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A prote?na de liga??o do v?rus sincicial respirat?rio inibe citocinas inflamat?rias da resposta imune em um modelo de sepse induzido por lipopolissacar?deos

Brum, Charles Ornelas 28 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 437701.pdf: 658664 bytes, checksum: 3842d70518efb4bc4633c3998b3a5859 (MD5) Previous issue date: 2012-03-28 / Sepsis is a systemic inflammatory disorder, and its progression to septic shock is a serious clinical problem associated with a high mortality rate. Despite significant advances in critical care, treatments do not reverse the systemic inflammatory response and its consequences. Gram-negative sepsis is initiated by exposure to a component of gram-negative bacterial membrane, lipopolysaccharide (LPS), and induces overproduction of host inflammatory cytokines, including tumor necrosis factor (TNF- α), interleukin-1 (IL-1) and interleukin-6 (IL-6) from immunocytes such as monocytes. Recent studies have shown that similar to LPS, the Respiratory syncytial virus - leading cause of severe lower respiratory tract infections in infants and young children requires the toll-like receptor 4 (TLR4) for signaling. Studies have shown that the respiratory syncytial virus attachment glycoprotein (RSV G) modulates cytokine and chemokine production in monocytes, inhibiting the inflammatory response elicited by LPS stimulation. In this report, we use murine monocytes from different knockout mice to show that RSV G can inhibit the release of cytokines in the immune response against lipoplysaccharide induced sepsis. We demonstrate the modulation of IL-1β, IL-6, IL-10 and TNF-α by RSV G in monocytes LPS stimulated. Importantly, we also considered the effect of RSV G subunits (peptides) and future directions for the clinical use of the glycoprotein on LPS-mediated inflammation. / Sepse ? uma desordem inflamat?ria sist?mica e sua progress?o para o choque s?ptico caracteriza um s?rio problema cl?nico, apresentando altas taxas de mortalidade. Apesar dos significativos avan?os no tratamento intensivo, os mesmos n?o s?o capazes de reverter a resposta inflamat?ria sist?mica, assim como suas conseq??ncias. A sepse por bact?rias gramnegativas ? desencadeada pela exposi??o a um componente da membrana destas bact?rias, conhecido como lipopolissacar?deo (LPS), o que leva a uma super produ??o de citocinas inflamat?rias no hospedeiro, incluindo o fator de necrose tumoral (TNF-α), a interleucina-1 (IL-1) e a interleucina-6 (IL-6), por sua vez provindas de c?lulas do sistema imune, como os mon?citos. Estudos recentes demonstraram que, de forma similar ao LPS, o v?rus sincicial respirat?rio (RSV) principal causa de infec??o respirat?ria baixa em crian?as e rec?m natos - utiliza o receptor toll-like 4 (TLR4) para sinaliza??o celular. Estudos demonstraram que a glicoprote?na de liga??o do v?rus sincicial respirat?rio (RSV G) age como imunomoduladora na produ??o de citocinas e quimiocinas por mon?citos, inibindo a resposta inflamat?ria estimulada por LPS. Neste artigo, n?s utilizamos mon?citos mon?citos murinos de diferentes camundongos knockout para demonstrar que RSV G pode inibir a produ??o de citocinas na resposta imune contra lipopolissacar?deos em um modelo de sepse. Demonstra-se tamb?m a modula??o das citocinas IL-1β, IL-6, IL-10 e TNF-α por RSV G em mon?citos estimulados por LPS. O artigo ainda considera de forma destacada o efeito de subunidades (pept?deos) de RSV G, bem como destaca perspectivas para o futuro uso cl?nico de glicoprote?nas na modula??o da resposta inflamat?ria mediada por LPS.
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Estudos das altera??es do comportamento e da resposta psicofarmacol?gica em ratos sobreviventes de sepse

Bitencourt, Lisiane Tuon Generoso 03 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 405785.pdf: 2288139 bytes, checksum: 644cf231b9b0a06c87f37c99963f903a (MD5) Previous issue date: 2008-10-03 / A sepse ? um estado fisiopatol?gico multifatorial agressivo, caracterizado por uma resposta inflamat?ria decorrente da rea??o do sistema imunol?gico a infec??es, causando, assim, uma doen?a com implica??es cl?nicas relevantes, cujas taxas de incid?ncia v?m aumentando nos ?ltimos anos, com alto ?ndice de mortalidade, se tratando de uma das maiores causas de ?bito nas unidades de terapia intensiva. Estudos recentes demonstram que mesmo os sobreviventes ? sepse de unidades de terapia intensiva apresentam altera??es de mem?ria, de aten??o e de concentra??o. Nesse contexto, al?m dos estudos que envolvem humanos, os modelos animais de liga??o e perfura??o cecal (CLP) s?o clinicamente relevantes, pois produzem uma inflama??o generalizada similar ?quela observada durante a s?ndrome da resposta inflamat?ria sist?mica e a sepse, mimetizando diversos aspectos da sepse polimicrobiana em humanos e permitindo um estudo mais aprofundado da rela??o entre altera??es metab?licas e inflama??o, e altera??es do sistema nervoso central. Atrav?s de tr?s experimentos se avaliou: as altera??es comportamentais em ratos sobreviventes de sepse ap?s 10, 30 e 60 dias; a resposta dos facilitadores de mem?ria em ratos sobreviventes de sepse ap?s 10 e 30 dias; e o efeito do antidepressivo imipramina no nado for?ado em ratos sobreviventes de sepse ap?s 10 dias. No primeiro experimento foram utilizados seis testes comportamentais: habitua??o ao campo aberto; mem?ria de reconhecimento de objetos; esquiva inibit?ria; esquiva inibit?ria de treinos cont?nuos; labirinto em cruz elevado e de nado for?ado. No segundo experimento os animais receberam inje??es de salina, de epinefrina (25μ/kg), de nolaxone (0,4,mg/kg), de dexametazona (0,3,mg/kg) e de glicose (320mg/kg), e realizaram o teste de esquiva inibit?ria. No terceiro experimento receberam inje??es de imipramina (10mg/kg) e realizaram o teste do nado for?ado. No primeiro experimento, ap?s 10 dias da sepse os ratos apresentaram d?ficits nos testes habitua??o ao campo aberto, esquiva inibit?ria, mem?ria de reconhecimento de objetos, esquiva inibit?ria de treinos cont?nuos e nado for?ado; ap?s 30 dias de sepse apresentaram altera??es nos testes esquiva inibit?ria de treinos cont?nuos, esquiva inibit?ria e nado for?ado; e ap?s 60 dias todos os d?ficits de comportamento foram revertidos. No segundo experimento houve revers?o do dano de mem?ria com a utiliza??o dos facilitadores de mem?ria ap?s 10 e 30 dias de sepse. No terceiro experimento observou-se o aumento no tempo de imobilidade do rato e a revers?o ap?s o uso de imipramina. Assim, os resultados indicam uma piora no aprendizado e na mem?ria dos ratos ap?s 10 dias da sepse, que se reverteu parcialmente em 30 dias, e completamente ap?s 60 dias; que as vias de forma??o de mem?ria nos ratos sobreviventes de sepse responderam aos facilitadores de mem?ria; e que a imipramina reverteu os sintomas de depress?o avaliados no teste de nado for?ado nos ratos sobreviventes de sepse.
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Hipotermia na sepse: desenvolvimento natural e valor biológico. / Hypothermia in sepsis: natural development and biological value.

Fonseca, Monique Thaís Costa 09 October 2017 (has links)
A sepse é sempre acompanhada de mudanças na temperatura corporal, seja esta febre ou hipotermia. O presente trabalho tem como objetivos principais (1) caracterizar o curso temporal de hipotermia em um grupo raro de pacientes sépticos; (2) desenvolver um modelo experimental bem controlado de sepse grave monobacteriana e; (3) estudar mecanicamente como o pulmão é preservado na sepse frente à virada de febre para hipotermia. Nossos resultados mostraram, pela primeira vez, que a hipotermia em pacientes sépticos é um fenômeno transitório, não terminal. Ainda desenvolvemos um modelo experimental de sepse grave, no qual observamos que a hipotermia provoca a reprogramação das principais células envolvidas na resposta inflamatória. Essas mudanças favorecem o hospedeiro, pois induzem diminuição do infiltrado inflamatório e manteve a infecção controlada. Logo, podemos concluir que a hipotermia é um fenômeno transitório, auto-limitante e não terminal, diferente da resposta desregulada e progressiva que se acreditava existir. / Sepsis is always accompanied by changes in body temperature, whether it is fever or hypothermia. The present study has as main objectives (1) to characterize the temporal course of hypothermia in a rare group of septic patients; (2) to develop a well-controlled experimental model of severe monobacterial sepsis and; (3) to mechanically study how the lung is preserved in the sepsis in the face of the onset of fever for hypothermia. Our results showed, for the first time, that hypothermia in septic patients is a transitory, non-terminal phenomenon. We have also developed an experimental model of severe sepsis, in which we observed that hypothermia causes reprogramming of the main cells involved in the inflammatory response. These changes favor the host, as they induce a decrease in the inflammatory infiltrate and kept the infection under control. Therefore, we can conclude that hypothermia is a transitory phenomenon, self-limiting and not terminal, different from the deregulated and progressive response that was believed to exist.
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Avaliação do impacto biológico da Galectina-1, endógena e exógena, sobre funções de neutrófilos / Evaluation of the biological impact of Galectin-1, endogenous and exogenous, on neutrophil functions

Rodrigues, Lilian Cataldi 12 September 2012 (has links)
A galectina-1 (Gal-1) é uma lectina que reconhece ?-galactosídeos e participa de vários processos biológicos, incluindo a modulação da resposta inflamatória. Dados da literatura mostram a participação desta lectina na indução da exposição de fosfatidilserina (FS - um marcador de apoptose), na geração de espécies reativas do oxigênio (EROs) e na modulação quimiotática de neutrófilos. Entretanto, ainda são escassos os dados relacionados ao impacto biológico da Gal-1, exógena e endógena, sobre a biologia destas células. Neste trabalho foram avaliados, in vitro, alguns aspectos funcionais da interação Gal-1/neutrófilo. Determinou-se o nível de expressão da Gal-1 (Western Blotting) e de seu mRNA (PCR real time), em leucócitos humanos obtidos do sangue periférico de doadores sadios e em células da linhagem promielocítica humana (HL-60). Leucócitos do sangue periférico e células HL-60 não expressam níveis detectáveis da proteína e também do mRNA para Gal-1. Por meio de ensaios de quimiluminescência (QL) foi possível analisar a capacidade da Gal-1 recombinante humana de induzir e modular a produção de EROs em neutrófilos humanos não ativados e ativados com fMLP (n-Formil-Methionyl-Leucyl-Phenylalanine). A Gal-1 induz a produção de EROs de modo dose-dependente em neutrófilos ativados com fMLP. Entretanto, em neutrófilos não ativados esta lectina não induz o metabolismo oxidativo e, além disso, é capaz de modular negativamente a produção de EROs em resposta ao fMLP. Tanto nas células não ativadas quanto ativadas com fMLP, os efeitos da Gal-1 na produção de EROs estão parcialmente associados a sua propriedade lectínica. Na literatura ainda não há relatos sobre a interferência da Gal-1 no metabolismo oxidativo em neutrófilos ativados com repetidas doses de fMLP. Sabe-se que o tratamento sucessivo com fMLP reduz os níveis de produção de EROs por neutrófilos, no entanto, a presença de Gal-1 não interferiu neste processo. Interessantemente, neutrófilos recuperados do peritônio de camundongos Gal-1-/- liberam mais EROs em resposta ao fMLP e a Gal-1 exógena quando comparado aos neutrófilos de animais selvagens. Com base nos achados in vitro e sabendo que na sepse polimicrobiana o neutrófilo desempenha um papel importante, o próximo passo foi utilizar o modelo de M-CLP (sepse moderada) em camundongos destituídos (Gal-1-/-) ou não (Gal-1+/+) do gene da Gal-1. Animais Gal-1-/-, apresentam menor taxa de sobrevivência. O influxo de neutrófilos e a carga bacteriana no peritônio são maiores nos animais Gal-1-/- apesar da menor quantidade de bactérias detectadas no sangue, em relação aos animais selvagens. No pulmão, o influxo de neutrófilos é semelhante para ambos os grupos. No entanto, após a injeção intraperitoneal de 107 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) de bactérias, camundongos Gal-1-/- apresentam maior atividade bactericida no lavado peritoneal e sangue, em relação aos selvagens. A participação da Gal-1 na homeostase de neutrófilos foi demonstrada in vitro, por citometria de fluxo (anexina-V-FITC), onde a indução de FS nos neutrófilos tratados com Gal-1 favoreceu a fagocitose destas células por macrófagos. Portanto, este conjunto de resultados sugere que a Gal-1, exógena ou endógena, pode modular funções imunológicas de neutrófilos e participar da regulação do processo inflamatório/infeccioso sistêmico. / Galectin-1 (Gal-1) is a lectin that recognizes ?-galactosides and participates in biological processes, including modulation of the inflammatory response. Literature data show the involvement of this lectin to induce exposure of phosphatidylserine (PS - a marker of apoptosis), in the generation of reactive oxygen species (ROS) and in modulation of neutrophil chemotaxis. However, there are few data related to the biological impact of exogenous and endogenous Gal-1 on the biology of these cells. This study evaluated, in vitro, some functional aspects of the interaction of Gal-1 and neutrophil. It was determined the expression level of Gal-1 (Western blotting) and its mRNA (real time PCR) on human leukocytes obtained from peripheral blood of healthy donors and human promyelocytic cell line (HL-60). Peripheral blood leukocytes and HL-60 cells do not express detectable levels of this protein as well as the Gal-1 mRNA. Through chemiluminescence testing (CL) it was possible to analyze the ability of recombinant human Gal-1 to induce and modulate the production of ROS in naïve and activated (n-Formyl-Methionyl-Leucyl-Phenylalanine-fMLP) human neutrophils. Gal-1 induces ROS production in a dose-dependent way in fMLP activated neutrophils. However, in naive neutrophils this lectin does not induce oxidative stress and can negatively modulate ROS production in response to fMLP. The effects of Gal-1 on ROS production in both non-activated cells and activated cells are partially associated with their lectin property. In the literature there are no data about the interference of Gal-1 on ROS production in activated neutrophils with repeated doses of fMLP. It is known that the subsequent treatment with fMLP reduced levels of ROS production by neutrophils; however, the presence of Gal-1 did not affect this process. Interestingly, peritoneum neutrophils from Gal-1-/- mice release more ROS in response to fMLP and exogenous Gal-1 when compared to neutrophils from wild type animals. Based on the in vitro findings and considering that in polymicrobial sepsis, neutrophils play an important role, the next step was to use the M-CLP model (moderate sepsis) in mice lacking (Gal-1-/-) or not (Gal-1+/+) Gal-1 gene. Gal-1-/- animals present lower survival rate and fewer bacteria in the blood despite having higher bacterial load in infectious focus in relation to wild type mice. The rates of neutrophils influx into the peritoneum and lungs are similar for both groups. The participation of Gal-1 in the homeostasis of neutrophils was demonstrated in vitro by flow cytometry (annexin V-FITC), where induced PS by Gal-1 in the neutrophils enhanced the phagocytosis of these cells by macrophages. Therefore, this set of results suggests that Gal-1, exogenous or endogenous, can modulate immune functions of neutrophils and participate in the regulation of inflammatory/infectious disorders.
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O sistema de informação hospitalar no reconhecimento precoce de paciente cirúrgicos com sepse / The Hospital information system in the early recognition of surgical patients with sepsis

Tiago, Ivia Cristina Almeida 12 March 2018 (has links)
Os Sistemas de Informação Hospitalar podem ser definidos como uma rede integrada de informações, projetada para gerenciar aspectos assistenciais, administrativos e jurídicos em organizações de saúde. No contexto da busca pela melhoria da qualidade na assistência à saúde, proporcionada pelos avanços significativos das tecnologias da informação e comunicação, insere-se a necessidade da abordagem da sepse enquanto importante tema de saúde pública mundial. A sepse pode ser definida como síndrome de anormalidades fisiológicas, patológicas e bioquímicas induzidas por um processo infeccioso. A equipe multiprofissional de saúde deve atuar no reconhecimento precoce dos pacientes com quadro sugestivo de infecção e suas potenciais complicações, que podem culminar em síndrome séptica, estabelecendo medidas que garantam seu controle, manuseio precoce, intervenção eficaz e segura, por meio de uma assistência integral e contínua. O objetivo neste estudo foi verificar a contribuição dos Sistemas de Informação Hospitalar para a identificação precoce e o manejo da sepse em pacientes cirúrgicos de um hospital universitário. Trata-se de pesquisa com delineamento quantitativo, retrospectivo, descritivo e correlacional. A coleta de dados foi realizada por meio dos Sistemas de Informação Hospitalar, mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A população foi composta de 28 pacientes que atenderam os critérios de inclusão da pesquisa. Na caracterização sociodemográfica desses pacientes, constatou-se predominância do sexo masculino (17; 60,7%), brancos (26; 92,9%), com 60 anos ou mais (21; 75,0%). Quanto à análise clínica do paciente, 11 apresentaram predominância do diagnóstico oncológico (39,3%) na admissão hospitalar, assim como 24 (85,7%) tiveram histórico de somente uma internação hospitalar no período. No final do período de internação (desfecho), predominantemente 20 pacientes (71,4%) evoluíram para óbito. Quanto ao tempo de internação, 13 pacientes (46,4%) permaneceram internados por tempo superior a 30 dias, com média de 30,5 (DP=25,0), a maioria dos pacientes (18; 64,8%) passou pelo procedimento cirúrgico até o quinto dia de internação, com média de 8,25 dias (DP=15,2). Da mesma forma, apresentaram predominância de desenvolvimento dos primeiros sinais de SIRS e de disfunção orgânica também até o quinto dia de internação 19 pacientes (67,8%), com média de 5,2 dias (DP=4,8), e 15 (53,6%), com média de 9,14 dias (DP=12,23), respectivamente. A confirmação ou hipótese do diagnóstico de sepse ocorreu até o décimo dia de internação com 15 pacientes (53,5%), com média de 11,6 (DP=13,4). Na análise da evolução dos pacientes para óbito, identificou-se significância estatística em relação à idade, à especialidade do diagnóstico na admissão e ao tempo de internação. O conteúdo dos registros realizados diariamente pela equipe multidisciplinar evidenciou que os primeiros sinais de SIRS foram identificados, predominantemente, no sistema de monitorização dos pacientes (26; 92,9%), enquanto os primeiros sinais de disfunção orgânica foram descritos nas evoluções da equipe de enfermagem (24; 85,7%). Os resultados evidenciam a importância da qualidade dos registros de enfermagem nos Sistemas de Informações Hospitalares, para identificação dos riscos, reconhecimento precoce e manejo adequado da sepse em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, enquanto integrantes da equipe multidisciplinar, visando o alcance de maior efetividade das ações de gerenciamento dos processos de assistência à saúde / Hospital information systems can be defined as an integrated network of information, designed to manage assistance, administrative and legal aspects in healthcare organizations. In the context of the quest for quality improvement in health care, provided by the significant advances of information and communication technologies, the need of sepsis as an important theme of global public health. Sepsis can be defined as abnormalities syndrome, pathological and physiological biochemical induced by an infectious process. The multidisciplinary team of health should act in the early recognition of patients with suggestive of infection and its potential complications, which can lead to septic syndrome, establishing measures to ensure the control, early intervention handling effective and safe, through a full and continuous assistance. The objective of this study was to verify the contribution of hospital information systems for early identification and management of sepsis in surgical patients in a university hospital. This is a quantitative, descriptive, retrospective and correlational research. The data collection was performed through hospital information systems, subject to the approval of the Research Ethics Committee. The population was composed of 28 patients who attended the inclusion criteria of the survey. In demographic characterization of these patients, there was a predominance of males (17; 60.7%), white (26; 92.9%), 60 years or older (21; 75.0%). For the clinical analysis of patient, 11 showed predominance of oncological diagnostics (39.3%) in hospital admission, as well as 24 (85.7%) had a history of only one hospitalization. At the end of the period of hospitalization (outcome), predominantly 20 patients (71.4%) evolved to death. Regarding length of stay 13 patients (46.4%) remained hospitalized for more than 30 days, with an average of 30.5 (SD = 25.0), most patients (18; 64.8%) passed the surgical procedure until the fifth day of hospitalization, averaging 8.25 days (SD = 15.2). Similarly, showed a predominance of development of the first signs of SIRS and organic dysfunction, too, until the fifth day of hospitalization 19 patients (67.8%), with an average of 5.2 days (DP = 4.8), and 15 (53.6%), with an average of 9.14 days (SD = 12.23), respectively. Confirmation or chance of diagnosis of sepsis occur until the tenth day of hospitalization with 15 patients (53.5%), with an average of 11.6 (SD = 13.4). In the analysis of the evolution of the patients to death, statistical significance was identified in relation to age, the speciality of the diagnosis on admission and length of stay. The contents of the records held daily by the multidisciplinary team showed that the first signs of SIRS were identified, predominantly, in the system of monitoring of the patients (92.9%), while 26; the first signs of organic dysfunction were described in the evolutions of the nursing staff (24; 85.7%). The results highlight the importance of the quality of nursing records in hospital information systems, to identify the risks, early recognition and appropriate management of sepsis in patients undergoing surgical procedures, while members of the multidisciplinary team, aiming at the achievement of greater effectiveness of the actions of management of care processes health
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Frequência reduzida de genes KIR ativadores em pacientes com sepse

Oliveira, Luciana Mello de January 2016 (has links)
Base teórica: A sepse é uma síndrome heterogênea, definida como disfunção orgânica que ameaça à vida, causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. É um problema de saúde mundial, graças à sua alta prevalência, morbimortalidade associada, além de custos para seu tratamento. As células Natural Killer (NK) fazem parte do sistema imune inato reconhecendo moléculas de HLA de classe I em células alvo, através de seus receptores de membrana killer cell immunoglobulin-like receptors (KIR). A intensidade da resposta à infecção pode variar entre indivíduos, logo pode-se considerar que esta seja determinada por bases genéticas, e estas influenciem na ocorrência de sepse e variabilidade nos desfechos. Objetivos: Avaliar a associação entre os genes KIR e os ligantes HLA em pacientes críticos, comparando pacientes com sepse e controles não sépticos internados na mesma UTI. Métodos: Foi examinado o polimorfismo de 16 genes KIR e seus ligantes HLA em 271 pacientes críticos, caucasóides, sendo 211 pacientes com sepse e 60 controles, pela técnica de PCR-SSO e PCR-SSP, respectivamente. Resultados: Os genes ativadores KIR2DS1 e KIR3DS1 foram mais frequentes nos controles que nos pacientes com sepse (41,23% versus 55,00%, e 36,49% versus 51,67%; p = 0.041 e 0,025, respectivamente). Estes resultados fornecem informação inicial sobre o papel de polimorfismos de KIR na sepse, sugerindo que este possa ser um potencial marcador diagnóstico ou prognóstico da doença. / Background: Sepsis is a heterogeneous syndrome, defined a life-threatening organic dysfunction caused by a dysregulated host response to infection. Sepsis is a global health problem, due to its high prevalence, associated morbidity and mortality, and costs for its treatment. Cells Natural Killer (NK) cells are part of the innate immune system that recognize HLA class I molecules on target cells via membrane receptors called killer cell immunoglobulin-like receptors (KIR). The intensity of the response to an infection may vary among individuals and might be influenced genetic features affecting sepsis occurrence and variability in outcomes. Objectives: To evaluate the association between KIR genes and HLA ligands in critically ill patients, comparing patients with sepsis and without sepsis admitted to the same ICU. Methods: We examined the polymorphism of 16 KIR genes and their HLA ligands in 271 critically ill patients, Caucasians, and 211 patients with sepsis and 60 controls by PCR-SSO and PCR-SSP, respectively. Results: Activating KIR2DS1 and KIR3DS1 genes were more common in controls than in patients with sepsis (41.23% versus 55.00% and 36.49% versus 51.67%, p = 0.041 and 0.025, respectively). These results provide initial information on the role of polymorphism of KIR in sepsis, suggesting that this may be a potential diagnostic or prognostic marker of the disease.
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Hiperglicemia como risco para mortalidade de pacientes com septicemia em unidade de terapia intensiva

Moreira, Adriana Cristina 19 May 2017 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-05T18:18:59Z No. of bitstreams: 1 AdrianaCristinaMoreira_dissert.pdf: 3347585 bytes, checksum: b7f4561c8b9d763f8171303bdc7d3f26 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-05T18:18:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AdrianaCristinaMoreira_dissert.pdf: 3347585 bytes, checksum: b7f4561c8b9d763f8171303bdc7d3f26 (MD5) Previous issue date: 2017-05-19 / Overall objective: To evaluate the correlation and presence of hyperglycemia in patients with sepsis, both clinical and surgical, as a morbidity and mortality factor. Method: This is a retrospective cohort study by means of the electronic medical record analysis of patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU) of a large school hospital in the municipality of. Main results: The present study included 263 patients. The mean age of the patients was mostly between 14-59 (137 - 52.09%), followed by 126 (47.91%) with 60 years or more. The majority of the patients were male (147 - 55.89%) and Caucasian (226 - 85.93). The number of ICU deaths was 37 (14.07). The majority of the patients were male (91%) of the patients had diabetes mellitus (147 - 55.89%), Caucasian (226 - 85.94%) and non - diabetic patients (216 - (82.13%)), 241 (91.63%) hyperglycemic patients and 22 The majority of patients in this study were elderly, non-elderly, white, non-elderly, non-elderly, non-elderly, non-elderly, And in the non-diabetic group, presented hyperglycemia in the first 24 hours of hospitalization at the Intensive Care Unit. In response to the objective of the study, it was verified that hyperglycemia is a risk factor for mortality among patients with Sepsis patients admitted to the Intensive Care Unit. The glycemic control in the ICU is an important strategy for Routine care of critically ill patients. There are evidences that reinforce the need to deepen the mechanism of action of this disease, which is currently one of the main causes of deaths in the ICU. / Objetivo geral: Avaliar a correlação e a presença de hiperglicemia em pacientes com sepse, clínicos e cirúrgicos, como fator de morbimortalidade. Método: Trata - se de um estudo de coorte retrospectivo tipo levantamento por meio da análise de prontuário eletrônico de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital um hospital escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Preto escola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Pretoescola de grande porte do município São José Rio Preto. Principais resultados: O presente estudo incluiu 263 pacientes. Idade média dos pacientes esteve em sua maioria entre 14-59 (137 – 52,09%), seguidos de 126 (47,91%) com 60 anos ou mais. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (147 – 55,89%) e da raça branca (226 – 85,93. O número de óbitos na UTI foi de 37 (14,07). A maioria dos pacientes era do sexo masculino (147 – 55,89%), cor branca (226 – 85,94%) e não portadores de Diabetes Mellitus (216 – (82,13%). 241 (91,63%) pacientes hiperglicêmicos e 22 (8,36%) com glicemia dentro da normalidade. Do total de óbitos ocorridos na UTI, destaca-se que a grande incidência foi entre pacientes que apresentaram hiperglicemia na internação. Conclusão: A maioria dos pacientes deste estudo era homem, não idoso, branco, procedente da clínica e, embora não diabéticos, apresentaram hiperglicemia nas primeiras 24 horas de internação na Unidade de Terapia Intensiva. Em resposta ao objetivo do estudo, verificou-se que a hiperglicemia é fator de risco para mortalidade entre os pacientes com sepse, internados na Unidade de Terapia Intensiva. O controle glicêmico na UTI é estratégia importante para o cuidado rotineiro de pacientes críticos. Evidenciam-se resultados que reforçam a necessidade de aprofundamento sobre o mecanismo de atuação desta doença, que atualmente é uma das principais causas de mortes na UTI.
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Participação dos leucotrienos na secreção de vasopressina durante sepse experimental / Participation of leukotrienes in vasopressin secretion during experimental sepsis

Athayde, Letícia Antunes 03 August 2007 (has links)
Durante a sepse ocorre aumento da produção de mediadores inflamatórios, dentro os quais leucotrienos (LTs), além de hipotensão seguida de aumento da secreção de vasopressina (AVP) na fase inicial e diminuição na fase tardia, a despeito da progressão da hipotensão. Estudos recentes revelam que neurônios vasopressinérgicos contêm alto conteúdo da enzima LTC4 sintase, e também há relatos de que estruturas neurais que se conectam a esses neurônios possuem receptores para LTs, sugerindo que os mesmos podem ter uma tarefa na secreção de AVP. Este estudo avaliou a participação dos LTs centrais e periféricos sobre a secreção temporal de AVP durante a sepse experimental. Ratos Wistar receberam injeção i.c.v. de MK-886 (1.0g/kg) e i.p. (1.0mg/kg), um inibidor da síntese de leucotrienos, ou DMSO 5% (veículo) e foram submetidos ao estímulo séptico por ligadura e perfuração cecal (CLP) ou à operação fictícia. Em um grupo de animais, a sobrevida foi avaliada durante 5 dias. Em outro grupo, os animais foram decapitados 0, 4, 6, 18 e 24h após a cirurgia e o sangue processado para determinação do hematócrito, sódio sérico, osmolalidade, proteínas, nitrato sérico e AVP plasmática. A neurohipófise foi coletada para a determinação do conteúdo de AVP, e o hipotálamo dissecado para a quantificação (Western blot) da LTC4 sintase nos tempos 0, 4 e 6h. A CLP aumentou a concentração de AVP plasmática na fase inicial da sepse, que foi bloqueada pela administração central e reduzida pela periférica de MK-886. A diminuição do conteúdo neurohipofisário de AVP foi revertido parcialmente pelas duas vias de administração. Os aumentos temporais de NO sérico, de hematócrito e de LTC4 sintase hipotalâmica foram reduzidos, não alterados e bloqueados, respectivamente, pela administração central de MK-886. Por outro lado, a administração periférica não alterou o NO sérico e LTC4 sintase, mas aboliu o aumento do hematócrito. A CLP também reduziu temporalmente as proteínas plasmáticas e a administração central de MK-886 não alterou, enquanto a periférica reverteu esta redução. A alta mortalidade observada após CLP foi reduzida pela administração central e não modificada pela periférica. Na fase tardia da sepse, a AVP plasmática se manteve em concentrações basais e o bloqueador de LTs administrado pelas duas vias não alterou essas concentrações. Os resultados sugerem que os LTs centrais e periféricos estão envolvidos na regulação da secreção de AVP durante sepse experimental. / During sepsis occurs an increase in the production of inflammatory mediators, including leukotrienes (LTs), which is accompanied by hypotension and a consequent increase in vasopressin (AVP) secretion. This picture characterizes the initial phase of sepsis and contrasts with the late phase, when AVP secretion declines, despite the progressive hypotension. Recent studies revealed that vasopressinergic neurons have a high content of LTC4 synthase, a critical enzyme in LT synthesis, and that neural structures with input to these neurons contain receptors for LTs, suggesting that they may play a role in regulating AVP secretion. This study evaluated the role of central and peripheral LTs in the time course of AVP secretion during experimentally induced. Male wistar rats received an i.c.v. or i.p. injection of MK-886 (1.0g/kg or 1.0mg/kg), a LTs biosynthesis inhibitor, or vehicle 1h before cecal ligation and puncture (CLP) or sham operation. In one group of animals, the survival rate was monitored for 5 days. Another group, the animals was decapitated at 0, 4, 6, 18 and 24h after CLP or sham operation, and blood was collected for hematocrit, serum sodium, plasma osmolality, plasma protein, serum nitrate and plasma AVP levels measurement. The neurohypophysis was removed for AVP content measurement, and the hypothalamus dissected for quantification (Western blot) of the LTC4 synthase at 0, 4 and 6h. The CLP increased plasma AVP levels in the initial phase of sepsis, which was blocked by the central and reduced by the peripheral administration of MK-886. The decrease in the neurohypophyseal AVP content was partially reversed by the both via of administration. The time-course increase of serum NO, hematocrit and hypothalamus LTC4 synthase was reduced, not modified and blocked respectively by the central administration of MK-886. By other way, the peripheral administration of the LTs blocker did not alter the serum NO and hypothalamus LTC4 synthase, but abolished the increase of hematocrit. The CLP also reduced temporally the plasma protein and the central administration of MK-886 did not modify whereas the peripheral administration reversed this effect. The high mortality observed after CLP was reduced by central but did not modify by peripheral administration of MK-886. In the final phase of sepsis the plasma AVP remained in the basal levels and the administration of LTs blocker by both via did not alter these hormone levels. The results suggest that the central and peripheral LTs are involved in the AVP secretion regulation during experimental sepsis.
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Efeito da suplementação dietética com L-glutamina na sepse abdominal induzida em rato / Effects of dietary L-glutamine supplementation in abdominal sepsis induced in rats

Erica Silva Lima 04 July 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Após o estímulo deflagrador de um trauma ou infecção, a liberação de citocinas na circulação sanguínea desempenha um importante papel efetor e também modulador da resposta imune sistêmica. Essas citocinas podem ser pró-inflamatórias, que estimulam a liberação de diversos tipos celulares e de outras citocinas, como fator de necrose tumoral-alfa (TNF-&#945;), interleucina 1 (IL-1), IL-2, IL-6, IL-8, IL-12 e interferon-gama (INF-&#61543;); ou citocinas com efeitos antiinflamatórios, que inibem o processo inflamatório, em parte pela redução da produção de diversas citocinas que regulam positivamente a resposta, minimizando o comprometimento orgânico resultante, como IL-4, IL-10, IL-13. A L-glutamina é o aminoácido mais abundante no organismo, com importante papel no metabolismo protéico. Sua ação trófica sobre a mucosa do intestino delgado é bastante conhecida, o que o torna componente essencial para a manutenção estrutural e funcional do intestino. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação dietética com L-glutamina na modulação da resposta inflamatória em animais submetidos a sepse abdominal induzida por ligadura e perfuração cecal. Foram utilizados 24 ratos Wistar machos adultos, com peso inicial entre 200 e 230 g, distribuídos em três grupos, cada um com oito animais, da seguinte forma: grupo I (controle) submetidos a operação simulada (laparotomia e manipulação de alças intestinais); grupo II submetidos a laparotomia, com indução de sepse abdominal; e grupo III receberam suplementação dietética com L-glutamina por sete dias e, após, foram submetidos a indução de sepse abdominal. Foram coletadas amostras sanguíneas de todos os animais antes (tempo 0) e duas e quatro horas (tempos 1 e 2) após a indução da sepse abdominal. Foram verificados o número de leucócitos, a dosagem da concentração plasmática de citocinas pró- e antiinflamatórias (INF-&#947;, IL-6 e IL-10) e análise microbiológica de líquido peritoneal. A glicemia apresentou aumento significativo em todos os grupos, comparando-os ao início e ao final do experimento (p<0,05). No que concerne à IL-10, observou-se aumento significativo nos animais do grupo III entre os tempos 0 e 2, e entre os tempos 1 e 2 (p=0,0331 e p=0,0155, respectivamente). Não se observou qualquer outra diferença ao serem analisadas as demais citocinas (IFN-&#61543; e IL-6), em todos os grupos e em todos os momentos analisados. Nossos achados sugerem que a suplementação dietética com L-glutamina em animais submetidos à indução de sepse abdominal com modelo CLP parece potencializar a resposta antiinflamatória, aumentando a concentração plasmática de IL-10, enquanto as concentrações de INF-&#947; e IL-6 não apresentaram variação significativa. / After the triggering stimulus of trauma or infection, the release of cytokines into the bloodstream plays an important effector and modulator role on the systemic immune response. These cytokines may be pro-inflammatory, stimulating the release of several cell types and other cytokines, such as tumor necrosis factor-alpha (TNF-&#945;), interleukin 1 (IL-1), IL-2, IL-6, IL-8, IL-12 and interferon-gamma (IFN-&#61543;); or cytokines with anti-inflammatory effects that inhibit the inflammatory process, in part by reducing the production of several cytokines that positively regulate the response, minimizing the resulting organic damages, such as IL-4 , IL-10, IL-13. L-Glutamine is the most abundant amino acid in the body, with an important role in protein metabolism, acting as a vehicle for nitrogen transport. Its trophic action on the small intestinal mucosa is well known, which makes it an essential component in the maintenance of the bowel structure and function. This study aimed at evaluating the effect of the dietary supplementation with L-glutamine in modulating the inflammatory response in animals submitted to the induction of abdominal sepsis by cecal ligation and puncture (CLP). We used 24 adult male Wistar rats, initially weighing between 200 and 230 g, divided into three groups, each with eight animals as follows: group I (control) sham operation (laparotomy and manipulation of the bowel); group II laparotomy with induction of abdominal sepsis; and group III dietary supplementation with L-glutamine for seven days and after submitted to the induction of abdominal sepsis. Blood samples were collected from all animals before (time 0) and two and four hours (times 1 and 2) after the induction of abdominal sepsis. We verified white blood cell (WBC) count, the plasmatic concentration of pro- and anti-inflammatory cytokines (INF-&#947;, IL-6 and IL-10), and the microbiological analysis of peritoneal fluid. Blood glucose increased significantly in all groups, comparing them in the beginning and in the end of the experiment (p<0.05). Concerning to IL-10, we observed a significant increase in the animals of group III between times 0 and 2, and times 1 and 2 (p=0.0331 and p=0.0155, respectively). We did not observe any difference in the analysis of the other cytokines (IFN-&#61543; and IL-6) in all groups and at all times. Our findings suggest that dietary supplementation with L-glutamine in animals submitted to the induction of abdominal sepsis with CLP model seems to enhance the anti-inflammatory response, increasing the plasmatic concentration of IL-10, while the concentration of INF-&#947; and IL-6 did not present significant change.
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ColonizaÃÃo em gestantes e infecÃÃo neonatal por Streptococcus do Grupo B / Colonization in pregnant women and neonatal infection by group B Streptococcus

Maria Sidneuma Melo Ventura 03 June 2009 (has links)
LabPasteur / Objetivos deste estudo: identificar a prevalÃncia e os fatores de risco da colonizaÃÃo materna e infecÃÃo neonatal por streptococcus do grupo B (SGB), em mulheres com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura de membranas (RPM); medir e comparar taxas de colonizaÃÃo vaginal e anorretal por SGB, comparar taxas de detecÃÃo do SGB em meio de cultura seletivo (Todd-Hewitt) e nÃo seletivo (Stuart) e com cultivo em Ãgar-sangue e Ãgar- CPS. Estudo transversal de 112 mulheres e 220 recÃm-nascidos realizou-se na Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade federal do Cearà (MEAC-UFC), de maio de 2008 a julho de 2009. Amostras vaginais e anorretais foram colhidas de cada mulher, usando swabs estÃreis. Em 71 mulheres, 2 swabs (vaginal e anorretal), colocaram-se separadamente em meio de transporte Stuart e 2 swabs (vaginal e anorretal), inocularam-se separadamente em meio seletivo Todd-Hewitt, todos subcultivados em placas de Ãgar-sangue. Outras gestantes do grupo, 41 mulheres, foram investigadas somente em meio seletivo com subcultivo em placas de Ãgar-CPS. Colheu-se hemocultura de cada recÃm-nascido pretermo com algum sinal de infecÃÃo. A taxa de colonizaÃÃo materna de 71 mulheres foi de 4,2% e do grupo de 41, de 17%. Meio seletivo Todd-Hewitt detectou 4,4% e meio nÃo seletivo, 7,2% das culturas positivas para SGB no grupo de 71 mulheres, resultados sem diferenÃa significativa. Amostras vaginais tiveram taxas de detecÃÃo de 10,7% e anorretais de 7,1%, nÃo alcanÃando significÃncia estatÃstica. Houve diferenÃa significativa no isolamento de SGB, entre o meio Ãgar-CPS e o Ãgar-sangue. InfecÃÃo urinÃria mostrou ser importante fator de risco (P < 0,01) e a profissÃo Do lar tambÃm associou-se significativamente com a colonizaÃÃo por SGB Dos RNs incluÃdos no estudo, nenhuma hemocultura teve resultado positivo para SGB, embora apresentassem sinais de infecÃÃo e hemogramas alterados. à possÃvel que o resultado tenha ocorrido pelo fato de que as mÃes tomaram antibiÃticos antes ou durante o trabalho de parto. As taxas de colonizaÃÃo por SGB, em nosso meio, sÃo semelhantes Ãs encontradas em outras regiÃes do Brasil, podendo ser tambÃm, aqui, agente de relevÃncia na sepse neonatal que requer, sÃrias medidas de prevenÃÃo. / The objectives of this study: to identify the prevalence and the risk factors from maternal colonization and neonatal infection from group B Streptococcus in women with preterm labor and/or premature rupture membranes. It measures and compare vaginal and anorectal colonization rates. It compare detection rates with selective and non-selective culture media and it compare detection rates with blood Ãgar and CPS Ãgar. A transversal study of 112 women and 220 newborns was performed at Maternidade Escola Assis Chateaubriand from Universidade Federal do Cearà (MEAC-UFC) from may /2008 to july/2009. Vaginal and anorectal samples from each woman were collected using sterile swabs. In 71 women two swabs (vaginal and anorectal) were placed separately in Stuart transport medium and two swabs (vaginal and anorectal) were inoculated separately in Todd-Hewitt selective medium. All subcultered in blood agar plates. The other pregnancies 41 women were investigated only in selective medium and subcultered in a CPS agar plates. A blood culture was collected from each preterm newborn that with any sign of infection. The maternal colonization rate from 71 women was of 4,2% and from the 41 women group was of 17%. Todd-Hewitt selective medium detected 4,4% and non-selective medium 7,2% GBS positive culture (not statistical relevant âNSR). Vaginal samples had a detection rate of 10,7% and anorectal samples had detection rate of 7,1% ( NSR). Urinary infection and be a housewife showed to be meaningful risk factors (p < 0,05). From the newborns studied none of them had GBS positive blood culture due to the sign of infection and altered hemogram. It,s possible that the result had occurred for the fact that the mothers had taken antibiotic before or during the labor. The GBS women colonization in our environment is similar to the other regions of Brazil. The GBS could be to here an important agent for neonatal infection disease and its necessary to take serious prevent measures.

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