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Associação entre obesidade, práticas alimentares e conhecimentos básicos em nutrição em escolares de 8 a 10 anos de idade

Triches, Rozane Márcia January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Uma abordagem nutricional : para melhoria da qualidade de vida de trabalhadores

Niero, Denise Maria January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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A evolução nutricional de pacientes em hemodiálise e os efeitos da intervenção nutricional sobre os desnutridos

Calegari, Adaiane January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação e intervenção nutricional em pacientes pediátricos com osteogênese imperfeita

Zambrano, Marina Bauer January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença hereditária da formação óssea com predisposição à fratura comprometendo o estado nutricional dos indivíduos. OBJETIVO: Avaliar a eficácia da intervenção nutricional (IN) com ênfase no consumo de cálcio em pacientes pediátricos com OI. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de coorte prospectiva com pacientes pediátricos de 2-19 anos de idade de ambos os sexos atendidos no ambulatório do Centro de Referência para o Tratamento da OI no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CROIHCPA). Foram coletados dados clínicos, antropométricos e realizadas três consultas nutricionais 0, 6 e 12 meses. A IN consistia de uma orientação alimentar rica em cálcio baseada na taxa de metabolismo basal (TMB) calculada pela calorimetria indireta (CI). Foram orientadas receitas de preparações ricas em cálcio. A TMB foi estimada pela CI, método padrão-ouro e comparada com as TMB obtidas pela bioimpedância elétrica (BIA), Valores preditivos para idade propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e pela Fórmula Kcal/cm. A composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) foram estimados através do Dual Energy X-Ray Absorptiomentry (DEXA) considerado padrão ouro. Os dados da composição corporal foram comparados com valores obtidos pela BIA e antropometria. O consumo de cálcio foi avaliado por um questionário de frequência alimentar (QFA). O nível sérico de vitamina D foi classificado conforme: < 10ng/ml = deficiência grave; entre 10ng/ml a 20 ng/ml = deficiência leve; entre 20 a 30 ng/ml = insuficiência e acima de 30ng/ml = desejável, e correlacionado com outras variáveis. O projeto de pequisa foi aprovado pelo Comitê de Ética do HCPA sob número 11-0585 e todos os participantes e responsáveis e legais assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. RESULTADOS: Participaram do estudo 52 indivíduos, sendo 24 (46,1%) OI tipo I, 5 (9,6%) OI tipo III, 23 (44,2%) OI tipo IV e 1 (1,9%) OI tipo V. Obtivemos 1 perda geral, pois o paciente não voltou para as demais avaliações, já na avaliação antropométrica também tivemos 1 perda devido a presença de fraturas no momento das avaliações. Na comparação entre os métodos de avaliação da TMB observamos diferença significativa entre os métodos de uma forma geral (p <0,001), onde a CI estimou valor maior que o método da BIA, porém menor que o da OMS e Kcal/cm. Na comparação dos métodos de avaliação da composição corporal, observou- se diferença significativa (p<0,001) tanto para percentual de gordura corporal (%GC), quanto Massa Magra (MM), onde o DEXA estimou valores maiores de % GC e menores de MM. Ambos apresentaram uma correlação forte com o DEXA (%GC; MM- r = 0,805; r =0,981/ r = 0.829 r =0,963) para antropometria e BIA, respectivamente. Quanto aos níveis séricos da vitamina D (25-OHD), a mediana de concentração sérica foi de 21,7 ng/ml (18,6; 27,3) e 46 (88,4%) pacientes foram classificados como insuficiente ou deficiente. Foi observada uma correlação inversa entre 25-OHD e os minutos de atividade sedentária (r = -0,608) e uma correlação direta entre 25-OHD e altura dos sujeitos (r = 0,521) e a DMO de corpo inteiro (r = 0,657). Além de diferença significativa entre quantidade de consumo de leite (p=0,009). Quando avaliada a IN de um modo geral observou-se, embora sem diferença significativa, uma diminuição no número de indivíduos classificados com sobrepeso (5,8%), baixo peso (3,8%) e um aumento no número de indivíduos classificados como eutróficos (5,7%). Em relação composição corporal foi observado diferença significativa entre os valores pré e pós IN apenas nas variáveis de peso de massa gorda (p=0,002) e peso de massa magra (p<0,001). Foi também observada diferença significativa na classificação do estágio de Tanner dos indivíduos. Analisando o consumo alimentar de cálcio, observamos diferença significativa entre os valores pre e pós IN para os valores de cálcio total ingerido (p<0,001), percentual de adequação para idade de ingestão de cálcio tanto para Estimated Average Requirement (EAR) quanto para Recommended Dietary Allowance (RDA) (p<0,001), quantidade de leite ingerida (p=0,002) e frequência de consumo de refrigerantes (p=0,012). Quanto à avaliação da vitamina D após IN foi observada diferença significativa em relação à exposição solar dos indivíduos (p=0,003) e não foram mais observados indivíduos classificados com deficiência grave. Em relação a composição corporal, observamos correlação negativa existente entre a variação dos valores pré e pós IN da DMO de corpo total com a variação dos valores pré e pós IN do % de gordura (r=-0,445; p=0,002) e uma correlação positiva em relação a variação da DMO de coluna (L1 e L4) e o consumo de leite (r=0,544; p=0,029) em indivíduos que fazem tratamento com bifosfonados foi apresentada. Foi observada diferença significativa entre a variação da DMO do corpo inteiro entre os tipos de OI (p=0,034), onde o tipo I se diferenciou significativamente do tipo III (p=0,033), pois o tipo I apresentou uma média de variação de 0,58g/cm2 para o tipo III, e de 0,018 g/cm2 para o tipo IV (p= 0,326). CONCLUSÃO: Este estudo demonstra a importância de uma IN com ênfase no consumo de cálcio como tratamento coadjuvante em pacientes com OI. Para uma IN adequada é importante cuidado na escolha dos métodos para se avaliar a taxa de metabolismo basal e composição corporal, considerando a gravidade da doença e sem permutar entre as diferentes técnicas. A IN tem como principal objetivo orientar sobre uma dieta saudável rica em cálcio norteando os indivíduos com OI na escolha dos alimentos e um estilo de vida que influencie diretamente na sua saúde óssea. / BACKGROUND: Osteogenesis Imperfecta (OI) is an inherited disease of bone formation with fractures predisposition that compromises the nutritional status of these individuals OBJECTIVE: Evaluate the effectiveness of nutrition intervention (NI) with emphasis on calcium consumption in pediatric patients with OI. METHODS: We conducted a cohort study of pediatric patients aged 2-19 years old of both sexes treated at Reference Center for the Treatment of OI in Porto Alegre. Were collect clinical and anthropometric data and nutritional cousseling at times zero, 6 and12 months. The NI consisted of a nutritional orientation for rich calcium diet based on basal metabolic rate (BMR) calculated by Indirect Calorimetry (IC). Recipes rich in calcium preparations were given. The BMR was estimated by IC and compared with those obtained by the bioelectrical impedance (BIA), predictive values proposed by the World Health Organization (WHO) and the Formula Kcal/cm. The body composition and bone mineral density (BMD) were estimated through the Dual Energy X-Ray Absorptiomentry (DEXA). The data of body composition were compared with values obtained by BIA and anthropometry. Calcium intake was assessed by a food frequency questionnaire (FFQ). Serum vitamin D was classified as Sufficient = > 30ng/ml; Insufficient= 20-30ng/ml; Deficient= 10-20ng/ml; Severe Deficient = <10ng/ml. Ethics Committee of HCPA approved the project under number 11-0585 and all participanst signed an informed consent form. RESULTS: The study included 52 subjects, 24 (46.1%) OI type I, 5 (9.6%) OI type III, 23 (44.2%) OI type IV and 1 (1.9%) OI type V. We obtained one general loss because the patient did not return for the other evaluations, since the anthropometric measurements also had one loss due to the presence of fractures in times of evaluations. Comparing the methods of assessment of BMR observed significant differences between the methods in general (p <0.001), where the IC estimated value greater than the method of the BIA, but less than the WHO and Kcal/cm. Comparing the methods to assess body composition, it was observed significant difference (p <0.001) for both body fat percentage (%BF), as Lean mass (LM), where the DEXA estimated higher values of % BF and smaller than LM. Both showed a strong correlation with DEXA (%BF, LM r = 0.805; r = 0.981 / r = 0.829 r = 0.963) for anthropometry and BIA, respectively. Serum levels of vitamin D (25-OHD), the median serum concentration was 21.7 ng/ml and 46 (88.4%) patients were classified as insufficient or deficient. An inverse correlation between 25-OHD and minutes of sedentary activity (r = -0.608) and a direct correlation between 25-OHD and height of the subjects (r = 0.521) and wholebody BMD (r = 0.657) was observed. Besides significant difference between the amount of milk consumption (p = 0.009). When evaluated nutritional status no significant difference was obseverved, however a decrease in the number of individuals classified as overweight (5.8%), low weight (3.8%) and an increase in the number of individuals classified as euthropic (5.7%). Regarding body composition was observed significant difference between pre and post NI only in fat mass weight variables (p = 0.002) and lean weight (p <0.001). It was also significant difference in Tanner stage of classification of individuals. Analyzing dietary intake of calcium, we observe significant differences between the pre and post NI values for total calcium intake values (p <0.001), adequacy percentage for calcium intake age for both EAD and for RDA (p <0.001), amount of milk consumed (p = 0.002) and soda consumption rate (p = 0.012). The assessment of vitamin D after NI was observe significant difference only on solar exposure of individuals (p = 0.003). Were not observed more individuals classified with severe deficient. In relation to body composition, was observe negative correlation between the variation of pre and post NI the total body BMD with values of % BF (r = -0.445; p = 0.002) and positive correlation between lumbar spine BMD (L1 and L4) and milk consumption (r = 0.544; p = 0.029) in subjects under treatment with isphosphonates was presented. A significant difference was observed between the change in whole body BMD between the types of OI (p = 0.034), where type I to differed significantly only of type III (p = 0.033) with variation of 0.58 g/cm2 and relation to type IV the variation was 0.018 g/cm2 (p = 0.326). CONCLUSION: This study demonstrates the importance of NI with emphasis on calcium intake as adjuvant treatment in patients with OI. For adequacy NI is important choose of methods to evaluate the basal metabolic rate and body composition, according to severity of disease and without switch between the different techniques. The main objective of NI was help individuals with OI choose foods and adopted lifestyle that influences directly on they bone health.
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Perfil nutricional e qualidade de vida de mulheres no climatério

Gallon, Carin Weirich January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de mulheres no climatério; Associar a ingestão de macro e micronutrientes à qualidade de vida de mulheres climatéricas. Modelo: Estudo transversal de pacientes climatéricas, realizado no período de agosto de 2006 a maio de 2007. Local: Ambulatório Multidisciplinar de Atenção ao Climatério da Universidade de Caxias do Sul - Ambulatório Central Amostra: A amostra foi constituída por 200 mulheres climatéricas com idade entre 40 e 65 anos. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram Recordatório de 24 horas para medir o consumo alimentar; Inquérito geral - anamnese com questões sobre fatores biológicos, familiares, sócioeconômicos, de saúde, hábitos, atividade física e antropométricos. Para a avaliação antropométrica, foram utilizados IMC - índice de massa corporal, pela fórmula peso/altura² (kg/m²), circunferência abdominal e RCQ - relação cintura/quadril. Para obtenção de score de qualidade de vida, foi aplicado o MRS - menopause rating scale. Resultados: A média do IMC foi de 30,1 kg/m² (obesidade grau 1), a RCQ = 0,91cm (obesidade andróide). Constatou-se o consumo de proteína acima do recomendado - 16,5% (o recomendado é de 12 a 14%), fibras - 14,6 g (o recomendado é de 21 a 25g) e Cálcio - 608,1 mg (quando o recomendado é de 1.200 mg /dia). Em relação ao questionário de Qualidade de Vida, considerando o domínio das questões psicológicas, 70,5% das pacientes classificaram os seus sintomas como severos pela a intensidade dos mesmos. Quanto aos sintomas do domínio somatovegetativos, a maioria ficou entre moderado e severo, 36,5% e 34,5%, respectivamente. No domínio de sintomas urogenitais, 64% das pacientes apresentaram sintomas severos. A patologia mais frequentemente relatada na amostra foi a hipertensão arterial (60,5%). Quase a metade das pacientes estudadas (48,5%) faziam uso de medicação para doenças cardiovasculares e 23%, de medicações antidepressivas. Os dados sobre patologias e medicações foram referidos pelas pacientes. Verificouse que houve associação inversa significativa entre o IMC e o Escore Total de Qualidade de Vida, ou seja, quanto maior o IMC, pior a qualidade de vida das pacientes. A pressão arterial também apresentou significância estatística com associação ao Escore total, domínio psicológico e somatovegetativos, sendo que, quanto maior a pressão arterial, piores os escores de qualidade de vida. O tempo de Terapia Hormonal mostrou associação inversa em relação aos fatores psicológicos e urogenitais. O mesmo aconteceu com alguns nutrientes em relação ao domínio psicológico (Cálcio, Vitaminas A, E e C, Sódio, Zinco e Selênio), sendo que, quanto maior a ingestão desses alimentos, melhor a qualidade de vida. Conclusões: As mulheres climatéricas alimentam-se de forma inadequada tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo. A grande prevalênica de sobrepeso e obesidade, associada com pior qualidade de vida e morbimortalidade, reforça a necessidade de existir um programa de reeducação alimentar para a mulher climatérica. / Objectives: The purpose of this paper is to evaluate the nutritional status and associate the intake of macro and micronutrients together with the quality of life for them. Model: A cross-sectional study of climacteric patients took place from August 2006 to May of 2007. Site: Interdisciplinary Clinic of attention to the Climacteric of the University in Caxias do Sul. Sample: The sample consisted of 200 climacteric women aged between 40 and 65. Measures of assessment: The instruments used were a 24-hour recall to measure food consumption, general inquiry - history with questions about the biological factors, family, socioeconomic, health, habits, physical activity and anthropometric. For anthropometric measurements, we used BMI - body mass index, the formula weight / height ² (kg / m²), abdominal circumference and WHR - waist-to-hip ratio. It was applied MRS - menopause rating scale in order to obtain quality of life score. Results: The average BMI was 30.1 kg / m² (obesity grade 1), WHR = 0.91 cm (android obesity). Inadequacy was verified in the protein consumption - 16,5%(recommended is it 12 to 14%), fibers - 14,6g (recommended is it from 21 to 25g) and calcium - 608,1mg (when recommended is it of 1.200 mg/day. In relation to the Quality of Life questionnaire, considering the field of psychological issues, 70.5% of patients rated their symptoms as severe by the intensity of them. As for symptoms of somato-vegetative area, the majority was between moderate and severe, 36.5% and 34.5% respectively. In the area of urogenital symptoms, 64% of patients had severe symptoms. The disease most prevalent in the sample was hypertension (60.5%). Almost half the patients studied (48.5%) were using medication for cardiovascular diseases and 23% of antidepressant medications. Data on diseases and medications were reported by patients. It was found that there was a significant association between BMI and total score of quality of life, i.e. the higher the BMI, the worse the quality of life of patients. Blood pressure also showed statistically significant association with the total score, psychological and somato-field vegetation, and that the higher the blood pressure, the worst scores for quality of life. The timing of hormonal therapy showed an inverse association in relation to psychological factors and urogenital. The same happened with some nutrients in the psychological domain (Calcium, Vitamins A, E and C, Sodium, Zinc and Selenium), and that the higher the intake of these foods, the quality of life. Conclusions: Climacteric women feeds are so inadequate in both qualitative and quantitative. The large prevalence of overweight and obesity, associated with worse quality of life, morbidity and mortality increases the need for a re-education program for food for climacteric women.
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(In)segurança alimentar e acesso aos programas de desenvolvimento social e combate à fome de comunidades quilombolas do estado do Rio Grande do Sul

Bairros, Fernanda Souza de January 2013 (has links)
Introdução: Segurança Alimentar e Nutricional é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Trata-se de um conceito abrangente, de natureza interdisciplinar, devendo ser tratado de forma sistêmica e com gestão intersetorial. Comunidades quilombolas, população tradicional com ancestralidade negra e relacionada à resistência à opressão histórica sofrida, são socialmente vulneráveis e alvo de diversos programas governamentais de desenvolvimento social e combate à fome. No entanto, há pouca literatura sobre esta temática em populações tradicionais. Objetivo: Avaliar o acesso aos programas de desenvolvimento social e combate à fome e a prevalência de insegurança alimentar das famílias residentes em comunidades quilombolas do Estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Trata-se de estudo transversal de base populacional incluindo uma amostra representativa de famílias quilombolas do Rio Grande do Sul. O tamanho da amostra foi estimado em 634 famílias. Amostragem com probabilidade proporcional ao tamanho foi utilizada para seleção das comunidades quilombolas e famílias entrevistadas. Os entrevistadores, após criteriosa seleção e treinamento, realizaram visitas domiciliares para aplicação de um questionário padronizado com 120 questões aos responsáveis pelos domicílios. As variáveis dependentes foram: (a) insegurança alimentar, medida com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e agrupando-se em: segurança alimentar/ insegurança alimentar leve e insegurança alimentar moderada/grave e (b) participação da família em programas de desenvolvimento social e combate à fome: Programa Bolsa Família, Programa de Aquisição de Alimentos e Distribuição de Cestas a Populações Vulneráveis. Utilizou-se como variáveis explanatórias as características sociodemográficas do responsável pelo domicilio (idade, cor, sexo, escolaridade, renda familiar per capita e classe econômica conforme critérios ABEP) e características gerais do domicílio (condições de infraestrutura e sanitária das residências, número de moradores e condição de segurança alimentar). Os questionários foram digitados duplamente no programa Epi Data versão 3.1. As associações entre os desfechos e as análises explanatórias foram realizadas por meio do modelo de Regressão de Poisson Robusta com obtenção das razoes de prevalências (RP) e os respectivos intervalos de confiança (IC 95%). Todas as análises estatísticas foram operacionalizadas utilizando-se o pacote estatístico Stata versão 11.0 (Stata Corp, College Station, Estados Unidos) e SPSS for Windows versão 18.0 (SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos). Resultado: A prevalência de insegurança alimentar na população quilombola foi de aproximadamente 39% (IC95% 34,86-43,02). Os fatores associados à insegurança alimentar domiciliar foram: responsáveis pela família com idade entre 40 e 59 anos (RP= 1.27, IC95% 1,02 – 1,59), domicílios com mais de cinco pessoas residindo (RP= 1.66, IC95% 1,11 – 2,48) e famílias pertencentes aos níveis mais baixos de classe econômica (classes D e E). Em relação à participação nos programas de desenvolvimento social e combate, 62% das famílias já haviam recebido cestas básicas de alimentos. O programa de aquisição de alimentos foi relatado por apenas 1,7% das famílias, sendo que a maioria desconhecia do que se tratava o programa (63,8%). Cerca de 41% das famílias quilombolas eram titulares de direito do Programa Bolsa Família. O valor médio do benefício foi de R$ 118,00 (DP ±R$ 41,00) por domicílio. Houve associação estatisticamente significativa entre famílias participantes do Programa Bolsa Família e idade entre 40 e 59 anos (RP= 0,72, IC95% 0,59-0,87), sexo feminino (RP= 1,46, IC95% 1,12-1,91), níveis menores de renda familiar per capita e pertencentes à classe econômica D (RP= 4,04 IC95% 1,01-16,13). Associação entre Programa Bolsa Família e situação de insegurança alimentar domiciliar manteve-se altamente significativa mesmo após controlando por outras variáveis independentes (RP= 1,39 IC95% 1,37-5,05). Conclusão: A prevalência de insegurança alimentar nas comunidades quilombolas no estado do Rio Grande do Sul é elevada, podendo ser considerada um problema de saúde pública. Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos em relação ao acesso e à garantia dos direitos para as comunidades quilombolas, a participação no Programa Bolsa Família e, especialmente, o Programa de Aquisição de Alimentos ainda é relativamente baixa. O programa de transferência de renda condicionada está direcionado às mulheres, famílias de baixa condição socioeconômica e condição de insegurança alimentar domiciliar. / Introduction: Food Security and Nutrition is the concretization of everyone's right to regular and permanent access to quality food in sufficient quantity without compromising the access to other essential needs. It is a broad concept of interdisciplinary nature and should be treated with systemic way and intersectoral management. Quilombolas communities - traditional population with African ancestry and related to resistance to suffered historical oppression - are socially vulnerable and subject to various government programs of social development and the fight against hunger. However, there is little literature on this subject in traditional populations. Objective: This study aims to evaluate the access to social development programs and fight against hunger and food insecurity prevalence of families belonging to Quilombolas communities of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. Methodology: This is a population-based cross-sectional study including a representative sample of quilombolas families of Rio Grande do Sul. Sample size was estimated to be 634 families. Sampling with probability proportional to size was used for selection of quilombolas communities and families to be interviewed. After careful selection and training, the interviewers visited homes for applying a standardized questionnaire with 120 questions to the householders. The dependent variables were: (a) food insecurity measured with the Brazilian Scale of Food Insecurity grouped into food security to mild food insecurity and moderate food insecurity to severe food insecurity and (b) family participation in Brazilian Bolsa Família Programme-BFP (Family Allowance Program), distribution of food baskets and food acquisition program. The explanatory variables were: (a) the sociodemographic characteristics of the householder (age, race, gender, education, per capita household income, and economic class according to criteria of ABEP-Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Brazilian Association of Research Companies, known as Criterion Brazil) and (b) general characteristics of the homes (infrastructure and sanitary conditions, number of residents, and food safety condition). The questionnaires were entered twice in Epi Data version 3.1. Univariate and bivariate descriptive analysis was performed to characterize the sample. The bivariate and multivariate analyses of relationships among explanatory and dependent variables were performed using robust designs for Poisson Regression model to obtain the prevalence ratios (PR) and confidence intervals (CI 95%). All statistical analyses were operationalized using the Stata version 11.0 statistical packet (Stata Corp., College Station, USA) and SPSS for Windows version 18.0 (SPSS Inc., Chicago, USA). Results: The prevalence of food insecurity in the quilombola population was approximately 39% (CI 95% 34.86-43.02). The factors associated with household food insecurity were: (a) householders are from 40 to 59 years old (PR=1.27, 95% CI 1.02 to 1.59), (b) households with more than five resident people (PR=1.66, CI 95% 1,11 to 2.48), and (c) families belonging to the lower social economic class (classes D and E). In relation to participation in social development and fight against hunger programs, 62% of families had received basic food baskets. The food acquisition program was reported by only 1.7% of families; most of them were unaware of the mentioned program (63.8%). About 41% of quilombolas families were right holders of the Bolsa Familia Programme. The average benefit value was R$ 118,00 (R$= Reais - hundred eighteen reais – expressed in Brazilian currency) (Standard Deviation-SD±R$ 41,00 – forty-one reais) per household. There was statistically significant association among participating families of the Bolsa Familia Programme and age from 40 to 59 years old (PR=0.72, CI 95% 0.59 to 0.87), female sex (PR=1.46, CI 95%1.12-1.91), lower levels of per capita income, and families belonging to economic class D (PR=4.04 CI 95% 1.01-16- 13). Association between Bolsa Familia Programme and situation of household food insecurity remained highly significant even after controlled by other independent variables (PR=1.39 CI 95% 1.37 to 5.05). Conclusion: The prevalence of food insecurity in the quilombolas communities in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, is high and may be considered a public health problem. Despite advances in recent years in relation to access and guarantee of rights for quilombolas communities, the participation in Bolsa Familia Programme and especially the Food Acquisition Program is still relatively low. The program of conditional cash transfers is targeted to women, families with low socioeconomic status, and household food insecurity.
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Perfil nutricional dos pacientes submetidos ao transplante hepático do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPA

Alves, Vanessa da Silva January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Atendimento ambulatorial versus programa de educação infantil : qual oferece mais mudança de hábito?

Mello, Elza Daniel de January 2003 (has links)
De acordo com um recente relatório da Organização Mundial de Saúde, a obesidade atingiu proporções epidêmicas em todo o mundo. Hoje a obesidade é muito comum e está começando a substituir a desnutrição e as doenças infecciosas. A obesidade está relacionada com doenças crônico-degenerativas e com sérias conseqüências psicológicas para o indivíduo. A obesidade é uma doença complexa e heterogênea, influenciada por diversos genes, no entanto, a combinação dos genes envolvidos no desenvolvimento de formas de obesidade ainda não foi definitivamente determinada (REILLY et al, 2002). A obesidade, ou o aumento da adiposidade, é geralmente atribuída a um desequilíbrio entre a energia ingerida (padrão alimentar) e a energia gasta (atividade física e metabolismo basal). Assim, o manejo da obesidade consiste em tornar esse balanço energético negativo, sendo o exercício considerado um dos aspectos principais, associado com mudanças alimentares e de estilo de vida saudáveis (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Dietas são, na maioria das vezes, transitórias. Então, a mudança de hábito alimentar e de atividade física são os aspectos principais, especialmente na criança, uma vez que a manutenção de peso irá proporcionar uma melhora dramática da composição corporal, já que o crescimento linear ainda existe. Mas, qualquer mudança de hábito necessita da colaboração da família (HILL et al, 1993). Assim, o presente estudo teve como objetivo principal comparar um programa de educação em obesidade infantil com o atendimento ambulatorial para manejo de obesidade infantil quanto a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física e aquisição de conhecimentos em dieta saudável. Foi desenvolvido inicialmente um programa de educação em obesidade infantil e posteriormente comparado com o atendimento ambulatorial habitual. O presente estudo constou de um ensaio clínico randomizado entre crianças e adolescentes com idade entre 7 e 13 anos incompletos que tivessem IMC compatível para obesidade, de acordo com a idade e sexo, segundo classificação de COLE et al (2002). Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos. Cada grupo foi acompanhado por oito meses, sendo que o primeiro e o oitavo encontro serviram para responder questionários que avaliavam aspectos gerais, hábitos alimentares e de atividade física, conhecimentos gerais sobre dieta saudável e avaliação corporal. O grupo ambulatorial teve atendimento mensal com aferição de peso e orientações gerais quanto alimentação e atividade física. O grupo programa tinha encontro mensal, em grupo, seus participantes assistiam a uma aula expositiva e, posteriormente, eram divididos em grupos para atividades monitoradas, e os pais e/ou responsáveis ficavam discutindo suas dificuldades e como mudar hábitos. As 38 crianças inicialmente apresentavam algumas diferenças quanto a atividade física, mas após a intervenção elas se assemelharam, apresentando ambas tendência a desfechos favoráveis. O grupo programa passou a fazer mais atividade física e caminhar, e reduziu sedentarismo. O grupo programa foi mais efetivo em reduzir colesterol total. Houve também uma melhora do hábito alimentar do grupo programa, com menor consumo de massa + arroz, bebida láctea + leite, leite, salsicha + frios e sanduíche + bauru. Assim, conclui-se que as intervenções foram semelhantes e de sucesso, podendo-se aplicar mais o programa, que pode envolver menos profissionais, mais sujeitos e ser realizado em qualquer local, especialmente nas escolas, que são, na realidade, o local de mudança. / According to a recent report by the World Health Organization, obesity reached epidemic levels worldwide. Nowadays, obesity is common and starts to replace undernourishment and infectious diseases. Obesity is related to chronic degenerative diseases and to serious psychological consequences to the individual. Obesity is a complex and heterogeneous disease, influenced by a variety of genes; however, the combination of the genes involved in the development of kinds of obesity has not been definitely defined yet (REILLY et al, 2002). Obesity, or the increase of adiposity, is usually attributed to an unbalance between the energy taken in (alimentary standard) and the energy spent (physical activity and basal metabolism). Thus, handling obesity consists of making this energy balance negative. Physical exercise is one of the main aspects, along with changes in eating habits and healthy life style to get to this balance (ESCRIVÃO & LOPEZ, 1998). Diets are usually transitory. Therefore, the change in eating habits and physical activities are the most important aspects, especially when referring to children, once the weight maintenance will contribute for a drastic improvement in the body complexion, since the linear growth is still existent. But any change in habit needs the family’s cooperation (HILL et al, 1993). Therefore, the present study has as a main goal to compare an education program in childhood obesity with the ambulatory assistance in handling childhood obesity to what concerns changes in eating habits and physical activity and knowledge acquisition about a healthy diet. An education program in childhood obesity was first developed and then compared to the usual ambulatory assistance. The present study consisted of a clinical trial randomized among children and adolescents between 7 and 13 years of age that had BMI compatible with obesity, according to age and sex, according to the classification by COLE et al (2002). The subjects were randomly distributed in two groups. Each group was monitored for 8 months. The subjects answered questionnaires that evaluated general aspects, eating and physical activity habits, general knowledge about healthy diet and body evaluation, in the first and eighth meeting. The ambulatory group had monthly assistance with weight measurement and general orientation related to eating habits and physical activity. The program group had a monthly meeting, in group, in which its participants attended a lecture and, afterwards, were divided in groups for monitored activities, while the parents and/or guardians discussed their difficulties and ways to change their habits. The 38 children presented some differences related to physical activity at first; however, after the intervention, they all got similar activities, both groups likely to present favorable results. The program group started doing more physical activities and walking, and reduced the sedentary life style. The program group was more efficient in reducing total cholesterol. It also improved eating habits, consuming less pasta + rice, milky drink + milk, milk, sausage + ham and cheese, and sandwich + burger. Therefore, we concluded that the interventions were similar and successful. The program should be more applied because it involves fewer professionals, more subjects, and can be carried out in any place, especially in schools, which are, in fact, the places for changes.
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Conhecimentos e Práticas de Educadores e Nutricionistas Sobre a Educação Alimentar e Nutricional no Ambiente Escolar

ALBUQUERQUE, Alicinez Guerra 31 January 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-10T17:15:27Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO FINAL 27-03-12[1].pdf: 10776326 bytes, checksum: fe9fa46f1ae6058b60bb47a5f997e158 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T17:15:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO FINAL 27-03-12[1].pdf: 10776326 bytes, checksum: fe9fa46f1ae6058b60bb47a5f997e158 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A educação alimentar e nutricional (EAN) consolida-se como uma estratégia para promover a saúde e a segurança alimentar e nutricional. No ambiente escolar faz-se necessário que a EAN seja vivenciada pelos escolares de modo a contribuir para construção do conhecimento sobre a alimentação e motivar práticas alimentares saudáveis. Neste âmbito destacam-se os conhecimentos e atuação dos profissionais que lidam com o processo da prática-pedagógica e alimentação escolar, respectivamente, os educadores e nutricionistas. Estes profissionais devem conhecer a EAN e sua configuração com a incumbência de implementá-la na escola. Assim, este estudo tem como objetivo analisar os conhecimentos e práticas sobre EAN na escola, na perspectiva de educadores e nutricionistas. O estudo utilizou uma abordagem qualitativa. Esse se realizou durante o período de maio a julho de 2011, e ocorreu na Secretaria Estadual de Educação do estado de Pernambuco e em uma escola estadual. Os participantes foram 7 educadores da Gerência de Políticas Educacionais, 8 professores da escola e 13 nutricionistas das Gerências Regionais de Educação, selecionados pela amostra intencional, seguindo critério de saturação. A coleta dos dados consistiu de entrevista semiestruturada individual e a análise das informações foi realizada por meio da Análise do Conteúdo Temática. Como resultados emergiram as seguintes categorias temáticas: A EAN como regra de comer certo; A finalidade da EAN: promover hábitos alimentares saudáveis; A escola: um ambiente fomentador e potencializador da EAN; Atribuições e parcerias dos atores escolares para a EAN; Barreiras do professor e nutricionista para exercer a EAN; A EAN como prática pedagógica centrada na realidade alimentar do aluno. A escola é carente em práticas de EAN; Estratégias de EAN; Limitações para a prática da EAN nas escolas. Conclui-se que os profissionais referiram diversos conhecimentos sobre a EAN voltados à promoção da saúde, ao aspecto biologicista da alimentação e a condução do seu processo educativo. Há poucas práticas de EAN na escola, norteadas pela transversalidade e interdisciplinaridade, predominando ações isoladas, sendo reflexo do pensamento fragmentado sobre a alimentação e de algumas limitações do contexto escolar. Daí a necessidade de buscar intervenções para compartilhar o conhecimento multidimensional da alimentação e poder abordá-lo nas práticas de EAN na escola.
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Potencial nutricional de seis espécies de Arecaceae ocorrentes em Pernambuco, Nordeste do Brasil

SILVA, Raquel Barbosa da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-10T19:41:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Raquel Barbosa da Silva_Mestrado em Biologia Vegetal_2012.pdf: 2715421 bytes, checksum: 33fc7d99fafb3d423a9942efff47cae9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:41:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Raquel Barbosa da Silva_Mestrado em Biologia Vegetal_2012.pdf: 2715421 bytes, checksum: 33fc7d99fafb3d423a9942efff47cae9 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Frutos de seis espécies de Arecaceae foram analisados visando determinar o valor nutricional, o perfil de ácidos graxos e os carotenoides totais. A polpa e a amêndoa de Pinanga kuhlii, Ptychosperma macarthurii, Veitchia merrillii (exóticas), Acrocomia intumescens, Syagrus coronata e S. cearensis (nativas) apresentaram valor nutritivo diversificado, com destaque para Syagrus coronata, que apresentou na amêndoa 33,43% de carboidratos, 30,04% de lipídios e 20,64% de proteínas. Acrocomia intumescens e S. coronata apresentaram maior diversificação no perfil de ácidos graxos presentes na amêndoa, com predomínio de ácidos insaturados. Pinanga kuhlii e Veitchia merrillii apresentaram os maiores teores de carotenoides totais (18030 e 41743 μg/g respectivamente). Os frutos das espécies nativas constituem fontes excelentes para a alimentação e os das exóticas podem ser utilizados em diferentes seguimentos da indústria, de acordo com seu padrão de ácidos graxos.

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