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A influência do treinamento em circuito sobre indicadores de risco cardiometabólicos em mulheres com excesso de massa corporal assistidas pela Estratégia Saúde da Família de Santo Antônio de Goiás / Circuit-training influence over cardiometabolic risk factors in women with body mass excess attended by Family Helth Strategy by Santo Antônio de Goiás cityZanina, Gustavo Osório 01 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Background: Physical exercise training is a non-drug alternative from treatment
morbidites related body mass excess. The aim study was to evaluate effect of 24
weeks circuit-based exercise with low-cost equipment over anthropometric and
biochemical risk factors for cardiovascular disease in body mass excess women
assisted for basic health program attention.
Methods: Thirty three women (42,7 ± 8,9 old) body mass excess (body mass index
34,6 ± 7,2 kg/m²) underwent at 24 weeks circuit-based free weight training combined
with aerobic exercise. Was evaluated participation frequency, metabolic equivalent,
body mass, body mass index, sum skin fold, waist circumference, waist-rip ratio,
total cholesterol, LDL-cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, glycemia, insulin
and HOMA-IR. Was not considered minimum participation percentage from
statistical analysis, however sample group was splited into tertiles according exercise
program aderence. ANOVA from repetead measures with Bonferroni post hoc
evaluated intragroup comparisions. ANOVA one-way with Bonferroni post hoc
evaluated comparisions among groups at baseline, three and six months. Risk factors
that indicated no statistical alterations, but clinical alterations were expressed as
variation. Was regarded p<0,05 from statistical significance.
Results: Sum skin fold decreased from all group (p< 0,001). Regular participation
group showed waist circumference (p=0,023) and waist hip circumference (p=0,046)
decrease and LDL-c and total cholesterol showed clinical reduction after six months.
Low participation group indicated HDL-c reduction after three (p=0,024) and six
months (p=0,035). Intergrop analysis showed HDL-c reduction from lower group
when compared with higher tertil after three (p=0,008) and six months (p=0,001).
Conclusion: Training program frequency participation is determinant from
anthropometric and biochemical factor risk improvement in excess body mass
women. Higher active group showed waist circumfereccen, waist-hip circumference,
LDL-c and total cholesterol improvement, besides prevent HDL-c lowering.
Trial registration: RBR-8rw7dz. / Introdução: O exercício físico é uma alternativa não medicamentosa para o
tratamento de morbidades associadas ao excesso de massa corporal. O objetivo do
estudo foi avaliar o efeito de 24 semanas de um programa de exercício em circuito
com utilização de equipamentos de baixo custo sobre indicadores antropométricos e
bioquímicos de risco para doenças cardiometabólicas em mulheres com excesso de
massa corporal assistidas por um programa de atenção básica em saúde.
Métodos: Participaram do estudo trinta e duas mulheres (42,7 ± 8,9 anos) com
excesso de massa corporal (índice de massa corporal 34,6 ± 7,2 kg/m²). Foram
submetidas a 24 semanas de treinamento em circuito com pesos livres combinado
com exercício aeróbio. Foi avaliada frequência de participação, equivalente
metabólico, massa corporal, índice de massa corporal, somatória de dobras cutâneas,
circunferência de cintura, relação cintura/quadril, colesterol total, LDL-colesterol,
HDL-colesterol, triglicerídeos, glicemia, insulina e HOMA-IR. Não foi considerado
percentual mínimo de participação para inclusão das análises estatísticas, porém o
grupo amostral foi dividido em três grupos (atividade física regular, atividade física
irregular e grupo controle) de acordo com a distribuição, em tercis, da adesão ao
programa de exercícios. As alterações intragrupo foram avaliadas por teste ANOVA
para medidas repetidas com post hoc de Bonferroni. As comparações entre grupos
foram realizadas pelo teste ANOVA de um fator com post hoc de Bonferroni nos
momentos incial, após três e seis meses. Os fatores de risco que não indicaram
redução estatística, mas que indicaram redução clínica foram expressos em forma de
variação. Foi considerado p< 0,05 para significância estatística.
Resultados: A somatória de dobras cutâneas reduziu em todos os tercis (p< 0,001).
O grupo que teve participaão regular apresentou redução da circunferência de
cintura (p = 0,023) e da relação cintura/quadril (p = 0,046), e houve redução clínica
dos níveis de LDL-c e colesterol total após seis meses. O grupo que teve baixa
participação indicou redução do nível de HDL-c após três meses (p=0,024), e seis
meses (p=0,035) Na comparação intergrupos, as mulheres do grupo
controleapresentaram redução do nível de HDL-c quanto comparado com o tercil
superior (p=0,001).
Conclusão: A frequência de participação no programa de treinamento é
determinante para melhoras de fatores de risco antropométricos e bioquímicos em
mulheres com excesso de massa corporal. O grupo mais ativo apresentou redução da
circunferência de cintura, relação cintura/quadril, LDL-c e colesterol total, além de
evitar a piora nos níveis de HDL-c.
Registro da pesquisa: RBR-8rw7dz
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Excesso de peso, obesidade abdominal e fatores associados em adultos vivendo com HIV/aids / Overweight, abdominal obesity and factors associated adults living with HIV / AIDSCastro, Aline de Cássia Oliveira 18 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / OBJECTIVE: To investigate the prevalence of overweight, abdominal obesity and factors associated with these conditions in people living with HIV / AIDS (PLHA). METHODS: Cross-sectional study, developed with 270 PLHA, added 19 years or older recruited from October 2009 to January 2011 in a hospital school in Goiania. To survey the demographic, clinical and lifestyle standardized questionnaires were used. To assess food consumption it was used risk and protection for cardiovascular disease. It was collected measures of weight, height and waist circumference (WC). Body Mass Index (BMI) ≥ 25 kg/m2 was considered to classify overweight and WC ≥ 102 for men and ≥ 88 for woman for abdominal obesity. It was used chi-square test or Fisher exact test to assess the associations. We also calculated as a measure of effect the prevalence ratio (PR), using Poisson regression simple, with a confidence interval of 95% (CI95%). We used Poisson regression with multiple hierarchical analyses for both outcomes. The project was approved by the Ethics Committee of the Hospital of the Federal University of Goiás. RESULTS: The prevalence of overweight was of 33.7% (CI95% 28.2-39.7) and abdominal obesity of 12.6% (95% CI 9.0-17.3). It was observed after multivariate analysis, for the outcome overweight, association with age of 40-49 years (PR:1,16 – CI95%1,05-1,28) and ≥ 50 years (PR: 1.20 – CI95%1,06-1,36), non-use of Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) (PR: 1.15 – CI95%1,05-1,25) and first tertile of risk consuption (PR: 1.15– CI95%1,04-1,28). For the outcome abdominal obesity it was observed association with: female gender (PR: 4.91– CI95%2,49-9,70), age 40-49 years (PR: 4.88 – CI95%1,99-11,98) and ≥ 50 years (PR: 4.99 – CI95%1,87-13,29), personal income greater than four minimum wages (PR: 2.87 – CI95%1,35-6,11) and count CD4 +> 350 cells / mm ³ (PR: 2.45 – CI95% 1,13-5,35). CONCLUSIONS: It was high prevalence of overweight and abdominal obesity, especially amond females, persons older than 40 years without antiretroviral therapy in the lowest tertile of risk foof consumptio, with higher income and T lymphocyte count CD4+. The data in this study point to the need for further monitoring of the nutritional status of this population and development strategies and practices that produce desirable results to the prevention and control of these conditions. / OBJETIVO: Investigar a prevalência de excesso de peso, obesidade abdominal e fatores associados a essas condições em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido com 270 PVHA, com idade igual ou superior a 19 anos, recrutadas no período de outubro de 2009 a janeiro de 2011 em ambulatório de um Hospítal Escola em Goiânia. Para levantamento das características demográficas, clínicas e estilo de vida foram utilizados questionários padronizados. Para avaliação do consumo alimentar utilizou-se escore de risco e de proteção para doenças cardiovasculares. Realizou-se coleta de dados d peso, altura e circunferência da cintura (CC). Considerou-se como excesso de peso o Índice de Massa Corporal (IMC) ≥25 kg/m2 e como obesidade abdominal CC ≥102 para homens e ≥88 para mulheres. Utizou-se os testes qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher para verificar associações. Calculou-se como medida de efeito a razão de prevalência (RP), utilizando-se a regressão de Poisson simples, com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Realizou-se regressão de Poisson múltipla com análise hierarquizada para os dois desfechos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 33,7% (IC95% 28,2-39,7) e de obesidade abdominal 12,6% (IC95% 9,0-17,3), Observou-se após análise multivariada, para o desfecho excesso de peso, associação com: idade de 40-49 anos (RP:1,16 - IC95% 1,05-1,28) e ≥50 anos (RP:1,20 – IC95% 1,06-1,36), não uso de terapia antirretroviral de alta potência (TARV) (RP: 1,15 – IC95%1,05-1,25) e menor tercil de consumo de alimentos de risco (RP:1,15 – IC95% 1,04-1,28). Para o desfecho obesidade abdominal observou-se associação com: sexo feminino (RP:4,91 – IC95%2,49-9,70), idade de 40-49 anos (RP:4,88 – IC95%1,99-11,98) e ≥50 anos (RP:4,99 – IC95%1,87-13,29), renda própria maior que quatros salários mínimos (RP:2,87 – IC95%1,35-6,11) e contagem de linfócitos T CD4+ > 350 células/ mm³ (RP:2,45 – IC95% 1,13-5,35). CONCLUSÕES: Foram observadas elevadas prevalências de excesso de peso e obesidade abdominal, especialmente entre o sexo feminino, pessoas de idade maior que 40 anos, sem uso de TARV, em menor tercil de consumo de alimentos de risco, com maior renda e maior contagem de linfócitos T CD4+. Os dados desse estudo sinalizam para a necessidade de ações de monitoramento do estado nutricional dessa população e elaboração de estratégias e condutas que produzam resultados desejáveis à prevenção e controle dessas condições.
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Níveis séricos de leptina e sua relação com a circunferência abdominal, com o ganho de peso gestacional e com o índice de massa corporal de gestantes do pré-natal de risco habitual, usuárias do SUS, atendidas em uma maternidade de Juiz de Fora, MGCastellano Filho, Didier Silveira 29 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade na gravidez está relacionada com resultados adversos e com risco
gestacional aumentado. A leptina é uma adipocitocina sintetizada no tecido adiposo,
principalmente no visceral, que, na gestação, é também produzida pela placenta,
desempenhando um importante papel na regulação do metabolismo energético e na
instalação da resistência fisiológica à insulina. Níveis séricos de leptina mais
elevados do que os encontrados na gestação normal, têm sido relacionados com
diversas complicações obstétricas. Considerando-se a hipótese de que a obesidade
abdominal (OA) na gestação implicaria, provavelmente, em uma liberação mais
elevada de adipocitocinas na circulação materna, aumentando o risco gestacional,
elaboramos este trabalho que teve como objetivos: avaliar a correlação entre a
circunferência abdominal (CA) materna medida antes da 12ª semana de gestação e
os níveis séricos de leptina durante a gravidez; comparar os níveis séricos de leptina
entre gestantes com e sem OA diagnosticada no início da gestação; avaliar o
comportamento do peso materno e dos níveis séricos de leptina durante a gestação,
em pacientes sem sobrepeso e com sobrepeso/obesidade; e avaliar o ganho de
peso total e percentual durante a gravidez como possíveis fatores que influenciam
os níveis séricos de leptina. Foi conduzido um estudo prospectivo que incluiu 40
gestantes atendidas no pré-natal de risco habitual. A CA foi medida antes da 12ª
semana, e os níveis séricos de leptina dosados, pelo método de ELISA, entre a 9ª e
a 12ª, a 25ª e a 28ª e entre a 34ª e a 37ª semanas de gestação. Considerando a CA,
a coorte foi dividida em dois grupos: com OA (CA ≥ 88 cm) e sem OA (CA < 88 cm).
De acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, a amostra foi
dividida em dois grupos: sem sobrepeso (IMC < 25 kg/m2) e com
sobrepeso/obesidade (IMC ≥ 25 kg/m2). Considerou-se o valor de p<0,05. Verificouse
uma correlação positiva entre a medida da CA avaliada antes da 12ª semana de
gestação e a média dos níveis séricos de leptina (r=0,7; p<0,0001). A média dos
níveis séricos de leptina no grupo das gestantes com OA (41,9 ± 3,5 ng/mL) foi
superior comparado ao grupo das pacientes sem OA (23,6 ± 2,7 ng/mL) (p<0,0002).
Houve aumento progressivo de ganho de peso materno durante a gravidez, em
ambos os grupos. Encontramos um aumento progressivo, estatisticamente
significante, dos níveis de leptina no grupo de gestantes sem sobrepeso (p < 0,001).
Não houve diferença estatisticamente significante entre o ganho de peso gestacional
total nos dois grupos. O ganho percentual de peso durante a gravidez foi
significativamente maior (p < 0,001) no grupo de pacientes sem sobrepeso.
Concluindo, existe uma correlação positiva entre a medida da CA aferida antes da
12ª semana de gestação e a média dos níveis séricos de leptina durante a gravidez;
pacientes com diagnóstico de OA antes da 12ª semana de gestação apresentam,
durante a gravidez, níveis séricos médios de leptina superiores àquelas que não
apresentaram OA antes da 12ª semana de gestação; a CA medida antes da 12ª
semana de gestação demonstra ser um método válido e simples para se predizer os
níveis séricos de leptina durante todo o período gestacional; o peso materno
aumenta, progressivamente, durante a gestação, tanto nas pacientes sem
sobrepeso quanto naquelas com sobrepeso/obesidade; os níveis séricos de leptina
aumentam, progressivamente, durante a gravidez, nas pacientes sem sobrepeso; as
pacientes sem sobrepeso apresentam maior ganho de peso percentual na gestação
do que aquelas com sobrepeso/obesidade; o aumento dos níveis séricos de leptina
durante a gravidez no grupo de gestantes sem sobrepeso parece ser explicado pelo
maior ganho de peso percentual destas pacientes, quando comparadas àquelas com
sobrepeso/obesidade. / Obesity is associated with adverse pregnancy outcomes and increased gestational
risk. Leptin is an adipocytokine synthesized in adipose tissue, particularly in visceral
that, during pregnancy, is also produced by the placenta and plays an important role
in the regulating of energy metabolism and physiological insulin resistance. Serum
leptin levels higher than those found in normal pregnancy have been related with
several obstetric complications. Considering the hypothesis that abdominal obesity
(AO) in pregnancy could possibly result in a higher release of proinflammatory
cytokines in the maternal circulation, increasing gestational risk, we elaborated this
work that aimed to: to evaluate the correlation between maternal waist circumference
(WC) measured before the 12th week of gestation and serum leptin levels during
pregnancy; to compare the leptin levels of women with and without abdominal
obesity (AO) diagnosed in early pregnancy; to evaluate the behavior of maternal
weight and serum leptin levels during the pregnancy in overweight/obese and nonobese
pregnant women; and to assess total and percent weight gain during
pregnancy as possible factors that influence leptin levels. We perform a prospective
study including 40 pregnant women receiving low-risk prenatal care. WC was
measured before the 12th week and serum leptin levels were measured, by ELISA,
between the 9th and 12th, 25th and 28th and 34th and 37th weeks pregnancy.
According to WC measurement, the cohort was divided into two groups: with AO (WC
≥ 88 cm) and without AO (WC < 88 cm). Based on their pre-pregnancy body mass
indices (BMIs), the sample was divided in: non-overweight weight (BMI of < 25
kg/m2) and overweight/obese (BMI of ≥25 kg/m2). The level of significance was set at
p < 0.05. A positive correlation was obtained between the WC measured during the
same period and the mean serum leptin levels (r=0.7; p<0.0001). The mean leptin
levels in pregnant patients with AO (41.9±3.5 ng/mL) were higher than in patients
without AO (23.6 ± 2.7ng/mL) (p<0.0002). There was an increased progressive
maternal weight gain during pregnancy in both groups. There was an increased
progressive in leptin levels in both groups, however, the increase was significantly
higher in the patients without overweight (p <0.001). There was no difference
between gestational total weight gain in both groups. The percent weight gain during
pregnancy was significantly higher (p <0.001) in the group without overweight. In
conclusion, there is a positive correlation between WC measured before the 12th
week of pregnancy and the mean serum leptin levels during pregnancy; pregnant
women with AO evaluated before the 12th week present higher levels of serum leptin
during pregnancy, than those without AO; WC measure before the 12th week of
pregnancy is a valid and simple method to predict serum leptin levels throughout
pregnancy; maternal weight increase during pregnancy in both, non-overweight and
overweight/obese patients; the serum leptin levels increase during pregnancy in nonoverweight
patients; the percent weight gain in pregnancy is higher in non-overweight
pregnant women compared to overweight/obese; the increase in serum leptin levels
during pregnancy in non-overweight patients seems to be explained by the greater
percent weight gain of these women, compared to overweight/obese.
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Correlação de obesidade, pressão arterial e marcadores inflamatórios em população jovem, portadora de síndrome de Down / Correlation of obesity, blood pressure and inflammatory markers in a young Down syndrome populationDenise Jeanine Berlinger Saraiva 05 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência dos fatores de risco clássicos para a doença cardiovascular (DCV), maior causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo, encontra-se razoavelmente estabelecida na população geral. Entretanto, pouco se conhece sobre sua incidência em populações especiais, entre elas, a com síndrome de Down. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de fatores de risco para a DCV em indivíduos jovens com trissomia do cromossomo 21. MÉTODOS: Estudo transversal que inclui 45 crianças e 44 adultos jovens com síndrome de Down, matriculados em uma instituição de ensino não governamental. Parâmetros antropométricos, como peso, altura e circunferência abdominal (CA), foram avaliados em conjunto com parâmetros clínicos, como pressões sistólica (PAS) e diastólica (PAD). Também foram obtidas de todos os indivíduos, amostras de sangue para dosagens de glicemia, índice HOMA-ir, proteína C reativa de alta sensibilidade (PCRas) e perfil lipídico. Todas as variáveis foram consideradas como fatores de risco cardiovascular. RESULTADOS: As alterações encontradas com maior frequência no grupo pediátrico foram o índice de massa corpórea (IMC): 60,0% e as alterações nos níveis de PCRas: 69,4%. Para o grupo adulto, as taxas foram ainda mais elevadas, IMC: 65,9% e PCRas 77,2%. Valores de IMC elevados correlacionaram-se com uma maior prevalência de obesidade central, representada pela CA ( < 0,001), PAS (p < 0,02), PAD (p=0,007), e níveis elevados de insulina basal (p=0,003) e de HOMA-ir (p=0.01). O achado mais relevante foi uma forte associação com níveis de PCRas alterados, presentes em três quartos (76,8%) dos indivíduos com excesso de peso. CONCLUSÃO: Obesidade central e a alta prevalência de fatores de risco para a doença cardiovascular sugerem a necessidade de um maior monitoramento desses parâmetros, em conjunto com alterações de estilo de vida / BACKGROUND: Down syndrome patients are subject to highly deleterious conditions such as obesity and sedentarism. DESIGN: Transverse study including 45 children and 44 young adults with Down syndrome from a healthcare center. METHODS: Weight, height, waist (WC) and blood pressure [systolic (SBP) and diastolic (DBP)] were recorded according to the international criteria. Blood samples for fasting glucose, insulin, HOMA-ir, high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP), and lipid profile were obtained of all individuals. RESULTS: The most frequently found alterations in the pediatric group were BMI (60.0%,) and hsCRP (69.4%). For the adult group, BMI (65.9%) and hsCRP (77.2%) rates were even higher. Body mass index (BMI) elevations from individuals correlated with a higher prevalence of central obesity, represented by WC ( < 0.001), SBP (p < 0.02), DBP (p=0.007), basal insulin (p=0.003) and HOMA-ir (p=0.01). The major characteristic was the hsCRP elevation, present in three quarters (76.8%) of the individuals with excess weight. CONCLUSION: Central obesity and a high frequency of cardiovascular risk markers in individuals with Down syndrome urge to a careful monitoring and better lifestyle habits
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Índice de adiposidade corporal modificado para determinação de gordura corporal de adultos com obesidade mórbida / Modified Body Adiposity Index to determine body fat in morbid obese adultsBernhard, Aline Biaseto 14 January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida tornou-se um importante problema de saúde pública. A medida de massa corporal não é capaz de identificar deficiências ou excessos dos diferentes componentes corporais, surgindo a necessidade de se avaliar a composição corporal. Não há consenso sobre o melhor método para esse fim em obesos mórbidos. O Índice de Adiposidade Corporal (IAC) foi proposto para ser um método simples e preciso para uma população de diversificada quantidade de gordura corporal (GC). OBJETIVO: Avaliar a eficácia do IAC em determinar GC de adultos com obesidade mórbida. MÉTODOS: O IAC foi comparado à Bioimpedância (BIA) em 240 adultos obesos mórbidos (Grupo 1= G1), uma equação específica para determinar GC em obesidade mórbida foi desenvolvida e, posteriormente, validada em outra amostra de 158 indivíduos (Grupo 2 = G2). RESULTADOS: Observou-se diferença significativa entre os dois métodos (p=0,039). A quantidade média de GC no G1 foi 52,3±6,1% segundo a BIA e 51,6±8,1% segundo o IAC, com uma diferença de 0,6±5,1% entre os métodos. Algumas variáveis, como gênero, RCQ e gravidade da obesidade confundiram o IAC. Para minimizar esses erros uma equação (Índice de Adiposidade Corporal Modificado = IACM) foi desenvolvida por meio de regressão linear (IACM% = 23,6 + 0,5 x (IAC); somar 2,2 se IMC >= 50kg/m2 e 2,4 se RCQ >= 1,05). A equação foi aplicada no G2 e possibilitou a redução da diferença entre os métodos (1,2±5,9% para 0,4±4,0%) e o fortalecimento da correlação entre eles (0,6 para 0,7). CONCLUSÕES: O IAC apresenta limitações para determinar porcentagem de gordura corporal de obesos mórbidos, já a equação sugerida (IACM) foi eficaz, não se apresentando significativamente diferente da Bioimpedância e corrigindo as limitações anteriormente apresentadas pelo IAC / BACKGROUND: Morbid obesity has become a public health problem. As body mass is not able to identify deficiencies or excesses of body components, the need to assess body composition emerged. There is no consensus of the best method to measure body composition in morbidly obese adults and a simple, accurate, reproducible and inexpensive method is desirable. The Body Adiposity Index (BAI) has been proposed to be a simple and accurate method for a population with a diverse amount of body fat (BF). OBJECTIVE: Evaluate the efficacy of BAI in determining BF of morbid obese adults. METHODS: BAI was compared to bioimpedance (BIA) in 240 morbidly obese adults (Group One= G1) and a specific equation for morbid obesity has been developed to determine BF and then validated on another sample of 158 subjects (Group Two= G2). RESULTS: There was a significant difference between the two methods (p=0,039). The average amount of BF in G1 was 52.3±6.1%, according to BIA and 51.6±8.1% according to BAI, with a difference of 0.6±5.1% between methods. Some variables, such as gender, WHR and severity of obesity mistook BAI. To minimize these errors an equation (Modified Body Adiposity Index = MBAI) was developed by linear regression (MBAI% = 23.6 + 0.5 x (BAI); add 2.2 if BMI >= 50kg/m2 and 2.4 if WHR >= 1.05). The equation was applied to G2 and resulted in a reduction in the difference between methods (1.2±5.9% to 0.4±4.12%) and strengthening of the correlation between them (0.6 to 0.7). CONCLUSIONS: BAI has limitations in determine BF in morbid obesity. The suggested equation (MBAI) was effective for predicting body fat in morbid obese adults; MBAI wasn\'t significant different from BIA and was able to correct BAI limitations
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Efeito do consumo de frutas, legumes e verduras na saúde cardiovascular em adolescentes: uma revisão sistemática / Effect of fruit and vegetable consumption on cardiovascular health in adolescents: a systematic reviewCollese, Tatiana Sadalla 10 February 2017 (has links)
Introdução: O consumo de frutas, legumes e verduras é pouco frequente entre os adolescentes, e o possível efeito deste consumo na saúde cardiovascular durante esta faixa etária é indefinido. Objetivo: Verificar se existe associação entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes (obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertrigliceridemia, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, e síndrome metabólica). Métodos: Registrou-se esta revisão sistemática no PROSPERO (CRD42013004818) para realizar uma revisão sistemática em seis bases de dados eletrônicas (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science). Considerou-se o período desde a criação destas bases de dados até sete de Dezembro de 2015 como data mais recente para a atualização das buscas. A estratégia de busca utilizou os seguintes grupos de descritores: faixa etária; frutas, legumes e verduras; indicadores de risco cardiovascular; estudos transversais ou coorte. Os critérios de elegibilidade foram: Artigos em Inglês, Espanhol e Português? estudos originais? amostra composta de adolescentes (dez a 19 anos de idade segundo a organização mundial de saúde); descritores de acordo com os indicadores de risco cardiovascular estabelecidos para adolescentes. Artigos potencialmente elegíveis foram selecionados por dois revisores separadamente. Resultados: Foram identificados 5632 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos, 102 artigos potencialmente relevantes permaneceram para a leitura na íntegra. Após seleção, 11 artigos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos (dez transversais, uma coorte). As principais razões para a exclusão dos estudos foram classificação da adolescência diferente da preconizada pela Organização Mundial de Saúde, o consumo de frutas, legumes e verduras analisado como parte de um padrão alimentar (por exemplo, juntamente com peixes, laticínios ou cereais), e os indicadores de risco cardiovascular que não foram especificados ou que diferiram das definições estabelecidas. Os artigos avaliaram a ingestão de frutas, legumes e verduras em diversas unidades de medida, utilizando-se questionários de frequência de consumo alimentar (54.5%), recordatório alimentar de 24 horas (27.3%) e registro alimentar (18.2%). Além disso, o consumo de frutas, legumes e verduras foi avaliado separadamente (54.5%), em conjunto (36.4%), apenas legumes e verduras (9.1%), e um estudo incluiu suco de frutas (9.1%). Um terço dos estudos mostraram associações significativas entre o consumo de frutas, legumes e verduras e a pressão arterial sistólica, obesidade abdominal, triglicérides, HDL colesterol e síndrome metabólica. Conclusão: As associações entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes são inconsistentes. Isto se deve provavelmente à heterogeneidade nos métodos utilizados para avaliar/classificar o consumo e/ou definir o risco cardiovascular neste grupo etário. Uma vez que os benefícios deste consumo já são bem estabelecidos na saúde cardiovascular de adultos, ainda são necessários estudos adicionais que abordem alta qualidade metodológica para melhor compreender esse fenômeno nos adolescentes / Background: Fruit and vegetable consumption is infrequent among adolescents, and the possible effect of this consumption on cardiovascular health during this age group is undefined. Aim: To investigate the association between fruit and vegetable consumption on cardiovascular risk indicators in adolescents (abdominal obesity, hyperglycemia, hypertriglyceridemia, dyslipidemia, hypertension and metabolic syndrome). Methods: This systematic review was registered in PROSPERO (CRD42013004818), and a systematic review searching electronic databases (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science) from inception to December 7, 2015 was conducted. The search strategy used the following sets of descriptors related to: age group; fruits and vegetables; cardiovascular risk indicators; cross-sectional and cohort studies. Eligibility criteria were: Articles in English, Spanish and Portuguese; original studies; sample of adolescents (10-19 year-old according to World Health Organization); descriptors according to the cardiovascular risk indicators. Potentially eligible articles were selected by two reviewers separately. Results: A total of 5632 articles were identified. After reading the titles and abstracts, 102 potentially relevant articles remained for full reviewed. After selection, 11 articles meeting the inclusion criteria were included (10 cross-sectional; 1 cohort). The main reasons for study exclusion were misclassifying adolescence, assessing fruits and vegetables as part of a food pattern (for example, together with fish, dairy, or cereal), and cardiovascular risk indicators that were not specified or that differed from the definitions established. Articles evaluated fruit and vegetable intake in diverse units, using food frequency questionnaires (54.5%), 24-hour-dietary-recalls (27.3%), and food records (18.2%). In addition, fruit and vegetable consumption were assessed separately (54.5%), together (36.4%), or only vegetables (9.1%); and 1 article included fruit juice (9.1%). A third of the studies showed significant inverse associations of fruit and vegetable intake with systolic blood pressure, abdominal obesity, triglycerides, HDL cholesterol, and metabolic syndrome. Conclusion: The associations between fruit and vegetable consumption and adolescent cardiovascular risk indicators are inconsistent. Since the benefits of this consumption are well established in adult cardiovascular health, further studies are necessary, addressing high methodological quality to better understand this phenomenon in adolescents
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Estudo da medida antropométrica do diâmetro abdominal sagital de adolescentes obesos em tratamento ambulatorial e sua associação com os critérios da síndrome metabólica / Study on anthropometric measurement of sagittal abdominal diameter in obese adolescents under outpatient treatment and its association with the variables of the metabolic syndrome clusterClaudia Renata Pinto dos Santos 01 February 2018 (has links)
O Diâmetro Abdominal Sagital (DAS) é uma medida antropométrica relacionada com a gordura visceral e empregada para avaliar a obesidade abdominal, uma variável associada à síndrome metabólica. Sua utilização é indicada na prática clínica para avaliação de risco cardiometabólico em adolescentes obesos. OBJETIVO: Verificar a concordância entre o DAS e a circunferência abdominal (CA) na avaliação da obesidade central e sua associação com os critérios da Síndrome Metabólica e HOMA-IR em adolescentes obesos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo de corte transversal constituído por 83 adolescentes obesos entre 14 e 18 anos, (46 do sexo feminino e 37 do sexo masculino) matriculados no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, nos ambulatórios das Unidades de Endocrinologia Pediátrica e de Adolescentes. Foram submetidos a avaliações antropométricas (IMC, Escore Z do IMC, percentual de gordura corporal, circunferência abdominal, diâmetro abdominal sagital), laboratoriais (HDL-c, triglicérides (TG), glicemia (GLIS) e insulina para o cálculo do HOMA-IR) e de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), utilizadas para classificação dos critérios da SM. RESULTADOS: Todos os adolescentes apresentaram valores elevados de IMC (36,9±6,7 kg/m2), Z-IMC (+3,27±0,94) e 91,6% da casuística tiveram valores alterados no percentual de gordura corporal (41,4% para o grupo feminino e 36% para o grupo masculino), confirmando a obesidade grave do grupo. Considerando o percentil >=90 do Center for Disease Control and Prevention (CDC), no National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES 2011-2014), 85,5% dos adolescentes apresentaram valores elevados de CA (117,7 ± 14,7) e 89,2% valores alterados no DAS (26,9±3,7). Quanto às variáveis laboratoriais, 32,5% dos pacientes apresentaram diminuição de HDL-c e níveis aumentados de: TG (10,8%); GLIS (3,6%); PAS (32,5%,); PAD (21,7%) e HOMA-IR (79,5%), considerando toda a amostra. De acordo com os critérios utilizados pelo International Diabetes Federation, 27,7% da casuística apresentou SM. O DAS demonstrou estar significantemente correlacionado com as variáveis PAS (r=0,489 p < 0,001), PAD(r=0,277 p 0,011) e HOMA-IR (r=0,462 p < 0,001) nos grupos geral, feminino, masculino, com e sem SM. A correlação encontrada entre as medidas do DAS e CA no grupo geral e feminino foi de r = 0,91 (p 0,000) e, no grupo masculino, de r = 0,93 (p 0,000). A concordância entre a CA e o DAS é significante (Kappa k = 0.511; p < 0,001). Nos grupos geral, feminino e masculino com SM, a concordância é mais expressiva (Kappa k = 1,00; p < 0,001.). Esses resultados mostram que os adolescentes apresentavam risco cardiometabólico aumentado e expressiva obesidade central, identificada pelo DAS e CA, apesar de 73,5% deles estarem medicados. O DAS oferece vantagem metodológica na sua mensuração. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo, conclui-se que: as medidas antropométricas CA e DAS se equivalem para o grupo de adolescentes avaliados na classificação da SM; O DAS é preditor de PAS, PAD e HOMA-IR e forte indicador de risco cardiometabólico em adolescentes obesos / The sagittal abdominal diameter (SAD) is an anthropometric measure related to visceral fat and used to evaluate abdominal obesity, a variable associated with the metabolic syndrome. Studies have suggested its employment in the clinical practice for estimating cardiometabolic risk of obese adolescents. OBJECTIVE: To verify the concordance between SAD and abdominal circumference in the assessment of central obesity and its association with the Metabolic Syndrome cluster and with HOMA-IR in obese adolescents. CASUISTICS AND METHODS: In a cross-sectional study, 83 obese adolescents between 14 and 18 years (46 females and 37males) with body mass index (BMI) of 36.9 ± 6.7 kg/m2, followed at the Pediatric Endocrinology Unit and at the Adolescent Unit of the Children\'s Institute, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were submitted to anthropometric (BMI, BMI Z Score, body fat percentage, abdominal circumference, sagittal abdominal diameter), laboratory (HDL-c, triglycerides, glycemia and insulin for calculating HOMA-IR) and systolic and diastolic blood pressure assessments aimed for classification of metabolic syndrome. Previous consentment was given by all patients and their families. RESULTS: All adolescents presented elevated BMI and Z-BMI, and high body fat percentage was displayed by 91.6% of the patients (41.4% for the female group and 36% for the male group), confirming severe obesity. Considering the >= 90 percentile cut-off values as provided by the Anthropometric Reference Data for Children and Adults: United States 2011-2014 for abdominal circumference and SAD, 85.5% of the patients presented high abdominal circumference values (117.7±14.7) and 89.2% presented elevated values of SAD (26.9±3.7). With regard to laboratory variables, 32.5% of the patients displayed decreased HDL-c and increased values of: triglycerides (10.8%); glycemia (3.6%); systolic blood pressure (32.5%); diastolic blood pressure (21.7%) and HOMA-IR (79.5%). According to the criteria of the International Diabetes Federation (IDF), 27.7% of patients presented metabolic syndrome. SAD was significantly correlated with systolic (r=0.489 p < 0.001) and diastolic (r=0.277 p 0.011) blood pressures and HOMA-IR (r=0.462 p < 0.001) in the general, female and male groups, with and without metabolic syndrome. The correlation between SAD and abdominal circumference in the general and female groups was r = 0.91(p 0.000) and in the male group was r = 0.93 (p 0.000). The concordance between SAD and abdominal circumference was significant (Kappa coefficient k = 0.511; p < 0.001). In the general, male and female groups with metabolic syndrome, the concordance was more expressive (Kappa coefficient; k = 1.00 and p < 0.001). These results show that the adolescents presented increased cardiometabolic risk and significant central obesity identified by SAD and abdominal circumference although 73.5% of the studied patients were maintained under medication for clinical metabolic syndrome symptoms. SAD displayed methodological advantages concerning its measurement. CONCLUSIONS: Under the conditions of this study, it is concluded that: the anthropometric measurements of SAD and abdominal circumference are equivalent for metabolic syndrome classification of the studied adolescents; that SAD is a predictor of systolic and diastolic blood pressures and HOMA-IR and is a strong indicator of cardiometabolic risk in obese adolescents
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Estudo da medida antropométrica do diâmetro abdominal sagital de adolescentes obesos em tratamento ambulatorial e sua associação com os critérios da síndrome metabólica / Study on anthropometric measurement of sagittal abdominal diameter in obese adolescents under outpatient treatment and its association with the variables of the metabolic syndrome clusterSantos, Claudia Renata Pinto dos 01 February 2018 (has links)
O Diâmetro Abdominal Sagital (DAS) é uma medida antropométrica relacionada com a gordura visceral e empregada para avaliar a obesidade abdominal, uma variável associada à síndrome metabólica. Sua utilização é indicada na prática clínica para avaliação de risco cardiometabólico em adolescentes obesos. OBJETIVO: Verificar a concordância entre o DAS e a circunferência abdominal (CA) na avaliação da obesidade central e sua associação com os critérios da Síndrome Metabólica e HOMA-IR em adolescentes obesos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo de corte transversal constituído por 83 adolescentes obesos entre 14 e 18 anos, (46 do sexo feminino e 37 do sexo masculino) matriculados no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, nos ambulatórios das Unidades de Endocrinologia Pediátrica e de Adolescentes. Foram submetidos a avaliações antropométricas (IMC, Escore Z do IMC, percentual de gordura corporal, circunferência abdominal, diâmetro abdominal sagital), laboratoriais (HDL-c, triglicérides (TG), glicemia (GLIS) e insulina para o cálculo do HOMA-IR) e de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), utilizadas para classificação dos critérios da SM. RESULTADOS: Todos os adolescentes apresentaram valores elevados de IMC (36,9±6,7 kg/m2), Z-IMC (+3,27±0,94) e 91,6% da casuística tiveram valores alterados no percentual de gordura corporal (41,4% para o grupo feminino e 36% para o grupo masculino), confirmando a obesidade grave do grupo. Considerando o percentil >=90 do Center for Disease Control and Prevention (CDC), no National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES 2011-2014), 85,5% dos adolescentes apresentaram valores elevados de CA (117,7 ± 14,7) e 89,2% valores alterados no DAS (26,9±3,7). Quanto às variáveis laboratoriais, 32,5% dos pacientes apresentaram diminuição de HDL-c e níveis aumentados de: TG (10,8%); GLIS (3,6%); PAS (32,5%,); PAD (21,7%) e HOMA-IR (79,5%), considerando toda a amostra. De acordo com os critérios utilizados pelo International Diabetes Federation, 27,7% da casuística apresentou SM. O DAS demonstrou estar significantemente correlacionado com as variáveis PAS (r=0,489 p < 0,001), PAD(r=0,277 p 0,011) e HOMA-IR (r=0,462 p < 0,001) nos grupos geral, feminino, masculino, com e sem SM. A correlação encontrada entre as medidas do DAS e CA no grupo geral e feminino foi de r = 0,91 (p 0,000) e, no grupo masculino, de r = 0,93 (p 0,000). A concordância entre a CA e o DAS é significante (Kappa k = 0.511; p < 0,001). Nos grupos geral, feminino e masculino com SM, a concordância é mais expressiva (Kappa k = 1,00; p < 0,001.). Esses resultados mostram que os adolescentes apresentavam risco cardiometabólico aumentado e expressiva obesidade central, identificada pelo DAS e CA, apesar de 73,5% deles estarem medicados. O DAS oferece vantagem metodológica na sua mensuração. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo, conclui-se que: as medidas antropométricas CA e DAS se equivalem para o grupo de adolescentes avaliados na classificação da SM; O DAS é preditor de PAS, PAD e HOMA-IR e forte indicador de risco cardiometabólico em adolescentes obesos / The sagittal abdominal diameter (SAD) is an anthropometric measure related to visceral fat and used to evaluate abdominal obesity, a variable associated with the metabolic syndrome. Studies have suggested its employment in the clinical practice for estimating cardiometabolic risk of obese adolescents. OBJECTIVE: To verify the concordance between SAD and abdominal circumference in the assessment of central obesity and its association with the Metabolic Syndrome cluster and with HOMA-IR in obese adolescents. CASUISTICS AND METHODS: In a cross-sectional study, 83 obese adolescents between 14 and 18 years (46 females and 37males) with body mass index (BMI) of 36.9 ± 6.7 kg/m2, followed at the Pediatric Endocrinology Unit and at the Adolescent Unit of the Children\'s Institute, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were submitted to anthropometric (BMI, BMI Z Score, body fat percentage, abdominal circumference, sagittal abdominal diameter), laboratory (HDL-c, triglycerides, glycemia and insulin for calculating HOMA-IR) and systolic and diastolic blood pressure assessments aimed for classification of metabolic syndrome. Previous consentment was given by all patients and their families. RESULTS: All adolescents presented elevated BMI and Z-BMI, and high body fat percentage was displayed by 91.6% of the patients (41.4% for the female group and 36% for the male group), confirming severe obesity. Considering the >= 90 percentile cut-off values as provided by the Anthropometric Reference Data for Children and Adults: United States 2011-2014 for abdominal circumference and SAD, 85.5% of the patients presented high abdominal circumference values (117.7±14.7) and 89.2% presented elevated values of SAD (26.9±3.7). With regard to laboratory variables, 32.5% of the patients displayed decreased HDL-c and increased values of: triglycerides (10.8%); glycemia (3.6%); systolic blood pressure (32.5%); diastolic blood pressure (21.7%) and HOMA-IR (79.5%). According to the criteria of the International Diabetes Federation (IDF), 27.7% of patients presented metabolic syndrome. SAD was significantly correlated with systolic (r=0.489 p < 0.001) and diastolic (r=0.277 p 0.011) blood pressures and HOMA-IR (r=0.462 p < 0.001) in the general, female and male groups, with and without metabolic syndrome. The correlation between SAD and abdominal circumference in the general and female groups was r = 0.91(p 0.000) and in the male group was r = 0.93 (p 0.000). The concordance between SAD and abdominal circumference was significant (Kappa coefficient k = 0.511; p < 0.001). In the general, male and female groups with metabolic syndrome, the concordance was more expressive (Kappa coefficient; k = 1.00 and p < 0.001). These results show that the adolescents presented increased cardiometabolic risk and significant central obesity identified by SAD and abdominal circumference although 73.5% of the studied patients were maintained under medication for clinical metabolic syndrome symptoms. SAD displayed methodological advantages concerning its measurement. CONCLUSIONS: Under the conditions of this study, it is concluded that: the anthropometric measurements of SAD and abdominal circumference are equivalent for metabolic syndrome classification of the studied adolescents; that SAD is a predictor of systolic and diastolic blood pressures and HOMA-IR and is a strong indicator of cardiometabolic risk in obese adolescents
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Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia. / Socioeconomic inequality and abdominal obesity: a critical and pragmatic assessment in epidemiology.Ronaldo Fernandes Santos Alves 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de
3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis. / This dissertation sought to a critical and pragmatic assessment of the relationship between socioeconomic inequality and abdominal obesity in response to international proposition of health inequalities monitoring and to lack of studies of this nature relating to abdominal obesity. Two articles were prepared to -estimate the level of educational inequality in the occurrence of abdominal obesity, and review the association studies between socioeconomic position and abdominal obesity. The first article used the slope index of inequality and the relative index of inequality in the sectional data of 3.117 participants in the baseline of the Pró-Saúde Study, 1999-2001; and the second article encompassed the results of the studies conducted in the adult population in Brazil. The inequality indexes summarized strictly monotonic and inverse trend between educational achievement and abdominal obesity in the female population, providing quantitative estimates of this inequality (Article 1). Accordingly, we found that the association between socioeconomic position indicators and abdominal obesity was mostly reversed among women, especially regarding education, and statistically not significant among men (Article 2). This epidemiological scenario shows that abdominal obesity has disproportionately affected women of the lower socioeconomic position, and gender inequality in the prevalence of abdominal obesity tends to increase with lower socioeconomic position. In short, this dissertation aimed at the production of relevant epidemiological knowledge to addressing health inequalities, with the targeted of subsidize public policies feasible and individually acceptable.
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Desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal: uma apreciação crítica e pragmática em epidemiologia. / Socioeconomic inequality and abdominal obesity: a critical and pragmatic assessment in epidemiology.Ronaldo Fernandes Santos Alves 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação buscou uma apreciação crítica e pragmática da relação entre desigualdade socioeconômica e obesidade abdominal, em resposta a proposição internacional de monitoramento das desigualdades em saúde e a escassez de estudos desta natureza relativos à obesidade abdominal. Dois artigos foram elaborados a fim de estimar o grau de desigualdade educacional na ocorrência de obesidade abdominal e revisar os estudos de associação entre posição socioeconômica e obesidade abdominal. O primeiro artigo utilizou o índice angular de desigualdade e o índice relativo de desigualdade em dados seccionais de
3.117 participantes da linha de base do Estudo Pró-Saúde, 1999-2001, e o segundo artigo abarcou os resultados de estudos conduzidos em população adulta no Brasil. Os índices de desigualdade resumiram a tendência monotônica e inversa observada entre escolaridade e obesidade abdominal na população feminina, proporcionando estimativas quantitativas desta desigualdade (artigo 1). Em concordância, observou-se que a associação entre indicadores de posição socioeconômica e obesidade abdominal foi majoritariamente inversa entre as mulheres, principalmente com relação à escolaridade, e estatisticamente não significativa entre os homens (artigo 2). Tal cenário epidemiológico evidencia que a obesidade abdominal tem afetado desproporcionalmente as mulheres de posição socioeconômica mais baixa e que a desigualdade de gênero na prevalência de obesidade abdominal tende a aumentar com menor posição socioeconômica. Em suma, a presente dissertação visou à produção de conhecimento epidemiológico relevante ao enfrentamento das desigualdades em saúde, com o objetivo premente de subsidiar políticas públicas de fato realizáveis e individualmente aceitáveis. / This dissertation sought to a critical and pragmatic assessment of the relationship between socioeconomic inequality and abdominal obesity in response to international proposition of health inequalities monitoring and to lack of studies of this nature relating to abdominal obesity. Two articles were prepared to -estimate the level of educational inequality in the occurrence of abdominal obesity, and review the association studies between socioeconomic position and abdominal obesity. The first article used the slope index of inequality and the relative index of inequality in the sectional data of 3.117 participants in the baseline of the Pró-Saúde Study, 1999-2001; and the second article encompassed the results of the studies conducted in the adult population in Brazil. The inequality indexes summarized strictly monotonic and inverse trend between educational achievement and abdominal obesity in the female population, providing quantitative estimates of this inequality (Article 1). Accordingly, we found that the association between socioeconomic position indicators and abdominal obesity was mostly reversed among women, especially regarding education, and statistically not significant among men (Article 2). This epidemiological scenario shows that abdominal obesity has disproportionately affected women of the lower socioeconomic position, and gender inequality in the prevalence of abdominal obesity tends to increase with lower socioeconomic position. In short, this dissertation aimed at the production of relevant epidemiological knowledge to addressing health inequalities, with the targeted of subsidize public policies feasible and individually acceptable.
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