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Doenças periodontais e desfechos gestacionais adversos

Weidlich, Patrícia January 2009 (has links)
A associação das doenças periodontais com várias condições sistêmicas como alterações cardiovasculares, controle metabólico da diabetes, doenças pulmonares, úlcera gástrica e acidentes vasculares passou a ser extensivamente estudada a partir da década de oitenta. Um tópico em particular que tem merecido atenção de vários autores é o parto pré-termo e baixo peso ao nascer. O primeiro estudo sobre o assunto realizado em humanos mostrou que gestantes que apresentavam perda de inserção generalizada possuíam sete vezes mais chances de apresentar parto pré-termo e/ou recém-nascidos com baixo peso. Desde então, a doença periodontal passou a ser investigada como possível fator de risco para parto pré-termo e baixo peso ao nascer. A relação entre doenças periodontais e os desfechos gestacionais adversos foi demonstrada em estudos com diferentes desenhos experimentais, e resultados inconsistentes são constantemente apresentados. Esta tese consiste em um ensaio clínico randomizado com 299 gestantes, em que foi avaliado o efeito do tratamento periodontal sobre parto pré-termo e baixo peso ao nascer. As pacientes do grupo teste receberam tratamento periodontal que incluiu raspagem e alisamento supra e subgengivais e instrução para higiene bucal. Consultas de controle para profilaxia profissional e instrução para higiene bucal foram realizadas após o tratamento até o parto. Os desfechos primários avaliados foram parto pré-termo e baixo peso ao nascer. Ambos os grupos não diferiram com relação à taxa de partos prétermo, sendo que 14 gestantes (9,09%) do grupo controle e 17 gestantes (11,72%) do grupo teste apresentaram término da gestação anterior a 37 semanas (p=0,57). Com relação ao peso ao nascer, também não houve diferença significativa entre os grupos, sendo que oito gestantes (5,63%) do grupo teste e seis gestantes do grupo controle (4,05%) apresentaram recémnascidos com peso de nascimento inferior a 2500 gramas (p=0,59). A doença periodontal foi tratada com sucesso no grupo teste. Contudo, o tratamento da doença periodontal não reduziu de maneira significativa a ocorrência de parto pré-termo e baixo peso ao nascer. / The association between periodontal disease and several systemic conditions, such as cardiovascular abnormalities, diabetes metabolic control, pulmonary diseases, gastric ulcer, and stroke, has been widely investigated since the 80s. One particular topic that has been the subject of great attention among several authors is the birth of preterm and low birth weight infants. The first study on the topic involving humans showed that pregnant women with generalized clinical attachment loss were at seven times greater risk of experiencing preterm delivery and/or low birth weight infants. Since then, periodontal disease started to be investigated as a possible risk factor for preterm and low birth weight. The relationship between periodontal disease and adverse pregnancy outcomes has been demonstrated in several studies with different experimental designs, and the results obtained so far are inconsistent. The present thesis consists of a randomized clinical trial involving 299 pregnant women, which assessed the effect of periodontal treatment carried out during pregnancy on preterm delivery and low birth weight rates. Patients in the study group were submitted to periodontal treatment which included supra and subgingival scaling and root planning and oral hygiene instruction. Follow-up visits were maintained after treatment up to delivery and consisted of professional prophylaxis and oral hygiene instruction. The primary outcomes assessed were preterm birth and low birth weight. Both groups were similar with regard to the rate of preterm deliveries: 14 pregnant women in the control group (9.09%) and 17 in the test group (11.72%) gave birth to their infants before 37 weeks' gestation (p=0.57). Concerning birth weight, no significant differences were observed between the groups either: eight infants in the study group (5.63%) and six in the control group (4.05%) presented birth weight < 2,500 grams (p=0.59). Periodontal disease was successfully treated in the women included in the test group. However, periodontal treatment did not have a significant effect on the reduction of preterm birth and low birth weight.
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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade

Fortes Filho, João Borges January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso <=1500 gramas e com idade gestacional <=32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento <=1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP.
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Níveis de endotelina-1 no sangue do cordão umbilical e com 12 a 48 horas de vida em recém-nascidos pré-termo com e sem doença da membrana hialina

Benjamin, Ana Claudia Weber January 2004 (has links)
Objetivo: Determinar os níveis da endotelina-1 (ET-1) no sangue de cordão umbilical e no plasma de recém-nascidos pré-termo com doença da membrana hialina (DMH) e comparar estes níveis com controles. Metodologia: Nós determinamos os níveis da ET-1 em 18 pré-termos com DMH que não tiveram diagnóstico clínico ou ecocardiográfico de hipertensão pulmonar e em 22 prétermos sem DMH (peso de nascimento < 2000g e idade gestacional ≤ 34 semanas). Foram utilizados sangue do cordão umbilical e uma segunda amostra de sangue coletada durante as primeiras 12 a 48 horas de vida após o nascimento, para determinação da ET-1 por enzimoimunoensaio. Resultados: As medianas dos valores da ET-1 do sangue de cordão umbilical foram similares nos dois grupos (controles: 10,9pg/mL e DMH: 11,4pg/mL) e foram significativamente maiores do que as da segunda amostra (controles: 1,7pg/mL, DMH: 3,5pg/mL; p<0,001 para ambos os grupos). As medianas da ET-1 da segunda amostra foram significativamente maiores no grupo com DMH do que no grupo controle (p<0,001). Houve uma correlação positiva entre dosagem da ET-1 na segunda amostra e o Escore de Gravidade Neonatal SNAPPE II (r=0,36, p=0,02), e duração da ventilação mecânica (r=0,59, p=0,04). Um declíneo mais lento nos valores da ET-1 do nascimento para as 12 a 48h de vida foi observado nos recém-nascidos pré-termo com DMH comparados com os controles. Conclusões: Recém-nascidos pré-termo com e sem DMH tem níveis semelhantes da ET-1 no sangue de cordão umbilical, enquanto os níveis da ET-1 no recém-nascido com 12 a 48 horas de vida foram maiores nos com DMH do que nos controles. Níveis elevados da ET-1 na DMH sugerem que este mediador está envolvido na fisiopatologia da DMH.
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Nivel de conocimiento sobre tuberculosis pulmonar en gestantes de bajo peso, 2018

Arenas Arteaga, Alessandra Romina January 2018 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Establecer el nivel de conocimiento sobre tuberculosis pulmonar en gestantes de bajo peso del Hospital San Juan de Lurigancho, 2018. Se realizó un estudio descriptivo de tipo transversal en la que se incluyeron a todas las gestantes de bajo peso que acudieron por consultorio de ginecología, control de ITS y servicio de psicoprofilaxis en el periodo diciembre 2017- febrero 2018. Se encuestaron 298 gestantes de bajo peso en total, de las cuales se demostró un nivel de conocimiento de medio (40.27 %) sobre los signos, síntomas y vías de transmisión (40.07%); criterios diagnósticos (40.09 %); protocolos de tratamiento y medidas de prevención (40.01 %). Además el 59.06% (176) tienen la edad entre 19 - 29 años y el 51.34% son pacientes con una edad gestacional menor a 37 semanas. En relación al grado de instrucción, el 44.63% (133) tienen secundaria completa y el 16.44% (49) tienen secundaria incompleta. El 65.10% (194) son ama de casa y el 21.14% (63) tienen trabajo como empleadas. El 56.71% (169) son pacientes con Índice de masa corporal (IMC) pregestacional normal y el 24.50% (73) tienen sobrepeso. Se observó un nivel medio de conocimiento de la enfermedad, sin embargo se sugiere reforzar los conocimientos en este campo para generar un mejor entendimiento de la tuberculosis en las gestantes, principalmente en las de menor grado de instrucción. / Tesis
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Intervenções posturais para o controle da dor durante a aspiração de vias aéreas em recém-nascidos prematuros

Andreazza, Marimar Goretti January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Regina Paula V. Cavalcanti Silva / Coorientadora: Profª. Drª. Arlete Ana Motter / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 02/12/2016 / Inclui referências : f.125-133 / Área de concentração: Neonatologia / Resumo: Introdução: O recém-nascido prematuro, para ter sua vida assegurada, frequentemente passa por longo período internado em unidades de terapia intensiva neonatal. Nesses pacientes, a dor, resultado das intervenções intrusivas e motivo de preocupação das equipes multidisciplinares. Objetivo: identificar a melhor intervenção para alivio da dor na aspiração de vias aéreas superiores, comparando posicionamento no ninho com contenção em cueiro, em recém-nascidos prematuros internados, em atendimento pela fisioterapia. Método: Realizou-se estudo do tipo Antes e Depois na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Complexo Hospital de Clinicas da UFPR, com aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa de Seres Humanos. Foram incluídos recém-nascidos prematuros que necessitavam de aspiração de secreções das vias aéreas durante a primeira semana de vida, e foram divididos em dois grupos: Antes denominado Ninho e Depois, Contenção. As respostas dos grupos Antes e Depois foram comparadas por meio de escalas de dor Premature Infant Pain Profile (PIPP), e Neonatal Infant Pain Scale (NIPS) A analise estatística foi realizada de modo dependente. Resultados: Participaram 22 recém-nascidos prematuros, com idade gestacional menor que 31 semanas e 6 dias que foram submetidos a 100 procedimentos de aspiração de vias aéreas ao longo da primeira semana de vida. Quando foram comparados os resultados dos grupos antes e depois, maior numero de pacientes contidos passaram a não pontuar mais dor, pelos escores NIPS (p<0,01) e PIPP (p=0,01). Quando comparadas as intervenções, observou-se uma menor variação da frequência cardíaca nos pacientes do Grupo Contenção, as demais variáveis fisiológicas observadas não apresentaram alterações estatisticamente significativas, situando-se dentro dos limites de normalidade, não havendo associação estatisticamente significativa com o escore de dor. Conclusão: A dor esta presente na aspiração de vias aéreas. Entre as intervenções estudadas a contenção obteve melhores resultados, a frequência cardíaca teve menor variação nos pacientes contidos em cueiros, e menor numero de pacientes pontuou dor quando estavam contidos, comparando com os posicionados no ninho. Ressaltando a importância de que o posicionamento adequado auxilia no controle da dor neonatal. Palavras-chave: Dor; Contenção facilitada; Manejo da dor; Terapia intensiva neonatal; Medição da dor. / Abstract: Introduction: In order for the premature newborns to have their life assured, they often go through a long period hospitalized in neonatal intensive care units. In these patients, pain resulting from intrusive interventions is a concern of multidisciplinary teams. Objective: to identify the best intervention for pain relief in the aspiration of upper airways, comparing positioning in the nest with swaddling, in preterm newborns hospitalized, in attendance by physiotherapy. Method: A Before and After study was performed at the Neonatal Intensive Care Unit of the UFPR Clinical Hospital Complex, with approval by the Ethics Committee in Human Research. Premature infants who needed aspiration of airway secretions during the first week of life were included, and were divided into two groups: Formerly called the Nest and After, Containment. The responses of the Before and After groups were compared using the pain scales Premature Infant Pain Profile (PIPP), and Neonatal Infant Pain Scale (NIPS). Statistical analysis was performed in a dependent manner. Results: Twenty-two preterm infants with gestational age <31 weeks and 6 days who underwent 100 airway aspiration procedures during the first week of life participated. When the results of the before and after groups were compared, a greater number of patients did not score more pain, due to the NIPS (p <0.01) and PIPP scores (p = 0.01). When comparing the interventions, it was observed a lower heart rate variation in the Containment Group patients, the other physiological variables observed did not present statistically significant changes, being within the limits of normality, and there was no statistically significant association with the pain score. Conclusion: Pain is present in the suction of airways. Swaddling had the best results among the studied techniques. The cardiac frequency variation was percentually lower and premature newborns scored less pain when compared to other positioning in the nest. The heart rate had a lower variation in the Swaddling group patients. Both non-pharmacological measures studied were postural interventions and fewer patients scored pain when they were contained, emphasizing the importance that adequate positioning assists in the control of neonatal pain. Key words: Pain; Pain management; swaddling; Neonatal intensive care units; Pain measurement.
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Canal arterial em recém-nascidos prematuros

Sarquis, Ana Lúcia Figueiredo 03 November 2009 (has links)
No description available.
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A voz materna e o bebê prematuro: questões sobre a comunicação no ambiente hospitalar / The mother´s voice and the premature baby: communication issues in the hospital environment

Dourado, Ana 26 February 2018 (has links)
Submitted by ANA DOURADO (ana_dourado@hotmail.com) on 2018-03-26T18:48:31Z No. of bitstreams: 1 Ana Dourado dissertação (FIM) revisão.pdf: 1998476 bytes, checksum: 25de93e8be4b8e200bd78371256a6a5a (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-03-26T20:18:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dourado_a_me_bot.pdf: 1973702 bytes, checksum: f1aa9989713b18249ac2b4e83ff7a8bd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-26T20:18:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dourado_a_me_bot.pdf: 1973702 bytes, checksum: f1aa9989713b18249ac2b4e83ff7a8bd (MD5) Previous issue date: 2018-02-26 / Há evidências na literatura de que a permanência dos prematuros em incubadora, com o propósito de garantir sua sobrevida, pode gerar um impacto negativo para o vínculo mãe/filho. Na maioria das vezes a criança está sedada e as mães impossibilitadas do contato tátil e de oferecer cuidados. Há vários estudos de como as mães vivenciam essa situação, mas poucos centram-se no papel da voz materna que, nessas condições, é uma via disponível para o estabelecimento do vínculo com o bebê, fundamental para sua constituição subjetiva. Este estudo teve por objetivo analisar o conteúdo da fala e a voz das mães frente a seu parto e a seu filho prematuro, pacientes de incubadora. Os médicos responsáveis pelo pelos leitos das crianças da pesquisa também foram entrevistados com o intuito de avaliar seu papel na forma como a mãe subjetiva a criança neste contexto. Em até sete dias após a internação da criança na Unidade de Terapia Intensiva neonatal (UTIN), foi realizada uma primeira entrevista, aberta, com mães de prematuros que permaneciam na incubadora. Uma segunda entrevista ocorreu após a alta da incubadora. Os médicos responsáveis pelo leito da criança também foram entrevistados, afim de encontrar possíveis relações do discurso médico com o discurso materno. Observou-se, também, como e o que as mães diziam aos bebês e seus comportamentos quando elas falavam com eles. Os dados foram analisados qualitativamente, à luz da teoria psicanalítica. A característica mais presente nos relatos foi a necessidade de reconstruir a história do nascimento prematuro, de forma minuciosa. Frente à perplexidade da situação, as mães tentavam encadear os acontecimentos, recordando detalhes, organizando sua história e tentando preencher com palavras e números o vazio e a angústia do não-saber. Ao “falar a criança”, as características físicas se sobrepunham a outras peculiaridades subjetivas, denotando dificuldade de simbolização diante do real do corpo da criança. Foi frequente recorrer a termos técnicos e ao uso de significantes que evidenciavam sua condição de fragilidade. Todas as mães relataram “falar com a criança” desde a gestação. Apesar do contato ser mediado por aparelhos e do toque estar praticamente excluído, as mães permaneciam próximas à incubadora, apostavam na importância de sua presença, falando em manhês com seus filhos, falas carregadas de afeto. Para elas, os comportamentos das crianças, assim como as mudanças cardíacas e respiratórias observadas nos aparelhos de monitoração, tinham um propósito e eram interpretados como reação à sua presença e à sua voz. As respostas as alimentavam narcisicamente, retroalimentando um diálogo e devolvendo o lugar roubado pelo nascimento prematuro. Na segunda entrevista, na Unidade de Cuidados Especiais (UCE), a voz e o discurso denotavam que as mães estavam mais tranquilas; as crianças eram incluídas nas entrevistas e nos planos de um futuro próximo. Estar mais longe dos riscos, possivelmente, permitiu algumas elaborações e enunciações caladas pelo trauma da prematuridade. Ter a criança nos braços foi apontado como mágico, apesar de algumas referirem insegurança, sem a proteção da incubadora. Os médicos, sempre presentes na cena de cuidado do recém-nascido prematuro, tinham a preocupação em transmitir o maior número de informações possível, contudo observou-se grande empenho em informar e dificuldade para lidar com questões subjetivas, que a condição da UTIN exigia. Na UCE a equipe incentivava as mães a assumir os cuidados, contudo cuidar não era fácil, apesar de trazer a sensação de ser mais mãe. Os dados apontam para a importância que as mães dão à sua voz no estabelecimento e manutenção do vínculo da díade, mesmo quando separadas da criança pela incubadora, durante um período fundamental da constituição do sujeito. Apesar do ambiente da UTIN não ter sido projetado para favorecer a maternagem, tanto pela formação de pessoal como organização do serviço e isso possa trazer consequências para constituição da subjetividade dos bebês, observou-se um esforço das mães de pressupor ali um sujeito, para além da prematuridade e manter o vínculo com os filhos prematuros, quando ainda permaneciam na incubadora. / There is evidence in the literature of the negative impact that keeping premature babies in incubators - to ensure they will survive - can cause to mother-child bonding. Most of the times, the child is sedated and the mother cannot offer tactile contact or care. There are many studies on how mothers manage this situation, but only a few focus on the mother’s voice, that is, in these conditions, an available way to bonding with the baby, which is essential to their subjective constitution. The present study’s aim was to understand mothers’ perception of premature delivery, their role during the child’s stay in the incubator and their interaction with the babies. In up to seven days after the internment in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU), an open interview with mothers of newborns in incubators was held. A second interview took place after the discharge from the incubator. The doctors responsible for each crib were also interviewed in an attempt to find possible correlations between the medical and the maternal speech. It was also observed what mothers told their babies, how they did it and their behavior while talking to them. A qualitative analysis of data was done according to the psychoanalysis theory. The need to rebuild minutely the premature newborn story was the most common feature in the mothers’ report. Facing the perplexity of the situation, mothers tried to connect moments by recalling details, organizing their story and trying to fill up the emptiness and the not-knowing anguish with words and numbers. When talking about the child, physical characteristics superposed other subjective peculiarities, making it difficult to symbolize before the child’s real body. Searching for technical terms and significants that made their fragile condition evident was recurrent. All mothers said that they talked to the child since pregnancy. Although contact is mediated by equipment and touch is basically inexistent, moms kept close to the incubator once they believed their presence was important, talking to their children in mommy talks full of care. For them, the child’s behavior, as well as cardiac or respiratory changes seen in the monitoring, had a purpose and was interpreted as reaction to her presence and her voice. Answers fed them in a narcissist way, empowering some dialogues and giving back the place that was stolen by the premature birth. In the second interview, at the Special Care Unit (SCU), voice and speech showed mothers were more at ease; children were part of the interviews and of near future plans. Being further away from the risks possibly allowed elaboration and enunciation concealed by the trauma of prematurity. Having their children in their arms was pointed out as something magical, although some mothers referred to insecurity without the incubator’s protection. Doctors, always around in the premature newborn scenario, worried about offering as much information as possible, but, despite of the engagement in informing, there was difficulty in dealing with subjective matters, which was an NICU condition. At the SCU, the team encouraged mothers to take over, but taking care was not easy, despite the feeling of being more mom. Data suggest mothers value their voice in stablishing and maintaining the dyad bonding, even when they are apart from the child in the incubator during a critical period for the subject constitution. Although the environment at the NICU was not designed to favor maternity, both because of staff educational background and lack of service organization - and this can pose consequences to the constitution of babies’ subjectivity, the mothers’ effort to presuppose a subject, beyond prematurity was noted, and an effort to keep the bonding to the premature children when they were kept in the incubator.
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Análise da sepse neonatal tardia em prematuros de muito baixo peso após a implantação do protocolo de sepse na unidade / Analysis of late onset neonatal sepsis in very low birth weight preterms after implantation of the sepsis protocol in the unit

Castro, Renata Sayuri Ansai Pereira de [UNESP] 12 April 2017 (has links)
Submitted by Renata Sayuri Ansai Pereira de Castro (r_sayuri22@hotmail.com) on 2017-04-12T19:29:37Z No. of bitstreams: 1 Defesa Renata S. Ansai P. Castro 12-04-2017.pdf: 950823 bytes, checksum: 6689b71400d60909d42a86bb035f5f54 (MD5) / Rejected by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo: O arquivo submetido está sem a ficha catalográfica. A versão submetida por você é considerada a versão final da dissertação/tese, portanto não poderá ocorrer qualquer alteração em seu conteúdo após a aprovação. Corrija esta informação e realize uma nova submissão com o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2017-04-12T20:13:39Z (GMT) / Submitted by Renata Sayuri Ansai Pereira de Castro (r_sayuri22@hotmail.com) on 2017-04-13T12:27:27Z No. of bitstreams: 1 Defesa Renata S. Ansai Pereira de Castro - 12-04.pdf: 1164263 bytes, checksum: b49eb19a6a2a971e2f6eb0a32c2114a9 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-04-13T13:15:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 castro_rsap_me_bot.pdf: 1164263 bytes, checksum: b49eb19a6a2a971e2f6eb0a32c2114a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-13T13:15:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 castro_rsap_me_bot.pdf: 1164263 bytes, checksum: b49eb19a6a2a971e2f6eb0a32c2114a9 (MD5) Previous issue date: 2017-04-12 / Introdução: A sepse e choque séptico são importantes causas de morbimortalidade no período neonatal. A implantação de protocolos permite uma condução sequencial e rápida na sepse/ choque, o que pode melhorar o prognóstico desses pacientes. Objetivo: Investigar nos prematuros de muito baixo peso (PT-MBP) se o quadro séptico está sendo conduzido de forma sistematizada de acordo com o protocolo e se essa sistematização melhorou o prognóstico em curto prazo. Métodos: Estudo retrospectivo, do tipo coorte realizado na UTI Neonatal do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, após aprovação do CEP. Foram selecionados todos os recém-nascidos (RN) prematuros com peso ao nascer inferior a 1500g (muito baixo peso), internados na UTI, nascidos ou não no Serviço, que sobreviveram por mais de 72 horas de vida. Foram incluídos todos os prematuros menores de 34 semanas e que apresentaram diagnóstico de sepse / choque séptico na Unidade. Não foram incluídos aqueles com malformações múltiplas e infecções congênitas. Variáveis estudadas: maternas, gestacionais, neonatais e variáveis do protocolo de choque da Unidade. Os recém-nascidos (RN) foram comparados inicialmente em dois grupos: sepse e choque séptico; para a avaliação do protocolo foram estudados apenas os que evoluíram para choque: com protocolo VS sem protocolo. Desfechos: displasia broncopulmonar (DBP), hemorragia periintraventricular (HPIV) grave, retinopatia da prematuridade (ROP) ≥ estágio 2 e óbito. Estatística: testes paramétricos e não paramétricos, com significância se p<0,05. Resultados: Dentre os 271 PT-MBP admitidos, a incidência de sepse tardia foi de 34%, e do choque séptico foi de 14%. A mortalidade entre os pacientes sépticos foi de 27,5%, e no choque foi de 61%. Abordagem sistematizada do choque de acordo com o protocolo ocorreu em 61% dos casos e os prematuros que não seguiram protocolo apresentaram maior mortalidade (80% x 48%; p=0,047). Não houve diferença significativa em relação às demais comorbidades, porém elas foram mais frequentes no grupo não seguiu o protocolo: DBP (75% vs 33%; p=0,262), HPIV grave (40% vs 22%; p=0,225), ROP ≥ 2 (50% vs 29%; p=1,000). Conclusão: Prematuros com choque séptico apresentaram alta mortalidade e pior prognóstico. Não seguir protocolo aumentou o percentual de morte. Prematuros com choque séptico sem abordagem sistematizada apresentaram pior prognóstico em curto prazo, embora sem diferença significativa, porém com alta relevância clínica. Assim, a abordagem sistematizada do choque pode melhorar o prognóstico desses RN. / Introduction: Sepsis and septic shock are important causes of morbidity and mortality in the neonatal period. Protocol implantation allows sequential and rapid conduction of sepsis / shock, which may improve patient prognosis. Objective: To investigate in the very low birth weight preterm infants if septic disease is being conducted in a systematized manner according to the protocol and if this systematization has improved the prognosis in the short term. Methods: Retrospective cohort study performed at the neonatal intensive care unit (NICU) of the Clinic Hospital Botucatu Medical School from January 2013 to December 2015. All preterm infants with birth weight less than 1500g, admitted in the NICU with more than 72 hours of life were selected and included whose with diagnosis of sepsis / septic shock. Those with multiple malformations and congenital infections were excluded. Variables studied: maternal, gestational, neonatal and variables of the shock protocol. The neonates were initially compared in two groups: sepsis and septic shock; for an evaluation of the protocol it was studied only those who evolved to shock: protocol VS non-protocol. Outcomes: Bronchopulmonary dysplasia (BPD), Grade III or IV intraventricular hemorrhage (IVH), retinopathy of prematurity (ROP) ≥ stage 2 and death. Statistical: parametric and non-parametric tests, with significance if p <0.05. Results: Among the 271 very low birth weight preterm admitted, the incidence of late onset neonatal sepsis and septic shock was 34% and 14%, respectively. Mortality among sepsis neonates was 27.5%, while in the shock group was 61%. Systematic approach according to the protocol occurred in 61% of the cases and the preterm infants who did not follow the protocol presented higher mortality (80% x 48%, p = 0.047). There were no statistically difference in the others comorbidities, but they were more frequent in the non-protocol group: BPD (75% vs 33%; p=0,262), Grade III or IV IVH (40% vs 22%, p = 0.225), ROP ≥ 2 (50% vs 29%, p = 1,000). Conclusion: Preterm infants with septic shock had high mortality and worse prognosis. Not following the protocol increased the percentage of death. Preterm infants with septic shock without systematic approach had worse prognosis in the short term, although without significant difference. Therefore, sequential conduction may be useful to improve prognosis in neonates.
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Fator de necrose tumoral-α, interleucinas-8 e 10 em sangue de cordão umbilical como marcadores de infecção neonatal precoce na rotura prematura de membranas pré-termo /

Hashimoto, Miriam. January 2008 (has links)
Orientador: Lígia Maria S. S. Rugolo / Banca: Cleide Enoir Petean Trindade / Banca: José Carlos Peraçoli / Banca: Maria Fernanda Branco de Almeida / Banca: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck / Resumo: A rotura prematura de membranas pré-termo (RPM-PT) é uma das principais causas de morbimortalidade perinatal e fator de risco para infecção neonatal precoce. As citocinas pró-inflamatórias TNF-α, IL-8 e a antiiflamatória IL-10 são importantes mediadores da resposta imune, e na situação de risco infeccioso podem ser adjuvantes úteis no diagnóstico de infecção neonatal. Investigar se os níveis de TNF-α, IL-8 e IL-10 em sangue de cordão umbilical são marcadores de infecção precoce em prematuros advindos de gestações com RPM-PT. Estudo clínico, prospectivo e do tipo teste diagnóstico, realizado no Serviço de Obstetrícia e Neonatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, envolvendo prematuros de gestantes com rotura de membranas ≥ 12 horas. As citocinas TNF-α, IL-8 e IL-10 foram dosadas em sangue de cordão umbilical pelo método ELISA. Conforme a evolução clínica e laboratorial dos recém-nascidos foram constituídos dois grupos: Infectado e Não infectado, os quais foram comparados quanto às variáveis perinatais e neonatais por análise estatística univariada; com significância em 5%. A acurácia do teste diagnóstico foi obtida pela curva ROC, sendo calculados: sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN). Foram estudados 55 prematuros: 27 infectados e 28 não infectados. O tempo de rotura não diferiu entre os grupos (54 x 29 hs; p=0,102) mas, no grupo infectado corioamnionite clínica e histológica foi mais frequente; a idade gestacional (31 x 33 semanas; p<0,001) e o peso de nascimento (1707 x 2109g; p=0,003) foram menores; a morbidade foi maior desde o nascimento com necessidade de assistência mais intensiva e o óbito ocorreu somente nesse grupo. As medianas de TNF-α (3.67 vs 1.76 pg/ml; p =0.084) e IL-10 (0 vs 4.10 pg/ml; p=0.291)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Preterm premature rupture of membranes (PPROM) is one of the major causes of perinatal morbidity and mortality, and an important risk factor for early-onset neonatal infection. The pro-inflammatory cytokines TNF-α, IL-8 and anti-inflammatory cytokine IL-10 are mediators of immune response and may be helpful as early indicator of neonatal infection in the presence of perinatal risk factor. To evaluate umbilical cord blood levels of TNF-α, IL-8 and IL-10 as markers for early-onset infections in premature infants from pregnancies complicated by PPROM. Clinical, prospective and diagnostic test study performed at Obstetrician and Neonatal Unit of Botucatu School of Medicine, enrolling premature infants from pregnant women with ≥ 12 hours of premature rupture of membranes. TNF-α, IL-8 and IL-10 cytokines were measured in umbilical cord blood by ELISA. According to clinical and laboratorial evaluation patients were classified into two groups: infected and noninfected. Perinatal and neonatal variables were studied. Comparisons between groups were performed by univariate statistical analysis; significance at p <0.05. The diagnostic test accuracy was obtained by ROC curve. Sensibility, specificity, positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were calculated by comparing infected with noninfected group. 55 premature infants were studied: 27 infected and 28 noninfected. There was no difference between the groups in the latency period (54 x 29 hours; p=0,102). In the infected group, clinical and histological chorioamnionitis were more frequent, gestational age (31 x 33 weeks; p<0,001) and birth weight(1707 x 2109g; p=0,003) were lower. Morbidity, mortality and resource use were higher among infected premature infants. The median levels of TNF-α (3.67 vs 1.76 pg/ml; p=0.084)... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Uso do fator estimulador de colônias de granulócitos humanos rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros : um estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo

Miura, Ernani January 1998 (has links)
Objetivos: Avaliar a eficácia do uso do rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros bem como a resposta das citocinas hematopoéticas e do sistema hematológico. Material e Métodos: Foi realizado um estudo randomizado duplo-cego. Foram incluídos recém-nascidos prematuros com menos de 5 dias de vida com diagnóstico de sepse clínica. O grupo tratamento (GT) recebeu 10 J.tg/kg/d de rhG-CSF, por via intravenosa, uma vez ao dia, por 3 dias consecutivos, e o grupo placebo (GB) recebeu o mesmo volume de placebo, também por via intravenosa, por 3 dias consecutivos. Todos os recém-nascidos foram acompanhados até o óbito ou alta hospitalar. TNF-a, IL-6, GM-CSF, G-CSF, contagem de leucócitos (CL), contagem absoluta de neutrófilos (ANC), relação neutrófilos imaturos/neutrófilos totais (I/T), contagem de plaquetas (CP) e concentração de hemoglobina (Hb) foram estudadas inicialmente antes da administração da primeira dose, 24 horas, 72 horas e 1 O dias após a primeira dose do tratamento e do placebo. Foi feita aspiração da medula óssea 7 dias após a primeira dose. A relação NSP /NPP (NSP = estoque de reserva medular de neutrófilos; NPP = estoque proliferativo medular de neutrófilos) e NSP foram avaliados. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e foi obtido consentimento escrito dos pais dos pacientes. Resultados: Quarenta e quatro recém-nascidos prematuros foram incluídos no estudo, 22 em cada grupo. Não houve diferenças entre ambos os grupos em relação a: idade gestacional média (GT: 29,4 ± 3, 1; GP: 30,7 ± 2,9 semanas); média do peso ao nascer (GT: 1376 ± 491 ; GP: 1404 ± 508 g); mediana do escore de Apgar no quinto minuto de vida; mediana do escore SNAP (escore fisiológico agudo neonatal) nas primeiras 24 horas de vida (GT: 8, variação: 3 - 28; GP: 9,5, variação: O - 23); média do tempo de hospitalização (GT: 40; GP: 35 dias); mediana dos níveis de TNF-u, IL-6, GM-CSF, IIT, CP e Hb em todos os momentos estudados. Apesar da taxa de mortalidade nos primeiros 7 dias de vida ter sido 13,6% menor no GT (mortalidade nos primeiros 7 dias de vida= GT: O; GP: 3) (mortalidade dos 8 aos 28 dias de vida GT: 5; GP: 3 ), não houve diferenças estatisticamente significativa. A incidência de infecção hospitalar durante todo o tempo de internação foi significativamente menor no GT do que no GP (GT: 2; GP: 9; p < 0,03). As medianas dos níveis de G-CSF, CL e ANC foram significativamente maiores no GT do que no GP com 24 horas (GCS = GT: 2568 pg/ml; GP: 56 pg/ml, p < 0,0001; CL = GT: 15200 mm3 ; GP: 8100 mm3 p < 0,005; ANC = GT: 9522 mm3 ; GP: 4526 mm3 p < 0,005) e 72 horas após o início do tratamento (G-CSF = GT: 129 pg/ml; GP: 37,5 pg/ml p < 0,007; CL = GT: 23100 mm3 ; GP: 9250 mm3 p < 0,00002; ANC = GT: 16843 mm3 ; GP: 4703 mm3 p < 0,00002). A média NSP e a relação NSP/NPP foi significativamente maior no GT do que no GP (NSP = GT: 58,4 ± 8%; GP: 47,8 ± 11,2% p < 0,003; NSPINPP = GT: 4,2 ± 2,5; GP: 2,6 ± 1,2 p < 0,05). Conclusões: A administração de rhG-CSF no tratamento da sepse neonatal precoce em recém-nascidos prematuros pode reduzir a mortalidade nos primeiros 7 dias de vida e principalmente, a incidência de infecção hospitalar. Provoca ainda um aumento na contagem de leucócitos e na contagem absoluta de neutrófilos 24 e 72 horas após o início do tratamento, e um aumento na NSP e na relação NSPINPP 7 dias após o início do tratamento. / Objectives: To evaluate the efficacy o f the use of rhG-CSF in the treatment of early neonatal sepsis in premature infants and to asses cytokine and hematologic values in septic premature newborn infants after treatment with rhG-CSF Methods: A double blind randomized study was performed. Premature newborn infants were included in the study if they had a clinicai diagnosis of sepsis in the first 5 days of life. Treatment group (TG) received 10 j..tg/kg/day ofthe rhG-CSF IV once a day for 3 consecutive days, and the placebo group (PG) received the same volume of placebo IV as the TG for 3 consecutive days. Ali the included newboms were followed up to death or hospital discharge. TNF-a, IL-6, GM-CSF, G-CSF, leucocyte count (LC), absolute neutrophil count (ANC), immature/total neutrophil ratio (I/T), platelet count (PC), and hemoglobin concentration (Hb) were studied just before administration o f the first dose, 24 hours, 72 hours and 1 O days after the first dose o f treatment. Bone marrow aspiration was performed 7 days after the first dose oftreatment. NSP (neutrophil storage pool) and NSPINPP (neutrophil proliferative pool) ratio were evaluated. The study was approved by the ethics committee of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre and informed consent o f the parents were obatined. Results: Forty-four premature newborn infants were included in the study, twenty two in each group. Mean gestational ages (TG: 29.4 ± 3.1; PG: 30.7 ± 2.9 weeks), mean birth weights (TG: 1376 ± 491; PG: 1404 ± 508 grams), median Apgar scores in the fifth minutes of life, median SNAP (score for neonatal acute physiology) scores in the first 24 hours oflife (TG: 8, range: 3-28; PG: 9.5, range: O- 23), and mean lenght of hospital stay (TG: 40; PG: 35) were similar in both groups. Median TNF-u, IL-6, GM-CSF, I!f ratio, PC and Hb in all studied moments were similar in both groups. Although the survival rate in the first 7 days o f li f e was 13.6% higher in the TG than in the PG, there was no significant statistical difference (mortality in the first 7 days oflife TG =O; PG: 3), (mortality from 8 to 28 days oflife TG: 5; PG: 3 ). The occurrence o f nosocomial infection during the whole hospital stay was significant lower in the TGthan in the PG (TG: 2; PG: 9, p < 0.03). Median G-CSF leveis, LC, and ANC were significantly higher in the TG than in PG at 24 hours (G-CSF = TG: 2568 pg/ml; PG: 56 pg/ml, p < 0.00001; LC = TG: 15200 mm3 ; PG:8100 mm3 , p < 0.005; ANC = TG: 9522; PG: 4526, p < O. 005) and 72 hours after onset o f treatment (G-CSF = TG: 129 pg/ml; PG: 37.5, p < 0.007; LC = TG: 23100 mm3 ; PG: 9250 mm3 , p < 0.00002; ANC = TG: 16843 mm3 ; PG: 4703 mm3 , p < 0.00002). Mean NSP and NSP/NPP ratio were significantly higher in TG than in PG (NSP = TG: 58.4% ± 8%; PG: 47.8 ± 11.2%, p < 0.003; NSP/NPP ratio = TG: 4.2 ± 2.5; PG: 2.6 ± 1.2, p < 0.05). Condusions: Administration of rhG-CSF to a septic premature newborn infants may decrease the mortality in the first 7 days of life, and mainly the incidence of nosocomial infection. Also rhG-CSF administration causes an increase o f LC and ANC 24 and 72 hours after onset o f treatment, and an increase in NSP and NSP /NPP ratio 7 days after treatment.

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