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O pacote de capabilidades em resiliência e o gerenciamento de riscos resultam na resiliência em cadeias de suprimentos?Alvarenga, Murilo Zamboni, 0000-0002-4349-8262 20 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-20 / CAPES / As atuais cadeias de suprimentos são redes globais complexas que favorecem os
eventos interruptores que podem afetar não só uma empresa, mas diversos
membros de sua cadeia. Ocorre que algumas cadeias possuem a habilidade de
retornar de forma mais célere do que outras ao seu estado normal, ou melhorar após
a ocorrência desses eventos, emergindo daí os estudos e a essencialidade do tema
“resiliência em cadeias de suprimentos”. Embora alguns modelos tenham sido
desenvolvidos para explicá-la, o presente estudo considera trabalhos anteriores
capazes, mas insuficientes, já que ignoram a interdependência entre as
capabilidades que resultam em resiliência, ignoram o papel da orientação analítica
nesse cenário cada vez mais incerto, bem como adotam dimensões além da
recuperação para operacionalizar o construto. Nesse sentido, o principal objetivo
deste estudo foi verificar se o desenvolvimento de um pacote de capabilidades em
resiliência (colaboração, visibilidade, flexibilidade e orientação analítica) e o
gerenciamento de riscos em cadeias de suprimentos resultam na resiliência em
cadeias de suprimentos. De forma complementar, buscou-se contribuir com uma
melhor compreensão acerca do construto “resiliência em cadeias de suprimentos”,
além de verificar o impacto do pacote de capabilidades proposto na gestão de
riscos. Para tal, um questionário online foi aplicado a profissionais-chave de
indústrias de diferentes portes e setores da Região Sudeste, obtendo-se 143
respostas. Após a coleta, os dados foram analisados por meio da modelagem de
equações estruturais no software Smart-PLS. Os resultados apontam que o pacote
de capabilidades em resiliência impacta positivamente a resiliência em cadeias de
suprimentos; por outro lado, o mesmo não se pode dizer da relação entre
gerenciamento de riscos e resiliência. De modo geral, o modelo testado foi capaz de
explicar 14,50% da variação na resiliência em cadeias de suprimentos e 31,40% da
variação na gestão de riscos em cadeias de suprimentos. Ademais, contribuiu-se
para a ampliação da discussão acerca do construto “resiliência em cadeias de
suprimentos”. / The current supply chains are global networks that favor the interrupting events that
can affect not only a company, but many members of its chain. What happens is that
some chains have the ability to go back to normal faster than others, or getting better
after these events, making the theme and the studies about “resilience in the supply
chain” crucial. Even though some models have been developed to explain it, the
presented study considers previous works capable but insufficient, once they ignore
the correlation among capabilities that result in resilience, they ignore the role of
analyticial orientation in this uncertain scenario as well as adopt dimensions beyond
the recovery to operationalize the construct. Therefore, the main goal of this study
was to verify if the development of a package of capabilities in resilience
(cooperation, visibility, flexibility and analytical orientation) and the management of
risks in supply chains result in the resilience of supply chains. In addition to that, it
was aimed to contribute with better comprehension over the construct “resilience in
supply chains”, besides verifying the impact of the package of capabilities
recommended in the management of risks. To do so, an online questionnaire was
applied to key-workers from industries of different sizes and fields in the Southeast
region of Brazil, obtaining 143 answers. After collected, the data was analyzed
through a structural equation modeling in the software Smart-PLS. The results show
that the package of supply chaim resilience capabilities positively impacts the
resilience in supply chains; on the other hand, the same can’t be said about the
relation between risk management and resilience. Overall, the model tested was
capable of explaining 14,50% of the variation in supply chain resilience and 31,4% of
the variation in the supply chain risk management. Furthermore, it was possible to
contribute to the broadening of the discussion regarding the construct “resilience in
supply chains”.
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Resiliência - um estudo exploratório da percepção de gestores sobre o constructo, nas dimensões humana e organizacionalGoldschmidt, Cristina Chaves 25 November 2015 (has links)
Submitted by Cristina Chaves Goldschmidt (cristinacgoldschmidt@gmail.com) on 2015-12-03T14:22:14Z
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Previous issue date: 2015-11-25 / Afinal, o que os gestores entendem por resiliência? É o questionamento que pautou este estudo e para respondê-lo desenvolvemos uma pesquisa empírica com 17 gestores de empresas de diversos portes, aqui no Rio de Janeiro, por meio de entrevista semi-estruturada, realizada durante os meses de janeiro a junho de 2015. As respostas colhidas foram submetidas à Análise do Discurso posibilitando identificar na prática discursiva, figuras de linguagem, ethos do entrevistado, seleção lexical predominante, intertextualidade e temas de fundo, e relacioná-los aos elementos do corpus discursivo acadêmico, o que permitiu a constituição das categorias analíticas sobre: resiliência humana e resiliência organizacional. A análise concluiu que, para os gestores, embora o conceito de resiliência humana ainda seja influenciado pelos conceitos de elasticidade e invulnerabilidade, que informaram a construção do conceito de resiliência nos estudos iniciais no campo da Psicologia, a resiliência é um processo dinâmico cujo resultado é a adaptação bem sucedida e a transformação do indivíduo. A resiliência organizacional é personificada na resiliência dos indivíduos, especificamente, na dos gestores cujos comportamentos, individuais e coletivos, contribuem ou impedem a resiliência organizacional, com destaque para a revelação a respeito de como a resiliência influencia o processo de tomada de decisão, tanto por sua presença como por sua ausência. Este estudo é relevante na medida que suas revelações consubstanciam implicações para a academia e para as empresas. Para a academia a influência da resiliência no processo decisório sinaliza um denominador comum diante do qual as pesquisas acadêmicas podem partir, viabilizando a elaboração de proposições epistemológicas, metodológicas e praxiólogicas que ampliem, de forma realista, as possibilidades de acesso, por indivíduos e organizações, de um repertório de respostas produtivas às adversidades. Para as empresas as revelações deste estudo implicam em maior foco das iniciativas de desenvolvimento, tanto organizacional quanto de pessoas, no alinhamento de estrutura, processos e gestão de ativos intangíveis relacionados ao exercício da liderança, que resultem no delineamento de uma cultura organizacional favorável e compatível com um contexto viabilizador da resiliência organizacional. / After all, what do managers mean by resilience? This is the question that guided this study and in response an empirical research was made with 17 managers of companies of different sizes in Rio de Janeiro, through semi-structured interviews held from January to June 2015. The collected answers were submitted to discourse analysis enabling the identification of discursive practices, figures of speech, the prevalent ethos of the repondents, lexical selections, intertextuality and background themes that were related to the elements of the academic discourse corpus. This allowed the design analytical categories within the domains of human resilience and organizational resilience. The analysis concluded that for managers, although the concept of human resilience is still influenced by the elasticity and invulnerability concepts, which informed the construction of the concept of resilience in the initial studies in the field of psychology, resilience is a dynamic process whose outcome is the successful adaptation and transformation of the individual. Organizational resilience is personified in the resilience of individuals, specifically managers whose behavior, individual and collective, may help or hinder organizational resilience, highlighting the revelation as to how resilience influences the decision-making process, both by its presence as by its absence. This study is relevant to the extent that its revelations embody implications for academia and businesses. To Academia the influence of resilience in the decision making process signals a common denominator from which academic research can start, allowing the development of epistemological, methodological and praxeological propositions that might realistically increase the chances of access by individuals and organizations to a repertoire of productive responses to adversity. For companies the revelations of this study imply a greater focus of both organizational and people development innitiatives on the alignment of structure, processes and management of intangible assets related to the exercise of leadership, resulting in the delineation of an organizational culture that is compatible with an enabling context for organizational resilience.
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Modelo estratégico de gestão de pessoas e resiliência organizacional: uma análise do processo de mudança de uma empresa brasileira de energiaD'Oliveira, Lucas Martins 10 December 2014 (has links)
Submitted by Lucas Martins D'Oliveira (lucasmdo1@gmail.com) on 2015-02-04T19:01:22Z
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Previous issue date: 2014-12-10 / A pesquisa teve como objetivo realizar um estudo de qual é o modelo de gestão e quais são os principais desafios na implementação do novo modelo de gestão de pessoas por competências em empresa do setor de energia, reconhecida pela excelência técnica e inovação, com operação no Brasil e em outros países, denominada neste estudo como EBE S.A. O método utilizado foi o de estudo de caso. A problemática respondida foi: Quais são os principais desafios na implementação do novo modelo de gestão de pessoas estratégico também denominado gestão por competências em uma grande empresa do setor energético, na visão dos entrevistados? A coleta de dados estruturou-se através de análise documental de fontes primárias e secundárias; observação e observação participante; e entrevistas em profundidade semiestruturadas. A partir da categorização dos dados coletados, foi criada uma tipologia com a definição de três grupos organizacionais distintos. A resposta de cada um desses grupos ao processo de mudança que está ocorrendo na EBE S.A., referente à implementação do modelo de gestão estratégica de pessoas, foi analisado à luz de três perspectivas de análise organizacional: participação e autonomia; desenvolvimento de competências; incentivos organizacionais e trocas sociais. Os resultados da pesquisa evidenciam que a resposta dos grupos organizacionais ao processo de mudança que está em curso na empresa estudada tem relação com o modelo de gestão de pessoas vivenciado por cada grupo, ressaltando que o modelo estratégico de gestão de pessoas contribui para a criação de um ambiente resiliente de aprendizagem e inovação, capaz de gerar redesenhos radicais (técnicos e sociais) constantes que possibilitem o alcance de vantagens competitivas sustentáveis. / This research aims to make a diagnosis of a management model of Human Resources and to identify the main challenges in the implementation of a new strategic people management model at EBE S.A., a Brazilian energy company that operates in Brazil and other countries, recognized for its technical excellence and innovation. In order to accomplish this goal, the case study method was used. The research question was the following: Which are the main challenges during the implementation of the management model of Human Resources, also called strategic people management, in a large energy company, according to a group of interviewees? Thus, data collection was made through analysis of primary and secondary sources; observation and participant observation and semi-structured interviews. A typology was created from the classification of the collected data and three distinct organizational groups were defined, regarding the implementation of strategic people management model. The group’s responses to the ongoing EBE S.A. change process were analyzed from three organizational perspectives: participation and autonomy; competencies development; organizational incentives and social exchange. This research attempted to show that the group’s responses to the organizational change process are related to the people management model experienced by each group. Thus, we observed that the strategic people management model contributes to the creation of a resilient, learning and innovation environment, capable of generating constant radical redesigns (technical and social) that enable the company to achieve sustainable competitive advantages.
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Gestão de risco: a importância da resiliência em eventos indesejáveisLopes, Artur Cesar Sartori Lopes 21 June 2016 (has links)
Submitted by artur lopes (artursartori@gmail.com) on 2016-07-18T14:42:16Z
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on 2016-07-18T14:51:27Z (GMT) / Submitted by Artur Cesar Sartori Lopes (artursartori@gmail.com) on 2016-07-18T15:04:38Z
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Previous issue date: 2016-06-21 / Today, many tools with statistical data are used to evaluate dangers. On the other hand, people use the judgment to evaluate the risk, which is based on culture of risk. The perception of risk changes as the environment in which the person is immersed and differentiates between the cultures itself. The aim of this research is understand the role of the various actors involved in risk management and how resilience helps us with undesirable events. Eleven undesirable events were investigated with ten respondents, in six organizations, in order to identify and analyze how risk management, resilience and risk perception interact. The multifaceted analysis reinforced the importance of the resilient aspects for effective risk management. The possible participation of those people in the event, since the context of management, reinforced by shared control, identification of individual’s habilities, not prescribed, encouraging cooperation between those actors, effective communication and simplification of procedures are aspects integrators to risk management. For further research opportunities, reinforces the need to analyze aspects of organizational culture covering social sciences: anthropology, sociology, psychodynamics of work, ethics, sociology and country culture as a conscious agent and experiencer of reality. / Atualmente, ferramentas e dados estatísticos são muito utilizados para avaliar as condições perigosas enquanto, por outro lado, as pessoas usam o julgamento para perceber o risco, que tem como base a cultura do risco. A percepção do risco muda conforme o ambiente no qual a pessoa está imersa, e se diferencia conforme a cultura. O objetivo desta pesquisa é conhecer qual o papel dos diversos atores envolvidos na gestão de riscos e como a resiliência ajuda nos eventos indesejáveis. Foram investigados onze eventos indesejáveis, com dez entrevistados em seis organizações, com o objetivo de identificar e analisar como a gestão de risco, a resiliência e a percepção do risco interagem. A análise multifacetada reforçou a importância dos aspectos de resiliência para uma gestão de risco eficaz. A participação dos possíveis envolvidos no evento, desde o contexto da gestão, reforçado pelo controle compartilhado, identificação das habilidades individuais não prescritas, incentivo à cooperação entre esses atores, comunicação eficaz e simplificação dos processos são aspectos integradores a uma gestão de risco. Como oportunidade de investigação futura, a pesquisa reforça a necessidade de analisar aspectos da cultura organizacional abrangendo as ciências sociais: antropologia, sociologia, psicodinâmica do trabalho, sociologia da ética e cultura país como agente consciente e experimentador da realidade.
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A contrafação e a resiliência nas cadeias de suprimentosMachado, Solange Gualberto da Mata 14 July 2016 (has links)
Submitted by Solange Gualberto da Mata Machado (solange@amcham.com.br) on 2016-08-22T00:59:39Z
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Previous issue date: 2016-07-14 / The globalization of markets has intensified exposure to the risk of counterfeiting, as well as increased the potential for disruptions within a supply chain. Issues related to counterfeiting have become complex and challenging because it is increasingly difficult to separate the licit from the illicit chains. Companies can take reactive and proactive position, but there is still a gap of how companies can become resilient against counterfeiting. For this to happen, the company needs to develop mitigation capabilities to be able to respond, recover, redesign and return to its normal performance. An exploratory study using the theoretical lens of risk management was carried out with four multinational and one domestic company. The objective of the study was to understand what are the capabilities developed in the process to become resilient against counterfeiting. The results showed that nine mitigation capabilities are developed in resilient companies. Not all of them are developed within the company. To maximize resources, companies choose to use the expertise in intellectual property of third party companies and focus on capabilities related to business. In addition, the research advances in the understanding of the development of mitigation capabilities and proposes the existence of two stages prior to resilience: reactive and proactive. Moreover, for each stage were identified a set of capabilities. In the first stage – named reactive – three capabilities were evident: trust and control, traceability and intellectual property internal capability. In the second stage – named proactive – four capabilities were identified: visibility, preparedness, supply chain internal and external collaboration and intellectual property external capability. In the last stage only one capability was evident: agility. Developing those nine capabilities increases the propensity of the company become resilient to counterfeiting. / A globalização de mercados tem intensificado a exposição ao risco da contrafação, assim como aumentou a possibilidade de rupturas dentro de uma rede de suprimentos. As questões relacionadas com a contrafação se tornaram complexas e desafiadoras, porque está cada vez mais difícil separar o lícito do ilícito. As empresas podem assumir posições reativas e proativas, mas ainda há uma lacuna de como as empresas podem se tornar resilientes à contrafação. Para que isto ocorra, a empresa precisa desenvolver competências de mitigação que permitam que após uma ruptura ela volte rapidamente ao seu desempenho normal. Esta pesquisa realizou um estudo exploratório com quatro empresas multinacionais e uma nacional para entender quais competências são desenvolvidas no processo de tornar as empresas resilientes à contrafação usando a lente teórica do risco. Os resultados da pesquisa mostraram que nove competências de mitigação são desenvolvidas em empresas resilientes, porém nem todas são desenvolvidas dentro das empresa. Para maximizar recursos, as empresas escolhem usar a expertise em propriedade intelectual de empresas terceirizadas e se focam nas competências ligadas ao negócio. Além disso, a pesquisa avança no entendimento do desenvolvimento das competências de mitigação e propõe a existência de dois estágios que antecedem a resiliência: estágio onde as empresas são reativas e proativas antes de se tornarem resilientes. Para cada estágio foi identificado um conjunto de competências. No primeiro estágio – denominado de reativo - foram evidenciadas competências de controle e confiança, rastreabilidade e capacitação interna para propriedade intelectual. No segundo estágio – denominado de proativo – quatro competências foram identificadas :visibilidade, preparação, colaboração dentro e fora da cadeia de suprimentos e capacitação externa para propriedade intelectual. No último estágio surge a agilidade como única competência. O desenvolvimento dessas nove competências tende a tornar a empresa resiliente às ações de contrafação.
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Contribuição do uso do controle gerencial para o desenvolvimento da resiliência organizacional / Contribution of the use of management control to the development of organizational resilience.Martins, Daiana Bragueto 29 March 2019 (has links)
Esta tese investigou como o uso do Sistema de Controle Gerencial influencia na gestão da resiliência organizacional de uma empresa brasileira. A escolha pelo modelo teórico \"Levers of Control\" de Robert Simons (1995, 2000) está vinculada ao seu objetivo que é analisar quais são os sistemas de controle gerencial utilizados pela organização para promover a renovação da estratégia organizacional, com isto auxiliar na gestão da resiliência estratégica da organização. Desenvolveu-se um survey single entity em uma empresa do setor de comércio de derivados de petróleo, com estrutura, porte e sistema de controle gerencial demandados para a investigação. A empresa escolhida foi conveniente pois, no momento da pesquisa, estava vivenciando um momento de tensão em relação a sua estrutura e modo de funcionamento. O levantamento dos dados ocorreu a partir de um questionário enviado aos executivos de diversas áreas da organização abrangendo uma amostra de 64 gestores organizacionais. Os resultados suportam a hipótese de que o uso do sistema de controle gerencial impacta positivamente na resiliência estratégica porque permite uma visão estruturada para ação e reação das organizações. Observou-se que elevados níveis do uso do sistema de controle gerencial nas formas de sistemas de crenças, restrições, uso diagnóstico e uso interativo aumentam a capacidade da organização para a resiliência ao atuarem de forma proativa, com visão estratégica frente às adversidades do cenário empresarial, proporcionando a renovação da estratégica proposta por Simons (1995). Dentre as contribuições da pesquisa, destacam-se: (i) a discussão sobre o sistema de controle gerencial sob o prisma das alavancas de controle gerencial de Simons (1995, 2000) no cenário nacional e sua associação com a teoria da resiliência organizacional; (ii) o desenvolvimento e a validação de uma ferramenta para mensurar resiliência estratégica no nível empresarial; e (iii) do ponto de vista prático, este estudo auxilia os gerentes a decidirem qual padrão de controle melhor se adequa às circunstâncias em que operam e aos seus desafios estratégicos, contribuindo para a compreensão de como o uso do sistema de controle gerencial impacta a resiliência no ambiente organizacional. / This Ph.D. dissertation investigated how the use of the Management Control System influences in the management of organizational resilience in a Brazilian company. The choice by the theoretical model named \"Levers of Control\" by Robert Simons (1995, 2000) is linked to its purpose to analyze which are the management control systems used by the organization to provide the strategic renewal and helping with the organization\'s strategic resilience management. A survey single entity developed in a Brazilian oil derivative trading company with structure, size and management control system required for the research. The chosen company was convenient because, at the time of the research, it was experiencing a moment of tension in relation to its structure and mode of operation. The data were collected based on a questionnaire sent to executives from different departments, covering a sample of 64 organizational managers. The results support the hypothesis that the use of the management control system has a positive impact on the strategic resilience because it allows a structured view for organizations\' action and reaction. Thus, it was observed that high levels of the use of the management control system in the forms of beliefs systems, boundary systems, diagnostic control system and interactive control system increase the organization\'s capacity for resilience by acting in a proactive way, with strategic vision facing the business context\'s adversities, providing the strategic renewal proposed by Simons (1995). Among the research contributions, the following stand out: (i) the theoretical discussion about the Management Control System through the prism of Levers of Control by Simons (1995, 2000) in the national scenario, and its association with the organizational resilience theory; (ii) the development and validation of a tool to measure strategic resilience at the organizational level; and (iii) the practical point of view, this research helps managers to decide which pattern of control best fits the circumstances in which they operate and their strategic challenges, contribute to understanding how the use of management control system impacts on the resilience in the organizational environment.
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Resiliência organizacional: o caso da ação afirmativa na UFMT / Organizational resilience: the affirmative action case in the Federal University of Mato GrossoAlbuquerque, Rosa de Almeida Freitas 29 June 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-09-01T20:30:12Z
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Previous issue date: 2016-06-29 / Resilient organizations adapt to adversities because resilience allows the organizations to absorb complexity and emerge from situations for having larger repertoire of solutions. Such situations are experienced by Higher Education Institutions (HEIs) mainly in the face of affirmative action policies (AAP). The affirmative actions constitute a set of public policies aimed at promoting the rights of the excluded group to ensure, in the medium and long term, equal access to the same opportunities for employment and education. This study, of a qualitative and exploratory nature, aimed at analyzing how the resilient capacities of a HEI influence the implementation of the affirmative action policies from the point of view of their managers, students, technicians and teachers. For this reason, a single case study was carried out in a public HEI – Federal University of Mato Grosso. The data were collected mainly through interviews but also through analysis of secondary documents and direct observation. The main contributions of the study are in proposing a descriptive model of construction of resilient characteristics for the implementation of the AAP in the Higher Education Institutions (HEIs), and the discussion of five research proposals developed in light of the theoretical framework studied, taking into account the data collected in the case study. The results show that situation awareness, identification of the most important vulnerabilities, collaboration between the organizational elements and capacity of adaptation have a strong influence on the resilient capacities of the HEIs to implement the affirmative action policies. / Organizações resilientes adaptam-se à adversidade, porque a resiliência permite às organizações absorver a complexidade e emergir de situações por ter maior repertório de soluções. Tais situações são vivenciadas por Instituições de Ensino Superior (IES), em especial diante das políticas de ações afirmativas (PAA). As ações afirmativas constituem um conjunto de políticas públicas que visam à promoção de direitos do grupo excluído para garantir, a médio e longo prazo, o acesso equânime às mesmas oportunidades de emprego e de educação. Este estudo, de natureza qualitativa e exploratória, teve como objetivo analisar como as capacidades resilientes de uma IES influenciam a implementação das políticas de ações afirmativas na visão de seus gestores, estudantes, técnicos e docentes. Para tanto, foi realizado um estudo de caso único em uma IES Federal pública – Universidade Federal do Mato Grosso. Os dados foram coletados principalmente por meio de entrevistas, mas também análise de documentos secundários e observação direta. As principais contribuições do estudo estão em propor um modelo descritivo de construção das características resilientes para a implementação das PAA nas IES e a discussão de cinco proposições de pesquisa elaboradas à luz do referencial teórico estudado tendo em vista os dados coletados no estudo de caso. Os resultados indicam que a consciência da situação, a identificação das vulnerabilidades mais importantes, a colaboração entre os elementos organizacionais e a capacidade de adaptação desempenham forte influência na capacidade resiliente da IES para implementar as políticas de ações afirmativas.
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Capabilidades analíticas organizacionais : um estudo do impacto na relação entre maturidade de gestão de processos de negócio e resiliência organizacionalSincorá, Larissa Alves 20 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-20 / CAPES / Esta dissertação foi desenvolvida com o intuito de avaliar o papel exercido pelas
capabilidades analíticas organizacionais quando relacionadas à maturidade de gestão de
processos de negócio e à resiliência organizacional. A motivação para o estudo, por sua vez,
se insere num contexto no qual a sobrevivência e o crescimento das organizações estão
ligados às suas capabilidades de efetivamente utilizar grandes volumes de dados provenientes
de diferentes fontes para auxiliar em suas orientações estratégicas e operacionais, constituindo
atualmente um fator crítico para o sucesso. Isto se evidencia porque diversas empresas, de
diferentes segmentos de atuação, e de várias partes do mundo, têm adotado a abordagem
analítica como um diferencial competitivo em suas operações com capacidade de influenciar
as demais variáveis organizacionais. Por conseguinte, a partir da fundamentação teórica dos
construtos, foi possível identificar seus domínios e formas de operacionalização, bem como as
relações teóricas existentes, o que resultou no delineamento do modelo teórico da pesquisa e
no questionário do tipo survey. Quanto ao percurso metodológico, a aplicação do questionário
foi conduzida pelo IEL/FINDES (Instituto Euvaldo Lodi vinculado à Federação das Indústrias
do Estado do Espírito Santo) a partir do envio de carta-convite aos informantes-chave da
pesquisa, durante os meses de setembro a dezembro de 2015. Dessa maneira, a técnica de
análise de dados empregada para avaliar as relações hipotetizadas e a qualidade do modelo
teórico elaborado, consistiu-se na modelagem de equações estruturais, por meio do software
Smart PLS-SEM 3.0, baseado no algoritmo dos mínimos quadrados parciais (PLS-SEM). Em
seguida, após o tratamento dos dados, os resultados foram interpretados e discutidos,
apontando para a existência de relações estatisticamente significativas e coerentes com o
aporte teórico. Logo, foi possível concluir que as capabilidades analíticas organizacionais
atuam como antecedentes de resiliência organizacional, bem como desempenham o papel de
moderar a relação existente entre a maturidade de gestão de processos de negócio e a
resiliência organizacional. Por fim, se teceu as considerações finais, contendo as limitações do
estudo, as contribuições para a evolução dos temas pesquisados e as recomendações de
futuras pesquisas em tópicos tangentes às respectivas temáticas investigadas. / This work was developed in order to evaluate the role played by organizational analytical
capabilities as they relate to business processes management maturity and organizational
resilience. The motivation for the study, in turn, is a part of a context in which the survival
and growth of organizations are connected to their capabilities to effectively use large
amounts of data from different sources to assist in their strategic and operational guidelines,
being currently a critical success factor. It becomes clear because several companies from
different segments and in various parts of the world have adopted the analytical approach as a
operational competitive advantage, with the ability to influence other organizational variables.
Therefore, through the theoretical foundations of the constructs were identified domains and
forms of implementation, as well the existing theoretical relationships, which resulted in the
delineation of the theoretical research model and the questionnaire used for the survey. As for
the methodological approach, the questionnaire was conducted by IEL/FINDES (Institute
Euvaldo Lodi linked to the Federation of Industries of the State Espírito Santo) from sending
an invitation letter to key-informants of the research, during the months of September to
December 2015. Thus, the data analysis technique used to evaluate the hypothesized
relationships and the quality of the developed theoretical model consisted on structural
equation modeling by using the software Smart PLS-SEM 3.0, based on the algorithm of
partial least squares (PLS-SEM). Therefore, it was concluded that the organizational
analytical capabilities acts as organizational resilience antecedents, as well plays the role of
moderating the relationship between the business processes management maturity and
organizational resilience. In addition, after data treatment, the results were analyzed and
discussed, pointing to the existence of statistically significant and consistent relations with the
theoretical framework. Finally, were made the final considerations, exposing the study's
limitations, the contributions to the evolution of the researched topics, and future research
recommendations on tangential topics related to the themes investigated.
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