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Estudo da estrutura da proteína SH do vírus sincicial respiratório humano : análise funcional da estrutura pentamérica por ferramentas de bioinformática /Araujo, Gabriela Campos de. January 2013 (has links)
Orientador: Fátima Pereira de Souza / Banca: Alexandre Suman de Araujo / Banca: Luiz Paulo Barbour Scott / Resumo: O Vírus Sincicial Respiratório Humano (hRSV) é o maior causador de infecções respiratórias agudas (IRAs) em recém-nascidos e crianças no mundo inteiro. Seu genoma codifica 11 proteínas entre as quais as proteínas de superfície F, G e SH que são responsáveis pela entrada e instalação do vírus na célula do hospedeiro. Entre as proteínas de superfície, pouco se sabe sobre a função da proteína SH. O objetivo do presente estudo foi realizar a modelagem e caracterização da proteína SH e análizar o seu comportamento estrutural em diferentes meios: água e bicamada fosfolipídica. O modelo da proteína SH foi gerado pelo servidor I-Tasser, e suas características funcionais e estruturais analisados pelo PredictProtein e PsiPred. Simulações de Dinâmica Molecular foram realizadas para análise da hidrofobicidade da região central da proteína, do seu comportamento em membrana lipídica e possível formação de oligômeros. Os resultados da predição do modelo da proteína SH resultou em uma estrutura linear com uma alfa-hélice compreendida entre os aminoácido 20-42 e as análises realizadas pelo PsiPred indicaram essa região como sendo uma região transmembrânica. As simulações de Dinâmica Molecular mostraram que, quando em solução, a proteína muda sua conformação linear para globular confirmando a hidrofobicidade do domínio central. A presença da proteína SH sozinha ou das cinco estruturas na bicamada resultou num decréscimo considerável da área por lipídeo, conferindo as cadeias menor mobilidade e um maior alinhamento. As simulações do pentâmero mostraram a passagem de moléculas de água pelo poro em ambiente onde os resíduos de histidinas H22 e H51 apresentaram-se na forma protonada, indicando a dependência desta atividade com o pH do meio. Com base nessas análises foi possível propor uma estrutura terciária e quaternária da proteína SH e, com as análises da formação pentamérica da... / Abstract: The human Respiratory Syncytial Virus (hRSV) is the major cause of lower respiratory tract illnesses in children and elderly people worldwide. Its genome encodes 11 proteins including the surface protein F, G and SH which are responsible for entry and distribution of virus in the host cell. Among the protein surface, little is known about the function of protein SH. Knowing their structure and function is fundamental to a better understanding of its mechanism. The aim of this study was modeling and caracterization of the RSV SH protein and analysis of structural behavior in different environment : water and phopholipid bilayer for understanding and evaluating the formation of its pentameric structure. The SH protein model was generated by I-TASSER server, and its funcional and structural caracterisct was analyzed by PredictProtein and PsiPred. Molecular Dynimics Simulation were performed for analysis of hidrophobicit of protein central region, studies of the protein behavior on the membrane and pentamer formation. The SH protein model prediction resulted in a linear model with a helix-alpha between amino acid 20-42 and the anlysis performed by PsiPred indicated this region as transmembrane region. Molecular Dynamics Simulation showed that, when in solution,the proteína changes its linear conformations for globular conformation confirming the hydrophobicity of the central domain. The presence of the Sh protein itself or of the pentamer in bilayer resulted in a considerable decrease of the area per lipid, giving the chains less mobility and greater alignment. The pentamer simulation showed passage of water molecules through the pore in an environment where histidine residues H22 and H51 are protonated, indicating the dependence of this activity with the pH of the medium. Based on this analysis, it was proposed the structure tertiary and quaternary of the SH protein and, with the analysis of the ... / Mestre
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Caracterização estrutural e das interações entre a Proteína G do hRSV e potenciais inibidoresSabbag, Mariana Pela [UNESP] 16 January 2012 (has links) (PDF)
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sabbag_mp_me_sjrp.pdf: 582990 bytes, checksum: a674199278bb87518fc43d93309aefd1 (MD5) / As infecções respiratórias agudas (IRAs) constituem a principal causa de mortalidade infantil no mundo, e o Vírus Respiratório Sincicial Humano (hRSV – Human Respiratory Syncytial Virus) é um dos principais agentes etiológicos das IRAs. Este vírus pertencente à família Paramyxoviridae, é envelopado, de simetria helicoidal, cujo genoma é RNA de fita simples não segmentada. A infectividade do vírus está relacionada com suas proteínas de membrana e dentre elas a glicoproteína G, que é responsável pela ligação do vírus à célula hospedeira e conseqüente instalação da infecção. Esta glicoproteína exerce um importante papel como antígeno de reconhecimento, sendo alvo para identificação do RSV através de anticorpos. Existem evidências de que esta proteína se liga a receptores glicosilados na célula hospedeira, porém ainda não foi descrito um receptor para a proteína G na célula. Para elucidar estes mecanismos de interação, foram realizados estudos experimentais e teóricos desta proteína. Os domínios solúveis da região N-terminal (1 a 38 aa) e C-terminal (67 a 298 aa), com 231 aminoácidos da glicoproteína G do hRSV foram clonados e a região N-terminal foi expressa em bactéria BL21 pLysS. Em paralelo, foi realizada a caracterização teórica desta proteína, e foram avaliados os possíveis sítios de interação da mesma com glicosaminoglicanos (heparina). Foram obtidos dois modelos teóricos para a proteína G do hRSV, bem como dois modelos de interação com heparina, determinando portanto, um possível sítio de ocorrência de interação. O conhecimento da estrutura da proteína G é de grande importância para elucidar a composição da estrutura e os mecanismos de interação com potenciais ligantes e deste modo, em um passo posterior, propor mecanismos de reconhecimento celular pelo hRSV, através de glicosaminoglicanos / Acute Respiratory Infections (ARI) are the leading cause of infant mortality in the world, and the Human Respiratory Syncytial Virus (hRSV) is one of the main agents of ARI. This virus belongs to Paramyxoviridae family, has a lipidic envelope, helical symmetry and its genome is a single-stranded RNA. The viral infectivity is related to its membrane proteins and among them the G glycoprotein, which is responsible for binding the virus to the host cell and consequent infection. This glycoprotein plays an important role as antigen recognition, being the target for hRSV identification through antibodies. There are evidences that this protein binds to host cell glycosylated receptors, but it has not been described a receptor for G protein in the cell yet. To elucidate these interaction mechanisms and understand the process of viral infectivity, we performed experimental and theoretical studies of this protein. The soluble domains of the N-terminal (1-38 aa) and C-terminal regions (67-298 aa), with 231 amino acids of the hRSV G glycoprotein have been cloned and the N-terminal region was expressed in BL21 pLysS bacteria. In a later trial these peptides will be purified and biophysical tests will be done. It was also performed a theoretical characterization of this protein, to assess the possible interaction sites with glycosaminoglycan (heparin). It were obtained two theoretical models for the hRSV G protein as well as two interaction models with heparin, in order to determine a possible site of occurrence of interaction. Knowledge of G protein structure is of great importance to elucidate the mechanism of viral infectivity and interaction mechanisms with potential ligants, and the results obtained in this work will allow us, in a later step, to propose mechanisms of cellular recognition by hRSV through glycosaminoglycans
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Modelagem molecular da interação entre a proteína de fusão do vírus sincicial respiratório humano e inibidores da ação viral. -Cravo, Haroldo de Lima Pimentel [UNESP] 27 January 2012 (has links) (PDF)
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cravo_hlp_me_sjrp.pdf: 853824 bytes, checksum: 43cbe13f547f1fdf2dfdfbf56e696a9a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O Vírus Sincicial Respiratório Humano (hRSV) foi identificado em 1957 e mesmo após vários anos de investigação, nenhuma vacina foi desenvolvida. Acredita-se que a chave de inibição da ação viral são suas glicoproteínas de membrana, em especial a proteína de fusão (F), que com auxílio da proteína de ligação (G), é responsável pela instalação do hRSV na célula hospedeira. Há evidências experimentais de que compostos como flavonóides e glicosaminoglicanos podem diminuir a infecção viral, sendo então a proteína F um bom alvo para a ação destes compostos. O presente estudo utilizou de ferramentas de bioinformática para verificar as possíveis regiões de interação da proteína F com a Heparina Sulfatada e Flavonóides. Os programas de bioinformática foram utilizados para: modelagem dos compostos, caracterização e previsão da estrutura secundária da proteína, modelagem da estrutura terciária e docking molecular entre o modelo da proteína F e as estruturas tridimensionais dos Flavonóides e da Heparina Sulfatada. Modelos válidos foram obtidos para as estruturas tridimensionais dos flavonóides e para o modelo completo da proteína F. As características da proteína incluem um alto nível de conservação na seqüência de aminoácidos e, especialmente, em seus sítios de ligação. O docking da proteína com a Heparina, e o virtual screening da biblioteca de Flavonóides e a estrutura da proteína, resultaram em sítios de interação com grande potencial de inibição, uma vez que concordam com evidências experimentais descritos na literatura. A Heparina liga-se ao sítio de clivagem II, importante região para obtenção da atividade de fusão da proteína. Os Flavonóides podem se ligar a região hidrofóbica que desestabiliza... / Human Respiratory Syncytial Virus (hRSV) was identified in 1957 and even after several years of research, no vaccine has been developed yet. It is believed that the key to the inhibition of viral action is its membrane glycoproteins, including the Fusion Protein (F), responsible for the installation of the hRSV in the host cell. There are evidences that compounds such as flavonoids and glycosaminoglycans can decrease the viral infection, and F protein can be a good target for the action of these compounds. The present study checked the possible sites of interaction between F protein and heparin and flavonoids, using computational tools. Bioinformatics programs were used for: modeling compounds, characterization and prediction of protein secondary structure, tertiary structure modeling and the docking between the protein model and the structures of flavonoids and sulfated heparin. Valid models were obtained for flavonoids structures and the complete model of F protein. The characteristics of the protein include a high level of conservation in amino acid sequence and especially in its binding sites. The heparin docking and virtual screening of flavonoids resulted in interaction sites with great potential for inhibition, since they agree with other studies and experimental evidence of F protein inhibition. This study shows that compounds such as sulfated heparin and flavonoids interact in important sites of F protein. Heparin binds to the cleavage site II and flavonoids can bind to the hydrophobic site that destabilizes the formation of the six-helix-bundle region. Both regions are important for conformational changes that F protein undergoes to get its fusion activity. Docking showed that molecular interactions are likely to occur and selected the best candidates for a possible inhibitor. These evidences... (Complete abstract click electronic access below)
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Viroses respiratórias em receptores de transplante de células tronco hemapoéticas e pacientes oncohematológicosSantos, Ana Claudia Ferrari dos [UNESP] 18 December 2008 (has links) (PDF)
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santos_acf_me_botfm.pdf: 829509 bytes, checksum: 0cd3f86573fc925e2c990afa613fa520 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação Amaral Carvalho / As infecções ocasionadas por vírus respiratórios (VR) causam significante morbidade e mortalidade em pacientes imunocomprometidos, especialmente em receptores de transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH). Durante o período de abril a outubro de 2008 realizou-se estudo prospectivo em coorte no Hospital Amaral Carvalho, com vigilância de sintomas respiratórios por meio de busca ativa entre os receptores de TCTH (grupo 1, N=138), portadores de doenças oncohematológicas (grupo 2, N=325), e acompanhantes e profissionais de saúde (grupo 3, N=36). Os objetivos foram: 1) avaliar freqüência dos VR em receptores de TCTH assintomáticos antes da admissão (triagem VR); 2) avaliar o impacto da busca ativa dos sintomas respiratórios na freqüência do diagnóstico; 3) avaliar a circulação de VR da comunidade em ambiente hospitalar por meio do diagnóstico de pacientes ambulatoriais, funcionários e acompanhantes; 4) determinar a proporção das viroses respiratórias que foram adquiridas por transmissão intra-hospitalar; e 5) promover programa de educação continuada sobre viroses respiratórias. As técnicas diagnósticas utilizadas foram: imunofluorescência direta (IFD) para RSV, parainfluenza (PIV), adenovírus (ADV) e vírus influenza (INF) A e B, e PCR real time (ensaio Taqman) para INF A e B, rinovírus (HRV) e metapneumovírus (hMPV). A triagem de VR em 62 receptores de TCTH assintomáticos identificou INF B e HRV em dois pacientes (3,2%), 7 e 14 dias antes do TCTH, respectivamente. O paciente com HRV apresentou falência do enxerto durante o seguimento. No grupo 1, foi diagnosticado VR em 19 dos 138 receptores de TCTH (13,8%) após mediana de 34 (3 a 61) visitas de vigilância por paciente. A média de episódios de sintomas respiratórios foi de 1,7 (1 a 5) episódios por paciente. A detecção de VR teve ocorrência maior para receptores de TCTH conforme... / Infections caused by respiratory viruses (RV) cause significant morbidity and mortality in immunocompromised patients, especially in recipients of hematopoietic stem cells transplantation (HSCT). From April to October 2008, a prospective cohort study was conducted at Hospital Amaral Carvalho in HSCT recipients (group 1, N = 138), oncohematologic patients (group 2, N = 325), and chaperones and health care workers (HCW) (group 3, N = 36). The objectives were: 1) evaluate the frequency of RV in asymptomatic HSCT recipients before admission (RV screening), 2) evaluate the impact of respiratory symptoms surveillance in the frequency of the diagnosis, and 3) evaluate the circulation of community RV in the hospital through the detection of RV in HSCT outpatients, HCW and accompanying persons, 4) determine the proportion of hospital-acquired RV infections among HSCT recipients, and 5) implement an educational program on RV control. The diagnostic techniques used were immunofluorescence (DFA) for RSV, parainfluenza virus (PIV), adenovirus (ADV) and influenza virus (INF) A and B, and real time PCR (Taqman assay) for INF A and B, rhinovirus (HRV ) and metapneumovirus (hMPV). The RV screening in 62 asymptomatic HSCT recipients identified INF B and HRV in two patients (3.2%), 7 and 14 days before HSCT, respectively. The patient with HRV had graft failure during follow-up. In group 1, RV was diagnosed in 19 of the 138 HSCT recipients (13.8%) after a median of 34 (3 to 61) surveillance visits per patient. The mean number of episodes of respiratory symptoms was 1.7 (1 to 5) episodes per patient. The increasing number of surveillance visits favored the diagnosis of RV (p = 0.008). Infections diagnosed in the RV group 1 were: RSV in 9 cases (6.5%), hMPV in 1 (0.7%), RSV and hMPV in 1 (0.7%), HRV in 3 (2.2%), INF A / B 1 (0.7%), INF B in 4 (2.9%). Progression to pneumonia occurred in 3 patients (16%)... (Complete abstract click electronic access below)
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Localização e orientação dos quimiorreceptores de CO2 e/ou pH envolvidos no controle dos reflexos cardio-respiratórios e da respiração aérea em jeju, Hoplerythrinus unitaeniatus (Teleostei, Erythrinidae).Boijink, Cheila de Lima 03 January 2004 (has links)
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DoutCLB.pdf: 812696 bytes, checksum: b0eb5a5003d3b08cb3457ce3764679d6 (MD5)
Previous issue date: 2004-01-03 / Universidade Federal de Minas Gerais / In the present study we determined the location and orientation of the CO2 and/or pH chemoreceptors and analyzed the cardio-respiratory responses and the aerial respiration in jeju (Hoplerythrinus unitaeniatus) during graded hypercarbia (1, 2.5, 5, 10 e 20% de CO2) and acid medium (pH ~ 7, 6.0, 5.8, 5.6, 5.3 e 4.7) (1, 2, 3, 4 e 5 mM de HCl). The chemoreceptors orientation was determined by means of a series of injections of different hypercarbic solutions (5, 10 e 20% de CO2) in the caudal vein (internal) and buccal cavity (external). To distinguish the orientation of the CO2 and H+ chemoreceptors, acid solutions
(HCl) at same pH of the internal (pH 5.1, 4.9, and 3.7) and external (pH 5.6, 5.3, and 4.7) solutions were applied, and significant responses in relation to the control values were not recorded. In another group of fish previously tested acid solutions (30, 40, and 50 mM HCl) were injected. This injections caused a
decrease in the extra-cellular blood pH to levels similar to those found during the injections of internal and external hypercarbic solutions. The location of the chemoreceptors was determined by bilateral denervation of branches of the cranial nerves IX (glossopharyngeal) and X (vagus) to the gills. The heart rate, arterial blood pressure, respiratory frequency and ventilation amplitude were recorded for intact and denervated fish. The data indicated that the CO2/pH
chemoreceptors eliciting the cardio-respiratory responses to hypercarbia are exclusively branchial and are externally oriented. Jeju respond to hypercarbia of 5% CO2 with bradycardia, hypertension and increases in the ventilatory frequency and ventilation amplitude. Concentrations higher than 5% caused
anesthetic effect. The cardiac responses are mediated by CO2/pH chemoreceptors distributed in all gill arches, while the respiratory responses are mediated by chemoreceptors located in the 1st gill arch. Furthermore, hypercarbia also induced aerial respiration in intact fish and in those with the 1st gill arch denervated. The denervation of the four gill arches did not abolish completely the aerial respiration, suggesting that chemoreceptors involved in
this response are located in extra-branchial sites. The changes in the internal and external H+ concentrations or in the water did not affect the cardiorespiratory responses and aerial respiration frequency, unless if accompanied
by hypercarbia. / O presente estudo determinou a localização e orientação dos quimiorreceptores de CO2 e/ou pH, analisou as respostas cardio-respiratórias e
a freqüência de respiração aérea em jeju (Hoplerythrinus unitaeniatus) durante
hipercarbia gradual (1, 2.5, 5, 10 e 20% de CO2) e meio ácido (pH ~ 7, 6.0, 5.8, 5.6, 5.3 e 4.7) (1, 2, 3, 4 e 5 mM de HCl). A orientação dos quimiorreceptores foi determinada pela aplicação de uma série de injeções com diferentes soluções hipercárbicas (5, 10 e 20% de CO2) na veia caudal (interna) e na cavidade bucal (externa). Para distinguir a orientação dos quimiorreceptores de
CO2 e do H+, foram aplicadas soluções ácidas (HCl) de mesmo pH encontrado nas soluções hipercárbicas internas (pH 5.1, 4.9 e 3.7) e externas (pH 5.6, 5.3 e 4.7), não havendo resposta significativa em relação à injeção controle. Em
outro grupo de animais foram injetadas soluções ácidas (30, 40 e 50 mM de HCl), previamente testadas, que diminuíram o pH extracelular sanguíneo a valores aproximados aos encontrados durante a aplicação das soluções hipercárbicas internas e externas. A localização foi determinada por denervações bilaterais do IX (glossofaríngeo) e X (vago) nervos cranianos dos arcos branquiais. Durante estes procedimentos foram registradas a freqüência cardíaca, pressão arterial, freqüência e amplitude ventilatória. Os resultados indicaram que a localização dos quimiorreceptores de CO2/pH no jeju que controlam as respostas cardio-respiratórias são exclusivamente branquiais e os receptores estão orientados externamente. O jeju responde a hipercarbia de 5% de CO2 com uma bradicardia, hipertensão e aumento na freqüência e na
amplitude ventilatória; e concentrações acima de 5% apresentam um efeito anestésico. As respostas cardíacas são mediadas por quimiorreceptores de
CO2/pH localizados nas brânquias, tanto no 1º arco branquial quanto nos demais e as respostas respiratórias são mediadas preferencialmente por
quimiorreceptores localizados no 1º arco branquial. Além disso, a hipercarbia também induz a respiração aérea em animais intactos e com o 1º arco branquial denervado. A denervação dos 4 arcos branquiais não aboliu completamente a respiração aérea, o que sugere que os quimiorreceptores envolvidos nesta resposta estão localizados em sítios extrabranquiais. As
vii mudanças nas concentrações externas e internas de H+ ou no meio experimental não afetam as respostas cardio-respiratórias e freqüência de
respiração aérea a menos que acompanhado pela hipercarbia.
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EFEITOS DO EXERCÍCIO MUSCULAR RESPIRATÓRIO NA BIOMECÂNICA DA DEGLUTIÇÃO EM INDIVÍDUOS NORMAISMachado, João Rafael Sauzem 30 September 2015 (has links)
Introdução: Os exercícios com incentivadores respiratórios (IR) são uma forma simples e segura de realizar treinamentos musculares respiratórios (TMR), visando principalmente à melhora dos volumes pulmonares. No entanto, até o momento há uma escassez de estudos quanto sua aplicabilidade na biomecânica da deglutição. Objetivo: Avaliar os efeitos do IR a fluxo (Respiron®) sobre a biomecânica da deglutição e medidas respiratórias. Métodos: A amostra foi constituída por 29 sujeitos saudáveis (75% do sexo feminino). A biomecânica da deglutição foi avaliada por videofluoroscopia, utilizando variáveis temporais, como o tempo de transito faríngeo (TTF) e visuoperceptuais (número de deglutições, resíduos em seios piriformes e valéculas, penetração/aspiração). As medidas de função respiratória foram compostas por análise espirométrica e das pressões respiratórias máximas. O (TMR), por meio do Respiron®, foi aplicado por sete dias consecutivos (três séries de dez repetições para inspiração e expiração). Resultados: O TMR influenciou o TTF (p=0,002), sendo que a pressão inspiratória máxima pré e pós correlacionou-se com o número de deglutições pós TMR (ρ=0,54, p=0,02; ρ=0,62, p=0,01). Houve aumento significativo nas pressões inspiratória máxima (PIM) e expiratória máxima (PEM) pós TMR com incentivador (p<0,0001). As capacidades pulmonares não sofreram modificações significativas com o TMR. Conclusão: em relação à biomecânica da deglutição o uso do IR influenciou no TTF. Ainda, observou-se correlação entre a PIM com o número de deglutições. O TMR com o Respiron ® aumentou as pressões respiratórias máximas de forma significante.
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Estudo clínico-citológico e da ativação de neutrófilos sanguíneos e do lavado traqueobrônquico de ovinos clinicamente sadios e portadores de broncopneumoniaMartins, Mayra Teixeira Alas [UNESP] 10 December 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012-12-10Bitstream added on 2014-06-13T20:11:39Z : No. of bitstreams: 1
martins_mta_me_botfmvz.pdf: 1314468 bytes, checksum: 684105e46814a1ad77b0ce2b64c9c305 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os ovinos são muito susceptíveis às doenças pulmonares, sendo a broncopneumonia mais frequente e responsável por desencadear intensa resposta inflamatória, sistêmica e local, principalmente neutrofílica. O objetivo deste estudo foi analisar a resposta inflamatória sistêmica e pulmonar de ovinos portadores de broncopneumonia moderada e grave e as atividades neutrofílicas através dos testes estimulado (NBT-E) ou não (NBT-NE), com Tetrazólio Nitroazul, no sangue periférico e no lavado traqueobrônquico. Para isso, por exame clínico, 50 ovinos foram selecionados e subdivididos em três grupos: G1 – animais sadios (n=19); G2 – portadores de broncopneumonia moderada (n=21); e G3 – portadores de broncopneumonia grave (n=10). A resposta inflamatória sistêmica foi avaliada pela interpretação do exame físico, leucograma e fibrinogênio plasmático. A resposta inflamatória local, por sua vez, pela associação das alterações respiratórias ao exame físico específico e à celularidade do lavado traqueobrônquico (LTB). A atividade dos neutrófilos sanguíneos dos grupos G1 e G2 foi percentualmente semelhante e a daqueles do LTB nula. O G3 apresentou diminuição da porcentagem de neutrófilos sanguíneos ativados e atividade de NBT significativa dessas células no LTB. Nestas condições experimentais, os resultados demonstraram que o exame clínico minucioso e a associação dos sinais clínicos são fidedignos para a graduação dos estágios da broncopneumonia; a gravidade das respostas inflamatórias, sistêmica e local, é dependente do grau de comprometimento pulmonar e há tendência à leucocitose neutrofílica e ao aumento do número de células nucleadas no LTB conforme a gravidade da doença; há redução do número de neutrófilos ativos circulantes e presença destes no LTB nas broncopneumonias graves / Ovine are highly susceptible to lung diseases, being bronchopneumonia the most frequent and responsible for triggering intense inflammatory response, systemic and local, mainly neutrophilic. The aim of this study was analyze lung and systemic inflammation of moderate and severe bronchopneumonia affected ovine and the neutrophilic activity through stimulated (S-NBT) and not stimulated (NS-NBT) assays with Nitroblue Tetrazolium, on peripheral blood and on tracheobronchial lavage (TBL). For that, 50 animals were selected and divided based on clinical examination into three groups: G1 – healthy animals (n=19), G2 – moderate bronchopneumonia (n=21), and G3 – severe bronchopneumonia (n=10). The systemic inflammation was evaluated by the interpretation of physics parameters, white blood cells (WBC) counts and plasma fibrinogen. The local inflammatory response, in turn, by the association of respiratory abnormalities on physical examination and the TBL cellularity. The systemic neutrophils activity from G1 and G2 were similar, and the lung neutrophils activity was null. The G3 showed a reduction of the activated systemic neutrophils rate, and expressive activity of these cells on the TBL. On these experimental conditions the results showed that a detailed clinical examination associated with the clinical signs is a reliable method for the graduation of the bronchopneumonia severity; the gravity of the local and systemic inflammation relies on the lung commitment degree and there is a tendency to neutrophilic leukocytosis and increase of the nucleated cells number on the TBL, associated with the illness severity; there is a reduction of active circulating neutrophils and its presence on the TBL when the animal is stricken by severe bronchopneumonia
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Incidência de infecções graves pelo virus sincicial respiratório em crianças prematurasSilva, Debora Carla Chong e January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Nelson A. Rosário Filho / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 12/12/2014 / Inclui referências / Área de concentração: Alergia, imunologia e pneumonia pedátrica / Resumo: O vírus sincicial respiratório humano (VSR) é considerado o principal agente isolado de infecções respiratórias na infância. Quase a totalidade das crianças aos 2 ano de idade já foram infectadas pelo VSR. Prematuros, crianças com broncodisplasia pulmonar e os cardiopatas compõe os grupos de risco para infecções mais graves, hospitalizações e óbito em infecções agudas pelo VSR. Fatores ambientais e sociais como desmame precoce, tabagismo passivo, permanência em creches, aglomerações domiciliares, convívio com crianças escolares e baixo nível de escolaridade dos pais, aumentam a gravidade da infecção. O estudo tem por objetivo verificar a incidência de infecções graves pelo VSR em crianças prematuras. Acompanhou-se 103 prematuros durante 1 ano após a alta da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná As avaliações clínicas foram mensais. Contatos telefônicos com as famílias ocorriam semanalmente e toda vez que fosse identificada uma intercorrência respiratória realizava-se um consulta não programada. Nos quadros de infecções do trato respiratório inferior (ITRI) a pesquisa de vírus respiratórios (VSR, adenovírus, metapneumovírus, influenza A e B, parainfluenza 1,2,3, bocavírus e coronavírus) no lavado nasofaríngeo (LNF) era realizada pelo método de reação em cadeia de polimerase (PCR). Foram avaliados 136 episódios de ITRI. Em 20 episódios houve necessidade de internamento sendo 8 em UTI. Foi pesquisado vírus em 125 amostras do LNF. O VSR foi o mais frequentemente encontrado em 33,4% das amostras isoladamente ou em co-detecções. O Bocavírus foi o segundo vírus mais detectado (23,4%). O VSR foi detectado em amostras de 45% das crianças que internaram em enfermaria e na UTI. As variáveis sociais, econômicas e ambientais não mostraram-se significativas para ITRI grave no grupo estudado. Houve codetecção em 36% das amostras. Cerca de 10% dos pacientes acompanhados apresentaram sibilância recorrente (mais que 3 episódios) durante o período. A incidência de infecções graves pelo VSR na população estudada foi de 8,73%. Não comprovou-e a associação de variáveis ambientais e sociais com a gravidade do quadros respiratórios causados pelo VSR.
Palavras-chave: Infecções por vírus respiratório sincicial. Vírus respiratórios.
Infecções respiratórias. Prematuro. / Abstract: The human respiratory syncytial virus (RSV) is the main agent isolated from
respiratory infections in childhood. Almost all children 2 years of age have been
infected with RSV. Premature infants, children with bronchopulmonary dysplasia and heart disease are the risk groups for severe infections, hospitalizations and death in acute RSV infections. Environmental and social factors such as cessation of breastfeeding, passive smoking, stay in daycare, home crowded, contact with school siblings and low levels of parental education, increase the severity of infection. The study aims to determine the incidence of severe RSV infections in premature infants. Followed up 103 premature infants for 1 year after discharge from the intensive care unit (ICU) of the Clinics Hospital of the Federal University of Paraná. Clinical assessments were monthly. Telephone contacts with families occurred weekly and every time it was identified a respiratory complication a non-scheduled visit was realized. In lower respiratory tract infections (LRTI) the research of respiratory viruses
(RSV, adenovirus, metapneumovirus, influenza A and B, parainfluenza 1,2,3,
bocavirus and coronavirus) in nasopharyngeal lavage (LNF) was performed by the method polymerase chain reaction (PCR) There were 136 episodes of LRTI.
Hospitalization was need in 20 episodes of LRTI and in 8 cases need ICU admission. Viruses were screened in 125 samples of LNF. The RSV was most often found in 33.4% of samples alone or in co-detections. Bocavirus was the second most frequently detected virus (23.4%). RSV was detected in samples from 45% of children who were hospitalized. Social, economic and environmental variables were not significant for severe LRTI in the group studied. There was co-detection in 36% of samples. About 10% of patients had recurrent wheezing (more than 3 episodes) during the period. The incidence of severe RSV infections in the study population was 8.73%. The association of environmental and social variables with the severity of respiratory symptoms caused by RSV was not confirmed.
Keywords: Respiratory syncytial virus infections. Respiratory viruses. Respiratory tract infections. Infant, Premature.
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Avaliação da síndrome do desconforto respiratório agudo na criança utilizando a definição de BerlinBirck, Greice Isabel January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / The Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) described for the first in 1967 presents as its main characteristic refractory hypoxemia. Since then, many have tried to define the syndrome and 1994 the American-European Consensus Conference (AECC) established more acccurate criteria for its diagnosis. Due to criticism to that model, in 2012 the Berlin definition was published categorizing three kinds of patients based on the PaO₂/FiO₂ ratio according the severity of the hypoxemia and with a minumum level of PEEP of 5 cmH₂O. From then on it has been established: PaO₂/FiO₂ < 100 mmHg as severe ARDS, 100 < PaO₂/FiO₂ ≤ 200 mmHg as moderate ARDS and 200 < PaO₂/FiO₂ ≤ 300 mmHg as mild ARDS. The mortality rate will be higher according to the severity of the syndrome. The research were done with adults. Objective : To reclassify ARDS patients at Pediatric Intensive Care Unit (PICU) according to the Berlin definition, describe their main characteristics, their clinical evolution focusing on mechanical ventilation (MV) parameters relating them to outcomes, especially mortality rate. Methods : Retrospective study carried out at the PICU at Hospital São Lucas - PUCRS, which is an academic hospital. All hypoxemic patients in MV diagnosed with ARDS were included in the study from February 2011 to December 2013 based on the patients records review. The patients were categorized according to both the AECC criteria and the Berlin definition, and then compared. Results : 28 patients were selected. On the first day of MV, 20 patients were considered severe ARDS, 7 patients with moderate and 1 patient with mild. There were 12 deaths (42. 8%) at the end of the 28th day. Among them, 10 patients were classified as severe ARDS and 2 as moderate. Despite the different mortality rate between the groups such difference cannot be statistically proved (p=0. 69). The four patients who underwent dialysis died. All patients were on antibiotics and 60% of them on more than one regimen. The mean of the ventilatory parameters were PIP 35 ± 6 PEEP 9 ± 3 and FiO₂ 0. 73 ± 0. 19. The median of the time of MV was 7 days (IIQ 5-14) and the length of stay at the PICU was 12 (IIQ 6-26).Conclusions : The Berlin definition was useful for identifying the most severe patients in this small sample. Despite the adequate ventilatory management, the mortality rate of ARDS is still high and its reduction, a big challenge. Further studies in Pediatrics are highly recommended. / A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é caracterizada por um quadro de hipoxemia refratária ao uso de oxigênio complementar descrita pela primeira vez em 1967. A partir daí foram realizadas diversas tentativas de definir a síndrome e em 1994 a American-European Consensus Conference (AECC) propôs critérios diagnósticos mais acurados e amplamente difundidos. Face as críticas ao modelo vigente até então, em 2012 a definição de Berlin foi publicada e subdividiu os pacientes acometidos em três diferentes categorias baseado na relação PaO₂/FiO₂ de acordo com a gravidade da hipoxemia e com um PEEP mínimo de 5 cmH₂O. Assim são considerados portadores de SDRA severa se a PaO₂/FiO₂ < 100 mmHg, moderada se entre 200 e 300 mmHg 2 leve se entre 200 e 300 mmHg e cada subclasse apresenta um prognóstico específico, sendo os pacientes mais severos com maior possibilidade de óbito. Estes estudos foram feitos em pacientes adultos. Objetivo : Reclassificar segundo os critérios de Berlin os pacientes acometidos com SDRA na UTI Pediátrica, descrever suas principais características, o manejo clínico com ênfase na evolução ventilatória e correlacionar com os principais desfechos, especialmente mortalidade.Métodos : Trata-se de estudo retrospectivo realizado na UTI Pediátrica do Hospital São Lucas da PUCRS que é de nível terciário com vínculo universitário. Todos os pacientes em ventilação mecânica (VM) com quadro hipoxêmico diagnosticados como SDRA foram incluídos no estudo no período de fevereiro de 2011 até dezembro de 2013 com base em revisão de prontuários. Os pacientes foram classificados segundo os critérios da AECC e também a definição de Berlin e comparados, bem como registradas suas características e evolução clínica e manejo ventilatório. Resultados : Foram selecionados 28 pacientes. No primeiro dia de VM 20 pacientes foram selecionados como SDRA severa, 7 como SDRA moderada e 1 como SDRA leve. Houve 12 óbitos (42,8%) ao final de 28 dias, sendo 10 pacientes com classificação inicial severa e 2 moderada. Apesar de existir diferença numérica de mortalidade entre os grupos esta diferença não pode ser comprovada estatisticamente (p=0,69). Os quatro pacientes que fizeram uso de terapia de substituição renal foram a óbito. Todos os pacientes fizeram uso de antibiótico e 60% deles receberam mais de um esquema. Os valores médios dos parâmetros ventilatórios mensurados foram PIP de 35 ± 6, PEEP 9 ± 3 e FiO₂ 0,73 ± 0,19. A mediana do tempo de ventilação mecânica em dias foi de 7 (IIQ 5-14) e o tempo de internação 12 dias (IIQ 6-26).Conclusões : O emprego da definição de Berlin foi útil na identificação dos pacientes mais graves nesta pequena amostra. Apesar do adequado manejo ventilatório ter melhorado o prognóstico dos pacientes com SDRA as taxas de mortalidade continuam elevadas e reduzi-las é um grande desafio. Mais estudos específicos da população pediátrica são necessários.
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Viroses respiratórias em receptores de transplante de células tronco hemapoéticas e pacientes oncohematológicos /Santos, Ana Claudia Ferrari dos. January 2009 (has links)
Resumo: As infecções ocasionadas por vírus respiratórios (VR) causam significante morbidade e mortalidade em pacientes imunocomprometidos, especialmente em receptores de transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH). Durante o período de abril a outubro de 2008 realizou-se estudo prospectivo em coorte no Hospital Amaral Carvalho, com vigilância de sintomas respiratórios por meio de busca ativa entre os receptores de TCTH (grupo 1, N=138), portadores de doenças oncohematológicas (grupo 2, N=325), e acompanhantes e profissionais de saúde (grupo 3, N=36). Os objetivos foram: 1) avaliar freqüência dos VR em receptores de TCTH assintomáticos antes da admissão (triagem VR); 2) avaliar o impacto da busca ativa dos sintomas respiratórios na freqüência do diagnóstico; 3) avaliar a circulação de VR da comunidade em ambiente hospitalar por meio do diagnóstico de pacientes ambulatoriais, funcionários e acompanhantes; 4) determinar a proporção das viroses respiratórias que foram adquiridas por transmissão intra-hospitalar; e 5) promover programa de educação continuada sobre viroses respiratórias. As técnicas diagnósticas utilizadas foram: imunofluorescência direta (IFD) para RSV, parainfluenza (PIV), adenovírus (ADV) e vírus influenza (INF) A e B, e PCR real time (ensaio Taqman) para INF A e B, rinovírus (HRV) e metapneumovírus (hMPV). A triagem de VR em 62 receptores de TCTH assintomáticos identificou INF B e HRV em dois pacientes (3,2%), 7 e 14 dias antes do TCTH, respectivamente. O paciente com HRV apresentou falência do enxerto durante o seguimento. No grupo 1, foi diagnosticado VR em 19 dos 138 receptores de TCTH (13,8%) após mediana de 34 (3 a 61) visitas de vigilância por paciente. A média de episódios de sintomas respiratórios foi de 1,7 (1 a 5) episódios por paciente. A detecção de VR teve ocorrência maior para receptores de TCTH conforme... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Infections caused by respiratory viruses (RV) cause significant morbidity and mortality in immunocompromised patients, especially in recipients of hematopoietic stem cells transplantation (HSCT). From April to October 2008, a prospective cohort study was conducted at Hospital Amaral Carvalho in HSCT recipients (group 1, N = 138), oncohematologic patients (group 2, N = 325), and chaperones and health care workers (HCW) (group 3, N = 36). The objectives were: 1) evaluate the frequency of RV in asymptomatic HSCT recipients before admission (RV screening), 2) evaluate the impact of respiratory symptoms surveillance in the frequency of the diagnosis, and 3) evaluate the circulation of community RV in the hospital through the detection of RV in HSCT outpatients, HCW and accompanying persons, 4) determine the proportion of hospital-acquired RV infections among HSCT recipients, and 5) implement an educational program on RV control. The diagnostic techniques used were immunofluorescence (DFA) for RSV, parainfluenza virus (PIV), adenovirus (ADV) and influenza virus (INF) A and B, and real time PCR (Taqman assay) for INF A and B, rhinovirus (HRV ) and metapneumovirus (hMPV). The RV screening in 62 asymptomatic HSCT recipients identified INF B and HRV in two patients (3.2%), 7 and 14 days before HSCT, respectively. The patient with HRV had graft failure during follow-up. In group 1, RV was diagnosed in 19 of the 138 HSCT recipients (13.8%) after a median of 34 (3 to 61) surveillance visits per patient. The mean number of episodes of respiratory symptoms was 1.7 (1 to 5) episodes per patient. The increasing number of surveillance visits favored the diagnosis of RV (p = 0.008). Infections diagnosed in the RV group 1 were: RSV in 9 cases (6.5%), hMPV in 1 (0.7%), RSV and hMPV in 1 (0.7%), HRV in 3 (2.2%), INF A / B 1 (0.7%), INF B in 4 (2.9%). Progression to pneumonia occurred in 3 patients (16%)... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Clarisse Martins Machado / Coorientador: Lenira Queiroz Mauad / Banca: Renata Cristina de Campos Pereira Silveira / Banca: João Manuel Grisi Candeias / Mestre
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