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Le programme de soutien aux organismes communautaires du ministère de la santé et des services sociaux : une forme institutionnelle structurante du modèle québécois de développement social (1971-2001) /

Jetté, Christian, January 2005 (has links)
Thèse (D. en sociologie)--Université du Québec à Montréal, 2005. / En tête du titre: Université du Québec à Montréal. Bibliogr.: f. [691]-731. Publié aussi en version électronique.
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Inclusão educacional na exclusão: políticas de renda mínima

Figueirêdo, Maria do Amparo Caetano de 09 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-07T15:09:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1026296 bytes, checksum: 2bdd568a89d88ab61c2cfd4653f5dbe4 (MD5) Previous issue date: 2008-05-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cette étude a eu comme objectif d´analyser l'émergence du concept de l'exclusion dans le monde et au Brésil, de discuter les principales manifestations de l'exclusion au Brésil, pour ensuite réfléchir sur les politiques publiques sociales et éducationnelles des gouvernements de Fernando Henrique Cardoso FHC (1995 - 2002) et Luis Inácio Lula da Silva - Lula (2003 - 2005), tournées vers le combat à l'exclusion des enfants et des adolescents des classes populaires. Cette étude repose sur le matérialisme historique dialectique, dans la perspective de la compréhension du processus historique au travers de son dynamisme, de son caractère provisoire et de sa transformation. Grâce à l'analyse documentaire ( législation, normes et écrits divers), il a été possible d'identifier l'origine, l'évolution et les caractéristiques actuelles de l'exclusion sociale brésilienne, et d'analyser le rôle joué par les programmes sociaux et éducationnels dans ce processus. Dans cette perspective, notre thèse consiste à démontrer l inexécution et l inefficacité des politiques de revenu minimum dans le domaine de l'éducation. Nous soutenons que les politiques de revenu minimum, superposées à l'héritage social et économique de nature historique d'exclusion au Brésil, ne modifient pas les conditions de vie des enfants, des adolescents , ni des familles bénéficiaires, car les possibilités « d' insertion » de ces politiques, tant sur le plan social que sur le plan éducationnel, sont incompatibles avec les politiques actuelles d'ajustement néolibéral: État minimum, révocation de droits sociaux et privatisations. Par conséquent, au cas où ne se mettent pas en oeuvre des politiques plus amples de combat à l'exclusion sociale, qui visent à changer la présente structure économique brésilienne (politiques d'emploi et de revenu), les programmes sociaux et éducationnels, comme par exemple la « Bourse École » et la « Bourse Famille », ne contribueront pas à en finir avec l'exclusion, consistant en un leurre « d'inclusion ». Il est possible, à court terme, que ce type de politique puisse contribuer à la réduction du nombre d'enfants et d'adolescents exclus du droit à l'éducation. Cependant, sans les prolongements indispensables, sans s attaquer à la racine du problème qui est la question de l'inégalité sociale, du travail et du revenu, sans la concrétisation de politiques de nature structurelle, ce type de politique se transforme seulement en une mesure compensatoire - une inclusion dans l'exclusion. De l'étude nous concluons que les gouvernements de FHC et de Lula ont eu, tous deux, leurs programmes sociaux et éducationnels basés sur des discours « démocratiques et d inclusion », alors que dans la pratique, ont été mises en oeuvre des actions ayant pour but de donner corps à la tâche exigée par les organismes internationaux aux pays sous-développés et de contenir la crise du capital, à partir des politiques d'ajustement structurel et d'instauration de l'État minimum, d abrogation des droits sociaux. Enfin, les politiques de revenu minimum de combat à l'exclusion , même en face de toutes ces limitations sont considérées importantes, car elles permettent que les familles améliorent leur situation d'exclusion, de même qu elles renforcent aussi les pratiques d'accès et la permanence des enfants et des adolescents des couches populaires à l'école publique. Mais, évidemment, cela ne va pas changer le tableau d'inégalité, du fait qu'une action de combat à la pauvreté et à l'exclusion des enfants, des adolescents et des familles doit s orienter vers la réalisation d'actions qui améliorent les conditions politiques, économiques, sociales et éducationnelles de ces personnes, dans la perspective de la mise en place d'une société plus juste et fraternelle. Ainsi, nous espérons que cette étude puisse être un « levier » stimulateur de débats et d actions qui contribuent au changement du tragique portrait de l'exclusion sociale et éducationnelle du Brésil. / Este estudo teve como objetivo analisar a emergência do conceito de exclusão no mundo e no Brasil, discutir as principais manifestações da exclusão no Brasil, para a partir daí refletir sobre as políticas públicas sociais e educacionais dos governos Fernando Henriques Cardoso- FHC (1995 - 2002) e Luis Inácio Lula da Silva - Lula (2003 - 2005), voltadas para o combate à exclusão das crianças e dos adolescentes dos setores populares. Este estudo foi fundamentado no materialismo histórico dialético, na perspectiva da compreensão do processo histórico em seu dinamismo, provisoriedade e transformação. Através da análise documental, na legislação, normas e escritos diversos, foi possível identificar a origem, evolução e características atuais da exclusão social brasileira, e analisar o papel desempenhado pelos programas sociais e educacionais nesse processo. Nessa perspectiva, nossa tese consiste em demonstrar a inefetividade e ineficácia das políticas de renda mínima na educação. Defendemos que as políticas de renda mínima, superpostas à herança social e econômica de natureza histórica de exclusão no Brasil, não alteram as condições de vida das crianças e dos adolescentes e famílias atendidas, pois as possibilidades de inclusão dessas políticas, tanto na perspectiva social, quanto na educacional, são incompatíveis com as atuais políticas de ajuste neoliberal: Estado mínimo, destituição de direitos sociais e privatizações. Portanto, caso não se implementem políticas mais amplas de combate à exclusão, que procurem mudar a atual estrutura econômica brasileira (políticas de emprego e renda), os programas sociais e educacionais, por exemplo, o Bolsa Escola, o Bolsa Família, não contribuirão para acabar com a exclusão, constituindo-se em um engodo de inclusão. É possível que a curto prazo esse tipo de política possa contribuir com a redução do número de crianças e de adolescentes excluídos do direito à educação. Entretanto, sem os necessários desdobramentos, sem atacar a raiz do problema que é a questão da desigualdade social, trabalho e renda, sem a efetivação de políticas de âmbito estrutural, esse tipo de política tornase apenas uma medida compensatória - uma inclusão na exclusão. Através do estudo concluímos que tanto o governo FHC, quanto o governo Lula, tiveram seus programas sociais e educacionais baseados em discursos democráticos e includentes , quando na prática, foram implementadas ações objetivando dar organicidade à tarefa exigida pelos organismos internacionais para os países subdesenvolvidos e de conter a crise do capital, a partir das políticas de ajuste estrutural e de instituição do Estado mínimo, de destituição dos direitos sociais. Enfim, as políticas de renda mínima de combate à exclusão, mesmo diante de todas essas limitações, são consideradas importantes, pois permitem que as famílias melhorem sua situação de exclusão, como também fortalecem as práticas de acesso e permanência das crianças e dos adolescentes dos setores populares na escola pública. Mas, obviamente, isso não vai mudar o quadro de desigualdade, uma vez que uma ação de combate à pobreza e à exclusão das crianças, adolescentes e famílias deve se pautar na realização de ações que melhorem as condições políticas, econômicas, sociais e educacionais dessas pessoas, na perspectiva da instituição de uma sociedade mais justa e fraterna. Assim, esperamos que este estudo possa ser uma alavanca impulsionadora de debates e ações que contribuam para mudar o trágico perfil da exclusão social e educacional no Brasil.
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Consultation et concertation sociales à l'échelle de la Communauté économique européenne: étude des positions et stratégies de la Confédération européenne des syndicats, 1958-1991

Gobin, Corinne January 1996 (has links)
Doctorat en sciences sociales, politiques et économiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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"Modernisation", "question nationale" et influences exogènes : le discours élitaire sur les politiques sociales au Québec, 1930-1960

Southam, Peter 25 April 2018 (has links)
Québec Université Laval, Bibliothèque 2013
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L’État et ses pauvres : la naissance et la montée en puissance des politiques de transferts conditionnels au Brésil et au Mexique / The State and its Poor : the birth and rise of conditional cash transfer programs in Brazil and Mexico / O Estado e seus pobres : origem e ascensão das políticas de transferências de renda condicionadas no Brasil e no México

Guerra Tomazini, Carla 29 March 2016 (has links)
Les années 1990 ont vu naître de nouvelles politiques sociales, les « transferts monétaires conditionnels » : allocations attribuées aux familles pauvres à condition qu’elles incitent leurs enfants à poursuivre leur scolarité ou qu’elles les conduisent dans les centres de santé, avec pour objectif de réduire la pauvreté et d’assurer un meilleur avenir aux « pauvres » de demain. Avec leur développement, ces politiques ont créé un nouveau champ de protection sociale, dont les principes et les manières de faire s’éloignent du fonctionnement traditionnel de l’assistance. Ces politiques ont fait leur apparition au Brésil et au Mexique dans les années 1990. L’analyse de leur genèse met en évidence une structuration progressive, marquée par des contextes institutionnels et des trajectoires distincts qui se soldent néanmoins par des résultats semblables. Comment expliquer ce parallélisme ? L’objectif de cette étude a consisté à dégager une ou plusieurs variables permettant d’expliquer l’émergence et l’expansion des programmes de transferts monétaires conditionnels dans ces pays et à mettre en évidence la manière dont l’évolution de ces politiques a pu susciter des oppositions plus ou moins fortes de la part de certains acteurs, ainsi que les contraintes institutionnelles auxquelles ces politiques se sont confrontées. On peut observer la structuration de groupes défendant des causes diverses autour de ces politiques, et qui ont déterminé largement leur élaboration et mise en oeuvre, rentrant tantôt en concurrence tantôt en alliance. C’est, notamment, la coalition dominante « pro-capital humain » qui entend définir et encadrer l’ensemble des politiques menées. L’apport de cette recherche est donc de nuancer l’idée d’une réforme consensuelle des politiques de lutte contre la pauvreté au Mexique et au Brésil, sans pour autant nier l’ampleur des transformations intervenues. Il en résulte que le changement institutionnel au Brésil s’est opéré par l'ajout de nouveaux dispositifs aux institutions existantes ; et au Mexique, en première instance, le processus de changement et de consolidation de la politique de transfert monétaire s’est produit sous la forme d'un déplacement et, par la suite, afin de maintenir le statu quo, les acteurs défenseurs des institutions ont modifié de façon marginale le programme pour maintenir leurs intérêts. Les instruments monétaires qui visent à lutter contre la pauvreté sont, en effet, l’objet d’un consensus ambigu, plusieurs acteurs issus de différentes coalitions finissant par le revendiquer. Enfin, la variable intérêt, nécessaire à différents moments, s’est constituée comme une variable essentielle pour comprendre la permanence de ces politiques par l’intermédiaire des phénomènes de verrouillage. / The 1990s saw the birth of so-called 'conditional cash transfers', assistance programs for poor families on the condition that they encourage their children to seek education and attend health centers. In order to reduce poverty and ensure a better future for tomorrow's « poor », these policies represent a new type of social protection with different principles and modes of operation for traditional programs. The analysis of their origins reveals a progressive structuring marked by institutional contexts and different paths that have generated similar results. The objective of this study is to identify one or more variables that might explain their emergence and expansion in Brazil and Mexico in the 1990s and 2000s and to highlight how the evolution of these policies could generate more or less strong opposition from some actors as well as the institutional constraints these policies face. We can observe group structures centred on "causes" - notably the cause of human capital - that have largely determined the development and implementation of these policies. This paper seeks to show the nuances of the idea of consensual reforms in Mexico and Brazil, without denying the extent to which these transformations have occurred. This means that institutional change in Brazil is operated by adding new features to existing institutions; while in Mexico, in the first instance, the process of change and consolidation of conditional cash transfer programs has occurred as an institutional shift and then the defenders of the status quo actors marginally modified the program to keep their interests. As monetary instruments to combat poverty, these programs are the subject of an ambiguous consensus and actors from different coalitions end up supporting them. Finally, "interests", necessary at different times, were constituted as a key variable to understand the permanence and strengthening of these policies through locking phenomena. / A década de 1990 assistiu ao nascimento das chamadas « transferências condicionadas de renda » : programas assistenciais para famílias pobres à condição de que elas incentivem seus filhos a prosseguirem os estudos e que frequentem centros de saúde. Com o objetivo de reduzir a pobreza e assegurar um futuro melhor para os « pobres » de amanhã, essas políticas representam um novo tipo de proteção social com princípios e modos de operaçäo diferentes dos programas tradicionais. A análise de suas origens revela uma estruturação progressiva marcada por contextos institucionais e trajetórias distintas que geraram resultados semelhantes. O objetivo deste estudo é identificar uma ou mais variáveis que possam explicar a emergência e expansão no Brasil e no México nas décadas de 1990 e 2000, examinando a maneira como suas evoluções suscitaram oposições mais ou menos fortes de atores e os constrangimentos institucionais enfrentados. Nós podemos observar uma estruturação de grupos reunidos em torno a « causas » - notadamente a causa do capital humano - que influem na elaboração e na implementação dessas políticas. Esse trabalho busca matizar a ideia de reformas consensuais no México e no Brasil, sem negar a dimensão das transformações ocorridas. A mudança institucional no Brasil é operada por meio da adição de novos recursos às instituições existentes; e no México, em primeira instância, o processo de mudança e consolidação da política de transferência de renda ocorreu como um deslocamento institucional e, posteriormente, os atores defensores do status quo modificam marginalmente o programa para manter os seus interesses. Assim, esses programas são objeto de um consenso ambíguo, uma vez que atores de diferentes coalizões passam a reivindicar eventualmente esses instrumentos. Finalmente, os « interesses » constituíram-se como uma variável chave para entender a permanência e o reforço das condicionalidades dessas políticas por meio de fenômenos de lock- in.
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La politique sanitaire et sociale des édiles parisiens au XIXème siècle (1849-1914) / Paris' town councillors' health and social policies in the XIXth century (1849-1914)

Rimbault, Aurélie 10 December 2013 (has links)
Le XIXème siècle marque les prémices de l'action sanitaire et sociale de la France. La capitale, Paris la voit se développer au travers de l'action de ces édiles, conseillers municipaux et maires. Peu étudiés dans l'historiographie française, ces hommes politiques locaux jouent un rôle fondamental dans l'apparition de cette politique publique micro-locale. Le conseil municipal comme les mairies sont composés majoritairement de membres de la bourgeoisie. Nombre d'entre eux exercent donc la philanthropie et la charité à l'instar de leurs prédécesseurs. Accompagnés dans cette pratique sociale par leurs parents, ils contribuent à développer des secours à l'ensemble des Parisiens. Ces actions se développent timidement à partir du Second Empire. L'Empereur, moteur de la politique sanitaire et sociale voit cette dernière être en proie à des réussites comme à des échecs. La Troisième République marque un tournant dans l'histoire de cette politique publique. A partir de 1871, fa défaite française conjuguées à l'influence des théories hygiénistes poussent les élus de la capitale à intervenir eux-mêmes dans le cadre de l'action sanitaire et sociale. Cela se traduit par la construction des premiers établissements sanitaires et sociaux municipaux, tandis que dans le même temps, ils participent aux débuts de l'éducation populaire. Les influences parisiennes ne viennent cependant pas uniquement de son corps médical. La capitale, s'inspire ainsi des expériences européennes au travers des expositions universelles et des congrès internationaux En 1914, Paris fait ainsi figure de pionnière sur ces questions, tout en conservant un retard relatif par rapport aux autres capitales européennes. / France's Sanitary and social action policies originate in the XIXth century. In its capital city Paris, these policies also develop through its municipal councillors and mayors. Few academic works focus on these elected officials, though they have a key part in creating these micro-local public policies. The urban bourgeoisie makes up for a large part of the town and district councils, so it's not surprising many of them and their close families providing the Parisians with some relief through philantropy and charity. The Emperor leads the first health and social policies through its Second Empire's few successes and many failures. From 1871, the rises of hygienist theories and 1870's defeat to Prussian armies heavily influence the young Third Republic. This urges the town's elected officials to get involved personally, and leads to the first municipal health and social services, while they do their part in popular education. The capital also gets inspiration from european experiments such as universal expositions and international hygiene conventions. At the dawn of the first World War, Paris is both France's example and leade, while being relatively late compared to other european capital cities.
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Les "relations interculturelles" : trajectoire sociale d'une catégorie réformatrice / "Intercultural relations" : social trajectory of reforming category

Keyhani, Narguesse 17 November 2014 (has links)
Cette recherche suit la trajectoire de la catégorie savante et d’action publique des « relations interculturelles » en scrutant ses premières formulations dès la fin des années 1960, ses différentes formes d’institutionnalisation tout au long des années 1980 et en décrivant, jusqu’au tournant des années 2000, le processus d’invisibilisation dont elle fait l’objet. Elle analyse ses investissements savants, administratifs et politiques par divers acteurs, amenés dans le cadre de leurs activités respectives, à repenser la présence des immigrants dans la société française. Parce qu’ils logent la question des cultures des travailleurs immigrés au cœur de l’analyse, ces sociologues, pédagogues et agents administratifs reformulent la question de l’immigration en s’écartant à la fois d’une lecture en termes de classes sociales et d’une approche assimilationniste. Sont identifiées les conditions d’émergence d’une catégorie savante forgée par la mise en forme de savoirs critiques et celles d’une catégorie d’intervention publique réformatrice qui cible les représentations et mentalités pour éduquer une « opinion publique raciste ». L’enquête s’inscrit à la croisée de la socio-histoire des catégories et de l’étude de la construction des problèmes publics et s’appuie sur l’exploitation d’archives (en partie inédites) d’organisations publiques chargées, sous l’égide du ministère des Affaires sociales, de la mise en œuvre des politiques d’insertion et de promotion des relations interculturelles. Elle s’appuie aussi sur la littérature savante produites par les principaux promoteurs de cette cause, la littérature grise émanant de diverses instances de l’État et enfin des entretiens avec les promoteurs de la cause et des agents d’organisations publiques chargés de la mise en œuvre de la politique d’insertion. Ce matériau est exploité à partir de deux approches : l’analyse des rapports entre savoirs et action publique d’une part et celle des rapports entre organisations et action publique d’autre part. Ce faisant, la thèse démontre que si l’idéal de structuration de la société par des relations interculturelles harmonieuses, n’est pas resté inscrit durablement à l’agenda, la catégorie se cristallise de façon plus pérenne comme mode de régulation des interactions entre agents de guichet des services publics et administrés immigrés. Elle montre que l’institutionnalisation de ces savoirs dans une organisation aux marges de l’État et les modalités discursives et pratiques de mise à distance d’une « opinion publique raciste » contribuent à forger et à nourrir un antiracisme dépolitisé. En enquêtant sur une catégorie peu visible, la thèse donne à voir les processus de redéfinition de la frontière entre État et société au cœur desquels se trouve l’affirmation d’un rôle pédagogique de l’État. / This study follows the trajectory of the category of “intercultural relations”, both an academic and a public policy category. It analyses, in the French context, its first formulations in the beginnings of the 1960’s, its various forms of institutionalization along the 1980’s and describes its progressive invisibilization until the 2000’s. This study investigates the way different actors use this category in a scientific, administrative or political way in order to consider the presence of immigrants in the French society. The mobilization of this category led these sociologists, educationalists and civil servants to rethink the immigration phenomenon. Instead of looking at the dynamics of social classes or with an assimilationist view, they put the cultural dimension of immigrant workers’ presence in France at the heart of the analysis. At the centre of this study lies the analysis of the emergence of this scientific category coined via critical knowledge and used as a reforming public policy category which targets representations of a so-called “racist French public opinion”. The investigation is carried out at the crossroads of socio-historical analysis of a category and the study of the construction of policy problems. It is based on (partly unreleased) archives of public organizations, depending from the Ministry of social affairs, in charge of implementing insertion policies and promoting intercultural relations. This study also relies on the grey literature produced both by the main promoters of this cause, and various State agencies as well as interviews with both kinds of actors. These empirical data are examined through two approaches: first the analysis of the relations between knowledge and public policy; and second, the relations between organisations and public policy. The thesis shows that the idealistic dimension of this category promoting a harmonious management of intercultural relations has not been present very long in the government’’ agenda. However, this category has been used as a long-lasting regulation device for the interactions between street-level civil servants and immigrants constituents. It also shows that the institutionalization of this knowledge in an organization at the margin of the State and the strategies developed to fight a “racist public opinion” contributed to forge and feed a depoliticized antiracism. Investigating on a barely visible category, the thesis aims at giving an account of the process of the redefinition of the boundary between State and society which is at the heart of the pedagogical role of the State.
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L'effet d'un programme d'aide sociale sur le confiage des enfants en Afrique du Sud

Mendez-Leblond, Sacha 20 April 2018 (has links)
Nous étudions l’impact d’une subvention sur le confiage des enfants en Afrique du sud. Près de 28 % des enfants non-orphelins de ce pays ne vivent pas avec leurs parents. Ces enfants peuvent être confiés lorsque leurs parents sont soumis à des contraintes financières. Aussi, les parents peuvent choisir d’envoyer leurs enfants pour de meilleures opportunités dans un autre ménage. En 1998, le gouvernement d’Afrique du Sud a introduit un programme d’aide à l’enfant Child Support grant (CSG) visant les enfants pauvres en particulier et qui prend la forme d’une allocation. Ce programme permet ainsi de protéger les familles et leurs enfants contre des variations économiques pouvant les affecter. Les parents peuvent réclamer l’allocation sauf dans le cas où une autre personne est responsable de l’enfant. Nous exploitons le seuil d’admissibilité de 7 ans à l’aide d’une méthode de régression discontinue afin d’évaluer l’effet de ce programme sur le confiage. Nous trouvons que le programme CSG contribue à diminuer le confiage des enfants pauvres. Ce résultat suggère que c’est la pauvreté qui pousse les parents à confier leurs enfants à des tiers.
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Crise et chômage dans la ville de Québec (1929-1939) : Analyse de l'évolution des pratiques d'assistance et du discours idéologique de la petite-bourgeoisie au niveau municipal

Légaré, Yves 25 April 2018 (has links)
La crise de 1929 et ses répercussions tant sociales que politiques n'ont suscité jusqu'à maintenant qu'un nombre relativement peu élevé d'analyses. La place qui leur est octroyée dans l'historiographie ne reflète d'ailleurs que bien peu l'impact de ces dix années sur l'histoire du Québec. La crise économique qui sévit actuellement dans nombre de pays, tout comme les réminiscences auxquelles a donné lieu le cinquantenaire du Krach de 1929, permettront sans doute de lever un peu le voile sur cette époque. C'est afin de collaborer à l'approfondissement d'un domaine longtemps négligé que nous avions choisi de consacrer notre thèse à l'histoire des chômeurs au Québec de 1929 à 1939. Nous espérions alors analyser les conditions de vie des chômeurs, les mesures sociales adoptées et appliquées, les revendications mises de l'avant, l'action tant idéologique que politique des gouvernants tout comme celle des divers groupes ou organismes intéressés dans l'élaboration ou l'application des politiques sociales. Cependant, l'ampleur de la tâche à accomplir nous est apparue rapidement : mener une étude d'une telle envergure aurait nécessité des énergies débordant largement le cadre d'un travail de maîtrise. Afin de revenir à un projet plus réaliste, nous avons concentré nos efforts sur l'impact de la crise dans la ville de Québec de 1929 à 1939. Ainsi, tout en réduisant notre recherche documentaire d'une façon notable, nous abordions un sujet encore inexploité. Ces paramètres établis et notre recherche circonscrite, nous pouvions entreprendre l'analyse des effets de la crise sur une municipalité comme Québec. Immédiatement, bien des questions étaient soulevées : quels moyens la cité allait-elle mettre en oeuvre pour atténuer les effets de la crise? Quelle serait la part de sa participation à l'élaboration des politiques sociales? Quelle serait la fonction des politiques mises de l'avant? La crise allait-elle influer sur la politique municipale? Allait-elle amener une remise en question de l'idéologie dominante? Afin de répondre à ces interrogations ainsi qu'aux nombreuses autres questions portant tout aussi bien sur l'évolution du chômage que sur les conditions de vie du chômeur, nous avons choisi de diviser notre thèse en trois chapitres consacrés respectivement à l'analyse des politiques sociales, à l'étude de la politique municipale et à l'évolution du chômage à Québec et à ses conséquences. Dans notre premier chapitre, nous nous pencherons sur l'impact de la crise dans les pratiques d'assistance de la ville de Québec. Précisant tout d'abord le sens de l'évolution du rôle des politiques sociales, nous chercherons à dégager les réaménagements entraînés au niveau du partage des pouvoirs. Ensuite, conscient de la prédominance des secours directs proportionnellement aux autres formes d'aide sociale, nous nous attarderons à l'administration desdits secours par la ville ainsi qu'aux divers changements perceptibles en ce domaine. Le deuxième chapitre sera consacré à la politique municipale au cours de ces années de crise. Bien qu'il n'entre pas dans nos intentions de couvrir tous les aspects des campagnes électorales, nous avons cru bon, pour évaluer l'importance de la crise, de faire l'analyse des enjeux électoraux. Nous verrons ainsi à dégager les préoccupations politiques principales des édiles locaux, S analyser les thèmes les plus importants et à en faire ressortir les implications idéologiques. Aussi, nous compléterons ce chapitre par une analyse de l'administration Grégoire, confirmant ainsi son importance comme représentant du courant petit-bourgeois. Enfin, le troisième chapitre traitera non seulement de l'évolution statistique du chômage à Québec mais de la pertinence des moyens utilisés. Nous chercherons à illustre r les lacunes du système d'aide sociale et à mettre en lumière, quoique de façon incomplète, les conditions de vie des sans-travail. De nombreuses questions resteront toutefois sans réponse. Les sources consultées n'ont en effet pas toujours comblé nos attentes. L'ensemble de la documentation disponible (contenu principalement dans trois dépôts d'archives : Archives nationales du Québec, Archives de l'Université Laval et Archives de la ville de Québec) s'est parfois avéré décevant. Par exemple, les Rapports et Dossiers du Comité administratif déposés aux Archives de la ville de Québec, bien que nombreux et volumineux, ne donnent bien souvent que le texte des résolutions prises par cet organisme sans nous livre r les informations nécessaires à la compréhension de ces mécanismes ou des raisons qui ont motivé ces décisions. Trop fréquemment, nous avons dû nous contenter de bribes d'information sur des sujets aussi importants que la gestion des secours directs, bribes desquelles il était parfois ardu de dégager une vision d'ensemble. Deux autres fonds d'Archives nous ont cependant permis d'étoffer notre travail : le fonds Grégoire, conservé aux Archives de l'Université Laval et le fonds de la Société Saint-Vincent de Paul, déposé aux Archives nationales du Québec. Du premier, nous avons dépouillé la correspondance et les discours portant sur la politique municipale de même que certains documents non classés^ . La richesse de ce fonds a permis de cerner avec précision, les idées véhiculées par le maire de Québec de 1934 à 1938. De tel - les sources étaient malheureusement inexistantes pour l'étude des autres maires et nous avons dû nous satisfaire de comptes rendus de journaux. Enfin, le fonds de la Société Saint-Vincent de Paul nous a permis d'étudier les problèmes auxquels étaient confrontés certains organismes dans la gestion de l'assistance et de compléter notre étude des modifications apportées par la crise dans les pratiques traditionnelles d'assistance. La consultation de certaines autres sources aurait pu contribuer à étayer notre thèse. Le dépouillement de dix années de journaux nous aurait peut-être permis d'approfondir notre critique des mesures sociales et de replacer dans un contexte plus global l'analyse des campagnes électorales. De plus, ce dépouillement, allié à une analyse des rapports de police, nous aurai t sans doute permis d'aller plus à fond dans notre étude des mouvements contestataires, étude dont nous admettons les limites au troisième chapitre. Une recherche d'une telle ampleur, recherche dont les résultats demeuraient d'ailleurs incertains, dépassait cependant le cadre d'une thèse de maîtrise et c'est à regret que nous y avons renoncé. A ces limites imposées par certaines lacunes documentaires, s'ajouteront celles inhérentes à la délimitation du sujet. En concentrant notre étude sur la seule ville de Québec, nous nous sommes imposé des limites qui peuvent être lourdes de conséquences. A l'époque de la crise, les municipalité s n'avaient souvent que bien peu de prise sur la situation. L'élaboration des politiques sociales dépendant davantage des autres paliers de gouvernement, le débat politique au niveau municipal, ne faisait souvent que refléter localement un débat plus important. C'est pourquoi un focus sur une seule municipalité ne peut nous permettre de saisir globalement les implications de la crise. / Québec Université Laval, Bibliothèque 2012
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Réjouissances monarchiques et joie publique à Paris au XVIIIe siècle : approbation et interrogation du pouvoir politique par l'émotion (1715-1789) / Rejoicings and popular joyfulness : asserting and questioning political power through feelings (1715-1789)

Valade, Pauline 03 December 2016 (has links)
Dans la société d’Ancien Régime, les réjouissances monarchiques et les manifestations de joie publique avaient une fonction essentielle pour le pouvoir politique. Leur organisation, ainsi que leur déroulement, démontraient une attention soutenue aux manières d’émerveiller, d’amuser et de susciter des démonstrations de joie parmi la population parisienne. Privée de toute parole politique, celle-ci était néanmoins convoquée pour acclamer et approuver le pouvoir royal et le gouvernement. Toutefois, les réjouissances étaient avant tout un espace de dialogue entre les élites et la population de la capitale parce que cette dernière se réservait le droit de témoigner ou non sa joie, dans le but de critiquer ou d’interroger les vertus du pouvoir politique. Par l’étude des décisions, des modalités de l’organisation et de l’encadrement des réjouissances, il s’agit de comprendre dans quelle mesure le pouvoir monarchique avait besoin des réjouissances pour manifester sa puissance et ses vertus dans un espace public normalisé et contrôlé. Il apparaît alors que se réjouir était un devoir des sujets. L’analyse des moyens mis en œuvre pour réjouir la population permet de rendre compte des perceptions élitaires de la population, strictement réduite à ses capacités sensorielles. L’étude des feux d’artifice, des jets d’argent ou des gestes de charité du pouvoir royal révèle néanmoins un intérêt certain pour s’assurer des acclamations bien calculées. La dernière partie s’interroge sur les manières dont la population répondait aux sollicitations du pouvoir. L’analyse des expériences de la joie publique, des princes aux plus humbles Parisiens, permet de comprendre que l’obéissance n’excluait jamais une appropriation personnelle des événements. Les manifestations officielles de la joie étaient autant des objets de négociations que de détournement, à des fins contestataires ou plus transgressives, surtout dans le dernier tiers du XVIIIe siècle. Ainsi, la culture de l’approbation, inculquée tout au long du siècle, servit paradoxalement une culture de la contestation puisque le devoir de se réjouir était devenu un droit à se réjouir. / In the society of Ancient Regime, the monarchical festivities and public manifestations of joy had an essential function for political power. Their organization and their progress, demonstrated a sustained attention to ways to amaze, amuse and provoke demonstrations of joy among the Parisian population. Deprived of any political speech, this one was convened to applaud and approve the royal power and government. However, the celebrations were primarily a space for dialogue between the elites and the population of the capital because it reserved the right to show or not his joy, in order to criticize or question the virtues of political power. By studying the decisions, rules for the organization and supervision of the festivities, this is to understand how the monarchy needed the festivities to show his power and virtues in a public space under political and police control. It appears that rejoicing was a duty of the subjects. Analysis of the means used to delight the population can reveal the elite perceptions of the population, strictly reduced sensory abilities. The study of fireworks, throwing money or charitable gestures of royal power nevertheless throws new light on interests to ensure well-calculated cheers. The final part examines the ways in which people responded to the demands of power. The analysis of the experiences of the public joy, helps understand that obedience never excluded a personal appropriation of events, for princes to the humblest Parisians. As official events of joy were subjects of negotiations as they were diversion for protester or transgressive purposes, especially in the last third of the eighteenth century. Thus, the culture of assertion, instilled throughout the century, paradoxically served a culture of protest since the duty to cheer became a right to rejoice.

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