinical evaluation on the use of diluted colostrum as maternal milk replacement on Holstein Friesian calves feeding on the first 60 days of lifeMarques, Eduardo Carvalho 31 July 2012 (has links)
Com o objetivo de avaliar os parâmetros clínicos e zootécnicos dos efeitos da substituição do leite in natura por colostro na alimentação de bezerros até 60 dias de vida, foram utilizados bezerros machos Holandeses, do nascimento aos 60 dias de vida. Os animais, em número de 24, foram trabalhados dentro de um delineamento em blocos casualizados, formando-se quatro blocos de seis animais, com repetição dentro de blocos, para atender a três tratamentos. Os blocos foram formados com neonatos, cuidando-se para que a diferença de idade dentro de bloco não superasse 21 dias. Os tratamentos compreenderam em misturas iniciadoras idênticas e feno de coast cross, fornecidas desde a primeira semana de vida, e leite mais colostro nas seguintes formas: Grupo 1, colostro diluído em água na proporção 2:1 até os 60 dias de idade, Grupo 2, colostro diluído em água na proporção 2:1 até os 30° dia de idade e leite in natura do 30° ao 60° dia, Grupo 3, leite in natura até os 60° dia de idade. Todos os animais receberam colostro materno (4,0 kg por animal/dia) durante os três primeiros dias de vida. Amostras de sangue foram colhidas nas idades de 0, 24, 48, 72 horas, 5° dia, 7° dia, 15° dia, 30° dia, 60° dia para avaliação do proteinograma. Semanalmente foi executadas pesagens para avaliar ganhos de peso. Não foi encontrado nos diferentes tratamentos alterações significantes no proteinograma e ganho de peso dos animais. Conclui-se que a diluição de colostro nos tratamentos estudados é viável na alimentação dos bezerros. / In order to evaluate clinical and zootechinical effects of the use of diluted colostrum as maternal milk replacement on Holstein Friesian calves feeding on the first 60 days of life, twenty four new born male calves were enrolled and randomly allocated on 4 blocks of six animals, with repetition of blocks in order to attend to three treatments. Animals from the same block should not have more than 21 days of age difference. Treatments consisted on starter mix, coast cross hay and liquid diet presented as: Group 1 diluted colostrum on water (2:1) for 60 days; Group 2 diluted colostrum on water (2:1) until 30 days and milk from 31 to 60 days, and Group 3 milk for 60 days. Blood samples were collected on 0 h, 24 h, 48 h, 72h and on days 5, 7, 15, 30, and 60 in order to evaluate serum protein. Weight gain and was evaluated every weekly. Solid and liquid intakes were evaluated daily. No significant difference was found among the treatments for serum protein and weight gain. Therefore, the colostrums dilution is viable option on calf feeding.
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Adaptação respiratória neonatal avaliação clínica, hemogasométrica e do estresse oxidativo de bezerros recém-nascidos provenientes de inseminação artificial, fertilização in vitro e clonagem animal /Dantas, Gabriela Nascimento. January 2018 (has links)
Orientador: Roberto Calderon Gonçalves / Resumo: O sucesso da adaptação neonatal ocorre com o estabelecimento da função respiratória. Fisiologicamente, o neonato passa do ambiente hipóxico uterino para a hiperoxia do ar respirado após o nascimento. Assim, são produzidos radicais livres provenientes do oxigênio que estão relacionados ao aparecimento do estresse oxidativo, condição associada com diversas enfermidades. Bezerros originados por Fertilização In Vitro (FIV) e Clonagem Animal (CA) podem apresentar problemas ao nascimento e, devido ao seu alto valor genético e econômico, requerem do Médico Veterinário diagnóstico precoce e terapia eficaz em caso de má-adaptação neonatal. O objetivo deste trabalho foi comparar a influência de três métodos de concepção (Inseminação Artificial - IA, FIV e CA) sobre o status oxidativo, função pulmonar e adaptação pós-natal de recém-nascidos da espécie bovina. Para isso, foram utilizados 20 bezerros hígidos provenientes de IA, 15 neonatos originados por FIV e 15 recém-nascidos oriundos de CA. Todos os 50 animais foram monitorados do nascimento até 48 horas de vida, com avaliações realizadas com zero, seis, 12, 24 e 48 horas de vida. Nesses momentos, foram realizados: exame físico, hemogasometria (mensuração de pH, pressões parciais de oxigênio e de gás carbônico, bicarbonato, saturação de oxigênio, dióxido de carbono total e excesso de base) e verificação dos biomarcadores do status oxidativo (determinação das atividades enzimáticas da Superóxido Dismutase - SOD, Catalase e Glutationa Pe... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Efeitos da anóxia neonatal no encéfalo de ratos: estudo da distribuição de neurônios imunorreativos a Fos. / Effects of neonatal anoxia in rat brain: study of Fos-immunoreactive neurons distribution.Takada, Silvia Honda 06 April 2009 (has links)
Com objetivos de validar o modelo de anóxia neonatal apresentado e analisar a distribuição de neurônios imunorreativos à proteína Fos (IR-Fos) no encéfalo de ratos neonatos submetidos ao insulto anóxico, foram utilizados 24 ratos wistar neonatos machos divididos em dois grupos: Anóxia (n=12) e Controle (n=12). O grupo Anóxia apresentou decréscimo de 75% no valor da saturação periférica de oxigênio durante a exposição ao nitrogênio, enquanto o Controle não apresentou alterações nos valores (97%±0,5). A análise do número de células IR-Fos mostrou ativação de áreas encefálicas relacionadas ao controle da respiração, estruturas límbicas e núcleos da rafe. Tais dados sugerem que o modelo experimental de anóxia neonatal utilizado é eficiente em produzir privação temporária de oxigênio em ratos neonatos, levando a respostas condizentes com a anóxia. Espera-se, com estes resultados, facilitar a compreensão dos eventos relacionados à neurodegeneração e neurorregeneração após anóxia neonatal e, se possível, abrir caminho para novas abordagens e perspectivas terapêuticas. / The aim of this study is to validate the experimental model of neonatal anoxia and evaluate by Fos imunoreactivity (Fos-IR) the effects of anoxic insult. Twenty-four male wistar neonates (weighting 6-8g) were divided in two groups: Anoxia (n=12) and Control (n=12). The anoxic group presented decrease of 75% in the value of the peripheric saturation of oxygen during exposure to the nitrogen while control group did not present alterations in the values of the peripheric saturation of oxygen during the studied time (97 % ± 0,5). These data suggest that the experimental model of neonatal anoxia presented is efficient in producing temporary deprivation of oxygen in neonates rats, leading to responses that characterize anoxia. Fos-IR neurons analisis showed important activation of respiratory regions, limbic strutures and raphe nuclei in anoxic group when compared to control group. We hope facilitate the understanding of neonatal anoxia neurodegeneration and neuroregeneration and possibly contribute for new approaches and therapeutic perspectives.
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Avaliação clínico-laboratorial de cordeiros nascidos a termo e prematurosÁvila, Larissa Gabriela [UNESP] 07 February 2013 (has links) (PDF)
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avila_lg_dr_araca.pdf: 752807 bytes, checksum: 7c3bb86701f5e8379de4c6d436c830bb (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste trabalho foi determinar e avaliar os parâmetros fisiológicos, a vitalidade, a glicemia, a concentração plasmática de lactato, os valores hemogasométricos e os perfis hematológico e bioquímico renal de cordeiros nascidos a termo e prematuros, do nascimento as 48 horas de vida. Foram constituídos quatros grupos experimentais: PN (cordeiros nascidos de parto normal, n=15, média de 146 dias); PNDEX (cordeiros nascidos de parto normal cujas mães receberam 16 mg de dexametasona aos 141 dias de gestação, n=8, média de 143 dias); PRE (cordeiros prematuros nascidos de cesarianas aos 138 dias de gestação, n=10) e PREDEX (cordeiros prematuros nascidos de cesarianas aos 138 dias de gestação, cujas mães receberam 16 mg de dexametasona dois dias antes, n=9). As frequências cardíaca e respiratória foram mais altas nos grupos de partos normais; a temperatura retal diminuiu em todos os grupos entre 15 e 60 minutos de vida, sendo os menores valores encontrados nos cordeiros prematuros. O escore Apgar foi mais alto nos animais nascidos em tempo gestacional normal, o que também aconteceu em relação à glicemia. Contudo, a concentração plasmática de lactato foi mais alta nos animais prematuros, os quais apresentaram valores mais baixos de pH e bicarbonato, e mais altos de pCO2 e BE, indicando quadro mais grave de acidose respiratória e metabólica. Não houve variações expressivas no perfil hematológico, ao contrário do que foi evidenciado no perfil bioquímico renal, em que os cordeiros prematuros apresentaram concentrações séricas mais altas de creatinina / The aim of this study was to determine and evaluate the physiological parameters, vitality, blood glucose and plasma lactate concentrations, blood gas values and hematological and biochemical profiles of full-term and premature lambs from birth to 48 hours of life. Four experimental groups were formed: NDG (normal delivery group - lambs vaginally delivered, n=15, average of 146 days); NDEXG (normal delivery with dexamethasone group - lambs vaginally delivered whose mothers received 16 mg of dexamethasone at 141 days of gestation, n=8, average of 143 days), PRE (premature lambs born by cesarean section at 138 days of gestation, n=10) and PREDEX (premature lambs born by cesarean section at 138 days of gestation, whose mothers received 16 mg of dexamethasone two days before, n=9). Heart and respiratory rates were higher in the groups of normal deliveries; rectal temperature decreased in all groups between 15 and 60 minutes of life with the lowest values found in premature lambs. The Apgar score was higher in animals born at normal gestational time, which also occurred in relation to glucose. However, plasma lactate concentration was higher in premature lambs, which also showed lower values of pH and bicarbonate, and higher pCO2 and BE, indicating more severe metabolic and respiratory acidosis. There were no significant variations in the hematological profile, contrary to what was found in renal biochemical profile, where premature lambs had higher serum creatinine concentrations.
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Regulación glucémica y páncreas endocrino en el recién nacido normal e hijo de diabética. Estudio funcional y evolutivo.Pastor Durán, Xavier 01 June 1987 (has links)
El recién nacido (RN) hijo de madre diabética (HMD) tiene una morbimortalidad superior a los neonatos normales. Dos de las complicaciones más frecuentes son la hipoglucemia precoz (22,4%) y la macrosomía (29,4%). Por este motivo, los objetivos de esta Tesis Doctoral han sido: conocer el funcionalismo pancreático endocrino en estos niños, establecer criterios objetivos para la predicción de la hipoglucemia y la macrosomía, y detectar el hiperinsulinismo para su posterior seguimiento. La muestra ha consistido en 100 RN a término y sin sufrimiento fetal, distribuidos en un grupo control (15), el grupo de HMD (37 HMD tipo A de White y 28 HMD tipos B,C y D de White) y macrosomas no HMD (20). Los HMD se han analizado también bajo el prisma del control metabólico materno valorado mediante la hemoglobina glucosilada (HbA 1) estableciendo el límite de normalidad en el 8,2%. El diseño experimental durante la primera hora de vida estriba en monitorizar el descenso glucémico espontáneo, determinando la glucemia capilar cada 15' y a su vez, en cordón y a los 60' en sangre venosa la insulinemia (IRI), el C-péptido (CPR) y el glucagón (IRG) por radioinmunoensayo (RIA), así como la glucemia por polarografía. Las mismas mediciones se realizaron en la madre 5' previos al expulsivo, determinando además la HbA 1 por cromatografía de intercambio iónico y la tasa de anticuerpos anti insulina. Al 2°, 4° y 7° días de vida, se ha practicado una prueba de sobrecarga oral de glucosa a 1,5 g/kg midiendo la glucemia capilar cada 15' y con determinación previa y ulterior de las mismas hormonas.Otros datos recogidos han sido extraídos de las historias clínicas u obtenidos por somatometría. El análisis estadístico se ha informatizado utilizando el paquete de programas SPSSR.La relación entre la glucemia materna y la fetal ha mostrado un mejor ajuste a una cinética «michaeliana» en todos los grupos neonatales a excepción de los macrosomas no HMD, lo cual apoya la participación en el proceso de difusión facilitada de un transportador saturable que ejercería un efecto de protección fetal frente a la hiperglucemia materna extrema. En los macrosomas no HMD, al tener la placenta mayor superficie, pueden existir un mayor número de receptores no habiéndose alcanzado dicha saturación.El descenso glucémico, que sigue una cinética de primer orden, ha sido más intenso en los HMD con mal control metabólico a lo largo de la gestación. Utilizando la regresión múltiple se ha podido comprobar que el factor de mayor importancia ha consistido en una insensibilidad de la célula A de los islotes de Langerhans ante la hipoglucemia, y en segundo lugar el hiperinsulinismo presente ya al nacer, a pesar de la existencia de una reducción significativa del mismo. Bajo un punto de vista clínico, este descenso puede predecirse de forma significativa mediante la glucemia en cordón o la materna, la edad gestacional, la paridad y la HbA 1 promedio del tercer trimestre del embarazo.La somatometría de los HMD ha mostrado en todo momento unos valores superiores a los RN normales, a excepción de la longitud y del perímetro craneal. Esta diferencia puede ser parcialmente explicable por un aumento del tejido adiposo subcutáneo como efecto final del hiperinsulinismo. La relación placenta/fetal también está significativamente aumentada en e! HMD con respecto a los RN normales, lo cual puede potenciar la ya elevada oferta de nutrientes en estos niños y facilitar aun más la macrosomía. No se han evidenciado diferencias somatométricas ni metabólicas entre los macrosomas HMD y aquellos en cuya madre no se evidenció diabetes mellitas a lo largo del embarazo. Se ha podido constatar la relación del hiperinsulinismo y el control metabólico materno sobre el peso o el pliegue adiposo subcutáneo en los HMD; sin embargo esto no ha sido posible en los otros grupos neonatales. La predicción del peso neonatal no ha sido satisfactoria, debido probablemente al hecho de tratarse de un fenómeno polifactorial. Sí se ha podido predecir con un 87% de eficacia el estado macrosómico en los hijos de aquellas embarazadas consideradas normales durante la gestación mediante análisis del discriminante. Los datos más útiles han sido la superficie corporal materna, la paridad, el antecedente de macrosomía y la edad gestacional. La edad materna o el incremento de peso en la gestación actual no han mostrado participación.En el estudio evolutivo se ha comprobado una evolución ascendente de las glucemias basales influyendo la alimentación de forma que los niños con lactancia artificial presentaban valores superiores. Al estudiar la secreción de la célula B del páncreas se ha manifestado un auténtico hiperinsulinismo en el grupo de HMD con mal control metabólico, especialmente intenso al 2º día y tendiendo a una convergencia hacia el 7º día. La lactancia artificial y la administración del suero glucosado potencian dicho hiperinsulinismo. La ausencia de diferencias en las glucemias se explica por la administración exógena de glucosa y por unas mayores tasas de glucagón. Con respecto al área de la sobrecarga glucídica, este mismo grupo se ha significado sobre los demás, al presentar unas cifras más altas y una evolución ascendente a diferencia del resto de recién nacidos. Nuevamente en este grupo, se aprecia que la elevación del glucagón tras la sobrecarga es más intensa que en el resto, lo cual contribuiría a explicar este fenómeno.El balance metabólico global medido por la ratio IRI/IRG es francamente anabólico en los HMO respecto a los RN normales, tanto en la 1ª hora de vida como en la evolución posterior. Este fenómeno es especialmente manifiesto en los HMO con mal control, los cuales presentan una pérdida porcentual de peso inferior a los demás, coincidiendo pues con dicha interpretación.Un hallazgo original ha sido la elevada ratio molar IRI/CPR en los HMO y macrosomas no HMO respecto a los RN normales. En situaciones más estables como la determinación en sangre de cordón (que equivale al estado intraparto), así como las basales del estudio evolutivo, es cuando las diferencias se han hecho ostensibles. Al producirse distorsiones en el sistema biológico, bien por descenso glucémico y freno de la célula B, bien por estímulo de la misma tras la sobrecarga, dichas diferencias han desaparecido adoptando valores dentro del rango de normalidad. Esta anomalía sugiere la secreción en «reposo» de sustancias con reacción cruzada con el RIA de insulina. Un candidato a considerar es la proinsulina. / "GLUCOSE REGULATION AND ENDOCRINE PANCREAS IN THE NORMAL NEWBORN AND INFANT OF DIABETIC MOTHER. A FUNCTIONAL AND EVOLUTIVE STUDY". TEXT: Hundred newborns have been studied during spontaneous glucose decrease in the first hour of life and after oral glucose overload (1. 5 g/kg) in the 2nd, 4th and 7th days of life. Fifteen were normal babies, 65 infants of diabetic mothers (IDM) and 20 macrosomes non IDM. Glycosylated hemoglobin (HbA 1) was recorded as a control parameter with an upper limit at 8.2%. According that, the IDMs were divided in good and bad maternal control. Glucose, insulin, C-peptide and glucagon were measured in each situation. The best fit between maternal and fetal glucose was obtained with a saturable-kinetics 'model pointing to the role of a carrier in the placental transport of glucose. The glycemic decrease was greater in IDM bad controlled. The most important factor was the lack of a cell response in front of hypoglycemia and the hyperinsulinemia at cord, in spite of a significative reduction. Hypoglycemia could be predicted in IDM with maternal of cord glycemia, gestational age, parity and averaged HbA 1 at 3rd quarter of pregnancy. IDM are heavier than controls at expenses of subcutaneous fat. Insulin and maternal control are related with it. The ratio between placental and fetal weight was greater in IDM providing a positive feed-back with macrosomia. LGA state can be predicted with an accuracy of 87% in the normal pregnant using discriminant analysis. Maternal body surface, parity, LGA infant antecedent and gestational age are related in that prediction. Evolution along the first week of life demonstrated an increase in glucose basal values in all 7 groups. MANOVA analysis pointed out the different behaviour of IDM bad controlled. These babies showed higher C-peptide values and a greater area after glucose overload. This insulin-resistance could be explained by exogenous glucose administration and greater glucagon values in both, basal and afterload situations. A difference has been found with insulin/C-peptide ratio between normal group and all the others. A spurious secretion of proinsulin could be responsible due its cross-reaction with the radioimmunoassay of insulin.
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Viscosidad sanguínea relativa en el recién nacido. Utilidad diagnostico-terapéutica en las poliglobulias neonatales.Gaspá Martí, José 01 January 1986 (has links)
Sobre un total de 133 recién nacidos, distribuidos en tres grupos según su patología hematológica (recién nacidos sanos, recién nacidos anémicos y recién nacidos poliglobúlicos), se realiza un estudio del valor de la viscosidad sanguínea relativa en cada grupo citado. La determinación se ha hecho mediante el viscosímetro de Hess. Se realiza también un estudio de las poliglobulias neonatales bajo el punto de vista clínico, analítico y terapéutico. Se han valorado también las correlaciones entre hematocrito central y periférico, viscosidad sanguínea relativa y hematocrito periférico. Se propone un protocolo terapéutico para las poligobulias neonatales y se juzga la eficacia que se ha obtenido con dicho protocolo. La viscosidad sanguínea relativa del recién nacido normal es del 4,99 y el hematocrito periférico es un 8 por ciento superior al central.
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Marcadores inflamatorios predictores de infección intraamniótica subclínica en gestantes con amenaza de parto prematuro y bolsa íntegraCobo Cobo, María Teresa 16 June 2009 (has links)
En el primer estudio, el porcentaje global de infección intraamniótica de nuestra población con amenaza de parto prematuro fue del 13.9%. Construimos una curva ROC con el objetivo de conocer el mejor punto de corte de IL6 para diagnosticar infección intraamniótica, que resultó ser 13.4 ng/mL (área bajo la curva 0.869, 95% IC: 0.78-0.93). La prevalencia de inflamación intraamniótica acorde a este punto de corte fue del 30.4%. Se detectaron biomarcadores proteómicos (Calgranulins A, C, Neutrophil defensins 1, 2) mediante la técnica SDS-PAGE y Western Blot en el 18.6% de las mujeres. El análisis de regresión logística que investigaba la relación entre biomarcadores proteómicos e IL6 y la presencia de infección intraamniótica demostró que los marcadores proteómicos (Odds Ratio (OR) 25.2, p=0.001) y la IL6 (OR 19.5, p=0.012) eran factores de riesgo independientes de infección intraamniótica. Sin embargo, cuando se investigó la relación de estos marcadores inflamatorios con otros acontecimientos adversos, únicamente la IL6 demostró ser un factor de riesgo tanto de parto pretérmino (OR 8.2, p=0.009) como de mal resultado neonatal (OR 4.4, p=0.014). El algoritmo diagnostico que se construyó con el objetivo de describir la relación entre la presencia de IL6 y determinados biomarcadores proteómicos y la infección intraamniótica demostró que la integración de IL6 y del perfil proteómico en un mismo modelo combinado mejoraba la tasa de detección (75%) de infección intraamniótica con un menor porcentaje de falsos positivos (4%) y un incremento del valor predictivo positivo (75%) para predecir infección. La edad gestacional al ingreso, al parto, el lapso de tiempo al parto, la media de peso al nacer, el número de días ingresado en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales, la morbilidad neonatal grave y las tasas de mortalidad fueron significativamente peores en el grupo de mujeres con presencia de biomarcadores proteómicos en líquido amniótico. En el segundo estudio, con un mayor número de pacientes, el porcentaje de inflamación intraamniótica fue del 28%, mientras que la infección intraamniótica se detectó en el 14% de las pacientes. En nuestros estudios, el germen más comúnmente aislado de la cavidad amniótica fue el Ureaplasma urealyticum (n=4). Otros gérmenes aislados fueron: Candida albicans (n=2), Proteus mirabilis (n=1), Fusobacterium spp (n=1), Streptococcus viridans (n=1), Staphylococcus epidermidis (n=1), Peptostreptococcus spp (n=1), Escherichia coli (n=1) y Bacteroides spp (n=1).La edad gestacional al ingreso, al parto y la longitud cervical fueron significativamente menores en el grupo con inflamación intraamniótica. El intervalo de tiempo desde la amniocentesis al parto fue más corto. La media de peso neonatal al nacer fue significativamente menor y el número de días de ingreso en la Unidad de Cuidados Neonatales fue significativamente mayor. La morbimortalidad neonatal fue también significativamente superior. Los resultados perinatales en el grupo con inflamación intraamniótica y cultivos negativos fueron similares a los del grupo con infección intraamniótica. El análisis estadístico mediante regresión logística demostró que la edad gestacional al ingreso inferior a 28 semanas (OR 6.2 (IC 95% 2.1-18.7, p=0.001) y la longitud cervical inferior a 15 mm (OR 4.6 (IC 95% 1.5-14.6, p=0.009) eran marcadores independientes de inflamación intraamniótica. Creamos un algoritmo pronóstico del riesgo de inflamación intraamniótica en función de la edad gestacional y la longitud cervical. La tasa de detección de inflamación intraamniótica considerando únicamente el factor edad gestacional por debajo de 32 semanas fue del 84.6%. La sensibilidad, en edades gestacionales por debajo de las 28.0 semanas y entre las 28.0 y 32.0 semanas con cérvix inferior a 15 mm, fue del 84%. / OBJECTIVE: 1.- To assess proteomic biomarkers and interleukin-6 alone or in combination to predict intraamniotic infection, preterm birth, and neonatal morbidity in preterm labor with intact membranes. 2.- To evaluate cervical length and gestational age as predictors of intra-amniótic inflammation in patients admitted because of preterm labor and intact membranes.STUDY DESIGN: 93 pregnant women with preterm labor and intact membranes were included in our study. Transvaginal cervical length was measured on admission and transabdominal amniocentesis was performed within the first 48 hours at admission. Positive amniotic fluid cultures defined intra-amniotic infection. High levels of IL6 defined intra-amniotic inflammation. To determine the best cutoff point of IL6, a ROC curve was constructed. Considering inflammatory status, perinatal outcomes were evaluated and compared. Logistic regression was used to investigate associations of different explanatory variables with inflammatory status. A non-invasive approach to detect intra-amniotic inflammation in women admitted because of preterm labor with intact membranes was evaluated. RESULTS: ROC curve analysis showed that best cutoff value for IL6 was 13.4 ng/mL Both interleukin-6 (odds ratio, 19.5; p 0.012) and proteomic biomarkers (odds ratio, 25.2; p 0 .001) were statistically independent predictors of intraamniotic infection with sensitivity, positive predictive value, and false-positive rates of 25%, 17.6%, and 20% when 1 marker was present and of 75%, 75%, and 4.3% when both were detected. Their combination did not improve prediction of preterm birth or neonatal morbidity. Regardless of the intra-amniotic microbial status, perinatal outcomes in women who developed intra-amniotic inflammation were worse than those who did not. Cervical length < 15 mm and gestational age at admission < 28 weeks were independently associated with intra-amniotic inflammation. A strategy considering these two noninvasive parameters could detect 84% of women with intra-amniotic inflammation.CONCLUSION: The combined use of proteomic biomarkers and interleukin-6 to predict intraamniotic infection shows better accuracy than when used alone. Cervical length and gestational age at admission can be used as a noninvasive method to assess the risk of intra-amniotic inflammation in preterm labor and intact membranes.
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Valor preditivo do EEG seqüencial realizado no período neonatal para prognóstico neurológico de recém-nascidos com crises convulsivasKhan, Richard Lester January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Objectives: Evaluate the relationship of sequential neonatal EEG with prognosis in neonates with seizures in order to identify polygraphic features predictive of neurological outcome. Methods - Two historical cohorts of 259 neonates with seizures from the same neonatal intensive care unit and who had follow-up at the Neurodevelopment Clinic of the Hospital São Lucas, PUCRS in Port Alegre/RS. The first included neonates born between january 1987 and december 1997, the second, neonates born between january 1999 and december 2003. The EEG recordings of the neonates who attended the inclusion criteria were analyzed and classified according to Lombroso. 8 The sequential recordings were classified into four groups (normal - normal, abnormal - normal, abnormal - abnormal, normal - abnormal). Results: Fifty eight newborns were included in the study. The most common type of seizure was focal clonic and the majority of the neonates (93,2 %) had onset in the first week. Hypoxic ischemic encephalopathy was the main etiology. Postnatal epilepsy was diagnosed in 24 infants (41,4 %). There was a statistically significant relationship between the first EEG with abnormal patterns and neurodevelopmental delay (p = 0,030) and postnatal death (p = 0,030). The background activity of the first EEG presented significant difference in relation to neurodevelopmental delay (p=0,O41). The relationship between sequential EEG (abnormal - abnormal, normal - abnormal) and epilepsy was statistically significant (p = 0,015). Sequential abnormal background patterns, were statistically significant to epilepsy (RR = 1,8, 95% IC = 1,03-3,0) and neurodevelopmental delay (RR=2,20, 95% IC =1,3-3,0). Burst suppression pattern was predictive of epilepsy (p=0,013) e postnatal death (p=O,034).No statistically significant relationship was found between the type of neonatal seizure and outcome of the study. Conclusion: The abnormal background activity in at least one EEG or abnormal sequential background activity is more important to determine neurological outcome than abnormal ictal activity or abnormality in the organization of sleep state. Hypoxic ischemic encephalopathy was the leading cause of neonatal seizures and the first EEG of this group of neonates was a strong predictor of neurodevelopmental delay. The identification of neonates at risk in the neonatal intensive care unit, mainly those with seizures who presented sequential EEG with the relation abnormal — abnormal and normal — abnormal was an important factor to indicate reserved neurological prognosis, related principally to post neonatal epilepsy, a relationship which has the tendency of increasing when the etiology of the seizure is related to Hypoxic ischemic encephalopathy. Our findings of this study suggest that sequential EEG in the neonatal period presents more predictive value for prognosis of neurodevelopmental delay, epilepsy and post neonatal death than a single EEG recording / Objetivos: Avaliar a relação entre o EEG seqüencial no período neonatal com o prognóstico em recém-nascidos com crises convulsivas para a identificação de características preditivas eletroencefalográficas no prognóstico neurológico. Pacientes e métodos: Duas coortes históricas de 259 recém-nascidos com crises convulsivas da mesma unidade de terapia intensiva neonatal acompanhados no Ambulatório de Neurodesenvolvimento do Hospital São Lucas da PUCRS, Porto Alegre-RS. A primeira incluiu neonatos nascidos entre janeiro de 1987 e dezembro de 1997, enquanto a segunda estava integrada por RNs nascidos entre entre janeiro de 1999 e dezembro de 2003. O registro dos EEGs dos RNs que atendiam os critérios de inclusão foram analisados e classificados de acordo com Lombroso8. O EEG seqüencial foi classificado em quatro grupos (normal-normal, anormal-normal, anormalanormal, normal-anormal). Resultados: Cinqüenta e oito (58) recém-nascidos fizeram parte do estudo. O tipo de crise convulsiva mais comum foi a clônica focal e a maioria dos RNs (93,2%) apresentou crises na primeira semana de vida. Encefalopatia hipóxico-isquêmica foi a principal etiologia encontrada. Epilepsia pós-neonatal foi diagnosticada em 24 crianças (41,4%). Observou-se relação estatisticamente significativa quando o primeiro EEG apresentava padrão anormal com atraso de desenvolvimento neuropsicomotor (p=0,030) e óbito pós-neonatal (p=0,030). O ritmo de base do primeiro EEG apresentou diferença significativa em relação ao atraso do DNPM (p=0,041). A relação entre EEG (anormal-anormal, normal-anormal) e epilepsia foi estatisticamente significativa (p=0,015). O ritmo de base anormal seqüencial foi estatisticamente significativo para epilepsia (RR=1,8, IC 95% =1,03-3,0) e atraso de neurodesenvolvimento neuropsicomotor (RR=2,20, IC 95% =1,3-3,0). O padrão de surto-supressão foi preditivo para epilepsia (p=0,013) e óbito pós-neonatal (p=0,034).Não foi encontrada relação estatisticamente significativa entre o tipo de crise convulsiva neonatal e os desfechos em estudo. Conclusão: A anormalidade do ritmo de base em pelo menos um dos EEGs ou anormalidade seqüencial do ritmo de base mostrou-se mais importante para a determinação de prognóstico neurológico do que a anormalidade ictal ou anormalidade na organização do sono. A encefalopatia hipóxico-isquêmica foi a principal causa das convulsões neonatais, sendo que o primeiro EEG deste grupo de recém nascidos constituiu-se em um forte preditor para atraso de desenvolvimento neuropsicomotor. A identificação de recém-nascidos de risco na UTI neonatal, sobretudo aquelas com crises convulsivas que apresentaram EEG seqüencial na relação anormal-anormal, normal-anormal foi um importante fator indicativo do prognóstico neurológico reservado, principalmente relacionado à epilepsia pós-neonatal, relação esta que tem tendência a aumentar quando a etiologia das crises convulsivas estiver relacionada à encefalopatia hipóxico-isquêmica. Os achados desta pesquisa sugerem que o EEG seqüencial no período neonatal apresenta um valor preditivo para o prognóstico de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, epilepsia e óbito pós-neonatal quando comparado com a realização de um único EEG.
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Uso da eletroencefalografia prolongada em neonatos prematuros e seu papel como preditora de alterações neurológicas no primeiro ano de vidaKhan, Richard Lester January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Objectives: To evaluate bioelectrical pattern during sleep of newborns with very low birth weight and identify parameters that correlate with the neurological outcome during the first year of life. Patients and methods: We studied premature infants with birth weights less than 1500g, admitted to the Neonatal Intensive Care Unit of Hospital São Lucas - PUCRS, from February 2007 to July 2009. In clinical conditions to perform EEG and ultrasound with no evidence of cerebral malformation or intracranial hemorrhage grade III-IV. The control group was composed of full-term newborns, born by vaginal delivery, at the same hospital from July 2008 to July 2009, with appropriate weight for gestational age, Apgar at 5 minutes greater than or equal to 7 and without clinical complications. The preterm infants underwent 2 hours of monitoring by EEG, the first EEG after the first 48 hours of life until the 14th day of life, the second recording was conducted between 38-42 weeks corrected age. In term neonates we conducted an EEG of sufficient duration to record the complete cycle of sleep, at 24-72 hours of life. Results: We included 96 neonates, 49 term and 47 preterm infants. All premature infants underwent the first EEG and 22 had the second. The first EEG of premature infants is characterized by an initial pattern of discontinuity in NREM / REM sleep and the bioelectrical evolution presents a continuous pattern in REM and alternating in NREM sleep. The bioelectric pattern and sleep organization of the 2nd sleep EEG of premature infants when compared with the findings of the EEG of term infants showed statistically significant differences in relation to a lower percentage of REM sleep (p = 0. 019), higher percentage of transitional sleep (p = 0. 005), higher lability (p = 0. 028) and shorter interburst interval (p <0. 001) and higher percentage of interhemispheric synchrony (p <0. 001). Regarding the variables, bioelectric delta brushes in NREM sleep, delta brushes in REM sleep and duration of the largest interburst interval, we observed greater significant differences (p <0. 001, p <0. 001 and p <0. 001). There were no abnormalities in the EEGs of full-term newborns. Regarding the EEGs of premature infants the presence of positive sharp waves and pseudo physiological rhythmic activity of the first recording was related to the outcomes change on neurological examination (p = 0. 042 and p= 0. 034) and developmental delay (p = 0. 032 and p = 0. 036 ). The changes in background activity as well as the standard of "dysmaturity" were also correlated with altered neurological examination (p = 0. 034 and p = 0. 004), developmental delay (p = 0. 010, p = 0. 001) as well as cerebral palsy (p = 0. 002 and p = 0. 029). The twins had a higher risk of altered neurological examination (p = 0. 044) and developmental delay (p = 0. 036). Maternal age had a higher risk for change in the neurological exam (p = 0. 002), developmental delay (p = 0. 010) and cerebral palsy (p = 0. 033).Conclusion: The evolution of cerebral bioelectrogenesis follows a pattern of extra-uterine development related to conceptional age (corrected age). The extrauterine development of premature infants with very low birth weight affect the maturation of bioelectric pattern with regard to parameters, delta brushes in NREM / REM, larger and smaller interburst interval, percentage of interhemispheric synchrony. Abnormal EEG patterns such as positive sharp waves, pseudo physiological rhythmic activity, change of background activity and "dysmaturity" were strongly associated with adverse neurological outcomes, as well as clinical variables, multiple birth, maternal age, low birth weight and smoking. / OBJETIVOS : Avaliar o padrão bioelétrico durante o sono de recém nascidos de muito baixo peso e identificar os parâmetros que se correlacionam com o prognóstico neurológico durante o primeiro ano de vida. PACIENTES E MÉTODOS : Foram estudados neonatos prematuros com peso ao nascimento inferior a 1500g, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS, no período de fevereiro de 2007 a julho de 2009, em condições clínicas para realizar o EEG e com ultrassonografia cerebral sem evidências de malformações ou hemorragia intracraniana graus III-IV. O grupo controle foi composto por recém-nascidos a termo, nascidos de parto vaginal, no mesmo hospital, no período de julho de 2008 a julho de 2009, com peso adequado para a idade gestacional, apgar no 5° minuto maior ou igual a 7, sem intercorrências clínicas. Os recém-nascidos prematuros foram submetidos a 2 horas de monitoração através de EEG, sendo o primeiro EEG realizado após as primeiras 48 horas de vida e até o 14° dia de vida, o segundo exame foi realizado com idade corrigida entre 38-42 semanas. Nos neonatos a termo foi realizado um EEG com duração suficiente para o registro de ciclo completo do sono, entre 24-72 horas de vida. RESULTADOS : Foram incluídos 96 recém-nascidos, sendo 49 a termo e 47 prematuros. Todos os prematuros realizaram o primeiro EEG e 22 realizaram o segundo. O primeiro EEG dos prematuros se caracteriza por um padrão inicial de descontinuidade em sono NREM/REM e, com a evolução bioelétrica, apresenta um padrão contínuo em sono REM e alternante em sono NREM. O padrão bioelétrico e a organização do sono no 2° EEG dos prematuros quando comparados com os achados do EEG dos neonatos a termo evidenciou diferenças estatisticamente significativas em relação a um percentual menor de sono REM (p= 0,019), maior percentual de sono transicional (p=0,005), maior labilidade (p=0,028) e menor intervalo intersurto (p<0,001) e maior percentual de sincronia interhemisférica (p< 0,001). Em relação às variáveis bioelétricas, fusos delta em sono NREM, fusos delta em sono REM e duração do maior intervalo intersurto, observamos diferenças significativas (p<0,001, p<0,001 e p<0,001). Não foram observadas anormalidades nos EEGs dos neonatos a termo. Em relação aos EEGs dos prematuros, a presença de ondas agudas positivas e atividade rítmica pseudofisiológica no primeiro registro foi relacionada aos desfechos envolvendo alteração no exame neurológico (p=0,042 e p= 0,034) e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) (p=0,032 e p =0,036). As alterações do ritmo de base, assim como o padrão de “dismaturidade” também foram correlacionadas aos desfechos: alteração do exame neurológico (p=0,034 e p=0,004), atraso de DNPM (p=0,010, p=0,001) além de paralisia cerebral (p=0,002 e p=0,029). A gemelaridade apresentou maior risco para alteração no exame neurológico (p=0,044) e atraso de DNPM (p=0,036). A idade materna implicou em maior risco para a alteração do exame neurológico (p=0,002), atraso de DNPM (p=0,010) e paralisia cerebral (p=0,033).CONCLUSÃO : A evolução da bioeletrogênese cerebral segue um padrão de desenvolvimento extra-uterino relacionado à idade concepcional (idade corrigida). O desenvolvimento extrauterino de prematuros com muito baixo peso de nascimento afeta a maturação do padrão bioelétrico quanto aos parâmetros: fusos NREM/REM, maior e menor intervalo intersurto e percentual de sincronia interhemisférica. Padrões eletroencefalográficos anormais tais como ondas agudas positivas, atividade rítmica pseudofisiológica, alteração do ritmo de base e “dismaturidade” apresentaram forte associação com desfecho neurológico desfavorável, assim como as variáveis clínicas: gemelaridade, idade materna, baixo peso ao nascer e tabagismo.
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