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[en] AUTOMATION OF PROCESS: THE INFLUENCE OF SOFTWARES ON ORGANIZATIONAL ROUTINES / [pt] AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS: A INFLUÊNCIA DOS SOFTWARES DE AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS NAS ROTINAS ORGANIZACIONAISMAURICIO SANTOS MANZUETO 16 December 2016 (has links)
[pt] Com o surgimento da gestão por processos, muitas empresas têm alterado suas rotinas organizacionais para seguirem um modelo de negócio gerenciado por processos e indicadores de desempenho que possam ser automatizados, aumentando, assim, a agilidade e o controle de atividades e reduzindo custos. Nesse contexto, softwares com o objetivo de automatizar processos, tais como ERPs surgiram para suportar esse tipo de modelo, facilitando a execução e o controle dos processos de negócio das empresas. Este trabalho utilizou o método qualitativo para avaliar, como empresas têm utilizado softwares de automação de processos e os impactos desse uso para as rotinas organizacionais. Para esse fim, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 usuários de softwares de automação no Rio de Janeiro, no período de 05 de outubro a 20 de dezembro de 2015. A análise da transcrição das entrevistas resultou na identificação de 7 categorias (avaliação do tipo de solução, motivação para adoção, integração da tecnologia, efetivação na prática, facilitação para implantação, impacto nas rotinas organizacionais e integralização da automação) e que serviram de base para a análise de conteúdo. Como conclusão, esta pesquisa sugere, com base na percepção dos entrevistados, que a implantação de softwares de automação pode trazer benefícios às rotinas organizacionais, tais como agilidade de processos e integração sistêmica. Além disso, existem oportunidades de melhoria em temas como workflow e interdependência de processos. / [en] With the creation of the concept called business process management, many organizations have been changing their routines to a new model of management, based in process and KPIs, achieving more control and agility in activities and reducing costs. In this context, softwares like ERPs appeared to support process automation, allowing the execution and control of business process. This qualitative study evaluated how enterprises use softwares for automation process and their impacts for organizational routines. It was based on semi structured interviews with 14 automation software users in Rio de Janeiro, from October 05th, 2015 until December 20th, 2015 The analysis of interviews transcripted resulted in identification of 7 categories (type of solution, motivation for adoption, technology integration, practice use, facilities for deployment, impacts in organizational routines and integralization of automation) that were the base for analyzing the content. The results showed that the deployment of softwares can bring benefits for organizational routines, such as agility for process and system integration. Additionally, there are opportunities for improving workflows and process interdependence.
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[en] HOW MANAGERS PERCEIVE COLLECTIVE COMPETENCES FORMATION FROM THEIR EXPERIENCE IN ORGANIZATIONAL ROUTINES / [pt] COMO OS GESTORES PERCEBEM A FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM SUAS EXPERIÊNCIAS COM ROTINAS ORGANIZACIONAISSAMANTHA LUIZA DE SOUZA BROMAN 29 September 2015 (has links)
[pt] As Competências Coletivas são estudadas tanto pelo campo da gestão
estratégica como pelo campo da gestão de pessoas. O presente trabalho pesquisou
sobre a formação de competências no aspecto coletivo a partir de percepções
relatadas por gestores de equipes que desempenham rotinas organizacionais,
especificamente as orçamentárias. Foi realizada uma pesquisa qualitativa
fenomenográfica, no período de 11 de setembro a 16 de novembro de 2014, por
meio de entrevistas semiestruturadas com gestores de 17 organizações, das quais
15 ocorreram na cidade do Rio de Janeiro e 2 foram realizadas por Skype com
profissionais atuantes em São Paulo. A análise das variações das experiências dos
gestores com as respectivas equipes, no contexto do mesmo tipo de rotina de
orçamento, resultou na identificação de competências coletivas descritas em um
espaço de resultados composto pelas categorias de descrição: Comprometimento
com a Entrega, Reconfiguração das Rotinas, Harmonização da Equipe,
Colaboração com o Aprendizado do Grupo e Construção de Redes de
Relacionamento. Essas categorias foram organizadas de acordo com sete
dimensões explicativas: Rotinas Performativas, Rotinas Ostensivas, Natureza das
Relações, Autonomia, Abrangência da Ação, Agenda de Atividades e Ferramentas
(artefatos). Essas dimensões emergiram dos relatos em grau de abrangência
crescente e eram relativas à forma como os entrevistados percebiam o
cumprimento das demandas previstas no processo orçamentário empresarial. Os
resultados apontaram que os membros das equipes buscam estar aptos para se
adaptarem às situações e há uma evolução da perspectiva do grupo para a
perspectiva da organização à medida que exercem a autonomia concedida por seus
gestores. / [en] Collective Competences are studied as much by the field of strategic
management as it is by the field of people management. This paper features a
research about the creation of competences within the collective aspect based on
told perspectives reported by team managers that apply organizational routines,
specifically budgetary ones. A phenomenographic research was done from
September 11th, 2014 until November 16th, 2014 based on semi structured
interviews with managers from 17 organizations, 15 of which in Rio de Janeiro
and the remaining 2, via Skype, with active professionals in São Paulo. The
analysis on the variation of managers experiences with their respective teams, in
the same budgetary routine context, resulted in the identification of collective
competences described in a results section composed by the describing
categories: Commitment to Delivery, Routine Reconfiguration, Harmonization of
the Team, Collaboration with the Team s Learning and Networking Construction.
These categories were organized according to seven explanatory dimensions:
Performative Routines, Ostensive Routines, Nature of Relations, Autonomy,
Scope of Action, Activities Agenda and Tools (artifacts). These categories
emerged from reports based on an ascending degree of coverage and were related
to the way in which the interviewees perceived compliance of foreseen demands
in the company s budgetary process. The results show that members of teams seek
being apt to adapt to situations and there is an evolution in the group s perspective
regarding the organization s perspective as they perform given autonomy by their
managers.
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Desaprendizagem organizacional em empresas graduadas / Organizational unlearning in graduated venturesBotelho, Érica de Aguiar 27 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-27 / The aim of this study was to analyse how organizational unlearning occurs in ventures that have graduated from business incubation process. The research is exploratory, qualitative, with retrospective longitudinal time frame. A multiple case study was conducted, with the selection of six cases. Data was collected from semi-structured interviews, documentation and direct observations. Ventures and incubator perspectives were considered. Content analysis was taken. NVivo software was used to support the research. Based on theoretical backgrounds an analysis frame was elaborated in order to present the selected approaches. How organizational context of gradutated ventures that were bonded to a University Business Incubator in the technology sector can influence organizational unlearning was examined. Changes in organizational routines of graduated ventures were described, involving specific routines, from the new venture creation and development processes. Organizational unlearning was verified, predominantly in writing or updating business plan routine. Types of interplay between organizational learning and unlearning were identified. Isolated organizational learning was identified in every routine and all organizational unlearning situations were caracterized as isolated. Thus distinction between the two processes was corroborated. Situations where organizational unlearning precedes or occurs simultaneously to organizational learning were not observed. Relearning was verified only in writing or updating business plan routine. It was noticed that the context of these ventures offers opportunities for studying organizational unlearning not only after graduation but also during incubation period. Propositions were established based on venture incubation, new venture creation and development processes and organizational unlearning literatures. / Este estudo teve por objetivo analisar como ocorre a desaprendizagem organizacional em empresas que foram graduadas após processo de incubação. Trata-se de uma pesquisa exploratória, qualitativa, abrangendo horizonte temporal longitudinal retrospectivo. Adotou-se a estratégia de estudo de casos múltiplos, tendo sido selecionados seis casos. Recorreu-se a entrevistas semi-estruturadas, documentação e observações diretas. Perspectivas relacionadas às empresas e à incubadora foram consideradas. Para a análise dos dados, foi realizada análise de conteúdo. Foi adotado o software NVivo para suporte à condução da pesquisa. Com base na fundamentação teórica, foi elaborado um quadro de análise que especificou as abordagens que foram seguidas. Foi examinado como o contexto organizacional das empresas graduadas, que tiveram vínculo com Incubadora de Empresas de Universidade com atuação no setor de tecnologia, pode influenciar a desaprendizagem organizacional. Foram descritas mudanças nas rotinas organizacionais das empresas graduadas, tendo sido tratadas rotinas específicas, a partir dos processos de criação e desenvolvimento de novos negócios. Foi verificada a ocorrência de desaprendizagem organizacional, com predominância do descarte da rotina de elaboração ou atualização de plano de negócios. Foram identificados tipos de interação entre aprendizagem e desaprendizagem organizacional, constatando-se ocorrência de aprendizagem organizacional isolada em todas as rotinas examinadas e classificação de todas as situações de desaprendizagem organizacional como isolada. Assim, foi corroborada a distinção entre os dois processos. Não foram observadas situações de desaprendizagem organizacional precedendo tampouco ocorrendo simultaneamente à aprendizagem organizacional. Foi verificada reaprendizagem apenas na rotina de elaboração ou atualização de plano de negócios. Percebeu-se que não somente após a graduação, mas também durante o período de incubação, o contexto dessas empresas oferece oportunidades para o estudo da desaprendizagem organizacional. Proposições foram formuladas, tendo sido fundamentadas nas literaturas de incubação de empresas, processos de criação e desenvolvimento de novos negócios e desaprendizagem organizacional.
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[en] A LOOK AT THE CONTENT PRODUCTION ROUTINE OF ESTÚDIOS GLOBO DURING THE COVID-19 PANDEMIC / [pt] UM OLHAR PARA ROTINA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO DOS ESTÚDIOS GLOBO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19LUANA PENEDO DA COSTA 04 October 2021 (has links)
[pt] No início de 2020, surgiram notícias de que a Covid-19 se espalhava pelo
mundo. Em março a Organização Mundial de Saúde identificou, então, que se
tratava de uma pandemia. Em meados do mesmo mês, com os primeiros casos
confirmados no Brasil, as autoridades governamentais, diante da falta de tratamento
para a doença e com a intenção de não comprometer o sistema de saúde, começaram
a adotar o distanciamento social como medida de contenção da propagação do vírus.
No Rio de Janeiro, o Governo do Estado determinou que apenas serviços essenciais
continuassem a funcionar de forma presencial. Nesse contexto, a TV Globo, maior
conglomerado de mídia e comunicação do Brasil, se viu obrigada a paralisar as
atividades no setor de entretenimento, nos Estúdios Globo. A produção de conteúdo
é uma atividade complexa que envolve a participação de diversos agentes e, com a
flexibilização da lei, as rotinas foram retomadas em formato híbrido, envolvendo a
realização de etapas em trabalho remoto e presencial. Surgiu então, o interesse em
investigar como a pandemia impactou essa operação. Tendo triangulação de dados
e métodos como suporte metodológico, a análise dos documentos, o relato dos
entrevistados e a observação participante apontaram três categorias relevantes para
o entendimento das mudanças: (i) emergência de artefatos orientadores e
facilitadores, (ii) imposição de novas competências e (iii) surgimento de novos
modelos de produção. Os resultados sugerem que os artefatos desempenharam
papel central na nova configuração do trabalho, e o maior desafio para os
entrevistados foi desenvolver as competências para trabalhar no cenário de
incertezas que se apresentava. Além disso, a busca pela manutenção do negócio, incentivou a inovação em processos. / [en] In early 2020, news emerged that Covid-19 was spreading across the world.
In March, the World Health Organization identified that it was a pandemic. In the
middle of the same month, with the first confirmed case in Brazil, government
authorities, given the lack of treatment for the disease and with the intention of not
compromising the health system, began to adopt social distancing as a measure to
contain the spread of the virus. In Rio de Janeiro, the State Government determined
that only essential services would continue to work in person. In this context, TV
Globo, the largest media and communication conglomerate in Brazil, was forced to
suspend activities in the entertainment sector, at Estúdios Globo. Content
production is a complex activity that involves the participation of several agents
and, with the flexibility of the law, the routines were resumed in a hybrid format,
involving the realization of steps in remote and in-person work. Then came the
interest in investigating how the pandemic impacted this operation. Using data and
methods triangulation as methodological support, document analysis, interviewees
reports and participant observation pointed out three relevant categories for the
understanding of changes: (i) emergence of guiding and facilitating artifacts, (ii)
imposition of new skills and (iii) emergence of new production models. The results
suggest that artifacts played a central role in the new work configuration, and the
biggest challenge for the interviewees was to develop the skills to work in the
scenario of uncertainty that was presented. In addition, the quest to maintain the
business encouraged innovation in processes.
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[pt] OBSERVANDO O CORAÇÃO DA AGILIDADE: A FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM EQUIPES ÁGEIS PARA O ESTABELECIMENTO DA METARROTINA DE PROJETOS / [en] OBSERVING THE HEART OF AGILITY: THE FORMATION OF COLLECTIVE COMPETENCES IN AGILE TEAMS FOR PROJECT METAROUTINE ENACTMENTFRANCIS BERENGER MACHADO 30 March 2023 (has links)
[pt] Com o propósito de rotinizar agilmente suas práticas de trabalho, equipes
de projetos ágeis estabelecem metarrotinas intencionando obter alta eficácia no
processo de adaptabilidade organizacional. Rotinas são conceituadas como
padrões repetitivos e reconhecíveis de ações interdependentes realizadas por
múltiplos atores (FELDMAN e PENTLAND, 2003, p. 95), enquanto que
metarrotinas são rotinas que modificam rotinas existentes e orientam a busca e
escolha de novas rotinas (...) (VAN DRIEL e DOLFSMA, 2009, p. 52). É nesse
sentido que a metarrotina pode ser considerada o coração da agilidade, visto ser
uma rotina-chave que facilita às equipes de projeto adaptarem agilmente suas
próprias práticas de trabalho. Este estudo apresentou como objetivo investigar a
variação na formação das competências coletivas por equipes ágeis para o
estabelecimento da metarrotina do projeto. Competências coletivas estão
relacionadas aos fenômenos de aprendizagem coletiva (MICHAUX, 2011),
presentes em equipes ágeis atuam como um coletivo de trabalho (CAROLY e
BARCELLINI, 2013). É neste contexto que uma pesquisa fenomenográfica, na
qual entrevistas qualitativas foram realizadas com profissionais que vivenciaram
projetos gerenciados sob método ágil, permitiu a estruturação e teorização do
fenômeno de estudo com base nas suas concepções e dimensões explicativas
(COLLIER-REED e INGERMAN, 2013). O principal resultado do estudo foi o
desenvolvimento de um framework, estruturado como um modelo de múltiplos
fatores influenciadores para a formação das competências coletivas por equipes
ágeis, especificamente para o estabelecimento da metarrotina do projeto. / [en] With the purpose of agilely routinizing their work practices, agile project
teams enact metaroutines intending to obtain high effectiveness in the
organizational adaptability process. Routines are conceptualized as repetitive and
recognizable patterns of interdependent actions performed by multiple actors
(FELDMAN and PENTLAND, 2003, p. 95), while metaroutines are routines that
modify existing routines and guide the search for and selection of new routines
(…) (VAN DRIEL and DOLFSMA, 2009, p. 52). It is in this sense that the
metaroutine can be considered the heart of agility, since it is a key routine that
facilitates project teams to adapt their own work practices agilely. This study aimed
to investigate the variation in the formation of collective competences by agile
teams for the enactment of the project s metaroutine. Collective competencies are
related to collective learning phenomena (MICHAUX, 2011), present in agile teams
that act as a work collective (CAROLY and BARCELLINI, 2013). The
phenomenographic method was chosen because it is a qualitative approach
capable of identifying variations in a social phenomenon from individual
experiences (COLLIER-REED and INGERMAN, 2013). Semi-structured interviews
were conducted with 20 professionals participating in scrum teams, in the period
between September and December 2022.The main result arising from this study
was the development of a framework, presenting a set of influential factors in the
formation of collective competencies by agile teams for the project metaroutine
enactment.
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O papel dos artefatos na coordenação das alianças estratégicas contratuaisSachetto, Ronaldo dos Santos 24 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Contract strategic alliances are established between partner companies, aiming to obtain
complimentary resources and capabilities. Managing this relationship capability with partners
has been the focus of study of many researchers, because to align the proposed goals among
partners is one of the challenges to have success in alliances, and many fail in this
management process. In this way, the aim of this research was to determine the role of
artifacts in the coordination of strategic alliances, enhancing the knowledge about how
artifacts present in routines and processes can help to develop the capacity of alliances
coordination. The methodology involved multiple case studies in four pharmaceutical
companies, because there are many contract strategic alliances in this area as well as Brazilian
government incentives. The data about alliances were collected through interviews with
managers responsible for their areas in their companies, hierarchy levels 2 or 3. The data
were analyzed by beans of category thematic analysis, through cross checking predefined
categories. The main categories and the cases were cross checked, resulting in non-defined
propositions. It could be concluded that the artifacts contribute in many ways with
coordination activities, allowing to organize and synthetize part of the activities present in the
processes and routines of coordination, acting as a guide for the execution of the activities.
The theoretical contribution of this work is in the way artifacts help in the relationship
between the mechanisms, people, processes and structures, helping in the relationship among
these three mechanisms, to understand how routines cope with artifacts, and how the
predefined actions should be planned, organized, made and controlled. In other words, how
they can me managed by managers. The executive point of view is that managers should seek
for the most adequate artifacts for developing and controlling the alliances, analyzing the
processes and routines for a better understanding of which artifacts could be used. / As alianças estratégicas contratuais são estabelecidas entre empresas parceiras, com o
objetivo de obter recursos e capacidades complementares. Gerenciar essa capacidade de
relacionamento com parceiros tem sido objeto de estudo de diversos pesquisadores, pois
alinhar os objetivos propostos entre os parceiros é um dos desafios para se obter sucesso nas
alianças e muitas delas falham neste processo de gerenciamento. Desse modo, neste estudo,
objetivou-se a determinar o papel dos artefatos na coordenação das alianças estratégicas,
aumentando o entendimento sobre como os artefatos presentes nas rotinas e processos, podem
auxiliar no aprimoramento da capacidade de coordenação das alianças. A metodologia
envolveu estudos de casos múltiplos em quatro empresas do setor farmacêutico, pois, nesse
setor, há grande presença de alianças estratégicas contratuais e incentivo do governo brasileiro
para expansão deste setor. Os dados sobre as alianças foram coletados via entrevistas com
gestores responsáveis por sua gestão em suas organizações, de níveis hierárquicos 2 ou 3. Os
dados foram analisados via análise temática categorial a partir do cruzamento de categorias
definidas a priori. As principais categorias e os casos foram cruzados gerando proposições
não definitivas. Conclui-se que os artefatos contribuem de diversas formas com as atividades
de coordenação, permitindo organizar e sintetizar parte das atividades presentes nos processos
e rotinas de coordenação, atuando como um direcionador para a execução das atividades. A
contribuição teórica do trabalho está no detalhamento de como os artefatos auxiliam na
relação entre os mecanismos, pessoas, processos e estruturas, auxiliando na interelação entre
estes três mecanismos, no entendimento de como as rotinas operam com os artefatos, e como
as ações que devem ocorrer são planejadas, organizadas, realizadas e controladas, ou seja,
administradas pelos gestores. A implicação do ponto de vista da prática executiva é que os
gestores devem buscar a disponibilização dos artefatos mais adequados para o
desenvolvimento e controle das alianças, analisando os processos e rotinas atuais para um
melhor entendimento de quais artefatos poderiam ser utilizados.
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Aprendizagem de praticantes da estratégia sobre a rotina de monitoramento de projetos do modelo de gestão governamental “Todos por Pernambuco”Silva, Tarcilene Jacinto Freitas da 30 January 2014 (has links)
Submitted by Suethene Souza (suethene.souza@ufpe.br) on 2015-03-12T18:44:07Z
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DISSERTAÇÃO Tarcilene Jacinto Freitas da Silva.pdf: 989410 bytes, checksum: 64d1f0e14fabb4a59c594253043dbcb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T18:44:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2014-01-30 / O objetivo geral desta pesquisa foi compreender o que e como os praticantes da estratégia da SEPLAG aprendem sobre a rotina de monitoramento de projetos, presente no modelo de gestão governamental “Todos por Pernambuco”. Os referenciais teóricos adotados foram, principalmente, aqueles pertinentes à aprendizagem nas organizações, sobretudo a perspectiva da aprendizagem pela experiência e a estratégia como prática, enfocando as rotinas organizacionais, além da gestão pública e a gestão de projetos. Dois objetivos específicos conduziram a realização da pesquisa: (i) compreender “o que” os praticantes da estratégia da SEPLAG aprendem sobre a rotina de monitoramento de projetos e (ii) compreender “como” os praticantes da estratégia da SEPLAG aprendem sobre a rotina de monitoramento de projetos. A estratégia adotada para a realização da investigação foi o estudo qualitativo de caso único. A organização estudada é responsável pelo monitoramento de projetos estratégicos para a gestão governamental no estado de Pernambuco. A coleta de dados foi desenvolvida por meio de entrevistas, documentos e observação. Foram realizadas dez entrevistas com os praticantes da estratégia da SEPLAG diretamente envolvidos com a rotina. A análise dos dados foi centrada na descrição e interpretação dos mesmos, aplicando-se o método da comparação constante para a edificação de categorias que alcançassem os objetivos da pesquisa. Assim, se concluiu que os conteúdos da aprendizagem adquiridos pelos praticantes da estratégia da SEPLAG sobre a rotina foram: compreender a complexidade dos projetos, compreender as particularidades das instituições envolvidas nos projetos e construir uma relação de confiança com as pessoas. No tocante aos meios de aprendizagem, se chegou a conclusão de que os praticantes da estratégia da SEPLAG aprenderam sobre a rotina estudada vivenciando experiências diversas e interagindo com as pessoas envolvidas nos monitoramentos. Acredita-se que esta pesquisa contribuiu para enriquecer e ampliar os debates acerca da aprendizagem pela experiência, visto que se apropriou dos conceitos desenvolvidos pelo filósofo americano John Dewey (1959, 2011) em um contexto educacional para compreender o fenômeno da aprendizagem em um contexto organizacional da esfera pública.
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[pt] AS FRONTEIRAS DAS ROTINAS DE BUDGETING: A (RE)CONSTRUÇÃO DE TRÉGUAS NA DINÂMICA DAS ROTINAS / [en] THE BOUNDARIES OF BUDGETING ROUTINES: THE TRUCE (RE)CONSTRUCTION ON DINAMIC ROUTINESSAMANTHA LUIZA DE SOUZA BROMAN 22 June 2020 (has links)
[pt] Esta pesquisa investigou as variadas formas de se conceber a (re)construção
de tréguas (Truce) nas fronteiras das rotinas de budgeting, sob a perspectiva
processual da Dinâmica das Rotinas (Routine Dynamics) (FELDMAN et al., 2016;
SALVATO e RERUP, 2018; HOWARD-GRENVILLE e RERUP, 2017). As
rotinas de budgeting compreendem o plano financeiro das organizações
(MERCHANT, 1998). Podem ser consideradas como interdependentes
(KRAMSER e SCHREYOGG, 2016) a diversas Rotinas Organizacionais, visto que
os valores definidos no planejamento orçamentário (estimativas de previsões de
vendas, alocações de recursos e outros, feitos ex ante) (MERCHANT, 1998;
MUCCI, FREZATTI e DIENG, 2016;) podem habilitar ou restringir as atividades
cotidianas das outras rotinas. Por meio da abordagem teórico-metodológica da
fenomenografia, foram realizadas 22 entrevistas com profissionais diretamente
envolvidos nas rotinas de budgeting, enquanto atuantes em diversas Rotinas
Organizacionais, em diversas empresas, de diversos setores de atividade. Nas
vivências relatadas nas entrevistas, predominaram os conflitos de disputas
relacionadas com reduções na alocação de recursos orçamentários, no planejamento
orçamentário. A análise dos relatos possibilitou a organização de um Espaço de
Resultado, conforme preconizado pela Fenomenografia, que demonstra as três
concepções identificadas, sistematizadas de forma inclusiva e hierárquica e
explicadas por seis dimensões. O Espaço de Resultado formou a base para o
framework teórico apresentado nesta tese, com proposições teóricas inéditas. As
três categorias identificadas acerca da (re)construção de tréguas nessas fronteiras
foram: a) Sujeição à Autoridade; b) Assimilação Prudente; e c) Interação
Participativa. Por sua vez, as seis dimensões explicativas foram: 1. Natureza de
Poder; 2. Manifestação da Agência; 3. Comprometimento com a Ecologia; 4.
Valorização da Transparência; 5. Configuração dos Ciclos Orçamentários; 6.
Influência do Domínio dos Artefatos do Budget. As proposições teóricas desta tese
discorrem sobre as possibilidades de as Interações Participativas na (re)construção
de tréguas desenvolverem uma Consciência da Complexidade Sistêmica; serem
mutuamente constituintes de configuração de competências coletivamente
formadas; serem favorecidas pela aprendizagem; além de essas interações no
planejamento poderem fortalecer os artefatos enquanto agentes no controle
orçamentário. Os resultados desta investigação podem contribuir com a noção de
que as mudanças significativas nas rotinas podem romper com as tréguas existentes
a ponto de poder despertar os conflitos que estão latentes (ZBARACKI e
BERGEN, 2010; PENTLAND e FELDMAN, 2005; SALVATO e RERUP,
2018). / [en] This research investigated the different ways of conceiving the
(re)construction of truce at the boundaries of budgeting routines, under the
procedural perspective of Routine Dynamics (FELDMAN et al., 2016; SALVATO
and RERUP, 2018; HOWARD-GRENVILLE and RERUP, 2017). The budgeting
routines comprise the organizational financial plans (MERCHANT, 1998). They
can be considered as interdependent (KRAMSER and SCHREYOGG, 2016) to
several Organizational Routines, because whatever is decided in budget planning
(e.g., sales forecast estimates, resource allocations and others, made ex ante)
(MERCHANT, 1998; MUCCI, FREZATTI and DIENG, 2016;), they can enable or
disable the daily activities of these other routines. Through the theoreticalmethodological
approach of phenomenography, 22 interviews were conducted out,
with professionals directly involved in the budgeting routines, while working in
several Organizational Routines, in different firms from various industries. The
reports conveyed, in general, experiences involving conflicts related to reductions
in the allocated resources made in budget planning. As recommended by the
Phenomenography, un outcomespace was composed by these reports analysis. It
demonstrates three conceptions that were systematized in an inclusive and
hierarchical way, while explained by six explanatory dimensions. The
outcomespace was the basis to the theoretical framework presented in this
dissertation, with unpublished theoretical propositions. The three categories
identified that demonstrates the (re)construction of truces in the boundaries are: 1.
Subjection to Authority; 2. Prudent Assimilation; 3. Participatory Interaction. In
turn, the six explanatory dimensions were: 1. Nature of Power; 2. Manifestation of
the Agency; 3. Commitment to Ecology; 4. Transparency Valorization; 5. Budget
Cycles Configuration; 6. The Influence of the Budget s Artifacts Domain. The
theoretical propositions of this work discuss about the possibilities that the
Participatory Interactions in the (re)construction of truce develops a Systemic
Complexity Awareness; be mutually constitutive of the configuration of
competences collectively formed; be favored by learning; and, besides, these
interactions in planning can strengthen artifacts as agents in budget control. This
investigation findings may contribute to the notion that significant changes in
routines can rupture the existing truces to the point of awakening the conflicts, that
are latent (ZBARACKI and BERGEN, 2010; PENTLAND and FELDMAN, 2005;
SALVATO and RERUP, 2018).
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Rotinas organizacionais e a influência dos antecedentes internos e externos na variedade sequencialSpuldaro, Juliano Danilo 04 April 2016 (has links)
Submitted by Juliano Danilo Spuldaro (jeydess@gmail.com) on 2016-05-04T03:19:40Z
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JDS_Rotinas organizacionais antecedentes interno e externo e a variedade sequencial_PARA ENTREGA FINAL.pdf: 1211273 bytes, checksum: 469d6efc4ad5d467d4d8dc2ade5f011e (MD5) / Rejected by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br), reason: Bom dia Juliano,
Para que possamos aprovar seu trabalho é necessário a ficha catalográfica na folha que esta em branco.
(o restante esta ok)
Após o ajuste você deve submete-lo novamente para analise e aprovação.
Qualquer duvida estamos a disposição.
Att,
Pâmela Tonsa
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Previous issue date: 2016-04-04 / Que fatores influenciam a variedade de sequências de tarefas componentes de rotinas organizacionais? Este estudo está focado em analisar como fatores antecedentes das execuções influenciam a variedade sequencial de rotinas organizacionais. Rotinas organizacionais conferem eficiência e coordenação aos processos organizacionais por meio da padronização e especialização das tarefas e de seus encadeamentos. A literatura suscita que altos níveis de variabilidade podem ser importantes para manter a flexibilidade nos processos organizacionais (Feldman e Pentland, 2003). A variedade sequencial é tida como a expressão mais fidedigna da diversidade de configurações das sequências de tarefas componentes de uma rotina organizacional. Este estudo propõe uma metodologia qualitativa de análise das fontes de variedade sequencial. Utiliza-se o quadro de referência proposto em Becker (2005b) que contempla os antecedentes complexidade da tarefa, interdependência da tarefa, pressão de tempo, incerteza pertencente à tarefa e mudança de agentes além de características e resultados. Para atingir este objetivo foram empreendidas duas observações em prontos-socorros de organizações paulistanas. A rotina organizacional de atendimento a pacientes em prontos- socorros é um processo relevante de ser estudado pois é principal forma de acesso dos pacientes a tratamentos nos dois hospitais analisados. Além disso, a rotina se mostra bastante eficiente e é caracterizada por atender padrões internacionais de qualidade de processo. Os dados foram sistematizados por uma análise de conteúdo adaptada ao estudo da variedade sequencial. Graças à essa análise foi possível identificar as fontes de variedade sequencial e discuti-las no contexto da literatura de rotinas organizacionais, foram identificadas quatro fontes principais: definição de prioridade ligada à pressão de tempo; necessidade de especialistas ligada à complexidade da tarefa; incremento de informações para diagnóstico e tratamento ligada à incerteza da tarefa; e, prolongar o tratamento ligada à incerteza e interdependência da tarefa. Não há evidências que a mudança de agentes influencia a variedade sequencial. Este estudo propõe que os antecedentes constituem dois grupos: antecedentes externos derivam de questões relativas à multiplicidade de condições dos pacientes como pressão de tempo e incerteza da tarefa. Antecedentes internos estão ligados à regras e recursos organizacionais como complexidade e a interdependência da tarefa. / Which factors influence the variety of task sequences of organizational routines? This study is focused on analyzing how antecedents influence sequential variety of organizational routines. Routines provide efficiency and coordination to organizational processes through standardization and specialization of tasks and their threads. Organizational routines literature postulates that high levels of variability may be important to maintain flexibility in organizational processes (Feldman and Pentland, 2003). Sequential variety is considered the most reliable expression of diversity in sequences of tasks configurations in an organizational routine. This study proposes a qualitative method of analysis of the sources of sequential variety. The framework of reference was proposed by Becker (2005b) and includes the antecedents task complexity, task interdependence, time pressure, uncertainty pertaining to the task and turnover of agents as well as characteristics and results of organizational routines. To achieve this goal two observations were performed in emergency rooms of health organizations chosen due to their performance. The organizational routine of care in emergency rooms is an important process to be studied because it is the main way of access to treatments in the two hospitals analyzed. Furthermore, the routine enhances efficiency and is characterized by meet international quality standards. The data were organized by a content analysis adapted to the study of sequential variety of organizational routines. Thanks to this analysis it was possible to analyze the sources sequential variety and discuss them in the context of the literature of organizational routines. Four main sources of sequential variety were identified: priority setting which is related to the time pressure; need for expertise linked to complexity of the task; increment of information for diagnosis and treatment that is related to the uncertainty of the task; and lasting of treatment linked to uncertainty and interdependence of the task. There is no evidence that turnover of agents influences the sequential variety. This study suggests that the antecedents identified as influential in the sequential variety could be seen as two groups. The external antecedents arising from issues related to the multiplicity of conditions of patients are time pressure and task uncertainty. Internal records are more attached to rules and organizational resources and include the complexity and interdependence of the task.
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