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Estudo farmacognóstico comparativo de espécies medicinais de Passiflora L.: P.alata Curtis; P.caerulea L.; P.edulis Sims. forma flavicarpa Degener; P.incarnata L. e P.quadrangularis L. / Comparative pharmacognostic study of medicinal species of Passiflora L.: P.alata Curtis; P.caerulea L.; P.edulis Sims. flavicarpa Degener form; P.incarnata L. and P.quadrangularis L.

Mezo, Vilma Marlene Maciel 01 August 2005 (has links)
O elevado índice de pessoas afetadas pela ansiedade tem levado os pesquisadores a buscarem novas alternativas de tratamento. A fitoterapia tem empregado medicamentos contendo algumas espécies de Passiflora, conhecidas popularmente como \"maracujá\". As folhas de P.alata oficializadas na Farmacopéia Brasileira e os órgãos aéreos de P.incarnata, inscrita em farmacopeias estrangeiras, são matéria-prima para a elaboração de diversos medicamentos fitoterápicos. No entanto, as semelhanças morfológicas entre plantas medicinais deste gênero geram erros e falsificações. Considerando este fato, constitui objetivo desta dissertação, o estudo farmacognóstico comparativo de folhas de cinco espécies medicinais: P.alata, P.caerulea, P.edulis, P.incarnata e P.quadrangularis. Embora a forma das folhas de P.alata e de P.quadrangularis seja similar, observam-se caracteres diferenciais como o número de nervuras laterais e glândulas peciolares. P.alata apresenta dois pares de glândulas e P.quadrangularis possui três pares. P.edulis e P.incarnata, espécies semelhantes morfologicamente, diferenciam-se na análise microscópica pelo tipo e frequência de tricomas; localização de estômatos. P.edulis caracteriza-se pela presença de tricomas tectores simples, pouco freqüentes e estômatos na face abaxial. P.incarnata exibe tricomas pluricelulares freqüentes e estômatos em ambas as faces. P.caerulea diferencia-se facilmente das anteriores pela folha provida geralmente de 5 lobos longos e estreitos; acresce-se o parênquima paliçádico que alcança até mais da metade da largura do mesofilo. Fotografias acompanham as descrições bem como as análises cromatográficas comparativas em camada delgada (CCD) e camada delgada de alta eficiência (HPTLC). O controle de qualidade das drogas vegetais é complementado com a quantificação da fração flavonoídica através de método espectrofotométrico e por HPTLC. / The high number of people suffering from anxiety has led reseachers to seek alternative kinds of treatment. Phytotherapy has used medicines containing a few species of Passiflora, popularly known in Portuguese as \"maracujá\". P alata leaves officially included in the Brazilian Pharmacopoeia and the aerial parts of P. incarnate, listed in foreign pharmacopoeia, are the raw materials to prepare several phytomedicines. However, the morphological similarities of medicinal plants of this kind may lead to errors and fraud. Bearing in mind this possibility, the purpose of this dissertation, is the comparative pharmacognostic study of leaves from five medicinal species - P.alata, P.caerulea, P.edulis, P.incarnata and P. quadrangularis. Although the shape of P.alata and P.quadrangularis leaves is similar, there are different characteristics such as number of side veins and petiolar glands. P.alata has two pairs of glands and P.quadrangularis has three pairs of glands. P.edulis and P.incarnata, which are species with similar structure, appear different in a microscopic analysis due to the types and frequency of their covering trichomes and stomata location: P.edulis typically has infrequent unicellular covering trichomes and stomata on its lower surface. P.incarnata has frequent pluricellular trichomes and stomata on both sides. P.caerulea can be easily distinguished from the aforementioned by its leaves, which are palmately divided in more than half their depth into five lobes; in addition to their palisade parenchyma, which extends to more than half their mesophyll width. Photomicrographs are enclosed with the descriptions, as well as thin layer chromatography and comparative high performance thin layer chromatography (HPTLC). Quality control of crude drugs is further completed with the amount of flavonoid fraction through spectrophotometry and HPTLC.
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Estudo farmacognóstico comparativo de espécies medicinais de Passiflora L.: P.alata Curtis; P.caerulea L.; P.edulis Sims. forma flavicarpa Degener; P.incarnata L. e P.quadrangularis L. / Comparative pharmacognostic study of medicinal species of Passiflora L.: P.alata Curtis; P.caerulea L.; P.edulis Sims. flavicarpa Degener form; P.incarnata L. and P.quadrangularis L.

Vilma Marlene Maciel Mezo 01 August 2005 (has links)
O elevado índice de pessoas afetadas pela ansiedade tem levado os pesquisadores a buscarem novas alternativas de tratamento. A fitoterapia tem empregado medicamentos contendo algumas espécies de Passiflora, conhecidas popularmente como \"maracujá\". As folhas de P.alata oficializadas na Farmacopéia Brasileira e os órgãos aéreos de P.incarnata, inscrita em farmacopeias estrangeiras, são matéria-prima para a elaboração de diversos medicamentos fitoterápicos. No entanto, as semelhanças morfológicas entre plantas medicinais deste gênero geram erros e falsificações. Considerando este fato, constitui objetivo desta dissertação, o estudo farmacognóstico comparativo de folhas de cinco espécies medicinais: P.alata, P.caerulea, P.edulis, P.incarnata e P.quadrangularis. Embora a forma das folhas de P.alata e de P.quadrangularis seja similar, observam-se caracteres diferenciais como o número de nervuras laterais e glândulas peciolares. P.alata apresenta dois pares de glândulas e P.quadrangularis possui três pares. P.edulis e P.incarnata, espécies semelhantes morfologicamente, diferenciam-se na análise microscópica pelo tipo e frequência de tricomas; localização de estômatos. P.edulis caracteriza-se pela presença de tricomas tectores simples, pouco freqüentes e estômatos na face abaxial. P.incarnata exibe tricomas pluricelulares freqüentes e estômatos em ambas as faces. P.caerulea diferencia-se facilmente das anteriores pela folha provida geralmente de 5 lobos longos e estreitos; acresce-se o parênquima paliçádico que alcança até mais da metade da largura do mesofilo. Fotografias acompanham as descrições bem como as análises cromatográficas comparativas em camada delgada (CCD) e camada delgada de alta eficiência (HPTLC). O controle de qualidade das drogas vegetais é complementado com a quantificação da fração flavonoídica através de método espectrofotométrico e por HPTLC. / The high number of people suffering from anxiety has led reseachers to seek alternative kinds of treatment. Phytotherapy has used medicines containing a few species of Passiflora, popularly known in Portuguese as \"maracujá\". P alata leaves officially included in the Brazilian Pharmacopoeia and the aerial parts of P. incarnate, listed in foreign pharmacopoeia, are the raw materials to prepare several phytomedicines. However, the morphological similarities of medicinal plants of this kind may lead to errors and fraud. Bearing in mind this possibility, the purpose of this dissertation, is the comparative pharmacognostic study of leaves from five medicinal species - P.alata, P.caerulea, P.edulis, P.incarnata and P. quadrangularis. Although the shape of P.alata and P.quadrangularis leaves is similar, there are different characteristics such as number of side veins and petiolar glands. P.alata has two pairs of glands and P.quadrangularis has three pairs of glands. P.edulis and P.incarnata, which are species with similar structure, appear different in a microscopic analysis due to the types and frequency of their covering trichomes and stomata location: P.edulis typically has infrequent unicellular covering trichomes and stomata on its lower surface. P.incarnata has frequent pluricellular trichomes and stomata on both sides. P.caerulea can be easily distinguished from the aforementioned by its leaves, which are palmately divided in more than half their depth into five lobes; in addition to their palisade parenchyma, which extends to more than half their mesophyll width. Photomicrographs are enclosed with the descriptions, as well as thin layer chromatography and comparative high performance thin layer chromatography (HPTLC). Quality control of crude drugs is further completed with the amount of flavonoid fraction through spectrophotometry and HPTLC.
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Diversidade genética molecular e reação a doenças de acessos silvestres e comerciais de maracujazeiro (Passiflora spp.) presentes em bancos de germoplasma = Molecular genetic diversity and disease reaction of commercial and wild access of passion fruit (Passiflora spp.) present in germplasm banks / Molecular genetic diversity and disease reaction of commercial and wild access of passion fruit (Passiflora spp.) present in germplasm banks

Cerqueira Silva, Carlos Bernard Moreno, 1983- 07 July 2014 (has links)
Orientadores: Anete Pereira de Souza, Ronan Xavier Corrêa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T14:19:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CerqueiraSilva_CarlosBernardMoreno_D.pdf: 123175108 bytes, checksum: 668158b424ffa91922546922a5837ce2 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O gênero Passiflora, cujas espécies são popularmente conhecidas como maracujazeiros, destaca-se na família Passifloraceae tanto pelo número de espécies (aproximadamente 520) quanto pela importância econômica associada à parte destas espécies. Os maracujazeiros ocorrem em diferentes países, sendo sua diversidade amplamente representada nas Américas, onde a Colômbia e o Brasil se destacam com aproximadamente 170 e 150 espécies de Passiflora, respectivamente. Economicamente os maracujazeiros despertam interesse pela beleza de suas flores, presença de princípios ativos medicinais, extração de óleos essenciais para indústria de cosméticos, produção de frutos para consumo in natura ou produção de derivados. O Brasil se destaca como maior produtor de maracujá, embora a produtividade nacional seja baixa (média de 14 T/ha-1 ano-1), quando comparada ao potencial da passicultura (± 50 T/ha -1 ano-1). Em parte essa baixa produtividade é ocasionada pela ausência de cultivares adaptadas às diferentes regiões produtoras e pela suscetibilidade das cultivares às principais enfermidades que acometem a cultura. Embora crescente, os programas de melhoramento genético do maracujazeiro apresentam resultados modestos frente às demandas existentes. Entre os obstáculos enfrentados pelos melhoristas, está a reduzida representatividade do gênero Passiflora em bancos de germoplasma, bem como a escassez de informações biológicas e agronômicas para maioria dos acessos. Assim, foi objetivo desta tese gerar informações genéticas e moleculares que contribuam para o melhoramento do maracujazeiro. Inicialmente foram construídas revisões críticas relacionadas aos avanços obtidos no melhoramento e na conservação das Passiflora com o uso de marcadores moleculares, bem como a cerca da principal doença que acomete a passicultura (virose do endurecimento dos frutos). Posteriormente foram obtidos, a partir de bibliotecas genômicas enriquecidas de microssatélites, 25, 17 e 52 novos pares de primers para P. cincinnata, P. edulis e P. setacea respectivamente, sendo observado um percentual de locos polimórficos inferior a 30% e um número médio de cinco alelos por loco. Testes de amplificação cruzada foram realizados para 14 espécies de maracujazeiros, sendo observada uma média de 70% de amplificação cruzada. De posse destes marcadores, foi estimada a distância e quantificada a estrutura genética entre 116 acessos (representados por 364 plantas distribuídas em três espécies). A partir dos dados de genotipagem e das análises estatísticas (descritivas, frequentistas e Bayesianas) foi observado baixa diversidade entre os acessos, e níveis moderado a alto de estruturação (com 0,08 ? Gst ? 0,38) e percentuais de alelos privados variando entre 20 e 40% entre os grupos sugeridos pelas estimativas Bayesianas (K=2 para P. cincinnata; K=3 ou 5, para P. edulis, e; K=2 ou 3 para P. setacea). Coleções nucleares representativas para até 100% da diversidade alélica amostrada foram sugeridas. Com base na caracterização de locos microssatélites e na avaliação de sintomas associadas à virose do endurecimento, verrugose e antracnose, observados em 36 acessos de P. edulis (amarelo e roxo), foi possível identificar grupos de acessos a serem priorizados em programas de (pré) melhoramento dedicados ao incremento de resistência em variedades cultivadas. Os resultados obtidos contribuem para o desenvolvimento dos programas de pré-melhoramento e melhoramento genético do maracujazeiro, além de auxiliarem no manejo e na conservação da variabilidade genética do gênero / Abstract: The genus Passiflora, whose species are popularly known as passion fruits, stands out in the family Passifloraceae both by the number of species (about 520) as well as the associated economic importance of some of these species. Passion fruits occur in different countries, with their diversity widely represented in the Americas, where Colombia and Brazil stand out with approximately 170 and 150 species of Passiflora, respectively. Economic interest in passion fruit emerged from the beauty of their flowers, presence of active medicinal principles, extraction of essential oils for cosmetics industry, fruits production for fresh consumption or derivatives production. Brazil is considered the largest producer of passion fruit, although national productivity is low (average 14 T/ha-1 year-1) when compared to passion fruit culture potential (± 50 T/ha -1 year-1). This low productivity is caused in part by the lack of adapted cultivars to the different production regions and due cultivars susceptibility to passion fruit major diseases. Despite an increasing rate, passion fruit breeding programs shows modest results versus existing demands. Among the obstacles faced by breeders, stand out the genus Passiflora reduced representation in germplasm banks, as well as the scarcity of biological and agronomic information for most accessions. Thus, the aim of this thesis was to generate information genetics and molecular that contributes to the passion fruit genetic breeding. Initially, critical reviews related to advances in Passiflora breeding and conservation using molecular markers, as along with information about the main disease affecting the passiculture (passion fruit woodiness disease) were presented. Novel primer pairs for P. cincinnata, P. edulis and P. setacea, in number of 25, 17 and 52 respectively, were subsequently obtained from microsatellite enriched genomic libraries, being observed a less than 30% polymorphic loci and an average number of five alleles per locus. Cross-amplification tests were performed for 14 species of passion fruit and an average of 70% cross-amplification was observed. Using these markers, genetic distance and structure were estimated among 116 accessions (represented by 364 plants distributed among three species). From genotyping and statistical analyzes data (descriptive, frequentist and Bayesian), low genetic diversity among accessions was observed. Also, Bayesian estimated suggested groups (K=2 for P. cincinnata, K=3 or 5 for P. edulis, and, K=2 or 3 for P. setacea) showed moderate to high levels of structuring (0.08 ? Gst ? 0.38) along with private alleles percentage ranging from 20 to 40%. Representative core collections ensuring up to 100% of the sampled allelic diversity were suggested. Based on microsatellite loci characterization and symptoms evaluation of associated woodiness virus, scab and anthracnose, observed in 36 accessions of P. edulis (yellow and purple), it was possible to identify groups of accessions to be prioritized in (pre) breeding programs dedicated to resistance improving in cultivars. These results contribute to the passion fruit pre-breeding and breeding programs development, and assist the genus genetic variability management and conservation / Doutorado / Genetica Vegetal e Melhoramento / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Ontogenia de frutos e sementes de espécies de Passiflora (Passifloraceae - subgênero Decaloba (DC.) Rchb. seção Xerogona (Raf.) Killip) / Ontogeny of fruits and seeds of Passiflora species (Passifloraceae - subgenus Decaloba (DC.) Rchb. section Xerogona (Raf.) Killip)

Milani, Juliana Foresti, 1984- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Sandra Maria Carmello Guerreiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T23:22:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Milani_JulianaForesti_D.pdf: 4831941 bytes, checksum: 1e831abd54a3b76f7aa5f9a4b31ca239 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A morfologia externa e interna dos frutos e sementes de Passifloraceae Juss. ex Roussel é pouco conhecida ou até desconhecida para muitas espécies. Estudos morfoanatômicos de frutos e sementes têm grande importância já que os mesmos exibem pequena plasticidade fenotípica. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo elucidar a ontogenia do fruto e da semente de quatro espécies de Passiflora L. subgênero Decaloba (DC.) Rchb. superseção Decaloba (DC.) J.M. Macdougal & Feulliet seção Xerogona (Raf.) Killip que apresentam frutos do tipo cápsula, condição incomum na família. Para tanto, o material vegetal foi coletado e processado segundo técnicas convencionais em microscopia de luz e eletrônica, além da aplicação de técnica específica (TUNEL) para detecção de morte celular programada no estádio de deiscência do fruto. Foram estabelecidos estádios de desenvolvimento para os frutos e as sementes: Estádio I: Ovário e óvulo; Estádio II - fruto e semente em início de desenvolvimento: frequentes divisões celulares; Estádio III - fruto e semente jovens: alongamento celular; Estádio IV - fruto e semente maduros: diferenciação celular e deiscência do fruto. Nos estádios II a IV do fruto, o epicarpo e o endocarpo são uniestratificados e as maiores modificações decorrentes do desenvolvimento do fruto ocorrem no mesocarpo. Ao longo do desenvolvimento aumentam os espaços intercelulares a partir do endocarpo em direção ao epicarpo. Não há a formação de uma linha de deiscência. Os espaços intercelulares ocorrem devido à morte celular programada formando lacunas que acabam por romper o pericarpo. Os testes histoquímicos indicaram a presença de idioblastos contendo compostos fenólicos e proteínas no tecido fundamental do ovário e no mesocarpo. As sementes das espécies estudadas são bitegumentadas. A testa é constituída de duas camadas: exotesta e endotesta. O tégmen é composto por três camadas: exotégmen, mesotégmen e endotégmen. No início do desenvolvimento da semente observou-se o arilo de origem funicular, formado por células parenquimáticas e idioblastos contendo compostos fenólicos e amido. O desenvolvimento dos tegumentos da semente se dá pelo alongamento diferencial das células do exotégmen e da endostesta. Esse processo resulta na ruminação do endosperma. Na semente madura o tegumento externo formará a sarcotesta. Neste estádio, o exotégmen constitui a camada mecânica formada por macroesclereídes em paliçada, representando a esclerotesta. As informações encontradas no presente estudo revelam que as características morfoanatômicas de fruto e semente são bastante conservadas e unificadoras na seção. Diante do exposto, destaca-se a importância de novos estudos abrangendo mais espécies e abordando a evolução de caracteres e a inclusão de outros novos para facilitar a elucidação das relações infragenéricas de Passiflora que tem sido ampliada graças à cooperação de estudos morfoanatômicos e genéticos / Abstract: External and internal morphology of Passifloraceae Juss. ex Roussel fruits and seeds is little known or even unknown for many species. Morphological and anatomical studies of fruits and seeds have great importance since they exhibit little phenotypic plasticity. In this context, this study aimed to elucidate the fruit and seed ontogeny of four species of Passiflora L. Decaloba (DC.) Rchb. subgenus Decaloba (DC.) J.M. Macdougal & Feulliet supersection Xerogona (Raf.) Killip section that present capsule type of fruit, unusual condition in the family. For this, the plant material were collected and processed according to conventional techniques for light and electron microscopy; specific technique (TUNEL) were also applied to detect programmed cell death in the stage of fruit dehiscence. Four developmental stages were established: Stage I: Ovary and ovule; Stage II - fruit and seed in early development: frequent cell divisions; Stage III - young fruit and young seed: cell elongation; Stage IV - mature fruit and mature seed: cell differentiation and fruit dehiscence. In the stages II to IV of the fruit, epicarp and endocarp are unistratified and major changes from the development of the fruit occurs on mesocarp. During the development, the intercellular spaces increase from the endocarp towards the epicarp. There is no line of dehiscence. The intercellular spaces occur due to programmed cell death forming gaps that breaks the pericarp. Histochemical test indicated the presence of phenolic compounds and idioblasts containing proteins in fundamental tissue of ovary and mesocarp. The seeds of all species were bitegmic. The testa consists of two layers: exotesta and endotesta. The tegmen is composed of three layers: exotegmen, mesotegmen and endotegmen. At the beginning of seed development, aryl of funicular origin, formed by parenchyma cells that may containing phenolic compounds and starch, was observed. The development of the integument of the seed occurs by differential cell elongation of exotegmen and endostesta. This process results in a ruminate endosperm. In the mature seed, the outer integument forms the sarcotesta. At this stage, the exotegmen is the mechanical layer formed by macrosclereids in palisade, representing esclerotesta. Information found in this study reveals that morphoanatomical characteristics of fruit and seed are quite conserved and unified in the section. Given that, we highlight the importance of further studies including more species and addressing the evolution of characters and adding new ones to facilitate the elucidation of infrageneric relationships in Passiflora which has been expanded due to the cooperation of morpho-anatomical and genetic studies / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutora em Biologia Vegetal
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Características da planta hospedeira, ontogênese e comportamento alimentar das larvas de Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) (Lepidoptera: Nymphalidae)

Campos, Ábner Elpino January 2010 (has links)
No contexto da herbivoria, a interação inseto-planta é um sistema dinâmico. As plantas apresentam características que influenciam a preferência e o desempenho dos herbívoros, como por exemplo, a variação da dureza e espessura do limbo foliar, de forma dependente à espécie e à idade da estrutura considerada. Por sua vez, os insetos podem responder às barreiras das plantas por mecanismos fisiológicos e comportamentais. Há registro de nove espécies de passifloráceas utilizadas por Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) para o Rio Grande do Sul. As larvas deste herbívoro, entretanto, alimentam-se preferencialmente de Passiflora misera Humbold, Bonplant & Kunth, que confere maior performance, apesar de apresentar menor quantidade de nutrientes que outras hospedeiras utilizadas (ex. Passiflora suberosa Linnaeus). Desta forma, o desempenho associado ao consumo de uma passiflorácea possivelmente relaciona-se, não só ao conteúdo nutricional desta, mas também aos mecanismos morfológicos e comportamentais envolvidos na alimentação. Neste trabalho, verificamos se a dificuldade em acessar o alimento, imposta pela dureza e espessura das folhas das hospedeiras e pelas limitações estruturais das mandíbulas de H. erato phyllis, reflete ou não alterações na utilização da planta, analisando os danos causados a estas e o comportamento das larvas deste herbívoro. Para tanto P. misera, P. suberosa, Passiflora caerulea Linnaeus, Passiflora edulis Sims e Passiflora alata Dryander foram cultivadas, sendo folhas jovens e velhas dessas passifloráceas caracterizadas quanto à dureza e espessura, tanto do limbo como da nervura central. A freqüência dos danos causados à P. misera, P. suberosa, P. caerulea e P. edulis foi avaliada, em relação à idade da folha e ao longo da ontogênese larval. Quantificou-se, também, o índice de microdureza de Vickers das mandíbulas para larvas criadas em P. misera e P. suberosa. Adicionalmente, o tempo relativo aos comportamentos (repousando, alimentando, deslocando, provando e cortando nervura) foi quantificado nas cinco passifloráceas, tanto em folhas jovens quanto nas velhas. Os dados obtidos evidenciaram a existência de variação expressiva em relação à idade da folha, quanto à dureza e espessura para as espécies de passifloráceas utilizadas pelas larvas de H. erato phyllis. O tipo e a freqüência do dano (corte do limbo, raspagem e corte da nervura central) foram influenciados pela variação desses parâmetros físicos, sendo que a raspagem do limbo ocorreu quando larvas de primeiro ínstar foram criadas em folhas velhas. Houve influência ontogenética no incremento de dureza das mandíbulas, porém não foram detectados indícios de que a planta hospedeira influencie no aumento deste parâmetro nessas estruturas. As larvas empregaram grande parte do tempo em repouso, independente da espécie de hospedeira e, na maioria dos casos, dedicaram mais tempo à alimentação em P. misera. Larvas observadas em P. alata dedicaram mais tempo ao repouso e menos tempo à alimentação realizando de uma a duas refeições com pequena duração, a cada seis horas. Esta discrepância no tempo destinado a todos os comportamentos das larvas em P. alata se deve, provavelmente, a fatores químicos inerentes a esta passiflorácea. Lagartas de primeiro ínstar em folhas velhas de P. suberosa e P. caerulea despenderam maior tempo no deslocamento, demonstrando que a procura por um sítio de alimentação favorável é de fundamental importância para esta fase do desenvolvimento, evidenciando assim que a dureza foliar constitui fator limitante para ínstares iniciais, neste heliconíneo. / The plant-insect interaction is a dynamic system. Variation in plant morphological traits such as hardness and thickness of the leaves can influence preference and performance of herbivores, depending upon the species and age of the plant structure taking into. On the other hand, insects can respond to these barriers through physiological and behavioral mechanisms. Nine species of passion vine are used by Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) in Rio Grande do Sul State. However, their larvae feed preferentially on Passiflora misera Humbold, Bonplant & Kunth, which provide greater performance, despite having a lower amount of nutrients when compared to other host plants (e.g. Passiflora suberosa Linnaeus). Thus, the performance related to consumption of a particular passion vine possibly relates not only to their nutritional value, but also to morphological and behavioral mechanisms involved on feeding by these butterfly larvae. In this study, we investigate whether the difficulty in accessing food, imposed by the hardness and thickness of host leaves when in association to structural limitations on the mandibles of H. erato phyllis larvae, lead in turn to changes in host plant use. We examined the plant hosts damages and also larval behavior of this herbivore on five cultivated passion vine: P. misera, P. suberosa, Passiflora caerulea Linnaeus, Passiflora edulis Sims and Passiflora alata Dryander. Young and old leaves of these passion vine species were characterized in terms of hardness and thickness for the blade and the midrib. The frequency of differences on damage caused to P. misera, P. suberosa, P. caerulea and P. edulis was evaluated in relation to leaf age throughout larval ontogeny. Vickers hardness index was quantified for mandibles dissected from larvae reared on P. misera and P. suberosa. Additionally, the time spent in different behaviors (resting, feeding, walking, tasting and vein cutting) was quantified for the five passion vine, while feeding on both young and old leaves. The data showed the existence of expressive variation in hardness and thickness according to leaf age for the passion vine species used by H. erato phyllis larvae. The type (cutting blade, scraping and vein cutting) and frequency of damages were influenced by the variation of such leaf parameters. Scraping occurred when first instar were reared on old leaves. There was an ontogenetic influence on mandibular hardness, which increases with larval age. However, there was no evidence that the host plant influences the hardness in these structures throughout ontogeny. Independently of the host tanken into account, larvae employed most of the time resting. In several cases, they devoted more time feeding in P. misera. In P. alata, they spent more time resting and less time feeding, having up to only two meals of short duration each, at every six hours. This discrepancy in time is probably due to the presence of deterrent chemicals present in this passion vine. In old leaves of P. suberosa and P. caerulea, first instar larvae spent more time moving, thus showing that the search for an suitable food site is extremely important for this stage of development. Thus, we demonstrate that leaf hardness is a limiting factor for the early larval instars in this heliconian butterfly.
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Investigação da atividade ansiolítica de passiflora alata curtis (passifloraceae) / Anti-anxiety studies on passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE)

Provensi, Gustavo January 2007 (has links)
Passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE) é utilizada como tranqüilizante, seja popularmente ou pela indústria farmacêutica na produção de fitoterápicos. O objetivo desse trabalho foi avaliar, em camundongos, a atividade geral sobre o Sistema Nervoso Central e o efeito ansiolítico de um extrato hidroetanólico (70%) (EXT) e de duas frações enriquecidas (fração de saponinas - SAP e fração de flavonóides - FLA) obtidos das folhas de P. alata e, também, investigar o envolvimento do complexo receptor GABAA nos efeitos observados. O extrato e as frações foram administrados agudamente, pela via oral, e avaliados nos seguintes modelos: labirinto em cruz elevado, tempo de sono barbitúrico, avaliação da atividade locomotora espontânea, avaliação da coordenação motora em aparelho rota-rod e proteção às convulsões induzidas por pentilenotetrazol. FLA 300 mg/kg e SAP 600 e 900 mg/kg provocaram um efeito do tipo ansiolítico no labirinto em cruz elevado. FLA (CI50= 181,2 μg/mL) e SAP (CI50= 23,4 μg/mL) deslocaram a ligação específica de [3H]-TBOB em membranas sinaptossomais de córtex de ratos adicionadas de GABA (0,3 μM), indicando uma modulação positiva do canal de cloreto ativado por GABA, porém esse efeito não é mediado pelo sítio benzodiazepínico uma vez que ambas as frações não deslocaram a ligação de [3H]-flunitrazepam em concentrações até 300 μg/mL. O extrato hidroetanólico (EXT) provocou efeitodo tipo ansiolítico (300 mg/kg) no labirinto em cruz elevado, o qual foi bloqueado pela administração de flumazenil (6 mg/kg, i.p.). Porém, esse extrato em concentrações até 1000 μg/mL não deslocou a ligação de [3H]-flunitrazepam, indicando que o efeito ansiolítico é mediado pelo sítio benzodiazepínico mas não pela interação direta das substâncias presentes no extrato com este sítio. Na dose de 600 mg/kg não foi observado efeito ansiolítico para o extrato, porém foi verificada uma redução da atividade motora dos animais, indicando um efeito sedativo. EXT 300 e 600 e FLA 300 prolongaram o tempo de sono barbitúrico e SAP (300-900 mg/kg) não apresentou efeito neste teste. Os dados obtidos demonstraram que P. alata apresentou efeito hipnótico-sedativo e ansiolítico em camundongos, os quais parecem ser mediados pela ativação do complexo receptor benzodiazepínico/GABAA e podem estar relacionados com a presença de flavonóides e saponinas. / Passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE) is used in folk medicine and also by pharmaceutical industry, as raw material in phytotherapy, due its tranquilizing properties. The aims of this work were to evaluate, in mice, the central nervous system general activity and the anxiolytic effect of a hydroethanolic extract (70%) (EXT) and two enriched fractions (saponin fraction – SAP – and flavonoid fraction – FLA), obtained from leaves of P. alata and, also, to investigate the GABAA receptor complex involvement on the observed effects. The extract and the fractions were administrated acutely, by oral route, and evaluated on elevated plus maze, barbiturate sleeping time, locomotor activity, rota-rod, and pentilenotetrazole-induced seizures tests. FLA 300 mg/kg and SAP 300 and 900 mg/kg produced an anxiolyticlike effect on elevated plus maze test. FLA (IC50=181,2 μg/mL) and SAP (IC50=23,4 μg/mL) inhibited the [3H]-TBOB binding to rat cerebral sinaptosomal membranes added of GABA (0,3 μM), which is an indicative of a positive modulation of the chloride channel activated by GABA, but this effect is not mediated by the benzodiazepine binding site, once these fractions in concentrations up to 300 μg/mL did not displaced the [3H]-flunitrazepam. The hidroethanolic extract (EXT) showed anxiolytic-like effect (300 mg/kg) on elevated plus maze test which was prevented by flumazenil (6 mg/kg, i.p.). However, in concentrations up to 1000 μg/mL this extract showed no potency in displacing the [3H]-flunitrazepam binding, indicating that the anxiolytic-like effect is mediated by activation of benzodiazepine binding site, but not by a direct interaction of the compounds presented in this extract at this site. At 600 mg/kg this extract did not show anxiolytic effect but it decreased the motor activity, pointing to a sedative effect. EXT 300 and 600 mg/kg and FLA 300 mg/kg increased the barbiturate sleeping time while SAP (300-900 mg/kg) presented no effects in this test. Taken account of these results, P. alata presented anxiolytic and hypnoticsedative effects in mice. These effects may be mediated by the activation of benzodiazepine/GABAergic complex, and can be related to the presence of both flavonoids and saponins.
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Relações evolutivas entre Passiflora actinia Hooker e Passiflora elegans masters (Passifloraceae)

Lorenz, Aline Pedroso January 2002 (has links)
Em estudos prévios sobre a filogenia de Passiflora, as espécies P. actinia e P. elegans destacaram-se pela sua grande similaridade genética, apesar de sua classificação em séries taxonômicas distintas. As duas espécies apresentam distribuição geográfica muito diferente. Enquanto P. actinia é encontrada em áreas de Mata Atlântica desde o estado do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul (RS), P. elegans está restrita ao RS e a poucas regiões limítrofes. Para melhor avaliar as relações evolutivas entre estas duas espécies foram realizadas coletas intensivas em todo o estado e desenvolvidos testes quanto às seqüências dos espaçadores intergênicos cloroplasmáticos trnL-trnF e psbA-trnH, e dos espaçadores transcritos dos genes ribossomais nucleares ITS de plantas de diferentes localidades. As análises revelaram uma baixa variabilidade intraespecífica, e evidenciaram um perfil genético próprio a cada espécie. Nas comparações interespecíficas, foram utilizadas seqüências de espécies do subgênero (Passiflora) estudadas previamente, pertencentes às séries Simplicifoliae e Lobatae, as mesmas de P. actinia e P. elegans, respectivamente. Nos três marcadores as menores distâncias genéticas encontradas foram entre estas duas espécies, sugerindo o pouco tempo de divergência entre elas. Estas comparações não mostraram diferenças marcantes nas diversidades dentro e entre as duas séries, indicando similaridade genética entre elas Apesar da intensa amostragem realizada na área limítrofe das distribuições de P. actinia e P. elegans, somente foi encontrado um híbrido entre as duas. Além do fenótipo morfológico intermediário, o híbrido pôde ser reconhecido através das suas características genéticas, o espaçador nuclear ITS apresentando padrão aditivo nos sítios variáveis destas duas espécies; as seqüências dos marcadores cloroplasmáticos foram iguais às de P. actinia, indicando que esta é a espécie doadora deste genoma. Os padrões genéticos e geográficos destas duas espécies sugerem que o processo de especiação que se desenvolveu entre as duas seja recente e tenha ocorrido em alopatria, estando provavelmente ligado aos eventos geológicos do Holoceno que influenciaram a migração da Mata Atlântica no RS. A investigação das características abióticas das regiões de ocorrência das espécies não apresentou grandes dissimilaridades, podendo indicar que a atual segregação espacial deva-se à fragmentação florestal ou que haja exclusão competitiva entre elas, pois apresentam nichos ecológicos muito semelhantes.
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Descrição, trajetórias ontogenéticas de Holymenia clavigera (Herbst, 1784) e Anisoscelis foliacea marginella (Dallas, 1852)(Hemiptera: Coreidae) e interação com três espécies de passifloraceae

Rodrigues, Daniela January 2003 (has links)
Holymenia clavigera (Herbst, 1784) e Anisoscelis foliacea marginella (Dallas, 1852) são hemípteros pouco estudados que ocorrem no sul do Brasil, sendo pertencentes a tribo Anisoscelidini (Coreidae). Observações preliminares indicam uma alta coexistência no uso de suas plantas hospedeiras (passifloráceas), bem como uma total semelhança morfológica dos ovos e ninfas. Este estudo objetivou descrever a morfologia genérica dos imaturos destes sugadores, bem como suas trajetórias de crescimento, uma vez que a única diferença aparente entre as espécies é uma crescente dilatação da tíbia do terceiro par de pernas de A. foliacea marginella. Por não apresentarem as formas das tíbias distintas visualmente nos primeiro e segundo ínstares, foi feita a morfometria geométrica destas. Holymenia clavigera (Herbst, 1784) e Anisoscelis foliacea marginella (Dallas, 1852) são hemípteros pouco estudados que ocorrem no sul do Brasil, sendo pertencentes a tribo Anisoscelidini (Coreidae). Observações preliminares indicam uma alta coexistência no uso de suas plantas hospedeiras (passifloráceas), bem como uma total semelhança morfológica dos ovos e ninfas. Este estudo objetivou descrever a morfologia genérica dos imaturos destes sugadores, bem como suas trajetórias de crescimento, uma vez que a única diferença aparente entre as espécies é uma crescente dilatação da tíbia do terceiro par de pernas de A. foliacea marginella. Por não apresentarem as formas das tíbias distintas visualmente nos primeiro e segundo ínstares, foi feita a morfometria geométrica destas. Concomitantemente, alguns aspectos relativos à interação com suas plantas hospedeiras foram investigados. Para tanto, foi avaliada a performance em três maracujás existentes no estado do Rio Grande do Sul, a partir do seguinte delineamento experimental: criação em Passiflora suberosa Linnaeus (tratamento um), em Passiflora misera Linnaeus (tratamento dois), em Passiflora edulis Sims (tratamento três) e nas três hospedeiras em conjunto (tratamento quatro). Os dois primeiros maracujás são espécies nativas e silvestres, além de serem mais semelhantes em tamanho que o terceiro maracujá, nativo e cultivado, que apresenta maior porte. A performance foi mensurada através do tempo de desenvolvimento e sobrevivência ninfal, e tamanho dos adultos. A preferência alimentar destes coreídeos foi testada em três níveis: 1) em relação às estruturas de P. suberosa (região apical, folha, caule, botão, fruto verde); 2) em relação aos parâmetros espécie e idade dos frutos de P. suberosa e P. misera, uma vez que o fruto foi a estrutura preferida e contém duas fenofases marcadamente distintas e 3) em relação às três espécies de passifloráceas utilizadas no experimento de performance. Os frutos verdes e violáceos de P. suberosa e P. edulis foram também avaliados quimicamente quanto ao pH, teor de água, nitrogênio total, carbono orgânico, fenóis totais e antocianinas. Paralelamente, um trabalho de campo de 09 de janeiro a 22 de março de 2003 (intervalos amostrais de quinze dias) visou a determinar as partes de P. suberosa mais utilizadas para alimentação e outras atividades. Por fim, caracterizou-se a morfologia genérica do aparelho bucal e analisou-se por meio de técnicas histológicas os tecidos da folha de P. suberosa (parênquima, xilema e floema) e as regiões dos frutos (pericarpo e semente) utilizados por ninfas de quinto instar e adultos de ambas as espécies. Os ovos foram idênticos em sua morfologia e ultraestrutura, diferindo apenas na magnitude, sendo maiores aqueles pertencentes a H. clavigera. Proporcionalmente, um número maior de processos micropilares foram encontrados nesta espécie. A exceção do alargamento da tíbia, que tornou-se conspícuo a partir do terceiro instar e do aspecto das ninfas de quinto instar de um modo geral, os ínstares foram também idênticos na morfologia, ultraestrutura e coloração. Porém, as trajetórias de crescimento e os coeficientes alométricos das estruturas mensuradas diferiram significativamente entre as espécies. A forma das tíbias de H. clavigera e A. foliacea marginella não foram diferentes no primeiro, mas sim no segundo instar ninfal. Para ambas as espécies, a performance foi superior em P. suberosa quando comparada com P. misera e P. edulis, apenas não diferindo do tratamento misto. A criação em apenas P. edulis resultou na pior performance para ambos os coreídeos. Não houve efeito do sexo e da espécie de coreídeo nas performances. As ninfas de primeiro instar de ambos os sugadores utilizaram mais a região apical. H. clavigera utilizou preferencialmente os frutos nos demais ínstares e no estágio adulto, o que apenas ocorreu em A. foliacea marginella do quarto instar em diante. Os frutos verdes foram selecionados por ambos os coreídeos quando em comparação com os violáceos, tanto em P. suberosa quanto em P. misera. Contudo, estes não foram selecionados segundo o atributo espécie. Os fenóis totais diminuíram à medida em que o fruto amadurece, ocorrendo o contrário com as antocianinas. O teor de água foi também maior nos frutos verdes. Quando comparados com P. suberosa, os frutos de P. misera de ambas as idades apresentaram maior teor de carbono orgânico, ocorrendo o contrário em relação ao nitrogênio total. H. clavigera não demonstrou preferência por nenhuma passiflorácea, e A. foliacea marginella utilizou mais P. misera e P. suberosa em detrimento de P. edulis. Em campo, os frutos verdes e as folhas maduras de P. suberosa foram os substratos mais utilizados para alimentação e descanso, respectivamente, independente da constante abundância de todas as estruturas. O rostro não apresentou diferenças morfológicas entre espécies e idades. Os imaturos e os adultos de ambas as espécies utilizaram o xilema na quase totalidade dos casos, raramente fazendo uso do floema. Registrou-se um uso de todas as partes do fruto, incluindo as sementes para ambos os coreídeos e estágios. Diante o exposto, o panorama atual aponta para uma grande semelhança morfológica e ecológica entre H. clavigera e A. foliacea marginella, que são provavelmente espécies simpátricas. A extrema semelhança dos estágios imaturos, adicionada ao semelhante padrão de uso de suas hospedeiras aponta para uma alta coexistência devido à parcimônia nas fases imaturas após a especiação, convergência evolutiva ou mimetismo Mülleriano.
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Influência da variação numérica dos nectários extraflorais de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae) na fauna de formicídeos associada

Guimarães, Andréia Aparecida January 2002 (has links)
Passiflora suberosa (Passifloraceae) apresenta grande variação na forma foliar. Neste estudo, buscou-se determinar os tipos de formatos foliares básicos presentes em seis populações do Estado do Rio Grande do Sul. Além disso, esta espécie apresenta nectários extraflorais, que foram caracterizados morfologicamente, e determinado a sua localização nas folhas, bem como sua variação numérica. Também, realizou-se análise quantitativa do néctar extrafloral por eles produzido. Em campo, são freqüentemente encontradas formigas nos nectários extraflorais de P. suberosa. Com base em visitas quinzenais, identificou-se os gêneros de formigas que os visitam e quantificou-se a freqüência destes em relação à posição da folha no ramo (idade) e à variação numérica de nectários extraflorais por planta. Para testar a importância dos nectários extraflorais do limbo frente a presença de formigas, um experimento foi desenvolvido, contendo os seguintes tratamentos: 1) nectários extraflorais do limbo foliar e peciolares intactos; 2) nectários extraflorais do limbo foliar extirpados e 3) nectários extraflorais do limbo foliar e do pecíolo extirpados. Foram encontrados seis tipos de formatos foliares. Num dado local, há predominância de um tipo particular de formato, o qual não é o mesmo dentre as populações amostradas. A caracterização dos nectários extraflorais confirmou a presença destes no pecíolo. Além dos nectários extraflorais do pecíolo, encontrou-se outro tipo ainda não descrito para esta espécie de passiflorácea. Este localiza-se na face abaxial do limbo foliar. Para quantificar a freqüência de visitas de formigas aos nectários extraflorais de P. suberosa em relação à posição da folha no ramo e à variação numérica destes por planta, foram realizadas visitas quinzenais. Foram identificados sete gêneros de formigas, a grande maioria, pertencente à Crematogaster Lund. Foram encontradas com maior freqüência nos nectários extraflorais das folhas jovens, próximas da região apical. Igualmente, foram encontradas mais formigas nos nectários extraflorais das plantas com maior número destes. No experimento, houve significativamente maior número de visitas quando os nectários extraflorais do limbo foliar permaneceram intactos. P. suberosa é uma das hospedeiras preferenciais das larvas de Heliconius erato phyllis (Lepidoptera: Nymphalidae). A fêmea desta espécie seleciona para ovipositar a região apical dos ramos desprovidos de coespecíficos. Inferimos que a presença de um maior número de formigas em seus ramos a deixe relativamente mais protegida da oviposição desta borboleta e ação posterior das larvas, o que precisa ser testado experimentalmente. Assim, a presença de nectários extraflorais adicionais no limbo, seria uma vantagem adaptativa de P. suberosa, já que atrairia um maior número de formigas, que em troca do néctar extrafloral, a protegeria.
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Características da planta hospedeira, ontogênese e comportamento alimentar das larvas de Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) (Lepidoptera: Nymphalidae)

Campos, Ábner Elpino January 2010 (has links)
No contexto da herbivoria, a interação inseto-planta é um sistema dinâmico. As plantas apresentam características que influenciam a preferência e o desempenho dos herbívoros, como por exemplo, a variação da dureza e espessura do limbo foliar, de forma dependente à espécie e à idade da estrutura considerada. Por sua vez, os insetos podem responder às barreiras das plantas por mecanismos fisiológicos e comportamentais. Há registro de nove espécies de passifloráceas utilizadas por Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) para o Rio Grande do Sul. As larvas deste herbívoro, entretanto, alimentam-se preferencialmente de Passiflora misera Humbold, Bonplant & Kunth, que confere maior performance, apesar de apresentar menor quantidade de nutrientes que outras hospedeiras utilizadas (ex. Passiflora suberosa Linnaeus). Desta forma, o desempenho associado ao consumo de uma passiflorácea possivelmente relaciona-se, não só ao conteúdo nutricional desta, mas também aos mecanismos morfológicos e comportamentais envolvidos na alimentação. Neste trabalho, verificamos se a dificuldade em acessar o alimento, imposta pela dureza e espessura das folhas das hospedeiras e pelas limitações estruturais das mandíbulas de H. erato phyllis, reflete ou não alterações na utilização da planta, analisando os danos causados a estas e o comportamento das larvas deste herbívoro. Para tanto P. misera, P. suberosa, Passiflora caerulea Linnaeus, Passiflora edulis Sims e Passiflora alata Dryander foram cultivadas, sendo folhas jovens e velhas dessas passifloráceas caracterizadas quanto à dureza e espessura, tanto do limbo como da nervura central. A freqüência dos danos causados à P. misera, P. suberosa, P. caerulea e P. edulis foi avaliada, em relação à idade da folha e ao longo da ontogênese larval. Quantificou-se, também, o índice de microdureza de Vickers das mandíbulas para larvas criadas em P. misera e P. suberosa. Adicionalmente, o tempo relativo aos comportamentos (repousando, alimentando, deslocando, provando e cortando nervura) foi quantificado nas cinco passifloráceas, tanto em folhas jovens quanto nas velhas. Os dados obtidos evidenciaram a existência de variação expressiva em relação à idade da folha, quanto à dureza e espessura para as espécies de passifloráceas utilizadas pelas larvas de H. erato phyllis. O tipo e a freqüência do dano (corte do limbo, raspagem e corte da nervura central) foram influenciados pela variação desses parâmetros físicos, sendo que a raspagem do limbo ocorreu quando larvas de primeiro ínstar foram criadas em folhas velhas. Houve influência ontogenética no incremento de dureza das mandíbulas, porém não foram detectados indícios de que a planta hospedeira influencie no aumento deste parâmetro nessas estruturas. As larvas empregaram grande parte do tempo em repouso, independente da espécie de hospedeira e, na maioria dos casos, dedicaram mais tempo à alimentação em P. misera. Larvas observadas em P. alata dedicaram mais tempo ao repouso e menos tempo à alimentação realizando de uma a duas refeições com pequena duração, a cada seis horas. Esta discrepância no tempo destinado a todos os comportamentos das larvas em P. alata se deve, provavelmente, a fatores químicos inerentes a esta passiflorácea. Lagartas de primeiro ínstar em folhas velhas de P. suberosa e P. caerulea despenderam maior tempo no deslocamento, demonstrando que a procura por um sítio de alimentação favorável é de fundamental importância para esta fase do desenvolvimento, evidenciando assim que a dureza foliar constitui fator limitante para ínstares iniciais, neste heliconíneo. / The plant-insect interaction is a dynamic system. Variation in plant morphological traits such as hardness and thickness of the leaves can influence preference and performance of herbivores, depending upon the species and age of the plant structure taking into. On the other hand, insects can respond to these barriers through physiological and behavioral mechanisms. Nine species of passion vine are used by Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) in Rio Grande do Sul State. However, their larvae feed preferentially on Passiflora misera Humbold, Bonplant & Kunth, which provide greater performance, despite having a lower amount of nutrients when compared to other host plants (e.g. Passiflora suberosa Linnaeus). Thus, the performance related to consumption of a particular passion vine possibly relates not only to their nutritional value, but also to morphological and behavioral mechanisms involved on feeding by these butterfly larvae. In this study, we investigate whether the difficulty in accessing food, imposed by the hardness and thickness of host leaves when in association to structural limitations on the mandibles of H. erato phyllis larvae, lead in turn to changes in host plant use. We examined the plant hosts damages and also larval behavior of this herbivore on five cultivated passion vine: P. misera, P. suberosa, Passiflora caerulea Linnaeus, Passiflora edulis Sims and Passiflora alata Dryander. Young and old leaves of these passion vine species were characterized in terms of hardness and thickness for the blade and the midrib. The frequency of differences on damage caused to P. misera, P. suberosa, P. caerulea and P. edulis was evaluated in relation to leaf age throughout larval ontogeny. Vickers hardness index was quantified for mandibles dissected from larvae reared on P. misera and P. suberosa. Additionally, the time spent in different behaviors (resting, feeding, walking, tasting and vein cutting) was quantified for the five passion vine, while feeding on both young and old leaves. The data showed the existence of expressive variation in hardness and thickness according to leaf age for the passion vine species used by H. erato phyllis larvae. The type (cutting blade, scraping and vein cutting) and frequency of damages were influenced by the variation of such leaf parameters. Scraping occurred when first instar were reared on old leaves. There was an ontogenetic influence on mandibular hardness, which increases with larval age. However, there was no evidence that the host plant influences the hardness in these structures throughout ontogeny. Independently of the host tanken into account, larvae employed most of the time resting. In several cases, they devoted more time feeding in P. misera. In P. alata, they spent more time resting and less time feeding, having up to only two meals of short duration each, at every six hours. This discrepancy in time is probably due to the presence of deterrent chemicals present in this passion vine. In old leaves of P. suberosa and P. caerulea, first instar larvae spent more time moving, thus showing that the search for an suitable food site is extremely important for this stage of development. Thus, we demonstrate that leaf hardness is a limiting factor for the early larval instars in this heliconian butterfly.

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