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Adaptação dos componentes da síndrome de fragilidade e avaliação da fragilização dos idosos residentes no município de São Paulo: estudo SABE saúde, bem-estar e envelhecimento / Adaptation of the frailty syndrome components and assessment of the frailty in the elderly residing in São Paulo City.Panes, Vanessa Clivelaro Bertassi 27 January 2011 (has links)
Fragilidade é uma síndrome clínica caracterizada pela redução da reserva de energia e pela resistência diminuída aos estressores, quadro esse resultante do declínio cumulativo das funções fisiológicas que causam maior vulnerabilidade às condições adversas. Embora não exista, até o momento, uma definição consensual, Fried e col propuseram, em 2001, um modelo de fragilidade identificável a partir de um fenótipo com cinco componentes mensuráveis (perda de peso não intencional, exaustão, baixa atividade física, diminuição da velocidade de caminhada e diminuição de força). Esse estudo é parte do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento - e foi desenvolvido com o objetivo de identificar a prevalência da síndrome de fragilidade nos idosos residentes no Município de São Paulo em 2000 por meio da utilização de critérios adaptados tendo por base o fenótipo de fragilidade e seus fatores associados bem como verificar a ocorrência de desfechos adversos associados à síndrome em 2006 (óbito, institucionalização, quedas, hospitalização e diminuição da capacidade funcional). Foram utilizadas as bases de dados de 2000 e 2006 do referido estudo. A adaptação do modelo foi realizada e testada na base de dados de 2006 obtendo-se uma sensibilidade de 81,8% e uma especificidade de 91,7%, considerados adequadas. O modelo final adaptado foi composto por quatro componentes tendo sido excluída baixa atividade física e a categorização de fragilidade seguiu o proposto por Ottenbacher e col (2005): nenhum componente=não frágil, um componente=pré-frágil, dois ou mais componentes=frágil. Os fatores associados foram obtidos por meio de análise de regressão logística a um nível de significância de 5%. Com a aplicação do modelo adaptado obteve-se uma prevalência, em 2000, de 34,5% de pessoas idosas pré-frágeis ou em processo de fragilização e 16% de frágeis sendo mais acentuado entre as mulheres e entre os idosos longevos (75 anos). Observou-se significância estatística com todos os desfechos (óbitos, quedas, institucionalização, hospitalização e diminuição da capacidade funcional) entre as mulheres mais jovens (60 a 74 anos), relação essa mantida para as mais longevas ( 75 anos) para os desfechos óbito, institucionalização e diminuição da capacidade funcional. Entre os homens, tanto mais jovens quanto mais longevos, observou-se associação estatisticamente significante com o desfecho óbito. Os fatores associados à fragilização nesse grupo foram: idade avançada, auto-avaliação do estado de saúde ruim ou muito ruim, presença de comorbidades e de sintomas depressivos, dificuldade no desempenho de atividades instrumentais de vida diária e hospitalização anterior. Esses resultados visam contribuir para o estabelecimento de medidas de prevenção e detecção precoce da síndrome de fragilidade entre as pessoas idosas buscando evitar a ocorrência dos desfechos adversos a ela associados e contribuindo, assim, para um envelhecimento mais ativo e com melhor qualidade de vida. / Frailty is a clinical syndrome characterized by reduced energy reserve and diminished resistance to stressors, which results from the cumulative decline of physiological functions that cause increased vulnerability to adverse conditions. Although there isnt, so far, a consensus definition, Fried et al suggested, in 2001, a model of frailty identifiable from a phenotype with five measurable components (unintentional weight loss, exhaustion, low physical activity, reduced walking speed and strength decrease). This research is a part of SABE Studies - Health, Wellness and Aging - and it was developed with the aim of identifying the prevalence of frailty syndrome in the elderly living in São Paulo City in 2000, using adapted criteria based on the phenotype of frailty and its associated factors as well as to verify the occurrence of adverse outcomes related to the syndrome in 2006 (death, institutionalization, falls, hospitalization and functional impairment). The 2000 and 2006 databases of the aforementioned studies were used. The adaptation of the model was held and tested in the 2006 database reaching to a sensitivity of 81.8% and a specificity of 91.7%, which were considered adequate. The final adapted model was composed of four components, the \"low physical activity\" has been excluded, and it followed the categorization of frailty proposed by Ottenbacher et al (2005): no component = not frail, one component = pre-frail, two or more components = frail. Associated factors were obtained through logistic regression analysis to a significance level of 5%. With the implementation of the adapted model, in 2000, a prevalence of 34.5% of pre-frail elderly or in the process of frailty was observed and 16% of fragile as well, being more pronounced among women and among the ones at more advanced age ( 75 years). Statistical significance was observed in all outcomes (deaths, falls, institutionalization, hospitalization and functional impairment) among the youngest women (60-74 years), a relation also significant for the longer-lived ones ( 75 years) for outcomes such as death, institutionalization, and functional impairment. Among men, both younger and longer-lived, there was a statistically relevant association with the death outcome. The factors associated with frailty in this group were: advanced age, bad or very bad self-rated health conditions, comorbidities and depression symptoms, difficulty in performing instrumental activities of daily living and previous hospitalization. These results aim to contribute to the prevention and early detection of the syndrome of frailty among elderly in order to avoid the occurrence of adverse associated outcomes and thus contributing to a more active aging as well as a better quality of life.
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Hipertensão arterial sistêmica em idosos de São Paulo e fatores associados ao diagnóstico, não diagnóstico e controle: Estudo SABE / Systemic arterial hypertension in elderly of São Paulo and associated fators of diagnostic, nondiagnostic and control: the SABE studyOliveira, Isabela Martins 20 February 2018 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS), destaca-se entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) por ser a mais prevalente entre idosos. Objetivos: Estimar a prevalência de pré-hipertensão, HAS não diagnosticada, controlada e não controlada de idosos na cidade de São Paulo; descrever suas condições de vida e saúde; motivos de não realização de tratamento, verificar a associação entre tipos de tratamento e controle; analisar fatores associados ao diagnóstico e controle da HAS. Métodos: Estudo transversal de base populacional utilizando dados do Estudo SABE Saúde, Bem Estar e Envelhecimento, coletados em 2010. Foram avaliados 1233 idosos, classificados em cinco grupos de acordo com a medida de pressão arterial e realização ou não de tratamento: 1) normotensos, 2) pré-hipertensos, 3) hipertensos sem diagnóstico, 4) controlados e 5) não controlados. Foram realizadas análises descritivas por meio de proporções e médias ponderadas, e regressão logística para avaliar os fatores associados à presença de hipertensão não diagnosticada, diagnosticada, e não controlada. As análises foram realizadas no software estatístico Stata 13.0 em modo survey. Resultados: Na população de idosos da cidade de São Paulo, a prevalência de hipertensão foi de 79,4 por cento (sendo 43,2 por cento hipertensos controlados e 56,7 por cento não controlados). 11,4 por cento dos hipertensos não referiram ter a doença no momento da avaliação. A prevalência de pré-hipertensão foi de 12 por cento. Idosos de até 69 anos foram observados com mais frequência entre os normotensos e pré-hipertensos, enquanto os mais velhos foram frequentemente observados entre os hipertensos com diagnóstico. As mulheres apresentaram maiores frequências de hipertensão controlada, enquanto os homens apresentaram maiores frequências de não diagnóstico e não controle. Os fatores associados a hipertensão não controlada foram: sexo feminino (OR:0,67; IC:0,46;0,97), utilizar o SUS (OR:1,37; IC:0,99;1,89) e ser viúvo (OR:1,74; 1,20;2,52) e consultas no último ano (OR:0,52; IC:0,28;0,94). Os fatores associados a hipertensão não diagnosticada foram: ser moreno, mulato e pardo (OR:2,21; IC:1,21; 3,96), consultas no último ano (OR: 0,52; IC:0,27;0,99), ser ex-fumante (OR: 2,34; IC:1,28; 4,26), ter sobrepeso (OR: 2,45; IC:1,09;5,51), ser usuário do SUS (OR:1,75; IC:1,01; 3,03), e ter pelo menos uma DCNT (OR: 0,28; IC:0,13;0,59). Foram associados com a HAS diagnosticada: faixa etária (OR: 2,03; IC:1,34;3,08 para pessoas de 70 a 79 anos e OR: 2,59; IC: 1,61;4,17 para pessoas de 80 anos ou mais), utilizar o SUS (OR: 1,67; IC:1,15;2,43), consultas no último ano (OR: 1,78; IC:1,62;3,13), ser ex-fumante (OR: 1,79; IC:1,17;2,76), ser obeso (OR: 2,49; IC:1,61;3,86) e ter pelo menos uma DCNT (OR: 2,70; IC:1,85;3,94). Conclusão: Os resultados obtidos fornecem informações representativas sobre as condições de vida e saúde dos idosos da cidade. A prevalência da doença nos idosos de São Paulo foi mais alta que em outras partes do país, e uma parte da população idosa com pressão arterial elevada não possui diagnóstico médico de HAS. Idosos com excesso de peso e outras doenças crônicas frequentam mais serviços de saúde e apresentam maiores chances de ter a doença diagnosticada, enquanto homens entre 60 e 69 anos são observados com mais frequência entre os não diagnosticados. Usuários do SUS e viúvos apresentaram chances elevadas para a doença não controlada. / Background: Systemic arterial hypertension (SAH) stands out among chronic noncommunicable diseases (CNCD) for being the most prevalent among the elderly population. Objectives: To estimate the prevalence of prehypertension, undiagnosed, controlled and uncontrolled SAH in the elderly living in São Paulo; to describe their life and health conditions; to describe the reasons for not having treatment, to evaluate the association between types of treatment and control; to analyze the associated factors with diagnosis and control of SAH. Methods: A cross-sectional, population-based study using data from the SABE Study - Health, Well-Being and Aging, collected in 2010. A total of 1233 elderly subjects were classified into five groups according to blood pressure measurement and treatment or non-treatment: 1) normotensive, 2) prehypertensive, 3) hypertensive without previous diagnosis, 4) controlled hypertension and 5) uncontrolled hypertension. Descriptive analyzes were performed by means of weighted proportions, and logistic regressions were performed to evaluate the factors associated with the presence of undiagnosed, diagnosed, and uncontrolled hypertension. All analyzes were performed in statistical software Stata 13.0 in survey mode. Results: In the elderly population of São Paulo, the prevalence of hypertension was 79.4 per cent (43.2 per cent were controlled and 56.7 per cent were uncontrolled). 11.4 per cent of the hypertensive elderly did not report having the disease at the time of the evaluation. In addition, the prevalence of prehypertension was 12 per cent. Elderly patients up to age 69 were observed more frequently among normotensive and prehypertensive subjects, while older subjects were frequently observed among hypertensive with diagnosis. Women had higher frequencies of controlled hypertension, while the men presented higher frequencies of non-diagnosis and non-control. The factors associated with uncontrolled hypertension were: being female (OR:0,67; CI:0,46;0,97), being uninsured (OR: 1,37; CI:0,99;1,89), widowhood (OR:1,74; CI:1,20;2,52) and medical consultations in the last year (OR:0,52; CI:0,28;0,94). The factors associated with undiagnosed hypertension were: being brown or mulatto (OR: 2,21; CI:1,23;3,96), medical consultation in the last year (OR: 0,52; CI:0,27;0,99), being a former -smoker (OR: 2,34; CI:1,28;4,26), being overweight (OR: 2,45; CI:1,09;5,51), uninsured (OR:1,75; CI:1,01;3,03) and having at least one CNCD (OR: 0,28; CI:013;0,59). Age (OR: 2,03; CI:1,34;3,08 for people aged 70 to 79 years and OR: 2,59; CI:1,61;3,86 for people aged 80 years or over), being uninsured (OR: 1,67; CI:1,15;2,43), (OR: 1,78; CI:1,62;3,13), former smoker (OR: 1,79; CI:1,17; 2,76), being obese (OR: 2,49; CI:1,61;3,86) and having at least one CNCD (OR: 2,70; CI:1,85;3,94). Conclusion: The results provide representative information on the life and health conditions of the elderly in the city of Sao Paulo. The prevalence of the disease in the elderly of São Paulo was higher than in other parts of the country, and a portion of this population had high blood pressure without medical diagnosis of SAH. People with chronic diseases and overweight are more likely to be diagnosed due the frequency of medical services, while men between the ages of 60 and 69 are more likely to be undiagnosed. Uninsured elderlies and widows presented higher odds for the uncontrolled disease.
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Hipertensão arterial sistêmica em idosos de São Paulo e fatores associados ao diagnóstico, não diagnóstico e controle: Estudo SABE / Systemic arterial hypertension in elderly of São Paulo and associated fators of diagnostic, nondiagnostic and control: the SABE studyIsabela Martins Oliveira 20 February 2018 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS), destaca-se entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) por ser a mais prevalente entre idosos. Objetivos: Estimar a prevalência de pré-hipertensão, HAS não diagnosticada, controlada e não controlada de idosos na cidade de São Paulo; descrever suas condições de vida e saúde; motivos de não realização de tratamento, verificar a associação entre tipos de tratamento e controle; analisar fatores associados ao diagnóstico e controle da HAS. Métodos: Estudo transversal de base populacional utilizando dados do Estudo SABE Saúde, Bem Estar e Envelhecimento, coletados em 2010. Foram avaliados 1233 idosos, classificados em cinco grupos de acordo com a medida de pressão arterial e realização ou não de tratamento: 1) normotensos, 2) pré-hipertensos, 3) hipertensos sem diagnóstico, 4) controlados e 5) não controlados. Foram realizadas análises descritivas por meio de proporções e médias ponderadas, e regressão logística para avaliar os fatores associados à presença de hipertensão não diagnosticada, diagnosticada, e não controlada. As análises foram realizadas no software estatístico Stata 13.0 em modo survey. Resultados: Na população de idosos da cidade de São Paulo, a prevalência de hipertensão foi de 79,4 por cento (sendo 43,2 por cento hipertensos controlados e 56,7 por cento não controlados). 11,4 por cento dos hipertensos não referiram ter a doença no momento da avaliação. A prevalência de pré-hipertensão foi de 12 por cento. Idosos de até 69 anos foram observados com mais frequência entre os normotensos e pré-hipertensos, enquanto os mais velhos foram frequentemente observados entre os hipertensos com diagnóstico. As mulheres apresentaram maiores frequências de hipertensão controlada, enquanto os homens apresentaram maiores frequências de não diagnóstico e não controle. Os fatores associados a hipertensão não controlada foram: sexo feminino (OR:0,67; IC:0,46;0,97), utilizar o SUS (OR:1,37; IC:0,99;1,89) e ser viúvo (OR:1,74; 1,20;2,52) e consultas no último ano (OR:0,52; IC:0,28;0,94). Os fatores associados a hipertensão não diagnosticada foram: ser moreno, mulato e pardo (OR:2,21; IC:1,21; 3,96), consultas no último ano (OR: 0,52; IC:0,27;0,99), ser ex-fumante (OR: 2,34; IC:1,28; 4,26), ter sobrepeso (OR: 2,45; IC:1,09;5,51), ser usuário do SUS (OR:1,75; IC:1,01; 3,03), e ter pelo menos uma DCNT (OR: 0,28; IC:0,13;0,59). Foram associados com a HAS diagnosticada: faixa etária (OR: 2,03; IC:1,34;3,08 para pessoas de 70 a 79 anos e OR: 2,59; IC: 1,61;4,17 para pessoas de 80 anos ou mais), utilizar o SUS (OR: 1,67; IC:1,15;2,43), consultas no último ano (OR: 1,78; IC:1,62;3,13), ser ex-fumante (OR: 1,79; IC:1,17;2,76), ser obeso (OR: 2,49; IC:1,61;3,86) e ter pelo menos uma DCNT (OR: 2,70; IC:1,85;3,94). Conclusão: Os resultados obtidos fornecem informações representativas sobre as condições de vida e saúde dos idosos da cidade. A prevalência da doença nos idosos de São Paulo foi mais alta que em outras partes do país, e uma parte da população idosa com pressão arterial elevada não possui diagnóstico médico de HAS. Idosos com excesso de peso e outras doenças crônicas frequentam mais serviços de saúde e apresentam maiores chances de ter a doença diagnosticada, enquanto homens entre 60 e 69 anos são observados com mais frequência entre os não diagnosticados. Usuários do SUS e viúvos apresentaram chances elevadas para a doença não controlada. / Background: Systemic arterial hypertension (SAH) stands out among chronic noncommunicable diseases (CNCD) for being the most prevalent among the elderly population. Objectives: To estimate the prevalence of prehypertension, undiagnosed, controlled and uncontrolled SAH in the elderly living in São Paulo; to describe their life and health conditions; to describe the reasons for not having treatment, to evaluate the association between types of treatment and control; to analyze the associated factors with diagnosis and control of SAH. Methods: A cross-sectional, population-based study using data from the SABE Study - Health, Well-Being and Aging, collected in 2010. A total of 1233 elderly subjects were classified into five groups according to blood pressure measurement and treatment or non-treatment: 1) normotensive, 2) prehypertensive, 3) hypertensive without previous diagnosis, 4) controlled hypertension and 5) uncontrolled hypertension. Descriptive analyzes were performed by means of weighted proportions, and logistic regressions were performed to evaluate the factors associated with the presence of undiagnosed, diagnosed, and uncontrolled hypertension. All analyzes were performed in statistical software Stata 13.0 in survey mode. Results: In the elderly population of São Paulo, the prevalence of hypertension was 79.4 per cent (43.2 per cent were controlled and 56.7 per cent were uncontrolled). 11.4 per cent of the hypertensive elderly did not report having the disease at the time of the evaluation. In addition, the prevalence of prehypertension was 12 per cent. Elderly patients up to age 69 were observed more frequently among normotensive and prehypertensive subjects, while older subjects were frequently observed among hypertensive with diagnosis. Women had higher frequencies of controlled hypertension, while the men presented higher frequencies of non-diagnosis and non-control. The factors associated with uncontrolled hypertension were: being female (OR:0,67; CI:0,46;0,97), being uninsured (OR: 1,37; CI:0,99;1,89), widowhood (OR:1,74; CI:1,20;2,52) and medical consultations in the last year (OR:0,52; CI:0,28;0,94). The factors associated with undiagnosed hypertension were: being brown or mulatto (OR: 2,21; CI:1,23;3,96), medical consultation in the last year (OR: 0,52; CI:0,27;0,99), being a former -smoker (OR: 2,34; CI:1,28;4,26), being overweight (OR: 2,45; CI:1,09;5,51), uninsured (OR:1,75; CI:1,01;3,03) and having at least one CNCD (OR: 0,28; CI:013;0,59). Age (OR: 2,03; CI:1,34;3,08 for people aged 70 to 79 years and OR: 2,59; CI:1,61;3,86 for people aged 80 years or over), being uninsured (OR: 1,67; CI:1,15;2,43), (OR: 1,78; CI:1,62;3,13), former smoker (OR: 1,79; CI:1,17; 2,76), being obese (OR: 2,49; CI:1,61;3,86) and having at least one CNCD (OR: 2,70; CI:1,85;3,94). Conclusion: The results provide representative information on the life and health conditions of the elderly in the city of Sao Paulo. The prevalence of the disease in the elderly of São Paulo was higher than in other parts of the country, and a portion of this population had high blood pressure without medical diagnosis of SAH. People with chronic diseases and overweight are more likely to be diagnosed due the frequency of medical services, while men between the ages of 60 and 69 are more likely to be undiagnosed. Uninsured elderlies and widows presented higher odds for the uncontrolled disease.
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Adaptação dos componentes da síndrome de fragilidade e avaliação da fragilização dos idosos residentes no município de São Paulo: estudo SABE saúde, bem-estar e envelhecimento / Adaptation of the frailty syndrome components and assessment of the frailty in the elderly residing in São Paulo City.Vanessa Clivelaro Bertassi Panes 27 January 2011 (has links)
Fragilidade é uma síndrome clínica caracterizada pela redução da reserva de energia e pela resistência diminuída aos estressores, quadro esse resultante do declínio cumulativo das funções fisiológicas que causam maior vulnerabilidade às condições adversas. Embora não exista, até o momento, uma definição consensual, Fried e col propuseram, em 2001, um modelo de fragilidade identificável a partir de um fenótipo com cinco componentes mensuráveis (perda de peso não intencional, exaustão, baixa atividade física, diminuição da velocidade de caminhada e diminuição de força). Esse estudo é parte do Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento - e foi desenvolvido com o objetivo de identificar a prevalência da síndrome de fragilidade nos idosos residentes no Município de São Paulo em 2000 por meio da utilização de critérios adaptados tendo por base o fenótipo de fragilidade e seus fatores associados bem como verificar a ocorrência de desfechos adversos associados à síndrome em 2006 (óbito, institucionalização, quedas, hospitalização e diminuição da capacidade funcional). Foram utilizadas as bases de dados de 2000 e 2006 do referido estudo. A adaptação do modelo foi realizada e testada na base de dados de 2006 obtendo-se uma sensibilidade de 81,8% e uma especificidade de 91,7%, considerados adequadas. O modelo final adaptado foi composto por quatro componentes tendo sido excluída baixa atividade física e a categorização de fragilidade seguiu o proposto por Ottenbacher e col (2005): nenhum componente=não frágil, um componente=pré-frágil, dois ou mais componentes=frágil. Os fatores associados foram obtidos por meio de análise de regressão logística a um nível de significância de 5%. Com a aplicação do modelo adaptado obteve-se uma prevalência, em 2000, de 34,5% de pessoas idosas pré-frágeis ou em processo de fragilização e 16% de frágeis sendo mais acentuado entre as mulheres e entre os idosos longevos (75 anos). Observou-se significância estatística com todos os desfechos (óbitos, quedas, institucionalização, hospitalização e diminuição da capacidade funcional) entre as mulheres mais jovens (60 a 74 anos), relação essa mantida para as mais longevas ( 75 anos) para os desfechos óbito, institucionalização e diminuição da capacidade funcional. Entre os homens, tanto mais jovens quanto mais longevos, observou-se associação estatisticamente significante com o desfecho óbito. Os fatores associados à fragilização nesse grupo foram: idade avançada, auto-avaliação do estado de saúde ruim ou muito ruim, presença de comorbidades e de sintomas depressivos, dificuldade no desempenho de atividades instrumentais de vida diária e hospitalização anterior. Esses resultados visam contribuir para o estabelecimento de medidas de prevenção e detecção precoce da síndrome de fragilidade entre as pessoas idosas buscando evitar a ocorrência dos desfechos adversos a ela associados e contribuindo, assim, para um envelhecimento mais ativo e com melhor qualidade de vida. / Frailty is a clinical syndrome characterized by reduced energy reserve and diminished resistance to stressors, which results from the cumulative decline of physiological functions that cause increased vulnerability to adverse conditions. Although there isnt, so far, a consensus definition, Fried et al suggested, in 2001, a model of frailty identifiable from a phenotype with five measurable components (unintentional weight loss, exhaustion, low physical activity, reduced walking speed and strength decrease). This research is a part of SABE Studies - Health, Wellness and Aging - and it was developed with the aim of identifying the prevalence of frailty syndrome in the elderly living in São Paulo City in 2000, using adapted criteria based on the phenotype of frailty and its associated factors as well as to verify the occurrence of adverse outcomes related to the syndrome in 2006 (death, institutionalization, falls, hospitalization and functional impairment). The 2000 and 2006 databases of the aforementioned studies were used. The adaptation of the model was held and tested in the 2006 database reaching to a sensitivity of 81.8% and a specificity of 91.7%, which were considered adequate. The final adapted model was composed of four components, the \"low physical activity\" has been excluded, and it followed the categorization of frailty proposed by Ottenbacher et al (2005): no component = not frail, one component = pre-frail, two or more components = frail. Associated factors were obtained through logistic regression analysis to a significance level of 5%. With the implementation of the adapted model, in 2000, a prevalence of 34.5% of pre-frail elderly or in the process of frailty was observed and 16% of fragile as well, being more pronounced among women and among the ones at more advanced age ( 75 years). Statistical significance was observed in all outcomes (deaths, falls, institutionalization, hospitalization and functional impairment) among the youngest women (60-74 years), a relation also significant for the longer-lived ones ( 75 years) for outcomes such as death, institutionalization, and functional impairment. Among men, both younger and longer-lived, there was a statistically relevant association with the death outcome. The factors associated with frailty in this group were: advanced age, bad or very bad self-rated health conditions, comorbidities and depression symptoms, difficulty in performing instrumental activities of daily living and previous hospitalization. These results aim to contribute to the prevention and early detection of the syndrome of frailty among elderly in order to avoid the occurrence of adverse associated outcomes and thus contributing to a more active aging as well as a better quality of life.
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Atividade física e fatores associados em idosos do Estudo SABE: avaliação por acelerometria / Physical activity and associated factors in the elderly of the SABE Study: assessment by accelerometry.Ferreira, Caroline Venturini 21 August 2014 (has links)
Introdução - Com o crescimento da população idosa cresce a necessidade de incentivo a hábitos de vida saudáveis como a prática de atividade física (AF), bem como sua investigação, a fim de se prevenir a instalação de incapacidades. No entanto, são enormes as dificuldades de medida dessa atividade. O acelerômetro surge como uma das formas objetivas de avaliação da AF destacando-se por sua praticidade e capacidade de armazenamento de dados. Objetivo - Avaliar os níveis e intensidades de AF de idosos através da acelerometria e examinar as associações com fatores sócio-demográficos, de saúde e estilo de vida. Métodos - Estudo transversal com 568 idosos de 65 anos e mais da coorte de 2010 do estudo SABE. Os idosos usaram o acelerômetro ActiGraph (GT3X) por três dias posicionado na cintura. Resultados - A média geral de cpm foi de 341,29 (95 por cento IC 326,79 - 355,80). Não houve diferença entre homens e mulheres. A média de cpm diminuiu com a idade e para os idosos acometidos por todas as doenças, exceto hipertensão, doença pulmonar e doença articular. A mobilidade e CP reduzidas, um maior número de doenças e uma pior autopercepção de saúde estiveram associados de forma independente com menores cpm. Os homens divorciados/separados, os que viviam sozinho e os que possuíam de cino a oito anos de escolaridade apresentaram maiores cpm que as mulheres dessas categorias. A idade, o declínio cognitivo isolado ou associado à disfunção, a hipertensão, a doença cerebrovascular, a mobilidade e a CP, estiveram associados de forma independente à menores níveis de AF gerais e por sexo. Entre as mulheres o estado marital (solteira), a autopercepção de saúde (ruim/muito ruim) e os sintomas depressivos estiveram associados de forma independente a menores níveis de AF. Para os homens a suficiência de renda (não), presença de diabetes e o número de doenças (duas ou mais) estiveram associados de forma independente com menores níveis de AF. Após ajuste pelas demais variáveis, a idade se associou às cpm em ambos os sexos. Para o sexo feminino, a renda per capita e o tabagismo também demosntraram associação, e para os homens apenas o diabetes.Conclusão - Foram observados baixos níveis de AF entre os idosos do município de São Paulo, principalmente com o avançar da idade e na presença de doenças, que são muito comuns nessa população. Esse estudo reforça que a prática de AF deve ser incentivada e demonstra a necessidade de estudos longitudinais para se estabelecer a relação temporal entre esses fatores. / Introduction Togetherwith the growth of the elderly population, it also grows the necessity of encouraging a healthy lifestyle, with the practice of physical activity (PA), as well as its investigation, aiming at the prevention of potential disabilities. Nevertheless, the difficulties related to the measurement of such physical activity pose a considerable level of challenge. The accelerometer appears as an objective way of evaluating the PA, being distinguished by its practicality and ability to store data. Objective To evaluate the levels and intensities of PA in elderly people through accelerometry and examine the associations with socio-demographic, health and lifestyle factors.Methods Transversal study with 568 elderly citizens, aged 65 and above, who attended 2010 cohort of SABE Study. The elderly used the accelerometer ActiGraph (GT3X) for three days, placed in their waist. Results The general average cpm was 341,29 (95 per cent CI 326,79 355,80). There was no variation between men and women. The average cpmreduced according to the persons age and presence of diseases, except for hypertension, lung diseases and articular diseases. The reduced mobility and CP, a greater number of diseases and a worse auto health perceptionwere associated independently with lower cpm figures. The divorced/separated men, those who live on their own and those with five to eight years in the education system present higher cpm than women in those categories. The age, isolated cognitive decline or association with the disfunction, hypertension, cerebrovascular disease, mobility and calf circumference (CC), were associated independently with lower levels of general PA and per gender. Amongst women, the marital status (single), the auto health perception (bad/very bad) and the depression symptoms were associated independently to lower levels of PA. For men, the income sufficiency (no), presence of diabetes and number of diseases (two or more) were associated independently to lower levels of PA. Afteradjustment to other variables, the age was associated to the cpm in both genders. For the female, the income per capita and smoking also demonstrated association, and for men only the diabetes.Conclusion Lower levels of PA were observed in the elderly of the city of São Paulo, especially with age advancing and the presence of diseases, that are very common in this population. This study reinforces that the practice of PA should be encouraged and it demonstrates the necessity of longitudinal studies to establish the time relation with these factors.
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Sobrevida de mulheres e homens com 60 anos e mais no município de São Paulo - Estudo SABE: as diferenças nas semelhanças em características do curso de vida / Survival of women and men aged 60 and over in São Paulo Estudo SABE: differences in similarities at life course featuresBento, Jorge Avelino 27 April 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar numa coorte de idosos se há diferenças entre as situações do curso de vida que contribuem para uma maior chance de sobrevida em homens e mulheres com 60 anos e mais. Métodos: 2.143 idosos entrevistados em 2000 foram acompanhados durante quase 15 anos. Utilizou-se na análise estatística o teste de associação para amostras complexas (Rao-Scott), o estimador produto limite de Kaplan-Meier, o teste de log-rank, análise univariada e multivariada do modelo de riscos proporcionais de Cox, sendo construídos, através deste último, dois modelos finais por gênero, ao nível de significância de 5 por cento . Resultados e discussão: Dos 836.204 idosos paulistanos representados pelo estudo 51,6 por cento continuavam vivos (43,0 por cento dos homens e 57,7 por cento das mulheres). Em ambos os gêneros, os/as que tinham boas condições materiais e que realizavam sem dificuldade e sem ajuda mais da metade das atividades básicas e instrumentais de vida diária (ABVD/AIVD) apresentaram maior chance de sobrevivência. O mesmo foi verificado naquelas mulheres com menos de duas limitações de determinadas doenças, nas casadas, nas que ofereciam algum tipo de ajuda e nas que realizaram ações preventivas em relação a sua condição de saúde. Entre os homens o mesmo ocorreu naqueles que se referiram ser chefe de família, nos que tinham participação comunitária, nos que residiam com algum outro morador que foi ou ia à escola, que trabalharam predominantemente como proprietário ou por conta própria e nos que relataram ter tido alguma doença em seus primeiros quinzes anos de vida. Conclusão: As chances de sobrevida são diferentes entre gêneros, e entre si, mesmo em situações aparentemente semelhantes do curso de vida vivenciados e presentes em homens e mulheres idosas. / Objectives Evaluate a cohort of elderly if there are differences between the life course situations that contribute to a greater chance of survival in men and women aged 60 and over. Methods: 2,143 elderly interviewees in 2000 were followed over almost 15 years. Was used in the statistical analysis the association for complex sample test (Rao-Scott), the estimator and the Kaplan-Meier limit, the log-rank test, univariate and multivariate analysis of Cox proportional hazards model, through this latter, two final models were prepared by gender, at a significance level of 5 per cent Results and discussion: Of the 836,204 elderly people São Paulo represented by the study are still alive 51.6 per cent (43.0 per cent men and 57.7 per cent women). In both genders, those who had good material conditions and performed without difficulty and without help more than half of basic and instrumental activities of daily life (ADL/IADL) has identified a greater chance of survival. The same occurred in those women with less than two limitations of certain diseases, been married, those that offer some kind of help and who performed preventive actions regarding your health condition. Among men the same happened those who reported being head of the family, having community participation, who lived with another dweller was or was going to school, working predominantly as owner or on their own and who have had some disease in its first fifteen years of life. Conclusion: The chances of survival are different between genders, and even among themselves even in seemingly similar situations in the course of experienced life and present among elderly men and elderly women.
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Anemia e envelhecimento: panorama populacional e associação com desfechos adversos em saúde - estudo SABE / Anemia and aging: population overview and association with adverse health outcomes - SABE StudyCorona, Ligiana Pires 26 February 2014 (has links)
Introdução: A anemia é a disfunção hematológica mais comumente encontrada nas pessoas idosas tendo, entre os que residem na comunidade, uma prevalência próxima de 10 por cento . Associa-se a várias condições crônicas e tem significativo impacto nos desfechos de saúde como fragilidade, mobilidade comprometida e comprometimento funcional. Objetivo: Avaliar os fatores associados à anemia e sua associação com desfechos adversos em saúde nas pessoas idosas do município de São Paulo. Métodos: Estudo observacional transversal de base populacional, com amostragem probabilística representativa, onde foram avaliados 1256 pessoas com idade igual e superior a 60 anos em 2010. A anemia foi diagnosticada a partir da concentração sanguínea de hemoglobina, de forma contínua e categorizada segundo parâmetros estabelecidos pela OMS (mulheres:<12g/dL; homens:<13g/dL). A regressão logística hierárquica foi utilizada para avaliar os fatores associados à presença de anemia e a associação de anemia com desfechos adversos em saúde. Resultados: A prevalência de anemia foi de 7,7 por cento na população e os fatores significativamente associados após ajuste foram idade mais avançada, diabetes e câncer referidos e presença de sintomas depressivos. Em relação aos desfechos adversos, a anemia permaneceu significativamente associada à fragilidade (OR=5,19; IC95 por cento =2,41-11,20) e mobilidade comprometida (OR=2,10; IC95 por cento =1,19-3,69). Com relação à concentração de hemoglobina, quanto maiores os valores, menores as chances de fragilidade (OR=0,91; IC95 por cento =1,03;1,08) e mobilidade comprometida (OR=0,81; IC95 por cento =0,67;0,97). As probabilidades de ocorrência de desfechos adversos quando se adota os parâmetros estabelecidos pela OMS são próximas de 20 por cento . Conclusão: A prevalência de anemia em pessoas idosas residentes no Município de São Paulo se aproxima de valores encontrados em outras populações. A doença foi associada à idade avançada, presença de diabetes, câncer e sintomas depressivos. Entre os desfechos adversos, a anemia foi associada à mobilidade comprometida e fragilidade. A alta probabilidade de ocorrência desses desfechos quando se considera os parâmetros vigentes reforça a necessidade de discutir a adequação dos pontos de corte para esse grupo etário, que auxiliaria na atuação mais precoce dos profissionais de saúde no tratamento da anemia e, consequentemente, evitaria, postergaria ou reverteria os desfechos adversos associados à doença. / Introduction: Anemia is the most commonly hematologic disorder in older adults, with a prevalence of approximately 10 per cent in community-living elderly. It is associated with several chronic diseases and other adverse health outcomes, such as impaired mobility, frailty and difficulties in activities of daily living (ADL). Objective: To evaluate factors associated to anemia and its relationship with adverse health outcomes in the older adults living in São Paulo, Brazil. Methods: An observational cross-sectional population-based study, with a representative sample, which evaluated 1256 elderly ( 60 years) in 2010. The hemoglobin blood concentration was considered continuous or categorized as anemia according to WHO cutoffs (women: <12g/dL; Men: <13g/dL). We used hierarchical logistic regression to assess factors associated with the presence of anemia, and to evaluate the association of anemia with adverse health outcomes. Results: The prevalence of anemia was 7.7 per cent , among older adults, and the factors that remain statistically significant after adjustment are higher age, presence of diabetes, cancer and depressive symptoms. When considering adverse health outcomes, anemia remained significantly associated with frailty (OR=5.19, 95 per cent CI=2.41,11.20) and mobility difficulty (OR=2.10, 95 per cent CI=1.19, 3.69). Hemoglobin continuous concentration showed negative effect on the probability of outcomes - the higher the blood hemoglobin, the less chance of frailty (OR=0.91, 95 per cent CI=1.03,1.08) and mobility difficulty (OR=0,81, 95 per cent CI=0.67, 0.97). The probabilities of outcomes when the current cutoffs for anemia are adopted are about 20 per cent . Conclusion: The prevalence of anemia in the older adults in São Paulo is close to the values found in other populations. The disease was associated with advanced age, presence of diabetes, cancer and depressive symptoms. Among health outcomes, anemia was associated to impaired mobility and frailty.The high probability of outcomes when the current WHO cutoff are take into account reinforces the discussion of rising the cutoff points for the older population, and even if it brings a greater burden for health services, it could help health professionals in early intervention for treatment of anemia, and thus prevent, delay or reverse the adverse outcomes.
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Estudo dos fatores preditores de envelhecimento sem incapacidade funcional entre os idosos em velhice avançada no município de São Paulo / Predict factors´ study for aging without disability among very old people in Sao Paulo cityFrancisco, Célia Maria 27 November 2006 (has links)
O envelhecimento é um fenômeno mundial, resultado da diminuição progressiva das taxas de fecundidade e mortalidade e do aumento da expectativa de vida. O grupo de idosos, no Brasil e em países em desenvolvimento, segundo a OMS, é constituído por pessoas a partir dos 60 anos. Dentre desse grupo, a população que mais rapidamente cresce são os denominados idosos em velhice avançada (80 anos e mais) cujas demandas específicas ainda são desconhecidas em nosso meio. O envelhecimento pode ser acompanhado por um declínio funcional progressivo que pode estar associado a quadros de dependência responsáveis por demandas assistenciais específicas. A dependência em si constitui o maior temor dos idosos. Assim, conhecer os fatores preditores do alcance das idades mais longevas com independência funcional torna-se primordial e constitui o objetivo desse estudo que é parte do Estudo SABE - Saúde Bem-estar e Envelhecimento na América Latina e Caribe. Esse estudo, realizado no ano 2000, foi coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e desenvolvido simultaneamente em sete países da dessa região com o objetivo de traçar as condições de vida e saúde dos idosos aí residentes. No Brasil, foi desenvolvido na zona urbana do Município de São Paulo com uma amostra de 2.143 idosos representativa da população residente na região no período. Para o desenvolvimento desse estudo, foi utilizada a parcela dos idosos com 80 anos e mais que foi subdividida segundo seu estado funcional. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória. Do total dos idosos em velhice avançada, 9,9% eram funcionalmente independentes nas atividades de vida diária, básicas e instrumentais. Desses 66,4% eram mulheres, 33,6% eram homens, 75% eram nascidos no Brasil, 25,6% eram analfabetos e 63,1% estudaram entre 1e 6 anos, 10,1% ainda trabalhavam. Quanto ao estado marital, 71,1% eram viúvos e 26,5 % eram casados; 53,6% viviam sozinhos e a maioria (68,6%) tiveram pais que faleceram com 80 anos ou mais. Com relação a renda 38% se enquadravam no primeiro quintil, no entanto, 44,1% referiram que a renda era suficiente. Quanto aos hábitos de vida, 43,2% praticavam atividade física, 41,6% praticavam atividades de lazer, 70,4% nunca beberam e 68,9% nunca fumaram. Em relação às condições de vida e saúde na infância, 47,7% referiram que saúde e 35,2% boas condições econômicas. Quanto ao estado de saúde atual, 63,5% referiram ter saúde excelente, 43,5% referiram a presença de HAS, 34,7% de DPOC e de 7,3% DM e 95,1% apresentavam capacidade cognitiva preservada. Quanto a assistência à saúde, 81,2% referiam ter procurado por assistência médica nos doze meses anteriores à entrevista sendo que 83,8% referiram uma ou duas consultas. Quanto a história laboral 50,2% trabalharam como empregados e 37,3% como autônomos. Entre as mulheres 50% referiram ter trabalhado porque gostavam e 85% dos homens porque necessitavam. 97,5% deles sentiram-se capacitados para realizar os testes de flexibilidade e mobilidade. Essa variáveis foram submetidas à analise multivariada através da Regressão Logística, utilizando-se um nível de significância (µ = 0,05). As variáveis foram agrupadas em blocos temáticos de interesse, sendo submetidas à analise univariada, mostrando-se significantes diabetes referida, companhia e atividade física. Essas variáveis foram agrupadas e submetidas à análise múltipla de forma a constituir o modelo do estudo. Os testes estatísticos mostraram que a presença da diabetes diminui por um fator de 0.14 vezes o odds para não ter dificuldades nas ABVDs e/ou AIVDS. Viver acompanhado diminui esse risco por um fator de 0.15. Não praticar atividade física diminui os odds para não ter dificuldade de 0.13 vezes. Apesar dos idosos conseguirem chegar na velhice avançada sem incapacidades, o estudo mostrou que poucos são fatores que possam influenciar neste processo. Pode ser porque estes fatores já tenham feito diferença entre os idosos mais jovens", mas com a idade avançada, os muito velhos" tendem a igualar estas diferenças / Aging is a world phenomenon and it is a result of the progressive decrease of the fecundity and mortality rates and of the increase of life expectation. The elderly group, in Brazil, is composed by people since 60 years. Inside this group, the population which grows very fast is called very old people (80 years and more) whose specific demand are yet unknown. Aging is normally associated with progressive functional decrease which creates attendance demands and a lot of dependent scene, the great fear of this population. So, to know the factors associated with functional independence become primordial and compose the aim of this study. In this context, predict factors are considered important for the elaboration of preventive acts that alter disability events, responsible for dependence. Aiming to clarify the health load that may come up from a population that has grown old too fast, the Pan-American Health Organization developed a multi central study called SABE, involving seven countries of Latin America and the Caribbean. In Brazil, it was developed at an urban area of Sao Paulo city in 2000 with a total final sample of 2.143 elderly people representing the population who live in this region in this period. The elderly with 80 years and more, were used to develop this study. This is a descriptive and exploratory research. Of the total of the elderly in advanced old age, 9,9% were functionally independents in the activities of daily living. Of these 66.4% were women, 33.6% were men, 75% were born in Brazil, 25.6% never went to school, 10.1% have already worked. Concerning the marital condition 71.1% were widow and 26.5 % were marriage; 53.6% were living alone and the most of them (68.6%) have had parents who died with 80 years or more. Concerning the income 38% were in the first quintile, meanwhile, 44.1% had reported that the income was sufficient. Concerning the life habits, 43.2% had practiced physical activity, 41.6% had practice leisure activities, 70.4% had never drunken and 68,9% had never smoked. In relation to life conditions in childhood 47.7% had reported that they had good health and 35.2% good economical conditions. Concerning the health condition current, 63.5% had reported to have excellent health, 43.5% had reported the presence of hypertension, 34.7% chronicle pulmonary disease and 7.3% diabetes. 95.1% had shown preserved cognitive ability. These variables were submitted to the multivariety analysis through Logistical Regression, using a significance level (µ = 0,05). The variables were gather in thematic blocks of interested, being submitted to the univariety analysis, showing itself meaning diabetes reported, fellowship and physical activity. Regarding to the predict factors for aging without disability, data was submitted to multivaried analysis through Logistic Regression, using a significance level of 5% (a=0.05). These variables were grouped and submitted to multiple analyses in order to constitute the model of the study. The statistical analysis have shown that the presence of diabetes decreases by a factor of 0.14 times the odds for do not have the difficulties in the ADL. To live with company decreases this risk by a factor of 0.15. The odds decrease if there is not the practice of physical activity. The study shows that factors are few and these can influence in this process. This can happen because these factors have already been difference among the younger" elderly, but among the very old people, the older" tends to equalize these differences
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Incidência de osteoporose e prevalência de fraturas referidas por idosos do Município de São Paulo. Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, 2000 e 2006 / Incidence of self-reported osteoporosis and prevalence of self-reported fractures after 60 year-old in the elderly of São Paulo. SABE Study (Health, wellbeing and aging) 2000 and 2006Anzola Lujan, Marianella 22 November 2011 (has links)
Introdução: A osteoporose (OP) é doença caracterizada pela fragilidade do osso e, consequentemente, pelo incremento do risco de fraturas. É considerada problema de saúde pública na maioria dos países. Evidências epidemiológicas apontam associação entre variáveis sociodemográficas, variáveis de estilo de vida (como a ingestão de alimentos e de bebidas alcoólicas e hábito de fumar), e indicadores antropométricos (como índice de massa corporal -IMC-) e risco de OP e fraturas osteoporóticas. Objetivo: Estimar a incidência de OP e a prevalência de fraturas referidas, em idosos domiciliados no Município de São Paulo e verificar associação com variáveis sociodemográficas, de estilo de vida, e IMC. Método: analisaram-se dados do Estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento) 2000 - 2006, o qual é estudo epidemiológico, longitudinal, de base domiciliar, cuja amostra inicial foi composta por 2143 idosos (≥60 anos), de ambos os sexos, residentes habituais de domicílios urbanos no Município de São Paulo, e selecionados por amostragem probabilística, sendo que 829 idosos (39%) constituíram a amostra de estudo, em 2000, para análise da incidência de OP referida, em 2006, e 1072 idosos (50%) foi a amostra de estudo para análise de prevalência de fraturas após 60 anos referidas, em 2006. Investigou-se a associação entre variáveis sociodemográficas (sexo, grupo etário, vida no campo por 5 anos ou mais durante a infância ou adolescência, escolaridade e etnia), de estilo de vida (ingestão referida de leite e produtos lácteos, ovos e leguminosas, carnes, peixes e aves, frutas e verduras, frequência de ingestão de bebidas alcoólicas, e hábito de fumar); e variável antropométrica (IMC), com relação à referência de OP e fraturas após 60 anos, em 2006. Para verificar associação entre as variáveis categóricas e o desfecho, utilizou-se o teste de Rao & Scott (p<0,05) e a análise de regressão logística univariada (IC95%).O programa Stata, versão 10.1 foi usado para realizar os cálculos estatísticos. Resultados: Houve 114 casos novos de OP referida em 2006, sendo que o coeficiente de incidência (CI) de OP referida foi estimado em 13,93/1000 pessoas-ano (IC95%=11,60 16,87). O CI de OP referida em mulheres foi 22,95/1000 pessoas-ano (IC95%: 19,08 27,87), e 3,34/1000 pessoas-ano (IC95%: 1,85 6,73), em homens.A prevalência de fraturas após os 60 anos referidas foi 17,16%. Sexo feminino (OR= 7,69; p=0,000) e ingestão referida de bebidas alcoólicas < 4 vezes/semana (OR= 2,26; p=0,019), foram fatores de risco para referência de OP. Sexo feminino (OR=2,38;p=0,000), idade avançada (≥75 anos)(OR=1,72; p=0,012), ingestão referida de bebidas alcoólicas < 4 vezes/semana (OR=2,45; p=0,016), referência de OP em 2000 (OR=1,75; p=0,048), e referência de OP em 2006 (OR=2,29; p=0,000), foram fatores de risco para referência de fraturas após 60 anos. Conclusões: sexo feminino, idade avançada foram fatores de risco para OP e fraturas após os 60 anos. Dentre as variáveis modificáveis, a ingestão de bebida alcoólica com frequência ≥ 4 vezes/semana, esteve negativamente associado à referência de OP e fraturas após 60 anos. / Introduction: Osteoporosis (OP) is a disease characterized by bone fragility and increased risk of fractures. It is considered a public health problem worldwide. Epidemiological studies have found association between sociodemographic, lifestyle and anthropometrical variables and increased risk of OP and osteoporotic fractures. Objetive: To estimate incidence of self-reported OP, in 2006, and prevalence of fractures after the age of 60 year-old, on a sample of elderly individuals from the Município de São Paulo, and verify association between selected variables and outcome. Method: based on data from the SABE Study (health, well-being and aging) 2000 - 2006, which is an epidemiological prospective study of a probabilistic household sample of elderly population ((≥ 66 y), of both sexes, from São Paulo City, Brazil. Association between sociodemographic (sex, age, life in rural area for 5 year or more during childhood or adolescence, schooling, and race) lifestyle (reported food intake (milk and dairy products, eggs and legumes, meat, fish and poultry, fruit and vegetables), reported alcoholic beverages intake) and smoking habit; and anthropometrics\' variables, such as body mass index (BMI) and self-reported OP and fractures after the age of 60 year-old, in 2006. Rao & Scott Test was used to verify association between the categorical variables and outcome (p<0,05) as well as simple logistic regression (CI95%). Stata software, version 10.1, was used for statistical calculation. Results: There were 114 new cases of self-reported OP in 2006, and an incidence rate of 13,93/1000 persons-year (IC95%=11,60 - 16,87). In women the incidence rate was 22,95/1000 persons-year (CI95%: 19,08 - 27,87), and in men it was 3,34/1000 persons-year (IC95%: 1,85 - 6,73). Prevalence of self reported fractures after de age of 60 y was estimated in 17,16%. Female sex (OR= 7,69; p=0,000) and frequency of reported alcoholic beverages intake < 4 times/week (OR= 2,26; p=0,019), were risk factors for self-reported OP. Female sex (OR=2,38;p=0,000), advanced age (≥75 y) (OR=1,72; p=0,012), frequency of reported alcoholic beverages intake < 4 times/week (OR=2,45; p=0,016), self-reported OP in 2000 (OR=1,75; p=0,048), and self-reported OP in 2006 (OR=2,29; p=0,000), were risk factors for reporting fractures after the age of 60 years-old Conclusions: female sex, advanced age, were risk factors for reported OP and fractures after 60 y. Among modifiable variables, intake of alcoholic beverages as often as > 4 times/week was negatively associated with reported OP and fractures after the age of 60 y.
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Obesidade sarcopênica e risco para óbito em idosos brasileiros / Sarcopenic obesity and risk of death in elderly Brazilians.Rocha, Marianne Aparecida Pinheiro da 25 September 2015 (has links)
Introdução: A obesidade sarcopênica (OS) está associada a distúrbios metabólicos, dificuldades na mobilidade, maior risco de quedas, piora na qualidade de vida e mortalidade. Objetivo: Verificar a associação entre obesidade sarcopênica e óbito em coorte de idosos domiciliados, segundo sexo e grupos etários.Métodos: Foram utilizados dados do Estudo SABE Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento, longitudinal, epidemiológico, de base domiciliar realizado no município de São Paulo, em 2000 e 2010. Em 2000, a população foi composta por 2143 idosos ( 60 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística; em 2010, a ocorrência de óbitos foi verificada pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do município de São Paulo, SP, no período de 2000 a 2010. Devido à ausência de variáveis necessárias ao estudo, a população do presente estudo foi composta por 1407 idosos sendo que destes 688 morreram entre 2000 e 2010. As variáveis de estudo foram: a) obesidade sarcopênica: considerando: obesidade [identificada pela circunferência de cintura (CC) 80 cm e 94 cm, para homens e mulheres, respectivamente] e sarcopenia [pelo desempenho motor do teste sentar e levantar (SeL), de uma cadeira, cinco vezes, com os braços cruzados, considerando baixo desempenho, quando o tempo despendido foi percentil (P) 75, da própria população; pela força de preensão manual (FPM) utilizando dinamômetro, no braço dominante, sendo considerada força reduzida, quando o valor foi P 25, da própria população; e pela massa muscular (MM), estimada pelo índice de massa muscular [IMM = MM (kg)/estatura²(m)], sendo a MM calculada por equação preditiva, considerando baixa MM, quando o valor foi P 20, da própria população]; b) sexo; c) grupos etários(60-74 e 75 anos). Demais variáveis incluíram características sóciodemográficas, clínicas e de estilo de vida. A presença de OS foi confirmada, quando todos os critérios adotados para diagnóstico de obesidade e de sarcopenia foram contemplados. Para verificar a associação entre as variáveis, foi utilizado teste de qui-quadrado Rao-Scott (p 0,05).O método de Kaplan-Meier foi utilizado para comparar as curvas de sobrevida e o teste log-rank para verificar se havia diferenças entre o impacto da obesidade sarcopênica na sobrevivência. A magnitude da associação entre óbito e obesidade sarcopênica foi verificada utilizando o modelo de regressão de Poisson, com nível de significância estabelecido em 5 por cento (p< 0,05). Resultados: Dos 1407 idosos avaliados, 2,4 por cento (n=66) que morreram no período entre 2000 e 2010, foram identificados com OS. A taxa de mortalidade foi maior: nos idosos com obesidade sarcopênica [120,2/1000 pessoa/ano (IC 95 por cento 93-155,3) / 43,6/1000 pessoa/ano (IC 95 por cento 39,6-48,1)], no grupo 75 anos [141,0/pessoa/ano (IC 95 por cento 112,1-177,4)/ 63,4/pessoa/ano (IC 95 por cento 24,8-202,7)] e nos homens (296,0/1000 pessoa/ano (IC 191,0-466,8) / 109,1/pessoa/ano (IC 95 por cento 82,9-143,9)] (p0,05). Após ajuste das variáveis, constatou-se maior risco para óbito nos idosos com 60-74 anos (RR= 1,37; IC 95 por cento 0,73-2,58) e nos homens (RR=1,99; IC 95 por cento 1,54-2,56). Conclusão: A obesidade sarcopênica foi associada ao risco para óbito nos homens e no grupo 60 - 74 anos. / Introduction: Sarcopenic obesity (OS) is associated with metabolic disorders, difficulty in mobility, increased risk of falls, poor quality of life and mortality. Objective: To investigate the association between sarcopenic obesity with mortality in a cohort of elderly by sex and age group. Methods:We used data from the SABE Study - Health, Well-Being and Aging, longitudinal, epidemiological, from home base held in São Paulo in 2000 and 2010. In 2000, the population consisted of 2143 elderly patients ( 60 years) of both sexes, selected by random sample; in 2010, the deaths were verified by the Mortality Information System (MIS) in São Paulo, from 2000 to 2010. In the absence of variables needed to study, the population of this study consisted of 1407 elderly and of these 688 died between 2000 and 2010. The study variables were: a) sarcopenic obesity: considering: obesity [identified by waist circumference (WC) 80 cm and 94 cm for men and women, respectively] and sarcopenia [the test engine performance sitting and standing (SeL), from a chair five times, with crossed arms, considering poor performance when the time spent was percentile (P) 75, the population itself; the handgrip (FPM) using dynamometer, the dominant arm and is considered reduced force when the P value was 25, the population itself; and muscle mass (MM), estimated by the body mass index [IMM = MM (kg) / height² (m)], and the MM calculated by predictive equation, considering low MM, when the value was P 20, the own population]; b) sex; c) age groups (60-74 and 75 years).Other variables included sociodemographic characteristics, clinical and lifestyle. The presence of OS was confirmed when all the criteria adopted for diagnosis of obesity and sarcopenia were contemplated. To verify the association between variables, we used chi-square test Rao-Scott (p 0.05). The Kaplan-Meier method was used to compare survival curves and the log-rank test to see if there were differences between the impact of sarcopenic obesity on survival. The magnitude of the association between death and sarcopenic obesity was assessed using the Poisson regression model, with significance level set at 5 per cent (p <0.05). Results: Of the 1407 patients included, 2.4 per cent (n = 66) who died between 2000 and 2010 were identified with OS. The mortality rate was greater: in the elderly with sarcopenic obesity [95 per cent CI 120.2 / 1000 person / year (95 per cent CI 93 to 155.3) / 43.6 / 1000 person / year (95 per cent CI 39.6 -48.1)], in the group 75 years [141.0 / person / year (95 per cent CI 112.1 to 177.4) / 63.4 / person / year (95 per cent CI 24.8 to 202, 7)] and in men (296.0 / 1000 person / year (CI 191.0 to 466.8) / 109.1 / person / year (95 per cent CI 82.9 to 143.9)] (p0.05). After adjusting the variables, there was greater risk of death in elderly people with 60-74 years (RR = 1.37 95 per cent CI 0.73 to 2.58) and men (RR = 1.99 95 per cent CI 1.54 to 2.56). Conclusion: The sarcopenic obesity was associated with the risk of death in men and the group 60-74years.
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