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Efeito agudo do exercício físico em piscina aquecida versus em solo sobre a pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos transplantados cardíacos / Acute effects of water-based exercise versus land-based exercise on ambulatory blood pressure and heart rate variability in heart transplant recipients

Rafael Ertner Castro 05 October 2015 (has links)
O transplante cardíaco (TX) é um reconhecido procedimento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária, resultando em melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, estes pacientes apresentam capacidade física reduzida e alta prevalência de comorbidades. A terapia imunossupressora, bem como a denervação cardíaca pós-cirurgia tornam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente das comorbidades. Avaliamos o efeito agudo do exercício aeróbio em piscina aquecida e em solo sobre a dinâmica do comportamento tensional na pressão arterial durante 24 horas (MAPA-24h) e na atividade autonômica do coração. Dezoito pacientes (6 mulheres) clinicamente estáveis (5 ± 0,7 anos de cirurgia), 45,7 ± 2,7 anos de idade, foram submetidos a 30 minutos de exercício aeróbio em piscina, exercício aeróbio em esteira rolante (solo) ou 30 minutos em repouso (controle) em ordem randômica (2 a 5 dias entre cada sessão). A intensidade do exercício foi entre 11 e 13 em uma escala subjetiva de esforço que vai de 6 a 20. Foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no início, logo após o exercício e na fase de recuperação, bem como a MAPA-24h após cada sessão. Após o exercício em piscina, foram observadas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da pressão arterial sistólica (PAS) nas três primeiras horas (15h = 12,2 ± 3,1 mmHg, p = 0,004; 16h = 11,1 ± 2,8 mmHg, p = 0,003; 17h = 12,3 ± 3,1 mmHg, p =0,003) e após a sétima hora (21h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,001) de análise, e nas médias diária (4 ± 1,6 mmHg, p = 0,02) e horária da pressão arterial diastólica (PAD) na primeira (15h = 7,7 ± 2,8 mmHg, p = 0,04) e sétima hora (21h = 6,6 ± 1,5 mmHg, p = 0,002). Após o exercício em solo foram vistas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da PAS durante a segunda (16h = 5,3 ± 1,6 mmHg, p = 0,01), terceira (17h = 7,3 ± 2,3 mmHg, p = 0,02) e vigésima primeira hora (11h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,02) e nas médias horárias da PAD durante a segunda (16h = 5,0 ± 1,7 mmHg, p = 0,04), a vigésima primeira (11h = 8,3 ± 2,5 mmHg, p = 0,01) e vigésima quarta hora (14h = 6,9 ± 2,4 mmHg, p = 0,03) de análise. A VFC apresentou não diferença significativa em nenhuma das intervenções de exercício. Assim sendo, ambas as sessões de exercício promoveram reduções similares da pressão arterial ambulatorial dos pacientes pós-TX, sugerindo que elas podem ser uma importante ferramenta para o combate da HAS nessa população de alto risco / Heart transplantation (TX) is a recognized procedure of choice for refractory heart failure, resulting in improvement in symptoms and quality of life of patients. However, these patients have reduced physical capacity and high prevalence of comorbidities. Immunosuppressive therapy and post-surgery cardiac denervation make systemic hypertension (SH) the most prevalent comorbiditie. We evaluated the acute effect of aerobic heated water-based exercise and land-based exercise on the dynamic tension behavior in blood pressure for 24 hours (24-h ABP) and autonomic activity of the heart. Eighteen patients (6 females) clinically stable (5 ± 0.7 years of surgery), 45.7 ± 2.7 years old, underwent 30 minutes of aerobic exercise in the swimming pool, aerobic exercise on a treadmill (land) or non-exercise control (control) in random order (2-5 days between each session). Exercise intensity was set at 11-13 in the 6-20 rating of perceived exertion scale. We evaluated the heart rate variability (HRV) at the beginning, right after exercise and during the recovery phase, and the 24-h ABP after each session. After water-based exercise, significant reductions were observed in relation to the control session on hourly average systolic blood pressure (SBP) in the first three hours (15h = 12.2 ± 3.1 mmHg, p = 0.004; 16h = 11.1 ± 2.8 mmHg, p = 0.003; 17h = 12.3 ± 3.1 mmHg, p = 0.003) and after the seventh time (21h = 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.001) analysis, and the daily averages (4 ± 1.6 mmHg, p = 0.02) and hourly average diastolic blood pressure (DBP) in the first (15h = 7.7 ± 2.8 mmHg, p = 0.04) and seventh hours ( 21h = 6.6 ± 1.5 mmHg, p = 0.002). After land-based exercise significant reductions were observed when compared to control session in the hourly averages of SBP during the second (16h = 5.3 ± 1.6 mmHg, p = 0.01), third (17h = 7.3 ± 2 , 3 mm Hg, p = 0.02) and twenty-first time (= 11h 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.02) and in hourly averages DBP during the second (= 16h 5.0 ± 1 7 mm Hg, p = 0.04), the twenty-first (11h = 8.3 ± 2.5 mmHg, p = 0.01) and twenty fourth hour (14h = 6.9 ± 2.4 mmHg, p = 0 03) analysis. HRV showed no significant difference in any of exercise interventions. Therefore, both exercise sessions promoted similar reductions in ambulatory blood pressure of post-TX patients, suggesting that they can be an important tool to counteract hypertension in this high-risk population
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Câncer de mama em mulheres muito jovens: estudo clinicopatológico de 149 pacientes ≤25 anos de idade / Acute effects of water-based exercise versus land-based exercise on ambulatory blood pressure and heart rate variability in heart transplant recipients

Rafael de Deus Moura 02 October 2015 (has links)
O transplante cardíaco (TX) é um reconhecido procedimento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária, resultando em melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, estes pacientes apresentam capacidade física reduzida e alta prevalência de comorbidades. A terapia imunossupressora, bem como a denervação cardíaca pós-cirurgia tornam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente das comorbidades. Avaliamos o efeito agudo do exercício aeróbio em piscina aquecida e em solo sobre a dinâmica do comportamento tensional na pressão arterial durante 24 horas (MAPA-24h) e na atividade autonômica do coração. Dezoito pacientes (6 mulheres) clinicamente estáveis (5 ± 0,7 anos de cirurgia), 45,7 ± 2,7 anos de idade, foram submetidos a 30 minutos de exercício aeróbio em piscina, exercício aeróbio em esteira rolante (solo) ou 30 minutos em repouso (controle) em ordem randômica (2 a 5 dias entre cada sessão). A intensidade do exercício foi entre 11 e 13 em uma escala subjetiva de esforço que vai de 6 a 20. Foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no início, logo após o exercício e na fase de recuperação, bem como a MAPA-24h após cada sessão. Após o exercício em piscina, foram observadas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da pressão arterial sistólica (PAS) nas três primeiras horas (15h = 12,2 ± 3,1 mmHg, p = 0,004; 16h = 11,1 ± 2,8 mmHg, p = 0,003; 17h = 12,3 ± 3,1 mmHg, p =0,003) e após a sétima hora (21h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,001) de análise, e nas médias diária (4 ± 1,6 mmHg, p = 0,02) e horária da pressão arterial diastólica (PAD) na primeira (15h = 7,7 ± 2,8 mmHg, p = 0,04) e sétima hora (21h = 6,6±1,5 mmHg, p = 0,002). Após o exercício em solo foram vistas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da PAS durante a segunda (16h = 5,3±1,6 mmHg, p = 0,01), terceira (17h = 7,3 ± 2,3 mmHg, p = 0,02) e vigésima primeira hora (11h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,02) e nas médias horárias da PAD durante a segunda (16h = 5,0 ± 1,7 mmHg, p = 0,04), a vigésima primeira (11h = 8,3 ± 2,5 mmHg, p = 0,01) e vigésima quarta hora (14h = 6,9 ± 2,4 mmHg, p = 0,03) de análise. A VFC apresentou não diferença significativa em nenhuma das intervenções de exercício. Assim sendo, ambas as sessões de exercício promoveram reduções similares da pressão arterial ambulatorial dos pacientes pós-TX, sugerindo que elas podem ser uma importante ferramenta para o combate da HAS nessa população de alto risco / Heart transplantation (TX) is a recognized procedure of choice for refractory heart failure, resulting in improvement in symptoms and quality of life of patients. However, these patients have reduced physical capacity and high prevalence of comorbidities. Immunosuppressive therapy and post-surgery cardiac denervation make systemic hypertension (SH) the most prevalent comorbiditie. We evaluated the acute effect of aerobic heated water-based exercise and land-based exercise on the dynamic tension behavior in blood pressure for 24 hours (24-h ABP) and autonomic activity of the heart. Eighteen patients (6 females) clinically stable (5 ± 0.7 years of surgery), 45.7 ± 2.7 years old, underwent 30 minutes of aerobic exercise in the swimming pool, aerobic exercise on a treadmill (land) or non-exercise control (control) in random order (2-5 days between each session). Exercise intensity was set at 11-13 in the 6-20 rating of perceived exertion scale. We evaluated the heart rate variability (HRV) at the beginning, right after exercise and during the recovery phase, and the 24-h ABP after each session. After water-based exercise, significant reductions were observed in relation to the control session on hourly average systolic blood pressure (SBP) in the first three hours (15h = 12.2 ± 3.1 mmHg, p = 0.004; 16h = 11.1 ± 2.8 mmHg, p = 0.003; 17h = 12.3 ± 3.1 mmHg, p = 0.003) and after the seventh time (21h = 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.001) analysis, and the daily averages (4 ± 1.6 mmHg, p = 0.02) and hourly average diastolic blood pressure (DBP) in the first (15h = 7.7 ± 2.8 mmHg, p = 0.04) and seventh hours ( 21h = 6.6 ± 1.5 mmHg, p = 0.002). After land-based exercise significant reductions were observed when compared to control session in the hourly averages of SBP during the second (16h = 5.3 ± 1.6 mmHg, p = 0.01), third (17h = 7.3 ± 2 , 3 mm Hg, p = 0.02) and twenty-first time (= 11h 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.02) and in hourly averages DBP during the second (= 16h 5.0 ± 1 7 mm Hg, p = 0.04), the twenty-first (11h = 8.3 ± 2.5 mmHg, p = 0.01) and twenty fourth hour (14h = 6.9 ± 2.4 mmHg, p = 0 03) analysis. HRV showed no significant difference in any of exercise interventions. Therefore, both exercise sessions promoted similar reductions in ambulatory blood pressure of post-TX patients, suggesting that they can be an important tool to counteract hypertension in this high-risk population
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Hipotensão pós-exercício resistido em idosos: caracterização e mecanismos / Post-resistance exercise hypotension in elderly

Andreia Cristiane Carrenho Queiroz 11 February 2010 (has links)
O treinamento resistido (TR) de alta intensidade tem sido recomendado para reverter as alterações musculares promovidas pelo envelhecimento. Porém, o envelhecimento também se associa de aumento da pressão arterial (PA). Uma sessão de TR promove hipotensão pós-exercício em jovens, mas este efeito não está claro em idosos, sendo este o objetivo dessa dissertação. 16 idosos participaram, após 10-12 semanas de TR, de 2 sessões realizadas em ordem aleatória: Controle-C (repouso) e Exercício-E (3 séries, 8 RM, 7 exercícios). A PA, o débito cardíaco (DC), a freqüência cardíaca (FC), a modulação autonômica cardiovascular foram medidos pré e 60 min pós-intervenções e a PA ambulatorial foi medida por 24 h. A PA sistólica e média aumentaram na sessão C e não se modificaram na E, resultando num efeito hipotensor de -6,4±1,9 e -2,9±0,2 mmHg. A PA diastólica e a resistência vascular periférica (RVP) aumentaram de forma similar nas 2 sessões (+2,0±0,7 mmHg e +3,8±0,7 mmHg.min/l), enquanto que o DC e o volume sistólico (VS) diminuíram, e a FC, o duplo produto (DP) e a razão entre as bandas de baixa e alta freqüência da variabilidade do intervalo R-R aumentaram na sessão E (-0,5±0,1 l/min, -9,3±2,0 ml, +3,8±1,6 bpm, +579,3±164,1 mmHg/bpm e +0,71±0,35). Não houve diferença na PA de 24h, mas a FC e o DP permaneceram aumentados por 5,5 h pós-exercício. Assim, uma sessão de TR de alta intensidade teve efeito hipotensor em idosos treinados, que foi mediado pela redução do DC, promovida pela diminuição do VS, que não foi compensada apesar do aumento da FC, induzida pelo aumento da modulação simpática para o coração. O efeito hipotensor não perdurou pelas demais horas, mas o trabalho cardíaco ficou aumentado por até 5,5 h pós-exercício / High-intensity resistance training (RT) is recommended to delay the effects of aging on skeletal muscle. However, aging is also accompanied by blood pressure (BP) increases. Its known that each RT session promotes post-exercise hypotension in young, but this effect wasnt clear in elderly. Thus, this was the aim of the present study. 16 elderly subjects, who were already participating in a RT program, underwent, in a random order, 2 sessions: Control (C) remained seated and Exercise (E) 7 resistance exercises, 3 sets, 8 RM. BP, cardiac output (CO), heart rate (HR) and cardiovascular autonomic regulation were measured before and 60 min after interventions, while ambulatory BP was measured for 24 h. Systolic and mean BP increased in the C, but did not change in the E, resulting in a hypotensive effects of -6.4±1.9 and -2.9±0.2 mmHg, respectively. Diastolic BP and systemic vascular resistance (SVR) increased similarly in both sessions (+2.0±0.7 mmHg and +3.8±0.7 mmHg.min/l), while CO and stroke volume (SV) decreased, and HR, rate-pressure product (RPP) and low to high-frequency ratio of the R-R interval variability only increased in the E (-0.5±0.1l/min, -9.3±2.0ml/beat, +3.8±1.6beat/min, +579.3±164.1 mmHg/beat/min and +0.71±0.35). Ambulatory BP was similar in both sessions, but HR and RPP were increased for 5,5 h after exercise. In conclusion, a session of high-intensity RT promoted post-exercise hypotensive effects in trained elderly. This effect was mediated by a decrease in CO, produced by a reduction in SV that was not compensated besides the increase in HR, promoted by an increase in sympathetic modulation to the heart. The hypotensive effect was not sustained during daily activities, and cardiac work was kept sustained elevated for 5,5 h post-exercise
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Efeitos agudos e crônicos do exercício combinado na pressão arterial ambulatorial em mulheres hipertensas e na pós-menopausa / Acute and chronic effects of combined exercise on ambulatory blood pressure in hypertensive and postmenopausal women

Matias, Larissa Aparecida Santos 21 February 2018 (has links)
FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Introdução: A hipertensão arterial tem maior prevalência nas mulheres após a menopausa e o exercício físico tem sido considerado um importante meio alternativo de tratamento e prevenção dessa doença. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar as respostas agudas e crônicas da pressão arterial ambulatorial após exercícios aeróbios e resistidos combinados. Métodos: Participaram 14 mulheres hipertensas medicadas e na pós-menopausa (58,8±1,0 anos, 27,7±1,2 Kg/m² e 7,2±1,5 anos pós a menopausa), submetidas a uma sessão aguda e ao treinamento por dez semanas com exercícios aeróbios e resistidos combinados. A sessão aguda teve duração de 45 minutos, sendo cinco de aquecimento, 20 minutos de exercício aeróbio na esteira e 20 minutos de exercício resistido, e o treinamento consistiu em 30 sessões com os mesmos exercícios. A pressão arterial foi avaliada em repouso e durante 24 horas pela Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). A MAPA foi realizada em três momentos, sendo repouso pré treinamento (Linha base), após uma sessão aguda de exercício (Agudo) e repouso após o treinamento (Crônico). A partir dos dados da MAPA foi calculado a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a área abaixo da curva (AUC) da pressão arterial ao longo do tempo. Resultados: A análise estatística mostrou que a AUC da PAS, PAD e PAM no momento Crônico foi menor quando comparado com o momento Linha base, porém não houve diferença entre os momentos Agudo e Linha base. A VPA da PAS, PAD e PAM reduziu no momento Agudo em relação à Linha base, porém não houve diferença entre os momentos Crônico e Linha base. Conclusão: O exercício combinado reduz a pressão arterial ambulatorial de maneira crônica, sem alteração após uma única sessão aguda. Em contrapartida, a VPA reduz após uma única sessão aguda, porém não altera de maneira crônica. / Introduction: Hypertension has a higher prevalence in postmenopausal women and physical exercise has been considered an important alternative of treatment and prevention of this disease. Objective: Verify acute and chronic responses to ambulatory blood pressure after combined aerobic and resisted exercises. Methods: Participated in 14 postmenopausal women and medicated hypertensive (58.8±1.0 years, 27.7±1.2 Kg/m² e 7.2±1.5 years post menopause), submitted to an acute session and to training for ten weeks with combined exercises. It consisted of thirty sessions lasting 45 minutes, five of warm-up, 20 minutes of aerobic exercise on the treadmill and 20 minutes of resisted exercise. Blood pressure was assessed at rest and for 24 hours by Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). The ABPM was performed in three moments, being pre-training at rest (Baseline), after an acute exercise session (Acute) and rest after training (Chronic). From the ABPM data it was calculated blood pressure variability (BPV) and the area under the curve (AUC) of blood pressure. Results: Statistical analysis showed that the AUC of SBP, DBP and MBP at the time Chronic was smaller when compared to the Baseline moment, but there was no difference between the Acute and Baseline moments. The BPV of the SBP, DBP and MBP at the reduced Acute in relation to the Baseline, but there was no difference between the Chronic and Baseline moments. Conclusion: The combined exercise reduces chronic ambulatory blood pressure without change after a single acute session. In contrast, BPV reduces after a single acute session, but does not change in a chronic way. / Dissertação (Mestrado)
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Mediação neural na hipotensão pós-exercício em ratos hipertensos / Neural mediation in post-exercise hypotension in hypertensive rats

Barreto, André Sales 24 March 2014 (has links)
The sustained reduction in blood pressure after a single bout of aerobic or resistance exercise (RE) has gained significant clinical relevance in hypertensive individuals. This phenomenon is known as post-exercise hypotension (PEH). However, the neural mechanisms that lead to HPE still need to be better understood, particularly arising from the ER. In this sense, the present study sought to review the neural mechanisms involved in HPE and evaluate the hemodynamic and autonomic control changes induced by ER in hypertensive rats induced by Nω-nitro-Larginine methyl ester (L-NAME). The thesis consists of two chapters, which are systematic review and an original article. Initially was elaborated a systematic review "A systematic review of neural mechanisms involved on post-exercise hypotension in hypertensive animals", with search for articles in LILACS, EMBASE and PUBMED database, which describes an overview of the neural mechanisms involved in HPE in studies of hypertensive animals. These studies demonstrated the presence of cardiovascular afferents, afferent skeletal muscle stimulation during exercise and bulbar or suprabulbar modulations are fundamental to the expression of HPE. After completion of the experimental protocols the article: "Arterial Baroreflex participates in the post-resistance exercise hypotension in L-NAME-induced hypertensive rats", was presented. This paper demonstrated that the increased baroreflex arterial sensitibity REinduced plays a crucial role in PEH followed by bradycardia, probably through cardiac and vascular sympathetic inhibition. Together, these findings show that the involvement of neural mechanisms are important for the manifestation of PEH induced by both aerobic and resistance exercise in hypertensive rats. / A redução sustentada da pressão arterial após uma única sessão de exercício aeróbico ou resistido (ER) tem ganhado significativa relevância clínica em indivíduos hipertensos. Esse fenômeno é conhecido como hipotensão pós-exercício (HPE). No entanto, os mecanismos neurais que levam a HPE ainda necessitam serem melhor compreendidos, especialmente decorrentes do ER. Neste sentido, o presente trabalho buscou revisar os mecanismos neurais envolvidos na HPE e avaliar as alterações hemodinâmicas e controle autonômico provocadas pelo ER em ratos hipertensos induzidos por Nω-Nitro-L-arginina metil éster (L-NAME). A tese é composta por dois capítulos, constituídos de uma revisão sistemática e um artigo original. Inicialmente foi elaborada a revisão sistemática A systematic review of neural mechanisms involved on post-exercise hypotension in hypertensive animals , com busca dos artigos nos bancos de dados LILACS, PUBMED e EMBASE, a qual descreve uma visão geral dos mecanismos neurais envolvidos na HPE em estudos realizados com animais hipertensos. Esses estudos demonstraram que a presença de aferência cardiovascular, estímulo da aferência muscular esquelética durante o exercício e modulações suprabulbares são fundamentais para a expressão da HPE. Após a realização dos protocolos experimentais foi elaborado o artigo Arterial Baroreflex participates in the post-resistance exercise hypotension in L-NAMEinduced hypertensive rats . Este artigo demonstrou que o aumento da sensibilidade do barorreflexo arterial induzido pelo ER desempenha um papel crucial na HPE seguida de bradicardia, provavelmente através da inibição simpática cardíaca e vascular. Juntos, esses achados permitem concluir que a participação de mecanismos neurais são importantes para a manifestação da HPE induzido por ambos os tipos de exercício aeróbico e resistido em ratos hipertensos.
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Efeitos do exercício resistido agudo intenso sobre os marcadores de dano muscular, inflamação e no perfil hormonal e hemodinâmico em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 / Effects of acute high intensity resistance training over the markers of muscle damage, inflammation and hormonal and hemodynamic profile at individuals with type 2 diabetes mellitus

Sousa, Ricardo Augusto Leoni de 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizada pela resistência à insulina que pode ser combatida pelo exercício físico. O objetivo deste estudo foi o de avaliar os efeitos do exercício resistido agudo de alta intensidade nos marcadores de dano muscular, inflamação e no perfil hormonal no DM2. Foram voluntários 40 homens, sendo 20 diabéticos (D) e 20 não-diabéticos (N/D) que foram divididos em quatro grupos com 10 indivíduos cada que realizaram o exercício a 60% e 75% da carga máxima (N/D-60, D-60, N/D-75, D-75). Os exercícios utilizados foram: supino reto, tríceps no pulley, remada no aparelho, rosca direta com barra, elevação lateral com halteres e agachamento com barra. Sangue foi coletado e foram dosadas os níveis de creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), proteína C reativa (CRP), testosterona, cortisol e glicemia antes e depois do protocolo de exercícios, sendo também aferida a pressão arterial para avaliar a hipotensão pós exercício (HPE) e a freqüência cardíaca (FC). Utilizou-se Shapiro-Wilk para checar a normalidade da amostra e o teste t de Student pareado, o delta absoluto, a correlação de Spearman, ANOVA one way e pós-teste de BonFerroni para a análise estatística realizada através do programa prisma 5.0. Foi estabelecido como significativos valores de p<0,05. Houve diferença significativa para CK e LDH entre o pré e pós protocolo experimental apenas nos grupos que realizaram ER intenso (p<0,05). Quando avaliada a variação da CK intra e inter grupos obteve-se significância quando comparados N/D-60 com N/D-75 e D-60 com D-75 (p<0,05). Já na LDH só houve significância quando comparados D-60 com D-75 (p<0,05). A testosterona apresentou diferença significativa entre o antes e depois ER em N/D-75, D-60 e D-75 (p<0,05). Para o cortisol houve uma redução significativa para todos os grupos (p<0,05). Existiu uma redução da glicemia mostrando uma significativa diferença entre o pré e pós protocolo experimental nos grupos N/D-60, N/D-75 e D-75 (p<0,05). Quando avaliado o delta absoluto da relação intra e inter grupos foi obtido na testosterona significância quando comparado o grupo D-60 com D-75 (p<0,05); no cortisol quando comparado intra grupos N/D-60 com N/D-75 e D-60 com D-75 (p<0,05) e inter grupos N/D-75 e D-75 (p<0,05); na razão T/C houve diferença significativa intra grupos quando comparados N/D-60 com N/D-75 e D60 com D-75 (p<0,05) e na glicemia foi constatada diferença significativa na comparação entre D-60 com D-75 (p<0,05), sendo também mostrada diferença significativa entre N/D-60 com D-60 (p<0,05). A testosterona e a glicemia se correlacionaram no grupo D-75 (r = -0,7447 e p = 0,0135). O ER agudo de alta intensidade ocasiona elevação sérica da CK e da LDH e não promove aumento da CRP que diagnostique inflamação que comprometa a saúde do indivíduo com DM2. O aumento da razão entre a testosterona e o cortisol é favorecida e há redução dos valores da glicemia nos indivíduos com DM2. HPE foi induzida no ER moderado e intenso e a redução da FC apenas no intenso quando comparado o pré e pós protocolo nos diabéticos (p<0,05). Logo, o ER intenso promove excelentes respostas metabólicas e hemodinâmicas sobre os marcadores de dano muscular, inflamatório e no perfil hormonal em indivíduos com DM2.
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Efeitos do exercício resistido agudo intenso sobre os marcadores de dano muscular, inflamação e no perfil hormonal e hemodinâmico em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 / Effects of acute high intensity resistance training over the markers of muscle damage, inflammation and hormonal and hemodynamic profile at individuals with type 2 diabetes mellitus

Sousa, Ricardo Augusto Leoni de 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizada pela resistência à insulina que pode ser combatida pelo exercício físico. O objetivo deste estudo foi o de avaliar os efeitos do exercício resistido agudo de alta intensidade nos marcadores de dano muscular, inflamação e no perfil hormonal no DM2. Foram voluntários 40 homens, sendo 20 diabéticos (D) e 20 não-diabéticos (N/D) que foram divididos em quatro grupos com 10 indivíduos cada que realizaram o exercício a 60% e 75% da carga máxima (N/D-60, D-60, N/D-75, D-75). Os exercícios utilizados foram: supino reto, tríceps no pulley, remada no aparelho, rosca direta com barra, elevação lateral com halteres e agachamento com barra. Sangue foi coletado e foram dosadas os níveis de creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), proteína C reativa (CRP), testosterona, cortisol e glicemia antes e depois do protocolo de exercícios, sendo também aferida a pressão arterial para avaliar a hipotensão pós exercício (HPE) e a freqüência cardíaca (FC). Utilizou-se Shapiro-Wilk para checar a normalidade da amostra e o teste t de Student pareado, o delta absoluto, a correlação de Spearman, ANOVA one way e pós-teste de BonFerroni para a análise estatística realizada através do programa prisma 5.0. Foi estabelecido como significativos valores de p<0,05. Houve diferença significativa para CK e LDH entre o pré e pós protocolo experimental apenas nos grupos que realizaram ER intenso (p<0,05). Quando avaliada a variação da CK intra e inter grupos obteve-se significância quando comparados N/D-60 com N/D-75 e D-60 com D-75 (p<0,05). Já na LDH só houve significância quando comparados D-60 com D-75 (p<0,05). A testosterona apresentou diferença significativa entre o antes e depois ER em N/D-75, D-60 e D-75 (p<0,05). Para o cortisol houve uma redução significativa para todos os grupos (p<0,05). Existiu uma redução da glicemia mostrando uma significativa diferença entre o pré e pós protocolo experimental nos grupos N/D-60, N/D-75 e D-75 (p<0,05). Quando avaliado o delta absoluto da relação intra e inter grupos foi obtido na testosterona significância quando comparado o grupo D-60 com D-75 (p<0,05); no cortisol quando comparado intra grupos N/D-60 com N/D-75 e D-60 com D-75 (p<0,05) e inter grupos N/D-75 e D-75 (p<0,05); na razão T/C houve diferença significativa intra grupos quando comparados N/D-60 com N/D-75 e D60 com D-75 (p<0,05) e na glicemia foi constatada diferença significativa na comparação entre D-60 com D-75 (p<0,05), sendo também mostrada diferença significativa entre N/D-60 com D-60 (p<0,05). A testosterona e a glicemia se correlacionaram no grupo D-75 (r = -0,7447 e p = 0,0135). O ER agudo de alta intensidade ocasiona elevação sérica da CK e da LDH e não promove aumento da CRP que diagnostique inflamação que comprometa a saúde do indivíduo com DM2. O aumento da razão entre a testosterona e o cortisol é favorecida e há redução dos valores da glicemia nos indivíduos com DM2. HPE foi induzida no ER moderado e intenso e a redução da FC apenas no intenso quando comparado o pré e pós protocolo nos diabéticos (p<0,05). Logo, o ER intenso promove excelentes respostas metabólicas e hemodinâmicas sobre os marcadores de dano muscular, inflamatório e no perfil hormonal em indivíduos com DM2.
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Cinética pressórica e biodisponibilidade do óxido nítrico após o fracionamento de exercício concorrente em mulheres hipertensas

Azevêdo, Luan Morais 26 April 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Physical exercise acts positively against the related risk factors for systemic arterial hypertension, a chronic and non-communicable disease that affects, approximately, 30% of the world population. Even though there are numerous studies that investigated the physiological responses of the exercise in this population, studying the "dose response" of its fractionation throughout the day becomes necessary, allowing new prescription possibilities. Therefore, this study aimed to evaluate ambulatory blood pressure kinetics after a fractionation of concurrent exercise session, as well as the nitric oxide bioavailability in hypertensive middle-aged women. In this way, eleven hypertensive middle-aged women (57.45 ±5.13 years) voluntarily participated of this study and underwent three experimental sessions and one control day (CS). In the morning (MS) and night (NS) sessions, the exercise was fully paid up in the morning and evening, respectively. In fractionized session (FS), it held 50% of the volume in the morning and the remaining 50% on the night shift. It was found that the MS provided greater decay and lower blood pressure reactivity (p<0.05) for systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) 1h post-exercise, when compared to CS. The MS was also more effective in post-exercise hypotension for SBP than NS and FS, and promoted greater attenuation to pressure reactivity (p<0.05) than the other sessions. By analyzing the ambulatory blood pressure kinetic following the exercise, it was shown that the FS promoted lowest area under the blood pressure curve (p<0.05) for the SBP, DBP and MAP during sleep, as well as greater nitric oxide bioavailability (p<0.05) than the other sessions. In this sense, it is concluded that the FS was more effective in lower BP values at 24 hours following the exercise that other sessions, although this reduction has not been observed acutely, as observed after MS. / O exercício físico pode atuar positivamente contra os agravos correlatos à hipertensão arterial sistêmica, doença crônica e não-transmissível que incide aproximadamente 30% da população mundial. Embora existam evidências suficientes sobre as respostas fisiológicas do exercício físico nesta população, estudar a dose-resposta do seu fracionamento ao longo do dia se faz necessária, permitindo novas possibilidades para a prescrição do exercício físico. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as respostas pressóricas, em até 24h, após o fracionamento de uma sessão de exercício concorrente, bem como a biodisponibilidade do óxido nítrico em mulheres hipertensas. Para tanto, participaram do presente estudo 11 mulheres hipertensas de meia-idade (57,45 ±5,13 anos) submetidas a 3 sessões experimentais e um dia controle (SC). Nas sessões manhã (SM) e noite (SN), o exercício foi realizado integralmente pela manhã e pela noite, respectivamente. Na sessão fracionada (SF), realizou-se 50% do volume pela manhã e os demais 50% no turno da noite. Verificou-se que a SM proporcionou maior decaimento e menor reatividade pressórica (p<0,05) para a pressão arterial sistólica (PAS) e para pressão arterial diastólica (PAD) 1h após o exercício, quando comparada à SC. A SM também foi mais eficiente em promover hipotensão pós-exercício para a PAS que a SN e a SF, além de promover maior atenuação à reatividade pressórica (p<0,05) que as demais sessões. Ao analisar a cinética pressórica nas 24h subsequentes ao exercício, foi evidenciado que a SF promoveu menor área abaixo da curva pressórica (p<0,05) para a PAS, PAD e PAM no período do sono, além de maior biodisponibilidade (p<0,05) do óxido nítrico que as demais sessões. Neste sentido conclui-se que que a SF foi mais eficaz em promover reduções pressóricas nas 24h subsequentes à prática de exercício físico que as demais sessões, ainda que esta redução não tenha sido evidenciada no período de 1h pós-exercício, como observada após a SM.

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