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Avaliação dos efeitos da frutose-1,6-bisfosfato sobre a agregação plaquetária e a composição sangüínea na sepse experimental em ratos

Oliveira, Luciana Mello de January 2007 (has links)
A sepse é uma das principais causas de admissão de pacientes nas unidades de terapia intensiva e apresenta altas taxas de mortalidade. Anormalidades na coagulação são freqüentes em pacientes com sepse e contribuem para o desenvolvimento da disfunção de múltiplos órgãos. A Frutose-1,6-bisfosfato (FBP) é uma substância formada na rota glicolítica que tem demonstrado efeito terapêutico em diversas situações que envolvem lesão celular, como, por exemplo, a sepse. Além de diminuir a resposta inflamatória, a FBP também pode inibir a agregação plaquetária in vitro induzida por diversos agregantes. Este estudo teve por objetivo avaliar os efeitos in vitro da FBP sobre a agregação plaquetária em plasma de ratos hígidos e sépticos, bem como os efeitos do tratamento com FBP no momento da indução da sepse sobre a agregação plaquetária e coagulação sangüínea. Em um primeiro momento foram conduzidos os experimentos in vitro.Os animais foram divididos em dois grupos, hígido e séptico, e doses crescentes de FBP foram incubadas no plasma destes animais. Em um segundo experimento, os animais foram divididos em três grupos experimentais: controle, séptico e séptico tratado com FBP 2g/kg. Doze horas após a indução da sepse, o sangue dos animais foi coletado para as avaliações referentes à coagulação sangüínea e a agregação plaquetária ex-vivo. A FBP inibiu a agregação plaquetária in vitro (p<0,001) de maneira dose-dependente. Em ratos hígidos, a inibição foi verificada a partir da dose mais baixa testada, 2,5mM. A dose média efetiva calculada foi de 10,6mM. A dose mais alta testada no grupo hígido, 40mM, inibiu completamente a agregação plaquetária. Já a agregação plaquetária em plasma obtido de ratos sépticos foi inibida somente com doses mais altas de FBP, a partir de 20mM. A dose média efetiva calculada foi de 19,3mM. A agregação plaquetária ex vivo foi significativamente menor (p<0,05) emratos sépticos e sépticos tratados com FBP 2g/kg. A agregação plaquetária no grupo tratado foi de 27%, significativamente menor que no grupo séptico, e preveniu a trombocitopenia (p<0,001). Além disso, o tratamento com FBP reverteu o prolongamento dos tempos de protrombina (p<0,001) e tromboplastina parcial ativada (p<0,001), resultados que sugerem que a FBP possua um efeito inibidor da agregação plaquetária e coagulação sangüínea in vivo, representando um possível tratamento para a coagulação intravascular disseminada decorrente da sepse. Entretanto, outros estudos são necessários para avaliação deste efeito. Os mecanismos de ação ainda estão sob investigação.
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Caracterização bioquímica e mecanismo de ação do efeito protetor in vivo de proteínas do látex de Calotropis procera (Ait.) R. Br. sobre infecção letal induzida por Salmonella enterica subespécie enterica sorotipo Typhimurium / Biochemical characterization and mechanism of action of the in vivo protective effect of proteins laticifers of Calotropis procera (Ait.) R. Br on lethal infection induced by Salmonella enterica subspecies enterica serovar Typhimurium

Oliveira, Raquel Sombra Basílio de January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Raquel Sombra Basílio de. Caracterização bioquímica e mecanismo de ação do efeito protetor in vivo de proteínas do látex de Calotropis procera (Ait.) R. Br. sobre infecção letal induzida por Salmonella enterica subespécie enterica sorotipo Typhimurium. 2010. 109 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-04T13:28:34Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_rsboliveira.pdf: 10124085 bytes, checksum: 7913896b3ed24d365503af04dded020c (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-05T19:47:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_rsboliveira.pdf: 10124085 bytes, checksum: 7913896b3ed24d365503af04dded020c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-05T19:47:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_rsboliveira.pdf: 10124085 bytes, checksum: 7913896b3ed24d365503af04dded020c (MD5) Previous issue date: 2010 / Latex of the medicinal plant Calotropis procera (Apocynaceae) possesses molecules displaying different pharmacological activities, including pro- and anti-inflammatory. In this study immune inflammatory modulation of the soluble protein fraction (LP) recovered from the latex was investigated in experimental models of sepsis induced by CLP and inoculation of the S. Typhimurium. Biochemical aspects of laticifers proteins were investigated and biochemical, pharmacological and histopathological parameters were evaluated in experimental animals. LP protected animals and a unique dose (30 mg/Kg; i.p.) lead to 100% survival while non-treated infected animals (Salmonella group) reached 100% mortality within 24 h. Protection was only observed when LP was given 24 earlier of infection. LP did not exhibit in vitro bactericide activity suggesting indirect mechanism of action, probably by immune modulation. After 4 and 24 h of infection bacteria was similarly disseminated in liver, spleen and peritoneal fluid, local of bacteria inoculum. However, in blood viable bacteria was reduced only in animals given laticifers proteins. The protective effect of LP was also observed in its three sub-fraction, denominated of PI, PII and PIII, obtained after protein fractionation by ion exchange chromatography on a CM-Sepharose performed at pH 5.0. Neither, heat-treatment (100 C, 30 min) nor inhibition of its endogenous proteolytic enzymes, by iodoacetamide, eliminated the protective effect of LP. Nitric oxide (NO) an important signaling molecule was augmented in serum of non-treated animals whereas it was unaltered in control and LP/PI-treated animals 24 h after infection. Increasing of NO in serum is known to directly contribute to inhibit neutrophil migration in septic animals. Accordingly, failure of neutrophil migration to the infectious focus in septic animals was confirmed. Conversely, in animals given LP and PI, influx of neutrophils was evident. In addition, NO was also elevated in the infectious focus of LP/PI treated animals, probably due neutrophil activity as part of their microbicidal activity. Activity of adenosine deaminase (ADA) was measured locally after 4 and 24 h of infection was initiated. ADA was augmented in LP/PI treated animals and unaltered in non treated animals. Thrombocytopenia was observed in non treated animals but not in LP/PI protected animals. Neutrophilia and lymphopenia were documented in non-treated animals. Neutrophilia would result of high NO content in serum, which inhibits neutrophil migration and lymphopenia is part of immune suppression caused by sepsis. Neutrophilia was observed 7 days after infection in animals given LP/PI, suggesting a hematopoiesis stimulus. Lymphopenia first observed (24 h) in septic animals was only detected after 7 days in PL/PI treated animals. Activity of oxalacetic-glutamic transaminase was altered in all groups while glutamic-pyruvic transaminase not. Lactate dehydrogenase was augmented in all groups. Histopathological examination of liver and spleen revealed tissue damage caused by sepsis, but these alterations appeared later (7 days) in PL/PI-treated animals. Results reported in this study suggest that PL modulates immune inflammatory activity in septic animals by an indirect mechanism that remains to be investigated. Activity of LP leads to animal survival, even under infection. It is proposed that LP modulates NO synthesis, reducing NO levels in serum of infected animals and abolishing the failure of neutrophil migration. The pharmacological properties of LP previously described in classical models of inflammation, is now confirmed in a model of systemic inflammatory response elicited by microbial infection. / O látex da planta medicinal Calotropis procera (Apocynaceae) possui moléculas com diferentes atividades farmacológicas, dentre estas, pró- e antiinflamatória. Neste trabalho, o efeito imunomodulatório da fração de proteínas solúveis do látex (PL) foi investigado em modelos experimentais de sepse induzida por CLP e por inoculação de S. Typhimurium. Aspectos bioquímicos das proteínas do látex foram investigados e parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos foram determinados em animais experimentais. PL exibiu um significativo efeito protetor nos animais. Uma dose de 30 mg/Kg levou à sobrevivência de até 100%, comparada com 100% de mortalidade no grupo de animais infectados e não tratados (grupo Salmonella). Este efeito foi somente observado quando PL foi administrado 24 horas antes da indução da sepse. PL não apresentou atividade antibacteriana in vitro sugerindo um mecanismo de ação indireto, possivelmente intervindo nos processos imunes. A população microbiana no fígado, baço e fluido peritoneal - local do foco infeccioso - estava similar entre todos os grupos, 4 e 24 horas após inoculação bacteriana. No sangue, entretanto, a quantidade de bactérias viáveis estava reduzida apenas nos animais tratados com proteínas do látex. O efeito protetor de PL foi revisto através de suas três sub-frações protéicas, denominadas de PI, PII e PIII, obtidas através de fracionamento por cromatografia de troca iônica em coluna de CM-Sepharose a pH 5,0. As três sub-frações protéicas apresentaram efeito protetor e de forma similar. Nem o tratamento térmico de PL (100 °C, 30 min.) ou inibição de suas proteases endógenas com iodoacetamida alterou o efeito protetor observado. O óxido nítrico (NO), um importante sinalizador molecular, estava aumentado no soro de animais do grupo Salmonella enquanto que animais protegidos com doses de PL e PI apresentaram níveis similares ao controle após 24 horas da infecção. Este resultado corroborou com a observação de que animais com sepse letal apresentaram falência na migração de neutrófilos para o foco infeccioso enquanto que, de forma evidente, animais tratados com PL ou PI favoreceram o influxo de células para a cavidade peritoneal. Além disto, nestes animais, o nível de NO estava aumentado no foco infeccioso, uma provável atividade dos neutrófilos presentes como parte de sua atividade microbicida. A atividade da adenosina desaminase (ADA) mensurada no foco infeccioso, após 4 e 24 horas de infecção, estava aumentada apenas nos animais tratados com PL ou PI, e inalterada em animais do grupo Salmonella. Plaquetopenia foi observada em animais com sepse, mas não em animais protegidos com PL ou PI. Neutrofilia e linfopenia ocorreram em animais do grupo Salmonella. Neutrofilia seria concordante com o elevado teor de NO, um inibidor da migração de neutrófilos, enquanto que a linfopenia é parte da imunossupressão estabelecida na sepse. Em animais tratados com PL ou PI foi observada neutrofilia sete dias após a infecção, sugerindo um estímulo na hematopoiese. Linfopenia, observada no início da sepse (24 h), só ocorreu aos sete dias nos animais tratados com PL ou PI. Atividade de transaminase glutâmico oxalacética estava aumentada em todos os grupos. Transaminase glutâmico pirúvica não teve atividade alterada. A atividade da lactato desidrogenase estava aumentada em todos os grupos. Análises histopatológicas do fígado e baço mostraram que os danos teciduais causados pela sepse foram retardados nos animais tratados com PL, como observado após sete dias. A análise integrada de todos os resultados sugere que as proteínas do látex modulam a resposta imunoinflamatória por mecanismo indireto, revertendo à falência da migração de neutrófilos causada pela sepse letal e, desta forma, induzem uma resposta imunológica ainda não esclarecida, que permite a sobrevivência dos animais, mesmo sob infecção. Os resultados sugerem que a modulação de NO estaria diretamente envolvida no efeito protetor final observado. As propriedades farmacológicas de PL previamente descritas em modelos clássicos de inflamação são agora confirmadas em um modelo de resposta inflamatória sistêmica resultante de um processo infeccioso previamente estabelecido.
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Expressão de receptores de superfície em neutrófilos e avaliação do metabolismo oxidativo em neutrófilos e monócitos de pacientes sépticos e sua associação com disfunção de órgãos / Increased leukocyte oxidative metabolism in severe sepsis and septic shock correlates with organ dysfunction and mortality

Martins, Paulo Sergio [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Submitted by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-07-06T13:51:21Z No. of bitstreams: 1 cp030881.pdf: 1866671 bytes, checksum: 931ecf51552cd91f944a4fae40324ffd (MD5) / Approved for entry into archive by Diogo Misoguti (diogo.misoguti@gmail.com) on 2016-07-06T13:51:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cp030881.pdf: 1866671 bytes, checksum: 931ecf51552cd91f944a4fae40324ffd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-06T13:51:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cp030881.pdf: 1866671 bytes, checksum: 931ecf51552cd91f944a4fae40324ffd (MD5) Previous issue date: 2005 / A sepse apresenta crescente incidência e elevada morbidade e mortalidade, sendo a principal causa de óbito nas unidades de terapia intensiva. O controle da infecção depende do adequado reconhecimento dos microrganismos pelas células do hospedeiro e de resposta efetora competente. Paradoxalmente, na sepse, os mecanismos de proteção estão também envolvidos no processo de doença, sendo o limite entre resposta protetora e de lesão ainda impreciso. Objetivos: Avaliar o estado de ativação dos neutrófilos no continuum da sepse através da expressão de receptores de superfície e do metabolismo oxidativo; avaliar o estado de ativação de monócitos pelo metabolismo oxidativo; avaliar a associação do estado de ativação com disfunção orgânica. Métodos: Foram incluídos 41 pacientes sendo 14 em sepse, 12 em sepse grave e 15 em choque séptico, classificados de acordo com o consenso de 1992. Também foram incluídos 17 voluntários sadios (grupo controle). Por citometria de fluxo, foram estudadas a expressão dos receptores TLR2, TLR4, CD11b, CD11c e CD66b na superfície de neutrófilos em sangue total, e foi avaliada a produção de espécies reativas de oxigênio em neutrófilos e monócitos através da oxidação de DCFH em sangue total. Disfunção orgânica foi mensurada pelo SOFA. Resultados: Houve diminuição da expressão de TLR2 (p=0,05) e tendência a diminuição de TLR4 (0,06) no grupo de choque séptico em relação aos indivíduos sadios. Não houve diferença na expressão de CD11b e CD11c. Houve aumento da expressão de CD66b no conjunto de pacientes em relação ao grupo controle (p=0,01). O metabolismo oxidativo de neutrófilos foi maior no conjunto de pacientes em relação ao grupo controle na condição basal e após estímulos com PMA, fMLP, LPS e S. aureus (p<0,001 em todas as condições). O metabolismo oxidativo de monócitos também foi significativamente menor no conjunto de pacientes em todas as condições testadas (p<0,01). O metabolismo oxidativo em neutrófilos na sepse grave foi maior que o grupo controle em todas as condições, entretanto foi menor que o grupo de sepse após estímulo com PMA (p=0,04) e menor que o grupo de choque séptico após LPS (p=0,02) e S. aureus (p=0,04). O mesmo foi observado no metabolismo de monócitos na sepse grave em relação ao grupo de sepse após LPS (p=0,01) e ao grupo de choque séptico em relação a fMLP (p=0,03) e LPS (p=0,008). Houve correlação forte entre metabolismo oxidativo de neutrófilos e monócitos SOFA foi capaz de discriminar entre sobreviventes e não sobreviventes com curva ROC de 0,78 (p=0,02). Houve correlação entre disfunção de órgãos e metabolismo oxidativo em neutrófilos e monócitos nos grupos de sepse grave e choque séptico, embora o metabolismo oxidativo tenha sido maior no grupo de choque séptico. O metabolismo oxidativo do grupo de sepse esteve igualmente aumentado em relação ao grupo de choque séptico, porém o primeiro não desenvolve disfunção orgânica. Conclusões: Observou-se maior estado de ativação de neutrófilos e monócitos na sepse avaliados pelo maior metabolismo oxidativo. Todavia, nas fases iniciais da sepse a produção elevada de espécies reativas de oxigênio está relacionada a uma resposta efetiva para resolução do processo infeccioso e em fases mais avançadas parece estar relacionada a maior dano tecidual com conseqüente aumento do número de disfunções e morte. Dessa forma, a produção de espécies reativas de oxigênio no continuum da sepse deve ser interpretada à luz da observação clinica. / Sepsis is the leading cause of mortality in Intensive Care Unit. Sepsis morbidity and mortality are increasing through years. Infection control depends on adequate microbes recognition and satisfactory cell activation. Paradoxically it has been seen that in sepse cell activation can be both good and harmful to the host. Objectives: To evaluate neutrophil activation in the continuum of sepsis measuring cell surface receptors and oxidative metabolism; to evaluate monocyte activation measuring oxidative metabolism; to evaluate the correlation between cell activation and organ dysfunction. Methods: Regarding the 1992 ACCP/SCCM consensus, 41 patients were included: 14 with sepsis, 12 with severe sepsis and 15 with septic shock. 17 healthy volunteers were included as control group. TLR2, TLR4, CD11b, CD11c and CD66b expression on neutrophil surface using whole blood were measured using flow cytometry. Reactive oxygen species formation due to DCFH oxidation was also measured by flow cytometry. Organ dysfunction was characterized and measured using SOFA score. Results: It was observed diminished TLR2 and TLR4 expression in septic shock compared to healthy volunteers (p=0.05 and p=0.06, respectively). There were no differences found in CD11b and CD11c expression. CD66b expression was increased comparing the whole group of patients and the control group (p=0.01). Neutrophil oxidative burst has been increased in the whole group of patients compared to the control group at baseline and under PMA, fMLP, LPS and S. aureus stimulation (p<0.001 for all conditions tested). Monocyte oxidative metabolism was also significantly increased in the whole patient group compared to the control group in all conditions tested (p<0,01). Neutrophil and monocyte oxidative metabolismo due to PMA, LPS and S.aureus stimulation in severe sepsis have been diminished compared to sepsis and septic shock. A strong correlation was observed between neutrophil and monocyte oxidative metabolism. SOFA score discriminated patients between survivors and non survivors (ROC curve was 0.78; p=0.02). It has been observed positive correlation between organ dysfunction and oxidative metabolism in neutrophils and monocytes considering severe sepsis and septic shock. However, despite oxidative burst in sepsis has been as high as in septic shock, no organ dysfunction was found in sepsis. Conclusions: Neutrophils and monocytes are activated in the continuum of sepsis considering reactive oxygen species formation. Nonetheless, in the onset of sepsis increased oxidative metabolism was probably involved in resolution of the infectious course, but on late stages of sepsis it was associated with tissue damage and consequently organ dysfunction and death.
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Avaliação da apoptose nas populações leucocitárias do sangue periférico de pacientes sépticos / Evaluation of apoptosis in leukocytes populations of the peripheral blood of septic patients

Martos, Leandro Silva Willish [UNIFESP] 18 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-18. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:15Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12957a.pdf: 1243731 bytes, checksum: 878db06d2872246e99cbd4358ee4a1d0 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:15Z : No. of bitstreams: 2 Publico-12957a.pdf: 1243731 bytes, checksum: 878db06d2872246e99cbd4358ee4a1d0 (MD5) Publico-12957b.pdf: 1376768 bytes, checksum: 4cdb6afbfd0e66e1d0fb5c0615f48744 (MD5) / A sepse apresenta crescente incidência com elevada morbidade e mortalidade, sendo a principal causa de óbito nas unidades de terapia intensiva. O controle da infecção depende do adequado reconhecimento dos microrganismos pelas células do hospedeiro e de resposta efetora competente. Os linfócitos, monócitos e neutrófilos são as principais populações celulares do sangue periférico envolvidas nesse processo. A apoptose representa um importante mecanismo de controle da resposta imune, mas em condições críticas, a apoptose desregulada dessas células pode levar o hospedeiro a imunossupressão, dificultando o controle da sepse. Este trabalho avaliou-se a porcentagem de apoptose em linfócitos monócitos e neutrófilos do sangue periférico de pacientes sépticos pela exposição de fosfatidilserina na superfície celular e pela detecção intracelular de caspase-3, também foi avaliado o número absoluto e percentual de linfócitos e suas subpopulações por citometria de fluxo. Foram incluídos 40 pacientes, sendo 4 em sepse, 9 em sepse grave e 27 em choque séptico, classificados de acordo com as definições do consenso de 1992. Quinze voluntários sadios foram incluídos para comparação. Nos ensaios de detecção de apoptose foi feita a separação dos leucócitos totais seguida de lise hipotônica das hemácias e marcação com anticorpos de superfície para identificação das populações leucocitarias. Para verificação da apoptose as amostras foram marcadas com anexina-V e coradas com Iodeto de Propídeo (PI) em tampão apropriado ou incubadas com anticorpo anti-caspase-3 após fixação e permeabilização. A contagem de linfócitos foi realizada em tubos TruCOUNT após a marcação com anticorpos anti-CD45, CD3, CD4, CD8, CD16/56 e CD19. Não houve diferença no percentual de linfócitos totais em apoptose, porém observou-se menor apoptose tardia em linfócitos T nos pacientes sépticos quando comparados aos sadios ( P<0,05). Foi observada menor contagem absoluta de linfócitos totais, linfócitos T, TCD4+, TCD8+ e NK de pacientes sépticos (p<0,01), embora o percentual destas populações celulares tenha se mantido inalterado. Os resultados mostram que o menor número de linfócitos circulantes observados durante o quadro de sepse não pôde ser explicado pela presença de apoptose. A diminuição da contagem destas células na periferia pode significar uma migração para os tecidos ou órgãos linfóides desencadeada pela infecção. Nos neutrófilos não foi observada diferença no percentual de células em apoptose precoce entre pacientes e indivíduos sadios. Houve queda no percentual de apoptose tardia e conseqüente aumento no percentual de células viáveis dos pacientes em comparação aos sadios (p<0,05). Não se observou diferença significativa na mensuração intracelular de caspase 3 em neutrófilos de pacientes comparado a indivíduos sadios. A análise da apoptose durante a evolução da sepse não mostrou diferença entre os grupos D0, D7 e D14. Não houve diferença na proporção de células em apoptose entre pacientes com sepse que sobreviveram e pacientes que evoluíram a óbito até o vigésimo oitavo dia após o diagnóstico de sepse. A apoptose tardia em neutrófilos parece estar diminuída. O possível efeito biológico da redução de apoptose tardia seria uma resposta adaptada à lesão, talvez prolongando a meia vida e atividade dos neutrófilos, entretanto, essa apoptose diminuída pode contribuir para a lesão inflamatória sistêmica e predispor o desenvolvimento da síndrome de disfunção de múltiplos órgãos. Os monócitos foram avaliados unicamente pela detecção intracelular de caspase-3, todavia, não foi encontrado diferença entre pacientes sépticos e indivíduos sadios. O mesmo ocorreu em amostras obtidas na admissão, 7º e 14º dia de seguimento. O percentual de monócitos com positividade para caspase-3 nos dias 0, 7 e 14 de sepse foi relacionado com a evolução dos pacientes em sobreviventes e óbitos, após 28 dias do diagnóstico. A análise realizada com amostras do D0 não indicou diferença na porcentagem de células apoptóticas entre os pacientes sobreviventes e que evoluíram a óbito. Entretanto, o percentual de apoptose observado no D7 mostrou que pacientes que evoluíram a óbito apresentaram menor porcentagem de células positivas para caspase-3 após 28 dias, e essa associação persistiu no seguimento de 60 e 180 dias. O papel da apoptose em monócitos parece ser muito importante na sepse, todavia são necessários novos estudos para elucidar a correlação entre apoptose de monócitos e sobrevida. / Sepsis incidence continues to rise with significant morbidity and mortality and is the leading cause of death in intensive care units. Infection control depends on proper recognition of the microorganisms by immune cells and an adequade effector immune response. Lymphocytes, monocytes and neutrophils are the major peripheral blood cell populations involved in this process. Apoptosis is an important mechanism for controlling the immune response, however, in critical conditions, deregulated apoptosis can lead to immune suppression, difficulting the control of sepsis. This study evaluated the percentage of apoptosis in peripheral blood derived lymphocytes, monocytes and neutrophils by means of exposure of phosphatidylserine on the cell surface and detection of intracellular caspase-3 and evaluated the absolute number and percentage of lymphocytes and their subpopulations by flow cytometry. Forty septic patients were included, of whom, 4 were septic, 9 presented severe sepsis and 27 were in septic shock, classified according to the definitions of the 1992´s consensus. Fifteen healthy volunteers’ were included for comparison. For apoptosis assays, total leucocytes were isolated from the whole blood by hypotonic lysis of the red blood cells and stained with surface antibodies in order to identify the leukocyte subpopulations. For apoptosis evaluation samples were stained with annexin-V and propidium iodide (PI) in an appropriate buffer or labeled with anti-caspase-3 after fixation and permeabilization. Lymphocyte counts were performed in TruCOUNT tubes after labeling the cells with anti-CD45, CD3, CD4, CD8, CD16/56 and CD19. There were no statistical differences in the percentage of apoptosis in total leukocytes, however, lower late apoptosis was observed in T lymphocytes of septic patients when compared to healthy subjects (P<0.05). Septic patients showed a smaller absolute count of total lymphocytes, T lymphocytes, CD4+, CD8+ and NK cells when compared to the healthy individuals (P<0.01), although the percentage of these cell populations has remained unchanged. These results demonstrate that the smallest number of circulating lymphocytes observed during sepsis could not be explained by the presence of apoptosis. The decrease of peripheral blood cell counts could be a result of the cell migration to the lymphoid tissues or organs triggered by infection. There were no differences in the percentage of early apoptosis in neutrophils of patients and healthy individuals. There was a decrease in the percentage of late apoptosis and a consequent increase in the percentage of viable cells in the patients when compared to the healthy subjects (P<0.05). There was no significant differences in the measurement of intracellular caspase-3 in neutrophils of patients compared to the healthy individuals. Analysis of apoptosis during the development os sepsis did not differ among the D0, D7 an D14 groups. There was no difference in the proportion of cells undergoing apoptosis between patients with sepsis who survived and those who died by the twenty-eight (D28) after the diagnosis of sepsis. Late apoptosis in neutrophils appears to be diminished. The possible biological effect of the reduction of apoptosis would be an adapted response to the injury, perhaps extending the half life and activity of neutrophils, however, this decreased apoptosis may contibute to inflammatory injury and predispose to the development of the multiple organ dysfunction syndrome. Only intracellular caspase-3 was evaluated in monocyte population, and no differences were found between this marker on septic patients and healthy individuals. The same results were observed in samples from adminssion, 7 and 14 days of follow-up. The percentage of monocytes with caspase-3 activity on days 0, 7 and 14 of sepsis was related to patient outcome as regards of survival and non-survival, after 28 days of diagnosis. The analysis performed on samples from D0 did not indicate differences in the percentage of apoptotic cells among the survivors and non-survivors. To counterpoint, when this analysis was performed on D7, the percentage of cells positive for caspase-3 were lower in those who died when compared with the survivors after 28 days; besides, this association persisted on 60 and 180 days follow-up. The role of apoptosis in monocytes seems to be important in sepsis, however, further research is needed to elucidate the correlation between monocyte apoptosis and survival. / TEDE
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Características clínicas e microbiológicas dos episódios de bacteremias e candidemias em um hospital terciário de grande porte na cidade de Maceió-Alagoas / Clinical and microbiological characteristics in episodes of bacteremia and candidemia in a large tertiary hospital in the city of Maceió – Alagoas

Tenório, Maria Tereza Freitas [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-06-24 / Introdução: Apesar dos inúmeros avanços no entendimento da fisiopatologia das infecções da corrente sanguínea (ICS), a má evolução clínica e a manutenção da elevada mortalidade persistem nos pacientes com esta síndrome. O uso de terapêutica empírica de largo espectro, em virtude do desconhecimento da evolução e das características clínicas e microbiológicas dessas infecções em nossos hospitais agravam o surgimento da resistência microbiana e aumentam os custos relacionados sem, na maioria das vezes, diminuírem as taxas de morbidade e mortalidade dos pacientes acometidos pela doença. Objetivos: Observar a evolução clínica, os fatores predisponentes e a mortalidade atribuída em pacientes com hemoculturas positivas, durante 30 dias, em um hospital terciário, na cidade de Maceió. Metodologia: Foram incluídos no estudo 143 pacientes, admitidos no hospital sede da pesquisa, no período de outubro de 2005 a dezembro de 2006, que apresentaram pelo menos uma hemocultura positiva. Todas as variáveis foram aferidas sistematicamente no protocolo do estudo, até o trigésimo dia de evolução. Para se verificar a associação entre as variáveis qualitativas foi utilizado o teste de Qui-quadrado (SIEGEL). O nível de significância foi de 5%. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS 15.0 for Windows. Resultados: Até o trigésimo dia de acompanhamento, 30,1% dos pacientes apresentaram apenas bacteremia e 69,9% evoluíram para sepse. Destes, 20,3% desenvolveram sepse grave e 10,5% evoluíram para choque séptico. A Taxa global de mortalidade no Hospital, durante o período da pesquisa foi de 3,7%, enquanto a mortalidade atribuída a esta patologia foi de 37,8%. Entre os pacientes que apresentaram quadro de bacteremia, sem repercussão clínica, sepse, sepse grave e choque séptico, estas taxas foram respectivamente 9,3%, 50%, 65,5% e 84,6% no trigésimo dia, após o diagnóstico. Os focos prevalentes nesta amostra foram secundários aos tratos: respiratório (32,2%), urinário (14%), e intra-abdominal (7,7%). 14% das ICS foram relacionadas ao cateter venosos central. Entre as especialidades que mais contribuíram para a casuística deste estudo estão a neurologia, cardiologia, clínica médica geral, oncologia, pediatria e neonatologia, correspondendo, respectivamente a 19,6%, 18,9%, 16,8%, 12,6%, 8,4% e 7,7%. A taxa de ocorrência de bacteremia/candidemia observada nas unidades de terapia intensiva (UTI) foi de 1,2%, contra 0,33% nas enfermarias. Nestas últimas, 55,12% evoluíram para sepse, enquanto na UTI este índice aumentou significativamente para 87,69% ( p<0,05). Entre as comorbidades, a diabetes melitus foi incidente em 26,6% dos casos, insuficiência renal crônica em 21,7%, neuropatia em 29,4% e a doença pulmonar obstrutiva crônica em 11,2%. Os principais agentes etiológicos isolados foram: Staphylococcus coagulase negativo (25,9%), Staphylococcus aureus (21%), Klebsiella pneumoniae (14%), Escherichia coli (9,1%) e Candida Spp. (8.4%). O principal microrganismo isolado nas hemoculturas dos pacientes que evoluíram para o óbito foi o S. aureus, presente em 24,1% dos casos. Observamos que 14% dos casos foram ICS de origem nosocomial. Conclusão: Os resultados apresentados condizem com os dados publicados na literatura, em relação à incidência, à evolução e a mortalidade atribuída aos distintos quadros das ICS e corroboram com a necessidade do estabelecimento das características desta doença, que poderão nortear as Instituições na adoção de medidas preventivas e terapêuticas eficazes. / Introduction: Despite the countless breakthroughs regarding the understanding of the pathophysiology of bloodstream infections (BSIs), poor response and persistently high mortality rates are the norm for these patients. In view of the poor knowledge as to the pathological outcome and clinical and microbiological features of these infections within our hospitals, the use of empirical broad-spectrum therapeutics contributes to the emergence of anti-microbial resistance and to higher related costs, without a concomitant reduction in morbidity and mortality rates for these patients. Objectives: Study the clinical outcome, the predisposing factors, and the mortality rate in patients with positive hemoculture during a 30-day period in a tertiary hospital in the city of Maceió. Methodology: A total of 143 patients referred to the hospital between October 2005 and December 2006 took part in the study. They all had at least one positive hemoculture result. All variables were systematically assessed for the study protocol during a 30-day interval. The Chi-square test (SIEGEL) was employed when verifying the association between the qualitative variables. Significance level was at 5%. The statistical analysis software used was the SPSS 15.0 for Windows. Results: At the end of 30 days, 30.1% of the patients had been diagnosed as having only bacteremia and 69.9% had developed sepsis. Out of this latter group, 20.3% went on to severe sepsis and 10.5% suffered from septic shock. Throughout the study, the overall mortality rate for the Hospital was 3.7%, whilst the like rate attributed to this malady was at 37.8%. Mortality rates for patients who had been diagnosed as having bacteremia with no clinical repercussions, with sepsis, severe septis, and septic shock, were, respectively, 9.3%, 50%, 65.5% and 84.6% thirty days after diagnosis. Secondary foci of infection were the most prevalent and were found in the respiratory (32.2%), urinary (14%), and intra-abdominal (7.7%) tracts. Fourteen percent of BSIs were related to the central venous catheter. The medical specialties accounting for most of the cases in this study were neurology, cardiology, general clinical practice, oncology, pediatrics, and neonatology. Their respective figures were 19.6%, 18.9%, 16.8%, 12.6%, 8.4%, and 7.7%. The bacteremia rate in intensive care units (ICUs) was 1.2%, as opposed to 0.33% in wards. Out of these latter cases, 55.12% of them turned into sepsis, while at the ICU this figure rose significantly to 87.69% ( p<0,05). Diabetes mellitus in 26.6% of the patients, chronic renal failure in 21.7%, neuropathy in 29.4%, and chronic obstructive pulmonary disease in 11.2% were the most prevalent comorbidities. Most commonly isolated etiological agents were: coagulase-negative staphylococcus (25.9%), Staphylococcus aureus (21%), Klebsiella pneumoniae (14%), Escherichia coli (9.1%), and Candida Spp. (8.4%). S. aureus was the isolated pathogen in 24.1% of fatal cases. Nosocomial BSIs accounted for 14% of the cases. Conclusion: With regard to prevalence, progression, and mortality attributed to distinct BSI cases, the results herein presented are in compliance with data published elsewhere. In addition, they lend support to the need for setting down the features that clearly define this disease, which in turn will lead to more effective treatment and greater preventive measures. / TEDE
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Efetividade das medidas de controle e prevenção das infecções em unidade neonatal de um hospital público de referência na Amazônia / Effectiveness of infection control prevention measures in a neonatal unit of an Amazon reference public hospital

Saraty, Salma Brito [UNIFESP] 28 September 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-09-28 / Introdução: Estudos recentes têm enfatizado a tolerância zero à infecção hospitalar (IH), não sendo mais aceita como consequência da internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Objetivo: Avaliar a efetividade da implantação das medidas de controle e prevenção sobre a densidade de incidência das IH em unidade neonatal. Método: Estudo de coorte prospectiva com intervenção, que incluiu recém-nascidos portadores de um ou mais critérios NNISS, realizado em uma unidade neonatal pública de referência na região Amazônica. A avaliação foi executada em dois períodos: pré-intervenção (1º/01-30/06/2005) com 1173 pacientes e pós-intervenção (1º/01-30/06/2006) com 855 pacientes. A intervenção compreendeu a implantação de: treinamento da equipe assistencial sobre a técnica para higienização das mãos (jul/2005); Clorhexidine 2% para assepsia da pele no curativo cirúrgico e punção vascular e álcool gel 70% para higienização das mãos (set/2005); racionalização de antimicrobianos, escore hematológico e proteína C reativa seriados para suspensão da antibioticoterapia (set/2005) e isolamento de contato para IH por germes resistentes (nov/2005). Durante o estudo, o cateter central de inserção percutânea não foi utilizado. IH foi considerada conforme os critérios de Garner et al (1988). Mensalmente foi calculada a densidade de incidência das IH e a taxa de utilização de cateter central e de ventilação pulmonar mecânica, nas fases pré e pósintervenção. As características clínicas entre os dois grupos foram comparadas com test t e quiquadrado e as densidades de incidência de IH e as taxas de utilização de cateteres e de ventiladores, segundo a distribuição de Poisson. Resultado: As características demográficas foram semelhantes nos dois períodos (média de peso ao nascer 2250g e de idade gestacional 34 semanas, PN<1500g - 18%, sexo masculino - 53% e cirurgia de médio/grande porte - 4%). O período pré- vs pós-intervenção evidenciou: pacientes com IH - 22% vs 13% (p<0,001) e RN PN <1500g com IH - 61% vs 27% (p<0,001). O número de pacientes-dia foi respectivamente de 16.606 e 15.060 nas fases pré e pós-intervenção. A comparação das duas fases evidenciou que a densidade de incidência das IH reduziu de 20,6 para 10,0 por mil pacientes-dia e a densidade de incidência da infecção da corrente sanguínea associada a cateter foi de 30,5 para 10,0 por mil cateteres-dia, enquanto a densidade de uso de cateter central passou de 50,1 para 63,6. A pneumonia associada à ventilação mecânica foi reduzida de 22,9 para 6,5 por mil ventiladoresdia, sendo que a densidade de uso da ventilação permaneceu entre 11,6 e 15,5 nos dois períodos. A evolução para óbito relacionado à IH ocorreu em 63% dos pacientes antes da intervenção e caiu para 13% após a intervenção (p<0,001). Conclusão: Esforços associados a medidas de prevenção e controle de infecção resultaram na queda significativa das densidades de incidência de infecção hospitalar em UTI neonatal da Amazônia. / Introduction: Recent researches have emphasized zero tolerance against nosocomial infection (NI), no longer accepted as a consequence of admission to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). Objective: To evaluate the effectiveness of the implementation of control and prevention measures on the incidence density of NI in the neonatal ICU. Method: Prospective cohort study with intervention, which included infants with one or more NNISS’s criteria, performed in a reference public neonatal ICU in the Amazon region. The evaluation was made in two periods: pre-intervention (Jan/01/05 - Jun/30/05) with 1173 patients and postintervention (Jan/01/06 - Jun/30/06) with 855 patients. The intervention included the implementation of team training on the technique for hand hygiene (Jul/05), 2% chlorhexidine for skin antisepsis in surgical dressing and vascular puncture and 70% alcohol gel for hand hygiene (Sep/05), rationalization of antimicrobial, hematological score and C-reactive protein serials for suspension of antibiotic therapy (Sep/05) and contact isolation to NI caused by resistant germs (Nov/05). During the study, the percutaneous inserted central catheter was not used. NI was considered according criteria of Garner et al (1988). Monthly incidence densities of NI and the density of central catheter and mechanical ventilation were calculated in pre-and post-intervention period. Clinical characteristics between the two groups were compared with test t and chi-square and the incidence densities of NI and the densities of catheters and ventilators, according to the Poisson distribution. Results: Demographic characteristics were similar in both periods (average birthweight 2250g and 34 weeks gestational age, BW <1500 g - 18%, male - 53% and major surgery - 4%). The period pre-intervention versus post-intervention showed patients with NI - 22% vs 13% (p <0.001) and VLBW infants with NI - 61% vs 27% (p <0.001). The number of patient-days was 16,606 and 15,060 respectively in pre and postintervention. The comparison among the two period showed that the incidence density of NI reduced from 20.6 to 10.0 per 1000 patient-days and the density of bloodstream infection associated with catheter use was 30.5 to 10.0 per 1000 catheter-days, while the density of central catheter use increased from 50.1 to 63.6. The pneumonia associated to mechanical ventilation was reduced from 22.9 to 6.5 per 1000 ventilator-days, and the density of use of ventilation remained between 11.6 and 15.5 in the two periods. Death related to NI occurred in 63% of patients before intervention and decrease to 13% after the intervention (p <0.001). Conclusion: Efforts associated with measures of prevention and infection control have resulted in significant decrease of incidences of nosocomial infection in neonatal intensive care unit of the Amazon. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O papel de Ros (espécies reativas de oxigênio) na exacerbação da resposta inflamatória na sepse.

Oliveira, Yanaihara Pinchemel Amorim de January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-09-04T19:02:19Z No. of bitstreams: 1 Yanaihara Pinchemel O papel de ROS (especies reativas de oxigenio)....pdf: 2179005 bytes, checksum: aa4588aae63e38910925daad6e5a1a78 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-04T19:02:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yanaihara Pinchemel O papel de ROS (especies reativas de oxigenio)....pdf: 2179005 bytes, checksum: aa4588aae63e38910925daad6e5a1a78 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Sepse é uma das doenças com a maior causa de morbidade para as quais não existe tratamento efetivo capaz de mudar o desfecho. O tratamento da sepse grave tem um custo alto devido ao fato de, geralmente, ser tratada em Unidades de Terapia Intensiva com fluídos intravenosos e antibióticos caros. Neste trabalho nós estudamos as primeiras etapas desta patologia com o foco na produção de espécies reativas de oxigênio deletérias pelas células inflamatórias circulantes. Nós encontramos usando microscopia eletrônica de varredura e análise de esfregaço de sangue a presença de eritrócitos morfologicamente alterados com a predominância de equinócitos. O mesmo efeito pode ser observado quando o sangue de voluntários sadios foram submetidos ao estresse oxidativo por adição direta de radicais livres oxidantes, principalmente peróxido de nitrito ou através da redução dos antioxidantes intracelulares, neste caso, o mais importante, os sistemas dependentes de glutationa. Como macrófagos removem eritrócitos modificados, foi utilizada a linhagem celular de macrófagos J774 e observamos a adesão imediata e iniciação do processo de fagocitose por essas células. Essas células iniciam a produção de superóxido quando em contato com eritrócitos modificados in vitro ou eritrócitos de pacientes sépticos. Nós também medimos a produção de ROS em sangue total pelo contador de fótons, usando como inibidores a superóxido dismutase para superóxido, azida para mieloperoxidase, desferroxamina e hidralazina para peróxido de nitrito, todas essas espécies estiveram presentes. O valor medido no sangue dos pacientes sépticos foi aumentado de 20 a 1000 vezes em relação aos voluntários. Quando usamos eritrócitos de pacientes sépticos com neutrófilos isolados observamos a produção de ROS durante a adesão dessas células com os neutrófilos. Esses dados nos permite sugerir que durante a sepse o primeiro contado com patógenos inicia uma produção de ROS que modifica oxidativamente os eritrócitos por um mecanismo de feedback positivo o qual amplifica a produção de espécies oxidativas para além da presença desses patógenos causando danos nos vasos e órgãos. / Sepsis is one of is a illness with the highest cause of morbidity for which no effective treatment exist capable of change the outcome. Severe sepsis treatment has a high care cost due to the fact that is usually treated in the intensive care unit with intravenous fluids and expensive antibiotics. In this submission we study the earliest stages of this pathology with the focus in the deleterious production of Reactive Oxygen Species by the inflammatory circulating cells. We found using both scanning electron microscopy and analysis of blood smear the ubiquitous presence of red blood cells (RBC) morphologically modified, with the predominance of equinocytes. The same effects could be observed when the blood of healthy volunteers were subject to oxidative stress, either by direct addition of free radicals oxidants, mainly peroxynitrite, or by lowering the intracellular antioxidants, in this case arguably the more important, the GSH dependent systems. As macrophage removes modified RBC we used the macrophage cell line j774 and could see the immediate attachment and initiation of phagocytosis by these cells. These cells initiate a production of superoxide when in contact with in vitro modified or sepsis pacients RBCs. We also measure total blood ROS production by photon counting, using as inhibitors SOD for superoxide, azide for myeloperoxidase and desferrioxamine and hydralazine for peroxinitrite; all these species were present. The amount measured in the blood of patients was increased from 20 to 1000 times in relation to controls. When we used sepsis patients RBC with isolated neutrophils again we saw attachment of these cells to the PMN a production of ROS. These data allow us to suggest that during sepsis the initial contact with pathogens initiate a production of ROS that modifies oxidativaly RBC that than by a mechanism of positive feedback amplifies the production beyond the presence of the pathogens and causes vessels and organs damage that this species are known to induce.
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Estudo do envolvimento do receptor nuclear PPARγ na sepse experimental

Araújo, Cláudia Valéria de January 2012 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2013-04-03T17:21:22Z No. of bitstreams: 1 Claudia_Valeria_de_Araujo.pdf: 3901306 bytes, checksum: 6449c70c8037ebc0049d5989078927c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-03T17:21:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia_Valeria_de_Araujo.pdf: 3901306 bytes, checksum: 6449c70c8037ebc0049d5989078927c0 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A regulação deficiente da resposta inflamatória do indivíduo aos produtos microbianos é crucial para a mortalidade de paciente com SIRS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica) e sepse. Vários mediadores inflamatórios são liberados e a regulação da expressão destes mediadores é crítica para a defesa do hospedeiro, mas também pode resultar em dano tecidual, disfunção orgânica múltipla e morte. Estratégias anti-inflamatórias são investigadas no tratamento da sepse. Estudos têm focado em fatores transcricionais que possuem um interesse terapêutico, como receptor nuclear PPAR (receptor ativado por proliferador de peroxissomo do tipo gama). Nosso objetivo principal foi caracterizar o papel do PPARγ na sepse experimental. Foram feitas análises de sobrevida e parâmetros inflamatórios, como eliminação bacteriana, produção de mediadores inflamatórios e migração celular, além da avaliação da microcirculação cerebral 24 horas após a ligadura e punção cecal (CLP) em animais tratados com agonista de PPARγ (Rosiglitazona) 15 min após a indução de sepse. Observamos um aumento da sobrevida de camundongos submetidos à CLP e tratados com Rosiglitazona. Em animais submetidos à sepse grave, a Rosiglitazona foi igualmente eficaz em aumentar a sobrevida dos animais e induzir uma melhora no quadro clínico. Nos animais tratados com Rosiglitazona houve um aumento nos níveis plsmáticos de mediadores anti-inflamatórios como a IL-10 e CCL2 e decréscimo de mediadores pró-inflamatórios como TNF-α, IL-6 e de corpúsculos lipídicos, sem alteração da glicemia. Houve uma diminuição plasmática da quimiocina CXCL1 nos animais tratados com Rosiglitazona quando comparados ao grupo controle. Além disso, observamos um aumento na migração de neutrófilos peritoneaisl de animais submetidos à CLP e o pós-tratamento com Rosiglitazona foi capaz de reverter este efeito. Observamos que a Rosiglitazona diminuiu o número de unidades formadoras de colônias (UFC) do lavado peritoneal, que se correlacionou com o aumento no metabolismo oxidativo de células fagocíticas com a diminuição da taxa de mortalidade. Em um estudo in vitro com E.coli incubadas com ligantes de PPARγ observamos que não houve alteração do crescimento bacteriano, mostrando que a Rosiglitazona não parece ter um efeito direto sobre o patógeno. Em outro experimento in vitro com neutrófilos humanos incubados com LPS ou E. coli,a Rosiglitazona aumentou a eliminação bacteriana por estas células e levou a um aumento na formação de redes extracelulares de neutrófilos (NETs) por estas células. O antagonista do PPARγ, o GW9662 foi capaz de reverter este efeito. A Rosiglitazona também foi capaz de aumentar a liberação da proteína histona em polimorfonucleares (PMNs), um importante marcador na formação de NETs e o GW9662 reverteu este efeito. Nos experimentos de microcirculação cerebral, a Rosiglitazona diminuiu o rolamento, a aderência dos leucócitos no endotélio vascular, assim como a rarefação capilar, aumentando a perfusão tecidual cerebral. Estes efeitos foram independentes de alterações na pressão arterial média e frequência cardíaca. Nossos estudos indicam que a Rosiglitazona atuou em diversos parâmetros da fisiopatologia da sepse, modulando a resposta inflamatória, aumentando a eliminação bacteriana, melhorando o quadro clínico e diminuindo a mortalidade em camundongos sépticos. É de extrema importância o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sepse, para que possa servir de potencial manobra ou intervenção terapêutica no futuro. / The defective regulation of the inflammatory response to microbial products is crucial in mortality rate of patients with SIRS (systemic inflammatory response syndrome) and sepsis. Several inflammatory mediators are released and the regulation in expression of these mediators is critical for host defense, but can also result in tissue damage, multiple organ failure, and death. Antiinflammatory strategies are investigated for sepsis treatment. Studies have been focusing on transcription factors with a therapeutic interest, such as the nuclear receptor PPAR γ (Peroxisome proliferator-activated receptors γ). Our main objective was to characterize the role of PPAR γ in experimental sepsis. Survival analyzes were performed, as well as the inflammatory parameters, such as bacterial clearance, inflammatory mediators productions and cellular migration. We assessed the brain microcirculation 24 hours after CLP in animals treated with Rosiglitazone. Our results have shown an increase in survival rate with Rosiglitazone treatment. In a model of severe sepsis Rosiglitazone was equally effective in increasing the survival rate accompanied by an improvement in clinical status. The Rosiglitazone treatment increased the inflammatory mediators levels, such as IL-10 and CCL2 with a decrease of pro-inflammatory mediators such as TNF-α, IL-6, as well as a decrease in lipid bodies formation. A reduction in chemokine CXCL1 was also observed in animals treated with Rosiglitazone compared to control groups. An increase of neutrophils migration was seen in the peritoneal cavity 24 hours after CLP and the Rosiglitazone post-treatment was effective into reversing this parameter. A reduced number of colony forming units (CFU) of peritoneal fluid was also observed in rosiglitazone treatment which was directly correlated with an increase in oxidative stress and survival rate. However, in our experiments we did not observed any alteration of animals blood glucose levels. In an in vitro study with E. coli incubated only with PPARγ ligands, no changes on bacterial growth was seen, demonstrating that Rosiglitazone by itself does not have an effect on the pathogen. In another experiment with human neutrophils incubated with LPS or E. coli in the presence of Rosiglitazone, we observed an increase in the extracellular bacterial clearance mediated by netosis. The PPAR γ antagonist, GW9662, was able to reverse this effect. Rosiglitazone also enhanced the release of histone protein in PMNs, an important marker of NETs formation, and this effect was abolished by GW9662. During the assessement of cerebral microcirculation, Rosiglitazone decreased leukocyte rolling and adhesion to the vascular endothelium, as well as the capillary rarefaction, resulting with an improvement of brain perfusion. It was supposed that these effects were independent of haemodynamic changes. Finally, our studies suggested that Rosiglitazone acts on several parameters in the pathophysiology of sepsis by modulating the inflammatory response, increasing the bacterial clearance, improving clinical score, and reducing mortality rate in septic mice. In addition, it is extremely important in the understanding of molecular mechanisms involved in sepsis syndrome, thus it might serve as a potential therapeutic intervention or maneuver in the future.
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Efeito da sinvastatina em um modelo experimental de sepse

Oliveira, Flora Magno de Jesus January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-22T16:57:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 66980.pdf: 1324531 bytes, checksum: 1e497344aa46c88cdf2881941ee38024 (MD5) Previous issue date: 2014-06-03 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / A sepse é uma condição médica severa, caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica (designada por Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica), que ocorre em vigência de um quadro infeccioso, podendo evoluir para disfunção múltipla dos órgãos e morte. Atualmente é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva em todo o mundo. Nos últimos anos, diversos medicamentos foram testados na prevenção e tratamento da sepse, com resultados pouco animadores. Estudos recentes mostraram que as estatinas (drogas hipolipemiantes amplamente utilizadas no tratamento de dislipidemias) foram capazes de reduzir a mortalidade em pacientes sépticos, bem como o risco do desenvolvimento de sepse severa. As estatinas atuam inibindo a 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, enzima que catalisa a conversão da HMG-CoA em mevalonato, etapa limitante na biosíntese do colesterol. Além de agirem na diminuição do colesterol sérico, as estatinas estão emergindo como potentes inibidores de processos inflamatórios, ações conhecidas como efeitos pleiotrópicos. Neste estudo tivemos como principal objetivo a avaliação dos efeitos da sinvastatina em um modelo de ligadura e punção cecal (CLP), especificamente sobre a taxa de sobrevida e parâmetros inflamatórios, como migração celular, ativação celular, eliminação bacteriana e produção de óxido nítrico Observamos que a sinvastatina foi capaz de causar uma tendência de melhora nas funções renais e hepáticas de animais submetidos ao CLP. Observamos também que 24 horas após a cirurgia houve aumento da migração celular para o peritôneo, ocorrendo uma tendência de reversão deste efeito após o tratamento com sinvastatina (2 mg/kg). Nossos resultados também mostraram que a sinvastatina foi capaz de reduzir os níveis de TNF-\F061, MIF, IL-6 e IL1\F062. Nossos resultados mostraram um aumento significativo na produção de óxido nítrico no peritôneo de animais que receberam o tratamento com sinvastatina, o que pode estar relacionado com o resultado obtido na contagem de Unidades Formadoras de Colônias, da qual houve uma tendência de diminuição. O tratamento com sinvastatina ainda mostrou poder ser capaz de diminuir a produção de óxido nítrico na corrente sanguínea. Observamos, também, alteração na formação de corpúsculos lipídicos de células provenientes do lavado peritoneal de camundongos tratados com a droga, sendo este número menor nesses animais. E ainda, foi observado um efeito in vitro da droga sobre macrófagos peritoneais, havendo diminuição do CFU em todas as concentrações utilizadas. Nossos estudos, portanto, indicam que os efeitos da sinvastatina estão relacionados a determinantes da fisiopatologia da sepse, o que torna de grande importância a contínua avaliação de seus mecanismos de ação, para que possivelmente esta droga seja implementada como terapia adjuvante no tratamento da sepse / Sepsis is a severe medical condition characterized by a systemic inflammatory response (called systemic inflammatory response syndrome), which occurs in the presence of an infection, may progress to multiple organ dysfunction and death. It is currently the leading cause of death in intensive care units worldwide. In recent years, several drugs were tested in the prevention and treatment of sepsis, without good results. Recent studies have shown that statins (lipid-lowering drugs widely used to treat dyslipidemia) were able to reduce mortality in septic patients, as well as the risk of developing severe sepsis. Statins act by inhibiting 3-hydroxy-3-methylglutaryl-coenzyme A (HMG-CoA) reductase, an enzyme that catalyzes the conversion of HMG-CoA to mevalonate, the limiting step in cholesterol biosynthesis. In addition to acting in the reduction of serum cholesterol, statins are emerging as potent inhibitors of inflammatory processes, actions known as pleiotropic effects. This study had as main objective the evaluation of the effects of simvastatin in a model of cecal ligation and puncture (CLP), specifically on the rate of survival and inflammatory parameters, such as cell migration, cell activation, bacterial elimination and production of nitric oxide. We found that simvastatin was able to cause a trend toward improvement in kidney function and liver of animals subjected to CLP. We also note that 24 hours after surgery there was an increase of cell migration to the peritoneum, causing a trend reversal of this effect after treatment with simvastatin (2mg/kg). And also our results showed that simvastatin was able to reduce the levels of TNF-, MIF, IL-6 and IL1. Our results showed a significant increase in the production of nitric oxide in the peritoneum of animals that received treatment with simvastatin, which may be related to the result obtained in the counting of colony forming units, of which was diminished. Treatment with simvastatin also showed to be able to decrease the production of nitric oxide in the bloodstream. We also observe changes in the formation of lipid bodies from the peritoneal cavity of mice treated with the drug, this number is lower in these animals. And yet, there was a drug effect in vitro on peritoneal macrophages, with the CFU decrease at all concentrations used. Our studies thus indicate that the effects of simvastatin are related to determinants of the pathophysiology of sepsis, which makes it of great importance to continuing evaluation of its mechanisms of action, possibly to be implemented as adjunctive therapy in the treatment of sepsis.
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Disfunção cerebral associada à sepsepapel das estatinas na prevenção do dano cognitivo em modelo de sepse experimental

Alexandre, Pedro Celso Braga January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-10T13:16:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 pedro_alexandre_ioc_dout_2014.pdf: 20335046 bytes, checksum: 3d9e2c2aaa3130789c00674aea4abb6e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A sepse é um dos mais graves problemas de saúde pública mundial, apresentando uma estimativa de 19 milhões de casos por ano. É caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica frente uma infecção. O cérebro é um dos primeiros órgãos a ser afetado. A disfunção no sistema nervoso central se manifesta tipicamente por delirium, déficit de atenção e dano cognitivo. As estatinas são fármacos que têm a capacidade de bloquear a enzima HMG-CoA redutase, reduzindo a síntese de colesterol endógeno. Recentemente, foi observado que as estatinas, apresentam efeitos anti-inflamatórios, com potencial para prevenir a disfunção cerebral em modelo experimental de malária cerebral. Objetivamos neste estudo avaliar a capacidade do tratamento das estatinas em reduzir a neuroinflamação e proteger do dano cognitivo no modelo (ISC) de sepse. Para isso, foi coletado o conteúdo cecal, diluído em solução salina, e centrifugado, sendo sobrenadante recolhido para administração nos animais por via (i.p.) na dose de 5 mg/g (0,5 mL) (n = 5-8/grupo). Os controles receberam 0,5 mL de solução salina. Os animais foram tratados 6, 24 e 48 h após a indução da sepse com imipenem (30 mg/kg de peso corporal, por via subcutânea \2013 s.c.) e 1,0 ml de solução salina (s.c.). As estatinas (atorvastatina e sinvastatina) foram administrados v.o. 1 hora antes e 6, 24 e 48 h após a infecção (20 mg/kg). A mortalidade foi observada por 96 h e um escore de gravidade avaliado. O perfil de citocinas inflamatórias, o dano oxidativo e os níveis de mieloperoxidase foram determinados em 6 e 24 h Além disso, foram avaliados a adesão e rolamento de leucócitos foram avaliados no cérebro dos animais a ativação da microglia, a disfunção da barreira hematoencefálica e alterações na microcirculação vascular cerebral. Após 15 dias analisamos o dano cognitivo utilizando testes comportamentais de esquiva inibitória e o labirinto aquático de Morris. Não observamos diferença significativa no percentual de sobrevida comparando os animais que receberam injeção do sobrenadante cecal (ISC) tratados (56%, 53%) com os animais ISC sem tratamento (37%). Observamos níveis significativamente mais baixos de citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-6) e quimiocinas (KC/CXCL1 e MCP-1/CCL2) quando comparamos animais ISC tratados e não-tratados. Observamos também uma diminuição no dano oxidativo no cérebro 6 h após a indução da sepse nos grupos tratados com estatina. Observamos que o tratamento com estatinas conferiu proteção à microvasculatura capilar em 24 h, com redução da adesão e rolamento de leucócitos e dos níveis de MPO 6 e 24 h após a indução da sepse Além disso, o tratamento com estatinas foi capaz de proteger os animais ISC do dano cognitivo recuperando a memória aversiva e a memória espacial. Podemos concluir que as estatinas protegeram os animais do dano cognitivo no modelo de sepse induzida pela ISC, reduzindo níveis de mediadores inflamatórios e disfunção microvascular cerebral. Desta forma, as estatinas, podem ser alvos terapêuticos interessantes para futuros ensaios clínicos focados na prevenção do declínio cognitivo gerado pela sepse / Sepsis is one of the most serious problems in worldwide public health, with an estimated 19 million cases a year. It is characterized by a systemic inflammatory response against infection. The brain is one of the first organs to be affected. The dysfunction in the central nervous system (CNS) is typically manifested by delirium, cognitive impairment and attention deficit. The statins are drugs with the ability to inhibit the HMG-CoA reductase enzymatic activity, reducing endogenous cholesterol synthesis. Recently, it was observed that statins have anti-inflammatory effects, with the potential to prevent brain dysfunction in an experimental model of cerebral malaria. We aimed in this study to evaluate the capacity of statins to reduce neuroinflammation and protect from cognitive impairment in an experimental model of sepsis (CSI). For this purpose, the cecal content was collected, diluted in saline solution and centrifuged, and the supernatant collected for administration in animals (i.p.) at a dose of 5 mg/g (0.5 mL) (n= 5-8/grupo). The controls received 0.5 mL of saline. The animals received antibiotic therapy 6, 24 and 48 hours after induction of sepsis with imipenem (30 mg/kg, subcutaneously - s.c.) and 1.0 ml of saline (s.c.). Statins (atorvastatin and simvastatin) were administered orally 1 h before and 6, 24 and 48 h post-infection (20 mg/kg). Mortality was observed for 96 h and a clinical score reported. The profile of cytokines, oxidative stress and myeloperoxidase levels were determined at 6 and 24 h. Moreover, adhesion and rolling of leukocytes in brain, microglial activation, dysfunction of the blood brain barrier (BBB) and vascular changes in the cerebral microcirculation were assessed. After 15 days we analyzed the cognitive impairment using behavioral tests of inhibitory avoidance task and Morris Water Maze. There was no significant difference in survival curve comparing the percentage of animals that received cecal supernatant (ISC) treated with atorvastatin and sinvastatin (56%, 53%) with ISC untreated animals (37%) . We observed significantly lower levels of proinflammatory chemokines (KC/CXCL1 and MCP-1/CCL2) and cytokines (IL- 1, IL -6) when comparing untreated or statin-treated animals . We also observed a decrease in oxidative stress in the brain 6 hours after induction of sepsis in ISC-stimulated groups. We observed that treatment with statins protected the capillary microvasculature within 24 h, with reduced adhesion and rolling of leukocytes and MPO levels 6 and 24 h after sepsis induction. Furthermore, treatment with statins was able to protect animals from cognitive impairment recovering both aversive and spatial memory. We can conclude that statins protected animals from cognitive damage in ISC model of sepsis by reducing levels of inflammatory mediators and cerebral microvascular dysfunction. Thus, statins seem to be interesting therapeutic targets for future clinical trials focused on prevention of cognitive decline generated by sepsis.

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