• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 162
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • Tagged with
  • 166
  • 103
  • 39
  • 38
  • 32
  • 26
  • 25
  • 24
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 17
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
141

Características clínicas, nutricionais e perfil do consumo alimentar de pacientes pediátricos com osteogenesis imperfecta

Zambrano, Marina Bauer January 2011 (has links)
RESULTADOS: Participaram do estudo 63 indivíduos (42,9% OI tipo I; 17,5 OI tipo III; 39,7 OI tipo IV). As características clínicas dos indivíduos estavam de acordo com a variabilidade fenotípica da doença. Todos os indivíduos com OI tipo III possuiam baixa estatura grave. Em relação estado nutricional, a maioria dos indivíduos foram classificados como eutróficos, entretanto somando sobrepeso e obesidade foi observado 37,0%, 44,6% e 32,0% para OI tipo I, III e IV, respectivamente. Os resultados das avaliações das dobras cutâneas mostraram-se concordantes à classificação do estado nutricional dos indivíduos, pois pacientes com dobras cutâneas classificadas acima do percentil 85 apresentaram estado nutricional de sobrepeso e obesidade. A gordura corporal calculada através do DEXA apresentou forte correlação (r=0, 803) com a gordura corporal calculada pelo somatório das dobras cutâneas. Em relação ao consumo alimentar a média do percentual de adequação de calorias apresentou diferença significativa entre os dois métodos (OMS ou Kcal/cm) (p=0, 002). Consumo de energia acima de 110% foi observado em 45,6% e 40,4% dos indivíduos para ambos os métodos. A OI tipo III apresentou uma média do percentual de adequação de calorias mais elevado que a OI tipo I e IV em ambos os métodos. Para a classificação da adequação do consumo alimentar de macronutrientes, 12,7% dos indivíduos apresentaram consumo abaixo do ponto de corte mínimo estabelecido para carboidrato, enquanto que 23,8% e 30,8% dos indivíduos apresentaram consumo alimentar acima do ponto de corte máximo para proteína e lipídio, respectivamente. Observamos uma associação entre o diagnóstico nutricional e os pontos de corte de consumo alimentar estabelecidos. A classificação consumo alimentar de cálcio abaixo do ponto de corte mínimo foi observado em 76,2% dos indivíduos, sendo 79,5% a média do percentual de adequação do consumo de cálcio, estando abaixo do ponto de corte mínimo. A média do consumo de cálcio ingerido foi de 770mg/dia. Foi observada uma correlação inversa (r= -0 527) entre a idade e a adequação no consumo de cálcio. CONCLUSÃO: Este estudo demonstra que a OI apresentam uma variabilidade clínica grande. A baixa estatura é uma característica marcante na OI, principalmente, em indivíduos com tipo III. Os indivíduos, em sua maioria, foram classificados como eutróficos, porém foi observada incidência de sobrepeso e obesidade nos pacientes. As dobras cutâneas mostraram- se concordantes com o diagnóstico nutricional dos indivíduos. O percentual de gordura corporal calculada pelo somatório das dobras cutâneas apresentou forte correlação com a percentual de gordura corporal calculado pelo DEXA. Em relação, ao consumo alimentar, indivíduos classificados com OI tipo III, apresentaram maior consumo de energia, do que os indivíduos com OI tipos I e IV. Para o consumo de macronutrientes, embora a maioria dos indivíduos apresentarem consumo adequado, alguns indivíduos apresentaram baixo consumo de carboidrato e alto consumo de proteína e lipídio. O baixo consumo de cálcio apresentou- se 76,2% da população estando abaixo do ponto de corte mínimo. Foi observada também uma correlação inversa entre idade e adequação no consumo de cálcio. Este estudo manifesta a necessidade de uma intervenção nutricional direcionada a estes pacientes uma vez que a adequação do estado nutricional e do consumo alimentar são fatores importantes para a saúde óssea. / BACKGROUND: Osteogenesis Imperfecta (OI) is an inherited disease that results in decreased bone mass and fragility leading to an increased susceptibility to fractures. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate clinical, anthropometric, nutritional status and describe the profile of food intake in pediatric patients with OI. METHODS: We conducted a cross-sectional study of pediatric patients form 0-19 years of age of both gender attending the OI outpatient clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All subjects underwent clinical evaluation, anthropometric measurements and nutritional assessment. Percentage of body fat was calculated using the sum of skinfolds (triceps and subscapular) and measured by Dual Energy X-Ray Absoptiometry (DEXA). Both measurements were correlated. Food intake was calculated using the food diary for three days and for calculation of calories two methods were used: reference table by age by WHO and the formula Kcal / cm. The values used to ensure adequate intake of macronutrients (carbohydrate, protein and lipid) were according to FAO/ WHO and the food intake of micronutrients (calcium) according to DRI, considering the Adequate Intake (AI) for age. It was established as suitable for food intake of calories and nutrients intake between the cutoffs of 90 to 110%. For data analysis SPSS V.18 was used. The tests for statistical analysis were One Way ANOVA, t-student, Kappa, Pearson correlation tests. We considered significant values p <0.05. RESULTS: The study enrolled 63 subjects (42.9% OI type I, 17.5% OI type III, 39.7% OI type IV). The clinical characteristics of individuals were in agreement with the phenotypic variability of the disease. All individuals with OI type III had been classified with severe short stature. The nutritional status of most individuals were classified as normal, however overweight or obesity were observed respectively in 37.0%, 44.6% and 32.0% for OI type I, III and IV, respectively. The results of evaluations of skinfolds were shown to be consistent with the classification of nutritional status of individuals, because patients with skinfolds above the 85th centile showed nutritional status of overweight and obesity. Body fat estimated by DEXA showed a strong correlation (r = 0.803) with body fat calculated from the sum of skinfolds. Regarding the profile of food consumption the average proportion of adequate calories showed significant difference between the two methods (WHO or Kcal/cm) (p = 0.002). Food consumption in excess of 110% was observed in 45.6% and 40.4% of subjects for both methods. The OI type III showed an average proportion of adequate calories higher than OI type I and IV in both methods. To classify the adequacy of dietary intake of macronutrients 12.7% of subjects had intake below the threshold cutoff for carbohydrate, whereas 23.8 and 30.8% of subjects had food intake above the cutoff limit for protein and lipid. We observed an association between nutritional status and the cutoff of food consumption set. Classification dietary intake of calcium below the minimum cutoff point was observed in 76.2% of subjects and the average intake of calcium was 770mg/dia. We observed an inverse correlation (r = -0.527) between age and calcium intake. CONCLUSION: This study demonstrates that the OI have a great clinical variability. Short stature is a hallmark in OI, especially in individuals with type III. Individuals, in most cases, were classified as normal, but it was found that the incidence of overweight and obesity in patients. The skinfolds were shown to be consistent with the diagnosis of nutritional subjects. skinfolds showed a strong correlation with body fat percentage calculated by DEXA. In relation to the food intake, individuals classified as OI type III, had higher energy consumption than individuals with OI type I and IV. For the consumption of macronutrients, although most people develop adequate intake, some individuals had low carbohydrate intake and high intake of protein and lipid. The low intake of calcium was 76.2% of the population being below the minimum cutoff. There was also an inverse correlation between age and fitness for consumption of calcium. This study shows the need for a nutritional intervention targeted to these patients since their nutritional status and dietary intake are important factors for bone health.
142

Análise molecular e citoquímica de genes e proteínas relacionados a osteodiferenciação em células tronco derivadas do tecido adiposo

Zandonai, Aline Fraga January 2008 (has links)
A descoberta das células tronco adultas tornou possível a sua aplicação clínica em protocolos de medicina regenerativa e de engenharia de tecidos para a reparação de órgãos danificados ou pouco funcionais. Neste sentido, são conhecidas muitas fontes diferentes de células tronco adultas, entre elas o tecido epitelial, o tecido muscular e a medula óssea. Recentemente, o tecido adiposo adulto foi reconhecido como uma fonte alternativa, acessível e rica em células tronco mesenquimais (MSCs), também denominadas de células tronco derivadas do tecido adiposo (hADSCs). As hADSCs são as células tronco adultas que apresentam a maior plasticidade, e são facilmente isoladas pela característica de aderência a substratos plásticos. Sob condições específicas de cultivo, as hADSCs podem diferenciar-se em células precursoras osteoblásticas. Dentre as proteínas necessárias para a diferenciação das hADSCs, o papel do complexo minichromosome maintenance (MCM) não é muito bem conhecido. A proteína MCM2 é parte do complexo MCM, fazendo parte do complexo pré-replicativo (pre-RC). Em células proliferativas, o gene MCM2 apresenta alta expressão, sendo que o seu produto gênico está relacionado com os mecanismos de reparação de DNA. Sendo assim, analisamos as mudanças na expressão do gene MCM2 durante a osteodiferenciação das hADSCs em diferentes meios de cultura, contendo BMP-4 ou OM. Os genes relacionados com a osteodiferenciação, como osteocalcina (OC), osteopontina (OP) e fosfatase alcalina (ALP) foram analisados por RT-PCR, por PCR em tempo real e citoquímica. Os dados obtidos pelas técnicas citoquímicas e de biologia molecular indicaram uma diminuição da expressão do gene MCM2 durante a osteodiferenciação, que pode estar relacionada com danos ao DNA ou senescência nas hADSCs. / The discovery of adult stem cells is a promise field in regenerative medicine and tissue engineering. There are many sources of adult stem cells among which of whom are the skin, muscle and bone marrow. Currently, the adipose tissue has been an alternative source of mesenchymal stem cells (MSCs), termed human adipose-derived stem cells (hADSCs). The MSCs are the most plastic adult stem cells known until now and are easily isolated by adherence in plastic substrates. Under specifics conditions of culture hADSCs can be differentiated in osteoblast cell precursors. Among proteins needed for hADSCs differentiation, the roles of minichromosome maintenance (MCM) complex remains poorly understood. The protein complex MCM2-7 is part of DNA pre-replicative complex (pre-RC), being abundant in proliferating cells and involved in DNA repair mechanisms. In this sense, the Mcm2 is essential for the activity of the MCM complex. Thus, we analysed MCM2 gene expression changes during osteoinduction by culturing hADSCs in different media containing BMP-4 or in osteogenic medium. Genes related to osteodifferentiation, like osteocalcin (OC), osteopontin (OP) and alkaline phosphatase (ALP) were analysed by molecular and cytochemistry approaches during osteodifferentiation. Interestingly, we observed a decrease in the MCM2 gene level osteoinduction of hADSCs in osteogenic medium, which could be related to an increase in genome damage and senescence in hADSCs.
143

Comparação da densidade mineral óssea de atletas do sexo masculino praticantes de diferentes modalidades esportivas / COMPARISON OF BONE MINERAL DENSITY OF MALE ATHLETES AND PRACTITIONERS OF DIFFERENTS SPORTS ACTIVITIES

Albuquerque, Rodrigo Barbosa de 11 June 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to assess and compare the bone mineral density (BMD): total and regional (legs, spine, pelvis and arms) of athletes from four sports: volleyball (VA), soccer (SA), swimming (SA) and cycling (CA) and a control group (CG). The sample was selected conveniently, was composed by 51 subjects: 10 SA (21,28 ± 4,43 years, 74,75 ± 6,63 kg and 1,78 ± 0,06 m), 11 VA (20,10 ± 1,34 years, 81,27 ± 8,89 kg and 1,86 ± 0,07 m), 10 SA (22,2 ± 3,92 years, 73,61 ± 16,55 kg; 1,76 ± 0,08 m), 10 CA (29,06 ± 1,45 years, 71,00 ± 11,31 kg, 1,71 ± 0,08 m) and 10 subjects who formed the CG (24,59 ± 2,75 years, 72,85 ± 10,52 kg, 1,73 ± 0,05 m). The BMD, total and regional levels were measured and compared using ANOVA and post hoc LSD beyond the ANCOVA to lessen the effects of intervening variables, with the level of p <0,05. Mean value for BMD total of SA was 1,31 ± 0,09, BMD of the legs of that group was 1,55 ± 0,09, BMD of the arms had mean score of 0,92 ± 0,10, BMD of the spine and BMD of the pelvis was 1,21 ± 0,13 and 1,47 ± 0,12, for VA, the results of BMD total, BMD leg, BMD of the arms, spine and pelvis were respectively 1,35 ± 0,08, 1,58 ± 0,11, 1,00 ± 0,07, 1,25 ± 0,14, 1,45 ± 0,21 for SA the average results for the BMD total BMD of the legs, BMD arms, BMD of the spine and pelvis, were respectively 1,21 ± 0,05, 1,32 ± 0,11, 0,93 ± 0,07, 1,12 ± 0,13 and 1,25 ± 0,11, for CA the BMD total, legs, arms, spine and pelvis were respectively 1,26 ± 0,15, 1,43 ± 0,22, 1,11 ± 0,38, 1,13 ± 0,11 and 1,27 ± 0,19 for control group, the average performance of the same BMD were respectively 1,29 ± 0,09, 1,47 ± 0,14, 1,00 ± 0,10, 1,17 ± 0,13 and 1,30 ± 0,17.The BMD of the legs of VA and SA was greater than that of SA, the VA also showed superiority of this BMD than the CA. This same BMD in SA was lower than the CG. Thus, it can be concluded that VA and SA can present, at least with respect to the BMD of the lower limbs, the greater osteogenic response and possible protection against bone loss in old age, while athletes in sports with less participation of gravitational force or impact, particularly swimmers may not experience significant stress to promote osteogenic responses. / O objetivo desse estudo foi verificar e comparar a Densidade Mineral Óssea (DMO): total e regional (pernas, coluna, pelve e braços) de atletas de quatro modalidades esportivas: voleibol (AV), futebol de campo (AF), natação (AN) e ciclismo (AC) e, um grupo controle (GC). A amostra deste estudo foi selecionada convenientemente, foi composta por 51 sujeitos: 10 AF, (21,28±4,43 anos, 74,75±6,63 Kg e 1,78±0,06 m), 11 AV (20,10±1,34 anos, 81,27±8,89 Kg e 1,86±0,07 m), 10 AN (22,2±3,92 anos; 73,61±16,55 Kg; 1,76±0,08 m), 10 AC (29,06±1,45 anos; 71,00±11,31 Kg; 1,71±0,08 m) e 10 sujeitos que formaram o GC (24,59±2,75 anos; 72,85±10,52 Kg; 1,73±0,05 m). As DMO, total e regional, foram medidas e a comparação de cada uma, entre os grupos, foi feita utilizando a ANOVA e teste post hoc LSD além da ANCOVA para diminuir os efeitos das variáveis intervenientes, com o nível de significância de p< 0,05. O valor médio para a DMO total dos AF foi de 1,31±0,09, a DMO das pernas desse mesmo grupo foi de 1,55±0,09, a DMO dos braços apresentou resultado médio de 0,92±0,10, a DMO da coluna 1,21±0,13 e a DMO da pelve 1,47±0,12; para os AV, os resultados da DMO total, DMO das pernas, DMO dos braços, da coluna e da pelve foram, respectivamente 1,35±0,08, 1,58±0,11, 1,00±0,07, 1,25±0,14, 1,45±0,21; para os AN os resultados médios para as DMO total, DMO das pernas, DMO dos braços, DMO da coluna e da pelve, foram respectivamente 1,21±0,05, 1,32±0,11, 0,93±0,07, 1,12±0,13 e 1,25±0,11; para os AC as DMO total, das pernas, dos braços da coluna e da pelve foram, respectivamente 1,26±0,15, 1,43±0,22, 1,11±0,38, 1,13±0,11 e 1,27±0,19; para o GC os resultados médios das mesmas DMO foram, respectivamente 1,29±0,09, 1,47±0,14, 1,00±0,10, 1,17±0,13 e 1,30±0,17. A DMO das pernas dos AV e dos AF foi superior que a dos AN, os AV ainda apresentaram superioridade dessa mesma DMO que a dos AC. Essa mesma DMO nos AN foi menor que a do GC. Dessa forma, pode-se concluir que AV e AF podem apresentar, ao menos no que diz respeito à DMO dos membros inferiores, maior resposta osteogênica e possível proteção contra as perdas ósseas em idades avançadas, enquanto que atletas de modalidades esportivas com menor participação da força gravitacional ou impacto, particularmente atletas de natação podem não experimentar estresses significativos para promoção de respostas osteogênicas. Palavras-chave: osteogênese, saúde óssea, resposta osteogênica, exercício físico
144

Expansão craniana com molas: estudo experimental em coelhos / Spring-mediated skull expansion: experimental study in rabbits

Rodrigo de Faria Valle Dornelles 28 April 2010 (has links)
A expansão craniana com o uso de molas tem demonstrado eficácia no tratamento das anormalidades craniofaciais, tais como as craniossinostoses. A ação expansora exercida pelas molas tem sido observada tanto quando colocadas entre as margens parietais dos ossos do crânio, como quando lateralmente à sutura sagital, principalmente nas escafocefalias. No presente estudo foi criado um modelo experimental com coelhos, e feita uma avaliação descritiva do comportamento da calota craniana e das suturas sob ação de molas. Foram utilizados 13 coelhos Nova Zelândia com quatro semanas de vida, divididos em quatro grupos: grupo I, foram implantados no crânio marcadores de amálgama para controle; no grupo II, marcadores de amálgama e osteotomia da sutura sagital; no grupo III, marcadores de amálgama, osteotomia da sutura sagital e colocação de uma mola expansora na região interparietal e, no grupo IV, marcadores de amálgama, craniotomia parassagital linear com colocação da mola. Os animais foram sacrificados com duas, quatro, oito e doze semanas. Foi realizado controle radiológico com avaliação do afastamento dos marcadores de amálgama, da variação dos ângulos cefalométricos e das medidas da base do crânio, bem como um estudo histopatológico da região de colocação das molas. Nos grupos com o uso de molas a separação dos bordos da craniotomia foi maior do que naqueles sem a utilização de mola. Houve ossificação em todos os grupos, com maior rapidez no grupo II. O crescimento ósseo deu-se a partir dos bordos e da profundidade. Não foram observadas diferenças significativas no padrão histopatológico da regeneração óssea entre os grupos com colocação de mola na região interparietal e parassagital. O modelo experimental com coelhos se mostrou adequado às análises propostas pelo estudo. Concluiu-se que houve osteogênese por distração nos grupos III e IV e que apresentaram uma expansão craniana semelhantes. / Spring-mediated skull expansion has proven to be effective in the treatment of craniofacial abnormalities, such as craniosynostosis. The use of springs in cranial expansion has been studied both in the sagittal and in parasagittal regions, especially in scaphocephaly. A rabbit model was used in the present study to analyze the effects of springs on the cranial vault and sutures. Thirteen 4-week-old New Zealand rabbits were used and divided into 4 groups: group I, amalgam markers were used as control; in group II, amalgam markers and osteotomy of the sagittal suture; in group III, amalgam markers and osteotomy of the sagittal suture with implant of an expansible spring in the interparietal region and in group IV, amalgam markers and linear parasagittal craniectomy with springs. Animals were sacrificed after 2, 4 and 12 weeks. Radiological control with assessment of the amalgam markers, variation of cephalometric angles and cranial base measurements, as well as the histopathological analysis of the spring implant area were carried out. In the groups using springs distraction of the craniectomy borders was greater than in those that did not use springs. Ossification was observed in all of the groups and was faster in group II. Bone growth started from the borders and depth. There were no significant differences in the histopathological pattern of bone regeneration between the groups with spring implant in the interparietal and parasagittal region. The rabbit model proved to be adequate for the analysis proposed by the study. It was concluded that there was osteogenesis caused by distraction in groups III and IV, with similar skull expansion rates.
145

Desenvolvimento do fenótipo osteoblástico em células derivadas de osso alveolar humano cultivadas sobre titânio revestido com colágeno tipo I / Development of the osteoblastic phenotype in human alveolar bone-derived cells grown on a collagen type I-coated titanium surface

Adriano Freitas de Assis 18 April 2008 (has links)
Os eventos celulares e extracelulares que ocorrem durante o processo de osseointegração do titânio (Ti) são bastante influenciados por suas propriedades de superfície, como morfologia, topografia e composição química. A modificação bioquímica da superfície do Ti consiste em imobilizar proteínas ou peptídeos nessa superfície com a finalidade de induzir respostas celulares e teciduais específicas na interface osso-implante que acelerem ou aumentem a osseointegração. O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento do fenótipo osteoblástico em culturas de células crescidas sobre Ti revestido com colágeno tipo I. Para tanto, células osteoblásticas derivadas de fragmentos ósseos do processo alveolar de humanos foram cultivadas sobre discos de Ti usinados revestidos (Ti-col) ou não (Ti-usinado) com colágeno tipo I e foram avaliados os seguintes parâmetros: adesão, morfologia e proliferação celulares, síntese de proteína total, atividade de fosfatase alcalina (ALP), formação de matriz mineralizada, e expressão de genes marcadores do fenótipo osteoblástico por reação em cadeia da polimerase em tempo real (PCR em tempo real). O Ti-col alterou o crescimento e a expressão gênica das culturas e não teve efeito na adesão e morfologia celulares, síntese de proteína total, atividade de ALP e formação de matriz mineralizada comparado ao Ti-usinado. Esses resultados indicam que a superfície Ti-col pode favorecer um maior crescimento da cultura durante a fase proliferativa e um aumento e/ou aceleração da diferenciação, como indicado por alterações na expressão gênica de marcadores do fenótipo osteoblástico. Portanto, essa modificação de superfície pode ter um impacto nos processos de reparo e remodelação do tecido ósseo adjacente a implantes, favorecendo a ocorrência de maior formação óssea. / Cellular and extracellular events that occur during titanium (Ti) osseointegration process are highly influenced by its surface properties, such as morphology, topography and chemical composition. The objective of biochemical modification of Ti is to immobilize proteins or peptides on its surface in order to induce specific cellular and tissue responses at the boneimplant interface in order to accelerate or enhance osseointegration. The aim of this study was to evaluate the osteoblastic phenotype development in cells grown on collagen type I-coated Ti surface. Osteoblastic cells from human alveolar bone fragments were cultured on turned Ti either coated with collagen type I (col-Ti) or not (turned-Ti) and the following parameters were assessed: cell adhesion, morphology, and proliferation, total protein content, alkaline phosphatase (ALP) activity, bone-like formation and gene expression of osteoblastic markers by real-time polymerase chain reaction (real-time PCR). Col-Ti altered culture growth and gene expression of osteoblastic markers without affecting cell adhesion, morphology, protein synthesis, ALP activity, and matrix mineralization. These results demonstrated that col-Ti favours cell growth during the proliferative phase and osteoblastic differentiation, as demonstrated by changes in mRNA expression profile during the matrix mineralization phase, suggesting that this Ti surface modification may affect the processes of bone healing and remodelling.
146

Reparação ao redor de implantes de titânio após regeneração óssea guiada com membrana reabsorvível / Healing around titanium implants after guided bone regeneration with bioresorbable membrane

Rodrigo Albuquerque Basilio dos Santos 26 April 2010 (has links)
O objetivo desse estudo foi descrever o padrão de reparação da ROG, após o uso de osso autógeno e membrana de colágeno suíno (BioGide). Foram utilizados 30 ratos machos Wistar, nos quais 30 mini-implantes fixaram enxerto ósseo autógeno do tipo onlay, originário de osso parietal, na região do ângulo da mandíbula. Os enxertos foram recobertos com membranas de colágeno e os animais sacrificados nos períodos de zero hora, 14, 21, 45 e 150 dias. As amostras foram descalcificadas e processadas pela técnica de fratura (Berglundh et al., 1991). Após 2 semanas, a interface entre o leito e o enxerto encontrava-se preenchida por tecido conjuntivo imaturo rico em vasos e fibroblastos. Aos 21 dias, observou-se osso neoformado sob a membrana e junto aos bordos do enxerto, integrando o enxerto ao leito. Este apresentava intensa remodelação, de modo que junto às fresas do implante observamos osso imaturo e vasos. Aos 45 dias, a estrutura colágena original da membrana apresentou avançado grau de reabsorção e diminuição da sua espessura. O tecido ósseo formado sob a membrana demonstrou início de organização lamelar. No período final, após 150 dias, o enxerto apresentou-se completamente integrado ao osso receptor e com adiantado grau de maturação. Conclui-se que após 21 dias, o osso neoformado estava em contato com o enxerto e o implante. No período de 45 dias, observou-se maturação inicial do tecido ósseo e avançada biodegradação da membrana. Apenas após 150 dias, pudemos assegurar a integração do enxerto ao osso neoformado na região do leito, com ganho adicional de tecido ósseo. / The aim of the present study was to evaluate the repair pattern after guided bone regeneration (GBR), using an autogenous bone graft covered with a porcine collagen membrane (BioGide). Thirty male Wistar rats received an onlay autogenous bone graft, harvested from parietal bone, laid on the external area near the angle of the mandible with titanium fixtures. The grafts were covered with a collagen membrane and the animals were sacrificed at 0 hour, 14, 21, 45 and 150 days. Decalcified sections were prepared according to the fracture technique (Berglundh et al., 1991). After two weeks, the bed-graft interface presented an immature connective tissue layer, containing fibroblasts-like cells and vessels. After 21 days, under the membrane, newly formed trabecular bone established bridges connecting the bed and the lateral borders of the graft. The receptor bed showed intense remodeling and adjacent to the implant threads, immature bone and vessels could be seen. After 45 days, the collagen structure of the membrane presented extensive resorption and a large decrease in thickness. The bone tissue, under the membrane, exhibited initial lamellar bone arrangement. After 150 days, a complete fusion of the graft with the receptor bed and an advanced level of bone maturity of the graft were observed. It was concluded that, after 21 days, the newly formed bone was in direct contact both with the graft and the implant. At 45 days the porcine collagen membrane showed advanced stage of resorption and an initial bone maturity could be observed. Only at 150 days, we could assure the graft integration to the newly formed bone at bed receptor area, with additional bone tissue gain.
147

O efeito da distração osteogênica mandibular na via aérea e na polissonografia em crianças com sequência de Robin

Costa, Amanda Lucas da January 2018 (has links)
Introdução: A técnica cirúrgica ideal para o manejo de pacientes com sequência de Robin (SR) não está estabelecida. Uma das cirurgias mais comumente utilizadas, a distração osteogênica de mandíbula (DOM), ainda é controversa devido aos seus potenciais riscos e à falta de evidências claras de sua eficácia nesta população. Objetivos: Comparar a variação da permeabilidade da via aérea (VA), dos sintomas clínicos e dos parâmetros polissonográficos em crianças com SR submetidas a DOM. Métodos: Neste estudo de antes e depois prospectivo, 38 pacientes com SR foram avaliados pré e pós-DOM. A gravidade dos sintomas foi classificada conforme uma escala de manifestações clínicas da SR. Os pacientes foram submetidos a nasofibrolaringoscopia (NFL), e as imagens foram classificadas de acordo com duas escalas validadas de obstrução de VA por um pesquisador cegado. Os pacientes que não necessitavam de suporte ventilatório foram submetidos à polissonografia. Resultados: A média de idade dos pacientes é de 45 dias. Destes, 15 pacientes (39,5%) com SR isolada, 10 pacientes (26,3%) com SR plus e 13 pacientes (34,2%) com SR sindrômicos. Os sintomas dos pacientes melhoraram significativamente após a DOM, como evidenciado pela diminuição no escore da escala de manifestações clínicas de SR (escore pré-operatório de 2,20 versus escore pós-operatório de 0,81; P < 0,001). As duas escalas endoscópicas também apresentaram uma melhora pós-operatória estatisticamente significativa na obstrução de VA (escala de Yellon: escore pré-operatório de 1,56 versus escore pós-operatório de 0,92; escala de Sousa: escore pré-operatório de 2,19 versus escore pós-operatório de 1,16; P < 0,001 para ambas). Além disso, houve uma variação estatisticamente significativa nos seguintes parâmetros polissonográficos avaliados no pré e pós-operatório: índice de apneia-hipopneia, tempo de sono total, nadir de dessaturação e índice de dessaturação (P < 0,05). Conclusões: A DOM parece ser uma opção cirúrgica eficaz para crianças com SR, como evidenciado pela melhora pós-operatória dos sintomas clínicos, escalas endoscópicas e índices polissonográficos. / Introduction: The optimal surgical technique for the management of patients with Robin Sequence (RS) has not been established. One of the most commonly used surgical techniques, mandibular distraction osteogenesis (MDO), is still controversial because of its potential risks and the lack of clear evidence of its efficacy. Objectives: To assess variations in airway patency, clinical symptoms, and polysomnographic parameters in children with RS who underwent MDO. Methods: In this prospective study, 38 patients with RS were evaluated before and after MDO. Symptom severity was classified using a grading scale for RS clinical manifestations. Patients underwent flexible fiberoptic laryngoscopy, and the images were classified by a blinded examiner using two validated grading scales for airway obstruction. Patients not requiring ventilatory support underwent a polysomnography. Results: Patients’ symptoms significantly improved after MDO, as shown by a decreased score in the grading scale for RS clinical manifestations (preoperative score of 2.20 vs. postoperative score of 0.81; P < 0.001). The two endoscopic grading scales also showed a statistically significant postoperative improvement in airway obstruction (first scale: preoperative score of 1.56 vs. postoperative score of 0.92; second scale: preoperative score of 2.19 vs. postoperative score of 1.16; P < 0.001 for both). Moreover, there was a statistically significant variation in the following polysomnographic parameters evaluated pre- and postoperatively: apnea-hypopnea index, total sleep time, oxygen desaturation nadir, and oxygen desaturation index (P < 0.05). Conclusions: MDO seems to be an effective surgical option for children, as shown by postoperative improvements in clinical symptoms, endoscopic grading scales, and polysomnographic parameters.
148

Análise da Expressão Gênica Durante a Diferenciação Osteogênica de Células Mesenquimais Estromais de Medula Óssea de Pacientes Portadores de Osteogênese Imperfeita / Gene Expression Analysis of Human Multipotent Mesenchymal Stromal Cells Derived from Bone Marrow of Osteogenesis Imperfecta Patients during Osteoblast Differentiation

Kaneto, Carla Martins 29 July 2011 (has links)
A osteogênese imperfeita (OI) é caracterizada como uma desordem genética na qual uma osteopenia generalizada leva a baixa estatura, fragilidade óssea excessiva e deformidades ósseas graves. As células mesenquimais estromais multipotentes (CTMs) são precursores presentes na medula óssea adulta capazes de se diferenciar em osteoblastos, adipócitos e mioblastos que passaram a ter grande importância como fonte terapia celular. O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil de expressão gênica durante a diferenciação osteogênica a partir de células mesenquimais estromais multipotentes da medula óssea obtidas de pacientes diagnosticados com Osteogênese Imperfeita e de indivíduos controle. Foram coletadas amostras de três indivíduos normais e cinco amostras de pacientes portadores de Osteogênese Imperfeita. As células mononucleares (CMN) foram isoladas para a obtenção de células mesenquimais que foram expandidas até a terceira passagem quando iniciou-se o estímulo para diferenciação osteogênica. Também foram realizadas análises para contagem de CFU-F e para quatro das cinco amostras de pacientes portadores de OI, o número de CFU-F observado foi inferior ao geralmente encontrado para amostras de doadores normais. Foram coletadas células para análises de imunofenotipagem celular por citometria de fluxo e o RNA foi extraído originando a amostra denominada T0. As garrafas restantes tiveram suas células estimuladas para diferenciação osteogênica. Após um dia em cultura com estímulo, mais uma garrafa teve o RNA de suas células extraído (T1), e o mesmo procedimento foi realizado nos dias 2 (T2), 7 (T7), 12 (T12), 17 (T17) e 21 (T21). Todas as amostras demonstraram possuir potencial de diferenciação in vitro em osteoblastos e adipócitos. A imunofenotipagem de células mesenquimais foi realizada e as amostras de todos os pacientes apresentaram perfil imunofenotípico compatível com trabalhos anteriores. Foram identificadas mutações nos genes COL1A1 e/ou COL1A2 responsáveis pelo desenvolvimento da doença para quatro dos cinco pacientes avaliados. Para o paciente portador de Osteogênese Imperfeita e Síndrome de Bruck a região codificadora do gene PLOD2 também foi seqüenciada, porém não foram encontradas mutações. A análise da expressão gênica foi realizada pela técnica de microarranjos e foram identificados vários genes com expressão diferencial. Alguns genes com importância fundamental na diferenciação osteoblástica apresentaram menor expressão nas amostras dos pacientes portadores de OI, sugerindo um menor comprometimento das CTMs desses pacientes com a linhagem osteogênica. Outros genes também tiveram sua expressão diferencial confirmada por PCR em Tempo Real. Foi observado um aumento na expressão de genes relacionados a adipócitos, sugerindo um aumento da diferenciação adipogênica em detrimento à diferenciação osteogênica. A expressão das variantes do gene PLOD2 mostrou-se diferencial entre amostras normais, de OI e do paciente portador de Síndrome de Bruck. Também foi evidenciada uma expressão diferencial do microRNA 29b, um microRNA com papel estabelecido durante a diferenciação osteogênica, sugerindo um mecanismo de regulação dependente da quantidade de RNAm do seu gene alvo, o COL1A1. / Osteogenesis imperfecta (OI) is characterized as a genetic disorder in which a generalized osteopenia leads to short stature, bone fragility and serious skeletal deformities. Mesenchymal stem cells (MSCs) are precursors present in adult bone marrow that can differentiate into osteoblasts, adipocytes and myoblasts that have been given great importance as a source cell therapy. The aim of this study was to analyze the gene expression profile during osteogenic differentiation from mesenchymal stem cells from bone marrow taken from patients diagnosed with Osteogenesis Imperfecta and control subjects. Samples were collected from three normal individuals and five samples from patients with Osteogenesis Imperfecta. Mononuclear cells (MON) were isolated to obtain mesenchymal cells that were expanded until third passage when the stimulus for osteogenic differentiation was induced. Analyses were also conducted to count the CFU-F and for four of the five samples from patients with OI, the number of CFU-F observed was lower than generally found for normal samples. Cells were collected for analysis of cell immunophenotyping by flow cytometry and RNA was extracted from the resulting sample called T0. Remaining cells were stimulated for osteogenic differentiation. After a day in culture with stimulation, cells from another bottle had their RNA extracted (T1), and the same procedure was performed on days 2 (T2), 7 (T7), 12 (T12), 17 (T17) and 21 (T21). All samples have shown potential of in vitro differentiation into osteoblasts and adipocytes. Immunophenotyping of mesenchymal cells was performed and samples of all patients had immunophenotypic profile consistent with previous works. We identified mutations in COL1A1 and / or COL1A2 responsible for developing the disease for four of five patients. For the patient with Osteogenesis Imperfecta and Bruck Syndrome, coding region of the gene PLOD2 was also sequenced, but no mutations were found. The gene expression analysis was performed by microarray and identified several genes with differential expression. Some genes of fundamental importance in osteoblast differentiation showed lower expression in samples from patients with OI, suggesting a minor involvement of MSCs of patients with osteogenic lineage. Other genes also confirmed their differential expression by Real Time PCR. We observed an increased expression of genes related to adipocytes, suggesting an increased adipogenic differentiation at the expense of osteogenic differentiation. The expression of PLOD2 gene variants proved to be different between normal samples, OI and the patient with Bruck Syndrome. There was also evidence of differential expression of 29b microRNA, with established role during osteogenic differentiation, suggesting a mechanism dependent regulation of mRNA abundance of its gene target, COL1A1.
149

A utilização da proteína morgogenética óssea recombinante humana 2 com carreadores adicionais: análise histomorfométrica e por microtomografia computadorizada 3D / The use of the human recombinant bone morphogenetic protein 2 with additional carriers: Histomorphometric and 3D Micro-computed tomography analysis

Polo, Cristiane Ibanhes 12 December 2013 (has links)
A utilização de osteoindutores como a proteína morfogenética óssea recombinante humana tipo 2 (rhBMP-2) em cirurgia oral e maxilofacial para reparação e regeneração óssea tem aumentado progressivamente. Porém, suas indicações ainda estão limitadas a preenchimento de cavidades e pequenas reconstruções. Este estudo teve como objetivo analisar e comparar, por meio da microtomografia computadorizada tridimensional (Micro-TC 3D) e histomorfometria, a arquitetura óssea, a taxa de osso neoformado e a taxa de biodegradação do -Tricálcio Fostato (-TCP), Fosfato de Cálcio Bifásico (BCP) e Osso Mineral Bovino (BBM), utilizados como carreadores adicionais à rhBMP-2/esponja de colágeno (ACS) em um modelo de regeneração óssea guiada (ROG) vertical em calvária de coelhos. Quatro cilindros de titânio foram fixados à calvária de 20 coelhos da raça Nova Zelândia. No Grupo 1 (n = 10), 3 cilindros foram aleatoriamente preenchidos com um dos materiais teste utilizados como carreadores e um cilindro foi preenchido com coágulo sanguíneo (CO). No Grupo 2 (n = 10), os cilindros foram aleatoriamente designados para os mesmos materiais e coágulo sanguíneo, com a adição da rhBMP-2/ACS. Após 14 semanas de reparação, as amostras foram coletadas e enviadas para a aquisição de imagens da Micro-TC e processamento histológico. De acordo com a análise histomorfométrica, a área óssea média para o Grupo 2 (com rhBMP-2) foi maior do que no Grupo 1 (sem rhBMP-2) para os materiais BCP e -TCP (p <0,001). Não houve diferença entre os grupos para BBM e CO (p> 0,05). Em relação às taxas de reabsorção, a área média dos materiais remanescentes no Grupo 2 foi menor do que no Grupo 1 para todos os materiais (p <0,001) e BBM e -TCP obtiveram a maior taxa de reabsorção nos dois grupos (BBM = -TCP > BCP). A análise da micro-TC revelou que no Grupo 2, BCP e -TCP apresentaram maior volume ósseo médio (BV) do que no Grupo 1 (p <0,05). Não houve diferença entre os grupos para os materiais BBM e CO (p> 0,05). O volume médio de materiais restantes (MV) para o Grupo 2 foi menor do que no Grupo 1 para BBM e -TCP (p <0,05), sem diferença significante entre os grupos para BCP (p = 0,848). A análise dos parâmetros Fator Padrão Trabecular (Tb.Pf) e Índice de Modelo Estrutural (SMI) mostrou no Grupo 2 valores negativos para BCP e -TCP, indicando melhor interconectividade e presença de arquitetura trabecular mais achatada e côncava, indicadores de melhor qualidade e resistência óssea. Pelos resultados apresentados concluiu-se que a utilização da rhBMP-2/ACS associada aos materiais carreadores BCP (Fosfato de Cálcio Bifásico) e -TCP (-Fosfato Tricálcio) aumentou significativamente a formação óssea neste modelo de ROG em calvária de coelhos além de acelerar a biodegradação dos materiais BBM (Osso Mineral Bovino) e -TCP (-Fosfato Tricálcio) neste modelo de ROG. / The use of osteoinductors as the human recombinant bone morphogenetic protein 2 type 2 (rhBMP-2) in oral and maxillofacial surgery for bone regeneration and repair has progressively increased. However, indications are still limited to filling of cavities and small reconstructions. However, its indications are still limited to filling of cavities and small reconstructions. This study aimed to analyze and compare, by means of three-dimensional microtomography (Micro-CT 3D) and histomorphometry, the bone architecture, the rate of newly formed bone and the biodegradation rate of beta tricalcium phosphate (-TCP), biphasic calcium phosphate (BCP), and mineral bovine bone mineral (BBM) used as additional carriers to rhBMP-2/absorbable collagen sponge (ACS) in a vertical guided bone regeneration model (GBR) in rabbit calvarium. Four titanium cylinders were fixed to the calvarium of 22 New Zealand rabbits. In Group 1 (n = 10), 3 cylinders were randomly filled with one of the test materials and 1 cylinder was filled with a blood clot (CL). In Group 2 (n = 10), the cylinders were randomly assigned to the same materials and blood clot, with the addition of rhBMP-2. After 14 weeks of healing the samples were collected and sent to 3D Micro-CT image acquisition and histological processing. According to histomorphometric analysis, the mean bone area in Group 2 (with rhBMP-2) was greater than in Group 1 (without rhBMP-2) to materials BCP and -TCP (p<0.001). There was no difference between groups to BBM and CL (p>0.05). Regarding the resorption rates, the mean area of remaining materials in Group 2 was lower than in Group 1 to all materials (p<0.001) and BBM and -TCP had the greater resorption rate in both groups (BBM= -TCP >BCP). The Micro-CT analysis revealed that in Group 2, BCP and -TCP had greater mean bone volume (BV) than in Group 1 (p<0.05). There was no difference between groups to materials BBM and CL (p>0.05). The mean volume of remaining materials (MV) in Group 2 was lower than in Group 1 to BBM and -TCP (p<0.05). There was no difference between groups to BC (p=0.848). The analysis of the parameters Trabecular Pattern Factor (Tb.Pf) and Structure Model Índex (SMI), in Group 2 showed negative values for BCP and -TCP, indicating better interconnectivity and presence of more plate-like and trabecular architecture more flattened and concave, indicators of better quality and bone strength. By presented results it was concluded that the use of rhBMP-2/ACS associated with the carriers materials biphasic calcium phosphate (BCP) and beta tricalcium phosphate (-TCP) used as additional carriers, significantly increased bone formation in addition to accelerate the resorption of the materials BO (bovine bone mineral) and -TCP in this guided bone regeneration model in rabbit calvaria.
150

Osteogênese in vitro sobre vitrocerâmica 100% cristalina e altamente bioativa (Biosilicato®): efeitos do condicionamento de superfície e dos produtos de dissolução iônica / In vitro osteogenesis on a highly bioactive glass ceramic (Biosilicate®): effects of surface conditioning and of its ionic dissolution products

Raucci, Larissa Moreira Spinola de Castro 29 May 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do condicionamento de superfície de uma vitrocerâmica 100% cristalina e altamente bioativa (Biosilicato®) e de seus produtos de dissolução iônica sobre diferentes parâmetros do desenvolvimento do fenótipo osteogênico in vitro. Previamente ao plaqueamento de células osteogênicas de calvárias de ratos, discos de Biosilicato® foram condicionados, por 3 dias, em meio de cultura suplementado, com ou sem soro fetal bovino a 10%. Células osteogênicas expostas aos produtos de dissolução iônica do Biosilicato® foram também cultivadas sobre lamínulas de vidro bioinerte. Discos de Biosilicato e lamínulas de vidro foram utilizados como controles. Os resultados mostraram que o tratamento de superfície de Biosilicato® aumenta expressivamente a concentração de silício e cálcio no meio de cultura. Em 1, 3 e 7 dias, foram determinados os maiores valores de viabilidade celular em superfícies de Biosilicato® condicionado, enquanto que entre os grupos de lamínulas de vidro, observou-se menor viabilidade em culturas expostas aos produtos de dissolução iônica do Biosilicato®. Em 3 dias, células sobre todas as superfícies de Biosilicato® apresentavam-se menos espraiadas quando comparadas àquelas sobre lamínulas de vidro; neste período, a topografia das superfícies dos grupos de Biosilicato® caracterizava-se por rede de cavidades na submicro e nanoescala, enquanto que a lamínula apresentava superfície plana. Alterações no padrão de marcação das proteínas citoesqueléticas actina, vimentina, tubulina e vinculina, da subunidade de integrina &alpha;5 e da fibronectina eram observadas apenas em células crescidas sobre as superfícies de Biosilicato®. Ao final da fase proliferativa (7 dias), foram observados maiores níveis relativos de expressão de RNA mensageiro para Runx2, sialoproteína óssea (BSP) e fosfatase alcalina (ALP) em culturas crescidas sobre superfícies condicionadas de Biosilicato®; a exposição aos produtos de dissolução iônica aumentou a expressão de Runx2 e ALP nos grupos de lamínula de vidro. Em 14 dias, culturas sobre Biosilicato® condicionado em meio de cultura com soro exibiam áreas mais extensas de mineralização. Os resultados deste estudo mostraram que o condicionamento de superfícies de Biosilicato® previamente ao plaqueamento celular favorece aspectos da interação célula-substrato, promovendo maior viabilidade celular e aumentando e/ou acelerando o desenvolvimento do fenótipo osteogênico in vitro. A exposição aos produtos de dissolução iônica do Biosilicato® inibe a progressão de culturas osteogênicas sobre lamínulas de vidro bioinerte, apesar de aumentar a expressão de marcadores osteoblásticos. / The aim of the present study was to evaluate the effect of surface conditioning of a highly bioactive, fully crystalline glass-ceramic in the Na2O-CaO-SiO2-P2O5 system (Biosilicate®) and of its ionic dissolution products on key parameters of the development of the osteogenic phenotype in vitro. Rat calvaria-derived osteogenic cells were plated on Biosilicate® discs that were pre-conditioned either with supplemented culture medium or serum-free medium for 3 days. In addition, osteogenic cells grown on bioinert glass coverslips were exposed to the ionic dissolution products of the Biosilicate®. The results showed that the supplemented culture medium used for the Biosilicate® surface conditioning exhibited a high concentration silicium and calcium. At 1, 3, and 7 days, cell viability was significantly higher for the conditioned Biosilicate® sufaces, whereas reduced cell viability was observed for cultures grown on glass coverslips and exposed to the ionic dissolution products of Biosilicate®. At day 3, cells grown on Biosilicate® groups were less spread compared with those on glass coverslips. At the same time point, whereas the surface topography of glass coverslips was smooth, Biosilicate® discs exhibited a network of submicron and nanoscale pits. Changes in the labeling pattern of the cytoskeleton proteins actin, vimentin, tubulin and vinculin, and of &alpha;5 integrin and fibronectin were only observed for cells grown on Biosilicate® surfaces. At the end of the proliferative phase (day 7), expression levels of Runx2, alkaline phosphatase (ALP) and bone sialoprotein (BSP) mRNAs were significantly higher for cultures grown on conditioned Biosilicate® surfaces; the exposure of cells to the ionic dissolution products increased Runx2 and ALP mRNA levels. At day 14, significantly more extensive areas of matrix mineralization were detected for cultures grown on Biosilicate® discs that were pre-conditioned with supplemented culture medium. The results showed that the conditioning of Biosilicate® surfaces with culture medium prior to cell plating supports key aspects of cell-substrate interactions, increasing and/or accelerating expression of the osteoblastic cell phenotype. Furthermore, the exposure of cells to the ionic dissolution products of Biosilicate® inhibits the progression of osteogenic cell cultures on bioinert glass coverslips, despite its positive effect on expression of osteoblastic markers.

Page generated in 0.0829 seconds