• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 113
  • 88
  • 14
  • 11
  • 6
  • 6
  • 5
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 282
  • 282
  • 102
  • 100
  • 61
  • 44
  • 42
  • 39
  • 39
  • 26
  • 25
  • 23
  • 22
  • 20
  • 19
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
111

Efeitos do transporte de carga sobre parâmetros cardiorrespiratórios e na economia de corrida em corredores de aventura

Fagundes, Alex de Oliveira January 2013 (has links)
A corrida de aventura (CA) é um esporte multiesportivo que vem adquirindo cada vez mais adeptos no mundo todo. A corrida é uma das etapas da prova de CA, e para tanto os atletas devem transportar mochilas de diferentes massas (kg) com os equipamentos obrigatórios. Entretanto, sabe-se pouco sobre os efeitos da carga transportada nos parâmetros cardiorrespiratórios e economia de corrida (Eco). O objetivo do presente estudo foi verificar e analisar os efeitos do transporte de carga referentes a 0%, 7% e 15% da massa corporal (MC) em parâmetros cardiorrespiratórios: consumo máximo de oxigênio (VO2max), frequência cardíaca (FC) e limiares ventilatórios (LV’s), taxa de troca respiratória (RER), taxa de percepção de esforço (RPE) e Eco, em corredores de aventura. A amostra foi constituída por 12 atletas corredores de aventura que realizaram três testes máximos e submáximos de forma randomizada. Para todos os testes máximos de corrida os indivíduos realizaram aquecimento prévio de 5 minutos em velocidade constante de 6 km.h-1, com incremento de 1 km.h-1 a cada minuto até a exaustão para fins de registro das variáveis cardiorrespiratórias e da velocidade correspondente ao VO2máx, primeiro limiar ventilatório (LV1) e segundo limiar ventilatório (LV2).. Para se obter os valores da Eco foram realizados três testes submáximos na esteira rolante durante 6 minutos, com velocidade constante referente a 10% abaixo do LV2, a partir dos dados dos testes máximos, com cargas referente a 0, 7 e 15% da MC, e o intervalo entre cada teste era de aproximadamente 10 minutos. Para análise estatística foi utilizado o pacote SPSS versão 18.0 com aplicação do teste de ANOVA de medidas repetidas para as variáveis analisadas. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatísticas na maioria das variáveis. No entanto, o teste ANOVA (F, efeito geral da carga) de vLV2, vVO2máx, LV1% e vLV1% apresentam diferenças estatísticas significativas, indicando que os atletas reduziram as velocidades em valores absolutos referente ao LV2 e VO2max e em percentual do LV1 e da velocidade do LV1. Desta forma, os achados desse estudo indicam que os parâmetros cardiorrespiratórios e Eco não foram afetados pelo transporte de carga. / Adventure running (AR) is a multi-sport which has more and more adepts worldwide. Running is one of the steps of the AR competition and the athletes must carry backpacks of different masses (kg) with the required equipment. However, little is known about the effects of the load carried on the cardiorespiratory parameters and running economy (Eco). The aim of this study was to identify and analyze the effects of load transportation with 0%, 7% and 15% of body mass (BM) on cardiorespiratory parameters: maximal oxygen uptake (VO2max), heart rate (HR) and ventilatory thresholds (VT), respiratory exchange ratio (RER), rate of perceived exertion (RPE) and Eco in adventure running athletes. The sample consisted of 12 athletes who performed three submaximal and maximal tests randomly. For all maximal running tests subjects had a warm up on the treadmill for 5 minutes at a constant speed of 6 km.h-1. For the test the speed increased by 1 km.h-1 every one minute and subjects ran until exhaustion to record the cardiorespiratory variables and the speed corresponding to VO2máx, first ventilatory threshold (VT1) and second ventilatory threshold (VT2). To obtain the values of Eco three submaximal tests on the treadmill were performed for six minutes with constant speed corresponding to 10% below the VT2, obtained from the maximum test with load transport corresponding to 0, 7 and 15% BM, and the interval between each test was approximately 10 minutes. For statistical analysis we used SPSS version 18.0 with application of ANOVA test of repeated measures for the variables analyzed. The results showed no statistical differences in most variables. However, the ANOVA (F, overall effect of the load) of sVT2, sVO2max, VT1% and sVT1% presented statistical significant differences, indicating that athletes reduced absolute running speeds for the VT2 and VO2max and percentage of VT1 and sVT1, so the findings of this study indicate that the Eco cardiorespiratory parameters were not affected by transportation load.
112

Efeito da suplementação isocalórica de sacarina e sacarose no ganho de peso, ingestão calórica, tolerância à glicose e consumo basal de oxigênio em ratos Wistar

Pinto, Denise Entrudo January 2014 (has links)
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. / Introduction: The use of non-caloric sweeteners (ANC) can interfere with the regulation of appetite, promoting greater food intake, greater weight gain (WG) and increased adiposity. In previous data, the results showed that the animals that consumed yogurt saccharin and aspartame had a greater increase in weight compared to the group using sucrose. However, as the total calorie intake was similar between the groups, the weight increase could not be explained by the increase in caloric intake. We concluded that weight gain may be associated with decreased energy expenditure induced by artificial sweetener. Previous studies have suggested that saccharin could induce weight gain, but no study to date has evaluated the consumption of oxygen basal animals. In this sense, it is possible that saccharin may be determining reduction in energy expenditure and possibly contributing to an increase in blood glucose. Thus, this study include saccharin analyze the effect on basal oxygen consumption. Materials and Methods: We conducted a controlled experiment with 37 adult male Wistar rats weighing 180-220 g were randomly divided into three groups according to the type of exposure for both non-caloric sweetener (sugar-SAC), calorie sweetener (sucrose-SUC) or control (CONT). The supplements were given daily over a period of 12 weeks. Weight gain, food intake and water control were determined weekly, basal oxygen consumption determined at rest (VO2) and RER were measured at baseline, 5 and 12 weeks and tolerance test oral glucose was determined at week 6 and 12. Results: The use of saccharin promoted greater weight gain than sucrose (p =0.031). The total caloric intake (kcal/g) differ between the groups (p = 0.029), the animals that consumed saccharin ate more food. The groups differed in water intake, and the sugar group with the highest consumption (ml/g) (p = 0.018). However, the oxygen consumption and the respiratory exchange ratio were not significant. Conclusion: The cumulative weight gain in the animals fed saccharin can not be attributed to a reduction in energy expenditure, measured by oxygen consumption, but can be explained by increased food and water intake.
113

Análise do gasto energético em diferentes exercícios físicos realizados na intensidade do limiar anaeróbio / Analysis of energy expenditure at different exercises performed in the intensity of the anaerobic threshold

Tatienne Neder Figueira da Costa 05 October 2009 (has links)
Sabe-se que as diferentes respostas metabólicas advindas da realização de um exercício físico são influenciadas por fatores como idade, gênero, estado nutricional, assim como pelas próprias variáveis do exercício físico, em especial a intensidade e duração. Embora estas últimas variáveis sejam bastante estudadas, há uma lacuna na literatura sobre o comportamento do consumo de oxigênio (\'VO IND.2\'), gasto energético e lactacidemia quando diferentes exercícios são realizados na intensidade do limiar anaeróbio (AT). Além disso, não há relatos sobre uma possível fase estável do lactato em exercício resistido. Desta forma, a proposta deste estudo foi primeiramente verificar a possibilidade de identificação do AT em oito exercícios resistidos e posteriormente analisar o \'VO IND.2\', gasto energético e lactacidemia durante e após os exercícios em esteira, circuito, circuito/esteira e esteira/circuito, ambos realizados na intensidade do AT e com similar duração de execução de movimento. Para tanto, foram avaliados oito indivíduos do gênero feminino, saudáveis e fisicamente ativas, submetidas aos testes de determinação de uma repetição máxima (1RM), identificação do AT em oito exercícios resistidos, identificação do AT no exercício em esteira e realização dos protocolos de exercícios em esteira, circuito, circuito/esteira e esteira/circuito. Os resultados demonstraram a possibilidade de identificação do AT em todos os exercícios propostos. Durante o exercício, as variáveis metabólicas (\'VO IND.2\' e gasto energético) no exercício em esteira foram significativamente maiores quando comparadas aos exercícios em circuito, circuito/esteira e esteira/circuito. Nenhuma diferença significante foi constatada entre os protocolos circuito/esteira e esteira/circuito, para ambas as variáveis mencionadas. Já o exercício em circuito mostrou ser estatisticamente menor que os demais protocolos. No componente rápido do excess postexercise oxygen consumption (EPOC), o \'VO IND.2\' e gasto energético no exercício em esteira foram significativamente diferentes dos exercícios em circuito e em esteira/circuito. O exercício em circuito mostrou ser estatisticamente diferente do circuito/esteira, assim como também foi verificada uma diferença entre os protocolos mistos, para \'VO IND.2\' e gasto energético (p < 0,05). A duração e magnitude do \'VO IND.2\' no componente lento do EPOC não foram estatisticamente diferentes entre os protocolos, porém uma diferença foi constatada (p < 0,05) na magnitude da produção calórica entre os protocolos esteira e esteira/circuito, neste mesmo período de tempo. Nossos resultados não encontraram nenhuma diferença na duração total do EPOC entre os protocolos estudados. Ao computar o gasto energético total da sessão, somente o exercício em circuito apresentou um dispêndio significativamente maior em relação às calorias dispendidas apenas durante a realização deste exercício. Em relação à lactacidemia, foi possível identificar uma fase estável do lactato nos exercícios em esteira e em circuito. Conclusões: a realização de diferentes tipos de exercício exerce influência sobre o \'VO IND.2\' e gasto energético durante e após o exercício, ao passo que a ordem de execução dos mesmos em uma única sessão, para essas mesmas respostas metabólicas, só é influenciada no período pós-exercício. A duração total do EPOC independe da realização de diferentes tipos de exercícios, assim como da ordem de execução. Além disso, há a existência de uma fase estável do lactato em exercício resistido, quando realizado em forma de circuito. / It\'s known that differents metabolic responses that come from the practice of physical exercises are influenced by factors, such as age, gender, nutritional condition, as well as by their own exercise variable, in especially the intensity and duration. Although the latter variables are well studied, there is a gap in the literature about the behavior of oxygen consumption (\'VO IND.2\'), the energy expenditure and \"lactacidemia\" when different exercises are performed in the intensity of the anaerobic threshold (AT). In addition, there is no account about a possible stable phase of the lactate in a resistance exercise. This way, the proposal of this study was first to verify the possibility of identification of the AT in eight resistance exercises and then to analyze the \'VO IND.2\', the energy expenditure and the \"lactacidemia\" during and after the exercises at a treadmill, at a circuit, at a circuit/treadmill and at a treadmill/circuit, all done in the intensity of the AT and with similar duration of the movement execution. For this, eight female participants, healthy and physically active, were evaluated, submitted to tests of determination of a maximum repetition (1RM), identification of the AT in eight resistance exercises, identification of the AT in a treadmill exercise and the development of the protocols of exercise at a treadmill, at a circuit, at a circuit/treadmill and at a treadmill/circuit. The results demonstrated the possibility of identification of AT in all exercises. During exercise, the metabolic variables (\'VO IND.2\' and energy expenditure) in the exercise at the treadmill were significantly higher when compared to the exercises in circuit, circuit/treadmill and treadmill/circuit. No significant differences were found between the protocols circuit/treadmill and treadmill/circuit, for both variables mentioned. When it concerns the exercise in the circuit, it showed to be statistically lower than the other protocols. In the fast component of the excess postexercise oxygen consumption (EPOC), the \'VO IND.2\' and the energy expenditure at the treadmill exercise were significantly different when compared to the exercises at the circuit and at the treadmill/circuit. The exercise at the circuit was statistically different from the circuit/treadmill, and it was also verified a difference between the mixed protocols for the \'VO IND.2\' and the energy expenditure (p < 0,05). The duration and the magnitude of the \'VO IND.2\' in the slow component of the EPOC were not statistically different between the protocols, but there was a difference (p < 0,05) in the magnitude of the calorific production between the treadmill and the treadmill/circuit protocols. Our results didn\'t find any difference in the total duration of the EPOC in the protocols analyzed. When determining the total energy expenditure of the session, only the exercise at the circuit showed a significantly bigger energy expenditure in comparison with the expended calories just during the exercise. Concerning the \"lactacidemia\", it was possible to identify a stable phase of the lactate in the exercises at the treadmill and at the circuit. Conclusions: the performance of different types of exercise influences the \'VO IND.2\' and the energy expenditure during and after the exercise, while the order of the exercise practice in a single session, concerning the same metabolic answers, is just influenced in the period after the exercise. However, the total duration of the EPOC has nothing to do with the development of the different kinds of exercise, nor with the practice order. Besides, there is existence of a stable phase of the lactate in the resistance exercise, when performed in circuit.
114

Efeitos do treinamento proporcionado pelo método pilates clássico nas aptidões físicas em mulheres saudáveis : um ensaio clínico controlado / The effects of classical pilates training on physical activites on health women : a controlled trial

Picolli, Francine January 2010 (has links)
Introdução: O Método Pilates apesar de prática difundida, apresenta escassez de evidências que demosntrem sua eficácia. Objetivos: Verificar a adaptação cardiorrespiratória, antropométrica e parâmetros da aptidão física ao treinamento proporcionado pela prática do Método Pilates Clássico. Métodos: Participaram deste estudo quinze mulheres saudáveis (GP) as quais realizaram o treinamento no Método Pilates Clássico, durante 12 semanas, 3 vezes por semana e 13 controles saudáveis (GC) que mantiveram sua rotina de atividades. Foi avaliado consumo máximo de oxigênio, pressão arterial, peso, percentual de gordura, massa gorda, massa corporal magra, amplitude de movimento articular, flexibilidade, resistência muscular localizada (abdominais, membros superiores e membros inferiores) e equilíbrio dinâmico antes e após o treinamento para o GP e antes e após 12 semanas para GC. Ocorreu monitoramento da frequência cardíaca em cada sessão do treinamento para o GP. Resultados: O presente estudo demonstrou que houve redução no percentual de gordura (p < 0,001) e aumento da massa corporal magra (p < 0,001). A amplitude de movimento articular e a flexibilidade, avaliadas em todas as articulações, tiveram melhora (p < 0,001), assim como a ressitência msucular localizada (p < 0,001) e o equilíbrio dinâmico ( p = 0,001). Além disso, este é o primeiro ensaio clínico que demonstra melhora da capacidade funcional, avaliada pela medida do VO2 pico (p < 0,001). Conclusão: Os resultados apresentados sugerem que mulheres, previamente sedentárias, se beneficiaram com a melhora significativa da aptidão física, tanto parâmetros motores, quanto físicos, apresentando alterações significativas na composição corporal, na amplitude de movimento articular, na flexibilidade, na resistência muscular localizada e no equilíbrio dinâmico. Além disso, o incremento da capacidade funcional atavés do VO2 pico. / Introduction: Despite it widespread practice, the Pilates Method presents scarcity of relevant scientific evidence of justify its efficacy. Objectives: To present a comprehensive evaluation of the adaptations to cardiorespiratory parameters, anthropometric and physical fitness provided by the practice of the Pilates Method. Methods: Fifteen healthy participants (PG) who underwent training in the Classical Pilates Method for 12 weeks, 3 times a week were evaluated against 13 healthy controls (CG) who maintained their routine activities. Measurements of VO2 peak, blood pressure, weight, fat percentage, fat mass, lean body mass, range of movement, flexibility, muscular endurance (abdominal, upper and lower limbs) and dynamic balance before and after training for the PG, and before and after 12 weeks for CG were taken. Heart rate was monitoring at each training session for the PG. Results: The study showed that the exercises practiced resulted in a reduction in body fat percentage (p <0.001) and increased lean body mass (p <0.001). The range of motion and flexibility in all joints evaluated, reported improvement (p <0.001), as well muscle endurance (p <0.001) and dynamic balance (p = 0.001). Moreover, this is the first clinical trial that demonstrates improved functional capacity, assessed by measurement of VO2 peak (p <0.001). Conclusion: The results suggest that sedentary women obtain significant changes in body composition, joint range of movement, flexibility, muscular endurance and dynamic balance from practicing Classical Pilates Method 3 times a week. Furthermore, they increased the functional capacity through the VO2 peak.
115

Efeitos do transporte de carga sobre parâmetros cardiorrespiratórios e na economia de corrida em corredores de aventura

Fagundes, Alex de Oliveira January 2013 (has links)
A corrida de aventura (CA) é um esporte multiesportivo que vem adquirindo cada vez mais adeptos no mundo todo. A corrida é uma das etapas da prova de CA, e para tanto os atletas devem transportar mochilas de diferentes massas (kg) com os equipamentos obrigatórios. Entretanto, sabe-se pouco sobre os efeitos da carga transportada nos parâmetros cardiorrespiratórios e economia de corrida (Eco). O objetivo do presente estudo foi verificar e analisar os efeitos do transporte de carga referentes a 0%, 7% e 15% da massa corporal (MC) em parâmetros cardiorrespiratórios: consumo máximo de oxigênio (VO2max), frequência cardíaca (FC) e limiares ventilatórios (LV’s), taxa de troca respiratória (RER), taxa de percepção de esforço (RPE) e Eco, em corredores de aventura. A amostra foi constituída por 12 atletas corredores de aventura que realizaram três testes máximos e submáximos de forma randomizada. Para todos os testes máximos de corrida os indivíduos realizaram aquecimento prévio de 5 minutos em velocidade constante de 6 km.h-1, com incremento de 1 km.h-1 a cada minuto até a exaustão para fins de registro das variáveis cardiorrespiratórias e da velocidade correspondente ao VO2máx, primeiro limiar ventilatório (LV1) e segundo limiar ventilatório (LV2).. Para se obter os valores da Eco foram realizados três testes submáximos na esteira rolante durante 6 minutos, com velocidade constante referente a 10% abaixo do LV2, a partir dos dados dos testes máximos, com cargas referente a 0, 7 e 15% da MC, e o intervalo entre cada teste era de aproximadamente 10 minutos. Para análise estatística foi utilizado o pacote SPSS versão 18.0 com aplicação do teste de ANOVA de medidas repetidas para as variáveis analisadas. Os resultados mostraram que não houve diferenças estatísticas na maioria das variáveis. No entanto, o teste ANOVA (F, efeito geral da carga) de vLV2, vVO2máx, LV1% e vLV1% apresentam diferenças estatísticas significativas, indicando que os atletas reduziram as velocidades em valores absolutos referente ao LV2 e VO2max e em percentual do LV1 e da velocidade do LV1. Desta forma, os achados desse estudo indicam que os parâmetros cardiorrespiratórios e Eco não foram afetados pelo transporte de carga. / Adventure running (AR) is a multi-sport which has more and more adepts worldwide. Running is one of the steps of the AR competition and the athletes must carry backpacks of different masses (kg) with the required equipment. However, little is known about the effects of the load carried on the cardiorespiratory parameters and running economy (Eco). The aim of this study was to identify and analyze the effects of load transportation with 0%, 7% and 15% of body mass (BM) on cardiorespiratory parameters: maximal oxygen uptake (VO2max), heart rate (HR) and ventilatory thresholds (VT), respiratory exchange ratio (RER), rate of perceived exertion (RPE) and Eco in adventure running athletes. The sample consisted of 12 athletes who performed three submaximal and maximal tests randomly. For all maximal running tests subjects had a warm up on the treadmill for 5 minutes at a constant speed of 6 km.h-1. For the test the speed increased by 1 km.h-1 every one minute and subjects ran until exhaustion to record the cardiorespiratory variables and the speed corresponding to VO2máx, first ventilatory threshold (VT1) and second ventilatory threshold (VT2). To obtain the values of Eco three submaximal tests on the treadmill were performed for six minutes with constant speed corresponding to 10% below the VT2, obtained from the maximum test with load transport corresponding to 0, 7 and 15% BM, and the interval between each test was approximately 10 minutes. For statistical analysis we used SPSS version 18.0 with application of ANOVA test of repeated measures for the variables analyzed. The results showed no statistical differences in most variables. However, the ANOVA (F, overall effect of the load) of sVT2, sVO2max, VT1% and sVT1% presented statistical significant differences, indicating that athletes reduced absolute running speeds for the VT2 and VO2max and percentage of VT1 and sVT1, so the findings of this study indicate that the Eco cardiorespiratory parameters were not affected by transportation load.
116

Efeito da suplementação isocalórica de sacarina e sacarose no ganho de peso, ingestão calórica, tolerância à glicose e consumo basal de oxigênio em ratos Wistar

Pinto, Denise Entrudo January 2014 (has links)
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. / Introduction: The use of non-caloric sweeteners (ANC) can interfere with the regulation of appetite, promoting greater food intake, greater weight gain (WG) and increased adiposity. In previous data, the results showed that the animals that consumed yogurt saccharin and aspartame had a greater increase in weight compared to the group using sucrose. However, as the total calorie intake was similar between the groups, the weight increase could not be explained by the increase in caloric intake. We concluded that weight gain may be associated with decreased energy expenditure induced by artificial sweetener. Previous studies have suggested that saccharin could induce weight gain, but no study to date has evaluated the consumption of oxygen basal animals. In this sense, it is possible that saccharin may be determining reduction in energy expenditure and possibly contributing to an increase in blood glucose. Thus, this study include saccharin analyze the effect on basal oxygen consumption. Materials and Methods: We conducted a controlled experiment with 37 adult male Wistar rats weighing 180-220 g were randomly divided into three groups according to the type of exposure for both non-caloric sweetener (sugar-SAC), calorie sweetener (sucrose-SUC) or control (CONT). The supplements were given daily over a period of 12 weeks. Weight gain, food intake and water control were determined weekly, basal oxygen consumption determined at rest (VO2) and RER were measured at baseline, 5 and 12 weeks and tolerance test oral glucose was determined at week 6 and 12. Results: The use of saccharin promoted greater weight gain than sucrose (p =0.031). The total caloric intake (kcal/g) differ between the groups (p = 0.029), the animals that consumed saccharin ate more food. The groups differed in water intake, and the sugar group with the highest consumption (ml/g) (p = 0.018). However, the oxygen consumption and the respiratory exchange ratio were not significant. Conclusion: The cumulative weight gain in the animals fed saccharin can not be attributed to a reduction in energy expenditure, measured by oxygen consumption, but can be explained by increased food and water intake.
117

Disfunção mitocondrial induzida por peptídeos beta- amilóide / Mitochondrial dysfunction induced by beta-amyloid peptides

Benevento, Carlos Eduardo 17 August 2018 (has links)
Orientador: Roger Frigério Castilho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Medicina / Made available in DSpace on 2018-08-17T17:12:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Benevento_CarlosEduardo_M.pdf: 1259377 bytes, checksum: 4da710918dbc27454a7d2a62e9299598 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: É proposto que a neurodegeneração que ocorre na doença de Alzheimer seja decorrente do acúmulo intra e extracelular de peptídeos beta-amilóide (A?), num processo que envolve comprometimento do metabolismo oxidativo mitocondrial. O objetivo do presente trabalho foi investigar e comparar os efeitos das formas agregada (oligomérica e fibrilar) de A?42 e da forma não agregada (monomérica) de A?40 na função mitocondrial. Mostrou-se, em eletroforese em gel de poliacrilamida, que o protocolo de preparo das formas agregadas e não agregada dos peptídeos estava de acordo com o perfil de agregação descrito na literatura. Estimou-se o consumo de oxigênio por mitocôndrias isoladas de cérebro de ratos, na presença ou ausência de peptídeos A?, utilizando como substratos malato e glutamato. Não houve efeito significativo de 12 µM dos peptídeos A? na respiração mitocondrial em estado de repouso (estado 4) ou durante a fosforilação oxidativa (estado 3), porém observou-se um estímulo do estado 4 quando os peptídeos foram utilizados na concentração de 24 µM. O estímulo mais significativo na respiração mitocondrial em estado 4 foi observado com o A?40 (39%), quando comparado aos estímulos observados na presença das formas oligomérica (31%) e fibrilar (29%) de A?42. O maior efeito de A?40 pode ser devido a sua característica hidrofóbica, permitindo sua maior interação na membrana mitocondrial. A partir destes resultados, avaliou-se o efeito de A?40 (24 µM) na razão ADP/O, sendo observada uma redução de 11% neste parâmetro. Ao se comparar o efeito de A?40 (24 µM) em mitocôndrias cerebrais sinápticas e não-sinápticas, observou-se que as organelas sinápticas foram mais suscetíveis ao peptídeo, apresentando um estímulo do estado 4 de 38%, enquanto que as não-sinápticas apresentaram um estímulo de apenas 15%. Quando o meio de reação contendo A?40 foi ultrafiltrado (corte > 3 kDa) o estímulo da respiração mitocondrial foi abolido. Observou-se uma redução de 71% na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) no estado 4 da respiração na presença de A?40 (24 µM) e quando o peptídeo A?42 oligomérico foi testado a redução foi de 29%. A redução observada na produção de EROs pode ser explicada pelo desacoplamento parcial da respiração mitocondrial provocada pelos peptídeos A?. Não houve diferença na capacidade de retenção de Ca2+ por mitocôndrias na presença de peptídeos A?. Por fim, verificou-se que o peptídeo A?40 leva a uma diminuição da fluidez das membranas mitocondriais. Conclui-se que peptídeos A? podem ser diretamente tóxicos a mitocôndrias neuronais, o que pode ter um papel na fisiopatologia da doença de Alzheimer. / Abstract: Neurodegeneration in Alzheimer¿s disease involves intra- and extracellular accumulation of betaamyloid peptides (A?) in a process leading to impairment of mitochondrial oxidative metabolism. The aim of the present study was to investigate and compare the effects of the aggregated forms of A?42 (oligomers and fibrils) and the unaggregated form of A?40 (monomers) on mitochondrial function. Polyacrylamide gel electrophoresis was run as a control and showed that our preparation protocols generated aggregated and unaggregated forms of the peptides in agreement with the patterns reported in the literature. Oxygen consumption by isolated rat brain mitochondria was measured in the presence or absence of A? peptides, using malate and glutamate as substrates. A? peptides at 12 µM did not have a significant effect on respiratory state 4 (resting respiration) or state 3 (ADP-stimulated respiration). However, a higher state 4 respiration was observed when the peptides were used at a concentration of 24 µM. The most significant increase in mitochondrial state 4 respiration was observed with A?40 (39%) followed by A?42 oligomers (31%) and fibrils (29%). The bigger effect found with A?40 may be due to its hydrophobicity, which enables greater interaction with the inner mitochondrial membrane. We then evaluated the effect of A?40 (24 µM) on the ADP/O ratio and found an 11% reduction in this parameter. Comparing the effect of A?40 (24 µM) on synaptic and non-synaptic mitochondria, we observed that the former were more susceptible to A?40, with an increase in the state 4 respiration of 38%, while the latter showed only a 15% increase. After ultrafiltration (3 kDa cutoff) of the reaction medium containing A?40, no effect on mitochondrial respiration was observed. We found 71% and 29% inhibition of mitochondrial reactive oxygen species (ROS) production in state 4 in the presence of the A?40 monomer and A?42 oligomer at 24 µM, respectively. The inhibition of ROS production may be explained by the partial mitochondrial respiratory uncoupling caused by the A? peptides. These peptides were not observed to have any effect on mitochondrial Ca2+ uptake or retention. Lastly, our results indicated that A?40 leads to a decrease in mitochondrial membrane fluidity. We conclude that A? peptides may be directly toxic to neuronal mitochondria, this may play an important role in the pathophysiology of Alzheimer¿s disease. / Mestrado / Mestre em Fisiopatologia Médica
118

Efeito da dança samba na aptidão cardiorrespiratória e composição corporal de mulheres passistas / Effect of samba dance in cardiopulmonary fitness and body composition in women dancers

Cicera Claudinea Duarte 24 November 2015 (has links)
Introdução: As adaptações fisiológicas da dança samba são pouco conhecidas. A caracterização cardiorrespiratória e metabólica aguda e/ou crônica e da composição corporal como atividade física é pouco estudada. O samba é uma atividade intermitente que envolve movimentos dos membros inferiores, tronco e membros superiores simultaneamente. Objetivo: Verificar o efeito da dança samba na aptidão cardiorrespiratória e na composição corporal de mulheres passistas que desfilam em escolas de samba. Métodos: Participaram do estudo 26 mulheres, entre 20 e 40 anos de idade, distribuídas em dois grupos: Grupo-Passistas (GP): 13 passistas de uma escola de samba tradicional de São Paulo e Grupo-Controle (GC): 13 mulheres que não dançavam samba. Foram avaliadas as funções cardiovascular e metabólica pelo teste ergoespirométrico computadorizado e a composição corporal pelas dobras cutâneas. Foram realizadas sessões de ensaio de samba não padronizadas, sendo três sessões semanais, com duração de 60 minutos, por um período de 12 semanas. A frequência cardíaca (FC) variou durante os ensaios de 66% a 85% da FCmax atingida no teste de esforço e foi monitorada por cardiofrequencímetro. Resultados: Com a prática da dança samba houve aumento de 19% no VO2max e de 13% no PO2max (P < 0,001). Houve aumento da FC no pico do esforço de 3% (P < 0,022), da RERmax em 10% (P < 0,001). A massa magra aumentou um quilo (P < 0,004), a massa gorda diminuiu 12% (P < 0,001) e a porcentagem de gordura diminuiu 11% (P < 0,001). Conclusão: Houve melhora em todos os indicadores de aptidão cardiorrespiratória e de composição corporal com 12 semanas de dança samba. Estes resultados fornecem evidências adicionais de que esse estilo de dança tem efeitos significativos para a saúde / Introduction: The physiological adaptations of samba dance aren´t well known. Cardiopulmonary characterization and acute metabolic and/or chronic, body composition and physical activity are understudied. Samba is an intermittent activity that involves movements of lower body, trunk and upper body simultaneously. Objective: To determine the effect of samba dance in cardiorespiratory fitness and body composition of women dancers who parade in samba schools. Methods: The study included 26 women aged 20 to 40 years old, divided into two groups, Women Dancers Group: 13 dancers from a traditional samba school in Sao Paulo and Control Group: 13 women who did not dance samba. Cardiovascular and metabolic functions by computerized ergospirometry and body composition by skinfold were evaluated. Samba practice sessions were held nonstandard, three weekly sessions, lasting 60 minutes, for a 12 week period. The heart rate (HR) varied during the rehearsals of 66% to 85% HRmax achieved in the stress test and was monitored for heart rate monitor. Results: The practice of dance samba increased by 19% VO2max and 13% of PO2max (P < 0,001). There were HR increase in peak stress of 3% (P < 0,022) and RERmax by 10% (P <0,001). Lean body mass increased by one kilogram (P < 0,004), fat mass decreased by 12% (P < 0,001) and fat percentage decreased by 11% (P < 0,001). Conclusion: There was improvement in all indicators of cardiorespiratory fitness and body composition with 12 weeks of samba dance. These results provide further evidence that this dance style has significant health effects
119

Análise do condicionamento cardiopulmonar e estudo comparativo entre métodos direto e indireto de predição do consumo de oxigênio em indivíduos cadeirantes com mielomeningocele / Cardiopulmonary analysis and a comparative study to predict maximum oxygen consumption in non-ambulatory children with myelomeningocele using direct and indirect tests.

Marisa Maia Leonardi Figueiredo 14 August 2015 (has links)
Crianças com mielomeningocele (MMC) apresentam anormalidades primárias no fechamento do tubo neural com extrusão de tecido nervoso. Alterações secundárias, como a paraplegia, podem comprometer o desempenho cardiopulmonar e a função autonômica cardiovascular, sendo ainda maior, nos indivíduos que são dependentes exclusivamente de cadeira de rodas. Embora a literatura científica tenha amplamente estudado as manifestações clínicas dos diferentes níveis da MMC, pouca atenção tem sido dada à disfunção cardiopulmonar. A análise da função autonômica cardiovascular assim como a avaliação da capacidade cardiopulmonar, pelo consumo máximo de oxigênio (VO2max), tem sido utilizada como forma de predizer fatores de risco relacionados à saúde, mas o teste cardiopulmonar que é o padrão ouro, requer especificidades que limitam sua ampla utilização. Objetivos: Analisar a capacidade cardiopulmonar de crianças e adolescentes cadeirantes com mielomeningocele e comparar com a do seu respectivo controle, e aplicação de teste indireto a fim de estimar o VO2max nas crianças e adolescentes com MMC. Métodos: Participaram desse estudo transversal 22 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 8 e 15 anos, separadas em dois grupos: Grupo Mielomeningocele (GM), composto por 11 crianças e adolescentes com mielomeningocele que não deambulam (estritamente usuários de cadeira de rodas); e Grupo Controle (GC), composto por 11 crianças e adolescentes saudáveis pareados por sexo, idade, massa corporal e/ou estatura. Foram obtidos dados antropométricos; composição corporal por bioimpedância elétrica; classificação do nível de maturação pelo índice de Tanner; nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Nível de Atividade Física; avaliação da força muscular isométrica dos abdutores de ombro, flexores e extensores de cotovelo, pelo dinamômetro Handheld e força muscular de preensão palmar pelo dinamômetro de Bulbo; avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca e da Pressão Arterial (VFC e VPA) e da Sensibilidade Barorreflexa Espontânea (SBRE); teste cardiopulmonar em cicloergômetro de membro superior (teste direto = TD); e, teste indireto (TI) seguindo método proposto por Franklin et al.,(1990) para estimar VO2max. Resultados: os grupos não apresentaram diferença estatística com relação à antropometria e força muscular (p > 0,05), porém o GM apresentou incremento de aproximadamente 6kg de massa gorda (p 0,05). No teste cardiopulmonar, o GM apresentou reduzido valor de VO2pico comparado ao seu controle indicando diferença significativa entre os grupos (p 0,05). O VO2pico correlacionou-se positivamente com dados antropométricos, massa magra e força muscular. Os valores de VO2max estimado pelo TI foram menores que os valores reais obtidos no TD, sofrendo uma variação de 24 à 56%; por outro lado, os dados de FCmax e FC de repouso não apresentaram diferença entre os testes. Com relação à função autonômica cardiovascular, os parâmetros espectrais da VFC não apresentaram diferença significativa entre os grupos, mas os valores de baixa frequência na VPA e a SBRE estavam reduzidos no GM (p < 0,05). Conclusão: crianças e adolescentes com MMC apresentam menor capacidade cardiopulmonar que seus controles saudáveis, e reduzida sensibilidade barorreflexa espontânea com baixo controle simpático na VPA, indicando predisposição a eventos cardíacos tardios. E ainda, o método indireto selecionado não se mostrou ideal para estimar o VO2max nos voluntários do presente estudo, subestimando os valores reais, mas permitiu alcançar valores de FCmax prevista. Este pode ser um modelo de teste de esforço máximo, que necessita ser explorado nessa população. Uma proposta de condicionamento cardiopulmonar necessita ser desenvolvida para esta população. / Children with myelomeningocele (MMC) present primary abnormalities in neural tube with nerve tissue extrusion. Secondary alterations, such as paraplegia, can compromise the cardiopulmonary performance and cardiac autonomic function, mainly in individuals who are exclusively dependent on a wheelchair. Although the scientific literature has extensively studied the clinical manifestations of MMC and their different neural lesion levels, poor attention has been addressed to cardiopulmonary dysfunction. Evaluation of cardiac autonomic function and cardiopulmonary capacity using maximum oxygen uptake (VO2max) has been used to predict risk factors related to health, but this gold standard technique requires specificities that limit its widespread use. Objectives: To analyze the difference cardiopulmonary capacity of children and adolescents with myelomeningocele unable to walk and his or her matched control by detecting data that predispose to cardiovascular risks, and using an indirect test in order to estimate the VO2max in children with MMC. Methods: Twenty two (n = 11) children and adolescents participated of this cross-sectional study, both sexes, aged 8 15 years, separated into two groups: Group Myelomeningocele (GM), with 11 children and adolescents with myelomeningocele unable to walk (wheelchair users); and Control Group (CG), with 11 healthy children and adolescents matched for sex, age, weight and/or height. The data obtained were: Anthropometric data; body composition by bioelectrical impedance analysis; index maturation classification by Taner; level of physical activity by IPAQ; isometric muscle strength of shoulder abductors, elbow flexors and extensors using Handheld dynamometer, and grip muscle strength using bulb dynamometer; Spontaneous baroreflex sensitivity (SBS) and heart rate and blood pressure variability (HRV and BPV) evaluation; cardiopulmonary exercise testing on a cycle ergometer of upper limb (direct test = DT); and indirect test following the method proposed by Franklin et al., (1990) to estimate VO2max. Results: Anthropometry data and muscle strength did not present significant difference between analyzed groups (p > 0.05). GM presented approximately 6kg increased fat mass than CG (p 0.05). By cardiopulmonary test, GM presented reduced VO2peak compared to GC, indicating a significant difference between groups (p 0.05). The VO2peak have positive correlation with anthropometric data and fat free mass and muscle strength. The VO2max in DT varied between 2456% higher than those on the IT, but rest and maximum HR mean value comparisons showed no statistical difference between the tests. Considering cardiac autonomic function, no difference was observed to spectral parameters of HRV, but low frequency of BPV and the SBS were significantly lower in GM (p < 0.05). Conclusion: Children with MMC present reduced cardiopulmonary capacity than their healthy peers and reduced spontaneous baroreflex sensitivity and sympathetic control on BPV, indicating some predisposition to risk of cardiovascular event. And yet, VO2max values estimated by the chosen IT underestimated the DT values and were not applicable to this population; however, they may represent a potential model to test maximal exercise and obtain maximal HR values, which need to be explored further in this population.
120

Comparação entre métodos para mensuração da potência aeróbia em atletas tetraplégicos = Comparison of methods for aerobic power assessment in athletes with tetraplegia / Comparison of methods for aerobic power assessment in athletes with tetraplegia

Campos, Luis Felipe Castelli Correia de, 1987- 22 August 2018 (has links)
Orientador: José Irineu Gorla / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-22T01:18:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_LuisFelipeCastelliCorreiade_M.pdf: 1327568 bytes, checksum: 617f4b2025a91d80a8713bd85628b414 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A avaliação da Potência Aeróbia em atletas com tetraplegia, como indicador de limite máximo de tolerância ao exercício aeróbio, é uma importante área de interesse no campo da performance paradesportiva. O presente estudo teve como objetivo comparar as medições direta e indireta do Consumo Pico de Oxigênio (VO2pico) no teste de campo contínuo e incremental Octagon Multi-Stage Test (OMFT) bem como, correlacionar os valores obtidos no teste contínuo e incremental no ciclo-ergometro de braço (EB). Participaram desse estudo 8 atletas tetraplégicos praticantes de Rugby em cadeira de rodas. Os atletas inicialmente realizaram a avaliação antropométrica para o cálculo do índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura (%G) em seguida foram submetidos ao teste de campo incremental (OMFT) com a utilização do analisador de gás portátil K4b2 Cosmed para mensuração direta do VO2pico. Após 72 horas os mesmos atletas realizaram o teste contínuo e incremental no EB para obtenção dos valores de VO2pico. Pré e pós-testes foram mensurados os valores de Frequência Cardíaca (FC), Concentração de Lactato ([Lac]), Consumo de Oxigênio (VO2) e percepção Subjetiva de Esforço (PSE). Além disso, no teste de campo (OMFT) foram coletados os dados de distância total percorrida, estágio final e número de voltas realizadas variáveis para mensuração indireta do VO2pico. Para os valores de VO2pico, observou-se que no EB os valores de média do grupo foi de 17,8±6 ml/kg/min, enquanto que para o teste OMFT foram de 21,9±5,2ml/kg/min pela mensuração direta e 24,8±3,3ml/kg/min para a mensuração através da equação de predição pré-estabelecida, a FCmax foi de 129,1±24bpm no EB e de 127,8±26bpm no OMFT. Já a PSE foi de 8,2±1,03 no EB e de 6,5±2,2 no OMFT. Através do calculo de correlação entre as mensurações de VO2pico, observou-se alta correlação (r=0.86) entre as mensuração do OMFT direta e indireta com nível de significância de p<0.05 e através do teste de Bland-Altman foi observada a concordância entre os métodos com LIC95% variando de -2,8 a 8,5. O teste OMFT apresenta validade para mensuração da Potência Aeróbia em atletas com tetraplegia, porém, observa-se a necessidade de reajustes no protocolo para que os resultados encontrados sejam de fato mais próximos à realidade dos atletas com tetraplegia, possibilitando maior controle dos resultados obtidos e a prescrição da intensidade de exercícios, evitando assim, lesões devido à sobrecarga do treinamento / Abstract: Evaluation of Aerobic Power in Spinal Cord Injury athletes as an indicator of maximum aerobic exercise tolerance is an important area of interest of sports performance. The present study aimed to compare the direct and indirect measurements of peak oxygen consumption (VO2peak) in field testing continuous and incremental Octagon Multi-Stage Test (OMFT) and to correlate the values obtained in the test continuous incremental in cycle-arm ergometer (EA). Eight athletes of the Wheelchair Rugby participated in this study. These athletes initially underwent anthropometric measurements for calculating the Body Mass Index (BMI) and percent body fat (%BF). After were submitted to field test (OMFT) with the use of portable gas analyzer K4b2 Cosmed for measurement direct of the VO2peak. After 72 hours the same athletes performed the test continuous incremental in EA to obtain the values of VO2peak. Pre and post-test values have been measured heart rate (HR), lactate concentration ([Lac]), oxygen consumption (VO2) and perceived exertion (PE). Moreover, the field test (OMFT) data were collected from total distance traveled, stage, and number of turns. Variables to measurement indirect of VO2 peak. For the VO2peak values, it was observed that the values of the EA group mean was 17.8 ± 6ml/kg/min, whereas for the test OMFT were 21.9 ± 5.2 ml/kg/min by direct measurement and 24.8 ± 3.3 ml/kg/min for measurement prediction equation by pre-established, HRmax was 129.1 ± 24bpm in EA and 127.8 ± 26bpm in OMFT. Already the PSE was 8.2±1.03 in EA and 6.5±2.2 in OMFT. By calculating the correlation between the measurements of VO2peak, there was a high correlation (r = 0.86) between the measurement of direct and indirect OMFT with a significance level of p <0.05 and by Bland-Altman concordance was observed between methods with varying LIC95% from -2.8 to 8.5. The OMFT shows validity for measuring Aerobic Power in athletes with tetraplegia; however, there is a need for adjustments in the protocol so that the results are actually closer to the reality of athletes with tetraplegia, enabling greater control of the results and prescription of exercise intensity, thus avoiding injury due to overload training / Mestrado / Atividade Fisica Adaptada / Mestre em Educação Física

Page generated in 0.1471 seconds