• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 916
  • 5
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 935
  • 566
  • 242
  • 137
  • 124
  • 117
  • 111
  • 93
  • 90
  • 88
  • 85
  • 82
  • 80
  • 79
  • 73
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
111

Fatores sociais e esquizofrenia : investigando possíveis associações /

Barros, Rafael Fernandes. January 2013 (has links)
Orientador: Alfredo Pereira Junior / Banca: Rodolfo Franco Puttini / Banca: Fábio Augusto Furlan / Resumo: A despeito da importância dos fatores biológicos na etiopatogenia da esquizofrenia, os fatores sociais parecem exercer grande influência sobre este transtorno; a Organização Mundial da Saúde foi a primeira a realizar estudos em diversos países com foco no curso e prognóstico da esquizofrenia, tendo encontrado diferenças significativas nessas variáveis entre os diferentes locais. A seguinte pesquisa teve por objetivo realizar uma revisão da literatura científica com foco em estudos de incidência e observacionais longitudinais (estudos com grande poder analítico, pois ensejam uma sequência entre exposições e desfechos), abordando a possível associação entre diferentes fatores sociais e a incidência da esquizofrenia. Foram levantados artigos originais publicados de 2003 a 2012, resultantes de estudos observacionais longitudinais ou de incidência, através dos bancos de dados PubMed, LILACS e SciELO. Foram encontrados 17 artigos que abordavam a relação entre fatores sociais e esquizofrenia (ou transtornos psicóticos) com os desenhos de estudo mencionados. Os achados mostraram que a urbanicidade e diversos indicadores de adversidade social na infância são fatores de risco para a esquizofrenia. Além disso, os resultados evidenciaram que fatores individuais e ao nível de área exercem um peso muito semelhante na associação encontrada entre urbanicidade e psicoses, e que há um efeito de interação entre os níveis / Abstract: Despite the importance of biological factors in the etiology of schizophrenia, social factors appear to exert great influence on this disorder; the World Health Organization was the first to conduct studies in several countries with a focus on the course and prognosis of schizophrenia, and found significant differences these variables between the different sites. The following study aimed to review the literature focusing on studies of incidence and longitudinal observational studies (studies with great analytical power because give rise to sequence between exposures and outcomes), addressing the possible association between different social factors and the incidence of schizophrenia. Collected original articles published from 2003 to 2012, resulting from longitudinal observational studies or incidence studies through the databases PubMed, LILACS and SciELO. 17 articles were found that approached the relationship between social factors and schizophrenia (or psychotic disorders) with study designs mentioned. The findings showed that the urbanicity and several indicators of social adversity in childhood are risk factors for schizophrenia. Furthermore, the results showed that individual factors and level area exert similar weight in the association between urbanicity and psychoses, and that there is an interaction effect between levels / Mestre
112

Papel de diferentes domínios de atividade física no curso clínico da dor lombar crônica não-específica /

Hisamatsu, Thalysi Mayumi January 2018 (has links)
Orientador: Rafael Zambelli de Almeida Pinto / Resumo: Investigar a capacidade dos diferentes domínios de atividade física, mensurados por meio de instrumentos objetivo e subjetivo, em predizer desfechos clínicos em pacientes com dor lombar crônica não específica. Materiais e métodos: O delineamento do estudo foi de coorte longitudinal com um seguimento de 6 meses. A amostra consistiu de 179 participantes com dor lombar crônica não específica. Na avaliação inicial, os seguintes dados foram coletados: dados antropométricos/ demográficos; duração e intensidade da dor (Escala Numérica de Dor); incapacidade funcional (Questionário de Incapacidade de Roland Morris); medo do movimento (Escala Tampa de Cinesiofobia); depressão (Inventário de Depressão de Beck) e nível de atividade física mensurado por meio do acelerômetro (período de tempo em atividades físicas leves e em atividade física moderada/vigorosa mensurados em minutos por dia, passos por dia e counts por minutos) e por meio do questionário de Atividade Física Habitual de Baecke (atividade física ocupacional, atividade física de lazer e locomoção e exercício físico). Após 6 meses os pacientes foram avaliados em relação a intensidade da dor e incapacidade funcional. Análise de regressão linear multivariada foi utilizada para investigar a associação dos domínios de atividade física com os desfechos clínicos de dor e incapacidade. Resultados: Um total de 179 participantes com dor lombar crônica não específica foram avaliados inicialmente, sendo que 150 participantes utilizaram o a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: To investigate the ability of different physical activity domains, measured by objective and subjective instruments, in predicting clinical outcomes in chronic non-specific low back pain. Material and methods: Study design was a longitudinal cohort with 6 months follow-up. Sample size was of 179 participants with chronic non-specific low back pain. In the first evaluation, the following data were collected: anthropometric/demographic data; pain duration and intensity (Numerical Rating Scale); functional disability (Roland Morris Disability Questionnaire); fear of movement (Tampa Scale for Kinesiophobia); depression (Beck Depression Inventory) and physical activity levels measured by accelerometer (time spend in light, moderate/ vigorous physical activity, steps per day, Counts per minutes) and by Baecke questionnaire for the evaluation of habitual physical activity (occupational physical activities, leisure and locomotion physical activities and physical exercise). After 6 months patients were evaluated according to pain intensity and functional disability. Multivariate regression analysis was used to investigate the physical activity domains association with pain and disability outcomes. Results: A total of 179 participants with chronic non-specific low back pain were initially evaluated, of those, 150 participants wore accelerometer correctly in the initial evaluation. Results showed occupational physical activity, measured by Baecke questionnaire for the evaluation of habi... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
113

Efeito da Síndrome Hipertensiva Gestacional no prognóstico neonatal de recém-nascidos prematuros.

Pereira, Geila de Moraes January 2018 (has links)
Orientador: Ligia Maria Suppo de Souza Rugolo / Resumo: INTRODUÇÃO: O grave acometimento placentário na pré-eclampsia precoce gera preocupação quanto às repercussões dessa doença no concepto. OBJETIVO: Determinar se o desfecho neonatal de prematuros de mães com pré-eclampsia precoce é pior em comparação aos de mães normotensas. MÉTODO: Estudo prospectivo de coorte, envolvendo todos os prematuros < 34 semanas de gestação, nascidos de mães com pré-eclampsia, em uma Maternidade terciária, no período de junho de 2013 a maio de 2016. Esses prematuros foram pareados pela idade gestacional com os próximos nascimentos de mães normotensas, na proporção 1:2. Critério de Inclusão: gestação única, nascimento no Serviço, idade gestacional < 34 semanas e ausência de malformações congênitas múltiplas. Variáveis de estudo: dados maternos, gestacionais, de nascimento e evolução durante a internação. Desfecho: alta sem morbidades graves (hemorragia periintraventricular 3-4, displasia broncopulmonar, retinopatia). Na comparação entre os 2 grupos utilizou-se o teste t de Student ou Mann-Whitney, Qui-quadrado ou teste Exato de Fischer. RESULTADOS: Foram estudados 140 prematuros de mães com pré-eclampsia e 280 no grupo controle. A idade gestacional média foi 30±2 semanas. No grupo pré-eclampsia o sofrimento fetal, corticóide antenatal e cesariana foram mais frequentes; os prematuros nasceram menores, tiveram mais hipotermia e hipoglicemia, e receberam com maior frequência nutrição parenteral. Entretanto o desfecho não diferiu entre os grupos: 71% do gr... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: INTRODUCTION: The severe placental involvement in early-onset preeclampsia raises concern about the effect of this disease on the concept. OBJECTIVE: To determine if the neonatal outcome of preterm infants born to preeclamptic mothers is worse than those of normotensive mothers. METHOD: Prospective cohort study involving all preterm infants <34 weeks of gestation, born to mothers with preeclampsia, in a tertiary Maternity from June 2013 to May 2016. These preterm infants were matched by gestational age with those of normotensive mothers, in a 1: 2 ratio. Inclusion criteria: single gestation, inborn, gestational age <34 weeks and absence of multiple congenital anomalies. Study variables: maternal, gestational, birth and neonatal data. Outcome: discharge without severe morbidities (periintraventricular hemorrhage 3-4, bronchopulmonary dysplasia, retinopathy). In the comparison between the 2 groups, Student's t-test or Mann-Whitney test, Chi-square test or Fischer's exact test were used. RESULTS: 140 premature infants of preeclamptic mothers and 280 in the control group were studied. The mean gestational age was 30 ± 2 weeks. In the pre-eclampsia group, fetal distress, antenatal steroid use and cesarean section were more frequent; the neonates were born smaller, had more hypothermia and hypoglycemia, and received more frequent parenteral nutrition. However, the neonatal outcome did not differ between groups: 71% of the pre-eclampsia group and 74% of the control group were discha... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
114

Estudo de sobrevida em mulheres com câncer de mama em Santa Catarina

Schneider, Ione Jayce Ceola January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública / Made available in DSpace on 2012-10-24T06:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 255992.pdf: 3209350 bytes, checksum: 2f51cbbf8157bc696c90c21026d698a2 (MD5) / A sobrevida geral após o diagnóstico de câncer de mama varia com as características do grupo estudado, do local do estudo e dos fatores biológicos. OBJETIVOS: Definir a sobrevida geral em cinco anos e os fatores associados ao prognóstico de mulheres com câncer de mama de Santa Catarina (SC). MATERIAIS E MÉTODOS: estudo de coorte histórico, realizado com dados de diagnósticos de 01 de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2002 dos Registros Hospitalares de Câncer do Centro de Pesquisas Oncológicas de SC e do Hospital de Caridade, Florianópolis/SC, e complementados com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade de SC, até dezembro de 2007. O tempo de sobrevida foi calculado como o intervalo entre a data do diagnóstico (biópsia ou cirurgia) até a data do óbito ou final do acompanhamento (5 anos). As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier, utilizando o teste log-rank para comparação das curvas estratificadas. O efeito das co-variáveis foi estimado pelo modelo semi-paramétrico de riscos proporcionais, Modelo de Cox, com a análise de resíduos de Schoenfelder para avaliar se as co-variáveis do modelo final respeitam o princípio da proporcionalidade ao longo do tempo. Realizou-se a análise no R 2.5.0. RESULTADOS: 1002 mulheres foram incluídas, e ocorreram 262 óbitos, e destes 235 por câncer de mama. A sobrevida geral após 5 anos foi de 76,2% (IC95% 73,6-78,9%). Foram variáveis associadas à sobrevida pelas curvas de Kaplan-Meier: faixa etária, raça/cor, escolaridade, tipo histológico, estádio clínico, diagnósticos e tratamentos anteriores e tratamentos recebidos. Incluiu-se estas variáveis no modelo de Cox, permanecendo no modelo final, como fatores independentes: analfabetas (HR 3,64; IC 95% 1,33-9,96); estádio clínico III (HR 6,76; IC 95% 2,84-16,12) e estádio clínico IV (HR 17,46; IC 95% 7,28-41,84); tratamento com quimioterapia exclusiva (HR 2,56; IC95% 1,39-4,70), cirurgia, quimioterapia e radioterapia (HR 3,03; IC95% 1,65-5,58), outras combinações (HR 2,44; IC95% 1,17-5,10), comparadas à cirurgia e hormonioterapia (HR 1,00). CONCLUSÕES: A sobrevida geral, em câncer de mama, mostrou-se melhor que em alguns estados brasileiros. O grau de instrução apresenta-se como forte influência na sobrevida, em que mulheres analfabetas apresentam pior prognóstico. As combinações de tratamento também são fatores independentes e influenciados por fatores biológicos. O diagnóstico em estádios avançados é um dos fatores mais importantes para pior sobrevida, e modificável através de campanhas de diagnóstico precoce e rastreamento mamográfico.
115

Valor da enolase específica do neurônio como marcador prognóstico precoce em pacientes pós-parada cardiorespiratória intra-hospitalar

Rech, Tatiana Helena January 2005 (has links)
Resumo não disponível
116

Papel de polimorfismos das metaloproteinases de matriz na insuficiência cardíaca sistólica na suscetibilidade à doença, nas características fenotípicas e no prognóstico

Velho, Fábio Michalski January 2010 (has links)
A insuficiência cardíaca (IC) é, ainda nos dias de hoje, um problema de saúde pública, pois apesar dos definidos avanços terapêuticos sua morbi-mortalidade persiste elevada. Dados do sistema único de saúde do Brasil demonstram taxa de mortalidade intrahospitalar de 8.5%. Trata-se de uma síndrome clínica com herança multifatorial caracterizada, do ponto de vista fisiopatológico, pelo remodelamento das cavidades cardíacas. Neste processo, ocorre uma reestruturação da matriz extracelular, mediada em grande parte, pelas metaloproteinases de matriz (MMPs). Estudos têm evidenciado que os polimorfismos nas regiões promotoras dos genes da MMP-1 (- 1607 1G/2G), da MMP-3 (-1171 5A/6A) e da MMP-9 (-1562 C/T) (afetam a expressão desses genes e têm sido implicados em doenças cardíacas como a aterosclerose, infarto agudo do miocárdio (IAM) e arritmias cardíacas. Sugere-se que a presença dos alelos 2G, 5A e T podem estar relacionados a susceptibilidade à IC e com a mortalidade nos pacientes com IC. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o papel desses polimorfismos genéticos na fisiopatologia da IC e no prognóstico dos pacientes. Para isto, foram estudados 313 pacientes com IC por disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e 367 indivíduos saudáveis. A genotipagem foi realizada utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase e restrição enzimática de fragmentos. Curvas de sobrevida foram construídas por meio do método de Kaplan-Meier para avaliar os desfechos de interesse (morte súbita cardíaca ou morte por progressão da IC). As freqüências alélicas e genotípicas observadas para os polimorfismos -1607 1G/2G (MMP-1), -1171 5A/6A (MMP-3) e - 1562 C/T (MMP-9) foram semelhantes nos casos e controles (p> 0,05 para todas as comparações). Encontramos que os carreadores do alelo 2G da MMP1 foram associados a etiologia isquêmica, história de infarto agudo do miocárdio e procedimentos de revascularização miocárdica (todos os valores de p < 0.05). Durante um acompanhamento médio de 37 meses (variação entre quartis 16 a 62 meses) ocorreram 58 mortes relacionadas a IC. Sobrevida relacionada a IC foi significativamente melhor nos pacientes carreadores do alelo 2G da MMP1 (73% versus 44% para pacientes 1G/1G, p=0.003) e nos carreadores do alelo 6A da MMP-3 (71% versus 61% para pacientes 5A/5A, p=0.05), particularmente em pacientes de etiologia não isquêmica (p=0.03). Os portadores do genótipo 1G1G da MMP1 foram independentemente associados a mortalidade por IC depois de ajustados para vários preditores de risco (RR 2.1, IC 95% 1.2-3.6; p=0.01). A despeito destes achados, concluímos que os polimorfismos das MMP -1, -3 e -9 não foram associados a suscetibilidade a IC. Os carreadores do alelo 2G da MMP -1 apresentam maior etiologia isquêmica e a presença dos alelos 1G/1G e 5A/5A estão relacionados a pior sobrevida dos pacientes com IC.
117

Seguimento clinoceletrográfico de criançcas e adolescentes com crise epiléptica única não-provocada

Winckler, Maria Isabel Bragatti January 2002 (has links)
Os fenômenos convulsivos despertaram o interesse de estudiosos e pensadores já na Antigüidade, quando aspectos mágicos e sobrenaturais eram a eles associados. No século XIX foram lançadas as bases dos conceitos atuais sobre a desestruturação funcional cerebral na epilepsia, e Berger, em 1929, marcou definitivamente a história com a descoberta dos ritmos cerebrais. Crise epiléptica e epilepsia não são sinônimos, já que o último termo refere-se a crises recorrentes espontâneas. Ela costuma iniciar na infância, daí a preocupação com o risco de repetição do primeiro episódio e com a decisão de instituir tratamento medicamentoso. Fatores prognósticos são apontados, mas não há consenso. No Brasil existem poucas pesquisas nesta linha, tanto de prevalência da epilepsia como de fatores envolvidos na recorrência de crises. Este estudo teve como objetivo geral avaliar aspectos clinicoeletrográficos capazes de auxiliar no prognóstico e no manejo da epilepsia da criança e do adolescente. Foram objetivos específicos determinar a incidência de crise epiléptica não provocada recorrente; identificar fatores remotos implicados na ocorrência de crise epiléptica; relacionar tipo de crise com achados eletrencefalográficos; relacionar tipo de crise, duração da crise, estado vigília/sono no momento da crise e achados eletrencefalográficos com possibilidade de recorrência; e identificar os fatores de risco para epilepsia. Foram acompanhados 109 pacientes com idades entre 1 mês e 16 anos, com primeira crise não-provocada, em média por 24 meses, a intervalos trimestrais, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram realizados eletrencefalogramas (EEG) após a primeira crise; depois, solicitados anualmente. Não foram incluídos casos com epilepsia ou síndrome epiléptica bem definida, ou que fizeram uso prévio de drogas antiepilépticas. A média de idade foi 6 anos, com predomínio da faixa etária de 6 a 12 anos. Setenta eram meninos e 39, meninas. Os indivíduos brancos eram 92, e os não-brancos, 17. O nível de escolaridade dos casos esteve de acordo com a distribuição da idade e, entre os responsáveis, predominaram 8 anos de escolaridade. Foi possível concluir que as crises únicas não-provocadas mais freqüentes foram generalizadas, e sem predomínio significativo do tipo de EEG. A incidência de crise não-provocada recorrente foi 51,4%. História de intercorrências pré-natais maternas aumentou em 2 vezes o risco de repetição de crises. Via de nascimento, escore de Apgar no 5º minuto, relação peso ao nascer/idade gestacional, intercorrências no período pós-natal imediato e desenvolvimento neuropsicomotor não tiveram influência na recorrência. História familiar de crises mostrou tendência à significância estatística para repetição dos episódios, com risco de 1,7. Não foi encontrada associação entre tipo de crise e achado eletrencefalográfico. A maioria das crises foi de curta duração (até 5 minutos), mas este dado não esteve relacionado com a recorrência. Estado de vigília teve efeito protetor na recorrência. Se a primeira crise foi parcial, o risco de repetição foi 1,62, com tendência à significância. Quando o primeiro EEG foi alterado, houve relação significativa com primeira crise tanto generalizada como parcial. O primeiro EEG com alterações paroxísticas focais apontou risco de repetição de 2,90. Quando as variáveis envolvidas na repetição de crises foram ajustadas pelo modelo de regressão de Cox, EEG alterado mostrou risco de 2,48, com riscos acumulados de 50%, 60%, 62% e 68%; com EEG normal, os riscos foram 26%, 32%, 34% e 36% em 6, 12, 18 e 24 meses respectivamente. / Seizures have interested scholars and philosophers since the Old Ages, when magic and supernatural aspects were associated with seizures. In the 19th century, Jackson formulated the basic concepts about the disruption of cerebral functions in epilepsy, and Berger, in 1929, set the landmark in the history when he first reported the brain rythms. Seizure and epilepsy are not synonyms: epilepsy refers to recurrent unprovoked seizures. The onset of epilepsy usually occurs in childhood, and that explains the concern about the risk of recurrence after the first seizure and about to start drug therapy. Several factors predictive of recurrence have been pointed out but no consensus has been reached. Few studies about the risk factor of epilepsy or the prevalence of the epilepsy in Brazil have been conducted. The general objective of this study was to evaluate clinical and electroencephalographic aspects that are capable of helping in the management and in the prognose of epilepsy in children and adolescents. Specific objectives were to determinate the incidence of recurrent unprovoked seizure in childhood and adolescence; to identify remote factors associated with seizure; to associate seizure type, seizure duration, awake or sleep state and electroencephalographic findings with recurrence risk; and to identify the risk factors for epilepsy. We followed up 109 children and adolescents aged 1 month to 16 years, with first unprovoked seizure for 24 months, on three months intervals, at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). EEG were requested after the first seizure and once in a year. Children with well-defined epilepsy or epileptic syndrome and those using antiepileptic drugs were excluded. The mean age was 6; most patients were 6 to 12 years old. Seventy patients were boys and 39, girls. Nine-two patients were white, and 17, non-whites. Educational level of patients matched age distribution, and the predominant educational level for parents was 8 years. We concluded that generalized seizures were the most frequent unprovoked seizure and there was not predominant EEG type. The rate of seizure recurrence in this study was 51,4%. Reports of events in the prenatal period increased two times the risk of recurrence. Type of delivery, Apgar score, weight for gestational age, events in the post-natal period and neurodevelopment did not influence seizure recurrence. Family history of seizure type and EEG findings were not associated. The most frequent seizure had short duration, not associated with recurrence. Awake state had protective effect in the recurrence, with tendency. When the first seizure was partial, the recurrence risk was 1,62, with tendency. There was significant relationship between abnormal first EEG and generalized or partial first seizure. When the first EEG had focal paroxysms, the risk of recurrence was 2,90. When a Cox regression was performed with the factors, only the abnormal EEG showed risk 2,48. Cumulative risks of recurrence were 50%, 60%, 62% and 68% in 6, 12, 18 and 24 months, respectively, if was abnormal EEG; when it was normal, the risks were 26%, 32%, 34% and 36% in 6, 12, 18 and 24 months, respectively.
118

Fatores de risco para óbito precoce em crianças e em adolescentes submetidos a tranplante hepático eletivo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Kieling, Carlos Oscar January 2002 (has links)
No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida. / The first attempt to perform a liver transplant (LTx) in human beings was made almost 40 years ago. For 20 years now, transplants (Tx) have been an actual therapeutic option for patients with terminal liver disease. LTx is currently the treatment of choice for various liver diseases, both acute and chronic. About 12% of all recipients in Europe and the USA are children and adolescents. In Brazil, 20.9% of the recipients of liver transplants in 2001 were 18 years old or younger, and 60.7% of them were younger than 5 years. The purpose of LTx is to preserve the life of patients with irreversible hepatic disease, and the principal measurement of success is survival after Tx. The first week after LTx is the most critical period, although remarkable improvement has been made in the last years. Most deaths or graft losses occur in the first weeks, especially in the first seven days after LTx. Reference to several risk factors for failure of LTx may be found in literature, but there are few studies that focus on pediatric Tx. Small children have specific characteristics, and Tx in small children is different from that performed in adults and older children. We conducted a case-control study to identify risk factors for death in the first seven days post elective liver transplant in 45 children and adolescents in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil, from March 1995 to August 2001. Characteristics associated with recipient, donor, surgical procedures, and prognostic models were compared for 6 (13.3%) cases and 39 controls. Of the recipient’s variables, gender, weight-for-age and height-for-age Z scores, bile duct atresia, previous abdominal surgery, Kasai surgery, history of ascites, spontaneous bacterial peritonitis, digestive hemorrhage, or hepatopulmonary syndrome, as well as albuminemia, INR, activated partial thromboplastin time, and factor V, were not associated with death in the first week. Initial mortality was higher in younger children (p = 0.0035), and significantly associated with weight (p = 0.0062), height (p<0.0001), total bilirubinemia (TB) (p=0.0083) and unconjugated bilirubinemia (UCB) (p=0.0024), and hypocholesterolemia (p=0.0385). Recipients younger than three years had a 25.5-fold greater risk of death than older children (95% CI: 1.3-487.7). The chances of death after Tx for patients with TB higher than 20 mg/dL and UCB higher than 6 mg/dL were, respectively, 7.8 (95 % CI: 3.2-50.1) and 12.7 (95% CI: 1.3-121.7) times greater than for patients with lower levels. Of the variables for donor and Tx, gender, donor’s gender and ABO blood group different from recipient’s, donor/recipient weight ratio, cause of donor’s death, reduced graft, time on waiting list, and the Program’s experience were not associated with death in the first seven days. The risk for death of recipients in transplants with grafts from donors three years old or younger or donors weighing up to 12 kg was, respectively, 6.8 (95% CI: 1.1-43.5) and 19.3 (95% CI: 1.3-281.6) times greater. Ischemia time was, in average, 2 hours longer in Tx of recipients who did not survive (p=0.0316). Child-Pugh, Rodeck and UNOS prognostic models were not predictive of death. Patients classified as high risk according to the Malatack model had an odds ratio for death 18.0 (95% CI: 1.2-262.7) times greater than low risk patients. Mortality in the first week was associated with high PELD scores. Risk of death was 11.3 (95% CI: 1.2-107.0) times greater in children with PELD scores higher than 10. Small children with more severe hepatic dysfunction had a greater risk of early death. The variables “small donor” and “longer ischemia time” were also associated with mortality. Only the Malatack and PELD models were predictive of survival.
119

Caracterização de núcleos celulares no adenocarcinoma primário de reto por análise de imagem digital

Rosito, Mario Antonello January 2002 (has links)
O câncer colorretal é um tumor maligno freqüente no mundo ocidental. É o terceiro em freqüência e o segundo em mortalidade nos países desenvolvidos. No Brasil está entre as seis neoplasias malignas mais encontradas e a quinta em mortalidade. Dos tumores colorretais, aproximadamente 40% estão localizados no reto. A sobrevida, em cinco anos, dos pacientes operados por câncer do reto varia entre 40% e 50%, estando os principais fatores prognósticos, utilizados na prática clínica corrente, baseados em critérios de avaliação clínico-patológicos. A avaliação das alterações morfométricas e densimétricas nas neoplasias malignas tem, recentemente, sido estudadas e avaliadas através da análise de imagem digital e demonstrado possibilidades de utilização diagnóstica e prognóstica. A assinatura digital é um histograma representativo de conjuntos de características de textura da cromatina do núcleo celular obtida através da imagem computadorizada. O objetivo deste estudo foi a caracterização dos núcleos celulares neoplásicos no adenocarcinoma primário de reto pelo método da assinatura digital e verificar o valor prognóstico das alterações nucleares da textura da cromatina nuclear para esta doença. Foram avaliados, pelo método de análise de imagem digital, 51 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1988 e 1996 e submetidos à ressecção eletiva do adenocarcinoma primário de reto, com seguimento de cinco anos pós-operatório, ou até o óbito antes deste período determinado pela doença, e 22 casos de biópsias normais de reto obtidas de pacientes submetidos a procedimentos endoscópicos, para controle do método da assinatura digital. A partir dos blocos de parafina dos espécimes estocados no Serviço de Patologia do HCPA, foram realizadas lâminas coradas com hematoxilina e eosina das quais foram selecionados 3.635 núcleos dos adenocarcinomas de reto e 2.366 núcleos dos controles da assinatura digital, totalizando 6.001 núcleos estudados por análise de imagem digital. De cada um destes núcleos foram verificadas 93 características, sendo identificadas 11 características cariométricas com maior poder de discriminação entre as células normais e neoplásicas. Desta forma, através da verificação da textura da cromatina nuclear, foram obtidos os histogramas representativos de cada núcleo ou conjunto de núcleos dos grupos ou subgrupos estudados, também no estadiamento modificado de Dukes, dando origem às assinaturas digitais correspondentes. Foram verificadas as assinaturas nucleares, assinaturas de padrão histológico ou de lesões e a distribuição da Densidade Óptica Total. Houve diferença significativa das características entre o grupo normal e o grupo com câncer, com maior significância para três delas, a Área, a Densidade Óptica Total e a Granularidade nuclear. Os valores das assinaturas médias nucleares foram: no grupo normal 0,0009 e nos estadiamentos; 0,9681 no A, 4,6185 no B, 2,3957 no C e 2,1025 no D e diferiram com significância estatística (P=0,001). A maior diferença do normal ocorreu no subgrupo B de Dukes-Turnbull. As assinaturas nucleares e de padrão histológico mostraram-se distintas no grupo normal e adenocarcinoma, assim como a distribuição da Densidade Óptica Total a qual mostra um afastamento progressivo da normalidade no grupo com câncer. Foi possível a caracterização do adenocarcinoma de reto, que apresentou assinaturas digitais específicas. Em relação ao prognóstico, a Densidade Óptica Total representou a variável que obteve o melhor desempenho, além do estadiamento, como preditor do desfecho. / Colorectal cancer is a frequent malignancy in the western world, being the third cancer in frequency and the second in mortality in developed countries. In Brazil, it is among the six more frequently found neoplasias, being the fifth tumor as cause of death. Of all colorectal tumors, approximately 40% are located in the rectum. The 5-year survival rate for patients with rectal cancer is 40% to 50%. Currently, the main prognostic factors in clinical practice are based on clinicopathologic criteria. Recently, the study of pathologic changes in malignant nuclei, through analysis of digital images, was introduced showing potential use as a diagnostic tool and a prognostic predictor. It is visualized as a “digital signature”, which is displayed as a histogram descriptive of the nuclear chromatin texture obtained through computerized image. The aim of this study was to characterize the nuclear signature in a large series of rectal carcinomas, assessing the prognostic value of nuclear chromatin texture patterns in these type of tumors. Samples were obtained from 51 patients operated on for rectal adenocarcinoma and from endoscopic biopsies of 22 health subjects at the University Training Hospital (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, HCPA), Porto Alegre, RS, Brazil, between 1988 and 1996. The sample consisted of 2.366 nuclei from normal controls and 3.635 nuclei from rectal cancer specimens paraffin-embedded, obtained at the Pathology Unit, HCPA. Therefore, a total of 6.001 HE-stained nuclei were included in the study. Ninety-three nuclear features were investigated to each nucleus. Eleven karyometric XVI features were identified as distinctive for rectal tissue. Three of them presented statistically significant differences: nuclear area, total optical density (OD) and clumpness.Likewise, comparison between average nuclear signature values also presented statistical significance, with a higher difference between patients classified as Dukes’ stage B and normal controls. Average values were 0,0009; 0,9681; 4,6185; 2,3957; 2,1025 for controls and Dukes A through D, respectively (p=0,001). Digital signatures and OD showed distinct patterns between cancer and controls, with a progressive deviation from normal values. It was possible to characterize the rectal adenocacinoma, which showed specific digital signatures. Along with cancer staging, OD was the karyometric feature with the highest prognostic value.
120

Assinatura digital em biópsias de câncer de reto

Amaral, Roberto January 2008 (has links)
O carcinoma colorretal, dentre os tumores malignos, é a terceira causa de morte no mundo ocidental. A localização retal da doença gira em torno de 25 a 30% dos casos. No Brasil, ocupa a quarta posição em número de casos incidentes. Os melhores fatores prognósticos dependem da avaliação histopatológica (TNM ou Dukes e modificações) reforçando a necessidade de se investigar fatores prognósticos efetivos ainda na fase pré-operatória. Estudos anteriores demonstraram que a assinatura digital obtida a partir de peças cirúrgicas claramente caracterizava o adenocarcinoma de reto e que esta assinatura guardava valor prognóstico independente para desfechos clínicos. O presente estudo avaliou a hipótese de a assinatura digital e a assinatura nuclear média de biópsias de lesões histologicamente caracterizadas como adenocarcinoma de reto serem representativas das peças cirúrgicas dos tumores correspondentes permitindo sua utilização já na fase pré-operatória. Foram analisados 7113 núcleos obtidos das peças cirúrgicas de 51 casos de adenocarcinoma primário de reto, de biópsias colonoscópicas correspondentes e de 22 controles (tecido de reto normal) pertencentes ao banco de dados atualizado do grupo de pesquisa de Cirurgia Oncológica Gastrointestinal (Southern Surgical Oncology Group; COG/SSOG) do Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Cirúrgicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. A partir deste banco, os dados foram analisados nos seguintes grupos: biópsias colonoscópicas (biópsias), peças cirúrgicas correspondentes a estas biópsias (peças cirúrgicas das biópsias), todas as peças cirúrgicas do banco original (peças cirúrgicas do banco) e controles normais (controles). Na análise das principais características da assinatura digital do adenocarcinoma de reto, o grupo biópsias foi estatisticamente diferente do grupo controle, área (p= 0,012), DOT (p= 0,000) e granularidade (p= 0,03); assim como para a assinatura nuclear média (10,09 vs 0,864; p= 0,000). Quando a assinatura digital do grupo biópsias foi comparada com a do grupo peças cirúrgicas das biópsias, não houve diferença estatística nas características DOT (p= 0,11) e granularidade (p= 0,47) enquanto a avaliação pelo TEP (tamanho do efeito padronizado) não mostrou nenhuma diferença estatística nas três características estudadas. Na comparação do grupo biópsias com o grupo peças cirúrgicas do banco, as características área e DOT diferiram estatisticamente (área p= 0,00 e DOT p= 0,01). No entanto, nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada na comparação das assinaturas nucleares médias. O estudo demonstrou que biópsias colonoscópicas de adenocarcinoma de reto são diferentes, pela análise da assinatura digital e seus componentes, de tecido de reto normal. Ao mesmo tempo, pelas mesmas variáveis, guardam relação com as peças cirúrgicas de onde foram extraídas bem como com aquelas constituintes do banco de dados original podendo ser utilizadas na fase pré-operatória como fator prognóstico adicional para melhor determinar conduta no tratamento do câncer primário de reto. / The colorectal carcinoma is one of the most common malignant tumors in the western world, being the third cause of death in these continents and showing the rectal site in approximately 25% to 30% of the cases. The best prognostic factors for rectal tumors depend on the histopathologic evaluation (TNM or Dukes and its modifications) reinforcing the need for searching effective prognostic factors in the preoperative stage yet. Our previous studies have demonstrated that digital signature, obtained from surgical specimens, has shown independent prognostic value for clinical outcomes and depicted nuclear area, total optic density (OD) and clumpness as the main characteristics of this signature. In this study we attempted to demonstrate that the digital signature of preoperative colonoscopic tumor biopsies would resemble the digital signature of surgical specimen counterparts, i. e., from resected tumors where those biopsies were taken from. High-resolution imagery of 7113 nuclei was digitally recorded from 22 biopsy samples of normal rectal tissues and from 51 surgical specimens of rectal cancer (including 12 biopsy samples counterparts). The three main characteristics (area, optical density and clumpness) descriptive of the spatial and statistical distribution of nuclear texture for rectal cancer were computed for each nucleus according to TICAS system for cell identification. From this database tumor biopsies (biopsy), biopsy surgical specimen counterparts (biopsy specimen), surgical specimens of the whole database bank (surgical specimen) and normal rectal biopsies (controls) were compared. Digital signature and average nuclear signature (P= 0.000) of the tumor biopsy group were significantly different from controls. When nuclear characteristics and digital signatures were compared between the biopsy and the biopsy specimen groups, the OD and clumpness characteristics (P= 0.11; P= 0.47) as well as the standardized difference (effect-size) have not shown any statistical difference. Also, when comparing the average nuclear signatures of the surgical specimen group with the tumor biopsy group no statistical difference was observed. Considering these results it can be assumed that nuclear characteristics of the digital signatures and the average nuclear signatures of biopsies, histologically characterized as rectal cancer, can consistently represent the surgical specimen counterparts and can be used as an additional preoperative prognostic factor aiming to better define treatment approach on rectal cancer.

Page generated in 0.0704 seconds