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Determinação da Atividade Anti-inflamatória e Antioxidante de Formulações Semissólidas Contendo Nanocápsulas de NimesulidaLenz, Quéli Fernandes 31 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-31 / Non-steroidal anti-inflammatories (NSAIDs) represent one of the most commonly used classes of drugs, they are often applied in the treatment of chronic or acute inflammatory processes. Nimesulide, a drug which belongs to the NSAIDs, is usually applied in inflammatory processes, such as: inflammation of lower respiratory tract, oral cavity and in inflammatory processes associated to tendinitis, synovitis and rheumatoid arthritis. However, it is known that the oral administration of nimesulide might cause several adverse effects, from gastrointestinal disturbances to liver and kidney toxicity. Therefore, the topical administration of the drug is an alternative to these problems. Besides the use of such option, carriers ,such as nanoparticles, present many advantages for topic application. Among them, the sustained liberation, which becomes important for the drug supply on the skin during a longer period of time. This work aims at assessing the anti-inflammatory and the antioxidant activity of a topical gel containing nanoencapsulated nimesulide by using experimental models, as well as carrying out comparative analysis related to the nimesulide activity either free or nanostructured. In order to determine the anti-inflammatory activity, either acute or chronic, male rats were used Wistar (200 e 250g). In order to evaluate the acute inflammation, paw edema induced by carrageenan and acute arthritis inductions by Freud Adjuvant were used. The chronic inflammation models in vivo applied were induction of chronic arthritis by Freud Adjuvant, induction of formation of granulomatous tissue by cotton pellet and healing. The antioxidant activity was assessed through radical capturing method DPPH and dosage of substances reactive to the tiobarbituric acid (TBARS) in dorsal damaged tissue (healing model). The nanocapsules of nimesulide (1,5 mg/ml) were prepared through the method of nanoprecipitation of preformed polymer (Fessi, et al. 1998), developed and characterized by Alves and collaborators (2005). From the obtained data in the acute inflammation models, no significative difference was observed between the activity of the nimesulide in nanocapsules (GHNCN) and in the free form (GHN), where both the formulations were able to inhibit the inflammatory process. On the other hand, in the chronic inflammation the formulation containing the nonostructured drug showed a better activity than that showed by the free drug. In the chronic arthritis model the anti-inflammatory activity was 81,5%, compared to the free drug (27,75%). The formulation containing the nanostructured drug was also able to inhibit the formation of granulomatous tissue in 36,66% compared to the free drug, which inhibited just 2,82. In the healing trial the free drug (GHN) presented an tissue retraction of 38,82%, the nanostructured of 19,35% and the control of 10,5%. Through the DPPH technique, it was not possible to observe any significant difference between the formulations (GHNCN e GHN), however, both demonstrated excellent antioxidant action. Although not statistically different, it was possible to observe a higher action in the formulation containing nimesulide in nanocapsules in all tested concentrations. In the determination of TBARS malondialdehyde levels (MDA) for the free and the nanostructured drugs were respectively 730,20 e 571,33 nmol MDA/g tissue, compared to the control group (1.457 nmol MDA/g tissue). From the obtained data, it was possible to demonstrate that the nanostructured nimesulide incorporated to the hydro gel presents adequate anti-inflammatory and antioxidant activities, becoming an alternative to the treatment of inflammatory processes through topical administration. / Anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) representam uma das classes de fármacos mais comumente usados, sendo frequentemente usados para o tratamento de estados inflamatórios agudos e crônicos. A nimesulida, fármaco pertencente à classe dos AINEs, é comumente utilizada em processos inflamatórios, tais como: inflamações do trato respiratório, da cavidade oral e em situações inflamatórias associadas com tendinite, sinovite e artrite reumatóide. Sabe-se, porém, que a administração oral da nimesulida pode causar inúmeros efeitos adversos, incluindo desde perturbações gastrintestinais até toxicidade hepática e renal. Em virtude disso, a administração tópica do fármaco constitui uma alternativa a esses problemas. Além da utilização dessa via, carreadores como nanopartículas apresentam muitas vantagens para aplicação tópica, dentre elas, a liberação sustentada, a qual se torna importante para o suprimento de fármaco na pele, por um período prolongado de tempo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade anti-inflamatória e antioxidante de um gel tópico contendo nimesulida nanoencapsulada utilizando modelos experimentais, bem como a realização de análises comparativas com relação à atividade da nimesulida na forma livre e na forma nanoestruturada. Para determinação da atividade anti-inflamatória, tanto aguda quanto crônica, foram usados ratos machos Wistar (200 e 250g). Para avaliação de inflamação aguda foram usados os modelos de indução de edema de pata por carragenina e indução de artrite aguda por Adjuvante de Freud. Os modelos de inflamação crônica in vivo utilizados foram indução de artrite crônica por Adjuvante de Freud, indução de formação de tecido granulomatoso por introdução de pellet de algodão e cicatrização. A atividade antioxidante foi avaliada através dos métodos de captação do radical DPPH e dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) em tecido de lesão dorsal (modelo de cicatrização). As nanocápsulas de nimesulida (1,5 mg/ml) foram preparadas através do método de nanoprecipitação de polímero pré-formado (Fessi, et al, 1998), desenvolvidas e caracterizadas por Alves e colaboradores (2005). A partir dos dados obtidos nos modelos de inflamação aguda, não foi observada diferença significativa entre a atividade da nimesulida em nanocápsulas (GHNCN) e na forma livre (GHN), onde ambas as formulações foram capazes de inibir o processo inflamatório. Por outro lado, nos modelos de inflamação crônica a formulação contendo o fármaco nanoestruturado demonstrou uma atividade significativamente maior do que aquela contendo o fármaco livre. No modelo de artrite crônica a atividade anti-inflamatória foi de 81,5%, comparada ao fármaco livre (27,75%). A formulação contendo o fármaco nanoestruturado também foi capaz de inibir a formação de tecido granulomatoso em 36,66% em relação ao fármaco livre, o qual inibiu apenas 2,82%. No ensaio de cicatrização, o fármaco livre (GHN) apresentou uma retração do tecido de 38,82%; o nanoestruturado, de 19,35%; e o controle de 10,5%. Através da técnica do DPPH não foi possível observar diferença significativa entre as formulações (GHNCN e GHN), entretanto ambas demonstraram excelente ação antioxidante. Embora não estatisticamente diferentes, foi possível observar uma ação mais acentuada na formulação com a nimesulida em nanocápsulas em todas as concentrações testadas. Na determinação de TBARS, os níveis de malondialdeído (MDA) para o fármaco livre e nanoestruturado foram, respectivamente, 730,20 e 571,33 nmol MDA/g tecido, comparados com o grupo controle (1.457 nmol MDA/g tecido). A partir dos dados obtidos, foi possível demonstrar que a nimesulida nanoestruturada incorporada em hidrogel apresenta atividades anti-inflamatória e antioxidante adequadas, constituindo-se numa alternativa para tratamentos de processos inflamatórios através da via tópica de admistração.
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Efeito dos S-nitrosotiois no bloqueio da peroxidação lipidica / S-nitrosothiols effect on blocking of the lipid peroxidationSimplicio, Fernanda Ibanez 04 March 2007 (has links)
Orientador: Marcelo Ganzarolli de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-09T16:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Óxido nítrico (¿NO) produzido endogenamente em humanos é considerado um antioxidante efetivo na inibição da peroxidação lipídica. Todavia, no plasma e em células mamíferas, ¿NO circula principalmente como S-nitrosotióis primários (RSNOs). Neste trabalho, a peroxidação in vitro de comicelas do ácido linoleico-SDS (AL-SDS) e da lipoproteína de baixa densidade (LDL) catalisada por lipoxigenase de soja (SLO), íons Fe (II) e Cu (II), foram monitoradas na presença e na ausência de três RSNOs primários: S-nitrosocisteína (CISNO), S-nitroso-N-acetilcisteína (SNAC) e S-nitrosoglutationa (GSNO) a 37ºC. Medidas cinéticas e espectrofotométricas baseadas na formação de duplas conjugadas, adutos fluorescentes oxidados AL-lisina e na detecção eletroquímica de ¿NO livre, foram utilizadas para mostrar que RSNOs são antioxidantes mais potentes que seus tióis livres correspondentes (RSHs) em codições equimolar. Esses resultados são consistentes com o bloqueio da peroxidação do AL-SDS e LDL por RSNOs através da inativação dos radicais peroxil/alcoxil (LOO¿/LO¿) e pela transnitrosação com hidroperóxidos de AL pré-formado, levando a produtos nitrogenados de AL oxidado, que foram mostrados pela liberação de ¿NO livre por redução com ácido ascórbico. A ação antioxidante de SNAC e GSNO contra a peroxidação da LDL é refletida na quantidade reduzida de ¿NO livre detectado pela decomposição de RSNOs catalisados por Cu (II) na presença da LDL. Esses resultados indicam que RSNOs primários endógenos podem participar no bloqueio da peroxidação lipídica in vivo, não somente através da inativação primária dos radicais alcoxil/peroxil mas também através da inativação dos hidroperóxidos lipídicos pré-formados. A administração oral de SNAC previniu o princípio e progressão da doença não alcoólica do fígado gorduroso (NAFLD) em ratos Wistar alimentados com dieta deficiente em colina e reverteu a NAFLD em diferentes dietas com camundongos ob/ob. Esses efeitos foram correlacionados positivamente com um decréscimo na concentração de hidroperóxidos lipídicos no homogenatos de fígado e com habilidade dos RSNOs em previnir a peroxidação lipídica do ácido linoleico e da LDL in vitro / Abstract: Nitric oxide (¿NO) produced endogenously in humans is considered an effective chain-breaking antioxidant in the inhibition of lipid peroxidation. However, in the plasma and cells of mammals, ¿NO circulates mainly as primary S-nitrosothiols (RSNOs). In this work, the in vitro peroxidation of linoleic acid-SDS comicelles (LA-SDS) and of low density lipoprotein (LDL) catalyzed by soybean lipoxygenase (SLO), Fe (II) and Cu (II) ions, were monitored in the presence and absence of three primary RSNOs: S-nitrosocysteine (CySNO), S-nitroso-N-acetylcysteyne (SNAC) and S-nitrosoglutathione (GSNO) at 37 ºC. Kinetic and spectrophotometric measurements based on the formation of conjugated double bonds, fluorescent oxidized LA-lysine adducts and the electrochemical detection of free NO, were used to show that RSNOs are more potent antioxidants than their corresponding free thiols (RSHs) in equimolar conditions. These results are consistent with the blockage of LA-SDS and LDL peroxidation by RSNOs through the inactivation of peroxyl/alkoxyl (LOO¿/LO¿) radicals and through the transnitrosation with preformed LA hydroperoxides, leading to nitrogen-containing products of oxidized LA, which were shown to release free ¿NO upon reduction with ascorbic acid. The antioxidant actions of SNAC and GSNO against LDL peroxidation are reflected in a reduced amount of free NO detected upon Cu (II)-catalyzed decomposition of RSNOs in the presence of LDL. These results indicate that endogenous primary RSNOs may play a major role in blocking lipid peroxidation in vivo, not only through the primary inactivation of alkoxyl/peroxyl radicals but also through the inactivation of preformed lipid hydroperoxides. Oral administration of SNAC prevented the onset and progression of nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) in Wistar rats fed a choline-deficient diet and reversed NAFDL induced by different diets in ob/ob mice. These effects were positively correlated with a decrease in the concentration of lipid hydroperoxydes in liver homogenate and with the ability of RSNOs to prevent lipid peroxidation of linoleic acid and LDL in vitro / Doutorado / Físico-Química / Doutor em Ciências
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Perfil do estresse oxidativo na lesão renal de pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoSouza, Giselle Katiane Bonfim Bacelar de, 92 981233994 09 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-09 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune disease of connective tissue, with
etiology and pathogenesis still not fully understood. Among the most important clinical
manifestations of SLE is the lupus nephritis (LN), characterized as a serious risk factor for
morbidity and mortality, which during the periods of exacerbation occurs the production of
autoantibodies and immune complex deposition in glomeruli, favoring the production of
reactive oxygen species, which may act as mediators of glomerular damage. To better
evaluate the profile of oxidative stress in renal injury in patients with SLE, 93 patients were
selected, aged between 15 and 49 years, distributed between the groups: control lupus (n =
30), lupus nephritis (n = 31), and active lupus without kidney injury (n = 21) and without
lupus (n = 11), to carry out a cross-sectional study whose blood samples collected were
subjected to hematologic (complete hemogram), biochemistry (urea, creatinine, uric acid,
total protein and albumin), immunological (complement C3 and C4) and oxidative stress
markers (superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx),
glutathione reductase (GR), total thiol (SH), malondialdehyde (MDA), total oxidant status
(TOS), total antioxidant capacity (TAC), index oxidative stress (IEO) and allantoin) dosages.
The GPx activity showed increased in SLE control, GR activity showed increased in active
SLE without renal injury, the SH concentration showed decreased in NL and active SLE
without renal injury, the concentration of MDA showed elevated in active SLE without renal
injury, TOS levels showed decreased in the NL, the TAC levels showed increased in the NL,
the IEO determination showed decreased in NL and allantoin levels showed increased in
patients with SLE (control and activity). SLEDAI score showed positively correlated with GR
and negatively with GPx and MDA, TOS, IEO and SH. Prednisone showed positively
correlated with GR and negatively with TOS, IEO and SH. Urea showed positively correlated
with GR and allantoin and negatively with SH. Creatinine showed positively correlated with
TAC and allantoin and negatively with TOS, IEO and SH. Total proteins showed positively
correlated with TOS, IEO, SH and negatively with MDA and TAC and allantoin. Albumin
showed positively correlated with GPx, TOS, and IEO SH and negatively with allantoin. Uric
acid showed positively correlated with allantoin and negatively with SH. C3 showed
positively correlated with SH and negatively with GR. SLE patients, regardless of the target
organ and in any degree of disease activity had alterations in oxidative stress, possibly due to
a high consumption of endogenous antioxidants and reduced antioxidant enzyme activity.
Further studies may deepen the knowledge about the possible benefits of antioxidants
inclusion in the treatment protocol of this disease. / O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo, com
etiopatogenia ainda não totalmente compreendida. Dentre as manifestações clínicas mais
importantes do LES encontra-se a nefrite lúpica (NL) caracterizada como grave fator de risco
de morbimortalidade, que durante os períodos de exacerbação ocorre a produção de
autoanticorpos e deposição de imunocomplexos na região dos glomérulos, favorecendo a
produção de espécies reativas do oxigênio que possivelmente agem como mediadores do dano
glomerular. Para melhor avaliar o perfil do estresse oxidativo na lesão renal de pacientes com
LES, foram selecionados 93 pacientes, com idade entre 15 e 49 anos, distribuídos entre os
grupos: lúpus controle (n = 30), nefrite lúpica (n = 31), lúpus ativo e sem lesão renal (n = 21)
e sem lúpus (n = 11), para realização de um estudo transversal, cujas amostras de sangue
coletadas foram submetidas às dosagens hematológica (hemograma completo), bioquímica
(ureia, creatinina, ácido úrico, proteínas totais e albumina), imunológica (complemento C3 e
C4) e de marcadores de estresse oxidativo (superóxido desmutase (SOD), catalase (CAT),
glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), tióis totais (SH), malondialdeído
(MDA), estado oxidante total (TOS), capacidade antioxidante total (TAC), índice de estresse
oxidativo (IEO) e alantoína). A atividade da GPx apresentou-se aumentada no LES controle, a
atividade da GR apresentou-se aumentada no LES ativo sem lesão renal, a concentração de
SH apresentou-se diminuída na NL e no LES ativo sem lesão renal, a concentração de MDA
apresentou-se elevada no LES ativo sem lesão renal, os níveis de TOS apresentaram-se
diminuídos na NL, os níveis de TAC apresentaram-se aumentados na NL, a determinação do
IEO apresentou-se diminuída na NL e os níveis de alantoína apresentaram-se aumentados nos
pacientes com LES (controle e em atividade). SLEDAI se correlacionou positivamente com
GR e MDA e negativamente com GPx, TOS, IEO e SH. Prednisona se correlacionou
positivamente com GR e negativamente com TOS, IEO e SH. Ureia se correlacionou
positivamente com GR e alantoína e negativamente com SH. Creatinina se correlacionou
positivamente com TAC e alantoína e negativamente com TOS, IEO e SH. Proteínas Totais se
correlacionaram positivamente com TOS, IEO, SH e MDA e negativamente com TAC e
alantoína. Albumina se correlacionou positivamente com GPx, TOS, IEO e SH e
negativamente com alantoína. Ácido úrico se correlacionou positivamente com alantoína e
negativamente com SH. C3 se correlacionou positivamente com SH e negativamente com
GR. Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, independente do órgão-alvo e em qualquer
grau da atividade da doença apresentaram alteração do estresse oxidativo, possivelmente
devido a um elevado consumo de antioxidantes endógenos e reduzida atividade de
antioxidantes enzimáticos. Novos estudos poderão aprofundar o conhecimento sobre os
possíveis benefícios da inclusão de antioxidantes no protocolo de tratamento desta doença.
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Degradação de fármacos em meio aquoso por meio de fotólise e peroxidação fotoassistida. / Degradation of pharmaceuticals compounds in aqueous medium by photolysis and photoassisted peroxidation.Caroline Pereira Katsumata 28 August 2014 (has links)
Estudou-se a degradação dos fármacos acetaminofeno (ACT), atenolol (ATL), bezafibrato (BZF), diclofenaco (DIC) e ibuprofeno (IBU) em solução aquosa através de fotólise e peroxidação fotoassistida. As soluções foram caracterizadas antes e após os processos de fotólise e UV/H₂O₂ quanto à degradação dos fármacos e à remoção de carbono orgânico total. Também foi avaliada a degradação por fotólise dos fármacos em uma matriz real (efluente de estação de tratamento de esgoto, ETE). Os experimentos foram realizados em um reator anular com lâmpada de vapor de mercúrio de baixa pressão de 36 ou 75 W e concentrações iniciais de 5 ou 20 mg L⁻¹ de cada fármaco, em mistura e individualmente, no caso dos estudos de fotólise UV. Os resultados mostraram absorção de radiação UV (254 nm) pelo ACT superior à dos demais fármacos (€=8990 L mol⁻¹ cm⁻¹), e comparativamente inferior para o ATL e IBU (€=725 e 1080 L mol⁻¹ cm⁻¹, respectivamente). Não houve degradação por hidrólise após 24h em qualquer pH. O DIC e o BZF degradaram-se mais rapidamente, independentemente do processo fotoassistido. As concentrações de DIC nos experimentos realizados com [DIC]0=5 mg L⁻¹ ficaram abaixo do limite de detecção após 20 minutos de irradiação. Na presença de H H₂O₂ as concentrações dos contaminantes ficaram abaixo do limite de detecção após 50 minutes para concentrações iniciais de 20 mg L⁻¹. Os resultados dos ensaios de toxicidade nos experimentos realizados com a mistura de fármacos mostraram valores de CE50 inferiores aos valores obtidos nos experimentos com a solução dos fármacos individuais. Os valores de TOC apresentaram redução de até 13% ao final de 120 minutos, o que comprova a persistência dos produtos de degradação. A degradação por fotólise UV do ATL e do ACT ocorreu mesmo em efluente de ETE, sendo a eficiência desse processo semelhante à obtida usando-se água como matriz. Esses resultados são úteis para compreensão da remediação de águas e efluentes contendo esses contaminantes emergentes por meio de processos foto-oxidativos. / This work aimed at studying the degradation of the following pharmaceutical compounds in aqueous solution by means of photolysis and photoassisted peroxidation: acetaminophen (ACT), atenolol (ATL), bezafibrate (BZF), diclofenac (DIC), and ibuprofen (IBU). Solutions were characterized before and after photolysis and UV/H2O2 processes regarding drug degradation and total organic carbon removal. In addition, the photolysis of the pharmaceutical compounds was investigated in a real wastewater matrix (effluent from a sewage treatment plant, STP). The experiments were carried out in an annular photochemical reactor equipped with a low pressure mercury lamp (36 or 75 W) and initial solution concentrations of 5 and 20 mg L-1 of each drug, for the mixture and individual compounds, in the case of UV photolysis studies. The results revealed higher absorption of UV radiation (254 nm) by ACT than that shown by the other pharmaceutical compounds (=8990 L mol-1 cm-1), and comparatively lower for ATL and IBU (=725 and 1080 L mol-1 cm-1, respectively). No hydrolysis was observed after 24 hours at any pH. The degradation of DIC and BZF was faster, regardless the photoassisted process. DIC concentrations in the experiments carried out with [DIC]0=5 mg L-1 were below the detection limit after 20 minutes of irradiation. In the presence of H2O2, contaminant concentrations were below the detection limit after 50 minutes of irradiation for initial concentrations of 20 mg L-1. The results of the toxicity assays for the experiments carried out with the mixture of pharmaceutical compounds showed CE50 values lower than those obtained with the compounds individually. TOC removals up to 13% after 120 minutes were obtained, therefore confirming the formation of persistent degradation products. In the case of ATL and ACT, UV degradation occurred even in STP wastewater and the efficiency of the process was similar to that obtained with pure water. The results obtained in this study are useful to understand the treatment of water and wastewater contaminated with this class of emerging pollutants by means of photo-oxidative process.
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Avaliação da pravastatina em ratos infartados normocolesterolêmicos e sua relação com lípides plasmáticos, colesteral e peroxidação lipídica tecidual e função endotelial / Evaluation of pravastatin in infarcted normocholesterolemic rats and its relation to plasma lipids, cholesterol and tissue lipid peroxidation and endothelial functionTaraborelli, Simone, 1981- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Eros Antonio de Almeida / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T18:51:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo: Este estudo teve por objetivo avaliar a ação da pravastatina em ratos infartados normocolesterolêmicos em relação aos lípides plasmáticos, colesterol e peroxidação lipídica tecidual e função endotelial. Métodos: Foram utilizados cinquenta ratos wistar machos com três meses de idade e pesando entre 300 a 400 gramas, divididos em cinco grupos (N=10) e divididos nos seguintes grupos: grupo ratos controle (G1), grupo ratos sham (G2), grupo ratos com infarto experimental do miocárdio (G3), grupo infarto experimental do miocárdio e pravastatina sete dias após o infarto (G4) e grupo infarto experimental do miocárdio e pravastatina sete dias antes e acrescido de sete dias após infarto experimental do miocárdio (G5). A pravastatina foi administrada na dose de 7,5mg/kg/dia via gavagem. Os grupos G3, G4 e G5 foram submetidos a infarto do miocárdio por meio da ligadura da coronária descendente anterior. No final do experimento de cada grupo ocorreu a canulação da artéria carótida para verificação da pressão arterial. Os animais foram sacrificados mediante anestesia com tiopental sódico 30 mg/kg e, após, foi realizado o estudo da função endotelial, dosagem dos lípides plasmáticos, colesterol e peroxidação lipídica tecidual. Para análise dos resultados utilizou-se o teste de Man Whitney e análise de variância. Resultados: Não houve diferenças significativas entre os grupos quando observado os valores de glicose e triglicérides. O colesterol total no grupo G4 foi significantemente menor quando comparado aos demais grupos (p<0,05). Em relação a HDL - colesterol houve significância quando comparado o grupo G5 aos grupos G3 e G4. A LDL - colesterol apresentou-se significantemente menor quando comparado os grupos G4 e G5 ao grupo G3. O colesterol tecidual nos grupos G4 e G5 foi significantemente menores quando comparado ao grupo G3. A diferença significativa em relação à peroxidação lipídica ocorreu no grupo G4 quando comparado ao grupo G2. O relaxamento dependente do endotélio foi significante maior quando comparado os grupos G4 e G5 aos grupos G1, G2 e G3. Em relação à pressão arterial a significância ocorreu entre os grupos G3 e G4. Conclusão: A pravastatina, quando administrada em ratos normocolesterolêmicos com infarto do miocárdio, diminuiu o colesterol total, LDL - colesterol, colesterol tecidual, peroxidação lipídica e aumentou HDL - colesterol. Quanto à função endotelial, a pravastatina quando administrada antes, durante ou após o infarto resultou em melhora da disfunção endotelial / Abstract: Objective: To evaluate pravastatin action in the experimental myocardial infarct regarding to the endothelial function, plasmatic lipid, tissue lipidic peroxidation and cholesterol in infarcted normocholesterolemic rats. Materials and Methods: Fifty wistar rats were used divided in 5 groups (n=10): control group (G1), sham group (G2), infarct group (G3), infarct group with pravastatin seven day after the infarct (G4) and infarct group with pravastatin 7 day before and 7 day after the infarction (G5). Pravastatin was administrated 7,5mg/Kg/day via gavage. The groups G3, G4 and G5 were infarcted through the anterior descendent coronary tying. The animals were sacrificed by means of anesthesia with sodium thiopental 30mg/Kg and after this the endothelial function (Rmax), total cholesterol dosage (CT), triglycerides (TG), high density lipoprotein (HDL - c), low density lipoprotein (LDL - c), tissue lipidic peroxidation (MDA) and (Cte) cholesterol were performed. In order to do the statistical analysis the Man Whitney Test and variance analysis were used (p? 0,05 significance). Results: There was no significant difference among the groups when compared the glucose values and triglycerides. The total cholesterol G4 groups it was smaller significant when compared to the other groups (p<0, 05). In relation to HDL - c there was significance when compared the G5 group to the G3 and G4 group. LDL - c presented - if smaller significantly when compared the G4 and G5 groups to the G3 groups. The tissue cholesterol in the groups G4 and G5 there was smaller significant when compared to G3 group. The significant difference in relation to lipidic peroxidation it happened in the group G4 when compared to group G2. The dependent relaxation of the endothelium it was significant larger when compared the G4 and G5 groups to the G1, G2 and G3 groups. In relation to blood pressure the significant happened between the G3 and G4 groups. Conclusion: Pravastatin when administered in normocholesterolemic with myocardial infarct, it reduces the total cholesterol, LDL - c, tissue cholesterol, lipidic peroxidation and it increased HDL - c. As the function endothelium, the pravastatin when administered in normocholesterolemic rats with myocardial infarct, before, during or after the infarct of the myocardium it resulted in improvement of the endothelium dysfunction / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Evolução e involução da aterosclerose estudo experimental em coelhos hipercolesterolêmicos / Evolution and involution of atherosclerosis experimental study in hypercholesterolemic rabbitsOzaki, Michiko Regina, 1962- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Eros Antonio de Almeida / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T12:06:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A regressão da aterosclerose é ainda um campo muito amplo a ser pesquisado, com mecanismos a serem desvendados, sendo o coelho um animal utilizado internacionalmente para fins de pesquisa, nesta área. Este trabalho foi realizado com objetivo de verificar a evolução e involução da aterosclerose em coelhos hipercolesterolêmicos e sua relação com a função endotelial, lípides plasmáticos, colesterol e peroxidação tecidual e quantificação de aterosclerose. Foram utilizados 30 coelhos da raça Nova Zelândia, com peso inicial de 3,0 a 3,5 kg e divididos em 6 grupos (n=5): G1 - animais não hipercolesterolêmicos; G2 - animais hipercolesterolêmicos; G3 - animais hipercolesterolêmicos, seguidos por 4 meses de dieta não hipercolesterolêmica; G4 - animais hipercolesterolêmicos, seguidos por 1 mês de dieta não hipercolesterolêmica e tratamento com rosuvastatina (5,0mg/animal/dia); G5 - animais hipercolesterolêmicos, seguidos por 2 meses de dieta não hipercolesterolêmica e tratamento com rosuvastatina (5,0mg/animal/dia); G6 - animais hipercolesterolêmicos, seguidos por 4 meses de dieta não hipercolesterolêmica e tratamento com rosuvastatina. (5,0mg/animal/dia). Sendo que os animais dos grupos G2 a G6 foram alimentados com dieta hipercolesterolêmica composta de colesterol a 0,5% e 10% de gordura de coco por um período de 4 meses. Ao final do experimento foram dosados no plasma: colesterol total, triglicérides e HDL-c. A LDL-c foi estimada através da formula de Friedwald. Em segmentos de aorta, dosou-se colesterol e MDA, assim como foi medida a função endotelial utilizando-se de curvas de concentração/efeito com acetilcolina. A quantificação de aterosclerose foi verificada macroscopicamente na aorta corada pelo sudam IV, e microscopicamente em fragmentos corados com hematoxilina-eosina e estudados por microscopia óptica. A quantificação foi realizada por software especifico. Os valores do colesterol total, LDL-c, HDL-c, triglicérides, colesterol e peroxidação teciduais, nos diferentes grupos de animais, foram examinados por teste estatístico não paramétrico de Kruskall-Walls, seguido do teste de comparação múltipla de Dunn. As curvas que expressam a função endotelial foram comparadas por analise de variância (ANOVA) para medidas repetidas. Considerando-se valores significativos "p"<0,05. Os parâmetros, tanto bioquímicos, quanto teciduais estiveram aumentados no G2 em relação ao G1. A suspensão da dieta hipercolesterolêmica não foi suficiente para retornar os parâmetros teciduais aos do grupo G1. Os grupos tratados com rosuvastatina G4, G5 e G6, tiveram os lípides plasmáticos diminuídos significativamente; porem, em relação ao colesterol e peroxidação teciduais apenas nos animais do G6 ocorreu diminuição significativa. Em relação a função endotelial, somente, os animais do grupo G6 apresentaram melhora significativa. Apenas a suspensão da dieta não foi eficiente para melhorar os valores teciduais do colesterol, peroxidação lipídica, função endotelial e involuir a aterosclerose. O tratamento prolongado com rosuvastatina alem da suspensão da dieta hipercolesterolêmica, diminuiu o colesterol e peroxidação lipídica teciduais, melhorou a função endotelial e produziu involução da aterosclerose / Abstract: Regression of atherosclerosis is still a very broad field to be searched, with mechanisms to be explored, the rabbit is an animal used internationally for research in this area. This work was carried out aiming at checking the progress and regression of atherosclerosis in hypercholesterolemic rabbits and its relation to endothelial function, lipid peroxidation and plasma and tissue. We used 30 New Zealand white rabbits initially weighing 3.0 to 3.5 kg and divided into six groups (n=5): G1: not hypercholesterolemic animals, G2: hypercholesterolemic animals, G3: hypercholesterolemic animals, followed by four months of not hypercholesterolemic diet; G4: hypercholesterolemic rats, followed by a month of not hypercholesterolemic diet and treatment with rosuvastatin (5.0mg/animal/day), G5: hypercholesterolemic rabbits, followed by two months of diet does not hypercholesterolemic and treatment with rosuvastatin (5.0mg/animal/day) G6: hypercholesterolemic animals, followed by four months of diet does not hypercholesterolemic and treatment with rosuvastatin. (5.0mg/animal/day). The animals in groups G2 to G6 were fed a hypercholesterolemic diet composed by 0.5% cholesterol and 10% coconut oil for a period of four months. At the end of the experiment were measured in plasma: total cholesterol, triglycerides and HDL-C. The LDL-C was estimated by the Friedwald formula. In aortic segments dosed 0cholesterol and MDA, as well as measured endothelial function through curves of concentration-effect with acetylcholine. Quantification of atherosclerosis in the aorta was observed macroscopically stained sudam IV, and microscopic fragments stained with hematoxylin-eosin and studied by light microscopy. Quantification was performed by specific software. The values of total cholesterol, LDL-C, HDL-C, triglycerides, cholesterol and tissue peroxidation in different groups of animals were examined by nonparametric statistical test Kruskal-Walls, followed by multiple comparison test of Dunn. The curves expressing endothelial function were compared by analysis of variance (ANOVA) for repeated measures. Considering the significant values "p"<0.05. The parameters, both biochemical and tissue were increased for G2 compared to G1. The suspension of the hypercholesterolemic diet was not enough parameters to return the tissue to the G1. The groups treated with rosuvastatin G4, G5 and G6, plasma lipids were significantly decreased, but in relation to cholesterol peroxidation and tissue in animals only significant decrease in the G6. Regarding the endothelial function, only the animals of the G6 group showed significant improvement. Only the suspension of the diet was not effective for improving the tissue values of cholesterol, lipid peroxidation, endothelial function and regress atherosclerosis. Prolonged treatment with rosuvastatin, besides the suspension of hypercholesterolemic diet decreased cholesterol and tissue lipid peroxidation, improved endothelial function and produced regression of atherosclerosis / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 SOBRE SINTOMAS EXTRAPIRAMIDAIS, DEFICIÊNCIA COGNITIVA E PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM ANIMAIS TRATADOS COM NEUROLÉPTICOSBarcelos, Raquel Cristine Silva 17 July 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Haloperidol and fluphenazine are typical neuroleptics widely used in the treatment of mental illness, whose chronic use is associated with adverse effects that affect the motor function and memory, among others. The motor disturbances can be moderate, and include parkinsonism, akathisia, dystonia, but also a more severe syndrome, known as tardive dyskinesia (TD). Studies have shown that essential polyunsaturated fatty acids (EPUFAs) may affect physiological functions involved in movement and memory disorders through of the membrane phospholipid composition of neuronal cells. This study investigated the effects
of supplementation of EPUFA (omega-3) on orofacial dyskinesia and memory dysfunction induced by haloperidol and fluphenazine, designated as experiment 1 and 2, respectively. In both experiments, male Wistar rats received in place of drinking water, a suspension with
capsules of fish oil (FO), whose composition was determined by gas chromatography (EPA-20%, DHA- 6%, linolenic acid- 0, 4%), or vehicle (C). After 8 weeks of treatment, half the animals of each experimental group received a weekly administration of neuroleptic
(12mg/kg/mL-im) (H-haloperidol or F-fluphenazine in experiments 1 and 2, respectively) or vehicle for 4 weeks. The intake of omega-3 ad libitum in the drinking water was maintained during this time. The animals were observed weekly for the quantification of orofacial dyskinesia (OD), (vacuous chewing movements frequency- VCM) in 7th, 14th, 21st and 28th days after the first dose of neuroleptic/vehicle. Immediately after each orofacial observation, the rats treated with neuroleptic (H and FO+H, experiment 1, F and FO+F, experiment 2) were submitted to catalepsy-time quantifications. In the last week of treatment, the rats of both experiments were previously trained for 4 consecutive days and submitted to memory test in water-maze task. On the 8th day after the last dose of neuroleptic/vehicle, the rats were sacrificed by exsanguinations (by cardiac puncture), with blood collection and removal of brain tissue (hippocampus and substantia nigra) for determination of lipid peroxidation. Data of OD (VCMs) and catalepsy time were analyzed by three-way and one way ANOVA with repeated measure, respectively, followed by Duncan s test (VCMs only) and paired T test; Data of water-maze task and assessments of lipid peroxidation (TBARs) were evaluated by two way ANOVA followed by Duncan s test. Statistical significances were considered for P <0.05 values for all assessments. The omega-3 decreased the motor disorders (VCMs and
catalepsy time), the loss of memory and parameters of lipid peroxidation induced by neuroleptics, suggesting that these effects are related to the anti-apoptotic properties of EPUFAs. Our results emphasize the importance of including fatty acids n-3 from diet or its supplementation, which may prevent or reduce motor and memory disorders, often related to chronic treatment with typical neuroleptics, which until now has no effective treatment. / Neurolépticos típicos como haloperidol e flufenazina são amplamente empregados no tratamento das doenças mentais, cujo uso crônico está associado a efeitos adversos que afetam
as funções motoras e de memória, entre outras. Os distúrbios motores podem ser mais brandos, e incluem tremores, acatisia, distonias, como também uma síndrome mais grave, a
discinesia tardia (DT). Estudos têm demonstrado que os ácidos graxos poliinsaturados (AGPIs) podem afetar as funções fisiológicas envolvidas nos distúrbios do movimento e de memória, através da composição da membrana fosfolipídica das células neuronais. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da suplementação dos AGPIs n-3 (ômega-3) sobre a
discinesia orofacial e a disfunção de memória induzidas por haloperidol e flufenazina, designados como experimento 1 e 2, respectivamente. Em ambos os experimentos, ratos Wistar machos receberam no lugar da água de beber, uma suspensão com cápsulas de óleo de peixe (OP), cuja composição foi determinada através de cromatografia gasosa (EPA-20%,
DHA 6%, ácido linolênico 0,4%), ou veículo (C). Após 8 semanas de tratamento, metade dos animais de cada grupo experimental receberam uma administração semanal de neuroléptico (12 mg/kg/mL;im) (H-haloperidol e F-flufenazina, nos experimentos 1 e 2 respectivamente) ou veículo por 4 semanas. Durante este tratamento a ingestão ad libitum de ômega-3 na água de beber foi mantida. Os animais foram semanalmente observados para a quantificação da
discinesia orofacial (DO) (incidência de movimentos de mascar no vazio - VCM) no 7º, 14º, 21º e 28º dias após a primeira administração de neuroléptico ou veículo. Logo após cada
observação orofacial, todos os animais tratados com neurolépticos (grupos H e OP+H, experimento 1; F e OP+F, experimento 2) foram submetidos à quantificação do tempo de
catalepsia. Na última semana de tratamento, de ambos os experimentos foram submetidos ao teste de memória em water-maze , após 4 dias de treinamento. No 8º dia após a última administração de neuroléptico/veículo, os ratos foram sacrificados por exsanguínação (punção cardíaca), com coleta de sangue e retirada de tecidos cerebrais (substância-negra e
hipocampo) para determinação de parâmetros de peroxidação lipídica. Os dados da DO (VCMs) foram analisados por ANOVA de três vias com medida repetida, seguida por teste de
Duncan e teste T pareado; O tempo de catalepsia foi avaliado por ANOVA de uma via com medida repetida, seguida de teste T pareado; Resultados obtidos em paradigma de labirinto
aquático e avaliações de peroxidação lipídica (TBARS) foram avaliados por ANOVA de duas vias seguida de teste de Duncan. Foram considerados significativos os valores de P<0.05, para todas as avaliações. O ômega-3 diminuiu as desordens motoras (VCM e tempo de catalepsia), os prejuízos de memória e parâmetros de peroxidação lipídica induzidos pelos neurolépticos, sugerindo que esses efeitos estão relacionados com as propriedades anti-apoptóticas dos
ácidos graxos essenciais. Nossos resultados ressaltam a importância da inclusão de ácidos graxos n-3s na dieta
ou através da sua suplemantação, os quais podem prevenir ou atenuar distúrbios motores e de memória, freqüentemente relacionados ao tratamento crônico com neurolépticos típicos, que até o momento não dispõe de um tratamento eficaz.
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Atividade antioxidante do chá mate (Ilex paraguariensis) / Antioxidant activity of tea mate (Ilex paraguariensis)Matsumoto, Ruth Lobato Teixeira 25 June 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A erva-mate (Ilex paraguarienis), uma planta nativa e consumida em grande parte da América do Sul, apresenta diversos compostos bioativos que já demonstraram importante atividade antioxidante in vitro e in vivo. O chá mate é um produto desta planta cujas propriedades antioxidantes ainda não foram avaliadas em ensaios com humanos. OBJETIVO: Este projeto visa avaliar o potencial antioxidante do chá mate in vivo e ex vivo sobre o plasma e LDL de humanos após a ingestão de chá-mate. MÉTODOS: Indivíduos em jejum (n=20) tiveram seu sangue coletado em três momentos: antes, após uma hora e depois de 1 semana (7 dias) da ingestão diária de chá-mate. O plasma e a LDL obtidos nos três momentos foram submetidos à oxidação por três mecanismos diferentes [Cobre (Cu+2), lipoxigenase e peroxinitrito (SIN-1)] e em seguida foram medidos os produtos de peroxidação lipídica formados: a concentração de TBARs (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) e a formação de dienos conjugados empregando-se métodos espectrofotométricos. Também foram determinados o perfil antioxidante total do plasma (TAS), avaliação da lipoperoxidação plasmática basal (TBARs), avaliação da fragmentação da Apolipoproteína B após oxidação da LDL, por eletroforese em gel com SDS-PAGE e os níveis de expressão, por meio de análise de PCR real time, de alguns genes relacionados à produção de enzimas antioxidantes. Teste t de Student pareado foi utilizado para verificar se houve diferença estatisticamente significante entre os resultados das diversas análises antes e após o consumo do chá. RESULTADOS: Os resultados obtidos pela maioria dos ensaios realizados demonstraram que o consumo de chá mate aumentou a resistência à oxidação, a capacidade antioxidante plasmática e a expressão de genes relacionados à produção de enzimas antioxidantes. CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que o consumo de chá mate por período curto pode atuar como antioxidante por múltiplos mecanismos e portanto pode contribuir para diminuição do risco de desenvolvimento de doenças crônicas relacionadas a processos oxidativo. / Yerba Mate (Ilex paraguariensis) is a native and widely consumed South American plant. It contains high concentrations of bioactive compounds that respond for its high antioxidant activity in vitro and in vivo. This activity has not been demonstrated yet in humans for the mate tea, a product derived from Yerba Mate. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the antioxidant activity of maté tea in vivo and ex vivo on plasma and LDL human after ingestion of mate tea infusion. METHODS: Fasting peripheral venous blood samples of twenty healthy women (n=20) were taken in three different times: before drinking the tea, one hour later and after one week of daily consumption (7 days) of mate tea. The plasma and isolated LDL were oxidated with 3 different systems [copper (CuSO4), lipoxygenase and peroxynitrite (SIN-1)]. Next, the peroxidation products evaluated were: concentration of malonaldeyde (TBA) and conjugated dienes (lag time), using spectrophotometric methods. We also measured the plasma total antioxidant status (TAS), serum levels of malondialdehyde (MDA) as thiobarbituric substances (TBARS), fragmentation of apo B using SDS-PAGE and the level of antioxidant enzyme gene expression by PCR real time. Paired t student test was used to analyze the results before and after ingestion of mate tea. RESULTS: The results obtained by most of the tests showed that mate tea ingestion increased the plasma and LDL resistance by ex vivo oxidation, the plasma antioxidant capacity and the level of antioxidant enzyme gene expression. CONCLUSION: This study suggests that regular consumption of mate tea can act as an antioxidant by multiple mechanisms and thus may contribute decrease the risk of developing chronic diseases related to oxidative processes.
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Biodisponibilidade da clorofilina cúprica e seu impacto sobre o estresse oxidativo e parâmetros nutricionais em estudo com ratos / Bioavailability of dietary sodium copper chlorophyllin and its impact on oxidative stress and nutritional parameters study in ratsGomes, Bárbara Bicalho 16 December 2009 (has links)
A ingestão de clorofilina cupnca (Chl-Cu), na forma de corante ou suplemento alimentar tem sido associada a potenciais efeitos benéficos e à prevenção de doenças crônicas. Contudo, são poucos os estudos relativos à sua absorção in vivo, atividade antioxidante e impacto no estado nutricional. Diante desses fatos, foram realizados três experimentos com ratos, nos quais foram fornecidas dietas suplementadas com o 1 e 3% de Chl-Cu. No primeiro experimento foi comprovada a absorção da Chl-Cu para o sangue e distribuição para fígado e rins. A análise da Chl-Cu comercial por CLAE evidenciou a presença de dois componentes principais, a clorina cúprica e4 e clorina cúprica e6. A clorina cúprica e4 foi efetivamente absorvida e detectada no soro, fígado e rins, enquanto a clorina cúprica e6 não foi detectada. Esses resultados indicam que a clorina cúprica e6 foi degradada durante a passagem pelo trato gastrointestinal ou não foi absorvida e distribuída para os órgãos. A análise histológica do intestino não indicou qualquer alteração morfológica. No segundo experimento foi avaliado o potencial antioxidante da Chl-Cu em ratos sob estresse oxidativo induzido por deficiência de vitamina E, e administração concomitante de Chl-Cu na dieta. A Chl-Cu foi capaz de proteger o tecido cerebral contra o aumento nos níveis de TBARS, mas o mesmo não foi observado no tecido hepático. Não houve diferença significativa na atividade das enzimas antioxidantes (CAT, SOD, GPx e GR) entre os grupos controle, deficiente em vitamina E e suplementado com Chl-Cu. Desta forma, o efeito antioxidante da Chl-Cu parece ser relacionado a uma proteção contra a peroxidaçãolipídica in situ, mas não com a modulação enzimática. Foi possível observar ainda, que os animais que receberam suplementação com Chl-Cu apresentaram ganho de peso menor que os respectivos controles. Um terceiro experimento foi realizado para investigar se o reduzido ganho de peso dos animais foi causado pela baixa aceitação da dieta ou estaria relacionado a algum efeito antinutricional da Chl-Cu. Em ensaio biológico pair-fed, o efeito negativo da Chl-Cu no desenvolvimento dos animais foi confirmado. A ingestão do pigmento levou também a uma diminuição na digestibilidade protéica aparente indicando ter havido comprometimento na absorção do N protéico e possivelmente de algum outro nutriente..A literatura indica a formação de complexos da Chl-Cu com diferentes componentes alimentares apoiando a hipótese de que a Chl-Cu possa ter interferido na utilização de proteínas e possivelmente de outros nutrientes pelo organismo animal. / The ingestion copper chlorophyllin (Cu-Chl) in form of as food colorant or supplement has been associated with potential beneficiai effects and the prevention of chronic diseases. However, little is known about Cu-Chl absorption in vivo, its antioxidant activity and its impact on status nutritional. In view of these facts, three experiments were carried out on rats fed 1 and 3% Cu-Chl supplemented diets. In the first experiment, the absorption of the pigment into the bloodstream and distribution to the liver and kidneys was comproved. HPLC analysis of food-grade Cu-Chl evidenced two main components, copper-chlorin e6 and copper-chlorin e4. The Cu-chlorin e4 was effectively absorbed and found in serum, liver and kidneys, while Cu-chlorin e6 was not detected. This result indicates that Cu-chlorin e6 was either not absorbed and distributed to organs or was degraded during its passage through the gastrointestinal tract. Histological analyses of the intestine did not show any morphological alteration. In a second experiment the antioxidant potential of Cu-Chl in rats under oxidative stress induced by vitamin E deficiency and simultaneous Cu-Chl administration in diet was investigated. The presence of chlorophyllin protected brain tissue from increased TBARS leveis, however the same effect was not observed in liver. There was no significant differences in activities of antioxidant enzymes (CAT, SOD, GPX and GR) among control, vitamin E deficient and Cu-Chl-supplemented groups. Therefore, any antioxidant effect of Cu-Chl seems to be related to in situ protection against peroxidation but not to antioxidant enzyme modulation. Weight gains of the animais receiving Cu-Chl supplemented diets were lower than those of the control group. A third experiment was conducted to evaluate whether the reduced weight gain was caused by low food acceptance or by an antinutritional effect of Cu-Chl. This biological pair-fed test confirmed the negative effect of CuChl on the development of rats. The pigment ingestion also decreased the apparent protein digestibility indicating that N protein and possibly other nutrients had itsabsorption compromised. Literature evidenced formation of Cu-Chl complexes with different food components supporting the hypothesis that Cu-Chl might have interfered in the utilization of proteins and possibly other nutrients by the animal organism.
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Estudo da degradação de lignina iniciada por metabólicos extracelulares extraídos de cultivos de Ceriporiopsis subvermispora / Evaluation of lignin degradation initiated by extracellular metabolites recovered from Ceriporiopsis subvermispora culturesMasarin, Fernando 29 July 2010 (has links)
Ceriporiopsis subvermispora é um fungo filamentoso, muito seletivo na degradação de lignina e, por isso, tem sido uma das espécies mais estudadas no processo de biopolpação. A biopolpação consiste em um tratamento biológico da madeira que antecede etapas convencionais de polpação, proporcionando níveis de economia de energia elétrica no processo que podem atingir valores de 30 a 40%. Para degradar a lignina, esse fungo secreta a enzima manganês-peroxidase (MnP), a qual requer um ácido carboxílico para quelar e transportar íons Mn3+ oriundos do seu ciclo catalítico. O complexo quelante-Mn3+ degrada apenas frações fenólicas da lignina, porém pode também iniciar a peroxidação de lipídeos e com isso gerar radicais peroxila que apresentam capacidade oxidativa suficiente para degradar estruturas não-fenólicas da lignina. Com base nesses aspectos, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a degradação de lignina por reações que envolvem a peroxidação de ácido linoléico iniciadas por metabólitos extracelulares extraídos de cultivos de C. subvermispora. Também foram avaliados sistemas miméticos baseados nos íons Fe2+ e Mn3+ como iniciadores das mesmas reações. Essencialmente, foi estudada a degradação de lignina in vitro em reações iniciadas por sistemas compostos que incluíram, MnP/Mn+2/H2O2, Fe3+/agentes redutores de Fe3+ produzidos durante a biodegradação da madeira, íons Mn+3 ou íons Fe+2, todos adicionados ao ácido linoléico. Para realizar esse estudo foi necessário preparar, tanto MnP, quanto compostos redutores de Fe3+, em cultivos de C. subvermispora. Também foram preparados e caracterizados dois substratos para as reações em estudo. Esses substratos compreenderam um complexo lignina-carboidrato (CLC) e um modelo de um material lignocelulósico completo, porém moído e livrado de toda a fração de extrativos. Nos dois casos, o material de partida foi à madeira de Eucalyptus grandis. A caracterização química desses substratos indicou um teor de lignina de 44,8% e 29,0%, respectivamente. Reações de peroxidação de ácido linoléico iniciadas pelos sistemas em estudo mostraram que todos foram efetivos para esse propósito, sendo que as maiores taxas de consumo de oxigênio durante essas reações foram observadas nos meios reacionais que continham Fe2+ em solução. O CLC inibiu as reações de peroxidação quando adicionado ao meio reacional em concentraçãoes maiores do que 0,3 mg/mL. Entretanto, reações prolongadas por 72 h com o CLC numa concentração inicial de 1 mg/mL indicaram que ele sofreu despolimerização. As vias de degradação da lignina contida no CLC ou na madeira de E. grandis moída envolveram a despolimerização da molécula, ou simplesmente a oxidação das cadeias laterais e das estruturas fenólicas livres. Quando o sistema foi baseado na ação de MnP/Mn+2/H2O2/ácido linoléico, foram comprovadas vias de degradação da lignina que envolveram desde a simples oxidação do carbono-α até a quebra de ligações do tipo β-O-4 e/ou entre os carbonos α e β. Os resultados obtidos corroboraram dados anteriormente publicados para a ação de C. subvermispora in vivo. Uma exceção foi à observação da reação de simples oxidação do Cα nos sistemas in vitro, que havia sido descartada em trabalhos anteriores que se basearam na caracterização de lignina contida em madeira biotratada por C. subvermispora (sistema in vivo). Os resultados permitiram concluir que vários sistemas miméticos podem iniciar a peroxidação de ácido linoléico in vitro. Quando essas reações foram conduzidas na presença de lignina (CLC ou E. grandis moído) foi possível observar transformações importantes na estrutura da lignina que eventualmente poderiam ser exploradas, por exemplo, em etapas de processos de branqueamento de polpas kraft. / The white-rot fungus Ceriporiopsis subvermispora degrades lignin selectively, being one of the most studied species in biopulping. Biopulping consists of a biological treatment of wood that precedes conventional pulping stages. The process can provide up to 30-40% of energy savings in mechanical pulping. To degrade lignin, this fungus secretes the enzyme manganese-peroxidase (MnP), which needs carboxylic acids to chelate and transport Mn3+ ions formed in the catalytic cycle of the enzyme. The chelate-Mn3+ complex is able to degrade phenolic structures of lignin; however, can also initiate lipid peroxidation reactions generating peroxyl radicals that are able to degrade nonphenolic lignin structures. Based on this background, the aim of this work was to evaluate lignin degradation through linoleic acid peroxidation reactions initiated by extracellular metabolites recovered from C. subvermispora cultures. Some biomimetic systems based on Fe2+ and Mn3+ ions were also evaluated as initiators of such reactions. The lignin degradation was studied in reaction systems composed of MnP/Mn+2/H2O2, Fe3+-reducing compounds produced during wood biodegradation by C. subvermispora, Mn+3 or Fe+2 ions, all of them in the presence of linoleic acid. To perform this study, MnP and Fe3+-reducing compounds were initially produced in C. subvermispora cultures. Two different reaction substrates were also prepared. One was a lignin-carbohydrate complex (LCC) and, the other, was a complete lignocellulosic material that was milled and extracted to remove the extractive fraction. Both substrates were prepared from Eucalyptus grandis wood. The chemical characterization of the substrates showed 44.8 % and 29.0 % of total lignin, respectively. Linoleic acid peroxidation reactions initiated by the studied systems showed that all of them were efficient on this purpose. The highest oxygen consumption rates during these reactions were observed in the Fe2+ initiated reactions. The LCC inhibited the peroxidation reactions when added to the reaction medium at concentrations higher than 0.3 mg/mL. However, prolonging the reactions up to 72h with LCC at 1 mg/mL showed that it was depolymerized. The lignin degradation routes involved depolymerization or simple side chain and free-phenolic structure oxidations. When the reactive system was based on the use of MnP/Mn+2/H2O2/linoleic acid, some lignin degradation routes were demonstrated and they included Cα-oxidation, as well as β-O-4 and/or Cα-Cβ cleavages. These results corroborate previous findings published for the action of C. subvermispora in vivo. One exception was the simple Cα oxidation that was observed for the in vitro reactions, but was ruled out by previous works that were based on the characterization of residual lignins extracted from wood samples biotreated by C. subvermispora (in vivo system). The current results permitted to conclude that several mimetic systems were able to initiate linoleic acid peroxidation in vitro. When these reactions were performed in the presence of lignin (LCC or milled E. grandis) it was possible to show the occurrence of several lignin transformation reactions that could be exploited, for example, in pulp bleaching processes.
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