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OS FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DO DASEIN: EXISTÊNCIA, MUNDO E TEMPORALIDADEGUIMARAES, D. M. 23 November 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-11-23 / RESUMO
Segundo Heidegger, o modo de ser fundamental do Dasein é ser-no-mundo. Com o emprego deste conceito, Heidegger pretende mostrar não o que, mas o como da dinâmica existencial do Dasein. Nesse sentido, Ser e Tempo divide o ser-no-mundo em três estruturas fundamentais: mundanidade, ser-com e ser-em. Cada uma dessas estruturas visa expor o todo desse fenômeno. Assim, apesar de dividir o ser-no-mundo em três estruturas aparentemente diversas, é preciso sublinhar que Heidegger trata esse fenômeno como uma unidade. A questão do mundo é desenvolvida em Ser e Tempo no terceiro capítulo da primeira seção, reservada a interpretar o Dasein em sua referência à temporalidade e traçar uma explicação do tempo como horizonte transcendental da pergunta pelo ser. Heidegger pretende, ao per guntar o que é mundo, alcançar a essência do mundo, o que, para Heidegger, significa analisar o conceito ontológico-fenomenológico da mundanidade (weltlichkeit). Para Heidegger, a mundanidade do mundo é um existencial do Dasein. Sendo assim, do ponto de vista ontológico da analítica existencial desenvolvida em Ser e Tempo, o mundo não é determinação de um ente que o Dasein em sua essência não é. Mundo é um caráter próprio do Dasein. Com a análise do conceito de mundo como um existencial do Dasein, Heidegger pretende desconstruir a ideia de sujeito e mundo como uma substâncias, res cogitans e res extensa, levada a termo na modernidade principalmente com Descartes, e, com isso, mostrar como insuficiente o dualismo moderno do sujeito-objeto. Dasein e Mundo, seg undo Heidegger, não são dois entes distintos em si mesmos, ou seja, a relação entre Dasein e mundo não deve ser pensada como se o Dasein fosse um ente e o mundo outro. A cisão com o pensamento moderno somente ocorre quando Heidegger desenvolve, em Ser e Tempo, a sua concepção de temporalidade.
PALAVRAS-CHAVE: Dasein. Ser-no-mundo. Mundo. Temporalidade. Sujeito-Objeto.
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Transcendência, liberdade e mundo: como Heidegger estrutura o Ser-aí a partir destes conceitos no final dos anos 20SOUZA, Diego Gessualdo Sabádo de 05 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-05 / O objetivo da presente dissertação é apontar como Martin Heidegger apresenta, e seus textos do final dos anos 20, os conceitos de Transcendência, liberdade e mundo, e como, a partir destes conceitos, ele estrutura o Ser-aí. A tematização desta obra fundamenta-se mais precisamente nos textos Introdução a Filosofia, Essência da Liberdade Humana e Fundamentação Metafísica da Lógica, fazendo algumas incursões no texto Conceitos Fundamentais de Metafísica: mundo finitude e solidão e aludindo por vezes a Ser e Tempo. Nestas cinco obras de Heidegger encontramos uma estruturação do Ser-aí onde Liberdade e Transcendência aparecem como a essência e o fundamento mesmo deste ente, o Ser-ai, como um ser-no-mundo formador de mundo. Nosso projeto se dividiu em três momentos, no capítulo 1 apresentamos como o conceito de transcendência perpassa o final dos anos 20, no capítulo 2 o conceito e as tematizações de Heidegger sobre a liberdade são atreladas a conceito de transcendência, e por fim, no capítulo 3, a compreensão heideggeriana de mundo é apresentada completando a estruturação do Ser-aí como ser-no-mundo, a partir do entrelaçamento e da co-pertencimento de mundo e transcendência no ultrapassamento de si e do mundo, e por sua vez de co-pertencimento de mundo e liberdade, na medida em que transcendência e liberdade são apresentadas por Heidegger como fundamentos de possibilidade de existência do Ser-aí como um estar aí no mundo como ser-no-mundo, na clareira do ser, como guardião e formados do mundo. / The objective of this dissertation is to point as Martin Heidegger presents, and his late texts of the 20s, the concepts of transcendence, freedom and world, and how, from these concepts, it structures the being-there. The theme of this work is based more precisely in the texts Introduction to Philosophy, Essence of Human Freedom and Metaphysics of Logical Reasoning, making some inroads in the text Metaphysics of Fundamental Concepts: finitude and solitude world and sometimes alluding to Being and Time. These five works of Heidegger we find a structure of Being-there where Freedom and Transcendence appear as the essence and the very foundation of this one, the Self-ai, as a being in the world forming world. Our project was divided into three stages, in Chapter 1 shows how the concept of transcendence permeates the late 20, in chapter 2 the concept and thematizations Heidegger on freedom are linked to the concept of transcendence, and finally, in chapter 3, Heidegger's understanding of the world is presented completing the structuring being-there's like being in the world, from the entanglement and belonging of world and transcendence on the transcendence of self and the world, and in turn belonging of world and freedom, in that transcendence and freedom are presented by Heidegger as the foundation for the possibility of existence of Being-there as being there in the world as being in the world, the clearing of being, as guardian and formed mundo.omo the one being in the world forming world.
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A noção de habitar na ontologia de Heidegger: mundanidade e quadraturaTeixeira, Sônia Maria Platon January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A noção de habitar constitui na analítica existencial de Ser e Tempo, a estrutura fundamental da presença como ser-no-mundo, como desvelamento da relação ser-homem-mundo. No pensamento tardio de Heidegger, habitar é compreendido como a relação essencial que caracteriza a co-pertença entre ser, homem, mundo no âmbito de uma conjunção ontológica que manifesta a unidade das quatro instâncias que desvelam o ser e a totalidade do mundo. O objetivo desta investigação consiste em compreender e identificar as articulações que implicam a noção de habitar abordadas em Ser e Tempo e os seus desdobramentos nas conferências A coisa e Construir, habitar, pensar com o propósito de identificar as suas semelhanças e diferenças. Com esta finalidade explicitamos, inicialmente, as estruturas fundamentais da presença para expor o seu caráter eksistente e evidenciar a mundanidade do mundo. Em seguida explicitamos a quadratura enquanto conjunção de terra, céu, mortais e imortais para esclarecer que a constituição do homem e do mundo origina-se da morada do homem junto ao mundo. Tanto no primeiro momento quanto no segundo procuramos esclarecer como a noção de habitar é central para a constituição ontológica do mundo, ou seja, para a doação do sentido do ser. / Salvador
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A GÊNESE ONTOLÓGICA DO COMPORTAMENTO CIENTÍFICO EM SER E TEMPO DE MARTIN HEIDEGGER / THE ONTOLOGICAL GENESIS OF THE SCIENTIFIC COMPORTAMENT INTO HERDEGGER S BEING AND TIMEGoulart Júnior, Ademar Pires 19 March 2007 (has links)
The objective of the present work consist in accomplish a reconstruction of the ontological genesis of the scientific attitude such as is present in Martin Heidegger s Being and Time (1927). To Heidegger, the science is characterized
like an attitude, like Dasein s mode of being. Under this perspective the science receives an existencial treatment that considers it like a mode of being-in-theworld. Heidegger presents the emergence of the science s theoretical attitude
through a transformation that occurs in mode of being of occupation. Firstly, Dasein understands the entities in the world from ready-to-hand of these entities, which consider the Dasein s practical interests and activists. When the usage of the ready-to-hand entities that comes to encounter in the occupation, find it engage by an impossibility of application of the instruments Dasein can visualize the entities like entities that have determinate independent properties from Dasein s
practical interests. In this moment the entities are understand like preset-to-hand entities that can be taken like objects of a particular science / O objetivo do presente trabalho consiste em realizar uma reconstrução da gênese ontológica do comportamento científico tal como esta é apresentada em Ser e Tempo (1927) de Martin Heidegger. Para Heidegger, a ciência é
caracterizada como um comportamento, como um modo de ser do ser-aí. Sob esta perspectiva a ciência recebe um tratamento existencial que a considera como um modo do ser-no-mundo. Heidegger apresenta o surgimento da atitude teórica da ciência através de uma transformação que ocorre no modo de ser da ocupação. Primariamente, ser-aí compreende os entes intramundanos a partir da disponibilidade destes entes, levando em consideração os interesses e atividades práticas do ser-aí. Quando o uso dos entes disponíveis, que vêm ao encontro na ocupação, acha-se comprometido por uma impossibilidade de emprego dos instrumentos o ser-aí pode visualizar os entes como entes que
possuem determinadas propriedades independentes dos interesses práticos do ser-aí. Neste momento os entes são compreendidos como entes subsistentes que podem ser tomados como objetos de uma determinada ciência
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[pt] A SINGULARIZAÇÃO DO SER-AÍ NA OBRA SER E TEMPO DE HEIDEGGER / [en] THE SINGULARIZING OF THE THERE-BEING IN HEIDEGGER S BEING AND TIMEBEATRIZ BELPOMO QUINTANILHA 27 January 2020 (has links)
[pt] A Singularização do ser-aí na obra Ser e Tempo de Heidegger procura traçar os passos do ser-aí desde a compreensão prévia do si-mesmo primordialmente mergulhado no modo do impessoal e sob sua mediana tutela guiado, até o resgate do ser-aí [impessoalmente (impropriamente) decaído de si mesmo] de volta ao [seu] próprio ser através e a partir da perspectiva imprópria essencialmente característica do meio ao qual em sendo o ser-aí já sucumbiu - a medianidade cotidiana que rege o modo impessoal de ser si-mesmo do ser-aí. Satisfeito ontológica e propriamente (existencial e fenomenologicamente) o angustiante recolhimento do ser-aí do anonimato [de volta] ao seu próprio ser [si-mesmo], prosseguimos o percurso rumo à singularização deste ente em sentido ôntico, tendo que para isso lançá-lo uma vez mais ao esquecimento cotidiano de si, agora, porém, enquanto seu próprio estar-lançado ou poder-ser: enquanto eu, propriamente. / [en] The singularizing of the there-being in Heidegger s Being and Time seeks to draw the steps of the there-being from the previous comprehension of the self-being primarily dived into the impersonal mode and guided by its median light, to the rescue of the there-being [impersonally (improperly) fallen from himself] back to his [own] proper being through and from the improper perspective essentially characteristic of the middle to which on being the there-being has already surrendered - the daily median light that rules the there-being s impersonal way of being self-being. Once ontologically and properly (existentially and phenomenologically) satisfied the anguishing withdrawal of the there-being from anonymity [back] to his own proper being [self-being], we go on the path towards the singularizing of this being in ontical sense, in order to which we ll have to throw him once again at his daily self-forgetfulness, although this time as his own proper being-thrown or being-possible: as I, properly.
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O Mitsein e as perspectivas decis?rias da autenticidade segundo a anal?tica existencial: pondera??es ontol?gicas para al?m dos limites ?ticos e pol?ticos do ser-comOliveira, Lauro Ericksen Cavalcanti de 30 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-30 / The present work focuses in the question of being-wit-others (Mitsein) on Martin
Heidegger s philosophy. To do so, it takes base on his pivotal scripts, such as Being and
Time and Na Introduction to Philosophy, in which this theme is scrutinized. The
development line adopted in this work consists in advancing the existential connection
between the being-with-others question attained to Dasein s ontological relation in its
terms of authenticity and inauthenticity. So on, it is necessary to comment ? others
philosophical elements that surround this alterity relationship, analyzing
phenomenologically how being-in-the-world inflicts the Dasein in its deepest and more
important choice aspects, which can direct Dasein to its authenticity or inauthenticity.
Facing this decisory context, also shall be observed the way Dasein finds to share the
truth in accordance with its interaction with others, and how this mode of being
summarizes all ontological structure of man s comprehension. The truth works as an
integrative element from which the Dasein cannot escape, being-with-others is an
existential situation that Dasein is not able to stop itself from living (its life-in-progress).
This work also contemplates the apparent contradiction of Dasein s been always
unfolded in The They mode of being, in its everydayness and being like that interacting
with others. As along as this question is developed, the work explains how it is possible
to be authentic and resolute (as much as inauthentic) as the Dasein interscts with
others, even though, there is no pre-defined rule for these ways of relationship between
the Dasein and the others / O presente trabalho centra esfor?os na quest?o do ser-com os outros debatido na
filosofia de Martin Heidegger. Para tanto, toma como base os seus escritos mais
exponenciais, principalmente os seus excertos das obras Ser e Tempo e Introdu??o ?
Filosofia, nos quais o tema ? pormenorizado. A linha de desenvolvimento no estudo
feito consiste em perscrutar a liga??o existente entre a quest?o do Dasein para com os
outros e como essa rela??o pode ser tomada em seus aspectos de autenticidade e
inautenticidade. Para tanto, ? necess?rio tangenciar outros elementos filos?ficos
atinentes a essa rela??o de alteridade, analisando fenomenologicamente como o modo
de ser-no-mundo do Dasein o influencia em seus termos decis?rios mais profundos, os
quais o direcionam para a autenticidade ou para a inautenticidade. Diante desse
contexto decis?rio do Dasein, observa-se tamb?m a forma de compartilhar a verdade de
acordo com a intera??o com os outros, e como esse modo de ser singulariza toda a
estrutura ontol?gica de compreens?o do homem segundo esse elemento integrativo do
qual ele n?o pode escapar, ser-com os outros ? uma situa??o existencial da qual o
Dasein n?o se pode furtar a viv?-la. O trabalho tamb?m contempla a aparente
contradi??o do Dasein estar sempre lan?ado no modo de ser impessoal na lida com os
outros, explicando como ? poss?vel haver autenticidade (bem como tamb?m
inautenticidade) nas intera??es com os outros, sem que haja uma regra definida
previamente para tais formas de se relacionar com eles
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Uma compreensão daseinsanalítica do personagem Christopher, protagonista do romance "O estranho caso do cachorro morto" / A daseinsanalytical understanding of the character Christopher, protagonist of the novel "The curious incident of the dog in the night-time"Campos, Marcos Malta 19 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-19 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / This research aimed a daseinsanalytical understanding of the teenager Christopher s being-in-the-world (protagonist of the novel The Curious Incident of the Dog in the Night-Time), explaining the relationships of the character with others who are presented in his world. Christopher s manifestations can also be diagnosed as Asperger s Syndrome, according to DSM-IV-TR. The phenomenological method described by Giorgi was used to emerge the Christopher s being-with others phenomena, following a daseinsanalytical understanding based on the contributions of Martin Heidegger in his Zollikon Seminars. These seminars exposed Daseinsanalysis as an instrument able to understand healthy and sick existence, from appropriated concepts to human being. The research found out that Christopher get on with others predominantly in strangeness, seeing people many times as potently nocuous and seeking lonesomeness. The phenomena being-with others was demonstrated in Christopher s life, which suggests that this study confirms some of Heidegger s postulations. / Esta pesquisa teve por objetivo realizar uma compreensão daseinsanalítica do ser-no-mundo do adolescente Christopher, protagonista do romance O Estranho Caso do Cachorro Morto, explicitando as relações do personagem com as pessoas de seu mundo. O adolescente descrito no livro pode ser diagnosticado com Transtorno de Asperger, de acordo com critérios do DSM-IV-TR. Utilizou-se do método fenomenológico, conforme descrito por Giorgi, para realizar a emersão do fenômeno ser-com os outros do referido personagem, seguindo-se compreensão daseinsanalítica embasada nas contribuições do filósofo Martin Heidegger nos Seminários de Zollikon. Estes seminários visaram expor a Daseinsanalyse como instrumento capaz de compreender o existir sadio e o existir doente em geral a partir de concepções próprias à existência humana. Os principais resultados da análise apontam que Christopher relaciona-se com os outros predominantemente no modo da estranheza, enxergando as pessoas muitas vezes como potencialmente nocivas e buscando o isolamento. O fenômeno existencial ser-com foi concretamente demonstrado na vida do personagem, o que leva a pensar que em alguns momentos da análise o estudo ganhou um certo caráter de confirmação de postulações heideggerianas.
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O caráter indeterminado no problema da unidade do homemBarbosa Junior, Silvio Moreira 23 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-23 / This work follows the way in wich Martin Heidegger surpasses the proposition of a
Phylo sophic Antropology through his project of a Fundamental Ontology. The
Phylosophic Antropology he has in sight is the one of Max Scheler, and the specific
problem from wich he takes over is the constitution of a unitary idea of man.
Through the analisys of existence, Heidegger shows that so the detrmined object
determined by the Phylosophic Antropology, the man, as the way of adressing the
question about it, wields within the domain of Traditional Metaphysisc and, by this
interven tion, are not capable to offer the desired unity. The modus operandi of
Phylosophic Antropology underlines a indetermined character of the questio about
man that it ignores on it importance, dealing this indetermination of what man is as
an obstacle to be overcomed. This work stabilishes this indetermination, made
present in the question for the unity of man with the structural unity of Dasein put
uncoverd in anguish. Through this relation it s shown not only the reason why
Phylosophic Antropology can not offer a unitary idea of man, but also the way in
wich Fundamental Ontology overdoes the proposal of a Phylosophic Antropology / Este trabalho acompanha o modo pelo qual Martin Heidegger supera a proposta
de uma antropologia filosófica a partir do seu projeto de ontologia fundamental. A
antropologia filosófica que tem em vista é a de Max Scheler, e o problema
específico do qual parte é o problema em se constituir uma idéia unitária de
homem. Através da analise da existência, Heidegger mostra que tanto o objeto
determinado pela antropologia filosófica, o homem, quanto o modo de dirigir a
pergunta sobre ele, exercem-se dentro do âmbito da metafísica tradicional e, em
decorrência disto, não são capazes de oferecer a unidade almejada. O modo de
operar da antropologia filosófica evidencia um caráter indeterminado na pergunta
sobre o homem, que ela ignora em sua importância, tratando a indeterminação do
que seja o homem como obstáculo a ser superado. Este trabalho relacionará esta
indeterminação, feita patente na pergunta pela unidade do homem, com a unidade
estrutural do Dasein posto a descoberto na angústia. Através desta relação fica
patente não só porque a antropologia não pode oferecer uma idéia unitária de
homem, como o modo pelo qual a ontologia fundamental supera a proposta de
uma antropologia filosófica
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