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Avaliação da resistência à insulina em pacientes com hepatite C crônica não diabéticos / Evaluation of insulin resistance in patients with chronic hepatitis C non-diabetics

Maria Cristina Tejero Vallenas 19 June 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite C (VHC) é a maior causa de hepatite crônica em todo o mundo. É um vírus hepatotrópico e linfotrópico que está associado a diversas manifestações extra-hepática que tem sido associada à infecção pelo VHC. A presença de RI nos pacientes com hepatite C está implicada em pior resposta ao tratamento antiviral com interferon, na progressão da fibrose hepática, na instalação da esteatose e maior risco de carcinoma hepatocelular. O método mais comumente utilizado para o diagnóstico da RI é o índice HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJETIVOS: Avaliar a frequência de resistência à insulina e os fatores associados em pacientes infectados com o vírus da hepatite C. MÉTODOS: Incluídos 202 pacientes infectados pelo VHC e não diabéticos em estudo transversal realizado no ambulatório de hepatites virais do DMIP- HCFMUSP de março de 2010 a fevereiro de 2012. Foram avaliados dados demográficos, antropométricos, bioquímicos (incluindo HOMA-IR) e dados de estudo anatomopatológico do fígado. Os pacientes foram divididos em dois grupos: resistentes à insulina (HOMA-IR >= 3) e não resistentes à insulina (HOMA-IR < 3). Esses grupos foram submetidos à análise uni e multivariada (regressão logística), para ajuste dos fatores de confusão. RESULTADOS: Dos pacientes incluídos no estudo, 87 (43,1%) eram do sexo masculino e 115 (56,9%) do sexo feminino. A média de idade foi de 49,65 anos. O fator de risco mais frequente para aquisição da VHC foi a transfusão sanguínea. O genótipo 1 foi o mais frequente (77,2%), seguido pelo genótipo 3 (18,3%). Trinta e três pacientes (16,3%) apresentaram grau de fibrose avançado (3 e 4). Noventa e cinco pacientes (47%) apresentaram algum grau de esteatose. Cinquenta e dois pacientes (25,74%) apresentaram HOMA-IR >= 3. Entre os pacientes infectados pelo VHC genótipo 1 (n = 156), encontramos 41 pacientes (26,3%) com resistência à insulina; entre os pacientes com genótipo 3 (n = 37), encontramos 10 pacientes (27,0%) com HOMA-IR >= 3. Encontramos associação positiva entre índice de massa corpórea maior ou igual a 25 kg/m2, presença de esteatose hepática e presença de resistência à insulina. Atividade necroinflamatória e esteatose hepática foram fatores independentes associados à fibrose hepática. CONCLUSÕES: Considerando a prevalência e as implicações clínicas da resistência à insulina, são necessários mais estudos para se conhecer a melhor abordagem para os pacientes resistentes à insulina nos pacientes com hepatite C crônica / BACKGROUND: Hepatitis C virus (HCV) is the leading cause of chronic hepatitis worldwide. It is a hepatotropic and lymphotropic virus that is associated with several extrahepatic manifestations. Insulin resistance (IR) is an extrahepatic manifestations that have been associated with HCV infection. The presence of IR in patients with hepatitis C is implicated in poor response to antiviral therapy with interferon, in the progression of liver fibrosis, the installation of steatosis and increased risk of hepatocellular carcinoma. The most commonly used method for the diagnosis of IR is the HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJECTIVES: To assess the frequency of insulin resistance and associated factors in patients infected with hepatitis C. METHODS: The sample comprised 202 non-diabetic patients infected with HCV and non-diabetic study performed in the outpatient clinic of the viral hepatitis DMIP-HCFMUSP between March 2010 and December 2011. We evaluated demographic, anthropometric, biochemical (including HOMA-IR) data and histological features of of the liver. The patients were divided into two groups: insulin resistant (HOMA-IR >=3) and non-insulin resistant (HOMA-IR < 3). These groups were subjected to univariate and multivariate analysis (logistic regression) to adjust for confounding factors. RESULTS: Of the patients studied, 87 (43.1%) were male and 115 (56.9%) females. The mean age was 49.65 years. The most common risk factor for acquisition of HCV was blood transfusion. Genotype 1 was the most frequent (77.2%), followed by genotype 3 (18.3%). Thirty-three patients (16.3%) had advanced fibrosis (3 and 4). Ninety-five patients (47%) had some degree of steatosis. Fifty-two patients (25.74%) had HOMA-IR >= 3. CONCLUSIONS: Among patients infected with HCV genotype 1 (n = 156), we found 41 patients (26.3%) with insulin resistance, among patients with genotype 3 (n = 37), we found 10 patients (27.0% ) with HOMA-IR >= 3. We found a positive association between body mass index greater than or equal to 25 kg/m2, presence of hepatic steatosis and presence of insulin resistance. Necroinflammatory activity and hepatic steatosis were independent factors associated with liver fibrosis. CONCLUSIONS: Given the prevalence and clinical implications of insulin resistance, further studies are needed to know the best approach for insulin resistant patients with chronic hepatitis C
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Estudo da medida antropométrica do diâmetro abdominal sagital de adolescentes obesos em tratamento ambulatorial e sua associação com os critérios da síndrome metabólica / Study on anthropometric measurement of sagittal abdominal diameter in obese adolescents under outpatient treatment and its association with the variables of the metabolic syndrome cluster

Santos, Claudia Renata Pinto dos 01 February 2018 (has links)
O Diâmetro Abdominal Sagital (DAS) é uma medida antropométrica relacionada com a gordura visceral e empregada para avaliar a obesidade abdominal, uma variável associada à síndrome metabólica. Sua utilização é indicada na prática clínica para avaliação de risco cardiometabólico em adolescentes obesos. OBJETIVO: Verificar a concordância entre o DAS e a circunferência abdominal (CA) na avaliação da obesidade central e sua associação com os critérios da Síndrome Metabólica e HOMA-IR em adolescentes obesos. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo de corte transversal constituído por 83 adolescentes obesos entre 14 e 18 anos, (46 do sexo feminino e 37 do sexo masculino) matriculados no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, nos ambulatórios das Unidades de Endocrinologia Pediátrica e de Adolescentes. Foram submetidos a avaliações antropométricas (IMC, Escore Z do IMC, percentual de gordura corporal, circunferência abdominal, diâmetro abdominal sagital), laboratoriais (HDL-c, triglicérides (TG), glicemia (GLIS) e insulina para o cálculo do HOMA-IR) e de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), utilizadas para classificação dos critérios da SM. RESULTADOS: Todos os adolescentes apresentaram valores elevados de IMC (36,9±6,7 kg/m2), Z-IMC (+3,27±0,94) e 91,6% da casuística tiveram valores alterados no percentual de gordura corporal (41,4% para o grupo feminino e 36% para o grupo masculino), confirmando a obesidade grave do grupo. Considerando o percentil >=90 do Center for Disease Control and Prevention (CDC), no National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES 2011-2014), 85,5% dos adolescentes apresentaram valores elevados de CA (117,7 ± 14,7) e 89,2% valores alterados no DAS (26,9±3,7). Quanto às variáveis laboratoriais, 32,5% dos pacientes apresentaram diminuição de HDL-c e níveis aumentados de: TG (10,8%); GLIS (3,6%); PAS (32,5%,); PAD (21,7%) e HOMA-IR (79,5%), considerando toda a amostra. De acordo com os critérios utilizados pelo International Diabetes Federation, 27,7% da casuística apresentou SM. O DAS demonstrou estar significantemente correlacionado com as variáveis PAS (r=0,489 p < 0,001), PAD(r=0,277 p 0,011) e HOMA-IR (r=0,462 p < 0,001) nos grupos geral, feminino, masculino, com e sem SM. A correlação encontrada entre as medidas do DAS e CA no grupo geral e feminino foi de r = 0,91 (p 0,000) e, no grupo masculino, de r = 0,93 (p 0,000). A concordância entre a CA e o DAS é significante (Kappa k = 0.511; p < 0,001). Nos grupos geral, feminino e masculino com SM, a concordância é mais expressiva (Kappa k = 1,00; p < 0,001.). Esses resultados mostram que os adolescentes apresentavam risco cardiometabólico aumentado e expressiva obesidade central, identificada pelo DAS e CA, apesar de 73,5% deles estarem medicados. O DAS oferece vantagem metodológica na sua mensuração. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo, conclui-se que: as medidas antropométricas CA e DAS se equivalem para o grupo de adolescentes avaliados na classificação da SM; O DAS é preditor de PAS, PAD e HOMA-IR e forte indicador de risco cardiometabólico em adolescentes obesos / The sagittal abdominal diameter (SAD) is an anthropometric measure related to visceral fat and used to evaluate abdominal obesity, a variable associated with the metabolic syndrome. Studies have suggested its employment in the clinical practice for estimating cardiometabolic risk of obese adolescents. OBJECTIVE: To verify the concordance between SAD and abdominal circumference in the assessment of central obesity and its association with the Metabolic Syndrome cluster and with HOMA-IR in obese adolescents. CASUISTICS AND METHODS: In a cross-sectional study, 83 obese adolescents between 14 and 18 years (46 females and 37males) with body mass index (BMI) of 36.9 ± 6.7 kg/m2, followed at the Pediatric Endocrinology Unit and at the Adolescent Unit of the Children\'s Institute, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were submitted to anthropometric (BMI, BMI Z Score, body fat percentage, abdominal circumference, sagittal abdominal diameter), laboratory (HDL-c, triglycerides, glycemia and insulin for calculating HOMA-IR) and systolic and diastolic blood pressure assessments aimed for classification of metabolic syndrome. Previous consentment was given by all patients and their families. RESULTS: All adolescents presented elevated BMI and Z-BMI, and high body fat percentage was displayed by 91.6% of the patients (41.4% for the female group and 36% for the male group), confirming severe obesity. Considering the >= 90 percentile cut-off values as provided by the Anthropometric Reference Data for Children and Adults: United States 2011-2014 for abdominal circumference and SAD, 85.5% of the patients presented high abdominal circumference values (117.7±14.7) and 89.2% presented elevated values of SAD (26.9±3.7). With regard to laboratory variables, 32.5% of the patients displayed decreased HDL-c and increased values of: triglycerides (10.8%); glycemia (3.6%); systolic blood pressure (32.5%); diastolic blood pressure (21.7%) and HOMA-IR (79.5%). According to the criteria of the International Diabetes Federation (IDF), 27.7% of patients presented metabolic syndrome. SAD was significantly correlated with systolic (r=0.489 p < 0.001) and diastolic (r=0.277 p 0.011) blood pressures and HOMA-IR (r=0.462 p < 0.001) in the general, female and male groups, with and without metabolic syndrome. The correlation between SAD and abdominal circumference in the general and female groups was r = 0.91(p 0.000) and in the male group was r = 0.93 (p 0.000). The concordance between SAD and abdominal circumference was significant (Kappa coefficient k = 0.511; p < 0.001). In the general, male and female groups with metabolic syndrome, the concordance was more expressive (Kappa coefficient; k = 1.00 and p < 0.001). These results show that the adolescents presented increased cardiometabolic risk and significant central obesity identified by SAD and abdominal circumference although 73.5% of the studied patients were maintained under medication for clinical metabolic syndrome symptoms. SAD displayed methodological advantages concerning its measurement. CONCLUSIONS: Under the conditions of this study, it is concluded that: the anthropometric measurements of SAD and abdominal circumference are equivalent for metabolic syndrome classification of the studied adolescents; that SAD is a predictor of systolic and diastolic blood pressures and HOMA-IR and is a strong indicator of cardiometabolic risk in obese adolescents
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Redução da produção de H2S no fígado de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. / Reduction in H2S production in the livers of mice fed a hyperlipidic diet.

Barbosa, Bruna Leoncio 28 May 2019 (has links)
H2S é um gasotransmissor com atua regulando processos fisiológicos e fisiopatológicos. É sintetizado principalmente pelas enzimas cistationinagama-liase (CSE) e cistationina beta-sintase (CBS), ambas dependentes do co-fator 5-fosfato de pirodoxal, e que utilizam o L-cisteína como substrato. Essas enzimas estão presentes no fígado. O camundongo knockout para CBS (CBS KO) apresenta fenótipo de homocistinúria, ou seja, além da homocisteinemia apresenta estresse oxidativo, fibrose e esteatose hepática. Ademais, há estudos in vitro sugerindo um papel desse gás reduzindo a captação de glicose hepática. A hipótese desse projeto é que haja redução precoce da produção de H2S pelo fígado de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica (DHL) e esse seja um evento anterior à instalação do fígado gorduroso ou DGHNA associada à obesidade induzida pela DHL, DIO. Para isso, avaliamos a evolução ponderal, consumo alimentar e calórico diários, a tolerância a glicose e a insulina (GTT, ITT e Kitt), a morfohistologia hepática com corantes HE e picrocirius red, expressão proteica e gênica das enzimas CBS e CSE, a quantificação do conteúdo de triglicérides, a deteção de F4/80 e a atividade de enzimas antioxidantes (catalase, GPx e arginase) em amostras de fígado de camundongos machos C57Bl6 alimentados com a DHL por 5 períodos distintos (10, 20, 40, 60 e 80 dias de dieta). Detectamos aumento da massa corporal final a partir de 20 dias de DHL. O consumo alimentar diário foi menor nos animais com a DHL, porém com maior consumo calório do que os respectivos controles. A glicemia basal foi maior nos animais com DHL desde os 10 dias, com exceção o grupo com 40 dias. Houve maior intolerância à glicose desde 10 dias de DHL seguida de resistência à insulina a partir de 20 dias de DHL. Foi detectada presença de vacúolos intracelular nos hepatócitos a partir de 20 dias de DHL, no entanto, a presença de hepatócitos comprometidos foi de aproximadamente 2% aos 20 dias da DHL, cerca de 5% aos 40 dias da DHL e aproximadamente 60% com 60 e 80 dias da DHL. Aos 80 dias de DHL foi detectada balonização de hepatócitos, presença de infiltrado inflamatório identificado pelo aumento da marcação com F4/80, maior detecção de fibras colágenas nos espaços vasculares e aumento da atividade da enzima sérica AST. Houve redução para aproximadamente 50% da produção do H2S nas amostras de fígado dos animais a partir de 40 dias da DHL, porém sem relação clara com as modificações detectadas na expressão das enzimas CBS e CSE. Diante desses dados, concluímos que a DHL leva à intolerância à glicose, seguida de aumento da massa corporal e resistência ao efeito hipoglicemiante da insulina e que o desenvolvimento de fígado gorduroso é um evento mais tardio. Vimos que o espectro da DGHNA desenvolvida apresenta características de esteato-hepatite incipiente, com balonização dos hepatócitos, infiltrado inflamatório presente, discreto aumento de deposição de fibras colágenas e aumento da enzima hepática circulante AST. A redução da produção do gás apareceu após a instalação da resistência à insulina, mas anterior ao estabelecimento da DGHNA. Portanto, concluímos que a alteração na produção hepática do H2S pode ser um evento precoce associado ao desenvolvimento da DGHNA e que merece ser investigado seu potencial papel na progressão de estatose a EHNA com fibrose e cirrose. No entanto, será importante buscar um outro modelo animal para estudo dessa evolução. / Hydrogen sulfide (H2S) is a gaseous signaling molecule that regulates a variety of physiological and pathophysiological processes. It is primarily synthesized by cystathionine-gamma-lyase (CSE) and cystathionine beta-synthase (CBS), which are expressed in the liver, require 5\'-pyrodoxal phosphate as a co-factor, and use L-cysteine as a substrate. Interestingly, CBS knockout (CBS KO) mice present homocystinuria and associated homocysteinemia, as well as oxidative stress, fibrosis and hepatic steatosis. Furthermore, in vitro studies suggest that this gas reduces hepatic glucose uptake. It was hypothesized that mice fed a high fat diet (HFD) would display an early reduction H2S production by the liver and that this event would occur prior to the establishment of fatty liver or NAFLD, which is associated with diet induced obesity (DIO). Towards the goal of gaining a better understanding of H2S production during the onset and progression of DIO, male C57B16 mice were fed a HFD for 10, 20, 40, 60 or 80 days. During the experimental period, weight evolution, daily food and caloric intake, as well as glucose and insulin tolerance (GTT, ITT and Kitt) were evalauted. At the end of each time period hepatocyte morphology was assessed by HE and picrocirius red staining, CBS and CSE gene and protein expression were evaluated, triglyceride content was quantified, F4/80 antigen was detected and antioxidant enzyme (catalase, GPx and arginase) activites were determined. The results showed that mice fed a HFD for 20 days or longer presented an increase in final body weight. All of the HFD groups presented reduced daily food intake, but higher caloric intake, when compared to their respective controls. All of the animals fed a HFD had increased basal glycemia levels, with the exception of the group fed the diet for 40 days. Reduced glucose tolerance and insulin resistance were observed after consuming the HFD for 10 and 20 days, respectively. Intracellular vacuoles were detected in the hepatocytes after 20 days of the HFD. The amount of compromised hepatocytes increased from 2% after 20 days of the HFD, to about 5% after 40 days, to approximately 60% after 60 and 80 days. After consuming the HFD for 80 days, there was an observed ballooning of hepatocytes, increased F4/80 detection indicating the presence of inflammatory infiltrates, increased collagen fiber detection in the vascular spaces, and increased serum AST activity. There was a ~50% reduction in H2S production in the liver samples from animals fed a HFD for 40 days; however, there was no clear relationship with the alterations detected in CBS and CSE gene or protein expression. Based on the results, it was concluded that an HFD promotes glucose intolerance, followed by increased body mass and insulin resistance and that the development of fatty liver occurs later. Additionally, the spectrum of the developed NAFLD presented incipient steatohepatitis characteristics, such as: hepatocyte ballooning, inflammatory infiltrate, a slight increase in collagen fiber deposition, and an increase in circulating liver AST levels. The reduction in H2S gas production appeared after the installation of insulin resistance, but prior to the establishment of NAFLD. Therefore, we conclude that alterations in hepatic H2S production may be an early event associated with the onset of NAFLD and that its potential role in the progression of steatosis and NASH with fibrosis and cirrhosis deserves to be investigated. However, it will be important to evaluate this evolution in other animal models.
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O efeito da resistência à insulina sobre a variação do peso e da composição corporal de mulheres submetidas a um programa de intervenção nutricional / The efect of insulin resistance on the variation weight and body composition in women under a program of nutricional intervention

Luciana Alonso da Rocha 31 March 2009 (has links)
A morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares demonstram tendência geral de declínio, mas, em países em desenvolvimento como o Brasil a ocorrência destes eventos é crescente. A obesidade e principalmente a localização intraabdominal de gordura, relacionase com a ocorrência de doença crônica e diferentes tipos de dietas tem sido testados na busca pela efetiva redução da adiposidade. Fatores biológicos como a resistência à insulina pode interferir na resposta obtida com intervenções nutricionais. O objetivo deste estudo foi avaliar se a perda de peso e as mudanças ocorridas na composição corporal de mulheres saudáveis, eutróficas ou com sobrepeso, submetidas a um programa de prevenção de ganho de peso foram influenciadas pela resistência à insulina no inicio da intervenção. Tratase de um estudo observacional prospectivo. 203 mulheres foram alocadas randomicamente para dieta de baixo e alto índice glicêmico. Destas, 185, foram avaliadas quanto a presença de resistência a insulina na linha de base, 34,6 % foram classificadas como resistentes a insulina segundo o índice HOMAIR, no ponto de corte 2,71. As medidas antropométricas de localização de gordura, circunferência da cintura (CC) e relação cintura quadril (RCQ) associaramse com a resistência a insulina do inicio do estudo, sendo a RCQ a mais fortemente associada (razão de prevalência: 2,28; p=0,0005, enquanto que para CC o valor foi 1,53; p=0,04). A análise da modificação do peso e das medidas antropométricas de composição corporal ao longo dos 6 meses de acompanhamento não demonstrou diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem resistência a insulina. Em conclusão, embora a resistência à insulina tenha se correlacionado com a localização de gordura avaliada principalmente pela relação cintura quadril no inicio do estudo, ela não foi capaz de explicar mudanças na composição corporal e de peso em resposta a uma intervenção nutricional. / Morbidity and mortality caused by cardiovascular diseases show a general tendency to decline, but in developing countries, like Brazil, the occurrence of these events is increasing. Obesity and especially the location of intra-abdominal fat, is related to the occurrence of chronic disease and different types of diets have been tested in the search to effective reduction of adiposity. Biological factors such as insulin resistance can interfere with the response obtained with nutritional interventions. The aim of this study was to assess if the weight loss and the changes in the body composition of healthy women, normal weight or overweight, under a program for prevention of weight gain were influenced by the insulin resistance at the beginning of the intervention. This is a prospective observational study. 203 women have been randomly allocated to low and high glycemic index diets. Among these, 185 have been assessed for the presence of insulin resistance at baseline, 34.6% have been classified as insulin resistant according to the HOMA-IR, in the cut value of 2.71. The anthropometric measurements of fat location, waist circumference (WC) and waist hip ratio (WHR) associated with baseline insulin resistance, being the WHR the most strongly associated (prevalence ratio: 2.28, p = 0.0005, while for the WC the value was 1.53, p = 0.04). The analysis of weight modification and anthropometric measurements of body composition throughout the 6 months of follow-up, has not demonstrated statistical significant differences between the groups resistant and non resistant to insulin. In conclusion, although insulin resistance has been correlated to the location of fat mainly measured by waist hip ratio in the beginning of the study, it has not been able to explain changes in body composition and weight in response to a nutritional intervention.
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Bloqueadores do sistema renina-angiotensina em ilhotas pancreáticas e fígado na obesidade induzida por dieta em camundongos / Renin-angiotensin system blockers in pancreatic islets and liver on diet-induced obesity in mice

Eliete Dalla Corte Frantz 16 January 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As associações entre obesidade, doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) são bem estabelecidas, e o sistema renina-angiotensina (SRA) pode proporcionar uma ligação entre eles. O bloqueio do SRA em diferentes níveis pode estar relacionado a respostas na resistência à insulina, remodelagem do pâncreas e do fígado em um modelo de obesidade induzida por dieta. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta hiperlipídica (HF) durante oito semanas e depois tratados com alisquireno (50 mg/kg/dia), enalapril (30 mg/kg/dia) ou losartana (10 mg/kg/dia) por um período adicional de seis semanas. As drogas foram incorporadas na dieta. Avaliou-se a massa corporal (MC), pressão arterial, consumo e gasto energético (GE), metabolismo da glicose e lipídico, histopatologia pancreática e hepática, análise hormonal, imunohistoquímica, perfil gênico e/ou proteico do SRA no pâncreas, gliconeogênese hepática, sinalização da insulina, oxidação e acúmulo lipídico. Todos os inibidores do SRA reduziram significativamente o aumento da pressão arterial nos camundongos alimentados com dieta HF. O tratamento com enalapril, mas não alisquireno ou losartana, reduziu o ganho de MC e a ingestão alimentar; aumentou o GE; amenizou a intolerância à glicose e resistência à insulina; melhorou a massa de células alfa e beta; impediu a redução da adiponectina plasmática e restaurou a sensibilidade à leptina. Além disso, o tratamento com enalapril melhorou a expressão proteica nas ilhotas pancreáticas de Pdx1, GLUT2, ECA2 e do receptor Mas. O tratamento com losartana apresentou uma elevação na expressão proteica de AT2R no pâncreas. No fígado, a administração de enalapril atenuou a esteatose hepática, o acúmulo de triglicerídeos e preveniu o aumento dos níveis de PEPCK, G6Pase e do GLUT2. Do mesmo modo, o enalapril melhorou a transdução dos sinais da insulina através da via IRS-1/Akt, bem como reduziu os níveis de expressão gênica e/ou proteica de PPAR-gama, SREBP-1c e FAS. Esses resultados sugerem que a inibição da ECA com enalapril atenuou muitos efeitos deletérios provocados pelo consumo da dieta HF, incluindo: normalização da morfologia e função das ilhotas pancreáticas, proteção contra a resistência à insulina e acúmulo de lipídios no fígado. Estes efeitos protetores do enalapril podem ser atribuídos, principalmente, à redução no ganho de MC e ingestão alimentar, aumento do GE, ativação do eixo ECA2/Ang(1-7)/receptor Mas e dos níveis de adiponectina, o que promove uma melhora na ação hepática da insulina e leptina, normalização da gliconeogênese, amenizando a NAFLD. / The associations between obesity, NAFLD (non-alcoholic fatty liver disease) and diabetes are well established, and the reninangiotensin system (RAS) may provide a link among them. . The blocking of the RAS at different levels may be related to responses on insulin resistance, remodeling of the pancreas and liver in a model of diet-induced obesity. Mice (C57BL/6) were fed on a high-fat (HF) diet for 8 weeks and then treated with aliskiren (50 mg/kg/day), enalapril (30 mg/kg/day) or losartan (10 mg/kg/day) for an additional 6 weeks. The drugs were incorporated into the diet. We assessed body mass (BM), blood pressure, energy intake and expenditure (EE), glucose and lipid metabolism, pancreatic and hepatic histopathology, hormonal analysis, immunohistochemistry, the expression profile of genes and/or proteins affecting pancreas RAS, hepatic gluconeogenesis, insulin signaling and lipid oxidation and accumulation. All RAS inhibitors significantly attenuated the increased blood pressure in mice fed a HF diet. Treatment with enalapril, but not aliskiren or losartan, significantly attenuated BM gain, increased EE, enhanced the glucose intolerance and insulin resistance; improved the alpha and beta cell mass; prevented the reduction of plasma adiponectin and restored leptin sensibility. Furthermore, enalapril treatment improved the protein expression of the pancreatic islet Pdx1, GLUT2, ACE2 and Mas receptors. Losartan treatment showed the greatest AT2R expression in the pancreas. In the liver, the enalapril administration improved hepatic steatosis, triglycerides and prevented the increase hepatic protein levels of PEPCK, G6Pase and GLUT2. Additionally, enalapril improved the deleterious effects on the HF diet by upregulating the signal transduction through the IRS-1/Akt pathway, as well as downregulatin the protein levels and mRNA expression of PPAR-gamma, SREBP-1c and FAS. Our findings indicate that ACE inhibition with enalapril attenuated several of the deleterious effects of the HF diet. In summary, enalapril appears to be responsible for the normalization of islet morphology and function, a protective role against hepatic insulin resistance and lipid accumulation in the liver. These protective effects of enalapril were attributed, primarily, to the reduction in body mass gain and food intake, increasing EE, the enhancement of the ACE2/Ang (1-7)/Mas receptor axis and adiponectin levels, enhancing hepatic insulin action, leptin and gluconeogenesis, and attenuating NAFLD.
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O efeito da resistência à insulina sobre a variação do peso e da composição corporal de mulheres submetidas a um programa de intervenção nutricional / The efect of insulin resistance on the variation weight and body composition in women under a program of nutricional intervention

Luciana Alonso da Rocha 31 March 2009 (has links)
A morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares demonstram tendência geral de declínio, mas, em países em desenvolvimento como o Brasil a ocorrência destes eventos é crescente. A obesidade e principalmente a localização intraabdominal de gordura, relacionase com a ocorrência de doença crônica e diferentes tipos de dietas tem sido testados na busca pela efetiva redução da adiposidade. Fatores biológicos como a resistência à insulina pode interferir na resposta obtida com intervenções nutricionais. O objetivo deste estudo foi avaliar se a perda de peso e as mudanças ocorridas na composição corporal de mulheres saudáveis, eutróficas ou com sobrepeso, submetidas a um programa de prevenção de ganho de peso foram influenciadas pela resistência à insulina no inicio da intervenção. Tratase de um estudo observacional prospectivo. 203 mulheres foram alocadas randomicamente para dieta de baixo e alto índice glicêmico. Destas, 185, foram avaliadas quanto a presença de resistência a insulina na linha de base, 34,6 % foram classificadas como resistentes a insulina segundo o índice HOMAIR, no ponto de corte 2,71. As medidas antropométricas de localização de gordura, circunferência da cintura (CC) e relação cintura quadril (RCQ) associaramse com a resistência a insulina do inicio do estudo, sendo a RCQ a mais fortemente associada (razão de prevalência: 2,28; p=0,0005, enquanto que para CC o valor foi 1,53; p=0,04). A análise da modificação do peso e das medidas antropométricas de composição corporal ao longo dos 6 meses de acompanhamento não demonstrou diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem resistência a insulina. Em conclusão, embora a resistência à insulina tenha se correlacionado com a localização de gordura avaliada principalmente pela relação cintura quadril no inicio do estudo, ela não foi capaz de explicar mudanças na composição corporal e de peso em resposta a uma intervenção nutricional. / Morbidity and mortality caused by cardiovascular diseases show a general tendency to decline, but in developing countries, like Brazil, the occurrence of these events is increasing. Obesity and especially the location of intra-abdominal fat, is related to the occurrence of chronic disease and different types of diets have been tested in the search to effective reduction of adiposity. Biological factors such as insulin resistance can interfere with the response obtained with nutritional interventions. The aim of this study was to assess if the weight loss and the changes in the body composition of healthy women, normal weight or overweight, under a program for prevention of weight gain were influenced by the insulin resistance at the beginning of the intervention. This is a prospective observational study. 203 women have been randomly allocated to low and high glycemic index diets. Among these, 185 have been assessed for the presence of insulin resistance at baseline, 34.6% have been classified as insulin resistant according to the HOMA-IR, in the cut value of 2.71. The anthropometric measurements of fat location, waist circumference (WC) and waist hip ratio (WHR) associated with baseline insulin resistance, being the WHR the most strongly associated (prevalence ratio: 2.28, p = 0.0005, while for the WC the value was 1.53, p = 0.04). The analysis of weight modification and anthropometric measurements of body composition throughout the 6 months of follow-up, has not demonstrated statistical significant differences between the groups resistant and non resistant to insulin. In conclusion, although insulin resistance has been correlated to the location of fat mainly measured by waist hip ratio in the beginning of the study, it has not been able to explain changes in body composition and weight in response to a nutritional intervention.
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Estudo das alterações cardiovasculares e metabólicas em modelo experimental de programação metabólica: efeito de extrato da casca de uva Vitis vinífera / Study of cardiovascular and metabolic alterations in experimental model of metabolic programming: effect of extract from skin of grape extract of grape Vitis vinifera

Andréa Fernandes Emiliano da Silva 29 March 2011 (has links)
Estudos epidemiológicos e experimentais têm sugerido que fatores de risco cardiovasculares podem ser parcialmente atribuídos às influências do ambiente em que vive o indivíduo, e que a nutrição materna influencia na programação de alterações metabólicas e cardiovasculares no indivíduo adulto e que caracterizam a síndrome metabólica (SM). Em contrapartida, estudos prévios de nosso laboratório demonstram que o extrato da casca de uva Vitis labrusca (GSE) possui efeito vasodilatador, antihipertensivo e antioxidante. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento oral com GSE (200mg/kg/dia), sobre as alterações cardiovasculares e metabólicas e estresse oxidativo observados na prole adulta (fêmea e machos) com 3 e 6 meses, cujas mães foram submetidas a uma dieta rica em gordura (hiperlipídica) durante a lactação. Quatro grupos de ratas foram alimentados com dietas experimentais: controle (7% de gordura); controle + GSE (7% de gordura + GSE), hiperlipídica (24% de gordura); hiperlipídica + GSE (24% de gordura + GSE) durante a lactação. Após o desmame, todos os filhotes passaram a ser alimentados com uma dieta controle e foram sacrificados aos 3 ou 6 meses de idade. A pressão arterial sistólica (PAS) foi medida por pletismografia de cauda e o efeito vasodilatador da acetilcolina (ACh) foi avaliado em leito arterial mesentérico (LAM) perfundido. Foram avaliados o peso corporal, adiposidade (intra-abdominal e gonadal), níveis plasmáticos de colesterol total, triglicerídeos, glicose e insulina, e a resistência à insulina (RI) foi calculada pelo índice de HOMA IR. As expressões do IRS-1, Akt e GLUT-4 foram determinadas em músculo soleus. O dano oxidativo, níveis de nitritos e a atividade das enzimas antioxidantes: superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase foram dosados no plasma e homogenato de LAM. A PAS e tecido adiposo foram aumentados nas proles adultas de ambos os sexos e idades do grupo hiperlipídico e revertidos pelo tratamento com o GSE. A resposta vasodilatadora à ACh em LAM não foi diferente entre os grupos de ambos os sexos, mas foram reduzidas com o envelhecimento. Nas proles fêmeas e machos do grupo hiperlipídico também foram observados o aumento dos níveis de triglicerídeos, de glicose e RI em ambas as idades e foram reduzidos pelo GSE. No grupo hiperlipídico houve redução nas expressões de IRS-1, Akt e GLUT-4 e o GSE reverteu estas expressões. Os níveis plasmáticos de malondialdeído estavam aumentados e os níveis de nitrito diminuídos no grupo hiperlipídico, de ambos os sexos e idades e foram revertidos pelo GSE. As atividades das enzimas antioxidantes no plasma e no mesentério foram reduzidas no grupo hiperlipídico e restauradas pelo GSE. Em conclusão, O GSE parece proteger as proles fêmeas e machos, cujas mães foram expostas a uma dieta hiperlipídica durante a lactação, dos fatores de riscos cardiovasculares, proporcionando uma fonte alternativa nutricional para a prevenção da SM. / Epidemiological and experimental studies have suggested that cardiovascular risk factors can be partly attributed to the influences of the environment in which the individual lives, and that maternal nutrition influences the programming of metabolic and cardiovascular diseases in adults characterizing the metabolic syndrome. On the other hand, previous studies from our laboratory show that the skin extract of grape Vitis labrusca (GSE) has antihypertensive, antioxidant and vasodilator effects. Thus, the aim of this study was to evaluate the effect of oral treatment with GSE (200mg/kg/day) on the cardiovascular and metabolic disorders and oxidative stress observed in adult offspring (female and male) at 3 or 6 months whose mothers were fed a high fat diet (HF) during lactation. Four groups of rats were fed experimental diets: control (7% fat), control + GSE (7% fat + GSE), diet (24% fat), HF + GSE (24% fat + GSE) during lactation. After weaning, all pups have become fed a control diet and were sacrificed at 3 or 6 months of age. Systolic blood pressure (SBP) was measured by plethysmography and the vasodilator effect of acetylcholine (ACh) was studied in perfused mesenteric arterial bed (MAB). We determined the body weight, adiposity, plasma total cholesterol, triglycerides, glucose, insulin, and insulin resistance was calculated by HOMA IR. The expression of IRS-1, Akt and GLUT-4 were determined in soleus muscle. Oxidative damage, nitrite levels and antioxidant enzyme activity: superoxide dismutase, catalase and glutathione peroxidase were measured in plasma and homogenate of mesentery bed. The SBP and adipose tissue were increased in adult offspring of both sex and ages of the HF group and reversed by treatment with GSE. The vasodilator response to ACh was not different between groups of both sex, but was reduced by aging. In offspring females and males of the HF group were also observed increased levels of triglycerides, glucose and insulin resistance in both ages and those changes were reduced by GSE. HF group showed a reduction in expression of IRS-1, Akt and GLUT-4 which was reversed by GSE. The malondialdehyde levels were increased and nitrite levels were decreased in the HF group of both sex and ages and those changes were reversed by GSE. The activities of antioxidant enzymes in plasma and mesentery were lower in HF group and restored by the GSE. In conclusion, GSE appears to protect the female and male offspring whose mothers were exposed to a high fat diet during lactation, against the cardiovascular risk factors, providing an alternative source of food for the prevention of metabolic syndrome.
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Bloqueadores do sistema renina-angiotensina em ilhotas pancreáticas e fígado na obesidade induzida por dieta em camundongos / Renin-angiotensin system blockers in pancreatic islets and liver on diet-induced obesity in mice

Eliete Dalla Corte Frantz 16 January 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As associações entre obesidade, doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) são bem estabelecidas, e o sistema renina-angiotensina (SRA) pode proporcionar uma ligação entre eles. O bloqueio do SRA em diferentes níveis pode estar relacionado a respostas na resistência à insulina, remodelagem do pâncreas e do fígado em um modelo de obesidade induzida por dieta. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta hiperlipídica (HF) durante oito semanas e depois tratados com alisquireno (50 mg/kg/dia), enalapril (30 mg/kg/dia) ou losartana (10 mg/kg/dia) por um período adicional de seis semanas. As drogas foram incorporadas na dieta. Avaliou-se a massa corporal (MC), pressão arterial, consumo e gasto energético (GE), metabolismo da glicose e lipídico, histopatologia pancreática e hepática, análise hormonal, imunohistoquímica, perfil gênico e/ou proteico do SRA no pâncreas, gliconeogênese hepática, sinalização da insulina, oxidação e acúmulo lipídico. Todos os inibidores do SRA reduziram significativamente o aumento da pressão arterial nos camundongos alimentados com dieta HF. O tratamento com enalapril, mas não alisquireno ou losartana, reduziu o ganho de MC e a ingestão alimentar; aumentou o GE; amenizou a intolerância à glicose e resistência à insulina; melhorou a massa de células alfa e beta; impediu a redução da adiponectina plasmática e restaurou a sensibilidade à leptina. Além disso, o tratamento com enalapril melhorou a expressão proteica nas ilhotas pancreáticas de Pdx1, GLUT2, ECA2 e do receptor Mas. O tratamento com losartana apresentou uma elevação na expressão proteica de AT2R no pâncreas. No fígado, a administração de enalapril atenuou a esteatose hepática, o acúmulo de triglicerídeos e preveniu o aumento dos níveis de PEPCK, G6Pase e do GLUT2. Do mesmo modo, o enalapril melhorou a transdução dos sinais da insulina através da via IRS-1/Akt, bem como reduziu os níveis de expressão gênica e/ou proteica de PPAR-gama, SREBP-1c e FAS. Esses resultados sugerem que a inibição da ECA com enalapril atenuou muitos efeitos deletérios provocados pelo consumo da dieta HF, incluindo: normalização da morfologia e função das ilhotas pancreáticas, proteção contra a resistência à insulina e acúmulo de lipídios no fígado. Estes efeitos protetores do enalapril podem ser atribuídos, principalmente, à redução no ganho de MC e ingestão alimentar, aumento do GE, ativação do eixo ECA2/Ang(1-7)/receptor Mas e dos níveis de adiponectina, o que promove uma melhora na ação hepática da insulina e leptina, normalização da gliconeogênese, amenizando a NAFLD. / The associations between obesity, NAFLD (non-alcoholic fatty liver disease) and diabetes are well established, and the reninangiotensin system (RAS) may provide a link among them. . The blocking of the RAS at different levels may be related to responses on insulin resistance, remodeling of the pancreas and liver in a model of diet-induced obesity. Mice (C57BL/6) were fed on a high-fat (HF) diet for 8 weeks and then treated with aliskiren (50 mg/kg/day), enalapril (30 mg/kg/day) or losartan (10 mg/kg/day) for an additional 6 weeks. The drugs were incorporated into the diet. We assessed body mass (BM), blood pressure, energy intake and expenditure (EE), glucose and lipid metabolism, pancreatic and hepatic histopathology, hormonal analysis, immunohistochemistry, the expression profile of genes and/or proteins affecting pancreas RAS, hepatic gluconeogenesis, insulin signaling and lipid oxidation and accumulation. All RAS inhibitors significantly attenuated the increased blood pressure in mice fed a HF diet. Treatment with enalapril, but not aliskiren or losartan, significantly attenuated BM gain, increased EE, enhanced the glucose intolerance and insulin resistance; improved the alpha and beta cell mass; prevented the reduction of plasma adiponectin and restored leptin sensibility. Furthermore, enalapril treatment improved the protein expression of the pancreatic islet Pdx1, GLUT2, ACE2 and Mas receptors. Losartan treatment showed the greatest AT2R expression in the pancreas. In the liver, the enalapril administration improved hepatic steatosis, triglycerides and prevented the increase hepatic protein levels of PEPCK, G6Pase and GLUT2. Additionally, enalapril improved the deleterious effects on the HF diet by upregulating the signal transduction through the IRS-1/Akt pathway, as well as downregulatin the protein levels and mRNA expression of PPAR-gamma, SREBP-1c and FAS. Our findings indicate that ACE inhibition with enalapril attenuated several of the deleterious effects of the HF diet. In summary, enalapril appears to be responsible for the normalization of islet morphology and function, a protective role against hepatic insulin resistance and lipid accumulation in the liver. These protective effects of enalapril were attributed, primarily, to the reduction in body mass gain and food intake, increasing EE, the enhancement of the ACE2/Ang (1-7)/Mas receptor axis and adiponectin levels, enhancing hepatic insulin action, leptin and gluconeogenesis, and attenuating NAFLD.
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Associação entre a modulação autonômica cardíaca e fatores de risco cardiovasculares e consumo alimentar em obesos graves / Association between autonomic cardiac modulation and cardiovascular risk factors and food consumption in severe obese patients

Oliveira, Camila Grasiele Araújo de 27 September 2018 (has links)
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For the analysis of heart rate variability (HRV), the R-R (iRR) intervals were captured in the sitting position for 10 minutes. Statistical analysis: Kolmogorov-Smirnov test; linear regression to identify the association between HRV data and BMI, CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPAS, TS, VET, macronutrient, SBP and PAD. The multiple linear regression between the indexes of the frequency domain and the adjusted variables CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPA, TS, VET, carbohydrate and lipids (p <0.05). Results: Of the 64 severe obese patients analyzed in the present study, 9 were male (14.06%) and 55 female (85.93%), with a mean age of 39.10 ± 7.74 years ( 27 to 58 years). For the anthropometric data evaluated, the mean BMI was 46.61 ± 6.86 kg / m2, with a more frequent degree of morbid obesity (60.93%). The mean WC was 118.83 ± 10.66 cm for men and women, with a higher risk for all males and 84.37% for females. Patients were insulinresistant (HOMA-IR 6.03 ± 4.10 mg / dl). In the MVPA analysis it was verified that the obese patients had a mean of 98.92 ± 41.00 min / week. In the frequency domain, the severely obese had a sympathetic predominance (LF 56.44 ± 20.31 un) and low parasympathetic modulation (HF 42.52 ± 19.18 un). From the Simple Linear Regression analysis, it was observed that the BMI, CC, VET, carbohydrate, lipid, protein, SBP and DBP were not associated with cardiovascular autonomic modulation (p> 0.05). However, a negative association between HOMA-IR and HF (p = 0.049), HOMA-IR and LF / HF variables was observed (p = 0.001). For insulin and glycemia, there was a negative association with the sympatho-vagal balance (p = 0.002 and p = 0.021, respectively). In the AF analysis, there was a negative association between MVPA and the sympathetic component (p = 0.042), and for TS there was a negative association with HF (p = 0.049) and LF / HF (p = 0.036) and LF p = 0.014). For multiple linear regression, CC and HOMAIR values were negatively and significantly associated with HF (p = 0.010). HOMA-IR and lipid values were negatively associated with LF / HF (p = 0.003 and p = 0.043, respectively). There were no associations between insulin, glycemia, MVPA, TS, VET and carbohydrate and cardiac autonomic modulation. Conclusion: The study reveals that, among cardiovascular risk factors, insulin resistance, glycemia, and sedentary time influence the cardiac autonomic modulation of the severely obese, increasing the risk for the occurrence of cardiovascular diseases / Introdução: Existem fortes evidências que a obesidade leva a um desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), sobretudo no aumento da modulação simpática e uma diminuição do tônus vagal e que os fatores de risco cardiovasculares associados podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo:Analisar a associação entre a modulação autonômica cardiovascular e as variáveis clínicas, consumo alimentar e nível de atividade física em obesos graves.Metodologia: Estudo transversal realizado com 64 voluntários submetidos a exames bioquímicos, acelerometria, recordatório 24 horas (R24H) e avaliação da modulação autonômica cardíaca. Para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), os intervalos R-R (iRR) foram captados na posição sentada durante 10 minutos. Análise estatística: Teste KolmogorovSmirnov; regressão linear simples para identificar a associação entre os dados de VFC e IMC, CC, HOMA-IR, insulina, glicemia, MVPAS, TS, VET, macronutriente, PAS e PAD. A regressão linear múltipla entre os índices do domínio da frequência e as variáveis ajustadas CC, HOMA-IR, insulina, glicemia, MVPA, TS, VET, carboidrato e lipídeos (p<0,05). Resultados: Dentre os 64 pacientes obesos graves analisados no presente estudo, 9 eram do sexo masculino (14,06%) e 55 do sexo feminino (85,93%), com média de idade de 39,10± 7,74 anos (27 a 58 anos). Para os dados antropométricos avaliados, o IMC médio de 46,61 ± 6,86 kg/m2 , com grau de obesidade mórbida mais frequente (60,93%). A CC média de 118,83 ± 10,66 cm para homens e mulheres, com maior risco para todos os homens e para 84,37% das mulheres. Os pacientes demonstraram ser insulinoresistentes (HOMA-IR 6,03 ± 4,10 mg/dl). Na análise do MVPA verificou-se que os obesos graves realizaram uma média de 98,92 ± 41,00min/semana. No domínio da frequência, os obesos graves apresentaram predomínio simpático (LF 56,44 ± 20,31 un) e baixa modulação parassimpática (HF 42,52 ± 19,18 un). A partir da análise de Regressão Linear Simples, foi observado que o IMC, CC, VET, carboidrato, lipídeo, proteína, PAS e PAD não foram associados à modulação autonômica cardiovascular (p>0,05). Porém, foi observado associação negativa entre as variáveis HOMA-IR e HF (p=0,049), HOMA-IR e LF/HF (p=<0,001). Para a insulina e glicemia houve associação negativa com o balanço simpato-vagal (p=0,002 e p=0,021, respectivamente). Na análise da AF, houve associação negativa entre MVPA e o componente simpático (p=0,042), e para o TS verificou-se associação negativa com HF (p=0,049) e LF/HF (p=0,036) e positiva com LF (p=0,014). Para a regressão linear múltipla, os valores de CC e HOMA-IR foram associados negativa e significativamente com HF (p=0,010). Os valores de HOMA-IR e lipídeos em porcentagem foram associados negativamente com a LF/HF (p=0,003 e p=0,043, respectivamente). Não foram observadas associações entre insulina, glicemia, MVPA, TS, VET e carboidrato e modulação autonômica cardíaca. Conclusão: O estudo revela que, dentre os fatores de risco cardiovasculares, a resistência à insulina, glicemia, e o tempo sedentário influenciam na modulação autonômica cardíaca dos obesos graves, aumentando o risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares.
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Expressão do Coativador-1 do Peroxisome Proliferator-Activated Receptor- (PGC-1) em fígado e músculos esqueléticos soleus e plantaris de ratos machos Wistar submetidos ao exercício físico voluntário crônico / Peroxisome Proliferator-Activated Receptor- - Coactivator-1 ( PGC-1 ) expression in the liver and skeletal muscles soleus and plantaris of male Wistar rats subjected to chronic voluntary exercise

Renata Matiello 28 May 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A Peroxisome Proliferator Activated Receptor- - Coactivator 1 ( PGC-1 e ) é proteína responsável pela conexão entre estímulos ambientais e resposta metabólica celular. Sua presença é importante em tecidos adiposo, hepático e muscular esquelético e, em animais, em tecido adiposo marrom. Interage com receptores nucleares modulando a biogênese mitocondrial e mantendo o equilíbrio termo energético celular com o meio ambiente. A redução da expressão de PGC-1 e da oxidação fosforilativa tem sido associada à resistência à insulina em doenças como Diabetes Mellitus tipo 2 e Síndrome Metabólica. OBJETIVOS: Avaliar o efeito do exercício na expressão da PGC-1 em tecidos alvos da insulina, como o fígado e músculos esquléticos soleus ( SOL ) e plantaris ( PLA ) de ratos machos Wistar e correlacioná-lo com a sensibilidade à insulina. METODOLOGIA: Ratos machos Wistar 190±15 g, n = 24, randomizados em 2 grupos: Ex ( exercício físico ) e Sd ( sedentário ) colocados respectivamente, em roda de atividade ou gaiolas comuns durante cinco semanas. Ao final do período, após jejum de quatro horas, foi colhido sangue para dosagens de glicose ( GLI ), insulina ( INS ) e ácidos graxos livres ( AGL ) e, em seguida, foram submetidos ao Teste de Supressão da Glicose e Insulina Endógenas com infusão durante 180 minutos de solução GLI ( 20mg/kg/min ) + INS ( 5 mU/kg/min ); amostras de sangue foram colhidas aos 140, 150, 160, 170 e 180 minutos. Terminado o teste e ainda sob anestesia, foram retirados os tecidos: fígado ( FG ) e músculos esquléticos ( PLA e SOL ), os quais foram imediatamente congelados e mantidos a -70ºC para posteriores análises. A expressão da PGC-1 foi avaliada pelo Western Blot com anticorpo policlonal anti- PGC-1. Análise estatística por teste t Student não-pareado e nível de significância 5%. RESULTADOS: Os dados se referem à média e erro padrão médio dos valores individuais das amostras. A distância percorrida na última semana ( km/dia ) pelo grupo Ex foi eficaz ( 5,61 ± 0,67 ). Não houve diferença no peso ( g ) dos ratos entre os grupos Ex e Sd ( 355,85 ± 9,51 x 375,68 ± 5,30 ) NS. Os valores de GLI jejum ( mg/dl ) foram semelhantes entre os grupos ( 117,6 ± 3,7 x 122,4 ± 2,6 ) NS. Entretanto, INS e AGL foram menores no grupo Ex: INS ( ng/ml ) ( 0,68 ± 0,12 x 1,45 ± 0,14 ) p < 0,001 e AGL ( mEq/L ) ( 1,12 ± 0,11 x 1,60 ± 0,11 ) p < 0,006. Durante o teste de supressão, os valores de GLI e INS na fase de estabilidade foram semelhantes entre grupos ( expressos em área sob a curva ): AUC GLI ( mg/dl/min ) ( 2,77 ± 0,12 x 2,95 ± 0,07 ) NS; AUC INS ( ng/ml/min ) ( 0,81 ± 0,15 x 0,99 ± 0,09 ) NS. A expressão da PGC-1 foi maior no PLA de ratos do grupo Ex e, em FG e SOL foi semelhante entre os grupos. CONCLUSÃO: O exercício físico durante 5 semanas em roda de atividade voluntária, aumentou a sensibilidade à insulina e a oxidação de ácidos graxos livres no jejum. A melhora da sensibilidade à insulina esteve associada à maior expressão da PGC-1 somente em músculo PLA. Estes dados sugerem que o aumento da sensibilidade à insulina no jejum não se relacionou com o aumento da expressão da PGC-1 em outros tecidos alvos da ação insulínica, como FG e SOL, neste modelo de estudo. / INTRODUCTION: The Peroxisome Proliferator-Activated Receptor- - Coactivator 1 ( PGC-1 e ) is a protein responsible for the connection between environmental stimuli and cell metabolic response. Its presence is important in fat tissue, hepatic and skeletal muscle and in animals on brown fat tissue. Interact with nuclear receptors modulating the mitochondrial biogenesis and maintain thermal energy balance with the environment. Diminished of PGC-1 expression and oxidative phophorylation has been associated to insulin resistance in diseases like Type 2 Diabetes and Metabolic Syndrome. OBJECTIVES: To evaluate the effects of exercise on the PGC-1 expression in target tissues of insulin, such as liver and skeletal muscles soleus (SOL) and plantaris (PLA) of male Wistar rats and correlates with insulin sensitivity. METHODOLOGY: Male Wistar rats 190±15g, n = 24, divided randomly into 2 groups: Ex ( physical exercise ) and Sd ( sedentary ), respectively placed in a voluntary running wheel cage or a standard cage for five weeks. At the end of study, after fasting for 4 hours, blood was collected for measurements of glucose ( GLU ), insulin ( INS ) and free fatty acids ( FFA ) then the animals were submitted to Test of Suppression Endogenous Glucose and Insulin, with infusion during 180 minutes of solution GLU ( 20mg/kg/min ) + INS ( 5mU/kg/min ); blood samples was collected at 140, 150, 160, 170 and 180 minutes. Finished the test and still anesthetized, the tissues were removed: liver ( LIV ), skeletal muscle ( SOL and PLA ) that were immediately frozen in liquid nitrogen and stored at -70ºC until analysis. The PGC-1 expression was evaluated by Western Blotting with polyclonal antibody anti-PGC-1. Statistical analysis by unpaired Students t test with significance level 5%. RESULTS: the data refer to the mean and standard error of individual values. The distance covered per day during last week ( km / day ) by Ex group was efficient ( 5,61 ± 0,67 ). There was no difference in weight ( g ) of rats between Ex and Sd groups ( 355,85 ± 9,51 x 375,68 ± 5,30 ) NS. The values of fasting GLU were similar between groups ( mg/dl ) ( 117,6 ± 3,7 x 122,4 ± 2,6 ) NS. However INS and FFA were lower in group Ex: INS ( ng/ml ) ( 0,68 ± 0,12 x 1,45 ± 0,14 ) p < 0,001 and FFA ( mEq/L ) ( 1,12 ± 0,11 x 1,60 ± 0,11 ) p < 0,006. During the suppression test the values of GLU and INS on stability step were similar between groups ( expressed in area under curve ): AUC GlU ( mg/dl/min ) ( 2,77 ± 0,12 x 2,95 ± 0,07 ) NS; AUC INS ( ng/ml/min ) ( 0,81 ± 0,15 x 0,99 ± 0,09 ) NS. The PGC-1 expression was greater in PLA of rats Ex than Sd group, and there was no difference in LIV and SOL between groups. CONCLUSION: The physical exercise during five weeks in voluntary running wheel increased the insulin sensitivity and fasting free fatty acids oxidation. The improvement of insulin sensitivity was associated with higher PGC-1 expression on PLA muscle only. These data suggest that increasing insulin sensibility on fasting is not associated with increasing of the PGC-1 expression in others targets tissues of insulin action, such as LIV and SOL, in this study model.

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