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Efeitos de dietas hiperglicídicas e hiperlipídicas sobre a peroxidação lipídica e a atividade da enzima deltaaminolevulinato desidratase em camundongos

Folmer, Vanderlei 01 December 2004 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Chronic intake of diets containing high proportion of glucose, sucrose or fat promotes the development of insulin resistance and type 2 Diabetes mellitus. Furthermore, high levels of glucose can produce permanent chemical alterations in proteins and lipid peroxidation. δ-Aminolevulinate dehydratase (δ-ALA-D), which is the second enzyme in the heme pathway, is a sulfhydryl-containing enzyme highly sensitive to the presence of pro-oxidants elements and has been found inhibited in diabetics. Thus, the present study was designed to evaluate the effects of hyperglycidic and hyperlipidic diets on the lipid peroxidation and δ-ALA-D activity in different tissues of mice. High-glucose consumption, during 25 weeks, caused a significant increase in plasma glucose and triglyceride levels, TBARS content in kidney and liver, and a decrease in hepatic δ-ALA-D activity in relation to high-starch diet-fed animals. Blood HbA1c level and TBARS concentrations (liver, kidney, and brain) were significantly higher in mice fed the high-fat diet compared with those fed the high-starch diet, after 16 weeks. δ-ALA-D activity (liver, kidney, and brain) of mice fed the high-fat diet was significantly lower than those of mice fed the high-starch diet. Furthermore, positive correlations were found between the HbA1c and TBARS levels and negative correlations were found between the HbA1c levels and δ-ALA-D activity in all the studied tissues. The effects of short-term high-sucrose consumption (4 weeks) on sub-acute cadmium treatment also were analyzed. There was a significant increase in TBARS levels (spleen and liver) in cadmium and high-sucrose plus cadmium-treated mice. Testicular δ-ALA-D activity of cadmium and sucrose plus cadmium-treated animals was significantly inhibited, whereas the enzyme activity increased in blood and spleen. Also, Na+/K+-ATPase activity was significantly decreased in brain and kidney of sucrose plus cadmium-treated animals. High-glucose or high-sucrose consumption, during 30 weeks, caused an important increase in body weight, abdominal fat index, and plasma glucose levels; and, a positive correlation was observed between the abdominal fat index and blood glucose levels. TBARS levels were significantly increased in brain and kidney of both high-glucose and high-sucrose fed mice. There was a significant inhibition of the δ- ALA-D activity in blood, brain, kidney, and spleen of both high-glucose and highsucrose- fed mice. The aged animals had reduced enzyme activity (kidney and spleen) and increased TBARS levels (kidney, liver) in relation to young mice. DTTreactivation of δ-ALA-D of high-glucose and high-sucrose groups was significantly elevated in relation to control, indicating a more oxidative status of this enzyme. This fact also was observed as control, high-glucose, and high-sucrose groups were compared to young mice. In general, the results of this study indicate that consumption of high-glucose, high-glucose, and high-fat diet promotes oxidative stress related to hyperglycemia, which in turn can stimulate glycation and oxidation of proteins leading to δ-ALA-D inhibition in mice. Furthermore, high-sucrose consumption and sub-acute cadmium treatment have interactive effects on cerebral and renal Na+/K+-ATPase, showing that a short-term intake of high quantity of sucrose can aggravate the toxicity of Cd2+. Importantly, δ-ALA-D activity alterations found in this work stated this enzyme as a potential target for screening the physiologic or pathologic protein glications and oxidations caused by both Diabetes mellitus and aging. / A ingestão crônica de dietas com alto teor de glicose, sacarose e lipídios promove o desenvolvimento de resistência à insulina e DM tipo 2. Além disso, altos níveis de glicose podem produzir alterações químicas permanentes em proteínas e peroxidação lipídica. A enzima sulfidrílica δ-ALA-D, a segunda enzima da rota de síntese do heme, é altamente sensível a elementos pró-oxidantes e sua atividade pode estar inibida em diabéticos. Desta forma, este estudo foi designado para avaliar os efeitos de dietas hiperglicídicas e hiperlipídicas sobre os níveis de peroxidação lipídica e a atividade da enzima δ-ALA-D em diferentes tecidos de camundongos. O consumo de uma dieta rica em glicose, durante 25 semanas, causou um aumento significativo nos níveis plasmáticos de glicose e triglicerídios, na quantidade de TBARS no rim e no fígado, e um decréscimo na atividade da δ-ALA-D hepática quando comparado ao consumo de uma dieta rica em amido. O nível sanguíneo de HbA1c e as concentrações hepática, renal, e cerebral de TBARS foram mais altos em camundongos alimentados com uma dieta rica em gordura do que naqueles alimentados com uma dieta rica em amido, após 16 semanas de tratamento. As atividades hepática, renal e cerebral da δ-ALA-D também foram menores nos camundongos alimentados com a dieta rica em gordura. Além disso, foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis de HbA1c e a concentração de TBARS e uma correlação negativa entre os níveis de HbA1c e a atividade da δ-ALA-D em todos os tecidos analisados. Os efeitos do alto consumo de sacarose (durante 4 semanas) sobre um tratamento sub-agudo com cádmio também foram analisados. Houve um aumento nos níveis de TBARS no baço e no fígado dos grupos tratados com cádmio ou sacarose + cádmio. A atividade da δ-ALA-D testicular dos animais tratados com cádmio ou sacarose + cádmio foi inibida, enquanto houve um aumento na atividade desta enzima no sangue e no baço dos animais. Além disso, a atividade da Na+/K+- ATPase diminuiu no cérebro e no rim dos animais tratados com sacarose + cádmio. O consumo de dietas ricas em glicose e sacarose, durante 30 semanas, aumentou o peso corporal, o índice de gordura abdominal e a glicemia; e, uma correlação positiva foi observada entre o índice de gordura abdominal e os níveis sanguíneos de glicose. Os níveis de TBARS também foram elevados no cérebro e no rim e houve uma inibição na atividade da δ-ALA-D no sangue, no cérebro, no rim e no baço de ambos os grupos. Além disso, os grupos tratados tiveram redução na atividade da δ-ALA-D e níveis elevados de TBARS em relação a animais jovens. O DTT, o qual reduz pontes dissulfeto, aboliu o efeito inibitório das dietas sobre a atividade da δ-ALA-D; e, a reativação da δ-ALA-D pelo DTT nos grupos tratados com glicose e sacarose foi elevada em relação ao controle, indicando um status mais oxidativo desta enzima. Isto também foi observado quando os grupos tratados foram comparados com camundongos jovens. De uma forma geral, os resultados deste estudo indicam que o consumo de dietas ricas em glicose, sacarose e gordura promove um estresse oxidativo relacionado à hiperglicemia, o que poderia estimular a glicação e a oxidação de proteínas e inibir a δ-ALA-D em camundongos. Nossos dados também indicam que o alto consumo de sacarose, mesmo por um curto período, pode agravar a toxicidade do cádmio sobre camundongos. Especificamente, as alterações na atividade da δ- ALA-D encontradas nesse trabalho colocam esta enzima como um alvo em potencial para acompanhar as oxidações fisiológicas ou patológicas causadas tanto pelo DM quanto pelo envelhecimento.
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Associação entre a hiperleptinemia e o estresse oxidativo sistêmico em cães obesos /

Hoffmann, Daniel José January 2017 (has links)
Orientador: Paulo César Ciarlini / Resumo: A obesidade é um distúrbio nutricional frequente em cães, com prevalência de 30 a 50%, e representa um grande fator de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças. A relação entre estresse oxidativo e obesidade em humanos é bem definida, entretanto em cães não está bem estabelecida. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre estresse oxidativo na obesidade canina, utilizando dois bancos de dados (Portal CAPES e PubMed), com fim de investigar a interferência do grau de obesidade no desenvolvimento do estresse oxidativo. Foi realizado um estudo observacional transversal com controle para confirmar a hipótese de que o grau de obesidade está correlacionado ao estresse oxidativo sistêmico. Para tal foram selecionados 121 cães, os quais foram distribuídos em grupos conforme o escore de condição corporal (ECC), controle (n=39), sobrepeso (n=38) e obeso (n=44). De todos os cães foram mensurados marcadores de obesidade (ECC e leptina) e marcadores de estresse oxidativo (Capacidade antioxidante total (TAC), Concentração oxidante total (TOC), Peroxidação lipídica (TBARS), Ácido úrico, Albumina, Gama Glutamil Transferase (GGT) e Índice de estresse oxidativo (IEO)). Os cães obesos apresentaram concentrações de leptina plasmática e indicadores de estresse oxidativo superiores aos demais grupos. Os valores intermediários de leptinemia e dos marcadores plasmáticos de estresse oxidativo sistêmico caracterizaram os cães com sobrepeso. Foi possível comprovar que a hiperleptinemia da... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Estresse oxidativo, produção de superóxido e a apoptose de neutrófilos de cães com insuficiência renal crônica /

Silva, Adriana Carolina Rodrigues Almeida. January 2011 (has links)
Orientador: Paulo Cesar Ciarlini. / Banca: Raimundo de Souza Lopes. / Banca: Gisele Fabrino Machado. / Resumo: À semelhança do que ocorre em homens e gatos, o estresse oxidativo associado à insuficiência renal crônica (IRC) canina pode afetar a função dos neutrófilos. Em cães urêmicos com IRC ocorre aumento do estresse oxidativo e os neutrófilos tornam-se menos viáveis e funcionais. Dezoito cães adultos urêmicos com insuficiência renal crônica foram comparados com 10 cães adultos controle. Foram determinados o hemograma, a urinálise, o perfil bioquímico plasmático, a peroxidação lipídica plasmática, a capacidade antioxidante total (CAT) do plasma, a produção de superóxido, a taxa de viabilidade e a apoptose dos neutrófilos. As taxas plasmáticas de uréia (P<0,01), creatinina (p<0,01) e colesterol (p<0,001) de cães urêmicos foram significativamente superiores aos do controle. Em cães com uremia o volume globular (p<0,0001), a densidade urinária (p<0,015) e a peroxidação lipídica plasmática (p<0,001) foram significativamente menores quando comparado aos do grupo controle. Os neutrófilos de cães urêmicos apresentaram uma maior taxa de apoptose espontânea (0,018±0,016 vs 0,30± 0,23, p< 0,001) e induzida com Camptotecina (4,34±3,93 vs 26,29±18,52, p<0,01). Comparado aos do grupo controle, os valores médios da fluorescência gerada pela produção de superóxido dos neutrófilos isolados de cães urêmicos foi menor na presença (162,93±173,09 vs 49,10±41,22, p< 0,001) e na ausência de estimulo com PMA (1182,5± 1253,5 vs 212,9±294,25 p< 0,01). Durante o estresse oxidativo em cães urêmicos portadores de IRC ocorre uma aceleração da apoptose que diminui o número de neutrófilos viáveis e a produção neutrofílica de superóxido. Os mecanismos de como o estresse oxidativo da uremia acelera a apoptose e diminui o metabolismo oxidativo dos neutrófilos em cães permanecem a ser determinados / Abstract: Similar to what occurs in men and cats oxidative stress associated with chronic renal failure (CRF) can affect the function of canine neutrophils. In uremic dogs with CRF is increased oxidative stress and neutrophils become less viable and functional. Eighteen dogs adult uremic patients with chronic renal failure were compared with 10 control adult dogs. We measured the blood count, urinalysis, serum biochemical profile, lipid peroxidation, plasma total antioxidant capacity (TAC) of plasma, the production of superoxide, the rate of viability and apoptosis of neutrophils. Plasma levels of urea (P <0.01), creatinine (p <0.01) and cholesterol (p <0.001) in uremic dogs were significantly above baseline. In dogs with uremia the packed cell volume (p <0.0001), urine specific gravity (p <0.015) and plasma lipid peroxidation (p <0.001) were significantly lower when compared to the control group. Neutrophils in uremic dogs showed a higher rate of spontaneous apoptosis (0.018 ± 0.016 vs. 0.30 ± 0.23, p <0.001) and induced with Camptothecin (4.34 ± 3.93 vs 26.29 ± 18.52, p <0.01). Compared to the control group the mean fluorescence generated by the superoxide production of neutrophils isolated from uremic dogs was lower in the presence (162.93 ± 49.10 vs 173.09 ± 41.22, p <0.001) and in the absence of stimulation with PMA (1182.5 ± 212.9 vs. 1253.5 ± 294.25 p <0.01). During the oxidative stress in uremic dogs with CRF is an acceleration of apoptosis which reduces the number of viable neutrophils and neutrophil production of superoxide. As the mechanisms of oxidative stress in uremia accelerates apoptosis and oxidative metabolism of neutrophils in dogs it remains to be determined / Mestre
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Modificação de proteínas por produtos de oxidação do colesterol: mecanismos e implicações biológicas / Modification of proteins by oxidation products of cholesterol: mechanisms and biological implications

Thiago Cardoso Genaro de Mattos 12 September 2014 (has links)
O colesterol é um importante componente das membranas celulares em eucariotos superiores, desempenhando papéis estruturais e funcionais. O colesterol possui uma insaturação em sua estrutura sendo, portanto, alvo de oxidação mediada por espécies reativas de oxigênio e/ou nitrogênio. A oxidação não enzimática do colesterol gera, como produtos primários, os hidroperóxidos de colesterol. Tais moléculas, por sua vez, são altamente reativas e podem reagir com metais livres e/ou metaloproteínas, trazendo consequências à celula. Neste sentido, o primeiro capítulo deste trabalho tem como objetivo estudar a reação dos hidroperóxidos de colesterol (ChOOH) com o citocromo c (citc), uma heme proteína envolvida no transporte de elétrons na mitocôndria. Análises de espectroscopia no UV-Vis mostraram que o ChOOH promove o bleaching da banda Soret do citc de uma maneira dose-dependente. Mais ainda, esta reação leva à formação de radicais centrados em carbono tanto na proteína como no lipídeo, sugerindo uma redução homolítica do ChOOH. Como consequências, pode-se observar a oligomerização do citc, um processo que pode influenciar no transporte de elétrons bem como na sinalização para a apoptose. A partir da reação do citc com ChOOH podem surgir, direta ou indiretamente, outras espécies reativas, como aldeídos, cetonas e epóxidos. Dentre estas, destacam-se os aldeídos de colesterol, em particular o colesterol secoaldeído (CSec) e o carboxialdeído (ChAld), uma vez que foram encontrados elevados em placas ateroscleróticas e em tecidos cerebrais de pacientes com doenças neurodegenerativas. Tais espécies podem reagir com resíduos de aminoácidos provocando alterações estruturais e funcionais em proteínas. Neste sentido, o segundo capítulo deste trabalho tem como objetivo estudar a reação do ChAld com citc. Usando modelos mimétivos de membrana e espectrometria de massas, foi mostrado que o ChAld modifica covalentemente o citc por um mecanismo consistente com a formação de bases de Schiff. Tal modificação ocorre preferencialmente em resíduos de lisina que interagem com a membrana. Estas modificações influenciam na afinidade do citc pela membrana, aumentando sua aderência, o que pode ter influência no transporte de elétrons e sinalização para a apoptose. No terceiro e último capítulo deste trabalho nós buscamos uma ferramente analítica que permitisse analisar modificação de proteínas promovidas por produtos de oxidação de colesterol e outros esteróis. Em um estudo realizado em colaboração com o grupo do professor Porter na Universidade de Vanderbilt, utilizamos ensaios baseados em click chemistry para buscar proteínas modificadas. Para isso, foram sintetizados derivados de colesterol e 7-deidrocolesterol (7-DHC, precursor imediato do colesterol) contendo um grupo alquinil na sua cadeia lateral. Este grupo pode ser ligado a um grupo azida por meio de uma reação de cicloadição, em um processo conhecido como click chemistry. Após a síntese e caracterização dos derivados lipídicos contendo o grupo alquinil na cadeia lateral, células Neuro2a foram tratadas com o alquinil-7-DHC e o alquinil-colesterol para averiguar seu metabolismo. Análises por HPLC-MS/MS mostraram que ambos derivados contendo o grupo alquinil foram metabolisados e convertdos nos respectivos ésteres. Usando um modelo celular para a doença conhecida como Sindrome de Smith-Lemli-Opitz (SLOS), doença caracterizada pela deficiência na enzima 7-deidrocolesterol redutase, foi mostrado que o acúmulo característico de 7-DHC nos pacientes pode levar a uma maior modificação de proteínas promovidas por seus derivados, o que pode contribuir para o desenvolvimento da doença. / Cholesterol is an important component of eukaryotic cellular membranes, where it has an influence in the fluidity and stability. Due to the presence of a double bond in its structure, cholesterol can be oxidized by reactive oxygen and nitrogen species. This non-enzymatic oxidation generates, as primary products, cholesterol hydroperoxides. Such molecules, in turn, are highly reactive and can react with free metal ions and/or metalloproteins, affecting cell metabolism. Therefore, the first chapter of the present study aims to investigate the reaction of cholesterol hydroperoxides (ChOOH) with cytochrome c (cytc), a heme protein involved in the mitochondrial electron transport. Spectroscopic analyses in the UV-Vis region showed that ChOOH induces a dose-dependent bleaching of cytc\'s Soret band. In addition, this reaction leads to the formation of carbon-centered radicals on both protein and lipid, suggesting a homolytic reduction of ChOOH. As consequences, cytc undergoes oligomerization, a process that can influence electron transport and apoptosis signaling. The reaction of cytc and ChOOH can produce, directly or indirectly, reactive species such as epoxides, aldehydes and ketones. Among them, cholesterol aldehydes, such as cholesterol secoaldehyde (CSec) and cholesterol carboxyaldehyde (ChAld), are of particular interest, since they were previously found elevated in atherosclerotic plaques and brain tissue of patients bearing neurodegenerative diseases. These species can also react with amino acid residues leading to protein denaturation and malfunction. With that in mind, the second chapter of this study aims to investigate the reaction of ChAld and cytc. Using mimetic membrane models and mass spectrometry analyses, we showed that ChAld covalently modifies cytc through a mechanism consistent with the formation of Schiff base adducts. Such modification occurs mostly at lysine residues that are known to interact with the membrane. The modifications have an influence in the affinity of cytc to the membrane, where they increase its binding to the membrane, a process that could affect the electron transport and apoptosis signaling. In the last and third chapter of this study we wanted an analytical tool that allowed the investigation of protein adduction promoted by cholesterol and other sterols-derived oxidation products. In a study performed in collaboration with the Porter group from Vanderbilt University, we used analyses based on click chemistry to search for protein adduction. To address that, we first synthesized derivatives of cholesterol and 7-dehydrocholesterol (7-DHC, the immediate precursor of cholesterol) containing an alkynyl group in the side chain. The alkynyl group can be ligated to an azide group through a cycloaddition reaction, in a process known as click chemistry. After the synthesis and characterization of alkynyl derivatives, Neuro2a cells were treated with alkynyl-7-DHC and alkynyl-cholesterol to check their metabolism. HPLC-MS/MS analyses showed that both alkynyl derivatives are metabolized and converted into their respective esters. In addition, using a cell model for Smith-Lemli-Optiz Syndrome (SLOS), a disease characterized by the deficiency in the dehydrocholesterol reductase 7, we showed that the characteristic accumulation of 7-DHC in SLOS patients might be associated with protein adduction promoted by its oxidation products, which might contribute to the development of the disease.
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Estresse oxidativo, produção de superóxido e a apoptose de neutrófilos de cães com insuficiência renal crônica

Silva, Adriana Carolina Rodrigues Almeida [UNESP] 23 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-23Bitstream added on 2014-06-13T20:08:22Z : No. of bitstreams: 1 silva_acra_me_araca.pdf: 170186 bytes, checksum: 3af21aa14d120cf2727d86a2dd2a16b9 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / À semelhança do que ocorre em homens e gatos, o estresse oxidativo associado à insuficiência renal crônica (IRC) canina pode afetar a função dos neutrófilos. Em cães urêmicos com IRC ocorre aumento do estresse oxidativo e os neutrófilos tornam-se menos viáveis e funcionais. Dezoito cães adultos urêmicos com insuficiência renal crônica foram comparados com 10 cães adultos controle. Foram determinados o hemograma, a urinálise, o perfil bioquímico plasmático, a peroxidação lipídica plasmática, a capacidade antioxidante total (CAT) do plasma, a produção de superóxido, a taxa de viabilidade e a apoptose dos neutrófilos. As taxas plasmáticas de uréia (P<0,01), creatinina (p<0,01) e colesterol (p<0,001) de cães urêmicos foram significativamente superiores aos do controle. Em cães com uremia o volume globular (p<0,0001), a densidade urinária (p<0,015) e a peroxidação lipídica plasmática (p<0,001) foram significativamente menores quando comparado aos do grupo controle. Os neutrófilos de cães urêmicos apresentaram uma maior taxa de apoptose espontânea (0,018±0,016 vs 0,30± 0,23, p< 0,001) e induzida com Camptotecina (4,34±3,93 vs 26,29±18,52, p<0,01). Comparado aos do grupo controle, os valores médios da fluorescência gerada pela produção de superóxido dos neutrófilos isolados de cães urêmicos foi menor na presença (162,93±173,09 vs 49,10±41,22, p< 0,001) e na ausência de estimulo com PMA (1182,5± 1253,5 vs 212,9±294,25 p< 0,01). Durante o estresse oxidativo em cães urêmicos portadores de IRC ocorre uma aceleração da apoptose que diminui o número de neutrófilos viáveis e a produção neutrofílica de superóxido. Os mecanismos de como o estresse oxidativo da uremia acelera a apoptose e diminui o metabolismo oxidativo dos neutrófilos em cães permanecem a ser determinados / Similar to what occurs in men and cats oxidative stress associated with chronic renal failure (CRF) can affect the function of canine neutrophils. In uremic dogs with CRF is increased oxidative stress and neutrophils become less viable and functional. Eighteen dogs adult uremic patients with chronic renal failure were compared with 10 control adult dogs. We measured the blood count, urinalysis, serum biochemical profile, lipid peroxidation, plasma total antioxidant capacity (TAC) of plasma, the production of superoxide, the rate of viability and apoptosis of neutrophils. Plasma levels of urea (P <0.01), creatinine (p <0.01) and cholesterol (p <0.001) in uremic dogs were significantly above baseline. In dogs with uremia the packed cell volume (p <0.0001), urine specific gravity (p <0.015) and plasma lipid peroxidation (p <0.001) were significantly lower when compared to the control group. Neutrophils in uremic dogs showed a higher rate of spontaneous apoptosis (0.018 ± 0.016 vs. 0.30 ± 0.23, p <0.001) and induced with Camptothecin (4.34 ± 3.93 vs 26.29 ± 18.52, p <0.01). Compared to the control group the mean fluorescence generated by the superoxide production of neutrophils isolated from uremic dogs was lower in the presence (162.93 ± 49.10 vs 173.09 ± 41.22, p <0.001) and in the absence of stimulation with PMA (1182.5 ± 212.9 vs. 1253.5 ± 294.25 p <0.01). During the oxidative stress in uremic dogs with CRF is an acceleration of apoptosis which reduces the number of viable neutrophils and neutrophil production of superoxide. As the mechanisms of oxidative stress in uremia accelerates apoptosis and oxidative metabolism of neutrophils in dogs it remains to be determined
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Associação entre a hiperleptinemia e o estresse oxidativo sistêmico em cães obesos / Association between the hyperleptinemia and the systemico oxidative stress in obese dogs

Hoffmann, Daniel José [UNESP] 07 August 2017 (has links)
Submitted by DANIEL JOSÉ HOFFMANN null (danielhoffmann@veterinario.med.br) on 2017-08-09T20:35:31Z No. of bitstreams: 1 ASSOCIAÇÃO ENTRE A HIPERLEPTINEMIA E O ESTRESSE OXIDATIVO SISTÊMICO EM CÃES OBESOS (Daniel José Hoffmann).pdf: 1191810 bytes, checksum: f7623146140f3767e6c70e577034698d (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-08-11T19:09:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 hoffmann_dj_me_araca.pdf: 1191810 bytes, checksum: f7623146140f3767e6c70e577034698d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-11T19:09:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 hoffmann_dj_me_araca.pdf: 1191810 bytes, checksum: f7623146140f3767e6c70e577034698d (MD5) Previous issue date: 2017-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A obesidade é um distúrbio nutricional frequente em cães, com prevalência de 30 a 50%, e representa um grande fator de risco para o desenvolvimento de uma série de doenças. A relação entre estresse oxidativo e obesidade em humanos é bem definida, entretanto em cães não está bem estabelecida. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre estresse oxidativo na obesidade canina, utilizando dois bancos de dados (Portal CAPES e PubMed), com fim de investigar a interferência do grau de obesidade no desenvolvimento do estresse oxidativo. Foi realizado um estudo observacional transversal com controle para confirmar a hipótese de que o grau de obesidade está correlacionado ao estresse oxidativo sistêmico. Para tal foram selecionados 121 cães, os quais foram distribuídos em grupos conforme o escore de condição corporal (ECC), controle (n=39), sobrepeso (n=38) e obeso (n=44). De todos os cães foram mensurados marcadores de obesidade (ECC e leptina) e marcadores de estresse oxidativo (Capacidade antioxidante total (TAC), Concentração oxidante total (TOC), Peroxidação lipídica (TBARS), Ácido úrico, Albumina, Gama Glutamil Transferase (GGT) e Índice de estresse oxidativo (IEO)). Os cães obesos apresentaram concentrações de leptina plasmática e indicadores de estresse oxidativo superiores aos demais grupos. Os valores intermediários de leptinemia e dos marcadores plasmáticos de estresse oxidativo sistêmico caracterizaram os cães com sobrepeso. Foi possível comprovar que a hiperleptinemia da obesidade está correlacionada com o estresse oxidativo sistêmico. / Obesity is a common nutritional disorder in dogs, with prevalence of 30 to 50%, and represents a major risk factor for the development of a number of diseases. The relationship between oxidative stress and obesity in humans is well defined, however in dogs is not well established. A literature review was performed on oxidative stress in canine obesity, using two databases (Portal CAPES and PubMed), to Investigate the interference of obesity degree in the development of oxidative stress. A crosssectional study was carried out with control to confirm the hypothesis that the degree of obesity is correlated to the oxidative stress. For such 121 dogs were selected, which were distributed in groups according to body condition score (ECC), control (n = 39), overweight (n = 38) and obese (n = 44). All the dogs were measured obesity markers (ECC and leptin) and markers of oxidative stress (Total Antioxidant Capacity (TAC), Total Oxidant Concentration (TOC), lipid peroxidation (TBARS), uric Acid, albumin, Gamma Glutamyl Transferase (GGT) and Oxidative Stress Index (IEO)). Obese dogs showed plasma leptin concentrations and oxidative stress indicators higher than the other groups. The intermediary values of leptin and the systemic oxidative stress plasmatic markers characterized the overweight dogs It was possible to prove that obesity hyperleptinemia is correlated with systemic oxidative stress. / FAPESP: 2014/20662-0
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Metabolismo do malondialdeído em peixes : implicações na avaliação da peroxidação lipídica como biomarcador de contaminação aquática /

Garcia, Danielly Pereira. January 2016 (has links)
Orientador: Eduardo Alves de Almeida / Banca: Luis Octavio Regasini / Banca: Camilo Dias Seabra Pereira / Resumo: Dentre os efeitos negativos da exposição a poluentes nos animais aquáticos podemos destacar o estresse oxidativo, uma produção exacerbada de espécies reativas de oxigênio, consequentemente, uma cascata de eventos bioquímicos denominados peroxidação lipídica (PL) ocorrem tendo como principal produto o malondialdeído (MDA). Assim, ainda que o aumento dos níveis de MDA esteja relacionado a intoxicação por poluentes, alguns trabalhos têm mostrado uma diminuição do MDA frente a essa exposição, mesmo com alterações em enzimas antioxidantes. Deste modo, este trabalho teve por objetivo avaliar se possíveis decréscimos nos níveis de MDA em peixes Astyanax altiparanae expostos a contaminantes ambientais pode ter relação com aumentos na atividade de defesas antioxidantes, aumentos na atividade da ALDH ou excreção do MDA na água. Assim, os lambaris foram expostos a misturas de metais (cádmio e cobre) nas concentrações 40 e 100 μg/L e a biodiesel B5 nas concentrações de 0,001, 0,01 e 0,1 mL/L para verificar a relação entre MDA e as enzimas antioxidantes, em amostras de brânquia e fígado. Um segundo experimento, injetando MDA nos espécimes foi realizado, nestes organismos, foram injetados intraperitonealmente doses de 10 mg/kg e 100 mg/kg de MDA com coleta do material biológico após 5 dias para avaliar o efeito do MDA no fígado e na brânquia do lambari. Um terceiro experimento foi realizado para avaliar a metabolização do MDA em brânquia e fígado e sangue com coleta de material biológico e água nos tempos zero (logo após receber a dose), 1 e 12 horas. Nestes experimentos a metabolização do MDA foi observada pela atividade da enzima aldeído desidrogenase (ALDH) e as enzimas antioxidantes catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glicose - 6- fosfatodesidrogenase (G6PDH) e a de biotransformação glutationa S-transferase (GST), peróxidos... / Abstract: Among the adverse effects of exposure to pollutants in aquatic animals, we can highlight oxidative stress, which can be caused due to an exacerbated production of reactive oxygen species along with a cascade of biochemical events. During this cascade, one of oxidative consequences we can observe is called lipid peroxidation (LPO) with its main product malondialdehyde (MDA). Thus, although the increase in MDA levels is related to intoxication by pollutants, some studies have shown a decrease in MDA levels in aquatic organisms exposed to pollutants, even with significant improvment in antioxidant enzymes. Thus, this study aimed to assess the relationship among the reduced MDA levels in Astyanax altiparanae fish exposed to environmental contaminants, and increased antioxidant defenses and aldehyde dehydrogenase (ALDH) activity, or excretion of MDA in the water. In this way, the fishes were exposed to mixtures of metals (cadmium or copper) at concentrations of 40 g/L and 100 g/L and to B5 biodiesel in concentrations of 0.001 mL/L, 0.01 mL/L and 0.1 mL/L in order to verify the relation between MDA and antioxidant enzymes in the liver, and gill samples. We performed a second experiment by injecting MDA in the fish specimens. We intraperitoneally injected doses of 10 mg/kg and 100 mg/kg of MDA. After 5 days, we collected the liver and gill in order to evaluate the effect of MDA in the fishes. A third experiment was conducted to investigate MDA metabolization in blood, gill and liver samples, through collection of biological material and water at zero time (shortly after receiving the same intraperitoneal injections as in the second experiment), 1 and 12 hours after the injections. In these experiments, the MDA metabolization was monitored by the activity of ALDH and by the antioxidant enzymes such as catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), glucose-6-phosphate dehydrogenase ... / Mestre
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Estresse oxidativo sistêmico na obesidade canina / Gabriela Quideroli Issa. -

Issa, Gabriela Quideroli. January 2015 (has links)
Orientador:Paulo César Ciarlini / Co-orientador:Mario Jefferson Quirino Louzada / Banca:Fabiano Antonio Cadioli / Banca:Aureo Evangelista Santana / Resumo:obesidade é uma doença nutricional cada vez mais comum em animais de companhia, cuja prevalência já atinge proporções epidêmicas. Este distúrbio tem sido associado com diversas enfermidades, afetando a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos animais. Em humanos já se sabe que a obesidade está fortemente associada ao aumento do estresse oxidativo. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o estresse oxidativo em cães obesos, utilizando-se dois bancos de dados (Portal CAPES e PubMed), tendo sido localizado apenas dois estudo experimentais na espécie canina que não comprovam o estresse oxidativo já descrito em humanos. Neste sentido foi realizado estudo observacional transversal com controle para confirmar a nossa hiopótese de que a obesidade canina causa estresse oxidativo sitêmico. Para tal, um grupo controle constituído de 19 cães saudáveis (escore corporal de 4 a 5) foi comparado com um grupo constituído de 25 cães obesos (escore corporal de 8 e 9). De ambos os grupos foram mensurados os marcadores de estresse oxidativo plasmático (índice de estresse oxidativo (IEO), concentração oxidante total (TOC), capacidade antioxidante total, peroxidação lipídica, ácido úrico, albumina e gamaglutamil transferase). Foi possível comprovar que ocorre aumento do estresse oxidativo sistêmico na obesidade canina, caracterizado pelo aumento da peroxidação lipídica e do IEO associado a maior concentração de TOC / Abstract:Obesity is a nutritional disease becoming more common in small animals, whose prevalence has reached epidemic proportions. This disorder has been associated with various diseases, affecting the quality of life and reducing the longevity of animals. In humans it is known that obesity is strongly associated with increased oxidative stress. A literature review on oxidative stress in obese dogs was conducted using two databases (CAPES Portal and PubMed) and was located just two experimental study in dogs that did not prove oxidative stress been described in humans. In this sense was a cross-sectional observational study with control to confirm our hiopótese that canine obesity causes sitêmico oxidative stress. For such a control group consisting of 19 healthy dogs (body condition score of 4 to 5) was compared to a group consisting of 25 obese dogs (body condition score of 8 and 9). Of both groups were measured the plasma oxidative stress markers (oxidative stress index (OSI), total oxidant concentration (TOC), total antioxidant capacity, lipid peroxidation, uric acid, albumin and gamma glutamyl transferase). t was possible to prove that there is an increase of systemic oxidative stress in canine obesity, characterized by increased lipid peroxidation and IEO associated with a higher concentration of TOC / Mestre
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Efeito neuroprotetor do peptídeo NAP sobre o dano oxidativo hipocampal de ratos neonatos submetidos ao modelo de crises convulsivas induzidas por hipóxia

Greggio, Samuel January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000410343-Texto+Completo-0.pdf: 13919293 bytes, checksum: 29996060345afba52ef3791ff51dfb58 (MD5) Previous issue date: 2009 / Objetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH. / Objetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH.
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DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA E ANTIOXIDANTE DE FORMULAÇÕES SEMISSÓLIDAS CONTENDO NANOCÁPSULAS DE NIMESULIDA

Lenz, Queli Fernandes 27 June 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-06-27T18:56:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Queli Fernandes Lenz.pdf: 1109122 bytes, checksum: c96662d246963285f793b662d227cbe8 (MD5) Queli Fernandes Lenz.pdf.jpg: 3574 bytes, checksum: 11b4e5a1cb8de551f92f8caa41435ad9 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Non-steroidal anti-inflammatories (NSAIDs) represent one of the most commonly used classes of drugs, they are often applied in the treatment of chronic or acute inflammatory processes. Nimesulide, a drug which belongs to the NSAIDs, is usually applied in inflammatory processes, such as: inflammation of lower respiratory tract, oral cavity and in inflammatory processes associated to tendinitis, synovitis and rheumatoid arthritis. However, it is known that the oral administration of nimesulide might cause several adverse effects, from gastrointestinal disturbances to liver and kidney toxicity. Therefore, the topical administration of the drug is an alternative to these problems. Besides the use of such option, carriers ,such as nanoparticles, present many advantages for topic application. Among them, the sustained liberation, which becomes important for the drug supply on the skin during a longer period of time. This work aims at assessing the anti-inflammatory and the antioxidant activity of a topical gel containing nanoencapsulated nimesulide by using experimental models, as well as carrying out comparative analysis related to the nimesulide activity either free or nanostructured. In order to determine the anti-inflammatory activity, either acute or chronic, male rats were used Wistar (200 e 250g). In order to evaluate the acute inflammation, paw edema induced by carrageenan and acute arthritis inductions by Freud Adjuvant were used. The chronic inflammation models in vivo applied were induction of chronic arthritis by Freud Adjuvant, induction of formation of granulomatous tissue by cotton pellet and healing. The antioxidant activity was assessed through radical capturing method DPPH and dosage of substances reactive to the tiobarbituric acid (TBARS) in dorsal damaged tissue (healing model). The nanocapsules of nimesulide (1,5 mg/ml) were prepared through the method of nanoprecipitation of preformed polymer (Fessi, et al. 1998), developed and characterized by Alves and collaborators (2005). From the obtained data in the acute inflammation models, no significative difference was observed between the activity of the nimesulide in nanocapsules (GHNCN) and in the free form (GHN), where both the formulations were able to inhibit the inflammatory process. On the other hand, in the chronic inflammation the formulation containing the nonostructured drug showed a better activity than that showed by the free drug. In the chronic arthritis model the anti-inflammatory activity was 81,5%, compared to the free drug (27,75%). The formulation containing the nanostructured drug was also able to inhibit the formation of granulomatous tissue in 36,66% compared to the free drug, which inhibited just 2,82. In the healing trial the free drug (GHN) presented an tissue retraction of 38,82%, the nanostructured of 19,35% and the control of 10,5%. Through the DPPH technique, it was not possible to observe any significant difference between the formulations (GHNCN e GHN), however, both demonstrated excellent antioxidant action. Although not statistically different, it was possible to observe a higher action in the formulation containing nimesulide in nanocapsules in all tested concentrations. In the determination of TBARS malondialdehyde levels (MDA) for the free and the nanostructured drugs were respectively 730,20 e 571,33 nmol MDA/g tissue, compared to the control group (1.457 nmol MDA/g tissue). From the obtained data, it was possible to demonstrate that the nanostructured nimesulide incorporated to the hydro gel presents adequate anti-inflammatory and antioxidant activities, becoming an alternative to the treatment of inflammatory processes through topical administration. / Anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) representam uma das classes de fármacos mais comumente usados, sendo frequentemente usados para o tratamento de estados inflamatórios agudos e crônicos. A nimesulida, fármaco pertencente à classe dos AINEs, é comumente utilizada em processos inflamatórios, tais como: inflamações do trato respiratório, da cavidade oral e em situações inflamatórias associadas com tendinite, sinovite e artrite reumatóide. Sabe-se, porém, que a administração oral da nimesulida pode causar inúmeros efeitos adversos, incluindo desde perturbações gastrintestinais até toxicidade hepática e renal. Em virtude disso, a administração tópica do fármaco constitui uma alternativa a esses problemas. Além da utilização dessa via, carreadores como nanopartículas apresentam muitas vantagens para aplicação tópica, dentre elas, a liberação sustentada, a qual se torna importante para o suprimento de fármaco na pele, por um período prolongado de tempo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade anti-inflamatória e antioxidante de um gel tópico contendo nimesulida nanoencapsulada utilizando modelos experimentais, bem como a realização de análises comparativas com relação à atividade da nimesulida na forma livre e na forma nanoestruturada. Para determinação da atividade anti-inflamatória, tanto aguda quanto crônica, foram usados ratos machos Wistar (200 e 250g). Para avaliação de inflamação aguda foram usados os modelos de indução de edema de pata por carragenina e indução de artrite aguda por Adjuvante de Freud. Os modelos de inflamação crônica in vivo utilizados foram indução de artrite crônica por Adjuvante de Freud, indução de formação de tecido granulomatoso por introdução de pellet de algodão e cicatrização. A atividade antioxidante foi avaliada através dos métodos de captação do radical DPPH e dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) em tecido de lesão dorsal (modelo de cicatrização). As nanocápsulas de nimesulida (1,5 mg/ml) foram preparadas através do método de nanoprecipitação de polímero pré-formado (Fessi, et al, 1998), desenvolvidas e caracterizadas por Alves e colaboradores (2005). A partir dos dados obtidos nos modelos de inflamação aguda, não foi observada diferença significativa entre a atividade da nimesulida em nanocápsulas (GHNCN) e na forma livre (GHN), onde ambas as formulações foram capazes de inibir o processo inflamatório. Por outro lado, nos modelos de inflamação crônica a formulação contendo o fármaco nanoestruturado demonstrou uma atividade significativamente maior do que aquela contendo o fármaco livre. No modelo de artrite crônica a atividade anti-inflamatória foi de 81,5%, comparada ao fármaco livre (27,75%). A formulação contendo o fármaco nanoestruturado também foi capaz de inibir a formação de tecido granulomatoso em 36,66% em relação ao fármaco livre, o qual inibiu apenas 2,82%. No ensaio de cicatrização, o fármaco livre (GHN) apresentou uma retração do tecido de 38,82%; o nanoestruturado, de 19,35%; e o controle de 10,5%. Através da técnica do DPPH não foi possível observar diferença significativa entre as formulações (GHNCN e GHN), entretanto ambas demonstraram excelente ação antioxidante. Embora não estatisticamente diferentes, foi possível observar uma ação mais acentuada na formulação com a nimesulida em nanocápsulas em todas as concentrações testadas. Na determinação de TBARS, os níveis de malondialdeído (MDA) para o fármaco livre e nanoestruturado foram, respectivamente, 730,20 e 571,33 nmol MDA/g tecido, comparados com o grupo controle (1.457 nmol MDA/g tecido). A partir dos dados obtidos, foi possível demonstrar que a nimesulida nanoestruturada incorporada em hidrogel apresenta atividades anti-inflamatória e antioxidante adequadas, constituindo-se numa alternativa para tratamentos de processos inflamatórios através da via tópica de admistração.

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