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Estudo comparativo da antropometria e do DXA: uma nova equação de predição para avaliação da gordura centralizada em homens adultos jovensMaria de Carvalho Albuquerque Melo, Ana January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A obesidade é uma excessiva acumulação de energia sob a forma de gordura corporal
com prejuízos à saúde. O aumento da prevalência de obesidade em diferentes
populações leva a acreditar que esta condição clínica caminha para ser a mais
importante causa de doença crônica no mundo. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar
a importância da obesidade em especial a central e seus fatores de risco à saúde em
homens adultos jovens por meio de revisão da literatura, bem como, realizar um estudo
comparativo entre duas técnicas de avalição da composição corporal: a Antropometria e
o Dual Energy X-ray absorptiometry (DXA). O delineamento do estudo foi do tipo
transversal com seleção aleatória. Participaram 45 indivíduos com idades entre 20 e 30
anos, distribuídos em três grupos segundo o Índice de Massa Corporal (IMC), nas
categorias peso normal, pré-obeso e obeso I. O referido estudo originou uma nova
equação de predição para a gordura centralizada utilizando o perímetro abdominal (Pab)
e a gordura do tronco medida pelo DXA em homens adultos jovens, permitindo ainda
classificar os referidos indivíduos em risco à saúde de acordo com o Z-score usando a
quantidade de gordura estimada pela referida equação
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Obesidade abdominal, dinapenia e obesidade abdominal dinapênica como fatores associados à quedas em idosos residentes no Município de São Paulo - Estudo SABEMáximo, Roberta de Oliveira 15 February 2017 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-08-24T12:16:41Z
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Previous issue date: 2017-02-15 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objective: The aim of the present study was to investigate associations between abdominal obesity/dynapenia/dynapenic abdominal obesity and a single fall/recurrent falls as well as determine the effect size of such associations using two cutoff points for dynapenia. Methods: A cross-sectional study was conducted with 1.063 older adults pertaining to the third wave of the Saúde, Bem Estar e Envelhecimento (SABE – Health, Wellbeing and Ageing) study. Abdominal obesity was defined as a waist circumference of >102 cm for men and > 88 cm for women. The following were the cutoff points for dynapenia: grip strength < 30 kg for men and < 20 kg for women or < 26 kg for men and < 16 kg for women. Dynapenic abdominal obesity was defined by the combination of abdominal obesity and dynapenia. Regarding the outcome, the individuals were classified as non-fallers, single fallers or recurrent fallers. Socioeconomic, neuropsychiatric and environmental factors as well as living habits, polypharmacy, health status and functionality were the control variables in the multinomial regression models. Results: Adopting a cutoff point of 30/20, only one association was found: dynapenic abdominal obesity and a single fall (RRR = 2.37; 95% CI: 1.48-3.80). However, adopting a cutoff point of 26/16, dynapenic abdominal obesity (RRR = 1.93; 95% CI: 1.09-3.44), abdominal obesity (RRR = 1.65; 95% CI: 1.08-2.52) and dynapenia (RRR = 1.77; 95% CI: 1.01-3.13) were associated with a single fall, with a larger effect size of the association with dynapenic abdominal obesity than the other two conditions. Moreover, dynapenia defined using the 26/16 cutoff point was associated with recurrent falls (RRR = 2.39; 95% CI: 1.19-4.82). Conclusions: The cutoff point used to define dynapenia affects associations between abdominal obesity/dynapenia/dynapenic abdominal obesity and a single fall/recurring falls. A cutoff point of 26/16 is better for identifying such associations. / Objetivo: Investigar a associação de obesidade abdominal (OA), dinapenia e obesidade abdominal dinapênica (OA/D) com queda única e quedas recorrentes, assim como o tamanho do efeito de tais associações, adotando duas notas de cortes para dinapenia. Método: Estudo transversal com 1.063 idosos provenientes da terceira onda do Estudo SABE. OA foi definida como circunferência de cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres. As notas de corte para dinapenia foram: força de preensão manual < 30 kg para homens e < 20 kg para mulheres ou < 26 kg para homens e < 16 kg para mulheres. OA/D foi definida pela associação de OA e dinapenia. Quanto ao desfecho, os idosos foram classificados como não caidores, caidores únicos ou recorrentes. Fatores socioeconômicos, neuropsiquiátricos, ambientais, hábitos de vida, polifarmácia, estado de saúde e funcionalidade foram variáveis de controle nos modelos de regressão multinomial. Resultados: Adotando a nota de corte 30/20, encontramos somente a associação entre OA/D e queda única (RRR = 2,37 IC 95% 1,48–3,80). Em contrapartida, adotando a nota de corte 26/16 tanto a OA/D (RRR = 1,93 IC 95% 1,09–3,44), quanto a OA (RRR = 1,65 IC 95% 1,08–2,52) e a dinapenia (RRR = 1,77 IC 95% 1,01–3,13) associaram-se à queda única, sendo o tamanho do efeito da associação maior com OA/D do que com as duas condições isoladas. Além disso, a dinapenia definida com o corte 26/16 associou-se com quedas recorrentes (RRR = 2,39 IC 95% 1,19–4,82). Conclusões: A nota de corte adotada para definir dinapenia modifica as associações de OA, dinapenia, OA/D com queda única e recorrente, sendo o corte 26/16 melhor para identificá-las. / FAPESP: 2015/18291-7
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Associação entre a distribuição da gordura corporal e os fatores de risco cardiometabólicos em crianças de seis a nove anosMattos, Danielle Cabrini January 2014 (has links)
Submitted by Claudete Queiroz (claudete.queiroz@icict.fiocruz.br) on 2015-10-19T13:11:29Z
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Considerando que a faixa etária de 5 a 9 anos corresponde a 11% do total de brasileiros, e o crescente aumento da obesidade na infância, há um número expressivo de indivíduos que, no futuro, estarão propensos a desenvolver alterações cardiometabólicas e, em última análise, sobrecarregar os serviços de saúde, comprometer a força de trabalho e elevar o custo da saúde pública no país. Assim, é de interesse para a saúde pública o estabelecimento de medidas simples para identificação precoce destes indivíduos. O objetivo do estudo foi verificar a associação entre medidas de localização da gordura abdominal e os fatores de risco cardiometabólicos em crianças de 6 a 9 anos em Vitória, ES. Avaliou-se a circunferência da cintura (CC), a relação cintura estatura (RCE), o índice de conicidade (IC) e a relação dobra cutânea subescapular e tricipital (RDC). Os componentes da SM foram os propostos pela International Diabetes Federation (IDF) com pontos de corte ajustados para a idade. Aplicou-se o modelo de regressão logística multinomial. A prevalência de SM foi 2% e de excesso de peso 38,4%. A presença de pelo menos um componente da SM foi detectada em 35,8%. O IC mostrou-se um preditor independente na identificação precoce de pelo menos um componente da SM, a CC foi preditora da presença de dois ou mais componentes da SM, independente do sexo. A avaliação de medidas antropométricas da gordura abdominal na população infantil podem sugerir o risco potencial da presença de alterações cardiometabólicas isoladas e simultâneas prevenindo as doenças cardiovasculares, que são a maior causa de morte no Brasil. / Considering that the age group 5-9 years old corresponded to 11% of Brazilians, and the increasing childhood obesity, there are a significant number of individuals in the future are likely to develop cardiometabolic alterations and ultimately , overburden health services, compromising the workforce and raise the cost of public health in the country. Thus, it is of interest to public health establishment of simple measures for early identification of these individuals. The aim of the study was to investigate the association between abdominal fat measures and cardiometabolic risk factors in children aged 6 to 9 years in Vitoria, ES. We evaluated the waist circumference (WC), waist to height (WH), the conicity index (CI) and the relationship subscapular and triceps skinfold (RDC). Metabolic Syndrome (MS) components were the International Diabetes Federation (IDF) proposed with cut-off points adjusted for age. We used the model of multinomial logistic regression. The prevalence of MS was 2% and 38.4% overweight. The presence of at least one component of the metabolic syndrome was detected in 35.8%. The IC was found to be an independent predictor of early identification of at least one component of MS and WC was predictive of the presence of two or more components of MS, regardless of sex. The evaluation of anthropometric measures of abdominal fat in children may suggest the potential risk of the cardiometabolic alterations preventing cardiovascular diseases, which are the leading cause of death in Brazil.
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Efeitos da galantamina sobre biomarcadores inflamatórios e adipocinas em pacientes com síndrome metabólica / Galantamine effects on inflammatory biomarkers and adipokines in patients with Metabolic SyndromeMiyahara, Carine Teles Sangaleti 07 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O componente inflamatório se constitui em potente foco de estudo e intervenção no manejo das anormalidades da Síndrome Metabólica. Estudos recentes demonstram que a Galantamina, um anticolinesterásico que potencializa a via antiinflamatória colinérgica, reduz a adiposidade visceral e suprime a liberação excessiva de adipocinas e citocinas pró-inflamatórias em modelos experimentais com animais obesos. Este estudo propôs a investigação dos efeitos do tratamento com Galantamina nos componentes da modulação autonômica cardiovascular, nos níveis de marcadores inflamatórios, em parâmetros hemodinâmicos e bioquímicos, nos níveis da gordura visceral abdominal e epicárdica, bem como em marcadores do estresse oxidativo, em portadores de SM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo-droga (paralelo) realizado com 60 pacientes de ambos os sexos e idade entre 18-50 anos, que preenchiam os critérios para SM. Todos os pacientes foram amplamente avaliados para se excluírem condições que pudessem interferir no estado inflamatório, e gravidez. Os pacientes foram randomizados na razão 1:1 para receberem placebo ou Galantamina, com dose inicial de 8 mg por 04 semanas, que foi aumentada para 16 mg por 8 semanas (total 12 semanas). Análise de variância para medidas repetidas foi usada para comparar diferenças entre os grupos, antes e após o tratamento. RESULTADOS: O grupo que recebeu Galantamina apresentou melhora da modulação simpato-vagal ao leito cardiovascular, menores níveis dos marcadores pró-inflamatórios (TNFalfa, IL-6, sCD40L), de leptina e de lipoperoxidação lipídica, e maiores níveis de adiponectina e das enzimas antioxidantes superóxido desmutase e catalase. Apresentou ainda melhora do metabolismo de glicose, caracterizada pela redução dos níveis de insulina e do índice HOMA. Esses efeitos foram independentes da perda de peso e da redução de gordura visceral. CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam uma eficácia, anteriormente não reconhecida, da Galantamina na regulação dos níveis marcadores inflamatórios e estresse oxidativo e em aliviar a resistência à insulina em pacientes com a Síndrome Metabólica. Esses resultados demonstram ainda que a estimulação colinérgica pode aprimorar o manejo e tratamento da MetS / BACKGROUND: Inflammatory profile constitutes a powerful focus of study and intervention on the management of abnormalities related to metabolic syndrome (MetS). Recent studies demonstrated that Galantamine, an anticholinesterase that enhances the cholinergic anti-inflammatory pathway, reduces visceral fat and suppresses the excessive release of adipokines and proinflammatory cytokines in obese experimental models. This study sough to investigate the effects of treatment with Galantamine on cardiovascular autonomic modulation components, inflammatory markers levels, hemodynamic and biochemical parameters, abdominal visceral and epicardial fat levels, as well as markers of oxidative stress, in patients with MetS. METHODS: A prospective, randomized, double-blind, placebo-drug (parallel) study was performed with 60 patients of both sexes and aged between 18-50 years, who met the criteria for MetS. All patients were widely evaluated to exclude conditions that might interfere in the inflammatory condition, and pregnancy. The patients were randomized in a 1: 1 ratio to receive placebo or Galantamine, with an initial dose of 8 mg for four weeks, which was increased to 16 mg for 8 weeks (total 12 weeks). Variance analysis for repeated measures was used to compare the differences between groups, before and after the treatment. RESULTS: The group that received Galantamine showed improvement of cardiovascular sympathetic-vagal balance, lower levels of pro-inflammatory markers (TNFalfa, IL-6, sCD40L), leptin and lipid peroxidation. Besides, the level of adiponectin, anti-oxidants superoxide dismutase enzymes and catalase were increased in the Galantamine group. Therefore, it was also observed improvement of the glucose metabolism, characterized by reduction of the insulin levels and HOMA index comparing Galantamine with Placebo. These effects were independent of the weight loss and of the visceral fat reduction. CONCLUSIONS: Our results indicate efficiency, not previously recognized, of the Galantamine on the regulation of inflammatory markers levels and oxidative stress, as well as in reducing insulin resistance in patients with MetS. These results further demonstrate that the cholinergic stimulation can improve the management and treatment of the MetS
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"A importância do excesso de peso e da obesidade abdominal na determinação da hipertensão arterial sistêmica em adultos em uma população de funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo" / Importance of overweight and abdominal obesity on systemic arterial hypertension in adults in a population of a great hospitals employees of Sao Paulo - BrazilSarno, Flavio 30 March 2005 (has links)
Introdução: O excesso de tecido adiposo, tanto global quanto abdominal, tem se associado com o desenvolvimento de comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das mais importantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a influência de categorias de índice de massa corpórea (IMC) e de medida de cintura abdominal (CA) na ocorrência de HAS. Sujeitos e Métodos: Fizeram parte deste estudo transversal 1.584 indivíduos, com idades entre 18 e 64 anos (44,6% homens, idade média de 33,1 anos), funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo, Brasil. Medida principal do desfecho: A HAS foi definida como sendo a medida da pressão arterial ≥ 140/90 mmHg e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva. O efeito do IMC e da CA sobre a pressão arterial foi estudado através de modelos de regressão logística, ajustados para potenciais variáveis de confusão. Foi calculado também aproximações do risco atribuível populacional (RAP) de HAS relacionado ao IMC e a CA. Resultados: A prevalência de HAS foi de 18,9%, sendo 26,9% no sexo masculino e 12,5% no sexo feminino. Foi observada uma tendência linear de associação entre as categorias de IMC e HAS, sendo que, tomando-se como base os indivíduos com IMC < 22,5, as razões de chance para a ocorrência de HAS foram de 2,1, 3,8 e 12 para homens com IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 1,6, 2,3 e 8,7, respectivamente. As razões de chance de HAS associadas a valores elevados de IMC se mantiveram significativas mesmo após o controle para CA. Os modelos de regressão logística construídos para CA indicaram razões de chance para a ocorrência de HAS de 2,2 e 5,9 para homens com CA entre 94 e 102 e ≥ 102 cm, respectivamente. Para mulheres com CA de 80 a 88 e ≥ 88 cm esses valores foram de 1,1 e 4,2, respectivamente. As razões de chance se mantiveram significativas mesmo após a inclusão do IMC nesses modelos. Na divisão por quartis do IMC e da CA foi observada a mesma tendência linear de associação com a HAS. O cálculo do RAP indicou que valores elevados de IMC (≥ 22,5) determinavam 73% da ocorrência de HAS em homens, sendo 8%, 31% e 34% dessa ocorrência atribuível a IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 55%, 8%, 15% e 32%, respectivamente. Da mesma forma, valores elevados de CA em homens (≥ 94 cm) determinavam 50% da ocorrência de HAS, sendo 14% e 36% nos indivíduos com CA entre 94 e 102 cm e ≥ 102 cm, respectivamente. Em mulheres esses valores foram de 44%, 2%, e 42% para medidas de CA ≥ 80 cm, entre 80 e 88 cm e ≥ 88 cm, respectivamente. Conclusão:Foi possível demonstrar relações, independentes de potenciais fatores de confusão, entre as categorias de IMC e de medida da cintura abdominal e a ocorrência de HAS. Essas relações se mantiveram significativas quando o IMC era ajustado para CA e quando a CA era ajustada para IMC, indicando que tanto o excesso de tecido adiposo abdominal quanto o excesso de tecido adiposo global representavam riscos para o desenvolvimento da HAS. Foi demonstrado também que o excesso de tecido adiposo, global e abdominal, responderam por grande parte da ocorrência de HAS em homens e mulheres e que valores de IMC comumente considerados como normais (22,5 a 24,9) já representam risco para o desenvolvimento de HAS. / Introduction: The excess of adipose tissue, global as much as abdominal, has been associated with development of comorbidities, which case systemic arterial hipertension (SAH) is one of the most important. Objectives: The aim of this study was to evaluate the relationship between categories of body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on SAH. Subjects and Methods: A cross sectional analysis was conducted of 1,584 subjects aged 18 to 64 years (44,6% men, mean age 33,1 years) of a great hospitals employees of Sao Paulo, Brazil. Principal outcome: The SAH was defined as blood pressure levels ≥ 140/90 mmHg and/or use of anti-hypertensive medication. Logistic regression models, adjusted for potentials confusion factors, studied the correlation between BMI and WC on SAH. The population attributable risk (PAR) of SAH related to BMI and WC was also calculated. Results: Prevalence of SAH was 18.9%, wich 26.9% in male and 12.5% in female. A linear trend relationship between categories of BMI and HAS was observed, and based in individuals with BMI < 22.5, odds ratio for HAS were 2.1, 3.8 and 12 for men with BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 1.6, 2.3 and 8.7, respectively. Odds ratio for HAS associated with high values of BMI remained significant, even after adjustement for WC. Logistic regressions models for WC showed odds ratio for HAS of 2.2 and 5.9 for men with WC from 94 to 102 and ≥ 102 cm, respectively. For women with WC from 80 to 88 and ≥ 88 cm these values were 1.1 and 4.2, respectively. Odds ratios remained significant after inclusion of BMI in these models. A same linear trend relationship with SAH was observed in division for quartiles for BMI and WC. Calculation of RAP indicated that high values of BMI (≥ 22.5) determined 73% of occurrence of SAH in men and 8%, 31% and 34% of this occurrence were attributable to BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 55%, 8%, 15% and 32%, respectively. In the same way, high values of WC in men (≥ 94 cm) determined 50% of occurrence of SAH, which case 14% and 36% of this occurrence in individuals with WC from 94 to 102 cm and ≥ 102 cm, respectively. In women these values were 44%, 2%, and 42% for WC ≥ 80 cm, from 80 to 88 cm and ≥ 88 cm, respectively. Conclusion: It was possible to demonstrate relationships, independent of potentials confusion factors, between categories of BMI and waist circumference and occurrence of SAH. These relationships remained significant when BMI was adjusted for WC and when WC was adjusted for BMI, showing that excess of abdominal adipose tissue as much as excess of global adipose tissue represented a risk for development of SAH. It was also demonstrated that excess of adipose tissue, global and abdominal, was responsible for great part of occurrence of SAH in men and women and BMI from 22,5 to 24,9, commonly consider as normal, already represented a risk on development of SAH.
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Trajetória de atividade física na vida e obesidade abdominal em trabalhadoras de turnos de uma empresa do sul do BrasilGarcez, Anderson da Silva 30 July 2012 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-06T23:00:32Z
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Previous issue date: 2012-07-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / Introdução: A prática regular de atividades físicas, principalmente no período da adolescência, pode resultar em um estilo de vida fisicamente ativo na idade adulta, assim como diminuir a ocorrência de problemas cardiometabólicos. Objetivo: Verificar a associação entre atividades físicas realizadas em diferentes períodos da vida, da adolescência à idade adulta, e obesidade abdominal em mulheres trabalhadoras de turnos. Métodos: Estudo de caso-controle não pareado realizado em 2011 com 541 mulheres trabalhadoras de turnos (215 casos; 326 controles), de 18 a 53 anos de idade, de uma empresa no sul do Brasil. Mulheres com circunferência da cintura ≥88 centímetros foram consideradas casos. Exposição à atividade física foi avaliada por um questionário com informações de atividades de lazer, deslocamento, doméstico e trabalho no campo em quatro períodos da vida. Para a análise foi utilizada a regressão logística não condicional. Resultados: A média da circunferência da cintura foi 97,5cm (desvio padrão [DP]:±8,5cm) nos casos e 78,7 (DP:±5,7cm) nos controles, e para a idade, a média foi 35,2 anos (DP:±8,6 anos) e 32,6 anos (DP:±8,4 anos), respectivamente. As atividades de lazer foram mais predominantes no período da adolescência com significativa redução na idade adulta tanto para os casos como controles. Após ajuste para fatores demográficos, socioeconômicos e ocupacionais, verificou-se que as mulheres com obesidade abdominal apresentaram uma chance 50% menor (Razão de Odds [OR]=0,50; Intervalo de Confiança de 95% [IC95%]:0,27 - 0,93;p=0,029) de terem praticado cinco ou mais atividades físicas quando comparadas às que praticaram uma ou nenhuma atividade física. Não foi identificada diferença nas atividades físicas de deslocamento, doméstico e de trabalho no campo entre casos e controles. Conclusões: Exposição a um maior número de atividades físicas de lazer na adolescência pode oferecer proteção para obesidade abdominal na vida adulta, mesmo que haja redução das atividades ao longo da vida. / Introduction: The practice of regular physical activity, especially during adolescence, may result in a physically active lifestyle in adulthood, as well as reduce the occurrence of cardiometabolic problems. Objective: To investigate the association between physical activities performed in different periods of life, from adolescence to adulthood, and abdominal obesity in women working shifts. Methods: A non-matched case-control study carried out in 2011 with 541 women (215 cases, 326 controls) from 18 to 53 years of age, of an industry in southern Brazil. Women with waist circumference ≥88cm were considered cases. Exposure to physical activity was assessed by a questionnaire with information on leisure-time, transport, housework and rural work in four periods of life. The non-conditional logistic regression was used for analysis. Results: The mean of the waist circumference was 97.5cm (standard deviation [SD]: ±8.5cm) in cases and 78.7 (SD: ±5.7cm) in controls, and for age, the average was 35.2 years (SD: ±8.6 years) and 32.6 years (SD: ±8.4 years), respectively. Leisure-time physical activities were most prevalent during adolescence with a significant reduction in adulthood for both cases and controls. After adjustment for demographic, socioeconomic and occupational factors, it was found that women with abdominal obesity had a 50% lower chance (Odds Ratio [OR]=0.50; 95% Confidential Interval [95% CI]: 0.27 to 0.93; p-value=0.029) of having practiced five or more physical activities than those who practiced of one or no physical activity. No difference was observed in the physical activities of transport, housework and rural work between cases and controls. Conclusions: Exposure to a greater number of leisure-time physical activities in adolescence may provide protection for abdominal obesity in adulthood, even with reduced of physical activity throughout life.
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Prevalência e fatores associados à desnutrição e à obesidade abdominal em pacientes em hemodiálise na cidade de Goiânia-Go / Prevalence and factors associated with abdominal obesity and malnutrition in hemodialysis patients in Goiânia-GoFREITAS, Ana Tereza Vaz de Souza 24 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-24 / Introduction: parallel to the malnutrition, overweight, and especially abdominal fat, contribute to worse clinical outcomes in hemodialysis patients. Objective: To assess the prevalence and factors associated with malnutrition and abdominal obesity in hemodialysis (HD) patients. Methodology: cross sectional study with 344 patients over 18 years old. The dependent variables, malnutrition and abdominal obesity were obtained by the subjective global assessment (SGA) and waist circumference, respectively. The independent variables involved socioeconomic, demographic, lifestyle, medical history factors, energy and macronutrients intake. It was calculated the body mass index (BMI) and midarm muscle circumference (MAMC), body fat by the sum of four skinfolds (triceps, biceps, subscapular and suprailiac), serum albumin and creatinine. A statistical package Stata 8.0 was used. Student t test, Mann Whitney, chi-square and multiple Poisson regression, with a hierarchical model were used. The considered the level of significance was < 0.05. Results: the group was composed mostly by males (59,30%), with average age of 49.33 ± 13.76 years old and prevalence of moderate malnutrition in 22.4%, with no statistically significant difference between sexes (p=0,929). Malnourished patients had lower BMI, MAMC, % body fat, serum creatinine, p <0.001 and nPNA (p = 0.001). The following variables remained associated with malnutrition: age of 19 to 29 years (PR = 1.23, CI = 1.06 to 1.43), family income <2 minimum wages (PR = 1.13, CI = 1.01 -1.27), duration on HD ≥ 60 months (PR = 1.08, CI = 1.01 to 1.16), Kt / V ≥ 1.2 (RP = 1.12, CI = 1.03 1.22), caloric intake below 35 kcal / kg / day (PR = 1.22, CI = 1.10 - 1.34) and nPNA<1 (PR = 1.13, CI = 1.05 to 1.21). The prevalence of obesity was 44.77% (n=154). It was more prevalent in women (55.71%) than men (37.25%), p = 0.001. The end result of the multivariate analysis identified four factors independently associated with abdominal obesity in men: age over 40 years (PR = 1.22; 95%CI: 1.09 -1.37), economic class D/E (PR = 0.78, 95%CI: 0.68 - 0.90), duration on hemodialysis between 24 to 59 months (PR = 1.12; 95%CI: 1.001-1.26) and BMI ≥ 25kg/m² (PR = 1.52; 95%CI 1.40 -1.65) and three factors in women: age over 40 years (PR = 1.43; 95%CI:1.27-1.60), protein intake below 1,2 g/kg/day (PR= 1.21; 95%CI= 1.05 - 1.39) and BMI ≥ 25kg/m² (PR=1.37; 95%CI:1.26 1.49). Conclusion: There was a high prevalence of malnutrition and abdominal obesity in the population studied. The age below 29 years, low family income, longer hemodialysis period and inadequate protein and caloric intake were the factors associated with malnutrition. In the abdominal obesity, age over 40 years and overweight were associated in both men and women. In men belonging to lower socioeconomic classes and duration on hemodialysis between 2 and 5 years and women with protein intake below the recommended were also associated with abdominal obesity, emphasizing the importance of nutritional intervention because the inadequate food intake, a modifiable risk factor, was crucial in both situations. / Introdução: ao lado da desnutrição, o excesso de peso e, especialmente, a gordura abdominal, contribuem para piores desfechos clínicos em pacientes em hemodiálise. Objetivo: avaliar a prevalência e os fatores associados à desnutrição e à obesidade abdominal em pacientes em hemodiálise (HD). Metodologia: estudo transversal com 344 pacientes maiores de 18 anos. As variáveis dependentes, desnutrição e obesidade abdominal foram obtidas, respectivamente, pela avaliação subjetiva global (ASG) e pela circunferência da cintura. As independentes envolveram fatores socioeconômicos, demográficos, estilo de vida, história clínica, ingestão energética e macronutrientes. Foram calculados o índice de massa corporal (IMC), a circunferência muscular do braço (CMB) e a gordura corporal pelo somatório das quatro dobras cutâneas (triciptal, biciptal, subescapular e suprailíaca); Analisou-se os níveis séricos de albumina, creatinina, ureia pré e pós hemodiálise. Realizou-se teste t de Student, Mann Whitney, qui-quadrado e regressão de Poisson múltipla, a partir de modelo hierárquico, com nível de significância 5% pelo pacote estatístico Stata/SE, 8,0. Resultados: grupo composto por maioria do sexo masculino (59,30%), idade média de 49,33 ± 13,76 anos e prevalência de desnutrição moderada em 22,4%, sem diferença estatisticamente significativa entre os sexos (p=0,929). Pacientes considerados desnutridos apresentaram menor IMC, CMB, gordura corporal, creatinina sérica (p<0,001) e nPNA (p=0,001). As seguintes variáveis permaneceram associadas à desnutrição: idade de 19 a 29 anos (RP=1,23; IC=1,06-1,43), renda familiar < 2 salários mínimos (RP=1,13; IC=1,01-1,27), tempo em HD ≥ 60 meses (PR=1,08; IC=1,01-1,16), Kt/V ≥ 1,2 (RP=1,12; IC=1,03-1,22), ingestão calórica inferior a 35 kcal/kg/dia (RP=1,22; IC=1,10-1,34) e nPNA < 1 (RP=1,13; IC=1,05-1,21). Já a prevalência de obesidade abdominal foi de 44,77% (n=154) sendo mais prevalente nas mulheres (55,71%) em relação aos homens (37,25%), p= 0,001. O resultado final da análise multivariada identificou quatro fatores independentemente associados à obesidade abdominal em homens: idade superior a 40 anos (RP= 1,22; IC= 1,09 1,37), classe social D/E (RP= 0,78; IC= 0,68 0,90), tempo em hemodiálise entre 24 59 meses (RP=1,12; IC= 1,001 1,26) e IMC ≥ 25 kg/m² (RP= 1,52; IC 1,40 1,65) e três fatores nas mulheres: idade nas faixas superiores a 40 anos (RP= 1,43; IC=1,27 1,60), ingestão proteica inferior a 1,2 g/kg/dia (RP= 1,21; IC= 1,05 1,39) e IMC ≥ 25 kg/m² (RP= 1,37; IC= 1,26 1,49).Conclusão: observou-se alta prevalência de desnutrição e de obesidade abdominal na população estudada. Idade inferior a 29 anos, renda familiar baixa, maior tempo em tratamento de hemodiálise e ingestão calórica e proteica inadequadas foram os fatores associados à desnutrição. Na obesidade abdominal, a idade superior a 40 anos e o excesso de peso avaliado pelo IMC foram associados em homens e mulheres. Nos homens pertencer a classes econômicas mais baixas e tempo em tratamento de hemodiálise entre 2 e 5 anos e nas mulheres ingestão proteica inferior ao recomendado também associaram à obesidade abdominal, ressaltando a importância da intervenção nutricional, já que a ingestão alimentar inadequada, um fator de risco modificável, foi determinante nas duas situações.
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Validação da ultra-sonografia em relação à Tomografia computadorizada na determinação de gordura abdominal em pacientes coronariopatasOliveira, Eloína Nunes January 2002 (has links)
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Eloina Nunes de Oliveira Validacao da ultra... 2002.pdf: 56743053 bytes, checksum: 8de974eee276ef14038c01e971d6e751 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-27T19:08:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Eloina Nunes de Oliveira Validacao da ultra... 2002.pdf: 56743053 bytes, checksum: 8de974eee276ef14038c01e971d6e751 (MD5)
Previous issue date: 2002 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Como fator de risco cardiovascular, a distribuição de gordura corporal é provavelmente mais significante do que o aumento de peso por si só. A quantificação de adiposidade visceral é de grande valor, pois esse tecido tem um papel importante em agregar os fatores de risco metabólicos. 0 padrão ouro para avaliação quantitativa da adiposidade visceral é a Tomografia Computadorizada (TC). 0 uso dessa técnica na pesquisa de gordura visceral é limitado devido ao equipamento necessário, alto custo e exposição à radiação ionizante. Em estudos clínicos e epidemiológicos a medida da cintura é estimativa mais freqüentemente usada para gordura abdominal visceral. Apesar dessa medida mostrar uma boa correlação com a medida de gordura abdominal visceral pela TC, ela é menos precisa e fortemente associada com índice de massa corpórea. A ultra-sonografia (LIS)
tem sido proposta como uma técnica não invasiva, de baixo custo, para avaliação de gordura abdominal visceral. Objetivos: Validação do uso da ultra-sonografia na determinação de gordura abdominal em pacientes coronariopatas. Material e Métodos: Neste estudo observacional foram determinadas as espessuras abdominais subcutâneas e viscerais através da ultra-sonografia e áreas abdominais subcutâneas e viscerais pela TC, em uma população de coronariopatas e dislipidêmicos, constituída de 28,3% de mulheres e 71,1% de homens, idade média de 56,8 anos (32-81 anos), encaminhada pelo ambulatório de cardiopatia isquémica e dislipidemia (ACID) do Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES). Todos os pacientes foram submetidos a exame clínico, medidas antropométricas, US e TC. Resultados: A espessura abdominal visceral, medida pela US, mostrou correlação positiva significativa com área abdominal visceral pela TC (r = 0,73; p < 0,0001). Para a predição da área visceral pela TC foi realizada análise de regressão múltipla sendo que as variáveis de maior correlação foram compostas pelas medidas de espessura abdominal visceral, a medida da cintura e idade (r^ = 0,69; p < 0,001). Conclusões: Em coronariopatas e dislipidêmicos a US mostrou-se método válido na determinação de gordura abdominal visceral. É possível determinar através da US a área de gordura abdominal visceral com grau de determinação de quase 70%. / Fat distribution is probably more significant tlian weight increase per se as a cardiovascular risk factor. Because visceral adiposity has a central role in the cluster of metabolic risk factors, its quantification is of extreme importance. Currently, Computed Tomography (CT) is the gold standard for quantitative assessment of intra-abdominal adipose tissue. This technique is obviously limited because of high cost and radiation exposure. In clinical and epidemiological studies the waist circumference is the most often used estimation of intra-abdominal adipose tissue. Although, this measure shows a good correlation with CT-measured intra-abdominal adipose tissue, it is less precise and less strongly associated with body mass index. Ultrasonography has been proposed as a noninvasive technique to accurately measure intra- abdominal adipose tissue. Objective: Validity of use of ultrasonography for
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the determination of abdominal adipose tissue in patient with coronary heart disease. Material and Methods: This observational study was carried out among 60 patients with coronary heart disease and dyslipidemia. Subcutaneous and intra-abdominal adipose tissue thickness were measured by ultrasonography, and subcutaneous and intra-abdominal adipose tissue areas by CT. All patients were submitted to clinical examination, anthropometry, ultrasonography and CT evaluation. Results: The mean age of the study group was of 56,8 ± 10,2, the sex distribution was of 28,3% women and 71,1% men. The thickness of intra-abdominal adipose tissue measured by ultrasonography showed significant positive correlation with intra-abdominal adipose tissue area by CT (r = 0,73; p <0,000). Multiple regression analysis was applied for the prediction of intra-abdominal area by CT. The variables of better correlation were composed of the measures of intra-abdominal adipose tissue thickness, the measure of the waist circumference and age (r^ = 0,69; p <0,001). The area under the Receiver Operating Characteristic Curve (ROC) was 0,81 (IC95% de 0,68-0,95). Conclusions: In patients with coronary heart disease, ultrasonography is a good method to diagnose and to determine intra-abdominal adipose tissue. It is possible to determine through ultrasonography and anthropometry, the area of intra-abdominal tissue with a degree of precision of almost 70%.
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Alterações cardiometabólicas em mulheres hipertensas com obesidade abdominal / Cardiometabolic alteration in hypertensive women with abdominal obesityTárik de Almeida Isbele 09 December 2009 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Estudos observacionais mostraram que ganho de peso e aumento da circunferência do abdome são índices prognósticos importantes na hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal um indicador relevante de risco cardiovascular aumentado. O objetivo deste estudo foi identificar alterações metabólicas e cardíacas em uma amostra de mulheres hipertensas não diabéticas com obesidade abdominal. Em um estudo transversal foram incluídas 120 mulheres hipertensas com idade entre 40 e 65 anos, divididas em grupo sem e com obesidade abdominal (SOA, n=42 e COA, n=78) quando circunferência abdominal < ou ≥ 88cm, respectivamente. As participantes do estudo foram submetidas à avaliação clínica e antropométrica, sendo coletados sangue e urina para exames bioquímicos. A seguir, foram encaminhadas para realização de eletrocardiograma, ecodopplercardiograma e ultrassonografia de carótida. A média de idade foi em torno de 53 anos nos dois grupos. A pressão arterial diastólica foi significativamente mais elevada no grupo com obesidade abdominal (901 vs 851 mmHg, p<0,05). Por outro lado, a pressão arterial sistólica, embora maior entre as mulheres obesas, não atingiu significância estatística (1452 vs 1402 mmHg, p=0,0979). O grupo COA apresentou maior número de critérios (3,10,1 vs 1,40,1, p<0,001) e maior prevalência (62,8 vs 11,9%, p<0,001) de síndrome metabólica, com escore de risco de Framingham semelhante entre os dois grupos. Apesar de glicemias normais e semelhantes nos dois grupos, as pacientes COA apresentaram índices significativamente mais altos de HOMA-IR (2,620,22 vs 1,610,17 p<0,01) e HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0,05). Este grupo também demonstrou valores significativamente mais elevados de proteína C-reativa (0,490,05 vs 0,260,05mg/dl, p<0,01), ácido úrico (5,20,1 vs 4,20,1 mg/dl, p<0,001) e triglicerídeos (1398 vs 1079 mg/dl, p<0,05), e menores de HDL (491 vs 552 mg/dl, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos dois grupos, mas as pacientes COA apresentaram evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tecidual. As pacientes SOA apresentaram geometria ventricular predominantemente normal (75%), enquanto que o grupo COA teve uma prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2 vs 2,4%). Não houve diferença em relação à espessura médio-intimal da carótida nos dois grupos. Em conclusão, nesta amostra de mulheres hipertensas não diabéticas de meia-idade, a obesidade abdominal foi mais associada com resistência à insulina e alterações cardíacas estruturais e funcionais diastólicas, ainda sem evidências do processo de aterosclerose. / Observational studies have demonstrated that weight gain and increase of abdominal circumference are important prognostic indexes in hypertension, and abdominal obesity is a relevant marker of increased cardiovascular risk. The purpose of this study was to identify metabolic and cardiac alterations in a sample of non-diabetic hypertensive women with abdominal obesity. In a cross-sectional study, 120 hypertensive women aged 40-65 years were included and separated in groups without abdominal obesity (AO-, n=42) and with abdominal obesity (AO+, n=78) according waist circumference < or ≥ 88cm, respectively. The participants of this study were submitted to clinical and anthropometric evaluation, and blood and urine were collected for biochemical tests. Afterwards, electrocardiography, echocardiography, and carotid ultrasound were performed. The mean age was 53 years in both groups. The diastolic blood pressure was significantly higher in the group AO+ (901 vs 851 mmHg, p<0.05). On the other hand, the systolic blood pressure, although higher among obese women, did not reach statistical significance (1452 vs 1402 mmHg, p=0.0979). The group AO+ presented greater number of criteria (3.10.1 vs 1.40.1, p<0.001) and greater prevalence (62.8 vs 11.9%, p<0.001) of metabolic syndrome, with similar Framingham risk score between the two groups. Despite normal and similar serum glucose levels in both groups, patients AO+ presented significantly higher indexes of HOMA-IR (2.620.22 vs 1.610.17 p<0.01) and HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0.05). This group also demonstrated significantly greater values of C-reactive protein (0.490.05 vs 0.260.05mg/dl, p<0.01), uric acid (5.20.1 vs 4.20.1 mg/dl, p<0.001) and triglycerides (1398 vs 1079 mg/dl, p<0.05), and lower HDL-cholesterol levels (491 vs 552 mg/dl, p<0.05). In echocardiography, the systolic function was comparable between the two groups, but the patients AO+ presented evidences of diastolic dysfunction by tissue Doppler. The patients AO- presented predominantly normal geometry (75%) of left ventricle, while the group AO+ had a higher prevalence of left ventricle hypertrophy (29.2 vs 2.4%). There was no difference between the two groups concerning carotid intima-media thickness. In conclusion, in this sample of middle-age non-diabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with insulin resistance and structural and functional cardiac alterations, with no evidences of atherosclerotic process.
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"A importância do excesso de peso e da obesidade abdominal na determinação da hipertensão arterial sistêmica em adultos em uma população de funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo" / Importance of overweight and abdominal obesity on systemic arterial hypertension in adults in a population of a great hospitals employees of Sao Paulo - BrazilFlavio Sarno 30 March 2005 (has links)
Introdução: O excesso de tecido adiposo, tanto global quanto abdominal, tem se associado com o desenvolvimento de comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das mais importantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a influência de categorias de índice de massa corpórea (IMC) e de medida de cintura abdominal (CA) na ocorrência de HAS. Sujeitos e Métodos: Fizeram parte deste estudo transversal 1.584 indivíduos, com idades entre 18 e 64 anos (44,6% homens, idade média de 33,1 anos), funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo, Brasil. Medida principal do desfecho: A HAS foi definida como sendo a medida da pressão arterial ≥ 140/90 mmHg e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva. O efeito do IMC e da CA sobre a pressão arterial foi estudado através de modelos de regressão logística, ajustados para potenciais variáveis de confusão. Foi calculado também aproximações do risco atribuível populacional (RAP) de HAS relacionado ao IMC e a CA. Resultados: A prevalência de HAS foi de 18,9%, sendo 26,9% no sexo masculino e 12,5% no sexo feminino. Foi observada uma tendência linear de associação entre as categorias de IMC e HAS, sendo que, tomando-se como base os indivíduos com IMC < 22,5, as razões de chance para a ocorrência de HAS foram de 2,1, 3,8 e 12 para homens com IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 1,6, 2,3 e 8,7, respectivamente. As razões de chance de HAS associadas a valores elevados de IMC se mantiveram significativas mesmo após o controle para CA. Os modelos de regressão logística construídos para CA indicaram razões de chance para a ocorrência de HAS de 2,2 e 5,9 para homens com CA entre 94 e 102 e ≥ 102 cm, respectivamente. Para mulheres com CA de 80 a 88 e ≥ 88 cm esses valores foram de 1,1 e 4,2, respectivamente. As razões de chance se mantiveram significativas mesmo após a inclusão do IMC nesses modelos. Na divisão por quartis do IMC e da CA foi observada a mesma tendência linear de associação com a HAS. O cálculo do RAP indicou que valores elevados de IMC (≥ 22,5) determinavam 73% da ocorrência de HAS em homens, sendo 8%, 31% e 34% dessa ocorrência atribuível a IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e ≥ 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 55%, 8%, 15% e 32%, respectivamente. Da mesma forma, valores elevados de CA em homens (≥ 94 cm) determinavam 50% da ocorrência de HAS, sendo 14% e 36% nos indivíduos com CA entre 94 e 102 cm e ≥ 102 cm, respectivamente. Em mulheres esses valores foram de 44%, 2%, e 42% para medidas de CA ≥ 80 cm, entre 80 e 88 cm e ≥ 88 cm, respectivamente. Conclusão:Foi possível demonstrar relações, independentes de potenciais fatores de confusão, entre as categorias de IMC e de medida da cintura abdominal e a ocorrência de HAS. Essas relações se mantiveram significativas quando o IMC era ajustado para CA e quando a CA era ajustada para IMC, indicando que tanto o excesso de tecido adiposo abdominal quanto o excesso de tecido adiposo global representavam riscos para o desenvolvimento da HAS. Foi demonstrado também que o excesso de tecido adiposo, global e abdominal, responderam por grande parte da ocorrência de HAS em homens e mulheres e que valores de IMC comumente considerados como normais (22,5 a 24,9) já representam risco para o desenvolvimento de HAS. / Introduction: The excess of adipose tissue, global as much as abdominal, has been associated with development of comorbidities, which case systemic arterial hipertension (SAH) is one of the most important. Objectives: The aim of this study was to evaluate the relationship between categories of body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on SAH. Subjects and Methods: A cross sectional analysis was conducted of 1,584 subjects aged 18 to 64 years (44,6% men, mean age 33,1 years) of a great hospitals employees of Sao Paulo, Brazil. Principal outcome: The SAH was defined as blood pressure levels ≥ 140/90 mmHg and/or use of anti-hypertensive medication. Logistic regression models, adjusted for potentials confusion factors, studied the correlation between BMI and WC on SAH. The population attributable risk (PAR) of SAH related to BMI and WC was also calculated. Results: Prevalence of SAH was 18.9%, wich 26.9% in male and 12.5% in female. A linear trend relationship between categories of BMI and HAS was observed, and based in individuals with BMI < 22.5, odds ratio for HAS were 2.1, 3.8 and 12 for men with BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 1.6, 2.3 and 8.7, respectively. Odds ratio for HAS associated with high values of BMI remained significant, even after adjustement for WC. Logistic regressions models for WC showed odds ratio for HAS of 2.2 and 5.9 for men with WC from 94 to 102 and ≥ 102 cm, respectively. For women with WC from 80 to 88 and ≥ 88 cm these values were 1.1 and 4.2, respectively. Odds ratios remained significant after inclusion of BMI in these models. A same linear trend relationship with SAH was observed in division for quartiles for BMI and WC. Calculation of RAP indicated that high values of BMI (≥ 22.5) determined 73% of occurrence of SAH in men and 8%, 31% and 34% of this occurrence were attributable to BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and ≥ 30, respectively. For women these values were 55%, 8%, 15% and 32%, respectively. In the same way, high values of WC in men (≥ 94 cm) determined 50% of occurrence of SAH, which case 14% and 36% of this occurrence in individuals with WC from 94 to 102 cm and ≥ 102 cm, respectively. In women these values were 44%, 2%, and 42% for WC ≥ 80 cm, from 80 to 88 cm and ≥ 88 cm, respectively. Conclusion: It was possible to demonstrate relationships, independent of potentials confusion factors, between categories of BMI and waist circumference and occurrence of SAH. These relationships remained significant when BMI was adjusted for WC and when WC was adjusted for BMI, showing that excess of abdominal adipose tissue as much as excess of global adipose tissue represented a risk for development of SAH. It was also demonstrated that excess of adipose tissue, global and abdominal, was responsible for great part of occurrence of SAH in men and women and BMI from 22,5 to 24,9, commonly consider as normal, already represented a risk on development of SAH.
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