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Desempenho físico, composição corporal e incapacidade funcional em idosos de diferentes contextos epidemiológicos: resultados do estudo International Mobility in Aging Study (IMIAS)

Barbosa, Juliana Fernandes de Souza 15 February 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-04-11T21:52:46Z No. of bitstreams: 1 JulianaFernandesDeSouzaBarbosa_TESE.pdf: 1986324 bytes, checksum: 34150b4663ddd0f1a1af17dc7fe88ccb (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-04-18T19:31:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JulianaFernandesDeSouzaBarbosa_TESE.pdf: 1986324 bytes, checksum: 34150b4663ddd0f1a1af17dc7fe88ccb (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T19:31:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JulianaFernandesDeSouzaBarbosa_TESE.pdf: 1986324 bytes, checksum: 34150b4663ddd0f1a1af17dc7fe88ccb (MD5) Previous issue date: 2018-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: O envelhecimento é caracterizado por um acúmulo gradual de danos moleculares e celulares que resultam em comprometimento progressivo e generalizado em muitas funções corporais. Dentre as mudanças mais clinicamente significativas destacam-se o declínio na força e massa muscular (definido como sarcopenia) e o aumento da adiposidade corporal, que são relacionadas ao maior risco de incapacidades e deficiências, acarretando a perda da independência funcional do indivíduo. O estudo IMIAS, busca analisar as diferenças na mobilidade e fatores associados em idosos de diferentes contextos sociais, econômicos e culturais. Por conseguinte, fornece uma grande oportunidade de examinar os aspectos relacionados ao envelhecimento do sistema músculo esquelético, além de fatores relacionados a incapacidade funcional em populações de idosos tão distintas entre si. Objetivos: a) Estimar a capacidade de pontos de corte de força de preensão palmar para identificar a lentidão na velocidade da marcha em diferentes populações de idosos; b) Explorar quais das medidas de desempenho físico propostas para identificação de Sarcopenia prediz melhor a massa muscular em idosos comunitários após 4 anos de seguimento; c) Explorar a relação longitudinal entre obesidade abdominal com a incapacidade na mobilidade e nas atividades de vidas diárias (AVDS) relacionadas à mobilidade, controlando por desempenho físico e depressão, em idosos inicialmente livres de incapacidade. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional de caráter longitudinal, no qual 2002 idosos foram acompanhados durante 4 anos. Os dados da linha de base foram coletados no ano de 2012. As reavaliações ocorreram com o intervalo de 2 anos entre si, nos anos de 2014 e 2016. As medidas de desempenho físico utilizadas foram a força de preensão palmar e velocidade da marcha. A massa muscular foi mensurada por meio da análise de bioimpedância elétrica. As medidas de incapacidade funcional foram realizadas a partir de auto relato das dificuldades quanto à mobilidade e atividades de vida diária relacionadas à mobilidade, a medida de obesidade foi definida pela circunferência de cintura. Análises de árvores decisão pelo método Classification and Regression Tree (CART), foram utilizadas para identificar pontos de corte para a força de preensão associada à lentidão na amostra do IMIAS e regressões logísticas multivariadas foram realizadas para verificar a capacidade dos pontos de corte estabelecidos pelo FNIH em identificar a lentidão de velocidade da marcha. Regressão linear múltipla foi utilizada para verificar quais medidas de desempenho físico na linha de base predisseram melhor o índice de massa muscular após 4 anos. Equações de estimativa generalizada foram utilizadas para modelar as associações longitudinais entre incapacidade de mobilidade e nas AVDs com obesidade abdominal, ajustada por sintomas depressivos e medidas de desempenho físico e outras covariáveis, por fim, regressão logística multinominal foi realizada para avaliar o valor preditivo da obesidade na linha de base para o status de incapacidade em 2016. Resultados: Os pontos de corte de força de preensão palmar < 26kg (para homens) e < 16 kg (para mulheres) foram capazes de identificar lentidão na velocidade da marcha na amostra de idosos participantes do IMIAS. Além disso, a força de preensão palmar medida na linha de base foi significantemente relacionada a massa muscular mensurada 4 anos depois (β.=0,003; p-valor < 0,05). E por fim, a presença de obesidade abdominal foi um fator de risco para a incapacidade na mobilidade (OR=1.47, 95% CI 1.01-2.15) no decorrer de 4 anos de seguimento, mas não foi associada ao risco de desenvolver incapacidade nas AVDS (OR: 1.40, 95% CI 0.90-2.18). Conclusões: Os pontos de corte propostos para força de preensão podem ser considerados uma ferramenta útil para rastrear idosos com risco de alterações funcionais. Ainda, a força de preensão palmar foi capaz de predizer a massa apendicular muscular após 4 anos de seguimento. Finalmente, a presença de obesidade abdominal é associada longitudinalmente e prediz o risco de incapacidade na mobilidade, mesmo em um curto período de tempo (4 anos) em idosos comunitários. / Introduction: Aging is characterized by a gradual and long-term accumulation of molecular and cellular damage that results in progressive and widespread impairment in many body functions. Among the most clinically significant changes are the muscular strength and mass (defined as sarcopenia) and increase in body adiposity that are related to the greater risk of disabilities, leading to the loss of the i functional independence. The IMIAS study aimed to analyze the difference in mobility and associated factors in older adults from different social, economic and cultural contexts. Therefore, it offers a great opportunity to examine aspects related to the aging of the musculoskeletal system, as well as factors related to functional disability in older populations that differ widely. Objectives: a) To estimate the ability of handgrip strength cut points to identify slowness in different populations of older adults; b) To identify which physical performance measures proposed for Sarcopenia screening could predict most the muscle mass in community dwelling older adults after 4 years of follow up; c) to explore the longitudinal relationship between abdominal obesity with mobility and mobility-related ADL disability controlling for physical performance and depression in older adults free from disability. Methods: This is an analytical, observational longitudinal study, where 2002 older adults were followed for 4 years of follow-up. Baseline data were collected in the year 2012. New evaluations occurred with the interval of 2 years between them, in the years 2014 and 2016. The measures of physical performance were handgrip strength and gait speed. The muscle mass was measured by of the bio impedance analysis. Functional disability measures were self-reported difficulties in tasks related to mobility and daily living activities related to mobility; the measure of obesity was defined by waist circumference. Classification Regression Trees (CART) was used to identify IMIAS cut points for grip strength associated with slowness, also multivariate logistic regressions were performed to verify the ability of cut offs stableshid by FNIH to identify slowness. Multiple linear regression was used to verify what physical performance measures at baseline predict better the SMI 4 years. We used Generalized Estimating Equations (GEE) to model the longitudinal associations between mobility disability and ADL disability with abdominal obesity, adjusting for depressive symptoms and physical performance measures and remaining covariates, finally, a multinomial regression was performed to assess the predictive value of baseline abdominal obesity, depressive symptomatology, handgrip strength, gait speed, for 2016 mobility disability. Results: The handgrip strength cut-off points of <26 kg for men and <16 kg for women were able to identify slowness in walking speed in older adults participants of the IMIAS. In addition, handgrip strength measured at baseline was significantly related to muscle mass measured 4 years later (β= 0.003, p-value <0.05). Finally, the presence of abdominal obesity, was a risk factor for disability in mobility (OR = 1.47, 95% CI 1.01-2.15) after 4 years of follow-up, however was not associated with the risk of the onset of ADL disability (OR: 1.40, 95% CI 0.90-2.18). Conclusions: The proposed cutoff points for handgrip strength can be designed to be a useful tool to screening the older adults at risk of functional problems. Further, handgrip strength can be used as a simple method for screening sarcopenia in the community dwelling older adults. Finally, the presence of abdominal obesity is associated longitudinally and predicts the risk of disability in mobility, even over a short period of time (4 years) in community dwelling older adults.
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Efeito do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica sobre hiperuricemia em homens não diabéticos provenientes de região em transição nutricional

Ferreira da Silva Araújo, Tiago 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3134_1.pdf: 1647544 bytes, checksum: ee28913633d1399befa74b6d0dd112fe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O tipo de obesidade mais relacionado com doenças cardiovasculares ateroscleróticas (DCVA) é denominado de obesidade abdominal (OA), típica do sexo masculino e de alta prevalência em países em transição nutricional. O tecido adiposo abdominal é metabolicamente mais ativo e pode ocasionar hipertrigliceridemia (HTG). Quando ocorre a presença destes dois distúrbios em um mesmo indivíduo, denomina-se de fenótipo cintura hipertrigliceridêmica, que pode estar relacionado a anormalidades metabólicas que contribuem no processo fisiopatológico de DCVA, como, por exemplo, a hiperuricemia. Então, foram objetivos deste estudo avaliar os efeitos isolado e associado de obesidade abdominal e hipertrigliceridemia sobre hiperuricemia, além de obter pontos de corte de circunferência abdominal e de triglicerídios apropriados para a sua identificação, na população masculina não diabética da Região Nordeste do Brasil, uma das últimas que se encontra em transição nutricional no país. Análises bioquímicas de níveis séricos de ácido úrico, triglicerídios, colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, glicemia e insulinemia foram realizadas em amostras de 3.620 indivíduos. Circunferência abdominal, índice de massa corpórea e níveis pressóricos foram aferidos. OA, HTG e o fenótipo cintura hipertrigliceridêmica foram investigados de acordo com Lemieux et al. (2000) e segundo os pontos de corte encontrados na população deste estudo. Modelo Homeostático de Acesso à Resistência Insulínica (HOMA-RI) foi determinado. A presença de tabagismo, etilismo e sedentarismo também foi investigada em todos os indivíduos. Escore de Risco de Framingham (ERF) foi determinado e utilizado para identificação de alto risco de infarto do miocárdio e morte em 10 anos. Prevalências, testes de regressão logística, com ajuste para variáveis de confusão, e de correlação foram analisados. Curvas ROC (do inglês, Receiver Operating Characteristics Curve) foram construídas para a determinação dos pontos de corte mais adequados. O nível de significância (p) adotado foi inferior a 0,05. A prevalência de OA foi de 58%; de HTG, 27,1%; do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica, 22,1%; e de hiperuricemia, 11,1%. Foi encontrada uma associação de 3,7 e 2,8 vezes, respectivamente, de OA isolada e HTG isolada com hiperuricemia (p<0,0001), enquanto que o fenótipo cintura hipertrigliceridêmica apresentou razão de chance igual a 4,3 (p<0,0001). Os melhores pontos de corte para predizer hiperuricemia foram 91 cm de circunferência abdominal e 1,73 mmol/L de triglicerídios e as áreas sob a curva (AUC) foram, respectivamente, iguais a 0,715 (p=0,0001) e 0,719 (p=0,0002). A nova razão de chance de obesidade abdominal para hiperuricemia, com o ponto de corte de 91cm, aumentou para 4,9; a de hipertrigliceridemia aumentou para 5,8; e a nova razão de chance de cintura hipertrigliceridêmica foi igual a 7,3. Hiperuricemia apresentou uma razão de chance de 3,5 (p<0,0001) para alto risco de infarto do miocárdio e morte em 10 anos. Os resultados sugerem que esses distúrbios são de alta prevalência na população masculina do Nordeste do Brasil e que estão fortemente associados entre si, principalmente quando se adota pontos de corte de maior sensibilidade e especificidade. O aumento significativo da relação entre HTG e hiperuricemia pareceu ser o fator causal principal para a elevação da contribuição do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica
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Fatores associados à presença da cintura hipertrigliceridêmica em mulheres hipertensas e com excesso de peso / Factors associated with presence waist hypertriglyceridemic in hypertensive women and overweight

Santos, Sieune Roberta Araújo Gomes dos 24 May 2016 (has links)
The metabolic triad, characterized by fasting hyperinsulinemia, hiperapoliproteína B and high proportion of dense and small particles of LDL, can predict cardiovascular risk and is strongly correlated to the marker hypertriglyceridemic waist (HW). The HW defined as the simultaneous presence of increased waist circumference (WC) associated with high levels of triglycerides (TG), it has been presented as a screening marker for the characterization of individuals of this triad. Cross-sectional study was conducted at the University Hospital of the Nutrition Clinic at the Federal University of Sergipe, including women with overweight, hypertension and aged ≥ 18 years and excluding pregnant women and / or living with HIV, cancer and kidney diseases. Sampling was simple random and without replacement through the list of women treated at the clinic. The limiting points for the diagnosis of HW followed the criteria adopted by NCPET-ATP III (National Cholesterol Evaluation Program for Adult Treatment Panel III) for women: CC ≥88 cm and TG ≥ 150 mg / dL. The prevalence ratios and their 95% confidence intervals were estimated. To identify factors associated with HW was used the logistic regression model. The significance level was 5%. The presence of HW was frequently seen in woman that smoked (PR: 1.74; p = 0.003) and for woman with higher Framingham scores (p < 0.001). These woman also presented age (p = 0.001) and biochemical parameters more elevated, such as glycemia (p = 0.001) and total cholesterol (p = 0.007) and HDL (p < 0.001). After multivariate regression analysis, the variables resulting from the final model were glycemia (p = 0.0242), total cholesterol (p = 0.0004), HDL (p = 0.0007), age (p =0.0324) and smoking habits (p = 0.0218). The factors associated significantly to the presence of hypertriglyceridemic waist in the samples studied were those considered of cardiometabolic risk: fasting hyperglycemia, hypercholesterolemia and low serum levels of HDL. Besides significant association of HW to Framingham score, age and smoking habits. / A tríade metabólica, caracterizada pela hiperinsulinemia de jejum, hiperapoliproteína B e alta proporção de partículas densas e pequenas do LDL, podem prever o risco cardiovascular e está fortemente correlacionada ao marcador cintura hipertrigliceridêmica (CHTG). A CHTG definida como a presença simultânea do aumento da circunferência da cintura (CC) associada a elevadas concentrações de triglicerídeos (TG), tem sido apresentada como um marcador de triagem na caracterização de indivíduos portadores dessa tríade. Esse estudo teve como objetivo identificar os fatores associados à presença da CHTG em mulheres hipertensas e com excesso de peso. Para tanto, foi realizado estudo transversal no Ambulatório de Nutrição do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, incluindo mulheres com excesso de peso, hipertensas e com idade ≥ 18 anos e excluindo gestantes e/ou portadoras de HIV, câncer e nefropatias. A amostragem foi simples aleatória e sem reposição, através de listagem das mulheres atendidas no referido ambulatório. Os pontos de corte adotados para diagnóstico da CHTG seguiram os critérios adotados pelo NCPET-ATP III (National Cholesterol Evaluation Program for Adult Treatment Panel III) para o sexo feminino: CC ≥88 cm e TG ≥ 150 mg/dL. Foram estimadas as razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Para identificação dos fatores associados à CHTG foi utilizado o modelo de regressão logística. O nível de significância adotado foi de 5%. Identificou-se que 43% da amostra apresentava CHTG. A presença da cintura hipertrigliceridêmica foi mais frequente entre as mulheres que fumavam (RP: 1,74; p = 0,003) e naquelas que apresentaram Escore de Risco de Framingham (ERF) mais elevado (p < 0,001). Essas mulheres também apresentaram idade (p = 0,001) e parâmetros bioquímicos mais elevados, como glicemia (p = 0,001) e colesterol total (p = 0,007) e HDL mais baixo (p < 0,001). Após análise de regressão multivariada, as variáveis resultantes no modelo final foram glicemia (p = 0,0242), colesterol total (p = 0,0004), HDL (p = 0,0007), idade (p = 0,0324) e hábito de fumar (p = 0,0218). Os fatores associados significativamente à presença da CHTG na amostra estudada foram àqueles considerados de risco cardiometabólico: hiperglicemia de jejum, hipercolesterolemia e baixos níveis séricos de HDL. Além de associação significativa da CHTG ao ERF, idade e hábito de fumar.
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EFEITOS DOS PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS AERÓBICO E RESISTIDO NA REDUÇÃO DA GORDURA ABDOMINAL DE MULHERES COM EXCESSO DE PESO / EFFECTS OF AEROBIC EXERCISE PROGRAMS AND RESISTANCE IN REDUCING FAT ABDOMINAL WOMEN WITH OBESITY

MACEDO, Denise 07 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao mestrado Denise Macedo.pdf: 1343530 bytes, checksum: cb925207654f5ac7bd284cd975185480 (MD5) Previous issue date: 2009-05-07 / Physical exercise seems to reduce abdominal fat, however new researches comparing different kind of exercises are needed to define efficient training programs. The purpose of the study was to compare the effects of the aerobic training and the resistance training on abdominal fat loss. Participants were 31 overweight women (mean age 44,5 ± 8,6 years) with high level of abdominal fat that do not practice regular physical exercise. The training program of the aerobic group (AG), 19 women, consisted of walking and running while the resistance group (RG), 12 participants, consisted of weight lifting exercises. During 10 weeks, participants of both groups (AG and RG) were required to attend three sessions of physical exercise per week. Body weight, height, waist circumference (WC), seven skinfold thickness were assessed and body max index (BMI) and body composition were calculated at baseline and after the exercise intervention. Reduces in WC, total body fat (%BF) and abdominal skinfold thickness (AbST) were statistically significant (p < 0.01) in both groups, despite no significant changes in body weight and BMI. RG showed a higher reduction in %BF (AG = 2.3%; RG = 3.1%), WC (AG= 1.9%; RG = 2.5%) and AbST (AG = 6.6%; RG = 6.8%), however there were no significantly differences between the values of the two training groups. In conclusion, the results of the study demonstrate that 150 to 210 minutes of moderate aerobic exercise or progressive resistance training produces abdominal fat and total body fat losses among overweight and obese women / O exercício físico parece promover diminuição da obesidade abdominal, entretanto, pesquisas comparativas com diferentes tipos e intensidades de treinamento são necessárias para se definir as prescrições mais eficientes. O presente estudo objetivou avaliar o efeito dos exercícios aeróbico e resistido sobre a gordura abdominal. A amostra incluiu 31 indivíduos do sexo feminino (44,5 ± 8,6 anos de idade) com excesso de peso, alto índice de gordura abdominal e não praticantes de exercício físico regular. O treinamento do grupo aeróbico (GA), 19 mulheres, incluiu caminhada e corrida e do grupo resistido (GR), 12 sujeitos, exercícios com pesos. Os grupos realizaram de 50 a 70 minutos de exercícios, três vezes por semana, durante 10 semanas. Mediuse peso, estatura, circunferência da cintura (CC), dobras cutâneas e calculouse o índice de massa corporal (IMC) e a composição corporal no pré e pós treinamento. Em ambos os grupos ocorreram diminuições significativas (p<0,01) na CC, no percentual total de gordura corporal (%GC) e dobra cutânea do abdome (DOCabd), entretanto o peso corporal e o IMC não alteraram significativamente. Apesar do GR apresentar maiores reduções no %GC (2,3% GA e 3,1% GR) e na gordura abdominal avaliada por meio da CC (1,9% GA e 2,5% GR) e da DOCabd (6,6% GA e 6,8% GR), não houve diferença estatística entre os valores. Concluiuse que tanto o exercício aeróbico como o resistido, realizados com intensidade moderada por 150 a 210 minutos semanais promovem ajustes positivos na composição corporal e diminuição da obesidade abdominal de mulheres com excesso de peso
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Fatores dietéticos associados à obesidade abdominal: estudo transversal de base populacional em nipo-brasileiros de Bauru / Dietary factors associated with abdominal obesity: cross-sectional population based study among Japanese-Brazilian from Bauru, SP

Maria Fernanda Cristofoletti 12 March 2008 (has links)
Introdução: A obesidade abdominal associa-se ao risco para diabetes mellitus tipo 2 (DM) e doença cardiovascular (DCV). Entre os fatores associados à obesidade abdominal, destaca-se o importante papel da dieta. Objetivo: O presente estudo investigou a associação entre fatores dietéticos e adiposidade em nipo-brasileiros de Bauru, Estado de São Paulo. Métodos: Para o presente estudo, 772 participantes (329 homens e 443 mulheres) com idade entre 30-92 anos foram analisados em inquérito transversal de base populacional. Um questionário quantitativo de freqüência alimentar validado para essa população foi empregado para avaliar a dieta habitual. Índice de massa corporal (IMC, em kg/m2) e circunferência de cintura (CC, em cm) foram classificados de acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde para a população asiática (obesidade geral IMC >= 25kg/m2; obesidade abdominal CC >= 90 cm para homens e >= 80 cm para mulheres). Modelos de regressão logística múltiplos foram utilizados na comparação entre o menor e o maior tercil de consumo alimentar em relação ao risco associado para obesidade abdominal, obesidade geral ou obesidade geral com obesidade abdominal, após ajuste para co-variáveis sócio-demográficas, de estilo de vida e bioquímicas. As análises foram estratificadas por gênero. Resultados: Em toda a população, maior consumo de embutidos foi associado à obesidade abdominal [Odds Ratio (OR) =2,09; IC95%: 1,05-4,18; Pde tendência = 0,009] e geral com abdominal (OR=2,41; IC95%: 1,40-4,15; Pde tendência = 0,006). Em homens, a ingestão de fibra de leguminosas (OR =0,27; IC95%: 0,08-0,84; Pde tendência = 0,015) foi inversamente associada à obesidade abdominal. Houve associação entre maior consumo de colesterol e de alimentos embutidos e obesidade geral com obesidade abdominal (OR=3,03, IC95%: 1,21-7,60, Pde tendência = 0,050 e OR=2,41, IC95%: 1,40-4,15, Pde tendência = 0,188, respectivamente). Entre as mulheres, o maior consumo de carnes vermelhas (OR=0,50; IC95%: 0,26; 0,98; Pde tendência = 0,121) foi inversamente associado à obesidade geral com abdominal, provavelmente devido ao baixo consumo geral. Conclusão: O consumo de alimentos embutidos foi associado à obesidade geral, abdominal e geral na presença de abdominal. Diferentes associações entre fatores dietéticos e medidas de adiposidade foram observadas segundo gênero. / Introduction. Abdominal obesity has been associated with type 2 diabetes mellitus (DM) and cardiovascular disease. Among the risk factors for abdominal obesity, diet has been considered one of the most important. Aims/hypothesis. This study investigated which dietary factors are associated with the distribution of body adiposity in Japanese-Brazilians from Bauru-Sao Paulo. Methods. Analysis using a population-based cross-sectional study can out in 772 subjects (329 men and 443 women) aged 30-92 years from Bauru, Brazil. Dietary intakes were assessed using a validated food-frequency questionnaire. Measurements of weight, height, and waist circumference (WC, in cm) were taken using the following WHO cut-offs for Asians: overall obesity, Body Mass Index (BMI) >= 25kg/m2; abdominal obesity, WC >= 90 for men and >= 80 for women. Multiple logistic regression models were used for comparison between the lowest with the highest tertile of intakes stratified by gender, after adjusting for socio-demographic, lifestyle, biochemical and nutritional confounders. Results. In overall population, higher intakes of processed meats were associated with abdominal obesity [Odds Ratio (OR) =2.09; IC95%: 1.05-4.18; Pfor trend = 0.009] and with overall with abdominal obesity (OR=2.41; IC95%: 1.40-4.15; Pfor trend = 0.006). In stratified analysis by gender, among men, bean fiber was inversely associated with abdominal obesity (OR=0.27; 95%CI: 0.08; 0.84; Pfor trend = 0.015), when compared participants in the highest to the lowest tertile of intakes. Higher intakes of cholesterol and processed meats were associated with overall with abdominal obesity (OR=3.03, 95%CI: 1.21-7.60, Pfor trend = 0.050 and OR=2.41, IC95%: 1.40-4.15, Pfor trend = 0.188, respectively). Among women, higher intakes of red meats were inversely associated to overall with abdominal obesity (OR=0.50; IC95%: 0.26; 0.98; Pfor trend = 0.121) probably related to low intake levels. Conclusions. Processed meats were associated with overall, abdominal and overall with abdominal obesity. Diferent associations were observed in dietary factors in relation to overall, abdominal as well as overall with abdominal obesity according to gender.
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Soro Amilóide A (SAA) e Adiponectina = caracterização no câncer de mama na pós-menopausa e relação com obesidade. / Serum Amyloid A (SAA) and Adiponectin : characterization in postmenopausal breast cancer relationship with obesity.

Santana, Aline Barros, 1979- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Sílvia de Barros Mazon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T03:36:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santana_AlineBarros_M.pdf: 715563 bytes, checksum: 9bb4034477639e280abce35c25dc01b0 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A obesidade tem aumentado consideravelmente nas últimas cinco décadas em todo mundo. A Organização Mundial de Saúde estima que pessoas com sobrepeso ultrapassem a casa do bilhão e que cerca de 300 milhões sejam obesas. No contexto da inflamação crônica presente na obesidade, as adipocinas SAA e adiponectina, que possuem funções antagônicas, têm demonstrado notável destaque na literatura e ambas também têm sido associadas com o desenvolvimento e prognóstico do câncer de mama. No presente estudo foi investigada a associação entre obesidade, SAA e adiponectina em portadoras de câncer de mama na fase pós-menopausa e suas relações com as características clínico-patológicas dos tumores. Para esta investigação as pacientes participantes do estudo foram divididas em dois grupos: o primeiro grupo foi composto por mulheres com sobrepeso/obesidade e presença de gordura abdominal e o segundo grupo por mulheres não-obesas, com ausência de gordura abdominal. Os dados encontrados demonstraram que as concentrações séricas de SAA foram maiores em pacientes com sobrepeso/obesidade e que essa elevação foi dependente da obesidade, aqui caracterizada tanto pelo índice de massa corpórea (IMC) quanto pela circunferência abdominal (CA). Concentrações mais elevadas de SAA foram também observadas em portadoras de tumores com ausência de expressão de receptores de estrógeno (RE-), do que naquelas com tumores RE+. Quanto às concentrações de adiponectina, não foram verificadas associações com o IMC ou CA. Também não foram demonstradas associações entre as concentrações séricas de SAA ou adiponectina com o estadiamento clínico-patológico dos tumores. Os dois grupos apresentaram freqüências semelhantes em relação aos diferentes graus de estadiamento clínico-patológico (ECP) e expressão dos receptores hormonais RE e RP. Todavia, observou-se maior freqüência do receptor do fator de crescimento epidérmico tipo 2 humano (HER2+) entre os tumores das pacientes não-obesas, sugerindo mecanismo de expressão independente da obesidade. Em relação à freqüência de parâmetros bioquímicos alterados, o grupo de não-obesas apresentou maior freqüência de colesterol total (Col-T) acima do valor de referência e o grupo com sobrepeso/obesidade mostrou tendência de maior freqüência de concentrações alteradas de glicose (Gli). A avaliação da relação das adipocinas com os parâmetros bioquímicos revelou que a SAA mostrou correlação positiva com a Gli e que a adiponectina correlacionou-se inversamente com triglicerídeos (TG) e Gli e diretamente com a lipoproteína de alta densidade (HDL-Col). Nossos resultados permitem aventar a hipótese de uma possível participação da SAA, no contexto da obesidade, no desenvolvimento do câncer de mama. O acompanhamento desta população, para avaliação da sobrevida total e sobrevida livre de doença poderá contribuir para a elucidação da importância biológica e/ou clínica da SAA e da adiponectina no câncer de mama. Resultados futuros poderão embasar a adoção do tratamento da obesidade como medida preventiva, para proporcionar um melhor prognóstico para as portadoras de câncer de mama com sobrepeso/obesidade / Abstract: Obesity has increased considerably in the last five decades worldwide. According to the World Health Organization (WHO), it is estimated that, globally, there are more than 1 billion overweight adults, and that there are at least 300 million clinically obese. In the context of chronic inflammation present in obesity, SAA and adiponectin are adipokines which have antagonistic functions and both have been associated with the development and prognosis of breast cancer. In the present study we investigated the association among obesity, SAA and adiponectin in women bearing breast cancer in postmenopausal and their relationships with clinical-pathological characteristics of the tumors. For this investigation the patients were grouped as follows: one group by overweight/obese women (presence of abdominal fat) and the second was composed of non-obese women (no abdominal fat). The findings demonstrated that serum SAA concentrations were higher in patients with overweight/obese and this condition was dependent on obesity, here characterized by both the body mass index (BMI) and waist circumference (WC). Concentrations of SAA were also higher in women bearing ER- breast cancer than in ER+ ones. Conversely, adiponectin did not show association with BMI or with WC. There were no associations between serum concentrations of SAA or adiponectin and the clinical-pathological staging of the tumors. SAA showed direct correlation with glucose and adiponectin correlated inversely with triglycerides and glucose e directly with high-density lipoprotein (HDL-Chol). The nonobese group showed a more elevated frequency of abnormal values of total cholesterol, and overweight/obesity group showed a trend of higher frequency of altered glucose concentrations. The expression of human epidermal growth factor receptor 2 (HER2+) was higher among non-obese breast cancer, suggesting an obesity-independent expression mechanism. Our results allow the hypothesis of a possible role for SAA in the development and prognosis of breast cancer in the context of obesity. The follow up of this population to assess overall and disease-free survival may contribute to the elucidation of SAA and adiponectin biological and/or clinical significance in breast cancer. This may support the adoption of treating obesity as a preventive action against the onset as well as to provide better prognosis for overweight/obesity breast cancer patients / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Obesidade central e hiperglicemia influênciam o aumento da concentração plasmática da enzima dipeptidil peptidase 4 (DPP-4) / Central obesity and hyperglicemia affect the increase of plasma concentrations of the DPP-4

Calixto, Antonio Ramos, 1976- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Bruno Geloneze Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T14:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Calixto_AntonioRamos_M.pdf: 1368625 bytes, checksum: 6dca3f38a1874198b0d47f5c57f139da (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: O principal objetivo deste estudo foi avaliar as relações das concentrações enzimáticas da DPP-4 com adiposidade e o grau de tolerância à glicose. Métodos: Foram avaliados 227 indivíduos (Mulheres: 64,8% Homens: 35,2%) de ambos os sexos, 73 indivíduos com DM2, com idade entre 18-80 anos e com IMC entre 18,5 a 47 kg/m². Os indivíduos foram divididos em 4 grupos: Não Obesos Normoglicêmicos (nOb-NG), Não Obesos Hiperglicêmico (nOb-HG), Obesos Normoglicêmicos (Ob-NG) e Obesos Hiperglicêmicos ( Ob-HG). Foram considerados obesos indivíduos com IMC>30 e hiperglicêmicos HbA1c >6,0. Resultados: Observamos um aumento na concentração da DPP-4 no grupo de Ob-HG (p>0,05), comparado à outros três grupos (nOb-NG, nOb-HG e Ob-NG); houve correlação positiva entre a concentração da DPP-4 e HbA1c (p>0,05), nos grupos separados em: Não Obesos, Obesos, Normoglicêmicos e hiperglicêmicos; entre as mulheres, a concentração de DPP-4 teve correlação negativa (p<0,05) com a circunferência do quadril e a circunferência da coxa em mulheres; correlação positiva (p<0,05) com as razões pescoço/coxa e cintura/coxa; entre os homens a concentração da DPP-4 teve correlação negativa com a massa magra. Conclusões: Pacientes obesos e com hiperglicemia apresentam a concentração da DPP-4 elevada, quando comparados com indivíduos normoglicêmicos magros ou obesos. Existe uma associação entre a distribuição centrípeta do tecido adiposo e o aumento da concentração da DPP-4, cuja causalidade não está caracterizada até o presente momento. Nosso trabalho fornece bases fisiopatológicas para o tratamento do DM2 baseado na inibição da DPP-4 corroborando com os achados clínicos em ensaios randomizados e na prática clínica. De fato, as terapias baseadas em incretinas, em destaque para a inibição da DPP-4, tem se mostrado efetivas no tratamento do DM2 / Abstract: Objective: the aim of this study was to evaluate the relationship between enzymatic concentrations of DPP-4 and the level of adiposity and glucose tolerance. Methods: we assessed 227 participants (women: 64,8% male: 35,2%) of both sexes, 73 subjects with T2DM, aged between 18 and 80 years, with BMI between 18,5 and 47 kg / m². The subjects were divided into 4 groups: normoglycemic nonobese (NG-NOB), hyperglycemic nonobese (HG-NOB), normoglycemic obese (Ob-NG) and hyperglycemic obese (Ob-HG). Were considered obese subjects with BMI> 30 and hyperglycemic A1c> 6,0. Results: We reported an increased enzymatic concentration of DPP-4 in Ob-HG group (p> 0.05) compared to the other three groups (NG-NOB, NOB and Ob-HG-NG); a positive correlation was found between concentration of DPP -4 and HbA1c (p> 0.05) in groups: not obese, obese, normoglycemic and hyperglycemic; among women, the concentration of DPP-4 had a negative correlation (p <0.05) and hip and thigh circumferences; positive correlation (p <0.05) with neck-to-thigh and waist-to-thigh ratio; among men, the concentration of DPP-4 had a negative correlation with lean mass. Conclusions: obese patients with hyperglycemia have higher concentrations of DPP-4 compared with normoglycemic lean or obese individuals. There is an association between the centripetal distribution of body fat and increasing concentrations of DPP-4, whose mechanisms remain unclear. Our work provides pathophysiological bases for treatment of T2DM based on inhibition of DPP-4 confirming findings of randomized clinical trials and clinical practice. In fact, incretin-based therapies, in particular the inhibition of DPP-4, has proven effective in the treatment of T2DM / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Esteatose hepática e fatores associados: um estudo em pacientes atendidos ambulatorialmente em um hospital universitário

do Socorro Alves de Carvalho, Maria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2976_1.pdf: 1333636 bytes, checksum: 0c21599178de819a0000749aed073615 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / A esteatose hepática (EH) é uma condição clínico-patológica caracterizada por depósitos de lipídios no hepatócito do parênquima hepático, podendo ocorrer em pacientes com ingestão alcoólica e/ou outros fatores associados como: excesso de peso, tabagismo, dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo2. O objetivo deste estudo foi o de verificar os fatores de risco associados ao desenvolvimento da EH, na doença hepática alcoólica e não alcoólica, em pacientes atendidos no ambulatório de gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período de novembro de 2009 a abril de 2010, sendo os resultados apresentados na forma de artigos de divulgação científica. Foram elaborados dois artigos originais. Para o primeiro artigo, foi utilizado estudo do tipo série de casos, incluindo um grupo controle, composto por 301 indivíduos de ambos os sexos (219 com EH e 82 sem EH diagnosticados através de ultra-sonografia) que abordou os fatores associados à EH. A Regressão de Poisson foi utilizada para determinar as variáveis de interesse para a EH. Os resultados evidenciaram que o sexo masculino apresentou Razão de Prevalência (RP)=1,36, IC95% 1,21-1,23, idade&#8805;45 anos RP=1,26, IC95% 1,04-1,52, renda familiar &#8804;2 salários mínimos RP=1,35 IC95% 1,18-1,54 e escolaridade <1º grau RP=1,44 IC95% 1,27-1,64. Também foi evidenciada associação com o excesso de peso, índice de massa corporal-IMC&#8805;25kg/m2 RP=1,59 IC95% 1,38-1,83, circunferência abdominal-CA (risco muito elevado &#8805;102 cm (homem) &#8805;88 cm (mulher) RP=2,28 IC95% 1,68-3,09, hipertensão arterial RP=1,30 IC95% 1,15-1,48, diabetes mellitus RP=1,23 IC95% 1,07-1,64, lipoproteína de alta densidade-HDLcolesterol baixo RP=1,96 IC95% 1,55-2,48, triglicerídeo-TG elevado RP=2,10 IC95% 1,64-2,68. No modelo de regressão com os fatores de risco para a EH, verificou-se que três variáveis permaneceram independentemente associadas, CA (RP ajustada =1,74), HDLc (RP ajustada=1,39) e excesso de peso (RP ajustada=1,28). Os resultados mostram uma associação da EH com alguns fatores de risco, destacando-se a CA (risco muito elevado) seguidos pelo HDLc e o excesso de peso. O segundo artigo, também um estudo do tipo série de casos (n=219) teve como objetivo correlacionar as enzimas hepáticas aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), com as medidas antropométricas e laboratoriais dos pacientes adultos com EH. Coletou-se dos prontuários dados antropométricos: IMC e CA, níveis de colesterol total (CT), LDL-c e HDL-c, TG, glicemia de jejum (GJ) e enzimas hepáticas (AST e ALT), além de características clinicas, socioeconômicas e demográficas. Verificou-se que a GJ, TG, CA, peso e IMC apresentaram correlação positiva com significância estatística, e o HDLc, mostrou correlação negativa. A média de idade foi de 52,9±10,4 anos, sendo 70,8% do sexo feminino e 48,9% com escolaridade inferior ao 1º grau. As características antropométricas (IMC&#8805; 25kg/m2 e CA na faixa de risco muito elevado) apresentaram prevalências de 57,1% e 82,3%, respectivamente. A CA foi a medida antropométrica que melhor se correlacionou positivamente com as enzimas hepáticas. Evidenciando-se a importância de sua aferição, assim como a utilização do perfil lipídico e glicídico na prática clínica como triagem de risco de EH nestes pacientes
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Doença hepática gordurosa não-alcoólica em pacientes de um hospital universitário

GADELHA, Patrícia Calado Ferreira Pinheiro 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3077_1.pdf: 1690191 bytes, checksum: 77b3f5b9432234dadba9ba4b52bd5b7c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introdução: A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) é a doença hepática mais comum da população ocidental. Fatores como resistência insulínica e consumo excessivo de carboidratos e/ou lipídios contribuem para o estabeleimeto e a progressão da doença. Poucos estudos abordam a presença de comorbidades juntamente com o consumo alimentar destes pacientes. Objetivo: Estudar a relação entre a presença de DHGNA ea antropométricas, clínicas, bioquímicas e dietéticas de pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas de Pernambuco. Métodos: Foi realizado estudo do tipo série de casos com grupo de comparação, de marco a julho de 2009, com 41 pacientes com DHGNA e 44 sem DHGNA por diagnóstico ultrassonográfico, utilizando um questionário contendo informações socioeconômicas, antropométricas (Índice de Massa Corporal e circunferência abdominal), clínicas (Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial), bioquímicas (glicemia de jejum, colesterol total, LDL-c, HDL-c, triglicerídeos, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama glutamil transferase, fosfatase alcalina) e dietéticas (energia e macronutrientes). Resultados: Houve associação entre a DHGNA e o diabetes mellitus (p=0,026), a obesidade abdominal (p<0,001) e a síndrome metabólica (p<0,001). Os pacientes com DHGNA apresentaram valores superiores com dieferença estatística de índice de massa corporal (p<0,001), circunferência abdominal (p<0,001), glicemia de jejum (p<0,004), triglicerídeos (p<0,001), alanina aminotransferase (p<0,001), aspartato aminotransferase (p<0,001), gama glutamiltransferase (p<0,001), fosfatase alcalina (p=0,031) e valores estatísticamente inferiores de HDL-c (p<0,001) quando comparados com os indivíduos sem DHGNA. Os pacientes com DHGNA ingeriram mais calorias (p=0,008), carboidratos (p=0,002) e proteínas (p<0,040) que os sem DHGNA. As correlações indicam elevado risco cardiometabólico e aumento da injúria hepática com o ganho de peso, sobretudo com excesso de gordura abdominal, nestes pacientes. Conclusão: A obesidade é um achado clínico freqüente no exame físico dos pacientes com DHGNA. A medida da circunferência abdominal e os níveis séricos de glicose, lípideos e das enzimas hepáticas aumentam o risco do desenvolvimento de eventos cardiometabólicos nestes pacientes. A ingestão alimentar aumentada de calorias, carboidratos e proteínas ratifica a relevância do consumo alimentar excessivo no ganho de peso. A presença de obesidade abdominal é fator de risco para a DHGNA, sendo a ingestão excessiva de nutrientes um contribuinte para o acúmulo de gordura corporal, especialmente na região abdominal
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Excesso de peso e alguns fatores associados em escolares do Recife-PE, 2007

PINTO, Isabel Carolina da Silva 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3875_1.pdf: 1145796 bytes, checksum: 789b14fca4bbc245a98e11aa98a60563 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação de mestrado é apresentada sob a forma de um capítulo de revisão da literatura e dois artigos originais. O capítulo de revisão aborda a prevalência do excesso de peso na infância e adolescência e sua distribuição no Brasil e no Mundo, bem como os aspectos da avaliação e diagnóstico desse distúrbio na adolescência e os principais fatores associados ao excesso de peso nesse grupo etário. Os artigos originais foram estudos transversais com amostra probabilística em múltiplas-etapas incluindo 1405 escolares de 10-14 anos de ambos os sexos da rede pública e privada do Recife-PE realizado em outubro/dezembro de 2007. O primeiro artigo original teve como objetivo estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal nos escolares, segundo parâmetros antropométricos e maturação sexual. Foi avaliado o índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura (CC) e razão da cintura-estatura (RCEst). A maturação sexual (MS) foi avaliada pela auto-avaliação para identificação do estágio de desenvolvimento da mama e da genitália externa. Definiu-se como MS precoce aquele que apresentasse idade cronológica inferior a mediana de idade para o estágio de MS referido. Foi encontrada uma prevalência de excesso de peso de 20,4% (IC95% 18,3-22,6) e de obesidade abdominal de 14,9% (IC95% 13,1-16,9) e 12,6% (IC95% 10,9-14,4), para CC e RCEst, respectivamente. Os indicadores IMC, CC e RCEst apresentaram uma forte correlação positiva entre si (rho &#8773; 0,8, p<0,001). A prevalência de excesso de peso e de obesidade abdominal foi maior (p<0,05) nos estágios finais de MS em ambos os sexos. As meninas com MS precoce apresentaram medianas maiores (p<0,05) para todos os indicadores avaliados. O segundo artigo original teve como objetivo avaliar alguns fatores associados ao excesso de peso em escolares do Recife-PE. O excesso de peso foi definido a partir do IMC. Foram avaliadas variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais, percepção do peso corporal dos pais e maturação sexual. As medidas de associação foram expressas pela razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança. Na análise univariada a relação entre excesso de peso e idade e número de irmãos do escolar foi inversa (p<0,05). Maior prevalência de excesso de peso foi diagnosticada nos escolares matriculados nas escolas privadas, que faziam dieta, sentiam-se insatisfeitos com a imagem corporal, que relataram obesidade do pai e apresentaram maturação sexual precoce (p<0,05). Após análise multivariada observou-se associação de excesso de peso com percepção do pai obeso (OR: 1,50; IC95% 0,98-2,30) e maturação sexual precoce (OR: 3,11; IC95% 2,05-4,71). O hábito de fazer dieta (OR: 3,71; IC95% 2,30-5,97) e sentir-se insatisfeito com a imagem corporal (OR: 3,72; IC95% 2,41-5,75) também foram associados ao excesso de peso. Observou-se com os resultados desse estudo uma alta prevalência de excesso de peso associada e obesidade abdominal nos escolares do Recife e que a maturação sexual mostrou-se um diferenciador na avaliação do estado nutricional. Por outro lado, medidas que intervenham nos hábitos de vida familiar como um todo e ações que visem maior satisfação do escolar com seu corpo podem ser úteis no combate desse agravo nesse grupo etário

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