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Desenvolvimento e uso de mola absorvível para expansão craniana em coelho

Faller, Gustavo Juliani January 2012 (has links)
Introdução: O uso de molas metálicas para o tratamento das craniossinostoses têm ganho cada vez mais espaço no arsenal terapêutico do cirurgião Crânio-Maxilo-Facial, na intenção de minimizar procedimentos extensos e mórbidos. Apesar da simplificação cirúrgica promovida pela mesma ainda persiste a necessidade de sua remoção. Objetivos: Realizar expansão craniana cirúrgica em modelo animal, utilizando-se de um implante (mola) totalmente integrado, confeccionado em blenda polimérica bioabsorvível. Testar sua eficácia e realizar análise histológica. Material e Métodos: Estudo experimental, aberto e prospectivo, utilizando doze coelhos fêmeas da raça New Zealand (Oryctolagus cuniculus) com seis semanas de vida. Os animais foram randomizados em dois grupos: controle (G1) aonde foi realizada craniectomia linear, e estudo (G2) aonde além da craniectomia foi inserida uma mola confeccionada a partir de uma blenda de POLI ÁCIDO LÁCTICO-CO-GLICÓLICO/POLI ISOPRENO, com o objetivo de realizar expansão craniana no sentido transversal à ostectomia. A movimentação craniana foi mensurada radiologicamente nas 12 semanas seguintes, através de marcadores e ao final foi realizada análise histológica para avaliação de reação inflamatória. Resultados: As molas confeccionadas apresentaram uma força média de 4,2N. A expansão craniana no grupo estudo no nível do marcador frontal foi de 9,6mm a 11,67mm e foi significante em relação a grupo controle. A análise histológica demonstrou pequena reação inflamatória. Conclusão: É possível a realização de expansão craniana em modelo animal utilizando-se uma mola bioabsorvível através de craniectomia linear, com boa tolerabilidade dos tecidos circunjacentes ao implante. / Introduction: The use of metal springs for the treatment of craniosynostosis have gaining more and more posicion in the therapeutic armory of the Craniofacial surgeon in the intention to minimize morbid and extensive procedures. Objectives: Perform cranial expansion surgery in an animal model, using an implant elastic (spring) fully integrated, made of bio-absorbable polymeric material. Test its efficacy and histological analysis Methods: An experimental study, open, prospective, using twelve New Zealand female rabbits (Oryctolagus cuniculus) with six weeks. The animals were randomized into two groups: control (G1) where linear craniectomy was performed and study (G2) where besides the craniectomy a spring made from a blend of POLY LACTIC ACID-CO-GLYCOLIC / POLI ISOPRENE, in order to perform cranial expansion in the transverse osteotomy. The cranial movement was assessed radiographically at 12 weeks following the surgical procedure and the final histological analysis was performed to evaluate the inflammatory reaction. Results: The springs made showed a medium force of 4,2N. The cranial expansion in the study group in the level of the frontal marker was of 9,6mm to 11,67 and was significant in relation to the control group. The histological analysis showed a small inflammatory reaction. Conclusion: It is possible to perform cranial expansion in an animal model using a bio-absorbable spring through the linear craniectomy. There was good tolerability of the surrounding tissues to the implant.
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Avaliação dos efeitos do avanço maxilar com distração osteogênica, através de distrator externo rígido (RED), em pacientes com fissura labiopalatina / Evaluation of the effects of maxillary advancement with distraction osteogenesis using a rigid external distraction (RED) device, in patients with cleft lip and palate

Rogério Almeida Penhavel 22 July 2014 (has links)
Introdução: Os pacientes com fissura labiopalatina, com deficiências maxilares muito severas, geralmente são tratados com avanço maxilar por meio da osteotomia tipo Le Fort I. Entretanto, a distração osteogênica com o distrator externo rígido (RED) pode funcionar como uma alternativa terapêutica para a correção da discrepância esquelética. Proposição: O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos do avanço maxilar por meio da distração osteogênica com distrator externo rígido (RED), associada à osteotomia tipo Le Fort I, em pacientes com fissura transforame unilateral ou bilateral, quanto à quantidade de avanço maxilar e à sua estabilidade a médio e longo prazo. Materiais e Métodos: Para a realização deste estudo longitudinal e retrospectivo, foram usadas telerradiografias em norma lateral de 9 pacientes (6 do gênero masculino e 3 do gênero feminino), onde 4 apresentaram fissura transforame unilateral e 5 apresentaram fissura transforame bilateral, submetidos ao avanço maxilar por meio da distração osteogênica com distrator externo rígido (RED). Foram estabelecidos três tempos de avaliação: fase pré-distração (T1), fase pós-distração imediata (T2) e fase pós-distração controle, com o mínimo de 1 ano após a finalização da distração (T3). A demarcação dos pontos cefalométricos e a obtenção das medidas das variáveis cefalométricas foram realizadas através do software Dolphin Imaging®, versão 11.5. Para a análise dos resultados, o teste estatístico ANOVA de medidas repetidas foi utilizado, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: No início da distração, a idade média foi de 14 anos e 4 meses (idade mínima de 9 anos, e máxima de 21 anos). O período médio de distração foi de 18 dias, com uma média de ativação no distrator de 1,0mm/dia. O avanço médio da maxila medido em LVR-A, em T2, foi de 15,6mm (p<0,001), com recidiva não estatisticamente significante de 21,79% (p=0,102), em T3. O aumento médio de SNA, em T2, foi de 14,8º (p<0,001), com recidiva não estatisticamente significante de 18,90% (p=0,130), em T3. Os valores médios das medidas SN.GoMe, 1.PP e IMPA não apresentaram variação estatisticamente significante (p>0,05) entre T1, T2 e T3. Conclusão: A terapia de distração osteogênica para avanço maxilar com o RED mostrou ser eficiente, com aumentos significantes das medidas cefalométricas lineares e angulares relacionadas ao avanço maxilar, demonstrando efeito predominantemente esquelético, e estabilidade no período pós-distração médio (T3) de 1 ano e 8 meses. / Introduction: Patients with unilateral and bilateral cleft lip and palate, with significant maxillary hypoplasia are commonly treated with maxillary advancement by Le Fort I osteotomy. However, distraction osteogenesis with a rigid external distraction (RED) device can function as an alternative option for treatment of the skeletal discrepancy. Purpose: The aim of this study is to assess the effects of maxillary advancement by distraction osteogenesis using a rigid external distraction (RED) device, associated with the Le Fort I osteotomy in patients with unilateral or bilateral cleft lip and palate, as the amount of maxillary advancement and their stability in the medium and long term. Materials and Methods: To perform this retrospective longitudinal study, lateral cephalograms of 9 patients (6 males and 3 females) were used, where 4 had unilateral cleft lip and palate and 5 had bilateral cleft lip and palate, who underwent maxilla advancement by distraction osteogenesis with RED device. Three stages of evaluation were established: pre-distraction (T1), immediate post-distraction (T2) post-distraction control, with a minimum of 1 year after completion of distraction (T3). The anatomic landmarks and measurements of cephalometric variables were performed by using the Dolphin Imaging® version 11.5 software. To evaluate the results, the ANOVA test for repeated measures was used, adopting a significance level of 5%. Results: At the start of distraction, mean age was 14 years and 4 months (minimum age 9 years old and maximum of 21 years old). The mean distraction period was 18 days, with a mean rate of distractor activation in 1.0 mm / day. The mean maxillary advancement in LVR-A, at T2, was 15.6 mm (p<0.001), with no statistically significant relapse of 21.79% (p=0.102) at T3. The SNA angle increase, at T2, was 14.8º (p<0.001), with no statistically significant relapse of 18.90% (p=0.130), at T3. The mean values of SN.GoMe, IMPA and 1.PP measures showed no statistically significant variation (p>0.05) between T1, T2 and T3. Conclusion: The therapy of distraction osteogenesis for maxillary advancement with RED is efficient, with significant increases in the linear and angular cephalometric measurements related to the maxilla advancement, demonstrating predominantly skeletal effect and stability in mean post-distraction period (T3) of 1 year and 8 months.
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Expansão craniana com molas: estudo experimental em coelhos / Spring-mediated skull expansion: experimental study in rabbits

Dornelles, Rodrigo de Faria Valle 28 April 2010 (has links)
A expansão craniana com o uso de molas tem demonstrado eficácia no tratamento das anormalidades craniofaciais, tais como as craniossinostoses. A ação expansora exercida pelas molas tem sido observada tanto quando colocadas entre as margens parietais dos ossos do crânio, como quando lateralmente à sutura sagital, principalmente nas escafocefalias. No presente estudo foi criado um modelo experimental com coelhos, e feita uma avaliação descritiva do comportamento da calota craniana e das suturas sob ação de molas. Foram utilizados 13 coelhos Nova Zelândia com quatro semanas de vida, divididos em quatro grupos: grupo I, foram implantados no crânio marcadores de amálgama para controle; no grupo II, marcadores de amálgama e osteotomia da sutura sagital; no grupo III, marcadores de amálgama, osteotomia da sutura sagital e colocação de uma mola expansora na região interparietal e, no grupo IV, marcadores de amálgama, craniotomia parassagital linear com colocação da mola. Os animais foram sacrificados com duas, quatro, oito e doze semanas. Foi realizado controle radiológico com avaliação do afastamento dos marcadores de amálgama, da variação dos ângulos cefalométricos e das medidas da base do crânio, bem como um estudo histopatológico da região de colocação das molas. Nos grupos com o uso de molas a separação dos bordos da craniotomia foi maior do que naqueles sem a utilização de mola. Houve ossificação em todos os grupos, com maior rapidez no grupo II. O crescimento ósseo deu-se a partir dos bordos e da profundidade. Não foram observadas diferenças significativas no padrão histopatológico da regeneração óssea entre os grupos com colocação de mola na região interparietal e parassagital. O modelo experimental com coelhos se mostrou adequado às análises propostas pelo estudo. Concluiu-se que houve osteogênese por distração nos grupos III e IV e que apresentaram uma expansão craniana semelhantes. / Spring-mediated skull expansion has proven to be effective in the treatment of craniofacial abnormalities, such as craniosynostosis. The use of springs in cranial expansion has been studied both in the sagittal and in parasagittal regions, especially in scaphocephaly. A rabbit model was used in the present study to analyze the effects of springs on the cranial vault and sutures. Thirteen 4-week-old New Zealand rabbits were used and divided into 4 groups: group I, amalgam markers were used as control; in group II, amalgam markers and osteotomy of the sagittal suture; in group III, amalgam markers and osteotomy of the sagittal suture with implant of an expansible spring in the interparietal region and in group IV, amalgam markers and linear parasagittal craniectomy with springs. Animals were sacrificed after 2, 4 and 12 weeks. Radiological control with assessment of the amalgam markers, variation of cephalometric angles and cranial base measurements, as well as the histopathological analysis of the spring implant area were carried out. In the groups using springs distraction of the craniectomy borders was greater than in those that did not use springs. Ossification was observed in all of the groups and was faster in group II. Bone growth started from the borders and depth. There were no significant differences in the histopathological pattern of bone regeneration between the groups with spring implant in the interparietal and parasagittal region. The rabbit model proved to be adequate for the analysis proposed by the study. It was concluded that there was osteogenesis caused by distraction in groups III and IV, with similar skull expansion rates.
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O efeito da distração osteogênica mandibular na via aérea e na polissonografia em crianças com sequência de Robin

Costa, Amanda Lucas da January 2018 (has links)
Introdução: A técnica cirúrgica ideal para o manejo de pacientes com sequência de Robin (SR) não está estabelecida. Uma das cirurgias mais comumente utilizadas, a distração osteogênica de mandíbula (DOM), ainda é controversa devido aos seus potenciais riscos e à falta de evidências claras de sua eficácia nesta população. Objetivos: Comparar a variação da permeabilidade da via aérea (VA), dos sintomas clínicos e dos parâmetros polissonográficos em crianças com SR submetidas a DOM. Métodos: Neste estudo de antes e depois prospectivo, 38 pacientes com SR foram avaliados pré e pós-DOM. A gravidade dos sintomas foi classificada conforme uma escala de manifestações clínicas da SR. Os pacientes foram submetidos a nasofibrolaringoscopia (NFL), e as imagens foram classificadas de acordo com duas escalas validadas de obstrução de VA por um pesquisador cegado. Os pacientes que não necessitavam de suporte ventilatório foram submetidos à polissonografia. Resultados: A média de idade dos pacientes é de 45 dias. Destes, 15 pacientes (39,5%) com SR isolada, 10 pacientes (26,3%) com SR plus e 13 pacientes (34,2%) com SR sindrômicos. Os sintomas dos pacientes melhoraram significativamente após a DOM, como evidenciado pela diminuição no escore da escala de manifestações clínicas de SR (escore pré-operatório de 2,20 versus escore pós-operatório de 0,81; P < 0,001). As duas escalas endoscópicas também apresentaram uma melhora pós-operatória estatisticamente significativa na obstrução de VA (escala de Yellon: escore pré-operatório de 1,56 versus escore pós-operatório de 0,92; escala de Sousa: escore pré-operatório de 2,19 versus escore pós-operatório de 1,16; P < 0,001 para ambas). Além disso, houve uma variação estatisticamente significativa nos seguintes parâmetros polissonográficos avaliados no pré e pós-operatório: índice de apneia-hipopneia, tempo de sono total, nadir de dessaturação e índice de dessaturação (P < 0,05). Conclusões: A DOM parece ser uma opção cirúrgica eficaz para crianças com SR, como evidenciado pela melhora pós-operatória dos sintomas clínicos, escalas endoscópicas e índices polissonográficos. / Introduction: The optimal surgical technique for the management of patients with Robin Sequence (RS) has not been established. One of the most commonly used surgical techniques, mandibular distraction osteogenesis (MDO), is still controversial because of its potential risks and the lack of clear evidence of its efficacy. Objectives: To assess variations in airway patency, clinical symptoms, and polysomnographic parameters in children with RS who underwent MDO. Methods: In this prospective study, 38 patients with RS were evaluated before and after MDO. Symptom severity was classified using a grading scale for RS clinical manifestations. Patients underwent flexible fiberoptic laryngoscopy, and the images were classified by a blinded examiner using two validated grading scales for airway obstruction. Patients not requiring ventilatory support underwent a polysomnography. Results: Patients’ symptoms significantly improved after MDO, as shown by a decreased score in the grading scale for RS clinical manifestations (preoperative score of 2.20 vs. postoperative score of 0.81; P < 0.001). The two endoscopic grading scales also showed a statistically significant postoperative improvement in airway obstruction (first scale: preoperative score of 1.56 vs. postoperative score of 0.92; second scale: preoperative score of 2.19 vs. postoperative score of 1.16; P < 0.001 for both). Moreover, there was a statistically significant variation in the following polysomnographic parameters evaluated pre- and postoperatively: apnea-hypopnea index, total sleep time, oxygen desaturation nadir, and oxygen desaturation index (P < 0.05). Conclusions: MDO seems to be an effective surgical option for children, as shown by postoperative improvements in clinical symptoms, endoscopic grading scales, and polysomnographic parameters.
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Análise histomorfométrica do efeito do LLLT do tecido ósseo neoformado por distração osteogênica com ensaios preliminares de fluorescência e difração de raios X

Melo, Lêonilson Gaião de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000418943-0.pdf: 9796765 bytes, checksum: 405509b47e3c4c0af3b7ead50b0ef57a (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / This study evaluated the effect of low level laser therapy (LLLT) on the percentage of new bone formation and on the chemical composition, crystallinity and crystalline structure at the site of distraction osteogenesis (DO). Fifteen rabbits underwent DO (latency: 3 days; activation: 7 days at 0. 7 mm/day; consolidation: 10 days). LLLT was performed with 10 J/cm2 AsGaAI (830 nm, 40 mW) laser irradiations applied directly to the site that underwent DO at 48-hour intervals during bone consolidation. Specimens were collected after consolidation; 10 specimens, 6 of which received LLLT, were analyzed using light microscopy to measure the percentage of new bone formation, and six, 3 of which were treated with LLLT (one excluded due to early fragment union and another due fracture of specimen after dissection) were analyzed using fluorescence and X-ray diffraction to analyze chemical composition, crystallinity and crystalline structure at the DO site.The percentage of new bone formation was greater in the LLLT group (57. 89%) than in the control group (46. 75%) (p=0. 006). The analysis of chemical composition and of Ca and P ratios showed greater mineralization in the LLLT group. Crystallinity percentages were greater in rabbits in the LLLT group. Diffractograms showed that crystalline structures were similar to hydroxyapatite. Results showed that LLLT had a positive effect on the percentage of new bone formation and on the chemical composition and crystallinity of the DO site. The DO site regeneration was confirmed by the detection of hydroxyapatite in the crystalline structure. / Esta pesquisa objetivou avaliar a ação do laser de baixa potência (LLLT) no percentual de osso neoformado, na composição química, na cristalinidade e na estrutura cristalina do sítio da distração osteogênica (DO). Quinze coelhos foram submetidos à DO (protocolo: latência – três dias, ativação – sete dias 0,7mm/d e consolidação – 10 dias). Foi empregado o LLLT de AsGaAl (830 nm, 40 mW) com o seguinte protocolo: dose pontual de 10 J/cm2 diretamente sobre o sítio ósseo submetido à DO, no período de consolidação óssea, respeitando-se intervalos de 48 horas. As amostras foram coletadas no final da consolidação, 10 (seis com LLLT) delas foram analisadas por microscopia óptica, para mensuração do percentual de osso neoformado e seis (três com LLLT, um desses foi excluído por haver união precoce dos fragmentos e outro for ocorrer fratura da peça na dissecação) foram analisadas por fluorescência e difração por raios X, a fim de ter analisada a composição química, a cristalinidade e a estrutura cristalina do sítio da DO. O percentual do osso neoformado foi maior no grupo com LLLT (57,89%) do que no controle (46,75%), p=0,006. A composição química revelou, a partir das razões de Ca e P, uma mineralização maior no grupo com LLLT. Os percentuais de cristalinidade indicaram maiores percentuais cristalinos nos coelhos com LLLT. As amostras indicaram semelhança da estrutura cristalina com as hidroxiapatitas, a partir dos difratogramas obtidos. Concluiu-se que o LLLT apresentou efeito positivo no percentual de osso neoformado, na composição química e na cristalinidade do sítio da DO. Ocorreu regeneração no sítio da DO, comprovada pela identificação da hidroxipatita na estrutura cristalina.
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O efeito da distração osteogênica mandibular na via aérea e na polissonografia em crianças com sequência de Robin

Costa, Amanda Lucas da January 2018 (has links)
Introdução: A técnica cirúrgica ideal para o manejo de pacientes com sequência de Robin (SR) não está estabelecida. Uma das cirurgias mais comumente utilizadas, a distração osteogênica de mandíbula (DOM), ainda é controversa devido aos seus potenciais riscos e à falta de evidências claras de sua eficácia nesta população. Objetivos: Comparar a variação da permeabilidade da via aérea (VA), dos sintomas clínicos e dos parâmetros polissonográficos em crianças com SR submetidas a DOM. Métodos: Neste estudo de antes e depois prospectivo, 38 pacientes com SR foram avaliados pré e pós-DOM. A gravidade dos sintomas foi classificada conforme uma escala de manifestações clínicas da SR. Os pacientes foram submetidos a nasofibrolaringoscopia (NFL), e as imagens foram classificadas de acordo com duas escalas validadas de obstrução de VA por um pesquisador cegado. Os pacientes que não necessitavam de suporte ventilatório foram submetidos à polissonografia. Resultados: A média de idade dos pacientes é de 45 dias. Destes, 15 pacientes (39,5%) com SR isolada, 10 pacientes (26,3%) com SR plus e 13 pacientes (34,2%) com SR sindrômicos. Os sintomas dos pacientes melhoraram significativamente após a DOM, como evidenciado pela diminuição no escore da escala de manifestações clínicas de SR (escore pré-operatório de 2,20 versus escore pós-operatório de 0,81; P < 0,001). As duas escalas endoscópicas também apresentaram uma melhora pós-operatória estatisticamente significativa na obstrução de VA (escala de Yellon: escore pré-operatório de 1,56 versus escore pós-operatório de 0,92; escala de Sousa: escore pré-operatório de 2,19 versus escore pós-operatório de 1,16; P < 0,001 para ambas). Além disso, houve uma variação estatisticamente significativa nos seguintes parâmetros polissonográficos avaliados no pré e pós-operatório: índice de apneia-hipopneia, tempo de sono total, nadir de dessaturação e índice de dessaturação (P < 0,05). Conclusões: A DOM parece ser uma opção cirúrgica eficaz para crianças com SR, como evidenciado pela melhora pós-operatória dos sintomas clínicos, escalas endoscópicas e índices polissonográficos. / Introduction: The optimal surgical technique for the management of patients with Robin Sequence (RS) has not been established. One of the most commonly used surgical techniques, mandibular distraction osteogenesis (MDO), is still controversial because of its potential risks and the lack of clear evidence of its efficacy. Objectives: To assess variations in airway patency, clinical symptoms, and polysomnographic parameters in children with RS who underwent MDO. Methods: In this prospective study, 38 patients with RS were evaluated before and after MDO. Symptom severity was classified using a grading scale for RS clinical manifestations. Patients underwent flexible fiberoptic laryngoscopy, and the images were classified by a blinded examiner using two validated grading scales for airway obstruction. Patients not requiring ventilatory support underwent a polysomnography. Results: Patients’ symptoms significantly improved after MDO, as shown by a decreased score in the grading scale for RS clinical manifestations (preoperative score of 2.20 vs. postoperative score of 0.81; P < 0.001). The two endoscopic grading scales also showed a statistically significant postoperative improvement in airway obstruction (first scale: preoperative score of 1.56 vs. postoperative score of 0.92; second scale: preoperative score of 2.19 vs. postoperative score of 1.16; P < 0.001 for both). Moreover, there was a statistically significant variation in the following polysomnographic parameters evaluated pre- and postoperatively: apnea-hypopnea index, total sleep time, oxygen desaturation nadir, and oxygen desaturation index (P < 0.05). Conclusions: MDO seems to be an effective surgical option for children, as shown by postoperative improvements in clinical symptoms, endoscopic grading scales, and polysomnographic parameters.
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Expansão craniana com molas: estudo experimental em coelhos / Spring-mediated skull expansion: experimental study in rabbits

Rodrigo de Faria Valle Dornelles 28 April 2010 (has links)
A expansão craniana com o uso de molas tem demonstrado eficácia no tratamento das anormalidades craniofaciais, tais como as craniossinostoses. A ação expansora exercida pelas molas tem sido observada tanto quando colocadas entre as margens parietais dos ossos do crânio, como quando lateralmente à sutura sagital, principalmente nas escafocefalias. No presente estudo foi criado um modelo experimental com coelhos, e feita uma avaliação descritiva do comportamento da calota craniana e das suturas sob ação de molas. Foram utilizados 13 coelhos Nova Zelândia com quatro semanas de vida, divididos em quatro grupos: grupo I, foram implantados no crânio marcadores de amálgama para controle; no grupo II, marcadores de amálgama e osteotomia da sutura sagital; no grupo III, marcadores de amálgama, osteotomia da sutura sagital e colocação de uma mola expansora na região interparietal e, no grupo IV, marcadores de amálgama, craniotomia parassagital linear com colocação da mola. Os animais foram sacrificados com duas, quatro, oito e doze semanas. Foi realizado controle radiológico com avaliação do afastamento dos marcadores de amálgama, da variação dos ângulos cefalométricos e das medidas da base do crânio, bem como um estudo histopatológico da região de colocação das molas. Nos grupos com o uso de molas a separação dos bordos da craniotomia foi maior do que naqueles sem a utilização de mola. Houve ossificação em todos os grupos, com maior rapidez no grupo II. O crescimento ósseo deu-se a partir dos bordos e da profundidade. Não foram observadas diferenças significativas no padrão histopatológico da regeneração óssea entre os grupos com colocação de mola na região interparietal e parassagital. O modelo experimental com coelhos se mostrou adequado às análises propostas pelo estudo. Concluiu-se que houve osteogênese por distração nos grupos III e IV e que apresentaram uma expansão craniana semelhantes. / Spring-mediated skull expansion has proven to be effective in the treatment of craniofacial abnormalities, such as craniosynostosis. The use of springs in cranial expansion has been studied both in the sagittal and in parasagittal regions, especially in scaphocephaly. A rabbit model was used in the present study to analyze the effects of springs on the cranial vault and sutures. Thirteen 4-week-old New Zealand rabbits were used and divided into 4 groups: group I, amalgam markers were used as control; in group II, amalgam markers and osteotomy of the sagittal suture; in group III, amalgam markers and osteotomy of the sagittal suture with implant of an expansible spring in the interparietal region and in group IV, amalgam markers and linear parasagittal craniectomy with springs. Animals were sacrificed after 2, 4 and 12 weeks. Radiological control with assessment of the amalgam markers, variation of cephalometric angles and cranial base measurements, as well as the histopathological analysis of the spring implant area were carried out. In the groups using springs distraction of the craniectomy borders was greater than in those that did not use springs. Ossification was observed in all of the groups and was faster in group II. Bone growth started from the borders and depth. There were no significant differences in the histopathological pattern of bone regeneration between the groups with spring implant in the interparietal and parasagittal region. The rabbit model proved to be adequate for the analysis proposed by the study. It was concluded that there was osteogenesis caused by distraction in groups III and IV, with similar skull expansion rates.
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O efeito da distração osteogênica mandibular na via aérea e na polissonografia em crianças com sequência de Robin

Costa, Amanda Lucas da January 2018 (has links)
Introdução: A técnica cirúrgica ideal para o manejo de pacientes com sequência de Robin (SR) não está estabelecida. Uma das cirurgias mais comumente utilizadas, a distração osteogênica de mandíbula (DOM), ainda é controversa devido aos seus potenciais riscos e à falta de evidências claras de sua eficácia nesta população. Objetivos: Comparar a variação da permeabilidade da via aérea (VA), dos sintomas clínicos e dos parâmetros polissonográficos em crianças com SR submetidas a DOM. Métodos: Neste estudo de antes e depois prospectivo, 38 pacientes com SR foram avaliados pré e pós-DOM. A gravidade dos sintomas foi classificada conforme uma escala de manifestações clínicas da SR. Os pacientes foram submetidos a nasofibrolaringoscopia (NFL), e as imagens foram classificadas de acordo com duas escalas validadas de obstrução de VA por um pesquisador cegado. Os pacientes que não necessitavam de suporte ventilatório foram submetidos à polissonografia. Resultados: A média de idade dos pacientes é de 45 dias. Destes, 15 pacientes (39,5%) com SR isolada, 10 pacientes (26,3%) com SR plus e 13 pacientes (34,2%) com SR sindrômicos. Os sintomas dos pacientes melhoraram significativamente após a DOM, como evidenciado pela diminuição no escore da escala de manifestações clínicas de SR (escore pré-operatório de 2,20 versus escore pós-operatório de 0,81; P < 0,001). As duas escalas endoscópicas também apresentaram uma melhora pós-operatória estatisticamente significativa na obstrução de VA (escala de Yellon: escore pré-operatório de 1,56 versus escore pós-operatório de 0,92; escala de Sousa: escore pré-operatório de 2,19 versus escore pós-operatório de 1,16; P < 0,001 para ambas). Além disso, houve uma variação estatisticamente significativa nos seguintes parâmetros polissonográficos avaliados no pré e pós-operatório: índice de apneia-hipopneia, tempo de sono total, nadir de dessaturação e índice de dessaturação (P < 0,05). Conclusões: A DOM parece ser uma opção cirúrgica eficaz para crianças com SR, como evidenciado pela melhora pós-operatória dos sintomas clínicos, escalas endoscópicas e índices polissonográficos. / Introduction: The optimal surgical technique for the management of patients with Robin Sequence (RS) has not been established. One of the most commonly used surgical techniques, mandibular distraction osteogenesis (MDO), is still controversial because of its potential risks and the lack of clear evidence of its efficacy. Objectives: To assess variations in airway patency, clinical symptoms, and polysomnographic parameters in children with RS who underwent MDO. Methods: In this prospective study, 38 patients with RS were evaluated before and after MDO. Symptom severity was classified using a grading scale for RS clinical manifestations. Patients underwent flexible fiberoptic laryngoscopy, and the images were classified by a blinded examiner using two validated grading scales for airway obstruction. Patients not requiring ventilatory support underwent a polysomnography. Results: Patients’ symptoms significantly improved after MDO, as shown by a decreased score in the grading scale for RS clinical manifestations (preoperative score of 2.20 vs. postoperative score of 0.81; P < 0.001). The two endoscopic grading scales also showed a statistically significant postoperative improvement in airway obstruction (first scale: preoperative score of 1.56 vs. postoperative score of 0.92; second scale: preoperative score of 2.19 vs. postoperative score of 1.16; P < 0.001 for both). Moreover, there was a statistically significant variation in the following polysomnographic parameters evaluated pre- and postoperatively: apnea-hypopnea index, total sleep time, oxygen desaturation nadir, and oxygen desaturation index (P < 0.05). Conclusions: MDO seems to be an effective surgical option for children, as shown by postoperative improvements in clinical symptoms, endoscopic grading scales, and polysomnographic parameters.
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Avaliação de pontos cefalométricos no alongamento ósseo do terço médio da face com a utilização de dispositivo externo rígido em portadores craniossinostose sindrômica / Evaluation of cephalometric points in the midface bone lengthening with the use of rigid external device in syndromic craniosynostosis patients

Lima, Daniel Santos Corrêa 10 April 2008 (has links)
A distração osteogênica tem sido extensamente empregada na correção da grave hipoplasia do terço médio da face de portadores de craniossinostose sindrômica. Contudo, poucos estudos têm apresentado os resultados da distração do terço médio da face através de avaliação cefalométrica. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar os resultados obtidos com o avanço ósseo do terço médio da face após osteotomia tipo Le Fort III ou frontofacial em monobloco seguida da utilização de dispositivo rígido externo de distração (RED), em portadores de craniossinostose sindrômica, em termos de quantidade de alongamento ósseo, estabilidade esquelética e crescimento facial. Onze pacientes submetidos aos procedimentos de distração, de fevereiro de 2002 a janeiro de 2006, na unidade de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foram avaliados retrospectivamente. Seis pacientes eram portadores da síndrome de Crouzon, quatro da síndrome de Apert, e um da síndrome de Saethre-Chotzen. Onze pacientes foram submetidos ao procedimento de alongamento ósseo do terço médio da face através do uso de dispositivo externo rígido (RED), após osteotomias tipo Le Fort III (N = 4) ou frontofacial monobloco (N = 7). Foram avaliadas retrospectivamente três telerradiografias de face em norma lateral de cada paciente (T1- préoperatório; T2 - pós-operatório recente, logo após a remoção do distrator; T3 - pós-operatório tardio, obtida com um intervalo mínimo de 12 meses após cirurgia). Três cefalogramas foram obtidos de cada paciente, através da direta sobreposição das três telerradiografias, tomado como referência reparos anatômicos do crânio e da porção anterior da fossa craniana. Desta forma, os três traçados cefalométricos foram obtidos no mesmo papel acetato, o qual foi digitalizado. Utilizando o programa de computação gráfica de domínio público Image J, várias mensurações foram realizadas com a intenção de determinar a extensão do avanço sofrido pelos segmentos ósseos na direção do vetor do movimento esquelético, assim como de seus componentes horizontal e vertical, tomando como referência pontos A e orbitário. Pacientes foram ainda divididos em dois grupos (G 1 - pacientes submetidos à osteotomia tipo Le Fort III; G 2 - pacientes submetidos à osteotomia frontofacial em monobloco), e os dados obtidos a partir mensurações de ambos os grupos foram comparados. Avanço significativo do terço médio da face foi obtido com os procedimentos. O componente horizontal do movimento esquelético predominou ao componente vertical. A taxa de reposicionamento posterior horizontal tardio (perda de resultado) foi mínima. Quando comparados os dois procedimentos, foi observada uma diferença significativa entre os grupos Le Fort III e monobloco. A quantidade de avanço obtido foi maior no grupo monobloco que no grupo Le Fort III. Em termos perda de resultado, o grupo Le Fort III foi mais estável que o grupo monobloco. Foi observada uma evidente alteração vertical no posicionamento dos pontos de referência no pós-operatório tardio, se comparado ao pós-operatório recente, evidenciando crescimento na vertical da face, ao contrário do que ocorre na direção horizontal, onde existiu um pequeno reposicionamento posterior e nenhuma evidência de crescimento. / Distraction osteogenesis has been applied extensively to correct the severe midface hipoplasia in syndromic craniosynostosis patients. However few studies have reported midface distraction outcomes through cephalometric evaluation. The purpose of the present study was to evaluate outcomes with midface distraction after Le Fort III and frontofacial monobloc osteotomy using a rigid external device (RED) in patients with syndromic craniosynostosis, in terms of quantity of bone lengthening, skeletal stability and facial growth. Eleven patients underwent to midface distraction from February of 2002 to January of 2006 at the plastic surgery unit of The \'Hospital das Clínicas\' of the Medical School of The University of São Paulo were retrospectively evaluated. Six patients had Crouzon, four had Apert, and one had Saethre-Chotzen syndrome. The patients were submit to bone lengthening procedure of the midface using a rigid external device (RED) after osteotomy type Le Fort III (n=4) and frontofacial monobloc osteotomy (n=7). Three teleradiography were retrospectively evaluated of each patient (T1 - before surgery; T2- after surgery, rigth after distractor removal; T3 - after surgery, obtained with a minimal interval of 12 months after surgery). The three lateral cephalograms were obtained from each patient by direct teleradiography superimposition taken as references the anatomic repairs in the cranium and anterior skull base. This way the three cephalometric tracings were obtained in the same acetate paper which was digitalized. Utilizing a public domain program Image J, various mensurations were accomplished with intension of determine the extent of advancement suffered by the bone segments in the direction of vector skeletal movement and its horizontal and vertical components as well, as taken as references point A and orbitale. Patients still were divided between two groups (G 1- patients submitted to an osteotomy type Le Fort III; G 2- patients submitted to monobloc frontofacial osteotomy), and the data obtained from mensurations from both groups were compared. Significant midface advancement was achieved with the procedures. The horizontal component of the movement was predominant if compared to vertical. The rate of horizontal relapse was minimal. When compared the two procedures was noted a significant difference between Le Fort III and monobloc groups. The advancement rate was greater in monobloc than Le Fort III group. In terms of relapse Le Fort III group was more stable than monobloc group. In vertical direction was noted an evident altered position of the reference points at late postoperative period if compared with recent postoperative period given evidence of facial vertical direction growth, contrary from what occurred in horizontal direction where existed a small relapse and no growth.
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Avaliação de pontos cefalométricos no alongamento ósseo do terço médio da face com a utilização de dispositivo externo rígido em portadores craniossinostose sindrômica / Evaluation of cephalometric points in the midface bone lengthening with the use of rigid external device in syndromic craniosynostosis patients

Daniel Santos Corrêa Lima 10 April 2008 (has links)
A distração osteogênica tem sido extensamente empregada na correção da grave hipoplasia do terço médio da face de portadores de craniossinostose sindrômica. Contudo, poucos estudos têm apresentado os resultados da distração do terço médio da face através de avaliação cefalométrica. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar os resultados obtidos com o avanço ósseo do terço médio da face após osteotomia tipo Le Fort III ou frontofacial em monobloco seguida da utilização de dispositivo rígido externo de distração (RED), em portadores de craniossinostose sindrômica, em termos de quantidade de alongamento ósseo, estabilidade esquelética e crescimento facial. Onze pacientes submetidos aos procedimentos de distração, de fevereiro de 2002 a janeiro de 2006, na unidade de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foram avaliados retrospectivamente. Seis pacientes eram portadores da síndrome de Crouzon, quatro da síndrome de Apert, e um da síndrome de Saethre-Chotzen. Onze pacientes foram submetidos ao procedimento de alongamento ósseo do terço médio da face através do uso de dispositivo externo rígido (RED), após osteotomias tipo Le Fort III (N = 4) ou frontofacial monobloco (N = 7). Foram avaliadas retrospectivamente três telerradiografias de face em norma lateral de cada paciente (T1- préoperatório; T2 - pós-operatório recente, logo após a remoção do distrator; T3 - pós-operatório tardio, obtida com um intervalo mínimo de 12 meses após cirurgia). Três cefalogramas foram obtidos de cada paciente, através da direta sobreposição das três telerradiografias, tomado como referência reparos anatômicos do crânio e da porção anterior da fossa craniana. Desta forma, os três traçados cefalométricos foram obtidos no mesmo papel acetato, o qual foi digitalizado. Utilizando o programa de computação gráfica de domínio público Image J, várias mensurações foram realizadas com a intenção de determinar a extensão do avanço sofrido pelos segmentos ósseos na direção do vetor do movimento esquelético, assim como de seus componentes horizontal e vertical, tomando como referência pontos A e orbitário. Pacientes foram ainda divididos em dois grupos (G 1 - pacientes submetidos à osteotomia tipo Le Fort III; G 2 - pacientes submetidos à osteotomia frontofacial em monobloco), e os dados obtidos a partir mensurações de ambos os grupos foram comparados. Avanço significativo do terço médio da face foi obtido com os procedimentos. O componente horizontal do movimento esquelético predominou ao componente vertical. A taxa de reposicionamento posterior horizontal tardio (perda de resultado) foi mínima. Quando comparados os dois procedimentos, foi observada uma diferença significativa entre os grupos Le Fort III e monobloco. A quantidade de avanço obtido foi maior no grupo monobloco que no grupo Le Fort III. Em termos perda de resultado, o grupo Le Fort III foi mais estável que o grupo monobloco. Foi observada uma evidente alteração vertical no posicionamento dos pontos de referência no pós-operatório tardio, se comparado ao pós-operatório recente, evidenciando crescimento na vertical da face, ao contrário do que ocorre na direção horizontal, onde existiu um pequeno reposicionamento posterior e nenhuma evidência de crescimento. / Distraction osteogenesis has been applied extensively to correct the severe midface hipoplasia in syndromic craniosynostosis patients. However few studies have reported midface distraction outcomes through cephalometric evaluation. The purpose of the present study was to evaluate outcomes with midface distraction after Le Fort III and frontofacial monobloc osteotomy using a rigid external device (RED) in patients with syndromic craniosynostosis, in terms of quantity of bone lengthening, skeletal stability and facial growth. Eleven patients underwent to midface distraction from February of 2002 to January of 2006 at the plastic surgery unit of The \'Hospital das Clínicas\' of the Medical School of The University of São Paulo were retrospectively evaluated. Six patients had Crouzon, four had Apert, and one had Saethre-Chotzen syndrome. The patients were submit to bone lengthening procedure of the midface using a rigid external device (RED) after osteotomy type Le Fort III (n=4) and frontofacial monobloc osteotomy (n=7). Three teleradiography were retrospectively evaluated of each patient (T1 - before surgery; T2- after surgery, rigth after distractor removal; T3 - after surgery, obtained with a minimal interval of 12 months after surgery). The three lateral cephalograms were obtained from each patient by direct teleradiography superimposition taken as references the anatomic repairs in the cranium and anterior skull base. This way the three cephalometric tracings were obtained in the same acetate paper which was digitalized. Utilizing a public domain program Image J, various mensurations were accomplished with intension of determine the extent of advancement suffered by the bone segments in the direction of vector skeletal movement and its horizontal and vertical components as well, as taken as references point A and orbitale. Patients still were divided between two groups (G 1- patients submitted to an osteotomy type Le Fort III; G 2- patients submitted to monobloc frontofacial osteotomy), and the data obtained from mensurations from both groups were compared. Significant midface advancement was achieved with the procedures. The horizontal component of the movement was predominant if compared to vertical. The rate of horizontal relapse was minimal. When compared the two procedures was noted a significant difference between Le Fort III and monobloc groups. The advancement rate was greater in monobloc than Le Fort III group. In terms of relapse Le Fort III group was more stable than monobloc group. In vertical direction was noted an evident altered position of the reference points at late postoperative period if compared with recent postoperative period given evidence of facial vertical direction growth, contrary from what occurred in horizontal direction where existed a small relapse and no growth.

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