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Diversificación de Astrocaryum, sección Huicungo en la Amazonia Occidental: Factores climáticos y adaptaciones anatómicas asociadasJiménez Vásquez, Victor Alberto January 2018 (has links)
La sección Huicungo del género Astrocaryum es un grupo de 15 especies de palmeras neotropicales, que habita la región amazónica occidental, de las cuales se conocen 4 especies endémicas de las 12 reportadas en el Perú. Las aparentes barreras hidrográficas y geomorfológicas presentes en su distribución parecen no constituir, según concluyen estudios filogenéticos realizados, barreras para su diversificación genética. A partir de este hecho, el presente estudio evalúa la importancia del clima y condiciones edafológicas en la diversificación de la sección Huicungo del género Astrocaryum, a través de reconstrucciones filogenéticas basadas en 5 marcadores moleculares nucleares y 6 cloroplastidiales, modelamiento de distribuciones potenciales y reconstrucciones de caracteres anatómicos y morfológicos ancestrales; con especial énfasis en dos clados correspondientes con las regiones norte y sur de su distribución. Los resultados soportan la idea de que la diversificación de la sección Huicungo del género Astrocaryum se corresponde con la especialización ecológica en las dos regiones características de su distribución, una asociada a la cuenca amazónica (NAFB) y la otra asociada a las vertientes orientales de la cordillera andina (CAF), esto estaría soportado por los siguientes hallazgos: 1) en los análisis filogenéticos realizados mediante máxima verosimilitud e inferencia bayesiana se distinguen los dos clados asociados a CAF y NAFB, 2) las distribuciones conocidas, contrastadas mediante un análisis de componentes principales (ACP), y análisis de distribuciones potenciales, estimadas en MAXENT, encuentran escasa intersección y se muestran como áreas con características climáticas independientes definidas por la diferentes regímenes de precipitación, principalmente 3) características anatómicas foliares ancestrales contrastantes en ambos clados como el grosor de la pared celular externa de la hipodermis (mayor en CAF, menor en NAFB) así como el tamaño de las mismas en la cara adaxial (pequeñas en CAF, del mismo tamaño en NAFB), además de la presencia de aerénquima (presente en NAFB sin A. murumuru, ausente en CAF). / Tesis
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O genero Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) : revisão taxonomica das especies ocorrentes no Brasil e filogenia / The genus Zornia J. F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae : taxonomic revision of the species that occur in Brasil and phylogenyFortuna-Perez, Ana Paula 22 November 2018 (has links)
Orientador: Ana Maria Goulart de Azevedo Tozzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-11-22T11:41:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Perez_AnaPaulaFortuna.pdf: 113775491 bytes, checksum: dc9fcc546ebf65c955179362f9b0675f (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: Zornia J.F. Gmel. possui distribuição pantropical e contém 75 espécies, das quais 36 ocorrem no Brasil. Para o gênero, têm sido reconhecidos dois subgêneros: Zornia subg. Myriadena (Desv.) Mohlenbr. e Zornia subg. Zornia; o último está dividido em três seções: Zornia sect. Zornia, Zornia sect. Isophylla Mohlenbr. e Zornia sect. Anisophylla Mohlenbr. Há problemas nesta classificação infragenérica, pois muito dos caracteres diagnósticos utilizados são subjetivos e nem sempre se mostram descontínuos. Zornia, que está incluído no clado Adesmia, junto com mais cinco gêneros ocorrentes na América do Sul, Adesmia DC., Poiretia Vent., Amicia Kunth, Chaetocalyx DC. e Nissolia Jacq., é caracterizado principalmente pelas flores dispostas em inflorescências espiciformes com bractéolas peltadas, aos pares, protegendo cada flor. Considerando a expressiva diversidade de táxons de Zornia existente no Brasil, a pouca descontinuidade entre os caracteres diagnósticos infragenéricos e a escassez de revisões taxonômicas recentes deste gênero, este estudo teve por objetivos: a) realizar a revisão taxonômica das espécies de Zornia ocorrentes no Brasil; b) estudar a filogenia de Zornia no intuito de verificar as relações infragenéricas e determinar padrões de evolução morfológica; c) determinar tempo de diversificação e padrões biogeográficos do gênero. A revisão taxonômica foi realizada através de análise morfológica de exsicatas e observações de populações em campo. As matrizes dos estudos moleculares foram analisadas sobs os critério de parcimônia e de bayesiana. Foram reconhecidas e descritas até o momento 36 espécies de Zornia para o Brasil, incluindo duas novas. Descrições com comentários sobre relações taxonômicas e morfológicas e distribuição geográfica para as espécies são fornecidas. Os estudos filogenéticos morfológicos e moleculares feitos neste estudo sugerem que Zornia seja monofilético, ao mesmo tempo em que revela que os subgêneros e seções atualmente reconhecidos para o gênero mostraram-se para ou polifiléticos. A datação molecular mostrou que ocorreu um único evento migratório de Zornia da América para África ou Austrália há 4,61 milhões de anos, e esta disjunção se deve provavelmente à dispersão a longa distância. / Abstract: Zornia J.F. Gmel. has a pantropical distribution and consists of 75 species. Thirty six of theses species occur in Brazil. For this genus, two subgenera have been recognized: Zornia subg. Myriadena (Desv.) Mohlenbr. and Zornia subg. Zornia; the latter is divided into three sections: Zornia sect. Zornia, Zornia sect. Isophylla Mohlenbr. and Zornia sect. Anisophylla Mohlenbr. This infrageneric classification is problematic, because most of the diagnostic characters used are subjective and they are not always discontinuous. Zornia is included in the Adesmia clade together with five more genera that occur in South America (Adesmia DC., Poiretia Vent., Amicia Kunth, Chaetocalyx DC. and Nissolia Jacq.). The genus Zornia is characterized mainly by flowers arranged in spiciform inflorescences, with paired peltade bracteoles protecting each flowers. Considering the expressive diversity of Zornia taxons in Brazil, the little morphological discontinuity between the infrageneric diagnostic characters, and the lack of recent taxonomic revisions of this genus, this study aimed at: a) carrying out a taxonomic revision of Zornia species that occur in Brazil; b) studying Zornia phylogeny in order to verify the infrageneric relationships; c) determining divergence time and biogeography patterns for the genus. The taxonomic revision was done by morphological analysis of herbarium materials and by observing field populations. The matrices of molecular studies were analyzed by Parsimony and Bayesian analyses. So far thirty six species of Zornia have been described for Brazil, including two new species. Descriptions with comments on taxonomic and morphological relationships, and on geographic distribution of the species have been provided. The phylogenetic studies in this work suggest that Zornia is monophyletic. At the same time this study shows that the subgenera and the sections currently acknowledged for the genus are paraphyletic or polyphyletic. The molecular dating shows that only one migratory event of Zornia occurred 4.61 Ma ago from America to Africa or Australia, and this disjunction is probably due to long distance dispersal. / Universidade Estadual de Campi / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Trentepohliales (Ulvophyceae, Chlorophyta) de biomas brasileiros: flora, taxonomia e filogeniaSilva, Nadia Martins Lemes da [UNESP] 16 May 2013 (has links) (PDF)
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silva_nml_dr_rcla.pdf: 1681735 bytes, checksum: 0eb84f1024cbb7b236e8ba041c6d5158 (MD5) / Os membros da ordem Trentepohliales são estritamente terrestres, crescendo em solo, rochas, troncos, folhas, frutos, folhas e vários tipos de construções artificiais. A ordem consiste de uma única família, Trentepohliaceae, e o número de gêneros é ainda conflitante entre os autores, alguns considerando a família com cinco gêneros (Trentepohlia, Printzina, Phycopeltis, Cephaleuros e Stomatochroon) e outros com seis (incluindo Physolinum, além dos gêneros citados). Esse grupo é um dos mais abundantes em ambientes terrestres e está entre os menos conhecidos e estudados, principalmente em regiões tropicais. Devido à sua morfologia relativamente simples, as Trentepohliales formam um grupo taxonomicamente difícil e sua grande plasticidade morfológica está relacionada a fatores ambientais, tornando confusa a distinção de espécies e gêneros. O presente estudo visou contribuir com o conhecimento taxonômico do grupo, por meio do levantamento florístico em cinco biomas brasileiros: Cerrado (Parque Nacional da Serra da Canastra e Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros), Floresta Ombrófila Densa (Parque Estadual da Serra do Mar/Núcleo Picinguaba e Parque Nacional de Itatiaia), Floresta Ombrófila Mista (Região de Campos do Jordão) e Restinga (Parque Estadual da Serra do Mar/Núcleo Picinguaba), além de fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual presentes na região noroeste do estado de São Paulo. Adicionalmente, objetivou-se a ampliação geográfica do registro de ocorrência das espécies já registradas em território nacional e descrição de aspectos ecológicos do habitat onde se desenvolvem. O material coletado foi utilizado para detalhamento da taxonomia do grupo, com a aplicação de estudos moleculares, além dos morfológicos clássicos. Os crescimentos de Trentepohliales... / Not available
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Trentepohliales (Ulvophyceae, Chlorophyta) de biomas brasileiros : flora, taxonomia e filogenia /Silva, Nadia Martins Lemes da. January 2013 (has links)
Orientador: Luis Henrique Zanini Branco / Banca: Carlos Eduardo de Mattos Bicudo / Banca: Celia Leite Sant'Anna / Banca: Carla Ferragut / Banca: Valéria Cassano / Resumo: Os membros da ordem Trentepohliales são estritamente terrestres, crescendo em solo, rochas, troncos, folhas, frutos, folhas e vários tipos de construções artificiais. A ordem consiste de uma única família, Trentepohliaceae, e o número de gêneros é ainda conflitante entre os autores, alguns considerando a família com cinco gêneros (Trentepohlia, Printzina, Phycopeltis, Cephaleuros e Stomatochroon) e outros com seis (incluindo Physolinum, além dos gêneros citados). Esse grupo é um dos mais abundantes em ambientes terrestres e está entre os menos conhecidos e estudados, principalmente em regiões tropicais. Devido à sua morfologia relativamente simples, as Trentepohliales formam um grupo taxonomicamente difícil e sua grande plasticidade morfológica está relacionada a fatores ambientais, tornando confusa a distinção de espécies e gêneros. O presente estudo visou contribuir com o conhecimento taxonômico do grupo, por meio do levantamento florístico em cinco biomas brasileiros: Cerrado (Parque Nacional da Serra da Canastra e Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros), Floresta Ombrófila Densa (Parque Estadual da Serra do Mar/Núcleo Picinguaba e Parque Nacional de Itatiaia), Floresta Ombrófila Mista (Região de Campos do Jordão) e Restinga (Parque Estadual da Serra do Mar/Núcleo Picinguaba), além de fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual presentes na região noroeste do estado de São Paulo. Adicionalmente, objetivou-se a ampliação geográfica do registro de ocorrência das espécies já registradas em território nacional e descrição de aspectos ecológicos do habitat onde se desenvolvem. O material coletado foi utilizado para detalhamento da taxonomia do grupo, com a aplicação de estudos moleculares, além dos morfológicos clássicos. Os crescimentos de Trentepohliales... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not available / Doutor
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Filogenia molecular de cianobactérias baseada em sequências do 16S-23S-ITS rDNA e PC-IGS: investigação de transferência lateral do PCSantos, Viviane Piccin dos [UNESP] 17 February 2011 (has links) (PDF)
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santos_vp_me_rcla.pdf: 692384 bytes, checksum: 87577700198a680d7662c5fe0990efe7 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As cianobactérias apresentam uma ampla variabilidade fenotípica e ecológica. Porém, esta variabilidade, muitas vezes, não corresponde à sua diversidade genética. Assim, o uso de marcadores moleculares é fundamental para os estudos de filogenia neste grupo. Entretanto, a filogenia molecular enfrenta um desafio na seleção dos marcadores devido à ocorrência relativamente frequente da transferência de genes de forma lateral entre os procariotos. Em cianobactérias os marcadores dos espaçadores dos genes ribossomais (16S-23S-ITS rDNA) e do operon da ficocianina (PC-IGS) estão entre os mais utilizados nestes estudos. Contudo, alguns trabalhos sugerem que o PC-IGS possa ter sito transferido lateralmente em sua história evolutiva. A identificação de morfoespécies dos gêneros Microcystis e Geitlerinema é baseada em caracteres morfológicos que em geral não correspondem à sua variabilidade genética. Com o objetivo de investigar a transferência lateral do operon da ficocianina em Geitlerinema e Microcystis, foram obtidas e comparadas árvores filogenéticas de ambas espécies baseadas nos marcadores PC-IGS e 16S-23S-ITS rDNA. As topologias das árvores obtidas para ambos os marcadores foram muito semelhantes e indicaram que o PC-IGS é estável e indicado para os estudos de taxonomia e filogenia de linhagens de Geitlerinema e Microcystis. Assim, hipótese inicial de transferência lateral foi refutada. Algumas linhagens tiveram seu posicionamento divergente entre um marcador e outro, o que ressalta a importância do uso de mais de um marcador em estudos de filogenia. O marcador PC-IGS apresentou melhor desempenho que 16S-23S-ITS rDNA. As árvores filogenéticas de Geitlerinema baseadas em ambos os marcadores indicaram a ocorrência de espécies crípticas dentre as linhagens estudadas e corroboraram que G. amphibium e G. unigranulatum devem ser consideradas sinonímias... / Cyanobacteria show a wide phenotypic and ecological variability, but frequently this variability does not correspond to their genetic variation. Therefore, the use of molecular markes is critical for phylogenetic studies in this group. At the same time, the selection of molecular markers represents a challenge for the molecular phylogeny due to the horizontal gene transfer, witch is a relatively common process among the prokaryotes. In cyanobacteria, makers for the ribosomal genes spacer (16S-23S-ITS rDNA) and for the phycocyanin operon spacer (PC-IGS) are among of the most used for phylogeny. However, some studies suggest that the PC-IGS marker may have been horizontally transferred during its evolutionary history. The identification of the morphospecies from the genus Microcystis and Geitlerinema is based in their morphological characters, but they generally do not correspond to genetic variability. In order to investigate the possibility of horizontal transfer of the phycocyanin operon in Microcystis and Geitlerinema, phylogenetic trees based on the PC-IGS and 16S- 23S-ITS rDNA were generated and compared. The topologies obtained for both markers were very similar, indicating that the PC-IGS marker is stable and suitable for taxonomical and phylogenetic studies in Microcystis and Geitlerinema. Therefore, the initial hypothesis of horizontal transfer was rejected. Some strains were found to have divergent positions between the trees based on the two molecular markes, witch highlights the importance of using more than one marker in phylogenetic studies. The PC-IGS marker performed better than 16S-23SITS rDNA. The Geitlerinema phylogenetic trees based on both markers indicated the occurrence of cryptic species among the strains and corroborated that G. amphibium and G. unigranulatum should be treated as synonyms. The phylogenetic tree based on PC-IGS formed a monophyletic clade... (Complete abstract click electronic access below)
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Sistemática e filogenia de Maytenus Molina (Celastraceae) na região neotropical /Santos, Leonardo Biral dos. January 2016 (has links)
Orientador: Julio Antonio Lombardi / Banca: Rafaela Campostrini Forzza / Banca: André Olmos Simões / Banca: Fabio Pinheiro / Banca: Pedro Luis Rodrigues de Moraes / Resumo: Celastraceae sensu lato (incluindo Hippocrateceae) é basicamente uma família pantropical, com um menor número de espécies ocorrendo nas regiões subtropicais e temperadas, abrangendo aproximadamente 1200 espécies de árvores, arbustos, lianas lenhosas, e, mais raramente, herbáceas. Maytenus é o maior gênero da família no Novo Mundo com entre 120 e 140 espécies, ca. de 90 delas presentes na América do Sul, seu centro de diversidade. As espécies ocorrem nos mais variados tipos de vegetação, do nível do mar à 3900 m de altitude. O gênero apresenta uma baixa variabilidade morfológica nos caracteres reprodutivos e a identificação das espécies é, na maioria das vezes, feita com base em caracteres vegetativos de ramos e folhas, o que torna difícil a caracterização de algumas delas. Aqui é apresentada uma sinopse das espécies ocorrentes na América do Sul, incluindo informações à respeito de: tipificação, sinonímias, distribuição geográfica, caracteres diagnósticos e demais comentários considerados pertinentes, bem como uma lista de material selecionado examinado e uma descrição sucinta para cada táxon. Um checklist das espécies com distribuição na América do Norte, Central e Caribe é provido representando uma compilação inicial para estudos taxonômicos mais aprofundados. Por fim, uma filogenia baseada em dados morfológicos e moleculares para quatro regiões genômicas (26S rDNA, ITS, matK e trnL-F) é apresentada, baseada no princípio da parcimônia, na qual se discutem ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Celastraceae sensu lato (including Hippocrateaceae) is primarily a pantropical family, with several subtropical and fewer temperate members, comprising ca. 1,200 species of trees, shrubs, woody lianas, and rare herbs. Maytenus is the largest genus in the New World, bearing between 120 and 140 species with 90 of them occurring in South America, the center of diversity. The species are widely distributed among almost all types of vegetation from sea level to an elevation of 3,900 m on Andes. Maytenus species show low variation of reproductive characters and recognizing most of them is commonly based on their vegetative attributes, such as young twigs and leaves, which makes difficult to characterize some of them. A synopsis of species existing in South America is presented here, providing information related to: typification, synonyms, geographical distribution, diagnostic characters, and comments considered relevant, as well as a list with selected examined material and a short description of each taxa. A checklist comprising the species occurring in North and Central America and the Caribbean is provided, representing an initial effort to compile data for taxonomic studies in the future. Finally, a phylogeny based on morphological and molecular data of four genomic regions (26S rDNA, ITS, matK and trnL-F) is presented relying on the principle of parsimony, in which we discusse the results that will lead to a new circumscription of the genus, in order to ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Sistematica filogenetica e biologia floral de Pogoniinae sul-americanas, e revisão taxonomica e analise das ceras epicuticulares do genero Cleistes Rich. ex Lindl. (Orchidaceae) / Phylogeny and floral biology of South American Pogoniinae, and taxonomic revision and analysis of the epicuticular waxes of the genus Cleistes Rich. ex Lindl. (Orchidaceae)Pansarin, Emerson Ricardo 28 June 2005 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T22:48:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Neste trabalho foi realizada a revisão taxonômica, o estudo químico e micromorfológico das ceras epicuticulares, bem como estudados os processos de polinização e os polinizadores de representantes sul-americanos do gênero Cleistes. Foi, também, elaborada uma hipótese filogenética da subtribo Pogoniinae com base em caracteres morfológicos e moleculares, através do seqüenciamento das regiões ITS (nrDNA), e rps16 e trnL-F (cpDNA). O gênero Cleistes apresenta 17 espécies distribuídas entre as Américas Central e do Sul, ocorrendo principalmente em regiões de cerrado do Brasil central. Três dessas espécies foram descritas durante a elaboração do presente trabalho e estão aqui apresentadas. Através do estudo da hipótese filogenética de Pogoniinae foi verificado que essa subtribo apresenta dois clados bem sustentados. Um clado é norte-americano-asiático, e inclui os gêneros Pogonia, Isotria e as espécies norte-americanas de Cleistes. O outro é centro-sul-americano e inclui as espécies de Cleistes distribuídas entre as Américas Central e do Sul. Com o desenvolvimento do presente estudo, incluindo a maioria das espécies de Cleistes nas análises, pode ser demonstrado que esse gênero é parafilético, concordando com os dados publicados por Cameron & Chase (1999). As espécies norte-americanas de Cleistes estão mais relacionadas com os gêneros norte-americano-asiáticos Isotria e Pogonia do que com as espécies centro-sul-americanas de Cleistes. A subtribo Pogoniinae também é parafilética. O saprofítico gênero Pogoniopsis está mais relacionado com representantes dos gêneros Galeola e Cyrtosia (Galeolinae) do que com os demais gêneros pertencentes à subtribo Pogoniinae. Duckeella, um gênero endêmico da Amazônia e irmão das Pogoniinae, não apresenta os caracteres sinapomórficos que define essa subtribo, devendo ser transferido para a subtribo Duckeellinae. Espécies de Cleistes apresentam micromorfologia das ceras epicuticulares existentes nas folhas variando desde lisas, com grânulos, ou até formando placas. As ceras epicuticulares de Cleistes são constituídas principalmente por álcoois, ácidos e ésteres. A composição química das ceras epicuticulares das folhas de espécies de Cleistes é muito variável entre espécies, podendo ser usada na delimitação específica dentro do gênero. Espécies de Cleistes, assim como as demais Pogoniinae, são polinizadas principalmente por abelhas, embora C. libonii apresente beija-flores do gênero Phaethornis como co-polinizadores. Espécies sul-americanas de Cleistes apresentam picos de floração, em que todos os botões maduros de cada planta abrem simultaneamente no mesmo dia. As flores das espécies estudadas são pouco duráveis (geralmente um dia), e oferecem néctar aos polinizadores. O néctar é produzido em nectários glandulares da base do labelo das flores. Para os gêneros norte-americano-asiáticos esses nectários estão ausentes e as abelhas são atraídas às flores por engano. Esse estudo sustenta a hipótese de evolução de flores de engano para flores de néctar / Abstract: The taxonomic revision, the micromorphological and chemical study of the epicuticular waxes, as well as the pollination processes and pollinators of the genus Cleistes were reported. A phylogenetic inference within Cleistes and among genera of subtribe Pogoniinae was also established, based on morphology and nrDNA (ITS) and cpDNA (trnL-F and rps16) sequence data, and using maximum parsimony. The genus Cleistes includes 17 species distributed among Central and South America, occurring mainly in ¿cerrado¿ areas of Central Brazil. Three of these species are new and were described in the present study. The phylogenetic study of Pogoniinae showed that this subtribe presents two well-supported clades. One clade is North-American-Asiatic and includes the genera Isotria, Pogonia and the North-American species of Cleistes. The other clade is Central-South-American and includes the species of Cleistes occurring in Central and South America. The genus Cleistes, in agreement to Cameron & Chase (1999), is paraphyletic. The North American species of Cleistes are more related to the North American-Asiatic genera Isotria and Pogonia than to the remaining species of Cleistes. The subtribe Pogoniinae is also paraphyletic. The saprophytic genus Pogoniopsis is more related with Galeola and Cyrtosia (Galeolinae) than to the remaining genera currently recognized within subtribe Pogoniinae. The Amazonian genus Duckeella, sister of all remainder of Pogoniinae, lacks the synapomorphic characters that define this subtribe, and should be transferred to the subtribe Duckeellinae. Species of the genus Cleistes present micromorphology of the epicuticular waxes of the leaves varying from a singular film to forming granules or platelets. The epicuticular waxes in Cleistes are constituted mainly by alcohols, acids and esters. The chemical compounds of epicuticular waxes of Cleistes were very variable among species, and may be used for specific delimitation within the genus. Species of Cleistes, as for remaining Pogoniinae, are pollinated mainly by bees, although C. libonii is co-pollinated by hermit hummingbirds. The South American species of Cleistes presents flowering peaks, in which all mature buds of each plant flowering simultaneously on the same day. The studied species produced short-lived flowers (generally one day), which offer nectar as reward produced by two nectariferous glands on the basis of the lip. For the North American-Asiatic genera these nectariferous glands are absent and the floral visitors are attracted by deceit. This study supports the evolution of deceptive flowers to nectar flowers / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudos evolutivos em Myrtaceae : aspectos citotaxonomicos e filogeneticos em Myrteae, enfatizando Psidium e generos relacionadosCosta, Itayguara Ribeiro 13 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T10:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Costa_ItayguaraRibeiro_D.pdf: 2898374 bytes, checksum: 078db4f644b0fd0bf359c0dfc61360eb (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: Myrtaceae é considerada uma das mais importantes famílias em diversidade de espécies nos neotrópicos, principalmente ao longo da Mata Atlântica e do Cerrado, representando de 10 a 15% da diversidade destes biomas. Myrteae é a mais diversificada tribo (73 gêneros e 2375 espécies) da família. Em termos gerais, os representantes sul-americanos de Myrtaceae são considerados táxons complexos e estudos biossistemáticos são fundamentais para uma melhor delimitação taxonômica de suas espécies. Provavelmente, a dificuldade de identificação das mirtáceas brasileiras possa ser atribuída à especiação decorrente de hibridação e poliploidia, com aparecimento de tipos recombinantes com características intermediárias entre os taxa originais, sendo o fluxo gênico interrompido por diferenciação cromossômica, especialmente pela duplicação do número cromossômico. Este trabalho teve como objetivos principais contribuir para o conhecimento citotaxonômico / citogenético da família, bem como aprimorar a filogenia da tribo Myrteae, onde as relações entre os gêneros ainda são incertas, enfatizando Psidium e gêneros relacionados (grupo Pimenta). Em termos gerais, a poliploidia surgiu de maneira independente ao longo da diversificação das diferentes linhagens na família, ocorrendo em 16% das espécies com número cromossômico conhecido, além de ser observada uma redução drástica de números cromossômicos em relação à x = 11, chegando a x = 5 e x = 6 na tribo Chamelaucieae, clado que concentra metade dos registros poliplóides. Na tribo Myrteae, a ocorrência do número cromossômico x = 11 é quase constante, com exceção de 26% das espécies analisadas que são poliplóides. Eugenia e Psidium, dois dos principais gêneros de Myrteae nos neotrópicos e Decaspermum, essencialmente australasiano, registram a maioria das variações poliplóides da tribo, o que possivelmente tenha favorecido a colonização de novos habitats e ampliado a distribuição geográfica em relação aos demais gêneros da tribo. Do ponto de vista cariotípico, os cromossomos em Myrteae são pequenos (<2mm), porém é observado certo grau de assimetria nos cariótipos de espécies com de frutos carnosos quando comparadas com as de frutos secos, nas quais os cariótipos são altamente simétricos. Do ponto de vista molecular, a variação no número de sítios DNAr 45S forneceu subsídios para a diferenciação de espécies em alguns complexos de Psidium, bem como indicou a possível origem alopoliplóide em um par de citótipos de P. cattleianum, sendo este o primeiro trabalho desta natureza em Myrtaceae. O tamanho do genoma em Myrteae é pequeno e correspondeu diretamente ao nível de ploidia das espécies. Em Psidium, esta variação foi da ordem de 9x e os resultados obtidos para espécies do complexo P. grandifolium podem ser utilizados em discussões taxonômicas, além de fornecer indícios adicionais sobre a evolução alopoliplóide entre algumas populações de P. cattleianum. Estas abordagens são inéditas para representantes de Myrteae. A análise filogenética (94 espécies de 38 gêneros) confirmou o monofiletismo de Myrteae, bem como do gênero Psidium e suas relações de parentesco dentro do grupo Pimenta. O gênero-irmão de Psidium é Myrrhinium. São reconhecidos sete grupos informais: grupo Eugenia, grupo Myrceugenia, grupo Myrcia, grupo Myrteola, grupo Pimenta, grupo Plinia e grupo Australasiano. Futuramente, serão explorados os caracteres macromorfológicos e biogeográficos que sustentem uma nova proposta de classificação para os gêneros de Myrteae. / Abstract: Myrtaceae is one of the most diverse families in Neotropical region; principally belong to Mata Atlântica and Cerrado, reaching 10 to 15% of biodiversity of these biomes. Myrteae is the most generically tribe (73 genera and 2375 species) in this family. Generally, South-American taxa are considered a complex group and biosystematic studies are necessary to understand the taxonomic delimitation of their species. Probably, the identification difficulties of Brazilian Myrtaceae would be due to speciation by hybridization and polyploidy, appearing species with intermediate characters between parental taxa and the genetic flow blocked by chromosomal differentiation, principally by chromosome duplication. This work aims to contribute to Cytotaxonomical/Cytogenetical knowledge in Myrtaceae and to update the Myrteae phylogeny, where the relationships between some genera are unclear, emphasizing Psidium and related genera (Pimenta group). Polyploidy evolves independently belong to diverse lineages belong Myrtaceae, reaching 16% of species that the chromosome numbers are know, besides is observed a drastic reduction of chromosome numbers in relation to x = 11, reaching to x = 5 or x = 6 in the Chamelaucieae tribe, this tribe concentrates half of polyploid records in Myrtaceae. In Myrteae, the occurrence of chromosome number x = 11 is practically constant, exception to 26% of polyploid species. Eugenia and Psidium are two of the principal Neotropical genera of Myrteae and Decaspermum, an Australasian genus, presents the majority of polyploidy variations in Myrteae, that would explicate the widespread distribution and the new habitat colonization in relation to the others genera in Myrteae. The chromosome length are small (<2mm), wherever was observed asymmetric karyotypes in fleshy-fruited taxa against dry-fruited taxa whit higher symmetric karyotypes. The variation of DNAr 45S loci supplied additional parameters to species differentiation in some Psidium complexes and supplied indications about the possible allopolyploid origin in cytotypes of P. cattleianum, being this the first approach with molecular cytogenetic in Myrtaceae. The species of Myrteae presents a very small genome, and was observed a positive correlation with ploidy levels. In Psidium, the variation of genome size was 9x and the obtained results for P. grandifolium complex would be useful in taxonomic discussions besides supply additional characters about the allopolyploid origin in some populations of P. cattleainum. This approach also represents new records in Myrteae. The phylogenetic study (94 species and 38 genera) confirm that the tribe Myrteae and the genus Psidium are monophyletic. The sister group of Psidium is Myrrhinium. Seven informal clades are recognized: Eugenia group, Myrceugenia group, Myrcia group, Myrteola group, Pimenta group, Plinia group e Australasian group. In the future, we will to explore morphological and biogeographical characters that would be support a new classification of Myrteae. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Revisão taxonomica e analise cladistica do genero Dichorisandra J.C. Mikan (Commelinaceae) / Taxonomic revision and cladistic analysis of DichorisandraAona, Lidyanne Yuriko Saleme 31 January 2008 (has links)
Orientador: Maria do Carmo Estanislau do Amaral / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T18:13:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Dichorisandra é o maior gênero da subtribo Dichorisandrinae, essencialmente neotropical e caracterizado pelas anteras de deiscência poricida ou rimosa e funcionalmente poricida e sementes ariladas. São ervas perenes, eretas ou escandentes, às vezes com folhas em rosetas próximas ao solo, ocupando, principalmente, o interior de matas. A última revisão de Dichorisandra tem mais de 110 anos e o objetivo principal do presente trabalho foi elaborar a revisão taxonômica do gênero, avaliando novas coletas e espécies que foram descritas desde então. O estudo taxonômico foi realizado a partir de material depositado em herbários nacionais e internacionais e provenientes de coletas principalmente dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Os 63 binômios até então publicados foram reduzidos a 30 espécies. São propostas 24 sinonimizações novas e uma nova combinação. Também estão sendo propostas 24 espécies provenientes do Brasil (a maioria delas da Bahia), Panamá, Equador, Peru e Guiana Francesa. Além da revisão taxonômica, foi realizada a análise cladística do gênero Dichorisandra a partir de caracteres morfológicos e macromoleculares (trnL-F, rsp 16 e rpl 16) visando investigar as relações de parentesco entre as espécies e reavaliar o potencial de caracteres morfológicos na identificação de espécies. As matrizes foram analisadas sob o critério de parcimônia. Os clados não são fortemente sustentados na análise de 'bootstrap¿ e a extrema variação de caracteres morfológicos encontrada dentro do gênero demonstra a dificuldade na definição de grupos monofiléticos / Abstract: The neotropical genus Dichorisandra is the largest within the subtribe Dichorisandrinae, being characterized by its poricidal anthers (sometimes opening by slits but functionally poricidal) and its arillated seeds. The plants are perennial, herbaceous, sometimes with a leaf rosette close to the ground, and live mostly within forests. The last revision of the genus dates from over 110 years ago, and the present work aims to present an up-to-date revision for the genus, evaluating a large volume of new records, including the taxa described after fhe first revision was published. The taxonomic studies were based on material held in national and international herbaria and field work focussing the particularly species rich Brazilian states of Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo and Bahia. The 63 published names were reduced to 30 accepted species, and 24 synonymies and a new combination are proposed. Twenty four new species from Brasil (mostly from Bahia), Panama, Ecuador, Peru and French Guiana were discovered. Apart from the taxonomic revision, a cladistic analysis of the genus was performed with basis on morphologic and macromolecular characters (trnL-F intergenic spacer, rsp 16 and rpl 16 introns) aiming to investigate the species relationships and the re-evaluation of the morphological characters used to determine the species. The matrixes obtained were analyzed under the criterium of parcimony. The clades within the genus are not strongly supported in the 'bootstrap¿ analysis, as the extreme morphological variation found amongst and within species has made it very difficult to define monophyletic groups / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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O gênero Hippeastrum Herb. (Amaryllidaceae) no Brasil : evidência de evolução reticulada e análise de caracteres florais / The genus Hippeastrum Herb. (Amaryllidaceae) in Brazil : evidence of reticulate evolution and analysis of floral charactersOliveira, Renata Souza de, 1979- 21 August 2018 (has links)
Orientador: João Semir / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T09:13:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O gênero Hippeastrum Herb. pertence à família Amaryllidaceae, subfamília Amaryllidoideae. Compreende cerca de 50 espécies, distribuídas na América do Sul, sendo no Brasil representado por 27 espécies e 11 nomes duvidosos. Hippeastrum Herb. revelou-se como um grupo monofilético nos últimos trabalhos de filogenia com dados moleculares e caracteriza-se principalmente pelo número cromossômico básico x=11, folhas geralmente loriformes, inflorescência com brácteas espatais livres, flores zigomorfas, seis estames em quatro comprimentos diferentes e corona geralmente presente. O presente estudo apresenta revisão bibliográfica, com o levantamento das espécies de Hippeastrum ocorrentes no Brasil, chave de identificação, descrições e mapas de distribuição. Hippeastrum é tradicionalmente subdividido em cinco subgêneros caracterizados por atributos florais, muitos dos quais de delimitação controversa. Foram investigadas as relações entre as espécies brasileiras e testou-se o monofiletismo dos subgêneros com base em dados de sequência de DNA. Para isto, diversos marcadores de DNA plastidial foram testados; mesmo os mais polimórficos (trnH-psbA e trnK-matK) forneceram poucos dados e incongruentes com dados de rDNA (ITS e 5S-NTS). Dados de rDNA possibilitaram o reconhecimento e análise de indivíduos heterozigotos, com padrões condizentes com eventos de hibridização, que podem ser observados em populações de espécies simpátricas. As incongruências, recombinações e compartilhamento de haplótipos foram explorados por meio de "networks". Os subgêneros revelaram-se polifiléticos; os atributos morfológicos utilizados para seu reconhecimento, bem como para as diferentes espécies, estão associados as síndromes e biologia da polinização. Com auxílio da análise discriminante e reconstrução de estado ancestral, averiguou-se a correlação de atributos florais, principalmente morfométricos, com a delimitação de espécies e grupos revelados pelas inferências filogenéticas. As espécies são bem delimitadas por atributos florais, mas os clados testados não foram corroborados pela morfologia, reafirmando a hipótese de que os eventos evolutivos estão ligados à proximidades geográfica e que os estados de caracteres acompanham as pressões de polinização. A reconstrução do estados dos caracteres revelou que a corona em placas é uma sinapomorfia do clado formado por H. aulicum e H. calyptratum. Além disso detectou-se sobreposições morfológicas entre espécies de Hippeastrum e gêneros próximos, tornando difícil uma delimitação morfológica precisa dos grupos / Abstract: The genus Hippeastrum Herb. belongs to family Amaryllidaceae, subfamily Amaryllidoideae, and comprises about 50 species, distributed in South America; in Brazil is represented by 27 species and 11 doubtful names. Hippeastrum Herb. revealed as a monophyletic group in recent studies of phylogeny with molecular data; it is characterized by cromossomic basic number x=11, leaves usually loriform, free bracts in inflorescence, zygomorphic flowers, six stamens with four different lengths, and corona usually present. This work presents a bibliographic review, a inventory of Hippeastrum species that occur in Brazil, identification key, descriptions and distribution maps. Hippeastrum Herb. is typically divided into five subgenera, characterized by floral attributes, many with controversial delimitation. The relationship between Brazilian species and the monophyly of its subgenera based on DNA sequence data were investigated. Various plastid DNA markes were tested; even the most polymorphic ones (trnH-psbA and trnK-matK) provided little evidence and are incongruente whith rDNA (5S-NTS). The rDNA data allow the recognition and analysis of heterezygous individuals, with patterns consistente with hybridization events, which can be observed in populations of sympatric species. Incongruence, recombination, and sharing of haplotypes were explored with networks. Subgenera are polyphyletic; morphological attributes used for their recognition, as well as for different species, are associated with syndromes and pollination biology. With discriminant analysis and reconstruction of ancestral state, the correlation of floral traits, particularly morphometric, with the delimitation of species and groups revealed by phylogenetic inferences were investigated. The species are clearly discriminate by their floral traits, but the clades tested were not corroborated by the morphology, confirming the hypothesis that the evolutionary events related to geographic proximity and the characters arose from the pressures of pollination. The reconstruction of character states revealed that the corona in plaques is a synapomorphy of the clade formed by H. aulicum and H. calyptratum. In addition, morphological superposition between Hippeastrum species and correlated genera was found, making it difficult a accurate morphological delimitation of groups / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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