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Utformning av grafiska ikoner : En studie om ikonattributens betydelse / The design of graphic icons : A study of the importance of icon attributesGöransson, Petra, Kongo, Maija January 2014 (has links)
Denna undersökning syftar till att undersöka vilka attribut som ska tas hänsyn till vid skapande av ikoner. Undersökningen utgår från en taiwanesisk undersökning där attribut har identifierats och undersökts med hjälp av grafiska designers. Som grund för ikonförståelse appliceras semiotik och Charles Sanders Peirces triadiska modell på ikoner. Intervjuer och enkäter har utförts för att rangordna attribut, samt diskutera dess relevans vid ikonskapande. Resultatet visar att kontext (kultur, ikonens placering, medium etc.) och målgrupp har mycket stor betydelse vid ikonskapande och respondenterna uppvisade därför svårigheter med att rangordna attributen. / This study aims to investigate what attributes to take into consideration when designing computer icons. The study is based on a Taiwanese study where attributes are identified and investigated by Taiwanese graphic designers. The theoretical basis is semiotics, Charles Sanders Peirces triad model in particular, applied on icons. Interviews and surveys has been executed to rate attributes as well as discussing their relevance to icon design. The results shows that context (culture, the placement of the icon, medium etc.) and target group is a high priority when creating icons and the respondents showed difficulties with rating the attributes.
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Semiótica minuta - especulações sobre a gramática dos signos e da comunicação a partir da obra de Charles S. Peirce / Semiótica minuta - especulações sobre a gramática dos signos e da comunicação a partir da obra de Charles S. PeirceAnderson Vinícius Romanini 28 August 2006 (has links)
Este trabalho dedica-se ao ramo da Semiótica que Charles S. Peirce chamou de Gramática Especulativa: o estudo das condições formais para que um Signo funcione como tal, o levantamento dos tipos possíveis de Classes de Signos e sua classificação. A Gramática Especulativa é o primeiro ramo da Semiótica, a Lógica o segundo e a Comunicação o terceiro. Um tratamento semiótico frutuoso da Comunicação depende, portanto, de que a Gramática e a Lógica estejam suficientemente desenvolvidas. Esta foi a motivação deste trabalho. Depois de uma introdução geral sobre Peirce e o desenvolvimento de Semiótica, apresentamos uma proposta de geração de 66 Classes de Signos e sua classificação numa Tabela Periódica. Discutimos brevemente cada uma das Classes de Signos e fazemos algumas considerações sobre como esta tabela pode ajudar a resolver alguns problemas da Lógica e a construir uma Teoria da Comunicação formalmente semiótica. / This work is dedicated to the branch of Semiotic that Charles S. Peirce called Speculative Grammar: the study of the formal conditions that enable a Sign to function as such, the survey of all possible types of Signs and their ordered classification. The Speculative Grammar is the first branch of Semiotic, Logic is the second and Communication is its third one. A fruitful semiotic treatment of the Communication depends, therefore, on that the Grammar and Logic are sufficiently developed. This was the motivation of this work. After an introduction about Peirce and the development of his Theory of Signs, we present a proposal for a generation of 66 Classes of Signs and make some considerations on how this table could help to solve some problems of Logic and to construct of a formally semiotic Theory of Communication.
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Semiótica e cartografia: um estudo dos signos e da comunicação dos mapas pelas teorias de Charles Sanders Peirce / Semiotics and cartography: a study of the signs and the communication of maps by the theories of Charles Sanders PeirceRicardo Rodrigues Monteiro 15 December 2017 (has links)
Esta tese apresenta uma visão geral das teorias de Charles Sanders Peirce (1839-1914), em especial a semiótica, o pragmatismo (ou pragmaticismo) e a doutrina do continuum, ou sinequismo, aplicadas ao universo do signo cartográfico. Mediante o estudo de publicações realizadas a partir dos principais manuscritos originais do autor, procuramos desenvolver uma investigação das bases teóricas e conceituais que permeiam seu amplo arcabouço filosófico, para então aplicá-las às quatro teorias cartográficas específicas que correspondem à estrutura principal da tese: do signo, do objeto, do interpretante e da comunicação. Nesses capítulos apresentamos uma série de teorias de Peirce voltado à análise do fundamento do signo cartográfico, da relação que estabelece com o seu objeto e dos efeitos que efetivamente produz ou potencialmente pode produzir na realidade, bem como uma ampla apresentação de conceitos pertinentes à linguagem e comunicação cartográfica. Assuntos os mais diversos tais como linguagem e informação cartográfica, variáveis perceptivas, incluindo a cor, cartografia e cognição, novidades tecnológicas, entre outros, são contemplados em diálogo aos pressupostos filosóficos de Peirce e vários autores referenciais em cartografia e Geografia. Após, aplicamos parte do conhecimento para uma breve análise semiótica de diversos mapas, incluindo os que foram elaborados pelo próprio autor da tese, durante o desenvolvimento da mesma. Consideramos que a as teorias de Peirce podem ser aplicadas não apenas para o entendimento dos elementos envolvidos no signo cartográfico, mas inclusive para a compreensão do objeto ao qual ele se refere, o espaço geográfico que o signo professa representar. / This thesis presents an overview of the theories of Charles Sanders Peirce (1839-1914), in particular the semiotics, pragmatism (or pragmaticism) and doctrine of the continuum, or synechism, applied to the universe of the cartographic sign. Through the study of publications made from the original manuscripts of the author, we seek to develop a investigation of the theoretical and conceptual bases that permeate its broad philosophical framework, to then apply them to the four specific cartographic theories that correspond to the main structure of the thesis: the sign, the object, the interpretant and the communication. In these chapters we present a series of Peirce\'s theories focused on the analysis of the basis of the cartographic sign, the relation it establishes with its object and the effects that it actually produces or potentially can produce in reality, as well as a broad presentation of concepts pertinent to language and cartographic communication. The most diverse subjects such as language and cartographic information, perceptual variables, including color, Cartography and cognition, technological novelties, among others, are contemplated in dialogue with the philosophical presuppositions of Peirce and several reference authors in Cartography and Geography. Afterwards, we applied part of the knowledge to a brief semiotic analysis of several maps, including those that were elaborated by the thesis author, during the development of the same one. We consider that Peirce\'s theories can be applied not only to the understanding of the elements involved in the cartographic sign, but also to the understanding of the object to which he refers, that is, the geographical space that the sign professes to represent.
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Die Zeichen der Pflege?: Über den Gewinn einer zeichentheoretischen Perspektive auf pflegerisches HandelnHänel, Jonas 21 August 2024 (has links)
Pflegerisches Handeln und speziell pflegediagnostische Prozesse beruhen auf sinnlichen Wahrnehmungen und deren Interpretation. In diesem Zusammenhang ist noch weitgehend erkenntnistheoretisch ungeklärt, wie diese situativen Wahrnehmungs- und Interpretationsprozesse der Pflegenden in der Pflegepraxis ablaufen. Zur Weiterarbeit in diesem Zusammenhang möchte ich eine zeichentheoretische Perspektive vorschlagen. Speziell die Annahmen des amerikanischen Pragmatikers und Begründers der Semiotik Charles Sanders Peirce (1839–1914) bieten neue Perspektiven auf pflegepraktische Wahrnehmungs- und Urteilsprozesse. Wie ich in diesem Beitrag versuche zu zeigen, können seine Überlegungen uns dabei helfen, die Wahrnehmungsprobleme des Pflegerischen anders zu verstehen. Neben der skizzenhaften Darstellung der grundlegenden Annahmen der Zeichentheorie von Peirce werden die neuen Perspektiven anhand ausgewählter Beispiele aus der Pflegepraxis plausibilisiert. Der Beitrag schließt mit Forschungsdesideraten, um den Diskurs bezüglich der Wahrnehmung, der Interpretation und des Urteilens im pflegerischen Handeln weiterführend zu beleben. / Nursing practice, especially nursing diagnosis, is based on sensual perceptions and their interpretation. In this context, it is epistemologically unexplained how these processes of perception and interpretation occur in nursing practice. To further develop this question, I would like to suggest a semiotic perspective toward nursing practice. Especially the semiotic ideas of the American pragmatist Charles Sanders Peirce (1839-1914) allow new perspectives on apperception and assessments in the field of nursing practice. As I would like to show, his considerations offer new aspects for perception problems in nursing practice. Besides presenting basic assumptions in semiotics, I would like to discuss the new perspectives by examples of nursing practice. Hence, I hope to revive the discourse on perception, interpretation, and assessments in nursing practice.
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Formulações de C. S. Peirce para conceitos-chave do século XIX: o instante e a evoluçãoSchettini, Mônica Bernardo 03 June 2007 (has links)
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Monica Bernardo Schettini.pdf: 914993 bytes, checksum: afd8e0ac16f34a69e9b3289fedc8334b (MD5)
Previous issue date: 2007-06-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In the nineteenth century the industrial uprising and demographic
blowing were born, also bearing the first technical means of communication,
like the telegraph and photography. Allied to the first printer machines, these
means of communication were responsible for the rush in of journalism as also
the appearing of the mass medium. At the same time, a revolution arose in the
means of transport, that resulted from arose of the steam engine. Meanwhile,
great breakages appeared in the artistic and literary world, changing abruptly the
old inherited rules from the past. After all, it s a century plenty in great
transformations, certainly done in order to follow the conceptual ones. What are
the most paradigmatic concepts of these transformations? How Charles Sanders
Peirce, certainly the best American thinker by that time, has reacted to them,
while creating his own general signs theory, in a remarkable foreseeing the
growing proliferation of the signs that would be the twentieth century landmark.
These are the central questions of this research.
The preliminary studies about history of the ideas during the twentieth
century, bring us to the hypothesis that two of the main conceptual tendencies
uprising in this century, to increase the value of the instant as a new moment of
the time and the theory of evolutionism, have found in Pierces philosophy
innovative formulations, whose can supply us the assistance for reading the
cultural structures the means of mass communication put on the surface.
Thus, the main purpose of this research was to bring the reflection about
the likeliness between the Peirce s concept of firstness and the instant concept,
as so to make an analysis of the dialog developed between Peirce and the
evolutionist thinking, which doesn t remains to the limits of biology, but reach
far into in all social extensions: the economics, politics and also the cultural
ones.
Concerning the fact this is an imminent theoretical search, the method
adopted by us was based upon in bibliography research, in the methodological
conceptual arrangements and argumentation techniques proper to use in this
kind of search.
In respect to the subject about instant in the nineteenth century, was
assumed as a starting point the Leo Charney s study - Into an Instant: the
cinema and the modernity philosophy . This paper brings us an adequate
knowledge in respect to prize the instant that emerges in an esthetical field of
activity in that period, as a way to rescue a possibility sensorial reply face the
transitory and the excess stimuli that appears from modern environment.
The conception of firstness developed by Peirce was submitted to an
analysis, based upon author s written itself and from contributions based on
some commentators, mainly Santaella and Rosensohn. The comparative study
between primarily and instant, has show to us both may be known as ruptures to
an excess of stimulus provided by modernity, the overwhelming population
increase and by modifications of the communication environment, due to the
uprising of new means of mass communication and the increase of the subsisted
ones.
The exam of the aforementioned correspondence was followed by the
analysis and interpretation regarding to the Peirce s reflections about
evolutionism, in great expansion during the nineteenth century, owing to
implications from Darwinism.
We have examined the theories established by Peirce, in order to explain
the evolutive process, which itself, into the Peirce s perspective not only the live
beings but also the nations, institutions and ideas were submitted. The author s
writes and those from some of the contemporary ones like Ernest Mayr and
Stephen Jay Gould, were the main theory sources from this part of this study / O século XIX viu nascer a produção industrial de bens materiais e a
explosão demográfica. Trouxe também à luz os primeiros meios técnicos de
comunicação, o telégrafo e a fotografia. Aliados às máquinas impressoras, esses
meios foram responsáveis pela explosão do jornal e pelo advento da
comunicação de massa. Ao mesmo tempo, revolucionaram-se os meios de
transporte acionados pela máquina a vapor. Enquanto isso, surgiam grandes
rupturas no mundo da arte e da literatura, subvertendo as regras de
representação herdadas do passado. Enfim, trata-se de um século de grandes
transformações que se fizeram certamente acompanhar por transformações
conceituais. Quais os conceitos mais paradigmáticos dessas transformações?
Como Charles Sanders Peirce, sem dúvida, o maior pensador norte-americano
do período, reagiu a elas, enquanto criava a sua teoria geral dos signos, numa
remarcável antecipação da proliferação crescente de signos que seria a tônica do
século XX? Essas são as perguntas centrais propostas por esta pesquisa.
Os estudos preliminares sobre a história das idéias do século XIX nos
levaram à hipótese de que duas das principais correntes conceituais que
emergiram nesse século, a valorização do instante como nova instância do
tempo e o evolucionismo encontraram na filosofia de Peirce formulações
inovadoras que podem nos fornecer subsídios para a leitura das formações
culturais que os meios de comunicação de massa trouxeram à tona.
Assim sendo, o objetivo desta pesquisa foi trazer à reflexão a
semelhança entre a concepção peirceana de primeiridade e o conceito de
instante, assim como analisar o diálogo que Peirce desenvolve com o
pensamento evolucionista que não se circunscreve aos limites da biologia, mas
penetra também em todas as dimensões do social: o econômico, o político e o
cultural.
Por se tratar de uma pesquisa eminentemente teórica, a metodologia
adotada respaldou-se na pesquisa bibliográfica, na sistematização dos conceitos
e nas técnicas de argumentação que cabem a esse tipo de pesquisa.
Para o tema do instante no século XIX foi tomado como ponto de partida
o estudo de Leo Charney - Num instante: o cinema e a filosofia da
modernidade . Este trabalho nos fez compreender a valorização do instante que
emerge no campo da estética no período oitocentista como uma forma de
resgatar a possibilidade de resposta sensorial diante da transitoriedade e do
excesso de estímulos do ambiente moderno. A concepção de primeiridade
desenvolvida por Peirce foi analisada, a partir dos escritos do próprio autor e
das contribuições de alguns de seus comentaristas, principalmente Santaella e
Rosensohn. O estudo comparativo entre a primeiridade e o instante revelou-nos
que ambos podem ser interpretados como rupturas ao excesso de estímulos da
modernidade, engendrados pela explosão demográfica e pela transformação do
ambiente comunicacional em função do surgimento de novos meios de
comunicação de massa e da expansão dos já existentes.
O exame do paralelismo acima exposto foi seguido pela análise e
interpretação das reflexões de Peirce sobre o evolucionismo em franca expansão
no século XIX, devido às implicações advindas da teoria Darwiniana.
Examinamos as teorizações que Peirce estabelece para explicar o processo
evolutivo, ao qual, em sua perspectiva, não somente os seres vivos, mas também
os Estados, instituições, linguagens e idéias estariam submetidos. Os escritos do
autor e de alguns dos principais evolucionistas contemporâneos, especialmente
Ernest Mayr e Stephen Jay Gould, foram as principais fontes teóricas desta parte
da tese
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Peirce, le pragmatisme et les Grecs : dépendance à la réponse généralisée et réalisme / Peirce, Pragmatism and the Greeks : global Response-Dependence and RealismDeroy, Ophelia 24 October 2008 (has links)
La thèse examine, à partir d’une relecture de Peirce et de certaines de ses interprétations des philosophes et des problèmes antiques, les arguments qui peuvent permettre à une conception pragmatiste des croyances et de la signification de parer aux accusations de conduire au relativisme. Ces arguments résident dans la façon dont ces conceptions s’articulent entre elles, et acceptent une forme de réalisme / This thesis examines arguments taken from Peirce’s reading in Ancient philosophy, which could be used to block accusations of relativism being latent in a pragmatist conception of belief and concepts. The argument lies in the articulation of the two conceptions and their compatibility with a realist view
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O modelo cooperativo de processo na perspectiva do pragmatismo de PeirceFortuna, Marcelo Forli 09 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-11T11:51:46Z
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Previous issue date: 2018-03-09 / The present work aims to analyze the dynamics of the Law and its moment of realization from
the Peircian pragmatism, in a Democratic Constitutional model of process. The science of
law, seen as a living science, when carried out in a concrete case, goes, necessarily when there
is litigation, through a judicial process. It is in the daily routine of our courts that rights are
effective and that conflicts are pacified. The construction of the norm is made necessarily
from the factual narratives strategically elaborated by the lawyers who try, over the course of
the deed, to convince the judge about its assertions. Peirce's philosophy assists us in
understanding that, even though the sentence concretizes the decision, this one is formed
along the procedural course, from the creative reason, which combines practical and
theoretical reason in a coherent way with the abductive, inductive and deductive models of
inference, without leaving aside ethics and aesthetics. During the process, the judge generates
and selects hypotheses, conjectures consequences, and develops the inductive test at the time
of probationary instruction, all in conjunction with the parties. The cooperative process
model, viewed from the perspective of Peirce's pragmatism, develops in a democratic way, in
a real working community, aiming at a rational decision. The emphasis on fallibilism and its
relevance in the perceptions judgment reinforces the need to favor sanitation in cooperation
and reinforcement of the contradictory. The sentence, with its logical, ethical and aesthetic
dimensions, concretizes not only the context of justification, but also the whole decision
context that was constructed from the real contribution of the parties, reducing the degree of
fallibilism. The precedents and jurisprudence, therefore, assume relevance in the construction
of the habits that will delimit the new judgments of perception, allowing greater stability,
coherence and integrity of the system / O presente trabalho tem por finalidade analisar a dinâmica do Direito e seu momento de
realização a partir do pragmatismo peirciano, em um modelo Constitucional Democrático de
processo. A ciência do direito, visto como ciência viva, ao se realizar em um caso concreto,
passa, necessariamente quando houver litígio, por um processo judicial. É nessa rotina
processual diária de nossos tribunais que os direitos se efetivam e que se pacificam os
conflitos. A construção da norma necessariamente é feita a partir das narrativas fáticas
estrategicamente elaboradas pelos advogados que tentam, ao longo do feito, convencer o juiz
a respeito de suas assertivas. A filosofia peirciana nos auxilia na compreensão de que, embora
a sentença concretize a decisão, essa é formada ao longo do percurso processual, a partir da
razão criativa, que conjuga a razão prática e teórica de forma coerente com os modelos
abdutivos, indutivos e dedutivos de inferência, sem deixar de lado a ética e a estética. Durante
o processo, o juiz gera e seleciona hipóteses, conjectura consequências e desenvolve o teste
indutivo no momento da instrução probatória, tudo isso em conjunto com as partes. O modelo
cooperativo de processo, visto na perspectiva do pragmatismo de Peirce, se desenvolve de
modo democrático, em uma verdadeira comunidade de trabalho, visando a uma decisão
racional. O destaque para o falibilismo e sua relevância no juízo de percepção reforça a
necessidade de prestigiar o saneamento em cooperação e o reforço do contraditório. A
sentença, com suas dimensões lógica, ética e estética, concretiza não só o contexto de
justificativa, mas também todo o contexto de decisão que foi construído a partir da real
contribuição das partes, reduzindo o grau de falibilismo. Os precedentes e a jurisprudência,
dessa forma, assumem relevância nas construções dos hábitos que delimitarão os novos juízos
de percepção, permitindo maior estabilidade, coerência e integridade do sistema
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Um signo em desenvolvimento: o conceito de self na filosofia de C. S. Peirce no período de 1865 a 1870Lovato, Maria Vitória Canesin 13 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-24T12:29:19Z
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Previous issue date: 2018-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation intends to investigate the discussions involving the concept of self in
the philosophy of the young Charles Sanders Peirce (1834-1914) between 1865 and
1870. Although the thoughts are from his youth years, we will present arguments to
show those were years that brought debates of underlying importance for us to
understand how and from which theoretical and methodological contexts the theme
self emerges. Since 1865, Peirce reasons the relationship between logic and
psychology, and argues, explicitly, for a non-psychological position for logic. Within
this context, a strong criticism of introspection is born, and it reveals a detachment
from the cartesian spirit and the inclination to understand the process of thinking as
intuitive or dependable of psychic factors. In general, the criticism of psychologism in
logic will demand a revision of the idea of subjectivity and, more specifically, of the
self under new philosophical horizons. Therefore, under his then early theory of signs
and his social approach to epistemology, Peirce will negate a notion of self
characterized by complete individuality and introspection, opening way to a new and
positive characterization of subjectivity buoyed by an objective logic, where all
knowledge, including of ourselves, proceed in a mediate way and in reference to an
outside world. It’s during the years we study in this dissertation that some of the most
important – and most commented – characterizations of the self as a sign and of the
self as mere negation, if a separate existence is considered, appear. Along this study
we will see that, even under the scope if his early logic investigations between 1865
and 1870, Peirce already admitted to a social and opened understanding of the self,
giving way to a new approach, one that is broader and sympathetic to less selfish
visions / Esta dissertação procura investigar as discussões em torno do conceito de self na
filosofia do jovem Charles Sanders Peirce (1834 -1914), durante o período de 1865
até 1870. Apesar de tratar-se de pensamentos de sua juventude, buscaremos
argumentar que esses anos trazem debates de fundamental importância para
entendermos como e de quais contextos teóricos e metodológicos a temática sobre o
self emerge. Desde 1865, Peirce discute a relação da lógica com a psicologia,
defendendo explicitamente uma posição não psicológica da lógica. Nesse contexto, já
aparece uma forte crítica à introspecção, revelando o afastamento do espírito do
cartesianismo e da tendência a entender o processo de pensamento como intuitivo ou
dependente de fatores psíquicos. De maneira geral, a crítica ao psicologismo na lógica
demandará uma revisão da ideia de subjetividade e, mais especificamente, a de self
sob novos horizontes filosóficos. Assim, sob sua ainda inicial teoria dos signos e sua
abordagem social da epistemologia, Peirce negará uma noção de self caracterizada
pela completa individualidade e introspecção, abrindo caminho para uma
caracterização nova e positiva da subjetividade balizada por uma lógica objetiva, onde
inclusive o conhecimento de nós mesmos procede de maneira mediata e em referência
ao mundo externo. É no ínterim dos anos estudados nesse trabalho que aparecem as
importantes – e muito comentadas – caracterizações do self como um signo e do self
como uma mera negação, se considerado como uma existência separada. No percurso
deste estudo veremos que, mesmo sob o escopo de suas iniciais investigações lógicas,
durante os anos de 1865 a 1870, Peirce já admitia um entendimento social e aberto do
self, abrindo caminho para uma nova abordagem mais ampla e solidária que distanciase
de visões egoístas
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Elementos para uma reflexão filosófica sobre a Teoria da Percepção de C. S. PeirceD`Oliveira, Júlio César 21 August 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-11-27T11:47:46Z
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Previous issue date: 2018-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Theory of Perception was created by the American philosopher, Charles Sanders Peirce (1839-1914), represents a great foundational base and advanced for scholars on the subject, which detects and exposes the elements that the organization model occurs within the mind through the senses. For Peirce, perception is a bridge connecting the internal to the exterior, seeking to establish, under the semiotic method, how they behave as the values and thoughts of their respective actions, so that intelligence can enable learning based on experience, essential for the growth of the intellectual repertoire, which, in turn, enables the movement of the cyclical gear for purposes of evolution. Moreover, what is perception is the exact sense of the externality that accompanies the perception, and a programming is capable of transporting us mentally, which is being prepared for receiving information, giving rise to the dynamic exercise of so-called perceptive judgment, which represents the first judgment that interprets the relation that is in its senses, the phenomena. For Peirce's philosophy, the perception of experience, where there are perceived signs and others that simply are not, but that exist autonomously, yet are representable. At this point, Peirce uses hand tools that are also experienced in categorial screening (firstness, secondness and thirdness), which are based on phenomenological experience and properly an analysis of formats as well as forms of reasoning. deduction and induction), which give basis to pragmatism, in addition to compose their own doctrine with the idea of fallibilism, where they are made explicit our perceptions are liable to error. Finally, to emphasize the topic of retroduction from a puercane perspective, this term represents an assertion of a testable hypothesis by experimentation, not compromised by some rigorous method, but which broke out during the first stage of an investigation. It is a personal experience, an experimental research, necessary for the viability of scientific and human evolution in general / A Teoria da Percepção desenvolvida pelo filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), representa grande base fundacional e avanço para os estudiosos sobre o tema, vez que detecta e expõe os elementos que constituem este comportamento que ocorre no interior da mente através da atuação dos sentidos. Para Peirce, a percepção é a ponte que liga o interno ao externo, buscando estabelecer, sob o método semiótico, como se comportam os signos e os pensamentos deles decorrentes, de modo que possibilite à inteligência o aprendizado com base na experiência, imprescindível para o crescimento do repertório intelectual, que, por sua vez, possibilitará a movimentação da engrenagem cíclica com fins à evolução. Aliás, o que caracteriza a percepção é exatamente o senso de externalidade que acompanha o percepto, sendo que a interpretação dos elementos externos já são previstos pelos nossos esquemas mentais, que estão preparados para o recebimento das informações, dando azo ao exercício dinâmico do denominado juízo perceptivo, que representa o primeiro julgamento que o interpretante faz em relação àquilo que está perante seus sentidos, os fenômenos. Para a filosofia peirciana, a percepção decorre da experiência, onde há signos que são percebidos pelos sentidos e outros que simplesmente não são, mas que existem autonomamente, sendo, porém, representáveis. Neste intento, Peirce utiliza as ferramentas também por si desenvolvidas consistentes na tríade categorial (primeiridade, segundidade e terceiridade), que tem por base fenomenológica a experiência e propicia a análise dos fenômenos, bem como da leitura destes pelas três formas de raciocínio (abdução, dedução e indução), que dão base ao pragmatismo, além de compor sua arquitetura doutrinária também com a ideia do falibilismo, onde explica que nossos julgamentos perceptivos são passíveis de erro. Por fim, daremos ênfase ao tema relativo à retrodução sob a ótica peirciana, termo este que representa o ato de adoção provisória de uma hipótese verificável por experimentação, não comprometido com qualquer método rigoroso, mas que eclode durante o primeiro estágio de uma investigação. É ela própria uma experiência, uma pesquisa experimental, necessária para a viabilização da evolução científica e humana de modo geral
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Os rumos do conceito de mito e a fenomenologia peirciana / The routes of the concept of myth and the Peircean phenomenologySancassani, Victor 28 November 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-12-17T11:54:35Z
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Previous issue date: 2018-11-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / There are innumerable conceptions of myth throughout the history of human knowledge. However, it is possible to divide the theoretical studies of myth into two poles of the same axis, which keep them intrinsically connected: a current that began apparently in Ancient Greece and another that is nowadays, derived from the development of Modern Sciences in the nineteenth century. Yet, there is no specific scientific branch of study of myths, being dissolved in many fields of knowledge – anthropology, sociology, psychology, literature, philology, history, philosophy, religious studies etc., fragmentation that is also seen in the attempts to classify the phenomenon, but which comes from its very nature. Myth not only appears as a form of communication – narrative, oral, written, ritualistic, sacred, ideological etc. – but also is connected with human forms of communication. The preoccupations of myth extend from the metaphysical, cosmological, social, even to the individual and psychological level, due to its scope and ancestry, which makes possible to consider it as a forerunner of the forms of knowledge that we have today, as of thought itself, or else as acting in the present. It is in this sense that our work has a double objective. Firstly, due to a lack of studies and works that cover theories of myth in Portuguese and, mainly, in Brazil, we intend to explore and provide some of the main contributions that have highlighted the study of myths, which refer to the extremes of mythic theories, filling this epistemic gap that prevents students from taking knowledge of mythological theories or using them appropriately and not only peremptorily. On the other facet of our objective, we also want to corroborate with an initial contribution to the sciences of myth – which seem to have been restricted to the field of classifications and specificities in sociocultural manifestations – by introducing the Phenomenology of Charles Sanders Peirce as the architectural foundation to investigate and to evidence the omnipresence and interrelation of the universal categories of experience present in the myth, in its aspects of positive and creative spontaneity (Firstness), of reaction and existence (Secundity) and of regularity and infinite continuity (Thirdness) / Inúmeras são as concepções de mito ao longo da história do conhecimento humano. No entanto, é possível dividir os estudos teóricos do mito em dois extremos de um mesmo eixo, que os mantêm intrinsecamente conectados: uma corrente que teve início aparente na Grécia Antiga e outra que se encontra na atualidade, derivada do desenvolvimento das Ciências Modernas no século XIX. Porém, não existe um ramo científico específico de estudo dos mitos, sendo dissolvido em inúmeros campos do conhecimento – antropologia, sociologia, psicologia, literatura, filologia, história, filosofia, estudos religiosos etc., fragmentação que também é vista nas tentativas de classificação do fenômeno, mas que advém de sua própria natureza. O mito não somente surge como uma forma de comunicação – narrativa, oral, escrita, ritualística, sagrada, ideológica etc. –, mas também se conecta com as formas de comunicação humana. As preocupações do mito se estendem desde o nível metafísico, cosmológico, social, até o individual e psicológico, devido a sua abrangência e ancestralidade, que se torna possível considerá-lo como um precursor das formas de conhecimento que temos hoje, como do próprio pensamento, senão como atuante ainda no presente. É nesse sentido que nosso trabalho apresenta um objetivo de caráter duplo. Primeiramente, em virtude de uma carência de estudos e trabalhos que abrangem as teorias do mito em português e, principalmente, no Brasil pretendemos explorar e fornecer algumas das principais contribuições que deram destaque ao estudo dos mitos, que remetem aos extremos das teorias míticas, suprindo parte dessa lacuna epistêmica que impede estudantes de tomarem conhecimento das teorias mitológicas ou de utilizá-las de modo apropriado e não somente peremptoriamente. Como a outra faceta de nosso objetivo, pretendemos também corroborar com uma contribuição inicial às ciências do mito – que parecem ter se restringido ao campo das classificações e das especificidades nas manifestações socioculturais –, ao introduzir a Fenomenologia de Charles Sanders Peirce como o alicerce arquitetônico para investigar e evidenciar a onipresença e a inter-relação das categorias universais da experiência presentes no mito, em seus aspectos de espontaneidade positiva e criativa (Primeiridade), de reação e existência (Secundidade) e de regularidade e continuidade infinita (Terceiridade)
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