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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Distorções cognitivas e conflito conjugal na depressão pós-parto paternaKoch, Sabrina January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Depression is a general medical condition with a prevalence ranging between 4 % and 10 %. Postpartum depression is a specific manifestation of the disorder, affecting women and men. However, few studies address the issue of paternal postpartum depression. In this context, the present study aimed to investigate the effect of paternal postpartum depression on father-infant interaction, and the potential mediators effects (face processing, marital conflict and attention). To this end, two studies, one theoretical and one empirical. The theoretical study comprises a systematic review of the prevalence of postpartum depression in fathers and the impact on child development. Few studies related to the father-infant were found prevalence rates of paternal postpartum depression ranged between 1. 2 % and 25. 5 %. The empirical study, in turn, examined the effect of paternal postpartum depression on father- child interaction For this quantitative research design with two was performed. A total of 61 dyads father-infant (17 fathers with postpartum depression and 44 controls). Results confirmed the effect of postpartum depression on father-infant interaction. Face processing was confirmed as a mediator. / A depressão é uma condição médica geral com prevalência variando entre 4% e 10% da população mundial. A depressão pós-parto é uma das formas de manifestação da doença, atingindo tanto mulheres como homens. Entretanto, faltam estudos que abordem a questão da depressão pós-parto paterna. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi verificar o efeito da depressão pós-parto paterna na interação pai-bebê, investigando potenciais mediadores (processamento de faces, conflito conjugal e atenção). Para isso, foram realizados dois estudos, um teórico e outro empírico. O estudo teórico realiza uma revisão sistemática sobre a prevalência da depressão pós-parto nos pais e o impacto para o desenvolvimento infantil. Foram encontrados poucos estudos que incluíam os fatores investigados, especialmente para as variáveis interação pai-bebê e as implicações da DPP-P no desenvolvimento infantil. As taxas de prevalência sobre a DPP-P variaram entre 1,2% e 25,5%. O estudo empírico, por sua vez, examinou o efeito da depressão pós-parto paterna na interação pai-bebê. Para isso foi realizada uma pesquisa quantitativa com delineamento transversal entre um grupo clínico e outro controle. Foram investigadas 61 díades pai-bebê, sendo 17 pais com depressão pós-parto e 44 controles. Os resultados confirmaram o efeito da depressão pós-parto na interação pai-bebê. O processamento de faces foi confirmado como um mediador deste efeito.
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Feminilidade e depressão pós-partoRehbein, Mauro Pioli 19 December 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-02-13T17:27:08Z
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2014_MauroPioliRehbein.pdf: 984941 bytes, checksum: 88a8edc1b467020cab51f2b1a57823da (MD5) / A tese foi desenvolvida a partir da investigação da feminilidade e os possíveis pontos de interseção com a depressão pós-parto. A abordagem é fundamentada na teoria e clínica psicanalíticas de Freud e Lacan e de especialistas na clínica com bebês e depressões pós-parto. No capítulo sobre as depressões pós-parto apresentamos as principais leituras e interpretações clínicas do desencadeamento da depressão materna e identificamos os elementos etiológicos na metapsicologia psicanalítica. As depressões demonstram-se relacionadas à história pré-edipiana, de vida de uma mulher e às falhas na transmissão da maternidade, com a castração, a falta e, por fim com o desejo e o gozo fálico. No capítulo sobre a feminilidade buscamos apresentar através das fórmulas da sexuação de Lacan, os postulados de que A mulher não existe, que ela é não-toda. Pois não existe o significante da feminilidade e por essa razão o seu gozo é duplo, portanto o gozo feminino seria suplementar. Segundo Lacan será via narcisismo e criando semblantes que a mascarada vai realizar uma feminilidade possível. A relação mãe-filha do período pré-edipiano revela o percurso para construção do narcisismo, das identidades, e do processo de separação com a devastação e o luto dessa relação mãe-filha. O terceiro capítulo trata justamente de investigar e identificar os possíveis pontos de interseção entre a feminilidade e a maternidade. A maternidade diz de uma mãe e a feminilidade, de uma mulher. Não há uma equivalência entre mulher e mãe porque os desejos são distintos, porém não excludentes. Na maternidade o bebê é o objeto de satisfação da mãe, ela tem o falo. A feminilidade onde estaria uma mulher trata-se do registro do desejo, ser o falo. Entretanto, há alternância entre feminilidade e maternidade, senão conjugação. É na abertura para o gozo Outro do feminino que a mãe poderá encontrar prazer na maternidade, no corpo a corpo com seu bebê, propiciando à mãe as criações e enlaces na maternidade. No último capítulo demonstramos com o declínio do significante paterno as facetas do estatuto do grande Outro e as repercussões no estatuto da feminilidade na contemporaneidade. O matriarcado favorece a intensificação da relação de ligação mãe-filha, prevalecendo a identificação narcísica, favorecendo o imperativo do gozo superegoico materno e ao rechaço da feminilidade. Exacerbando as dificuldades tanto para a maternidade quanto para a feminilidade. Por fim, não há uma causa unívoca para a depressão pós-parto. Entretanto, as falhas da transmissão da maternidade são correlatas às falhas que não permitem o desenvolvimento de uma feminilidade. A identificação ao modo de ser da mãe não é o suficiente para ser mãe. Mas o acesso ao gozo Outro para que a mãe chame o bebê para a vida. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis is an outgrowth of a femininity investigation and its possible overlap with Post-partum depression. The approach herein adopted is founded on Freud, Lacan and others’ baby and post-partum depression psychoanalytic theory and clinic. In the chapter on post-partum depression, the main reading, the clinical interpretations of what triggers maternal depression and the identification of etiological elements in psychoanalytic metapsychology are presented. Depressions happen to be related to a woman’s preoedipal story and maternal transmission failings, such as castration, lack , desire and the phallic jouissance. In the chapter on femininity, underpinned by Lacan’s formulas of sexuation, the postulates that ‘The woman does not exist’ and she is not-all are discussed. Since there does not exist a femininity signifier, and for this very reason, her jouissance is twofold and, therefore, female’s jouissance is supplementary. According to Lacan, through narcissism and shifting faces, the masked woman attains a possible femininity. Preoedipal-period Mother-daughter relationships paves the way for the development of narcissism, identities, the separation-devastation process and mourning in their relationship. In Chapter three, the investigation and identification of the possible overlap between femininity and maternity is dealt with. Maternity has to do with a mother whereas femininity a woman. There is no equivalence between a woman and a mother for their desires are distinct, not exclusive though. In maternity, the baby is a mother’s satisfaction object, she has no phallus. The femininity, where the would-be woman could lie contained, happens to be the desire registry, i.e., being the phallus. Nevertheless, there is a alternation between femininity and maternity, a conjunction perhaps. In the female aperture to the jouissance Other that the mother might delight in maternity, in a body-to-body fashion with her baby, thus allowing the mother to build ties to maternity. In the last chapter, with the paternal signifier decay, the big Other statute facets and its influences on the femininity statute are demonstrated in contemporaneity. Matriarchy enhances the intensity of mother-daughther ties, strengthening the narcissistic identification, boosting the mother’s superego jouissance imperative and the repelling of femininity. Thus maternity and femininity difficulties are exacerbated. Consequently, there is no univocal cause to post-partum depression. Nonetheless, maternity transmission failings are correlated to femininity developmentpreventing failings. The identification to the mother’s way of being is not enough to become a mother. But rather it is the access to the jouissance Other that allows a mother to draw a baby to life.
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A depressão pós-parto influencia o cuidado à saúde infantil?Santos, Wallace dos 05 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-06-03T14:20:51Z
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2013_WallaceSantos.pdf: 2159537 bytes, checksum: c9b3e34d59909659d52c812e4b7e8e7c (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-06-04T12:00:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_WallaceSantos.pdf: 2159537 bytes, checksum: c9b3e34d59909659d52c812e4b7e8e7c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T12:00:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_WallaceSantos.pdf: 2159537 bytes, checksum: c9b3e34d59909659d52c812e4b7e8e7c (MD5) / A mortalidade infantil, sobretudo no período neonatal, ainda tem apresentado
valores globais expressivos. O Fundo das Nações Unidas para a Infância propôs um
modelo conceitual para avaliar a capacidade e a habilidade do cuidador e da família
em prestar cuidado à criança. O cuidado à saúde infantil depende, prioritariamente,
da capacidade materna de cuidar, que, por sua vez, pode ser comprometida pela
depressão pós-parto. Não se dispõe de estimativas nacionais sobre este tipo de
depressão, mas há estudos pontuais no Brasil que encontraram prevalências
variando de 10,8% a 39,4%, o que pode indicar um problema de saúde pública. Este
estudo objetivou analisar a relação entre o cuidado à saúde infantil e seus preditores, enfatizando a depressão pós-parto, bem como identificar a concordância
entre duas versões da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo usadas no Brasil. Utilizaram-se dados secundários do inquérito “Chamada Neonatal”, que
estudou, dentre outros fatores, a depressão em mães de menores de três meses de
idade, residentes em municípios selecionados da Amazônia Legal e da Região Nordeste do Brasil. Avaliou-se o grau de concordância entre as duas escalas, por meio do teste kappa (n=3.891). Construiu-se um índice como proxy de cuidado à saúde infantil, a partir das variáveis: situações de aleitamento materno e imunização,
hospitalização e o peso por idade. Nesta investigação testaram-se inicialmente variáveis socioeconômicas, maternas, infantis e de sintomas de depressão (n=3.921) por meio de análise univariada, identificando aquelas com valor de p<0,20, para compor a regressão logística. Na regressão, calcularam-se os odds ratio bruto e ajustado de cuidado à saúde infantil inadequado. Na avaliação do grau de concordância entre a escala original, composta por 10 questões e a versão curta, com seis perguntas, houve concordância substancial ou quase perfeita entre as duas versões para a prevalência de sintomas de depressão pós-parto, bem como para todas as variáveis testadas. Encontrou-se 84,3% de cuidado adequado e 21% das mães com sintomas de depressão. Baixo peso ao nascer, presença de sintomas de depressão, inadequação do pré-natal e criança do sexo masculino associaram-se ao cuidado inadequado. Contudo, o odds ratio ajustado apontou apenas o baixo peso ao nascer, residir no interior e a existência de sintomas de depressão como correlatos à inadequação deste cuidado. Os resultados confirmaram a hipótese de que cuidado à saúde infantil é correlato à presença de sintomas de depressão pós-parto, como também peso ao nascer e ao local de moradia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Infant mortality has presented significant values, mainly in the neonatal period, in the
world. The United Nations Children's Fund proposed a conceptual model useful for assessing the capacity and skill of the caregiver and family in providing child care. The child health care depends primarily on the maternal capacity of care, which can be compromised by postpartum depression. National estimates on this type of depression are not available, however specific studies in Brazil have found prevalence ranging from 10.8% to 39.4%, which may indicate a public health problem. This study aimed to analyze the relations between child health care and its predictors, emphasizing the postpartum depression, and to identify the agreement between the two versions of the Edinburgh Postnatal Depression Scale used in Brazil. We used secondary data from the “Neonatal Survey”, which that studied, among other factors, the depression in women with children below 3 months of age,
living in the Amazon and Northeast regions of Brazil. We assess the level of agreement between the two versions of the scales using kappa test (n = 3,891). We
constructed an index as a proxy for child health care, based on these variables: breastfeeding and immunization status, hospitalization and weight for age. In assessing child health care, we tested socioeconomic, maternal and child variables and depression symptoms (n = 3,921), initially by univariate analysis, to identify those with p <0.20 to compose the logistic regression model. We calculated the crude and adjusted odds ratio of inadequate child health care. The kappa test showed substantial or almost perfect agreement between the short (composed of 6 questions) and full (composed of 10 questions) versions of the Edinburgh Postnatal Depression Scale for the depression symptoms prevalence, as well as for all variables tested. We found 84.3% of adequate care and 21% of mothers with depression symptoms. Low birth weight, presence of depression symptoms, inadequate prenatal and infant males were associated with inadequate care. However, the adjusted odds ratio just showed that low birth weight, to live in the
interior and the existence of depression symptoms are correlates to the inadequacy
of this care. Results support the assumption that child health care is correlated to postpartum depression symptoms, as well as birth weight and place of residence.
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Prevalência de depressão pós-parto na cidade de Porto Alegre e seus fatores de riscoTannous, Leila January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Gravidez não pretendida e sua associação com depressão pós-parto entre mulheres atendidas no pré-natal pela estratégia de saúde da família no Recife-PEBRITO, Cynthia Nunes de Oliveira 21 February 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-15T17:04:47Z
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Previous issue date: 2013-02-21 / A gravidez não pretendida é um tema de grande importância para a saúde pública, e embora
venha recebendo cada vez mais atenção por parte dos pesquisadores, pouco se sabe sobre seus
determinantes e fatores associados, entre eles, a depressão pós-parto. Este é um estudo de
coorte prospectivo realizado de julho de 2005 a dezembro de 2006, que teve por objetivo
analisar a associação entre gravidez não pretendida e depressão pós-parto entre mulheres
cadastradas no pré-natal da Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II na cidade
do Recife. Foram entrevistadas durante a gestação e o puerpério 1.056 mulheres. A análise
dos dados foi feita por meio da regressão logística, incluindo-se no modelo variáveis
associadas à exposição e ao desfecho de acordo com a literatura. A prevalência estimada de
depressão pós-parto foi de 25,9%, e a frequência estimada de gravidez não pretendida, 60,2%.
Observou-se associação entre ambas (OR=1,74 IC 95%: 1,30 – 2,34), que se manteve após
ajuste para variáveis potencialmente confundidoras (escore no SRQ-20, comportamento
controlador do parceiro, apoio social e paridade), embora com menor magnitude (OR=1,42 IC
95%: 1,03-1,97). Retirando-se do modelo a variável “escore no SRQ-20”, observou-se uma
razão de chances maior, que permaneceu significativa (OR=1,48 IC 95%: 1,09-2,01). É
possível que escores elevados nessa escala durante a gestação sejam resultado de uma
gravidez não pretendida, e a sua inclusão no modelo tenha subestimado a associação.
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Construção e validação do cenário de simulação clínica no manejo da hemorragia pós-partoANDRADE, Priscyla de Oliveira Nascimento 16 December 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-21T20:25:26Z
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Previous issue date: 2016-12-16 / A hemorragia pós-parto é uma das cinco principais causas de morte materna. As complicações e mortes por ela desencadeadas podem ser decorrentes da demora no reconhecimento dos sinais clínicos e consequente atraso na assistência ao parto e pós-parto imediato. No contexto supracitado, o processo de ensino aprendizagem deve ser uniforme e oportunizar aos estudantes vivências direcionadas à qualidade da assistência de enfermagem. Assim, a simulação clínica é uma estratégia eficaz e promissora no ensino de vivências práticas em situações realísticas, pois fornece um ambiente para capacitar e aperfeiçoar as competências e habilidades dos discentes de enfermagem com maior segurança. Com intuito de alicerçar esta pesquisa, foi construído um artigo de revisão integrativa que buscou avaliar a forma pela qual a simulação clínica é utilizada na enfermagem obstétrica. As bases de dados pesquisadas foram LILACS, BDENF, MEDLINE, CENTRAL, CINAHL, SCOPUS e CUIDEN, e na biblioteca SciELO, busca da qual resultaram 14 artigos internacionais. Os resultados evidenciaram que a simulação é utilizada enquanto estratégia de ensino para desenvolver habilidades, avaliar a eficácia dos recursos utilizados na simulação e aprimorar a comunicação entre os profissionais de saúde, porém verificaram, ainda, a escassez de cenários validados para uso na simulação. O objetivo do estudo original é validar um cenário de simulação clínica no manejo da hemorragia pósparto. Trata-se, portanto, de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico para validação de conteúdo e aparência do cenário de simulação clínica, por meio da avaliação de juízes especialistas e do público alvo, realizado entre os meses de maio e julho de 2016. Na primeira parte do estudo, foi realizado um levantamento bibliográfico para subsidiar a segunda parte que consistiu na elaboração do roteiro do cenário. Na terceira etapa, foi realizada a validação do conteúdo por meio de 22 especialistas, na quarta, foi realizada a validação da aparência com 30 discentes e, na quinta, por fim, foram feitas as adaptações sugeridas pelos participantes. Os dados foram analisados no software IBM® SPSS® Statistics, versão 20.0. Realizou-se o cálculo da frequência absoluta, média, desvio padrão, teste binomial e Índice de Validade de Conteúdo (Content Validity Index-CVI). As sugestões indicadas foram analisadas e as mudanças necessárias foram implantadas. Um roteiro do cenário de simulação clínica foi criado e a concordância quanto a sua validade foi satisfatória nos 23 itens analisados. Todos os itens avaliados pelos juízes tiveram CVI > 0,90, na avaliação pelos discentes o CVI > 0.95. O roteiro do cenário de simulação clínica, cujo objetivo é a capacitação no manejo da hemorragia pósparto, foi considerado válido e adequado para utilização com discentes de Enfermagem. Outros estudos deverão ser realizados a fim de testar a eficácia do mesmo na construção de conhecimento teórico e prático. / Postpartum hemorrhage is one of the five main causes of maternal death whose complications and deaths may be due to the delay in the recognition of clinical signs and consequently a delay in delivery and immediate postpartum care. In this context, the teaching process should be uniform and provide students with experiences focused on the quality of nursing care. Thus, clinical simulation is an effective and promising strategy in teaching practical experiences in realistic situations, providing an environment to train and improve the skills and abilities of nursing students with greater security. In order to base this research, an integrative review article was constructed that sought to evaluate how clinical simulation is used in obstetric nursing. The databases searched were LILACS, BDENF, MEDLINE, CENTRAL, CINAHL, SCOPUS and CUIDEN, and in the SciELO library, resulting in 14 international articles. The results showed that the simulation is used as a teaching strategy to develop skills evaluate the effectiveness of the resources used in the simulation and improve communication among health professionals, but verified the scarcity of scenarios validated for use in the simulation. The objective of the original study is to validate a scenario of clinical simulation in the management of postpartum hemorrhage. It is a research of methodological development to validate the content and appearance of the scenario of clinical simulation, through the evaluation of expert judges and the target public, carried out between May and July 2016. In the first part of the study a bibliographical survey was carried out to subsidize the second part that consisted of the elaboration of the scenario script. In the third stage, 22 specialists carried out the content validation in the fourth stage the validation of the appearance was performed with 30 students and in the fifth stage, the adaptations suggested by the participants were made. Data were analyzed in IBM® SPSS® Statistics software, version 20.0. The absolute, mean, standard deviation, binomial test and Content Validity Index (CVI) were calculated. The suggested suggestions were analyzed and the necessary changes were implemented. A script of the clinical simulation scenario was created and the concordance as to its validity was satisfactory in the 23 items analyzed. All items evaluated by the judges had CVI> 0.90, in the evaluation by the students the CVI> 0.95. The script of the clinical simulation scenario created for training in the management of postpartum hemorrhage was validated, considered appropriate for use with nursing students. Other studies should be carried out in order to test its effectiveness in construction theoretical and practical knowledge.
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Representações sociais sobre amamentação na perspectiva de mães adolescentes com sintomas de depressão pós-parto / Social representations about breastfeeding in the perspective of adolescent mothers with symptoms of postpartum depressionJuliana Regina Cafer 13 June 2016 (has links)
A depressão pós-parto é um transtorno mental de alta prevalência que surge nas primeiras semanas, após o parto, e provoca alterações emocionais, cognitivas comportamentais e físicas. Mães adolescentes apresentam risco aumentado para a depressão pós-parto. Estudos mostram que a prática do aleitamento materno não se dá de forma efetiva nos casos em que a nutriz apresenta alterações emocionais. Diante do exposto, buscamos compreender quais as representações sociais sobre amamentação na perspectiva de mães adolescentes com sintomas de depressão pós-parto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com 14 mulheres, mães de crianças com até um ano de idade e usuárias de um serviço público de saúde de Ribeirão Preto-SP. A primeira etapa consistiu na aplicação da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo para rastrear as mães adolescentes que apresentavam sintomas de depressão, no puerpério. As mães que apresentavam pontuação de 12 ou mais pontos eram convidadas a continuar a participar do estudo. Para as mulheres que aceitavam ser incluídas na pesquisa, foram aplicados questionário sociodemográfico e a entrevista semiestruturada que foram gravados e transcritos na íntegra e realizados no local de escolha da participante. Para a análise dos dados, utilizamos o Método de Interpretação dos Sentidos à luz das representações sociais na perspectiva socioantropológica. Emergiram três categorias temáticas: 1) \"Ser mãe na adolescência com sintomas de depressão no pós-parto\"; 2) \"Amamentando na adolescência com sintomas de depressão no pós-parto\"; 3) \"A rede de apoio: eu e a amamentação\". A gravidez é considerada indesejada no contexto investigado, pois é vista como empecilho para se dar continuidade à vida. E isto se reflete negativamente na amamentação, visto que, há dificuldades para se desempenhar papéis maternos, nesse momento da vida. Com relação à amamentação, observamos que os conhecimentos se restringem aos aspectos nutricionais e imunológicos, sendo desconsiderados os aspectos relacionais e de construção de vínculo da prática de amamentar. Este pensamento se justifica quando fazemos um olhar para o modo como as participantes se sentem somado ao contexto cultural em que vivem, um meio que trata a amamentação como mera prática de alimentação infantil. Há a ideia de que o leite materno é fraco, sendo a mamadeira vista como uma aliada, pois além de proporcionar sensação de saciedade do bebê por mais tempo, ainda impede que ele chore e incomode principalmente no período noturno, já no período diurno evita constrangimentos por ter de amamentar em locais públicos e pode ser oferecida por outra pessoa. A mamadeira é algo que proporciona sensação de liberdade, ocasionando a independência do bebê em relação à mãe. A mulher tem como maior fonte de influência e apoio sua mãe, o parceiro ainda permanece distante à realidade da amamentação e o profissional de saúde oferece orientações pontuais, nas quais desconsideram os contextos de vida nas quais as adolescentes estão inseridas. A internet é usada para se ter conhecimento, sendo considerada veículo de forte influência. Mesmo com apoio materno, a mulher ainda permanece sozinha, com dificuldades para falar sobre sua real situação emocional e sobre suas limitações para amamentar / Postpartum depression is a mental disorder of high prevalence that arises in the first weeks after childbirth and causes emotional, cognitive, behavioral and physical changes. Adolescent mothers present an increased risk for postpartum depression. Studies show that the practice of breastfeeding does not occur effectively in cases where the mother presents emotional changes. In view of the above, we aimed to understand which are the social representations regarding breastfeeding, in the perspective of adolescent mothers with symptoms of postpartum depression. This is a qualitative research conducted with 14 women, mothers of children up to one year of age and users of a public health service in Ribeirão Preto - SP. The first phase consisted in the application of the Edinburgh Postnatal Depression Scale for screening adolescent mothers with symptoms of depression in the puerperal period. Mothers who achieved a score of 12 or more were invited to proceed participating in the research. For those who accepted to be included, socio demographic questionnaires were applied and, semi- structured interviews were conducted and recorded in a participant\'s choice location and then, fully transcribed. For the data analysis, we used the Interpretation of the Meaning Method, in accordance with the social representations in a socio anthropological approach. Three thematic categories emerged: 1) \"Being a mother in adolescence with symptoms of postpartum depression\"; 2) \"Breastfeeding in adolescence with symptoms of postpartum depression\"; 3) \"The network support: the breastfeeding and I.\" Pregnancy is considered undesirable in the context investigated, as it is seen as an impediment to give continuity to life. And this reflects negatively on breastfeeding, since there are difficulties to play maternal roles at this moment of life. Regarding breastfeeding, we observed that adolescent mother\'s knowledge is restricted to nutritional and immunological aspects, and the relational and building link aspects of breastfeeding practice are not considered. This thought is justified when observed how the participants feel in their cultural context, in which they deal with breastfeeding as a simple infant feeding practice. There is the idea that breast milk is weak, and the bottle is seen as an allied, since, as well as providing baby satiety feeling for longer, still prevents him to cry and bother, especially at night. Even during the day, the bottle avoids embarrassments when breastfeeding in public places and it can be offered by someone else. It is something that gives sense of freedom, causing the baby\'s independence from the mother. The woman has the greatest source of influence and support in her mother, while her partner remains distant to the reality of breastfeeding and the health professional provides specific guidelines in which disregards the life contexts in which the adolescents live. Internet is used in order to acquire knowledge, being considered vehicle of strong influence. Even with maternal support, the woman remains alone, struggling to talk about her real emotional situation and limitations to breastfeed. Thus, the social representations that support the breastfeeding practice, for these adolescents, bring with them the ambiguity of willing to give the best for your child - the breast milk, but also the will to be free and independent in life
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Análise da perda hemática durante o processo de parturição / Analysis of the hematic loss during the parturition processMariana Torreglosa Ruiz 27 November 2012 (has links)
Hemorragia pós-parto (HPP) é tradicionalmente definida como perda sanguínea maior ou igual a 500 ml em partos vaginais e acima de 1000 ml em partos cesarianos e/ou queda de 10% do hematócrito comparado ao exame feito à admissão da parturiente e/ou sangramento importante que requeira hemotransfusão. Estima-se que 25 a 30% das mortes maternas são decorrentes da HPP. Além disso, este quadro pode causar impacto na qualidade de vida de mulheres e neonatos, devido às complicações, além da necessidade de intervenções. Objetivo: Estimar prevalência de HPP, efeito do tipo de parto e intervenções obstétricas sobre os valores hematimétricos (hematócrito e hemoglobina) em uma amostra de mulheres primíparas atendidas em hospital de ensino. Metodologia: A amostra constituiu-se de 100 primíparas, independente da via de parto. A coleta de dados foi realizada a partir de dados retrospectivos obtidos de prontuários (impresso e eletrônico), cartão de pré-natal, dentre outras fontes de consulta, respaldadas por formulário testado previamente em estudo piloto. Resultados: A prevalência de HPP na amostra de estudo foi de 16%. Através da análise simples (teste F), encontrou-se significância estatística para as seguintes variáveis: diabetes, síndromes hipertensivas, anemia diagnosticada durante a gestação, analgesia, tipo de parto e peso do recém-nascido. Porém através da regressão linear múltipla, observou-se significância apenas para as variáveis: diabetes e analgesia. Mulheres portadoras de diabetes apresentaram maiores perdas hemáticas; enquanto que mulheres que realizaram analgesia durante o trabalho de parto, apresentaram menores perdas. Dentre as complicações mais frequentes no período compreendido do puerpério imediato à alta hospitalar detectou-se: necessidade de ocitócito terapêutico adicional (20 UI); nível de hemoglobina < 9 mg/dl; lipotímia; necessidade de suplementação com sulfato ferroso (em dose terapêutica); 22 mulheres apresentaram algum tipo de sintoma (fraqueza, desânimo, entre outros); 62 mulheres apresentaram anemia no período puerperal. Houve correlação positiva (0,89) entre os níveis de queda do hematócrito e da hemoglobina, sendo que para queda de hematócrito >= 10%, a queda de hemoglobina foi de 2,99 mg/dl. Não foram constatadas outras associações significativas. Considerações finais: Acreditamos que a dosagem de hemoglobina e hematócrito 48 horas pós-parto é uma importante ferramenta para auxiliar no diagnóstico precoce e mais fidedigno dos quadros, devendo esta prática ser adotada como rotina nas instituições. Ressaltamos mais uma vez que análise laboratorial não exime o profissional de avaliação clínica rigorosa e minuciosa. Assim, esta prática vem complementar a assistência clínica no puerpério e em hipótese alguma se deve substituí-la. Dada a magnitude do problema e a escassez de estudos sobre a temática acreditamos que todos os trabalhos sobre a questão são louváveis e podem contribuir para a melhoria da assistência ao ciclo gravídico-puerperal. / Postpartum hemorrhage (PPH) is traditionally defined as blood loss greater than or equal to 500 ml in vaginal parturition and over 1000 ml in cesarean sections and/or 10% drop in hematocrit compared to examination by the admission of the mother and/or major bleeding requiring blood transfusion. It is estimated that 25-30% of maternal deaths are due to PPH. Moreover, this framework can impact quality of life of women, newborns, due to its complications, and the need for interventions. Objective: To estimate the prevalence of PPH and effect of type of delivery and obstetric interventions on the hematological values (hemoglobin and hematocrit) in a sample of primiparous women attended at a teaching hospital. Methodology: The sample consisted of 100 primiparous, regardless of mode of delivery. Data collection was performed with retrospective data obtained from medical records, pregnancy card, among other sources of information, backed-up by a form previously tested in a pilot study. Results: The prevalence of PPH in the study sample was 16%. Through simple analysis (F test), statistical significance was found for the following variables: diabetes, hypertensive disorders, anemia diagnosed during pregnancy, analgesia, mode of delivery and weight of the newborn. But through multiple linear regression, we found significance only for the variables: diabetes and analgesia. Women with diabetes had higher blood loss, whereas women who underwent analgesia during labor, showed smaller losses. The following complications were identified: need for additional oxytocin therapy (20UI), hemoglobin < 9 mg/dl, syncope, need for supplementation with iron (terapheutic dose), 22 women had some type of symptoms (weakness, prostration, etc), 62 women had anemia in the postpartum period. A positive correlation (0.89) between the levels of low hematocrit and hemoglobin, while those for the fall of hematocrit >= 10%, the drop in hemoglobin was 2.99 mg/dl. No association with other variables was found. Final considerations: We believe that dosage of hemoglobin and hematocrit 48 hours after delivery is an important tool for early diagnosis and the most reliable for detection of the frameworks, so, should this practice be adopted as routine in institutions. We emphasize once again that laboratoring testing does not relieve the professional of a rigorous and thorough clinical evaluation. Thus, this practice come to complement the clinical care in puerperium and in no way should replace it. Given the magnitude of the problem and the scarcity of studies on the subject believe that all study on the issue is commendable and may contribute to the improvement of care in pregnancy and childbirth.
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