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Epidemiologia, clínica e evolução de recém-nascidos com sífilis congênitaVaccari, Alessandra January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / OBJECTIVE: To study the epidemiology, clinical aspects and outcome of children who were diagnosed with congenital syphilis and treated in the neonatal period, as well as those whose mothers had gestational syphilis and were treated during pregnancy. METHODS: The sample of convenience was comprised of all live newborns whose mothers were seropositive for syphilis during pregnancy and/or delivery, born at the Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) between may 1997 to december 2004. Additionally, we included infants with congenital syphilis from other hospitals. During the study period, all patients were referred for routine follow-up at the Congenital Infections Clinic of HSL. To assess the nutrition, we calculated the percentage of the median for the final weight for each patient, taking as reference the weight-for-age graphs of the World Health Organization. Data were collected prospectively, entered and analyzed using Epi Info, version 3. 4. The results were expressed as frequencies. Chi-square (or Fisher exact test when indicated) for associations, and Mann-Whitney/Wilcoxon to compare means were also used. The level of significance was P <0. 05.RESULTS: During the study period there were 24,920 live births in HSL and 499 mothers were diagnosed with syphilis. In 120 cases the mothers had received adequate treatment for syphilis before delivery (MS group). In the same period, 379 newborn infants met the criteria for case definition of congenital syphilis (CS-HSL group). The prevalence of congenital syphilis was 15,2 cases per 1000 live births (95% CI 14-17/1000). Other 19 newborns with syphilis, born in other hospitals, were sampled, totaling 398 patients with congenital syphilis (CS group). Thus, the total study sample included 518 patients. In the CS-HSL group 5. 0% of the newborns had a gestational age below 34 weeks, compared to 0. 8% in the MS group (p <0. 05). In the CS-HSL group the average birth weight was 2979g (± 632g) and the median birth weight was 3057g (interquartile range 2670-3335g, min. 610g, max. 4870g). In the MS group, the average was 3243g (± 522g) and the median was 3227g (interquartile range 2882-3590g, min. 1830g, max. 4645g) (P <0. 001). Small for gestational age infants were 5/120 (4. 2%) in MS group and 44/379 (11. 6%) in CS-HSL group (P <0. 005). Analyzing only patients of CS-HSL group, there was an association between clinical manifestations and preterm birth: OR = 3,0 (95% CI 2,5-6,0). Of the 398 infants with congenital syphilis, 389 were discharged and nine (2,3%) died in the NICU. There was one neonatal death in MS group and two deaths were identified after the neonatal period. Of the 508 patients who were discharged, 256 (50,3%) returned to HSL for at least one visit. To evaluate the growth and the possible sequalae, we selected only patients who could be examined at least at 8 months of age, a total of 120 patients in CS group and 27 in MS group. The median of the percentage of the median for the final weight in the CS group was 102. 5 (interquartile range 92-113, min 52, max 158), and in the MS group it was 108 (interquartile range 103-116, min 85, max 125), P <0,05. Excluding premature infants, the difference remained significant: CS group 103 (interquartile range 94 to 113,5 min 52 max 158) and MS group 109 (interquartile range 104-120, minimum 97, maximum 125), P <0 05. Of the 120 patients in the CS group who were examined at least at 8 months, 16 (13,3%) had some sequelae related to prematurity or syphilis (excluding those who had only low birth weight). None of the 24 patients in MS group had sequelae. P<0,05. To compare the patients with congenital syphilis with and without sequelae in relation to the clinical manifestations in the neonatal period, we included only the 95 that had conclusive investigation. There were clinical manifestations in the neonatal period in 13 (92,9%) of 14 patients with sequelae and in 31 (38,3%) of 81 patients without sequelae. OR = 20,9 (95% CI 2,6-168,3)CONCLUSIONS: The observed associations reflect the high morbidity of congenital syphilis, especially in earlier pregnancy. We conclude that although the current case definition may have an exaggerated sensitivity, it is highly effective in identifying the newborns who had no chance of being infected and those at risk for congenital syphilis, who should not be discharged without treatment. Despite the low return rate, the study showed that congenital syphilis is still a disease of major impact, causing prematurity, low birthweight, neonatal deaths, severe and irreversible sequelae in infants who survived, and sequelae are more frequent in newborns whose treatment began later. Moreover, most newborns with congenital syphilis, even with clinical manifestations in the neonatal period, respond very well to treatment started early, progressing satisfactorily, provided that they meet the basic environmental conditions for their growth and development. / OBJETIVO: Estudar a epidemiologia, os aspectos clínicos e a evolução de crianças que tiveram diagnóstico de sífilis congênita e receberam tratamento no período neonatal, assim como daquelas cujas mães tiveram sífilis gestacional e foram tratadas durante a gestação.MÉTODOS: A amostra, de conveniência, foi composta por todos os recém-nascidos vivos cujas mães tinham sorologia positiva para sífilis na gestação e/ou no parto, nascidos no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) no período de maio de 1997 a dezembro de 2004. Adicionalmente, foram incluídos recém-nascidos com sífilis congênita provenientes de outros hospitais. No período do estudo, todos os pacientes foram encaminhados para acompanhamento de rotina no Ambulatório de Infecções Congênitas do HSL. Para avaliar a nutrição, calculamos a percentagem da mediana do peso final para cada paciente, tomando como referência os gráficos de peso sobre idade da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram coletados prospectivamente, digitados e analisados no Epi Info, versão 3. 4. Os resultados foram expressos em frequências percentuais e também foram utilizados os testes Qui-quadrado (ou exato de Fisher quando indicado) para associações e o Mann-Whitney/Wilcoxon para comparação entre médias. O nível de significância adotado foi P<0,05.RESULTADOS: No período do estudo ocorreram 24. 920 partos de recém-nascidos vivos no HSL e 499 mães tiveram diagnóstico de sífilis. Em 120 casos as mães haviam recebido tratamento correto para sífilis antes do parto (grupo SM). No mesmo período, 379 nascidos vivos preencheram os critérios de definição de caso de sífilis congênita (grupo SC-HSL) A prevalência de sífilis congênita foi de 15,2 casos por 1000 nascidos vivos (IC 95% 14-17/1000). Mais 19 casos de recém-nascidos com sífilis, procedentes de outros hospitais, foram incluídos na amostra, somando 398 pacientes com sífilis congênita (grupo SC). Assim, a amostra total do estudo incluiu 518 pacientes. No grupo SC-HSL 5,0% dos recém-nascidos tinham idade gestacional inferior a 34 semanas, em comparação a 0,8% no grupo SM (p<0,05). No grupo SC-HSL a média do peso de nascimento foi de 2979g (±632g) e a mediana foi 3057g (amplitude interquartil 2670-3335g, mín. 610g, máx. 4870g). No grupo SM a média foi de 3243g (±522g) e a mediana foi 3227g (amplitude interquartil 2882-3590g, mín. 1830g, máx. 4645g) (P<0,001). Os pequenos para a idade gestacional foram 5/120 (4,2%) no grupo SM e 44/379 (11,6%) no grupo SC-HSL (P<0,005). Analisando-se apenas os pacientes do grupo SC-HSL, houve associação entre presença de manifestações clínicas e prematuridade: OR=3,0 (IC 95% 2,5-6,0). 11 Dos 398 recém-nascidos com sífilis congênita, 389 tiveram alta e 9 (2,3%) foram a óbito na UTI Neonatal. Ocorreu um óbito neonatal no grupo SM e foram identificados dois óbitos após o período neonatal. Dos 508 pacientes que tiveram alta, 256 (50,3%) retornaram ao HSL para pelo menos uma consulta. Para avaliar o crescimento e as possíveis sequelas, selecionamos apenas os pacientes que puderam ser examinados com pelo menos 8 meses de idade, perfazendo 120 pacientes do grupo SC e 27 do grupo SM.A mediana da percentagem da mediana do peso final no grupo SC foi 102,5 (amplitude interquartil 92-113, mín 52, máx 158) e no grupo SM foi 108 (amplitude interquartil 103-116, mín 85, máx 125); P<0,05. Excluindo-se os prematuros, a diferença continuou significativa: grupo SC 103 (amplitude interquartil 94-113,5 mín 52, máx 158) e grupo SM 109 (amplitude interquartil 104-120, mínimo 97, máximo 125); P<0,05. Dos 120 pacientes do grupo SC que foram examinados com pelo menos 8 meses, 16 (13,3%) apresentavam alguma sequela relacionada com a sífilis ou com a prematuridade (excluindo-se os que apresentavam apenas baixo peso). Nenhum dos 24 pacientes do grupo SM apresentava sequelas; P<0,05. Para comparar os 120 pacientes com sífilis congênita entre os com e sem sequelas em relação ao quadro clínico inicial (no período neonatal), incluímos apenas os 95 que tiveram quadro clínico conclusivo. Havia manifestações clínicas no período neonatal em 13 (92,9%) dos 14 com sequelas e em 31(38,3%) dos 81 sem sequelas. OR=20,9 (IC95% 2,6-168,3).CONCLUSÕES: As associações encontradas refletem a grande morbidade da sífilis congênita, principalmente nas mais precoces da gestação. Concluimos que a definição de caso atual, embora possa ter uma sensibilidade exagerada, está sendo altamente eficiente em identificar os recém-nascidos que não tem chance de estar infectados e apontar os recém-nascidos em risco de sífilis congênita, que não devem ter alta sem tatamento. Apesar do baixo índice de retorno, o estudo conseguiu mostrar que a sífilis congênita continua sendo uma doença de grande impacto, causando prematuridade, baixo peso, mortes neonatais, sequelas graves e irreversíveis nos recém-nascidos que sobreviveram, e as sequelas são mais frequentes nos recém-nascidos cujo tratamento foi iniciado mais tardiamente. Por outro lado, a maioria dos recém-nascidos com sífilis congênita, mesmo apresentando manifestações clínicas no período neonatal, respondem muito bem ao tratamento iniciado precocemente, evoluindo de forma satisfatória, desde que satisfeitas as condições ambientais básicas para seu crescimento e desenvolvimento.
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As gestações subsequentes em mulheres que tiveram sífilis na gestaçãoHebmuller, Marjorie Garlow January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Importance: Many efforts have ocurred in identify risk factors and causes of congenital syphilis (CS) persistence along years, and in many cases, the repetition of the condition in the same woman. In Rio Grande do Sul, there are no studies about the reincidence of CS, its causes and outcomes. Objectives: To investigate the next pregnancies in women who already had syphilis in a previous pregnancy. Methods: The study sample were women with obstetrical events ocurred in São Lucas Hospital (SLH) between may 1997 and december 2004. We included all patients with syphilis before or during pregnancy who had newborns, stillborns or abortions with CS, as patients correctly treated for syphilis before delivery and that had newborns without syphilis. The CS cases were defined according to the Brazilian Ministry of Health (appendix 1). The follow-up period for the subsequent pregnancies was until december 2011. The data were analised in program Epi Info 3. 4, using the χ² test or Fisher exact test for associations, and Mann-Whitney-Wilcoxon test for comparison of medians. The level of significance was set at p < 0,05.Results: We identified 450 women with positive tests for syphilis that had at least one obstetrical event in SLH between may 1997 and december 2004, within 166 had at least one more obstetrical event in the same hospital until december 2011. Cases of CS were 82% in the initial events and 68,5% in the subsequent’s (OR 2,09, CI95% 1,3-3,3). Within patients with CS in the initial event, 72% had at least one more pregnancy with CS, against 56,6% of patiens without CS in the initial event(OR 1,97, CI95% 0,9-4,4).Conclusions: Many cases of CS with adverse outcomes ocurred in the subsequent pregnancies, although less than in the initial events. It is suspected that more uninfected newborns may have been defined as cases of congenital syphilis in subsequent pregnancies, because of the lack of records of maternal history and the absence or inadequacy of prenatal care. It is important to increase surveillance on women who have already had one pregnancy with syphilis. / Importância: Muitos esforços têm ocorrido em identificar os fatores de risco e as causas da persistência da sífilis congênita (SC) ao longo dos anos, e muitas vezes a repetição de casos em uma mesma mulher. No Rio Grande do Sul, ainda não existe um estudo sobre a reincidência da SC, suas causas e seus desfechos. Objetivos: Investigar as gestações subsequentes em mulheres que tiveram sífilis na gestação. Material e métodos: A população de estudo foram as pacientes atendidas no Centro Obstétrico do HSL cujos eventos obstétricos ocorreram entre maio de 1997 e dezembro de 2004. Foram incluídas todas as pacientes que tiveram sífilis antes ou durante a gestação e tiveram recém-nascidos vivos, abortos ou natimortos com sífilis congênita, assim como pacientes adequadamente tratadas para sífilis antes do parto, que deram à luz recém-nascidos vivos sem sífilis congênita. Os casos de sífilis congênita foram definidos conforme os critérios do Ministério da Saúde (anexo 1). O levantamento das gestações subsequentes incluiu o período até dezembro de 2011. Os dados foram analisados no programa Epi Info 3. 4, utilizando-se o teste de χ² ou teste exato de Fisher para associações, e o teste Mann-Whitney-Wilcoxon para comparações de medianas. O nível de significância foi estabelecido como p < 0,05.Resultados: Foram identificadas 450 mulheres com testes positivos para sífilis com pelo menos um evento obstétrico no HSL entre maio de 1997 e dezembro de 2004, das quais 166 tiveram pelo menos mais um evento subsequente no mesmo hospital até dezembro de 2011. Os casos de SC foram de 82% nos eventos iniciais e 68,5% nos subsequentes (OR 2,09, IC95% 1,3-3,3). Entre as pacientes com SC no evento inicial, 72% tiveram pelo menos mais um evento com SC, contra 56,6% das pacientes sem SC no evento inicial (OR 1,97, CI95% 0,9-4,4).Conclusões: Ocorreram muitos de casos de SC com desfechos adversos nas gestações subsequentes, embora em menor número do que nas iniciais. Suspeita-se que mais recém-nascidos não infectados possam ter sido definidos como casos de sífilis congênita nas gestações subsequentes, em virtude da falta de registros dos antecedentes maternos e da ausência ou inadequação do acompanhamento pré-natal. É importante aumentar a vigilância sobre as mulheres que já tiveram uma gestação com sífilis.
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Evolução dos casos de sífilis congênita notificados no Distrito Federal em 2010Muricy, Carmen Lucia 04 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-15T19:55:24Z
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2014_CarmenLuciaMuricy.pdf: 1902356 bytes, checksum: bd148a845aca1ee751e92a59b80eb288 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-10-16T11:25:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_CarmenLuciaMuricy.pdf: 1902356 bytes, checksum: bd148a845aca1ee751e92a59b80eb288 (MD5) / Introdução: Apesar das diversas iniciativas implantadas no Brasil para eliminação da sífilis congênita, as metas estabelecidas não foram atingidas. A incidência deste agravo aumentou, entre os anos de 2007 e 2009, no Distrito Federal, capital do Brasil, levando ao questionamento se isto não poderia ser atribuído ao aumento da sensibilidade do sistema de vigilância. Objetivo: Analisar a evolução da SC nos casos diagnosticados no Distrito Federal, no ano de 2010, desde o nascimento até ao 24º mês de idade, a partir dos sistemas de informações da vigilância em saúde do DF. Métodos: Desenvolveu-se um estudo descritivo, em duas etapas. Na primeira, a base de dados do Sistema de Notificação do Agravo, no ano de 2010, foi analisada e na segunda, um estudo descritivo, tipo série de casos foi conduzido, para avaliar a evolução dos casos de Sífilis Congênita com indicação para o seguimento. Resultados: A população do estudo foi de 133 casos, maior parte delas nascidas vivas (84,9 %; n=113) e a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 2,0 casos por 1.000 nascidos vivos. Pertenciam ao sexo masculino, 54,1% (n=72); a raça de maior proporção foi a parda (3,7 %; n=88); a faixa etária de maior prevalência por ocasião do diagnóstico foi a menor de dois dias (87,3%; n=116), média de idade de 1,72 dias, mínima de 0, máxima, 148 dias; e desvio Padrão de 12,89 dias. Apresentaram manifestações clínicas, 9,0% (n=12). Tiveram resultado positivo do teste não treponêmico sanguíneo, 59,6 % (n=78); e do líquor, 2,3% (n=3). Alterações ao exame do líquor, e ósseas, nas radiografias de ossos longos, foram encontradas em 3,8% (n=5) e 2,3% (n=3), dos casos respectivamente. Dos neonatos que receberam tratamento (87,2%; n=116), foram adequadamente tratados 7,0% (n=87), segundo esquemas do Ministério da Saúde. Em relação às características maternas, entre os 116 (87,2 %) casos de Sífilis Congênita, nos quais as mães receberam a assistência pré-natal, 60,4 % (70) foram diagnosticadas com sífilis durante a gravidez. Somente uma mãe foi tratada adequadamente e 75,2 % (n = 100) dos parceiros das gestantes não receberam nenhum tratamento. No seguimento dos casos, foram obtidas informações de apenas sete casos, dos 78 elegíveis para esta etapa. Conclusão: A maior parte da população deste estudo constituiu-se de mães de Recém-nascidos notificados com sífilis congênita que tiveram consultas durante o pré-natal, mas nem todas tiveram seu diagnóstico durante a gravidez, o tratamento não foi adequado e os seus parceiros não foram tratados para a sífilis. Maioria das crianças não realizou o seguimento no período de 24 meses; as consultas e os exames sorológicos não foram realizados com a frequência e periodicidade recomendadas pelo Ministério da Saúde. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: In spite of several initiatives introduced in Brazil for elimination of congenital syphilis, the established goals were not achieved. In the Federal area, capital of Brazil, the incidence of the disease increased between the years of 2007 and 2009, leading to the question if this might be attributed to the increase of the sensibility of the Congenital Syphilis surveillance system. Objective: To analyze the evolution of the Congenital Syphilis cases diagnosed in the Federal area in the year of 2010, and reported to the Federal District Surveillance Systems from the birth even to the 24th month of age. Methods: A descriptive, retrospective study was conducted in two parts. In the first one, the base of data of the System of Notifiable of the disease, in the year of 2010, was analyzed and in the second one, a descriptive study, type series of cases was conducted to evaluate the evolution of the cases of Congenital Syphilis with indication for clinical monitoring. Results: The population of the study was 133 cases, most of which were live births (84.9%; n = 113). The congenital syphilis incidence rate among was 2.0/1,000 live births. Of the newborn subjects, 54.1% (n = 72) were male, and the largest proportion (41.4%, n = 55) was brown-skinned. The age group with the highest prevalence during diagnosis was newborns aged less than 2 days (87.3%, n = 116), with an average age of 1.72 days, a minimum age of 0 days, and a maximum age of 148 days with a standard deviation (SD) of 12.89 days. Of the patients, 9.0% (n = 12) exhibited clinical symptoms, and the proportion of infants with non-treponemal positive results in the blood was 59.6% (n = 78) and in the cerebrospinal fluid, non-treponemal test reacted positively in 2.3% (n = 3). Cerebrospinal fluid and bone changes were observed in 3.8% (n = 5) and 2.3% (n = 3) of the patients, respectively. In relation to epidemiological characteristics of maternal syphilis, among the 116 (87.2%) congenital cases in which the mother received prenatal care, 60.4% (n = 70) of the mothers had been diagnosed with syphilis during pregnancy. Only 1 mother was adequately treated, and approximately 75.2% (n = 100) of the pregnant women’s partners did not undergo any treatment for congenital syphilis. In clinical monitoring of the congenital syphilis cases, of the 78 eligible cases for the study, only 7 cases had information about their evolutions. Conclusion: This study population primarily comprised congenital cases of syphilis in mothers who attended prenatal care but who were not all diagnosed during pregnancy; additionally, the mothers did not receive adequate treatment, their partners were not treated for syphilis. Most of the children did not carry out the clinical monitoring in the period of 18 months; the consultations and the serological tests were not carried out by the frequency and periodicity recommended by the Ministry of Health.
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A experiência de ter um filho internado em unidade neonatal para tratamento de sífilis congênita / The experience of having a child admitted to a neonatal unit in order to treat congenital syphilisAna Paula Almeida Brito 30 April 2008 (has links)
O estudo foi realizado com mães que viveram a experiência de ter um filho internado em uma unidade neonatal para tratamento de sífilis congênita e teve como objetivo compreender a experiência de mães de recém-nascidos internados em unidade neonatal submetidos ao tratamento de sífilis congênita. Os referenciais teórico e metodológico adotados foram, respectivamente, o Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados. O estudo foi realizado no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e os dados foram obtidos por meio de entrevista em profundidade com dez puérperas, mães de recém-nascidos submetidos ao tratamento de sífilis congênita, internados no período de abril de 2006 a dezembro de 2007. Os relatos foram codificados e agrupados, de acordo com o significado atribuído em subcategorias, categorias e tema. Dois temas emergiram dos dados que retratam a vivência materna estudada. O tema VIVENCIANDO O IMPACTO DA DESCOBERTA DA DOENÇA descreve o impacto inicial da descoberta da doença e o tema VIVENCIANDO A INTERNAÇÃO DO FILHO relativo à vivência materna de estar com o filho internado durante o período de tratamento da doença. O estudo revelou que a experiência materna é dinâmica e repercute na interação que estabelece com os familiares, não se restringindo à vivência da internação do bebê. Descobrir-se com sífilis envolve reações emocionais, como: medo e sentimentos de angústia e sofrimento e cognitiva traduzida sob a forma de dúvidas relativas ao contágio da doença e tratamento. A experiência materna é melhor enfrentada quando conta com apoio da família e quando a abordagem assistencial dos profissionais de saúde é isenta de preconceitos e julgamentos / The study was carried out with mothers who had the experience of having a child admitted in a neonatal unit in order to treat congenital syphilis and its goal is to understand such experience. Symbolic Interactionism and the Grounded Theory are respectively the methodological and theoretical referential. The study was carried out at São Paulo University School Hospital and the data were collected through the interview with ten mothers whose newborns underwent congenital syphilis treatment, admitted from April 2006 to December 2007. The reports were codified and grouped according to the meaning attributed into subcategories, categories and theme. Two themes emerged from the data related to the maternal experience under study. A) The theme EXPERIENCING THE IMPACT OF DISCOVERING THE DISEASE which describes the first impact and the theme EXPERIENCING THE CHILD\'S ADMISSION, related to the mother\'s experience of having a child admitted during the period of treatment. The study revealed that the maternal experience is dynamic and reverberates in the interaction with the families, not being restricted to the experience of the baby\'s admission. Finding out about syphilis involves emotional reactions such as fear, distress and suffering as well as cognitive emotions such as doubts related to infection and treatment. Maternal experience is better when shared and supported by the family and also when the health professional approach is free from prejudice and judgment
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Conhecimentos, atitudes e práticas dos médicos e enfermeiros das unidades de saúde da família sobre sífilis em Gestantes na cidade do RECIFE- PEGOMES, Suely Ferreira 30 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-30 / A Sífilis na gestação, quando não tratada ou inadequadamente tratada, pode ocasionar a Sífilis Congênita, que é um agravo de saúde passível de eliminação como problema de saúde pública. No Brasil, os números de morbidade e mortalidade são preocupantes. Várias políticas de controle de prevenção da doença foram implantadas nos últimos anos exigindo dos profissionais de saúde a adoção de condutas adequadas diante de uma gestante com sífilis, ou seja, a realização do pré-natal de qualidade. Este estudo tem como objetivo analisar os conhecimentos, atitudes e práticas dos médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família na assistência pré-natal das gestantes com Sífilis da cidade do Recife. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvido nas Unidades de Saúde da Família do município. Os principais resultados mostram que os profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, possuem um conhecimento parcial com relação a várias ações relacionadas ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento da gestante com sífilis, apenas 57% das questões foram respondidas corretamente pelos profissionais. Em relação à adoção de práticas preconizadas pelo Ministério da Saúde, o estudo evidenciou que 59% dos enfermeiros não realizam a prescrição da medicação para tratamento da sífilis na atenção básica. Para um bom desempenho, os profissionais que realizam o pré-natal na atenção básica precisam de capacitação técnica, oferecida nos espaços de educação permanente, mudanças das práticas clínicas, para realização de uma assistência pré-natal integral e mais humanizada, especialmente para às gestantes com sífilis.
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Prevalência de HIV e Sífilis em parturientes atendidas em uma maternidade de referência na cidade de Marabá/Pará.Fernandes, Hildemar Dias, 92-6321-2323 14 September 2012 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-25T15:33:19Z
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Previous issue date: 2012-09-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The growth of AIDS cases in women consequently brought the vertical HIV epidemics that can occur before, during and after birth. Syphilis, caused by Treponema pallidum infection, can also be transmitted vertically and pregnant women infected can transmit the disease to the fetus at any stage of pregnancy. The Child Transmission (TV) HIV and syphilis are considered an important public health problem worldwide. In order to study the prevalence of HIV and syphilis in pregnant women of the Children's Hospital of Maraba, Para (HMI), coverage of HIV testing and syphilis during pregnancy and childbirth, sociodemographic data and record of care provided to pregnant women in the pre- native recorded data were collected at antenatal card and medical records of pregnant women hospitalized in the period proposed for the study through the application of a form (Protocol Monitoring Information related to HIV testing and syphilis during pregnancy and delivery of the Ministry of Health). This is a descriptive study, conducted in (HMI). The sampling was random and 480 pregnant women were selected. The prevalence rate of HIV and syphilis among pregnant women was estimated that performed the test at delivery. The coverage of laboratory tests for the diagnosis of HIV and syphilis among pregnant women was estimated that performed two tests during pregnancy and at delivery. In the data analysis test was used 2- Independence Square, considering a significance level of 5%, through the SPSS 17.0 software (Statistical Package for the Social Sciences) for the formation of the database and the program Microsoft Excel version 2010 to calculate the prevalence and the formation and formalization of the tables. It was observed that 84.79% of the study population were aged 13-29 years, 44.57% had only elementary school, and 66.67% is the percentage of the age group of mothers who had positive VDRL at delivery that was between 20 and 29 years. And 50% of HIV-positive between 20 and 24 years and 50% over 34 years. There was, though 99.37% of pregnant women attended prenatal program, but 42.08% initiated prenatal care only in the second quarter; held 78.33% in the prenatal Marabá municipality of residence; The percentage of pregnant women who presented the results of the 1st HIV test completed in the antenatal card was 57.43% and 51.66% of the result of the 1st VDRL, but only 25.49% held the 2nd and between VDRL women with six or more appointments coverage was 37.62%, with respect to HIV testing 13.11% did the 2nd test and among women with six or more appointments coverage was 12.86% and only 11 , 3% were the result of two tests for HIV and 25.06% in the two VDRL card; highlight that only 23.96% of the pregnant women underwent two tests VDRL prenatal and childbirth and 10, 63% completed all steps for the diagnosis of HIV infection during the prenatal and childbirth; 66.66% of pregnant women who had positive VDRL at birth tested positive for syphilis during antenatal care; among women whose prenatal care, 0.42% knew their HIV status only in childbirth, 0.42% of the mothers were not the result of VDRL recorded in the medical record, 1.67% had no record of the outcome the test for HIV or term refusal documented in their medical records. The results presented here indicate the need for the 1st and 2nd test for HIV and syphilis during prenatal care, as well as at delivery targeting the proper management of pregnant women in prenatal care and childbirth aiming the appropriate transmission control of HIV and Syphilis / O crescimento de casos de AIDS nas mulheres trouxe como consequência a verticalização da epidemia pelo HIV que pode ocorrer antes, durante e depois do nascimento. A sífilis, infecção causada pelo Treponema pallidum, também pode ser transmitida verticalmente e a mulher grávida, infectada pode transmitir a doença ao concepto em qualquer momento da gestação. A Transmissão Vertical (TV) do HIV e Sífilis são considerados um importante problema de saúde pública no mundo. Com o intuito de estudar a prevalência do HIV e Sífilis nas parturientes do Hospital Materno Infantil de Marabá-Pará (HMI), cobertura dos testes de HIV e Sífilis na gestação e parto, dados sociodemográficos e registro do atendimento prestado às gestantes no período pré-natal, foram coletados dados registrados no cartão pré-natal e prontuários das parturientes internadas, no período proposto para a realização do estudo por meio da aplicação de um formulário (Protocolo de Monitoramento das Informações relacionadas aos testes de HIV e de Sífilis na gestação e no parto do Ministério da Saúde) . Trata-se de um estudo transversal, descritivo realizado no (HMI). O processo de amostragem foi aleatório e foram selecionadas 480 parturientes. A taxa de prevalência do HIV e da Sífilis foi estimada entre as parturientes que realizaram o teste no momento do parto. A cobertura laboratorial dos exames para o diagnóstico da Sífilis e HIV foi estimada entre as parturientes que realizaram dois testes no período da gestação e um na hora do parto. Na análise dos dados foi utilizado o teste 2- Quadrado de independência, considerando um nível de significância de 5%, através do Software SPSS 17.0 (Statistical Package for the Social Sciences) para a formação do banco de dados e o programa da Microsoft Excel versão 2010 para o cálculo da prevalência e para a formação e formalização das tabelas. Observou-se que 84,79% da população estudada estavam na faixa etária de 13 a 29 anos; 44,57% possuíam apenas o ensino fundamental incompleto; e 66,67%, corresponde o percentual da faixa etária das parturientes que apresentaram VDRL reagente no momento do parto que ficou entre 20 e 29 anos. E 50% das soropositivas para o HIV entre 20 e 24 anos e 50% acima de 34 anos. Verificou-se, ainda que 99,37% das parturientes frequentaram o programa pré-natal, mas 42,08% iniciaram o pré-natal somente no segundo trimestre; 78,33% realizou o pré-natal em Marabá município de residência. O percentual de gestantes que apresentaram o resultado do 1º teste de HIV preenchido no cartão do pré-natal foi de 57,43% e de 51,66% o resultado do 1º VDRL, mas, somente 25,49% realizaram o 2º VDRL e entre as mulheres com seis ou mais consultas a cobertura foi de 37,62%. Com relação ao teste HIV 13,11% fizeram o 2º teste e entre as mulheres com seis ou mais consultas a cobertura foi de 12,86% e apenas, 11,3% apresentaram o resultado dos dois testes para o HIV e 25,06% os dois VDRL no cartão; Destaca-se que apenas, 23,96% das parturientes realizaram dois testes VDRL no pré-natal e um no parto e 10,63% cumpriram todas as etapas para o diagnóstico da infecção para o HIV, durante o pré-natal e momento do parto; 66,66% das parturientes que apresentaram VDRL reagente no momento do parto tiveram resultado positivo para Sífilis durante o pré-natal; entre as gestantes que tiveram assistência pré-natal, 0,42% conheceu seu status sorológico somente na hora do parto; 0,42% das parturientes não tinham o resultado do VDRL registrado no prontuário; 1,67% não tinha o registro do resultado do exame para o HIV ou termo de recusa documentado no respectivo prontuário. Os resultados aqui apresentados indicam a necessidade de realização do 1º e 2º teste de HIV e VDRL no período do pré–natal, assim como no momento do parto visando o manejo adequado das gestantes no pré-natal e parto com vistas ao adequado controle da transmissão vertical do HIV e Sífilis.
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Epidemiologia da sífilis gestacional e congênita no extremo Setentrional da AmazôniaCynthia Dantas de Macedo Lins 28 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A sífilis é doença causa pelo Treponema pallidum pallidum. Quando transmitida por via transplacentária durante a gestação pode levar a sífilis congênita, proporcionando um aumento de morbidades fetais, como nascimento prematuro e dificuldade no aprendizado, entre outras. Observou-se um número elevado de casos em Roraima entre 2008 e 2011, se comparado ao preconizado pelo Ministério da Saúde, sem esclarecimentos sobre o perfil das gestantes com sífilis. Assim, o objetivo desse estudo transversal foi analisar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional e congênita no Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazaré (HMINSN). O estudo foi realizado em Roraima, estado brasileiro localizado no extremo setentrional da Amazônia. Os sujeitos da pesquisa foram as puérperas do HMINSN, única maternidade pública de Roraima, durante o período de novembro de 2012 e junho de 2013. Foram identificados os cartões de pré-natal e os exames de VDRL realizados no parto no período da pesquisa e selecionado aquelas que tinham VDRL reagente no Cartão da Gestante e/ou no internamento para serem entrevistadas. Utilizou-se para análise dos dados o Índice de Confiabilidade (IC) de 95% e o teste qui-quadrado (χ) com significância de 5% (p<0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Roraima (CoEP da UFRR) (protocolo121001). Foram analisados 4.142 cartões de pré-natal e prontuários, sendo selecionados 44 casos de VDRL reagente e realizadas 37 (86,04%) entrevistas. Observou-se uma incidência de 10,3 casos de sífilis gestacional/1000 Nascidos Vivos (NV) e 8,4 casos de sífilis congênita/1000 NV. Os resultados que mostraram significância estatística (p<0,05), demonstraram um predomínio do grupo com idade entre 20 e 34 anos (66,44%), de cor parda (74,42%), com nível fundamental (58,14%), com renda familiar de até 1 salário mínimo (69,44%), procedente de Boa Vista (74,42%), localizando-se principalmente na região oeste e sul da cidade, com realização de menos de 7 consultas de pré-natal e realização de 2 ou mais exames de VDRL. Os parceiros das puérperas com sífilis congênita não realizaram tratamento (78,79%) e não usaram preservativo, como método de barreira, para prevenção da sífilis durante a gestação (63,6%). Ocorreram 24,24% de prematuros e 6,06% de natimortos entre os recém-nascidos com sífilis congênita. Percebe-se a importância de medidas educativas das pacientes e de seus parceiros, além da realização de programas de capacitação dos profissionais de saúde regularmente com a finalidade de diminuir o número elevado de sífilis congênita existente em Roraima. / Syphilis is the disease caused by Treponema pallidum pallidum disease. When transmitted by placenta during pregnancy can lead to congenital syphilis, providing an increase in fetal morbidity such as premature birth and learning disabilities, among others. There was a high number of cases in Roraima between 2008 and 2011, compared what is recommended by the Ministry of Health, without clarification on the profile of pregnant women with syphilis. Thus, the aim of this cross-sectional study was to analyze the epidemiology of gestational and congenital syphilis in Maternal Infant Hospital Nossa Senhora de Nazaré (HMINSN). The study was conducted in Roraima, Brazilian state located in the northern reaches of the Amazon. The research subjects were the mothers of HMINSN, only public maternity Roraima, during the period November 2012 to June 2013. Antenatal care visit cards exams and VDRL exams from the medical records were identified during the survey period and selected those who had positive VDRL in the Antenatal care visit Card and/or in hospitalization to be interviewed, for using data analysis the 95% CI (Confidence Index) and qui-square test (χ) with significance de p<0.05 . The project was approved by the Ethics Committee on Research of Universidade Federal de Roraima (COEP UFRR) (protocolo121001). It were identified 4,142 prenatal cards and medical records, selected 44 cases of positive VDRL and made 37 (86.04 %) interviews were analyzed. There was an incidence of 10.3 cases of gestational syphilis/1000 Live Births (LB) and 8.4 cases of congenital syphilis/1000 LB. The results showed statistical significance (p < 0.05), demonstrated a predominance of the group aged 20 to 34 years (66.44 %), mulatto (74.42%), with primary level (58.14%), with family income up to 1 minimum wage (69.44%), coming from Boa Vista (74.42%), located mainly in the west and south of the city, with less than 7 prenatal visits and achievement of 2 or more VDRL tests. The partners of the mothers with congenital syphilis did not undergo treatment (78.7%) and did not use condom as a barrier method for syphilis prevention (63.6%). There were 24.24% preterm and 6.06 % of stillborn among newborns with congenital syphilis. We conclude that educational measures for patients and their partners, and training programs for health professionals should be performed in order to reduce the high number of existing congenital syphilis in Roraima.
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Importância da avaliação auditiva em recém-nascidos expostos à sífilis maternaRibeiro, Georgea Espindola. January 2020 (has links)
Orientador: Regina Helena Garcia Martins / Resumo: Introdução: A sífilis congênita é citada como indicador de risco para deficiência auditiva e apesar de ter sido erradicada após a era da penicilina, nos últimos anos houve um progressivo aumento de sua incidência no Brasil, no entanto poucos casos acarretam com o desfecho de deficiência auditiva, em decorrência da identificação precoce da sífilis materna, ainda no pré-natal, o que possibilita o tratamento precoce, evitando-se ao máximo a contaminação do feto pelo Treponema pallidum. Ainda assim, a literatura recomenda o acompanhamento do desenvolvimento auditivo dessas crianças, inclusive as que foram apenas expostas a sífilis materna na gestação. Objetivo: Analisar as respostas auditivas de recém-nascidos expostos à sífilis materna, por meio de exames eletroacústicos e eletrofisiológicos. Método: Participaram do estudo 90 recém-nascidos a termo, divididos em dois grupos: Grupo exposto à sífilis materna, composto por 41 recém-nascidos e Grupo controle, composto por 49 recém-nascidos sem indicadores de risco para deficiência auditiva. Os recém-nascidos foram atendidos no programa de triagem auditiva neonatal universal, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, por meio do exame de emissões otoacústicas por estímulo transiente (EOE-t), com resultado “passa”, em ambas as orelhas, e potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) com diferentes taxas de repetição do estímulo clique sendo: 21.1 c/s, 51.1 c/s e 91.1c/s. Resultados: Mesmo apresentando re... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Congenital syphilis is reported as a risk indicator for hearing loss and although it has been eradicated after the penicillin era, in recent years there has been a progressive increase in its incidence in Brazil; however, few cases lead to hearing loss due to early identification of maternal syphilis during prenatal care, which enables early treatment, and avoids, as much as possible, the contamination of the fetus by Treponema pallidum. Nevertheless, the literature recommends monitoring the auditory development of these children, including those who were only exposed to maternal syphilis during pregnancy. Objective: To analyze the auditory responses of newborns exposed to maternal syphilis through electroacoustic and electrophysiological assessments. Method: Ninety full term newborns participated in the study, divided into two groups: Group exposed to maternal syphilis, composed of 41 infants and Control group, composed of 49 newborns without risk indicators for hearing loss. The newborns were treated in the universal neonatal hearing screening program of Botucatu Medical School General Hospital through transient-evoked otoacoustic emission (TEOAE), with “pass” results, in both ears, and brainstem auditory evoked potential (BAEP) with different click stimuli repetition rates: 21.1 c/s, 51.1 c/s and 91.1c/s. Results: Even with the “pass” result, TEOAE amplitudes of the group exposed to syphilis presented lower values when compared to control group, especially at... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Rede de atenção à saúde, sífilis e educação em saúde, a intersecção necessária : um estudo de caso sobre sífilis em gestante e congênita no município de EsteioSortica, Aline Coletto January 2017 (has links)
A sífilis permanece como um sério problema de saúde pública, o grande número de casos em gestantes e seus parceiros têm levado ao aumento da sífilis congênita, demonstrando a necessidade de estratégias de prevenção efetivas. O município de Esteio - Rio Grande do Sul foi o local de escolha para a realização deste estudo, por apresentar um número crescente de casos de sífilis congênita e conta em sua rede com a estrutura necessária para o cuidado no prénatal, parto, nascimento, puerpério e atenção à saúde da criança, além de ser um município prioritário para ações de vigilância, prevenção e controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Teve como objetivo geral, identificar as potencialidade e fragilidades na Rede de Atenção à Saúde (RAS) do município, no que se refere a educação em saúde e ao cuidado às gestantes e parceiros com sífilis e às crianças com suspeita ou diagnóstico de sífilis congênita. E como objetivos específicos: a) elaborar o mapeamento dos serviços da rede de saúde do município que tenham relação com o atendimento a sífilis em gestante e congênita; b) contribuir com elementos para subsidiar estratégias de educação no que se refere ao enfrentamento da sífilis congênita; c) propor uma metodologia de diagnóstico da rede de saúde que possa ser realizada em outros municípios. O estudo foi desenvolvido através de método qualitativo, tipo estudo de caso. Na primeira etapa, realizou-se pesquisa sobre o município, através de bibliografia, sites institucionais, bancos de dados do Ministério da Saúde, com o objetivo de conhecer e mapear a RAS e também os casos de sífilis congênita por bairros. Na segunda etapa, realizou-se 13 entrevistas individuais com gestores, médicos e enfermeiros da Atenção Básica e maternidade, profissional da Vigilância em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde, através de questionário com perguntas semiestruturadas, baseados no caso fictício de uma gestante com sífilis. As entrevistas foram transcritas e organizadas em categorias. Através da análise de discurso, pretendeu-se compreender à percepção dos entrevistados sobre o cuidado da sífilis congênita, frente à realidade municipal. Nos resultados foi possível identificar potencialidade da RAS, onde verificou-se que os trabalhadores têm papel fundamental na participação das políticas de saúde e ensino na saúde, também foi verificada fragilidades, referentes ao financiamento em saúde e a própria estrutura da RAS. Na perspectiva dos entrevistados, emerge a complexidade do cuidado em saúde relacionado a uma IST, vinculada as dimensões técnica, de gestão, política, pedagógica, mas principalmente relacionadas a questões individuais e sociais da população. Por fim, são trazidas as possibilidades para a educação e propostas para o município. / Syphilis remains a serious public health problem, the large incidence in pregnant woman and their partners have driven the increase of the congenital syphilis, thus the need of more effective prevention strategies. The City of Esteio – Rio Grande do Sul was the chosen location to conduct this study, as it only demonstrates an increasing number of cases of congenital syphilis but also has the necessary structure for the prenatal, childbirth, birth, puerperium, and health care, besides it is considered a priority city for surveillance, prevention and control of Sexually Transmittable Diseases (STD). The overall objective of this work is to identify the strengths and weaknesses in the Health Care Networks of Esteio City, in relation to health education and care for pregnant and partners with syphilis end for kids diagnosed or suspected of congenital syphilis. The specific objectives are: a) to map the services of the city’s health network service related with the management of syphilis on pregnant and congenital syphilis; b) to contribute with elements to leverage education strategies concerning coping the congenital syphilis; c) to propose a diagnostic methodology on the health network that can be extended to other cities, with the goal of reducing congenital syphilis. The study used qualitative methodology, like case study. In the first phase, a research was conducted on the city using bibliographic references, institutional sites, Government Health databases, with the objective of understanding and mapping the Health Care Networks as well as the congenital syphilis cases on the neighborhoods. During second phase, were conducted 13 individual interviews with managers, doctors and nurses from the Primary Health and maternity, Health Surveillance Professionals and Community Health Agents, using semi-structured questionnaires, based on a fictional case of a pregnant with syphilis. The interviews were transcribed and organized in categories. The research applied speech analysis to understand the perception of the interviewed around the care of congenital syphilis, in front of the city’s reality. In the results, it was identified the potential of the Health care networks, where the professionals have a fundamental role in the health care policies and health education. The results also demonstrated weaknesses related to health financing and the health care network itself. In the perspective of the interviewed, raises the complexity of the health care related to a STD, in relation to the technical aspects, management, policies, pedagogical, and mainly related to individual and social aspects of the population. Lastly, possibilities for education and proposals for health teaching were raised for the city.
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Sífilis congênita: experiência de mães de crianças no cuidado em saúde / Congenital syphilis: experience of mothers of children in health careVicente, Jéssica Batistela 27 May 2019 (has links)
Estudo exploratório, de abordagem mista, que objetivou analisar o perfil materno-infantil e verificar a associação entre tratamento adequado da sífilis na gestação e variáveis maternas e do recém-nascido em Ribeirão Preto, SP; compreender o significado da experiência do diagnóstico, tratamento e acompanhamento ambulatorial da criança com sífilis congênita, atribuído pelas mães, e conhecer a rede social e o apoio social das famílias de crianças com sífilis congênita em acompanhamento ambulatorial em um serviço de referência, a partir da perspectiva materna. Após aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa, operacionalizou-se a coleta em duas etapas, a primeira, quantitativa, a partir de 112 prontuários de crianças notificadas com sífilis congênita, atendidas em dois serviços de referência, entre maio de 2014 e maio de 2016, analisados pelo IBM SPSS Statistics versão 25, utilizando-se testes Qui-Quadrado, exato de Fisher e regressão logística. Na segunda etapa, qualitativa, participaram 30 mães de crianças em acompanhamento ambulatorial para sífilis congênita no Centro de Referência em Especialidades do município. Adotou-se, por referencial teórico, o interacionismo simbólico; para a coleta de dados, elaboraram-se genogramas e ecomapas e realizou-se entrevista semiestruturada, com análise mediante a Análise Temática Indutiva. Verificouse a associação entre tratamento adequado da sífilis na gestação e idade materna (p=0,016), estado civil (p=0,013), idade gestacional (p=0,011), peso ao nascimento (p=0,045) e prolongamento da internação do neonato (p=0,001). Mães com menos de 20 anos 17,14 vezes mais chance de ter realizado tratamento adequado da sífilis do que mães acima de 35 anos. Ter companheiro aumentou em 2,95 vezes a chance de a mãe ter tratado adequadamente, a doença e o não prolongamento da internação da criança ao nascimento aumentou 13,33 vezes esta chance. Da análise da segunda etapa, emergiram cinco temas: \"Sífilis materna: vivenciando o impacto do diagnóstico e os cuidados em saúde para evitar a transmissão vertical\", evidenciando a trajetória da mãe ao se descobrir com sífilis, incluindo pré-natal, pré-natal do parceiro, como se infectou e o preconceito em relação à doença; \"Buscando informações sobre a doença\", discutindo o conhecimento prévio sobre sífilis e como se informou (profissionais de saúde, internet), e a importância atribuída às medidas de prevenção após essa experiência; \"Sentindo e agindo diante da doença\", retratando como a mãe se sentiu e agiu ao descobrir a doença, ao compreender sobre a transmissão vertical e ao acompanhar os cuidados de saúde da criança; \"Sífilis Congênita: trajetória de cuidados com a saúde da criança\", que detalha a trajetória dos cuidados com a saúde da criança desde o nascimento até o acompanhamento ambulatorial; e \"Configuração familiar e rede e apoio social\", com destaque para relações interpessoais, familiares, com sistemas de saúde e setores que ofertam suporte e apoio. As contribuições do estudo envolvem o incremento da prevenção, com fortalecimento de programas efetivos para acompanhamento da gestante e tratamento oportuno da sífilis, que considerem os aspectos intersubjetivos dessa experiência, a promoção de ações para minimizar a ocorrência na criança por meio de cuidado qualificado e focado na família e análise detalhada dos eventos sentinela / This is an exploratory study, with a mixed approach, aimed at analyzing the maternalinfant profile and checking the association between adequate treatment of syphilis in pregnancy and maternal and newborn variables in Ribeirão Preto, state of São Paulo; understanding the meaning of the experience of the diagnosis, treatment and outpatient follow-up of the child with congenital syphilis, attributed by the mothers and knowing the social network and social support of the families of children with congenital syphilis in outpatient follow-up at a reference service, from the maternal perspective. After approval of the Research Ethics Committee, data collection was carried out in two stages; the first, quantitative, from 112 medical records of children diagnosed with Congenital Syphilis, attended at two reference services between May 2014 and May 2016; analyzed by the IBM SPSS Statistics version 25, using Chi-Square, Fisher\'s exact tests and logistic regression. In the second stage, qualitative, 30 mothers of children participated in outpatient follow-up for congenital syphilis at the Municipal Specialty Reference Center. Symbolic Interactionism was adopted as theoretical reference; for data collection, genograms and ecomaps were elaborated and a semi-structured interview was conducted, with analysis by Inductive Thematic Analysis. There was an association between adequate syphilis treatment during gestation and maternal age (p=0.016), marital status (p=0.013), gestational age (p=0.011), birth weight (p=0.045) and prolongation of neonatal hospitalization (p=0.001). A mother under 20 was 17.14 times more likely to have had adequate syphilis treatment than mothers over 35 years. Having a companion increased by 2.95 times the chance that the mother had adequately treated the disease and the non-prolongation of the child\'s hospitalization at birth increased 13.33 times this chance. From the analysis of the second stage, five themes emerged: \"Maternal syphilis: experiencing the impact of diagnosis and health care to avoid vertical transmission\", showing the trajectory of the mother when she discovered she had syphilis, including prenatal, prenatal of the partner, how she became infected and the prejudice regarding the disease; \"Seeking information about the disease\", discussing prior knowledge about syphilis and how she was informed (health professionals, internet), and the importance given to prevention measures following this experience; \"Feeling and acting in the face of illness\", representing how the mother felt and acted when discovered the disease, by understanding about the vertical transmission and accompanying the child\'s health care; \"Congenital syphilis: child health care trajectory\", which details the trajectory of child health care, from birth to outpatient follow-up; and \"Family configuration and social network and support\", highlighting interpersonal, family relations, relationships with health systems and sectors that offer support and backing. The contributions of the study involve increasing prevention, strengthening effective programs for follow-up of the pregnant woman and timely treatment of syphilis, which consider the intersubjective aspects of this experience, the promotion of actions to minimize the occurrence in the child through qualified care and focused on the family and the detailed analysis of sentinel events
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