• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 181
  • 1
  • Tagged with
  • 182
  • 104
  • 75
  • 72
  • 56
  • 47
  • 41
  • 34
  • 29
  • 29
  • 27
  • 27
  • 26
  • 20
  • 18
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
121

Abandono em Psicoterapia Psicanalítica : estudo qualitativo

Jung, Simone Isabel January 2013 (has links)
Esta tese teve como objetivo geral analisar o fenômeno do abandono em psicoterapia psicanalítica (PP) através de metodologia qualitativa. Para tanto, três artigos foram realizados identificando características de inicio e término de tratamento de pacientes adultos classificados por seus psicoterapeutas como pacientes que abandonaram a PP, em um serviço de atendimento da cidade de Porto Alegre/Brasil, cujo objetivo principal é a formação de especialistas em PP. Foi utilizado em todos os estudos o método de Bardin (1995) para analisar o conteúdo das entrevistas iniciais de tratamento, encontradas no arquivo do serviço de atendimento, e das entrevistas pós-tratamento realizadas pela autora da tese. O primeiro artigo apresenta a análise do tratamento de seis mulheres que abandonaram a PP. Objetivos pouco claros de tratamento, fraca disposição para mudar, sinais precoces de transferência negativa e resistência, e ausência de reconhecimento da própria participação nos problemas são fatores que surgiram no início da psicoterapia. Ganhos terapêuticos, insatisfação e resistência durante o processo psicoterapêutico pareceram estar associados ao abandono. O segundo artigo revela os achados dos tratamentos de cinco pacientes que abandonaram a PP e de cinco que a completaram. Pacientes que abandonaram a PP apresentaram no início do tratamento: objetivos e expectativas focalizadas, fraca disposição para mudar, capacidade de insight diminuída, percepção negativa dos tratamentos anteriores, e manifestações significativas de transferência negativa e resistência. Por outro lado, pacientes que completaram a PP possuíam metas e expectativas de psicoterapia relacionada com aspectos mais amplos da vida, foram menos resistentes para começar o tratamento, apresentaram maior disposição de mudar, transferência mais positiva, e níveis mais elevados de percepção e de satisfação com o tratamento anterior. Durante o tratamento, pacientes que completaram a PP foram menos resistentes e estavam mais satisfeitos com a psicoterapia, referiram benefícios mais eficazes e alcançaram maior capacidade de continuar trabalhando em problemas psicológicos, em comparação com os pacientes que abandonaram a PP. E o terceiro artigo, mostra os dados encontrados nos tratamentos de pacientes que abandonaram a PP em diferentes momentos da psicoterapia. Sete pacientes de tempo de abandono médio (AM- dois a 11 meses após o início da psicoterapia) comparados com sete pacientes de tempo de abandono tardio (AT- mais de um ano após o início) foram identificados como aqueles que iniciaram o tratamento mais por indicação de terceiros do que por conta própria, apresentando maior resistência, com expectativas de mais apoio, menor transferência positiva, mais queixas depressivas e experiências negativas com tratamentos anteriores. Na entrevista pós-tratamento revelaram mais resistência durante o processo de psicoterapia. Abandonaram a psicoterapia com menor capacidade de insight, avaliaram mais negativamente o tratamento tanto nos aspectos gerais como nos específicos. Embora distinções tenham sido observadas, entende-se que a diferenciação das características dos grupos de AM e AT é tênue e necessita de mais investigações. Esta tese oferece algumas hipóteses ou explicações para o complexo fenômeno do abandono da PP. Sugere que as decisões de iniciar, abandonar ou completar a psicoterapia dependem de múltiplos fatores, tais como: definição de metas e objetivos estabelecidos em conjunto pela dupla paciente/psicoterapeuta, disposição para empreender mudanças, capacidade de insight que implica em reconhecimento da condição psíquica e da participação nos problemas, resistência, transferência e experiência vivenciada em tratamento anterior. Os resultados obtidos nesta tese são exploratórios necessitando mais estudos nessa área. / This thesis had as general objective to analyze the phenomenon of dropout in psychoanalytic psychotherapy (PP) through qualitative methodology. To do so, three articles were written identifying characteristics of beginning and end of treatment of adult patients who were classified by their psychotherapists as patients who dropped out the PP, in a service of attendance in the city of Porto Alegre/Brazil, whose main objective is the formation of specialists in PP. The Bardin’s method (1995) was used in all the studies to analyze the content of the initial interviews of treatment, which were found in the file of the attendance service, and of the post-treatment interviews accomplished by the authoress of the thesis. The first article presents the analysis of treatment of six women who dropped out the PP. Factors that came up in the beginning of the psychotherapy were: unclear objectives of the treatment, weak readiness to change, precocious signs of negative transference and resistance and absence of recognition about the own participation in the problems. Therapeutic gains, dissatisfaction and resistance during the therapeutic process seemed to be associated to the dropout. The second article reveals the findings of the treatments of five patients who dropped out the PP and other five who completed it. Patients who dropped out the PP presented in the beginning of the treatment: focalized objectives and expectations, weak disposition to change, decreased capacity for insight, negative perception of the previous treatments and meaningful manifestations of negative transference and resistance. On the other hand, patients who completed the PP had goals and expectations of psychotherapy related to wider aspects of life, were less resistant to begin the treatment, presented a bigger disposition to change, more positive transference and higher levels of perception and satisfaction concerning the previous treatment. During the treatment, patients who completed the PP were less resistant and were more satisfied about the psychotherapy, referred more effective benefits and reached a bigger capacity to continue working in psychological problems if compared to patients who dropped out the PP. And the third article shows the data found in treatments of patients who dropped out the PP in different moments of the therapy. Seven patients of medium time of dropout (MD - two to eleven months after the beginning of the psychotherapy) compared to seven patients of late time of dropout (LD - more than one year after the beginning) were identified as the ones who started the treatment by indication of others more than by their own, presenting more resistance, with expectations of more support, less positive transference, more depressive complains and negative experiences about the previous treatments. In the post-treatment interview they revealed more resistance during the process of psychotherapy. They dropped out the psychotherapy with minor capacity of insight, evaluated the treatment in a more negative way concerning its general aspects as well as the specific ones. Although distinctions have been observed, it is understood that the differentiation of the characteristics of the groups of MD and LD is tenuous and it needs more investigation. This thesis offers some hypothesis or explanations for the complex phenomenon of dropout of PP. It suggests that the decisions about initiate, dropping out, or completing the psychotherapy depend on multiple factors, such as: definition of marks and objectives established in partnership (patient/psychotherapist), disposition to undertake changes, capacity of insight which implies in recognition of the psychic condition and the participation of problems, resistance, transference and experience that were experienced in previous treatment. The results which were obtained in this thesis are exploratory and it is necessary to study more in this area.
122

A ética da escuta clínica em tempos de biopoder / The Ethics of the Clinical Listening in Times of Biopower / La Ética de la Escucha Clínica en Tiempos de Biopoder

Londero, Mário Francis Petry January 2018 (has links)
Esta tese trata de pensar a ética da escuta clínica em tempos de biopoder. Baseado sobretudo na filosofia esquizoanalítica como intercessora da clínica psicanalítica e na poética de Fernando Pessoa, o estudo definiu como campo problemático a Rede de Atenção Psicossocial brasileira, a partir de variados serviços e intervenções de cuidado que percorreram a atenção à saúde mental, como: Consultório na Rua, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básica de Saúde, Estratégias de Saúde da Família e Pesquisa na Atenção Básica. Em um contexto de biopoder, produtor de uma subjetividade mínima, entende-se que a escuta volta-se ao corpo como organismo biológico, sem mediação com o desejo. Nesta lógica, a medicalização da vida e o anestesiamento do sofrer, tornam-se as principais práticas de cuidado. No contraponto a este controle capitalístico característico do biopoder, a tese propõe pensar o ato da escuta clínica que se passa na interação junto à potência da desrazão, da loucura e do inconsciente. O ato da escuta clínica emerge aí como dispositivo que se pretende sensibilizador para os acontecimentos inventivos da vida, apoiando cada sujeito, coletivo ou serviço que possui uma angústia a enfrentá-la de maneira inventiva. Trata-se, pois, da criação de dispositivos que lancem cada sujeito a um obrar de si e do mundo. A pesquisa indica que a clínica e o clínico que conduzem o escutar a partir do inconsciente, em sua maquinaria desejante, se posicionam, na acolhida do outro que chega para ser cuidado, em um plano intensivo de dessubjetivação de si e do mundo no que tange à formatação moral exercida pelos mecanismos de controle do biopoder: a anatomopolítica, a biopolítica e a tanatopolítica O ato da escuta clínica implica a ética de questionar um viver conservador, moral e não reflexivo, para disso desviar, inventando outros mundos. Evoca, pois, um devir artista, despersonalização que o plano da arte coloca em jogo quando assombra o mundo com suas novidades que ainda não tomaram forma petrificada. Pautada pelo método cartográfico, a pesquisa se desenrola entrecruzando escritas que se confundem, se misturam, confluem e desfluem à medida que o texto vai ganhando delineamentos. Da escrita dissertativa e acadêmica às narrativas de um conto e de crônicas, que insistem em restar, há um íntimo agenciamento que maquina o escrever sobre a clínica. Tal maquinação inicia-se em um percurso afectivo-experimentativo vivenciado pelo autor que instala um campo problemático a partir do cotidiano das práticas clínicas pelas quais exercitou o escutar. Após este anúncio, é apresentada uma análise sobre os mecanismos do biopoder e a decorrente produção de uma subjetividade mínima, subscrita por um modo narcisista de ser e pela morte do desejo, que invade o cotidiano clínico. Deste pano de fundo passa-se a uma exploração textual que envolve diários de campo sobre intervenções do autor entre seu escutar clínico e uma escuta pesquisante viabilizada pela investigação sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica. Por fim, faz-se uma aproximação da clínica com o plano da arte, articulando uma escuta do inconsciente ao ato inventivo que se movimenta na direção de um obrar-se. / This thesis deals with the ethics of clinical listening in times of biopower. The study defined the Brazilian Psychosocial Attention Network as a problematic field based,especially, on the schizoanalytic philosophy, as an intercessor of the psychoanalytic clinics, and in the poetics of Fernando Pessoa. For this purpose, it is considering several services and care interventions that covered mental health care, as:Consultation Offices in the Street, Psychosocial Care Centers, Basic Health Units, Family Health Strategies, and Primary Care Research. In a context of biopower, a producer of a minimal subjectivity, it is understood that the listening turns to the body as a biological organism without mediation with desire. In this logic, the medicalization of life and the anaesthetization of suffering become the main practices of care. In contrast to this capitalistic control characteristic of biopower, the thesis proposes to think of the act of clinical listening that takes place in the interaction with the power of unreason, madness, and the unconscious. The act of clinical listening emerges as a device that is intended to sensitizer to the inventive events of life, supporting each subject, collective or service that has an anguish to face it in an inventive way.It is, therefore, the creation of devices that launch each subject to work on himself and on the world.The research indicates that the clinical and the clinician who lead the listening from the unconscious, in their desiring machinery, are positioned in the reception of the other that arrives to be taken care of in an intensive plan of desubjectivation of oneself and of the world with regard to the formatting morality exerted by the mechanisms of control of biopower: anatomo-politics, biopolitics, and thanatopolitics The act of clinical listening causes the ethics to question a conservative, moral, and nonreflective life, to divert it, inventing other worlds. It evokes, then, a becoming artist, a depersonalization that the plane of art puts at stake when it haunts the world with its novelties that have not yet taken on petrified form. Guided by the cartographic method, the research is carried out by crisscrossing writings that merge, mingle, conjoin, and no longer converge as the text gains its outlines. From dissertation and academic writing to narratives of a short story and chronicles, that insist on remaining, there is an intimate agency that machinates writing about the clinical practice. Such machination begins in an affective-experiential path experienced by the author thatsettles a problematic field based on the daily routine of the clinical practices through which he exercised the listening. After this announcement, it is presented an analysis on the mechanisms of biopower and the resulting production of a minimal subjectivity, underwrote by a narcissistic way of being and by the death of desire, which are common on clinical routine. From this background, there is a textual exploration that involves field journals about the author's interventions from his clinical listening and hisresearcher's listening, enabled by the research on mental health care in basic care. Finally, the clinical practice is approached with the plan of art, articulating a listening from the unconscious to the inventive act that moves in the direction of a work on itself. / Esta tesis trata de pensar la ética de la escucha clínica en tiempo de biopoder. Embasado sobretodo en la filosofía esquizoanalítica como intercesora de la clínica psicoanalítica y en la poética de Fernando Pessoa, el estudio determinó como campo problemático la Red de Atención Psicosocial brasileña, a partir de variados servicios e intervenciones de cuidado que recorrieron la atención a la salud mental, como: Consultorio de Calle, Centros de atención Psicosocial, Unidades básicas de Salud, Estrategias de Salud de la Familia y Pesquisa en la Atención Básica. En un contexto de biopoder, productor de una subjetividad mínima, se entiende que la escucha se vuelve hacia cuerpo como organismo biológico, sin mediación con el deseo. En esa lógica, la medicalización de la vida y el anestesiamiento del sufrir se convierten en las principales prácticas de cuidado. En el contrapunto a ese control capitalístico característico del biopoder, la tesis propone pensar el acto de la escucha clínica que se pasa en la interacción junto a la potencia de la desrazón, de la locura y del inconsciente. El acto de la escucha clínica emerge ahí como dispositivo que se pretende sensibilizador para los acontecimientos inventivos de la vida, apoyando cada sujeto, colectivo o servicio que posee una angustia a enfrentarla de manera inventiva. Se trata, pues, de la creación de dispositivos que impulsen cada sujeto a un obrar de sí y del mundo. La pesquisa indica que la clínica y el clínico que conducen el escuchar a partir del inconsciente, en su maquinaria deseante, se posicionan, en la acogida del otro que llega para ser cuidado, en un plan intensivo de desubjetivación de sí mismo y del mundo en lo que respeta al formateo moral ejercido por los mecanismos de control del biopoder: la anatomopolítica, la biopolítica y la tanatopolítica El acto de la escucha clínica implica la ética de cuestionar un vivir conservador, moral y no reflexivo, para de eso desviar, creando otros mundos. Evoca, pues, un devenir artista, despersonalización que el plan del arte pone en juego cuando asombra el mundo con sus novedades que todavía no se volvieron petrificadas. Pautada por el método cartográfico, la pesquisa se desarrolla entrecruzando escritas que se confunden, se mesclan, confluyen y desfluyen a medida que el texto gana delineamientos. De la escritura discursiva y académica a las narrativas de un cuento y de crónicas, que insisten en restar, hay un íntimo agenciamiento que maquina el escribir a respeto de la clínica. Tal maquinación tiene inicio en un trayecto afectivo-experimentante vivido por el autor que instala un campo problemático a partir del cotidiano de las prácticas clínicas por las que ejercitó el escuchar. Posteriormente a este anuncio, es presentado un análisis sobre los mecanismos del bipoder y la decurrente producción de una subjetividad mínima, subscrita por un modo narcisista de ser y por la muerte del deseo, que invade el cotidiano clínico. De ese contexto se pasa a una exploración textual que involucra diarios de campo sobre intervenciones del autor entre su escuchar clínico y una escucha pesquisante viabilizada por la investigación sobre el cuidado en salud mental en la atención básica. Por fin, se realiza un acercamiento de la clínica con el plan del arte, articulando una escucha del inconsciente hacia el acto inventivo que se mueve en la dirección de un obrarse.
123

O corpo vivido entre afetos: psicorporeidade e intersubjetividade em Ferenczi, Balint e Winnicott / The lived body of affect: psicorporeidade and intersubjectivity in Ferenczi, Balint and Winnicott

Carlos Eduardo Melo Oliveira 04 March 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese pretende reafirmar duas dimensões existenciais, constituintes do ser humano: a psicorporeidade e a intersubjetividade. O ser humano é uma unidade psicossomática que se constitui no e através do ambiente humano que é seu entorno. Essa afirmativa parece nada incomum em 2005, mas não foi a hegemônica no pensamento ocidental. No racionalismo dualista, proposto por Platão na antiguidade e radicalizado e sistematizado por Descartes na modernidade, vigorava a radical separação entre corpo (res extensa) e alma (res cogitans), entre sujeito e objeto. Recorro à noção de corpo vivido na intersubjetividade, presente em Merleau-Ponty, para expor como concebo estas duas dimensões. Assinalo os paralelos de sua concepção ulterior (a noção de carne) com a da reformulação teórica freudiana - a partir da introdução do conceito de narcisismo (1914c) e do inconsciente originário, enraizado no corpo (1923a). Este é o período da formulação freudiana no qual encontram-se os pilares das principais concepções desenvolvidas por Ferenczi, Balint e Winnicott, clínicos da psicanálise cujas contribuições podem ser agrupadas no que denomino de matriz ferencziana - destacando-se a reformulação da teoria do trauma e a proposta clínica da regressão/progressão num ambiente facilitador que propicie continente para a experiência subjetiva. O segundo objetivo deste trabalho é mostrar a articulação entre as suas principais obras e como as dimensões da psicorporeidade e da intersubjetividade nelas estão presentes. / This thesis intends to reaffirm two existential dimensions which constitute the human being: the psycho-corporeity and the inter-subjectivity. The human being is a psychosomatic unity which constitutes him/herself through the human ambience which envelops him/her. This assertion does not sound remarkable in 2005, but it was never hegemonic in Western thought. Within the dualistic rationalism proposed by Plato in ancient Greece, and radicalized by Descartes in the modern age, a radical separation between body (res extensa) and soul (res cogitans), and between subject and object was taken for granted. I use the notion of the body living in inter-subjectivity, present in Merleau-Ponty, to expound how I conceive these two dimensions. I establish the parallels between its ulterior conception (the notion of flesh) and the Freudian theoretical reformulation starting with the introduction of the concept of narcissism (1914c), and of the inherited unconscious, rooted in the body (1923a). This is the period of Freudian formulating where the pillars of the main concepts developed by Ferenzi, Balint and Winnicott are to be found. These are the psychoanalysts the contributions of which may be grouped in that which I call the Ferenczian matrix in which the reformulation of the theory of trauma and the clinical proposal of regression/progression in a facilitating ambience propiciating a friendly space for the subjective experience stand out. The second aim of this work is to demonstrate the articulation between these psychoanalysts most important works, and how the dimensions of psycho-corporeity and inter-subjectivity are present in them.
124

Contos de fadas: um histórico-literário das imagens da mulher / Fairy tales: a historical-literary route of women images

Renata Zuolo Carvalho 15 October 2009 (has links)
Essa dissertação de mestrado interpreta quatro obras da literatura infanto-juvenil, focando sua análise nas personagens femininas. Busca-se aqui entender porque determinadas narrativas tornaram-se atemporais e clássicas, constituindo uma base para a construção de outras narrativas. Assim, além de um levantamento histórico da vida social feminina e discussão da construção narrativa do conto de fadas, o estudo está pautado em uma interpretação psicanalítica das obras participantes do corpus. / This dissertation of master degree makes a interpretation of four young people literature`s work, but the focus is the female persona. We search to understand how some narratives became classics, and now they are the base for the construction to others narratives. Then, there is a history research from the women living and how the fairies tales are made, but the studies and interpretations of the corpus of this dissertation come from the psychology vision.
125

Esquizofrenia: cuidando de possibilidades

Naves, Rosa Eliza Zago 22 October 2012 (has links)
This research look to the care of schizophrenic patients, considering the peculiarity of his language, responding to an institutional demand for recovery of citizenship and to promote the clinic as a possible treatment for these patients. The relationship between practical psychoanalysis and its theory by means of a methodological strategy through the construction of clinical cases was designed, in this work, as a mode of care offered to these patients with schizophrenia in a public service. This work aims to expose, through the narrative of three cases, the construction of this clinical practice enabling the care of these patients. Specifically, the material of language production are discussed in the group \"Solta a Língua\", comprised of schizophrenic patients, followed for a public health institution in the city of Uberlândia - MG. Based on psychoanalytic listening, may hold the place in the transfer as a partnership with the patient in the construction of knowledge. For this, the work is backgrounded on representation theory articulated in Freud\'s contributions to contemporary psychoanalytic practice. Still, in the discussion of cases, it was an intermingling with mental health policy of the city of Uberlândia (MG). Following this logic, we sought points that need to be reviewed within this policy and also those points that are close to the psychoanalytic clinic, leaving a glimpse of the scope and limitations of this study. In this context of work, it was possible to recognize the importance of careful listening in the clinic of schizophrenia in relation to the transfer process, knowing the twist that these patients suffer in their language that concern by those who are in a position to listen to them. / Os cuidados dispensados a pacientes esquizofrênicos, considerando a peculiaridade de sua linguagem, buscam, nesta pesquisa, responder a uma demanda institucional de resgate da cidadania e promover a clínica como possibilidade de tratamento a esses pacientes. A articulação entre teoria e clínica psicanalítica por meio da estratégia metodológica da construção de casos clínicos é pensada, neste trabalho, como modo de cuidado oferecido a esses pacientes esquizofrênicos, em um serviço público de saúde mental. Este trabalho tem como objetivo expor, por meio da narrativa de três casos clínicos, a construção dessa prática clínica viabilizando os cuidados dispensados a esses pacientes. De modo específico, o material de linguagem abordado são produções do grupo Solta a Língua , formado por pacientes esquizofrênicos, acompanhados em uma instituição pública de saúde da cidade de Uberlândia - MG. Com base na escuta psicanalítica, pode-se sustentar o lugar na transferência enquanto parceria com o paciente na construção de um saber. Para isso, o trabalho está fundamentado na teoria da representação em Freud articulada às contribuições da clínica psicanalítica contemporânea. Ainda, dentro da discussão de casos, fez-se um entrelaçamento com a política de saúde mental da cidade de Uberlândia (MG). Nessa lógica, buscou-se pontos que precisam ser revistos dentro dessa política e também aqueles pontos que se aproximam da clínica psicanalítica, deixando entrever os alcances e limites deste estudo. Nesse contexto de trabalho, foi possível reconhecer a importância da escuta cuidadosa na clínica das esquizofrenias em relação ao processo de transferência, sabendo da torção que esses pacientes sofrem no que concernem à sua linguagem por parte daqueles que estão na posição de escutá-los. / Mestre em Psicologia
126

A ética da escuta clínica em tempos de biopoder / The Ethics of the Clinical Listening in Times of Biopower / La Ética de la Escucha Clínica en Tiempos de Biopoder

Londero, Mário Francis Petry January 2018 (has links)
Esta tese trata de pensar a ética da escuta clínica em tempos de biopoder. Baseado sobretudo na filosofia esquizoanalítica como intercessora da clínica psicanalítica e na poética de Fernando Pessoa, o estudo definiu como campo problemático a Rede de Atenção Psicossocial brasileira, a partir de variados serviços e intervenções de cuidado que percorreram a atenção à saúde mental, como: Consultório na Rua, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades Básica de Saúde, Estratégias de Saúde da Família e Pesquisa na Atenção Básica. Em um contexto de biopoder, produtor de uma subjetividade mínima, entende-se que a escuta volta-se ao corpo como organismo biológico, sem mediação com o desejo. Nesta lógica, a medicalização da vida e o anestesiamento do sofrer, tornam-se as principais práticas de cuidado. No contraponto a este controle capitalístico característico do biopoder, a tese propõe pensar o ato da escuta clínica que se passa na interação junto à potência da desrazão, da loucura e do inconsciente. O ato da escuta clínica emerge aí como dispositivo que se pretende sensibilizador para os acontecimentos inventivos da vida, apoiando cada sujeito, coletivo ou serviço que possui uma angústia a enfrentá-la de maneira inventiva. Trata-se, pois, da criação de dispositivos que lancem cada sujeito a um obrar de si e do mundo. A pesquisa indica que a clínica e o clínico que conduzem o escutar a partir do inconsciente, em sua maquinaria desejante, se posicionam, na acolhida do outro que chega para ser cuidado, em um plano intensivo de dessubjetivação de si e do mundo no que tange à formatação moral exercida pelos mecanismos de controle do biopoder: a anatomopolítica, a biopolítica e a tanatopolítica O ato da escuta clínica implica a ética de questionar um viver conservador, moral e não reflexivo, para disso desviar, inventando outros mundos. Evoca, pois, um devir artista, despersonalização que o plano da arte coloca em jogo quando assombra o mundo com suas novidades que ainda não tomaram forma petrificada. Pautada pelo método cartográfico, a pesquisa se desenrola entrecruzando escritas que se confundem, se misturam, confluem e desfluem à medida que o texto vai ganhando delineamentos. Da escrita dissertativa e acadêmica às narrativas de um conto e de crônicas, que insistem em restar, há um íntimo agenciamento que maquina o escrever sobre a clínica. Tal maquinação inicia-se em um percurso afectivo-experimentativo vivenciado pelo autor que instala um campo problemático a partir do cotidiano das práticas clínicas pelas quais exercitou o escutar. Após este anúncio, é apresentada uma análise sobre os mecanismos do biopoder e a decorrente produção de uma subjetividade mínima, subscrita por um modo narcisista de ser e pela morte do desejo, que invade o cotidiano clínico. Deste pano de fundo passa-se a uma exploração textual que envolve diários de campo sobre intervenções do autor entre seu escutar clínico e uma escuta pesquisante viabilizada pela investigação sobre o cuidado em saúde mental na atenção básica. Por fim, faz-se uma aproximação da clínica com o plano da arte, articulando uma escuta do inconsciente ao ato inventivo que se movimenta na direção de um obrar-se. / This thesis deals with the ethics of clinical listening in times of biopower. The study defined the Brazilian Psychosocial Attention Network as a problematic field based,especially, on the schizoanalytic philosophy, as an intercessor of the psychoanalytic clinics, and in the poetics of Fernando Pessoa. For this purpose, it is considering several services and care interventions that covered mental health care, as:Consultation Offices in the Street, Psychosocial Care Centers, Basic Health Units, Family Health Strategies, and Primary Care Research. In a context of biopower, a producer of a minimal subjectivity, it is understood that the listening turns to the body as a biological organism without mediation with desire. In this logic, the medicalization of life and the anaesthetization of suffering become the main practices of care. In contrast to this capitalistic control characteristic of biopower, the thesis proposes to think of the act of clinical listening that takes place in the interaction with the power of unreason, madness, and the unconscious. The act of clinical listening emerges as a device that is intended to sensitizer to the inventive events of life, supporting each subject, collective or service that has an anguish to face it in an inventive way.It is, therefore, the creation of devices that launch each subject to work on himself and on the world.The research indicates that the clinical and the clinician who lead the listening from the unconscious, in their desiring machinery, are positioned in the reception of the other that arrives to be taken care of in an intensive plan of desubjectivation of oneself and of the world with regard to the formatting morality exerted by the mechanisms of control of biopower: anatomo-politics, biopolitics, and thanatopolitics The act of clinical listening causes the ethics to question a conservative, moral, and nonreflective life, to divert it, inventing other worlds. It evokes, then, a becoming artist, a depersonalization that the plane of art puts at stake when it haunts the world with its novelties that have not yet taken on petrified form. Guided by the cartographic method, the research is carried out by crisscrossing writings that merge, mingle, conjoin, and no longer converge as the text gains its outlines. From dissertation and academic writing to narratives of a short story and chronicles, that insist on remaining, there is an intimate agency that machinates writing about the clinical practice. Such machination begins in an affective-experiential path experienced by the author thatsettles a problematic field based on the daily routine of the clinical practices through which he exercised the listening. After this announcement, it is presented an analysis on the mechanisms of biopower and the resulting production of a minimal subjectivity, underwrote by a narcissistic way of being and by the death of desire, which are common on clinical routine. From this background, there is a textual exploration that involves field journals about the author's interventions from his clinical listening and hisresearcher's listening, enabled by the research on mental health care in basic care. Finally, the clinical practice is approached with the plan of art, articulating a listening from the unconscious to the inventive act that moves in the direction of a work on itself. / Esta tesis trata de pensar la ética de la escucha clínica en tiempo de biopoder. Embasado sobretodo en la filosofía esquizoanalítica como intercesora de la clínica psicoanalítica y en la poética de Fernando Pessoa, el estudio determinó como campo problemático la Red de Atención Psicosocial brasileña, a partir de variados servicios e intervenciones de cuidado que recorrieron la atención a la salud mental, como: Consultorio de Calle, Centros de atención Psicosocial, Unidades básicas de Salud, Estrategias de Salud de la Familia y Pesquisa en la Atención Básica. En un contexto de biopoder, productor de una subjetividad mínima, se entiende que la escucha se vuelve hacia cuerpo como organismo biológico, sin mediación con el deseo. En esa lógica, la medicalización de la vida y el anestesiamiento del sufrir se convierten en las principales prácticas de cuidado. En el contrapunto a ese control capitalístico característico del biopoder, la tesis propone pensar el acto de la escucha clínica que se pasa en la interacción junto a la potencia de la desrazón, de la locura y del inconsciente. El acto de la escucha clínica emerge ahí como dispositivo que se pretende sensibilizador para los acontecimientos inventivos de la vida, apoyando cada sujeto, colectivo o servicio que posee una angustia a enfrentarla de manera inventiva. Se trata, pues, de la creación de dispositivos que impulsen cada sujeto a un obrar de sí y del mundo. La pesquisa indica que la clínica y el clínico que conducen el escuchar a partir del inconsciente, en su maquinaria deseante, se posicionan, en la acogida del otro que llega para ser cuidado, en un plan intensivo de desubjetivación de sí mismo y del mundo en lo que respeta al formateo moral ejercido por los mecanismos de control del biopoder: la anatomopolítica, la biopolítica y la tanatopolítica El acto de la escucha clínica implica la ética de cuestionar un vivir conservador, moral y no reflexivo, para de eso desviar, creando otros mundos. Evoca, pues, un devenir artista, despersonalización que el plan del arte pone en juego cuando asombra el mundo con sus novedades que todavía no se volvieron petrificadas. Pautada por el método cartográfico, la pesquisa se desarrolla entrecruzando escritas que se confunden, se mesclan, confluyen y desfluyen a medida que el texto gana delineamientos. De la escritura discursiva y académica a las narrativas de un cuento y de crónicas, que insisten en restar, hay un íntimo agenciamiento que maquina el escribir a respeto de la clínica. Tal maquinación tiene inicio en un trayecto afectivo-experimentante vivido por el autor que instala un campo problemático a partir del cotidiano de las prácticas clínicas por las que ejercitó el escuchar. Posteriormente a este anuncio, es presentado un análisis sobre los mecanismos del bipoder y la decurrente producción de una subjetividad mínima, subscrita por un modo narcisista de ser y por la muerte del deseo, que invade el cotidiano clínico. De ese contexto se pasa a una exploración textual que involucra diarios de campo sobre intervenciones del autor entre su escuchar clínico y una escucha pesquisante viabilizada por la investigación sobre el cuidado en salud mental en la atención básica. Por fin, se realiza un acercamiento de la clínica con el plan del arte, articulando una escucha del inconsciente hacia el acto inventivo que se mueve en la dirección de un obrarse.
127

Abandono em Psicoterapia Psicanalítica : estudo qualitativo

Jung, Simone Isabel January 2013 (has links)
Esta tese teve como objetivo geral analisar o fenômeno do abandono em psicoterapia psicanalítica (PP) através de metodologia qualitativa. Para tanto, três artigos foram realizados identificando características de inicio e término de tratamento de pacientes adultos classificados por seus psicoterapeutas como pacientes que abandonaram a PP, em um serviço de atendimento da cidade de Porto Alegre/Brasil, cujo objetivo principal é a formação de especialistas em PP. Foi utilizado em todos os estudos o método de Bardin (1995) para analisar o conteúdo das entrevistas iniciais de tratamento, encontradas no arquivo do serviço de atendimento, e das entrevistas pós-tratamento realizadas pela autora da tese. O primeiro artigo apresenta a análise do tratamento de seis mulheres que abandonaram a PP. Objetivos pouco claros de tratamento, fraca disposição para mudar, sinais precoces de transferência negativa e resistência, e ausência de reconhecimento da própria participação nos problemas são fatores que surgiram no início da psicoterapia. Ganhos terapêuticos, insatisfação e resistência durante o processo psicoterapêutico pareceram estar associados ao abandono. O segundo artigo revela os achados dos tratamentos de cinco pacientes que abandonaram a PP e de cinco que a completaram. Pacientes que abandonaram a PP apresentaram no início do tratamento: objetivos e expectativas focalizadas, fraca disposição para mudar, capacidade de insight diminuída, percepção negativa dos tratamentos anteriores, e manifestações significativas de transferência negativa e resistência. Por outro lado, pacientes que completaram a PP possuíam metas e expectativas de psicoterapia relacionada com aspectos mais amplos da vida, foram menos resistentes para começar o tratamento, apresentaram maior disposição de mudar, transferência mais positiva, e níveis mais elevados de percepção e de satisfação com o tratamento anterior. Durante o tratamento, pacientes que completaram a PP foram menos resistentes e estavam mais satisfeitos com a psicoterapia, referiram benefícios mais eficazes e alcançaram maior capacidade de continuar trabalhando em problemas psicológicos, em comparação com os pacientes que abandonaram a PP. E o terceiro artigo, mostra os dados encontrados nos tratamentos de pacientes que abandonaram a PP em diferentes momentos da psicoterapia. Sete pacientes de tempo de abandono médio (AM- dois a 11 meses após o início da psicoterapia) comparados com sete pacientes de tempo de abandono tardio (AT- mais de um ano após o início) foram identificados como aqueles que iniciaram o tratamento mais por indicação de terceiros do que por conta própria, apresentando maior resistência, com expectativas de mais apoio, menor transferência positiva, mais queixas depressivas e experiências negativas com tratamentos anteriores. Na entrevista pós-tratamento revelaram mais resistência durante o processo de psicoterapia. Abandonaram a psicoterapia com menor capacidade de insight, avaliaram mais negativamente o tratamento tanto nos aspectos gerais como nos específicos. Embora distinções tenham sido observadas, entende-se que a diferenciação das características dos grupos de AM e AT é tênue e necessita de mais investigações. Esta tese oferece algumas hipóteses ou explicações para o complexo fenômeno do abandono da PP. Sugere que as decisões de iniciar, abandonar ou completar a psicoterapia dependem de múltiplos fatores, tais como: definição de metas e objetivos estabelecidos em conjunto pela dupla paciente/psicoterapeuta, disposição para empreender mudanças, capacidade de insight que implica em reconhecimento da condição psíquica e da participação nos problemas, resistência, transferência e experiência vivenciada em tratamento anterior. Os resultados obtidos nesta tese são exploratórios necessitando mais estudos nessa área. / This thesis had as general objective to analyze the phenomenon of dropout in psychoanalytic psychotherapy (PP) through qualitative methodology. To do so, three articles were written identifying characteristics of beginning and end of treatment of adult patients who were classified by their psychotherapists as patients who dropped out the PP, in a service of attendance in the city of Porto Alegre/Brazil, whose main objective is the formation of specialists in PP. The Bardin’s method (1995) was used in all the studies to analyze the content of the initial interviews of treatment, which were found in the file of the attendance service, and of the post-treatment interviews accomplished by the authoress of the thesis. The first article presents the analysis of treatment of six women who dropped out the PP. Factors that came up in the beginning of the psychotherapy were: unclear objectives of the treatment, weak readiness to change, precocious signs of negative transference and resistance and absence of recognition about the own participation in the problems. Therapeutic gains, dissatisfaction and resistance during the therapeutic process seemed to be associated to the dropout. The second article reveals the findings of the treatments of five patients who dropped out the PP and other five who completed it. Patients who dropped out the PP presented in the beginning of the treatment: focalized objectives and expectations, weak disposition to change, decreased capacity for insight, negative perception of the previous treatments and meaningful manifestations of negative transference and resistance. On the other hand, patients who completed the PP had goals and expectations of psychotherapy related to wider aspects of life, were less resistant to begin the treatment, presented a bigger disposition to change, more positive transference and higher levels of perception and satisfaction concerning the previous treatment. During the treatment, patients who completed the PP were less resistant and were more satisfied about the psychotherapy, referred more effective benefits and reached a bigger capacity to continue working in psychological problems if compared to patients who dropped out the PP. And the third article shows the data found in treatments of patients who dropped out the PP in different moments of the therapy. Seven patients of medium time of dropout (MD - two to eleven months after the beginning of the psychotherapy) compared to seven patients of late time of dropout (LD - more than one year after the beginning) were identified as the ones who started the treatment by indication of others more than by their own, presenting more resistance, with expectations of more support, less positive transference, more depressive complains and negative experiences about the previous treatments. In the post-treatment interview they revealed more resistance during the process of psychotherapy. They dropped out the psychotherapy with minor capacity of insight, evaluated the treatment in a more negative way concerning its general aspects as well as the specific ones. Although distinctions have been observed, it is understood that the differentiation of the characteristics of the groups of MD and LD is tenuous and it needs more investigation. This thesis offers some hypothesis or explanations for the complex phenomenon of dropout of PP. It suggests that the decisions about initiate, dropping out, or completing the psychotherapy depend on multiple factors, such as: definition of marks and objectives established in partnership (patient/psychotherapist), disposition to undertake changes, capacity of insight which implies in recognition of the psychic condition and the participation of problems, resistance, transference and experience that were experienced in previous treatment. The results which were obtained in this thesis are exploratory and it is necessary to study more in this area.
128

Abandono em Psicoterapia Psicanalítica : estudo qualitativo

Jung, Simone Isabel January 2013 (has links)
Esta tese teve como objetivo geral analisar o fenômeno do abandono em psicoterapia psicanalítica (PP) através de metodologia qualitativa. Para tanto, três artigos foram realizados identificando características de inicio e término de tratamento de pacientes adultos classificados por seus psicoterapeutas como pacientes que abandonaram a PP, em um serviço de atendimento da cidade de Porto Alegre/Brasil, cujo objetivo principal é a formação de especialistas em PP. Foi utilizado em todos os estudos o método de Bardin (1995) para analisar o conteúdo das entrevistas iniciais de tratamento, encontradas no arquivo do serviço de atendimento, e das entrevistas pós-tratamento realizadas pela autora da tese. O primeiro artigo apresenta a análise do tratamento de seis mulheres que abandonaram a PP. Objetivos pouco claros de tratamento, fraca disposição para mudar, sinais precoces de transferência negativa e resistência, e ausência de reconhecimento da própria participação nos problemas são fatores que surgiram no início da psicoterapia. Ganhos terapêuticos, insatisfação e resistência durante o processo psicoterapêutico pareceram estar associados ao abandono. O segundo artigo revela os achados dos tratamentos de cinco pacientes que abandonaram a PP e de cinco que a completaram. Pacientes que abandonaram a PP apresentaram no início do tratamento: objetivos e expectativas focalizadas, fraca disposição para mudar, capacidade de insight diminuída, percepção negativa dos tratamentos anteriores, e manifestações significativas de transferência negativa e resistência. Por outro lado, pacientes que completaram a PP possuíam metas e expectativas de psicoterapia relacionada com aspectos mais amplos da vida, foram menos resistentes para começar o tratamento, apresentaram maior disposição de mudar, transferência mais positiva, e níveis mais elevados de percepção e de satisfação com o tratamento anterior. Durante o tratamento, pacientes que completaram a PP foram menos resistentes e estavam mais satisfeitos com a psicoterapia, referiram benefícios mais eficazes e alcançaram maior capacidade de continuar trabalhando em problemas psicológicos, em comparação com os pacientes que abandonaram a PP. E o terceiro artigo, mostra os dados encontrados nos tratamentos de pacientes que abandonaram a PP em diferentes momentos da psicoterapia. Sete pacientes de tempo de abandono médio (AM- dois a 11 meses após o início da psicoterapia) comparados com sete pacientes de tempo de abandono tardio (AT- mais de um ano após o início) foram identificados como aqueles que iniciaram o tratamento mais por indicação de terceiros do que por conta própria, apresentando maior resistência, com expectativas de mais apoio, menor transferência positiva, mais queixas depressivas e experiências negativas com tratamentos anteriores. Na entrevista pós-tratamento revelaram mais resistência durante o processo de psicoterapia. Abandonaram a psicoterapia com menor capacidade de insight, avaliaram mais negativamente o tratamento tanto nos aspectos gerais como nos específicos. Embora distinções tenham sido observadas, entende-se que a diferenciação das características dos grupos de AM e AT é tênue e necessita de mais investigações. Esta tese oferece algumas hipóteses ou explicações para o complexo fenômeno do abandono da PP. Sugere que as decisões de iniciar, abandonar ou completar a psicoterapia dependem de múltiplos fatores, tais como: definição de metas e objetivos estabelecidos em conjunto pela dupla paciente/psicoterapeuta, disposição para empreender mudanças, capacidade de insight que implica em reconhecimento da condição psíquica e da participação nos problemas, resistência, transferência e experiência vivenciada em tratamento anterior. Os resultados obtidos nesta tese são exploratórios necessitando mais estudos nessa área. / This thesis had as general objective to analyze the phenomenon of dropout in psychoanalytic psychotherapy (PP) through qualitative methodology. To do so, three articles were written identifying characteristics of beginning and end of treatment of adult patients who were classified by their psychotherapists as patients who dropped out the PP, in a service of attendance in the city of Porto Alegre/Brazil, whose main objective is the formation of specialists in PP. The Bardin’s method (1995) was used in all the studies to analyze the content of the initial interviews of treatment, which were found in the file of the attendance service, and of the post-treatment interviews accomplished by the authoress of the thesis. The first article presents the analysis of treatment of six women who dropped out the PP. Factors that came up in the beginning of the psychotherapy were: unclear objectives of the treatment, weak readiness to change, precocious signs of negative transference and resistance and absence of recognition about the own participation in the problems. Therapeutic gains, dissatisfaction and resistance during the therapeutic process seemed to be associated to the dropout. The second article reveals the findings of the treatments of five patients who dropped out the PP and other five who completed it. Patients who dropped out the PP presented in the beginning of the treatment: focalized objectives and expectations, weak disposition to change, decreased capacity for insight, negative perception of the previous treatments and meaningful manifestations of negative transference and resistance. On the other hand, patients who completed the PP had goals and expectations of psychotherapy related to wider aspects of life, were less resistant to begin the treatment, presented a bigger disposition to change, more positive transference and higher levels of perception and satisfaction concerning the previous treatment. During the treatment, patients who completed the PP were less resistant and were more satisfied about the psychotherapy, referred more effective benefits and reached a bigger capacity to continue working in psychological problems if compared to patients who dropped out the PP. And the third article shows the data found in treatments of patients who dropped out the PP in different moments of the therapy. Seven patients of medium time of dropout (MD - two to eleven months after the beginning of the psychotherapy) compared to seven patients of late time of dropout (LD - more than one year after the beginning) were identified as the ones who started the treatment by indication of others more than by their own, presenting more resistance, with expectations of more support, less positive transference, more depressive complains and negative experiences about the previous treatments. In the post-treatment interview they revealed more resistance during the process of psychotherapy. They dropped out the psychotherapy with minor capacity of insight, evaluated the treatment in a more negative way concerning its general aspects as well as the specific ones. Although distinctions have been observed, it is understood that the differentiation of the characteristics of the groups of MD and LD is tenuous and it needs more investigation. This thesis offers some hypothesis or explanations for the complex phenomenon of dropout of PP. It suggests that the decisions about initiate, dropping out, or completing the psychotherapy depend on multiple factors, such as: definition of marks and objectives established in partnership (patient/psychotherapist), disposition to undertake changes, capacity of insight which implies in recognition of the psychic condition and the participation of problems, resistance, transference and experience that were experienced in previous treatment. The results which were obtained in this thesis are exploratory and it is necessary to study more in this area.
129

A negação da clínica na saúde mental: Impossibilidade para sustentação da proposta antimanicomial / The denial of the clinic in Mental Health: impossibility to support the anti-asylum proposal

Fernanda Zanetti Cinalli Giovanetti 15 June 2018 (has links)
A história da saúde mental pública brasileira está vinculada a um processo de exclusão e segregação, colocado em ação ao longo de séculos pelo banimento social e modelo de atuação hospitalocêntrico, tendo seu dispositivo de maior destaque o hospital psiquiátrico, o manicômio. Diante das condições de violência existentes nestas instituições, movimentos de trabalhadores e usuários ganharam força e promoveram mudanças nesta realidade. A partir da lei 10.216 de 2001, implanta-se oficial e nacionalmente uma nova proposta política de Saúde Mental, que se define como antimanicomial. Essa política expressa as transformações sociopolíticas e técnicas que vinham sendo implementadas ao menos uma década antes, apoiadas na Reforma Psiquiátrica. Contudo, as estratégias psicossocial e antimanicomial propostas e implementadas neste contexto, ao que sugere a bibliografia, parecem negligenciar a dimensão psíquica, colocando todo seu enfoque sobre a dimensão social e política. Hipotetizou-se que as práticas clínicas ficaram identificadas como estratégias do modelo anterior, tradicional, ocasionando uma condição de negação da clínica no novo modelo. Tal condição justificaria a coexistência de ideias e fundamentos contraditórios verificados nas práticas e política de saúde mental atual: ora apresentando marcas provenientes de sua história de segregação, ora fundamentos e concepções antimanicomiais. Tal coexistência parece impossibilitar ou dificultar a efetivação plena e a reflexão sobre a política atual, mantendo práticas manicomiais encobertas por um discurso antimanicomial. A partir da realização de grupos operativos com profissionais de CAPS pode-se corroborar tal hipótese, compreendendo-se que uma aliança inconsciente estabelecida entre os atores da saúde mental pós Reforma Psiquiátrica, mediante um pacto denegativo, extirpou a clínica das ações em saúde mental. Paradoxalmente, neste processo é exatamente a clínica psiquiátrica tradicional que ocupa o espaço vazio deixado pela negação da clínica de consideração da dimensão psíquica, em especial a clínica psicanalítica. / The history of Brazilian public mental health is linked to a process of exclusion and segregation, put into action for centuries by the social ban and hospital-centered model, with the most prominent feature being the psychiatric hospital, the asylum. Faced with the conditions of violence in these institutions, workers 'and users' movements gained strength and promoted changes in this reality. From the law 10.216 of 2001, a new political proposal of Mental Health, which is defined as anti-asylum, is implanted officially and nationally. This policy expresses the sociopolitical and technical transformations that had been implemented at least a decade before, supported by the Psychiatric Reform. However, psychosocial and anti-asylum strategies proposed and implemented in this context, suggested by the bibliography, seem to neglect the psychic dimension, putting all its focus on the social and political dimension. It is hypothesized that clinical practices were identified as strategies of the previous, traditional model, leading to a denial of clinical condition in the new model. Such a condition would justify the coexistence of conflicting ideas and foundations verified in current mental health practices and policies: sometimes presenting marks from their history of segregation, sometimes anti-asylum foundations and conceptions. Such coexistence seems to make it impossible or difficult to fully realize and reflect on current politics, keeping asylum practices covered by an anti-asylum discourse. From the realization of operative groups with CAPS professionals, one can corroborate this hypothesis, understanding that an unconscious alliance established among. The mental health actors after Psychiatric Reform, through a denuclearising pact, removed the clinical practice of mental health actions. Paradoxically, in this process it is precisely the traditional psychiatric clinic that occupies the empty space left by the negation of the clinic of consideration of the psychic dimension, especially the psychoanalytic clinic.
130

O Anti-Édipo devorado: tensões entre a crítica esquizoanalítica e a psicanálise lacaniana / Anti-Oedipus devoured: tensions between the schizoanalytical critique and lacanian psychoanalysis

Heitor Pestana 16 August 2018 (has links)
A crítica à psicanálise empreendida por Gilles Deleuze & Félix Guattari é bastante conhecida. Sua relação íntima com a psicanálise, a ponto desta ser responsável pela origem de alguns conceitos centrais na obra esquizoanalítica, nem tanto. As críticas fortemente elaboradas pelos autores em O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia acerca do idealismo que seria característico da psicanálise, se condensam i) na representação em jogo no pensamento psicanalítico, ii) na compreensão do inconsciente como um teatro, e iii) na mediação familiar à qual a psicanálise submeteria todo o desejo. Neste trabalho, tenta-se recompor o trajeto pelo qual esse questionamento foi formulado, além de examinar a pertinência e as repercussões de tais críticas na obra lacaniana. São analisados alguns trabalhos anteriores de Deleuze e de Guattari, assim como algumas de suas bases filosóficas, a fim de compor um mapa de seu pensamento. É também analisado o trajeto teórico de Jacques Lacan, que, conforme demonstrado, estava às voltas com questões similares às dos esquizoanalistas em diversos momentos de seu pensamento, assim como a recepção de tal arsenal crítico em seu trabalho. Nesta linha, são apresentadas algumas hipóteses relativas à incorporação de parte da ideia deleuzoguattariana, assim como algumas considerações acerca do materialismo em jogo na psicanálise. Finalmente, são apresentadas algumas ponderações acerca de tal debate empreendidas por pensadores contemporâneos, situando tais comentários em relação ao contexto deste trabalho. Conclui-se que, apesar de toda a relação entre as duas correntes ser marcada por diversos pontos de ruptura, um plano de coengendramento não só é possível, como é constitutivo de ambos os campos / The critique on psychoanalysis enforced by Gilles Deleuze & Félix Guattari is well known. Its intimate relationship with psychoanalysis, to the point where it is responsible for the creation of many core concepts in the schizoanalytical ouvre, though, isnt as well known. The critique formulated by the authors in The Anti-Oedipus: Capitalism and Schizophrenia related to the idealism concerning psychoanalysis, is condensed around i) the representation at stake in the psychoanalytical thought, ii) the understanding of the unconscious as a theatre, and iii) the familiarist mediation to which psychoanalysis would submit desire, In this text, the path following such questions is analysed and recovered, and the critique is examined trying to define its pertinence and the repercussion of such critique in the lacanian psychoanalytical ouvre. Some previous Works of Deleuze and Guattari are analysed, just as some of their philosophical foundations, in a way to compose a map of their thought. Jacques Lacans theoretical path i salso analysed, and, according to our demonstration, he was involved in similar questions to the ones that were being investigated by the schizoanalysts in many moments of their work. Some hypothesis are presented regarding the incorporation of part of the deleuzoguattarian ideas, and some considerations are made regarding the state of the materialism at stake in psychoanalysis. Finally, some ponderations by contemporary thinkers regarding this debate are presented, placing such comments in relation to the framework of this text. Its conclucded that, even though the relationship between both currents of thought is deeply marked by many rupture points, a plane of dialogue is not only possible, but constitutive of both fields

Page generated in 0.0516 seconds