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Estudo de sobrevida em mulheres com câncer de mama em Santa Catarina

Schneider, Ione Jayce Ceola January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Saúde Pública / Made available in DSpace on 2012-10-24T06:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 255992.pdf: 3209350 bytes, checksum: 2f51cbbf8157bc696c90c21026d698a2 (MD5) / A sobrevida geral após o diagnóstico de câncer de mama varia com as características do grupo estudado, do local do estudo e dos fatores biológicos. OBJETIVOS: Definir a sobrevida geral em cinco anos e os fatores associados ao prognóstico de mulheres com câncer de mama de Santa Catarina (SC). MATERIAIS E MÉTODOS: estudo de coorte histórico, realizado com dados de diagnósticos de 01 de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2002 dos Registros Hospitalares de Câncer do Centro de Pesquisas Oncológicas de SC e do Hospital de Caridade, Florianópolis/SC, e complementados com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade de SC, até dezembro de 2007. O tempo de sobrevida foi calculado como o intervalo entre a data do diagnóstico (biópsia ou cirurgia) até a data do óbito ou final do acompanhamento (5 anos). As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier, utilizando o teste log-rank para comparação das curvas estratificadas. O efeito das co-variáveis foi estimado pelo modelo semi-paramétrico de riscos proporcionais, Modelo de Cox, com a análise de resíduos de Schoenfelder para avaliar se as co-variáveis do modelo final respeitam o princípio da proporcionalidade ao longo do tempo. Realizou-se a análise no R 2.5.0. RESULTADOS: 1002 mulheres foram incluídas, e ocorreram 262 óbitos, e destes 235 por câncer de mama. A sobrevida geral após 5 anos foi de 76,2% (IC95% 73,6-78,9%). Foram variáveis associadas à sobrevida pelas curvas de Kaplan-Meier: faixa etária, raça/cor, escolaridade, tipo histológico, estádio clínico, diagnósticos e tratamentos anteriores e tratamentos recebidos. Incluiu-se estas variáveis no modelo de Cox, permanecendo no modelo final, como fatores independentes: analfabetas (HR 3,64; IC 95% 1,33-9,96); estádio clínico III (HR 6,76; IC 95% 2,84-16,12) e estádio clínico IV (HR 17,46; IC 95% 7,28-41,84); tratamento com quimioterapia exclusiva (HR 2,56; IC95% 1,39-4,70), cirurgia, quimioterapia e radioterapia (HR 3,03; IC95% 1,65-5,58), outras combinações (HR 2,44; IC95% 1,17-5,10), comparadas à cirurgia e hormonioterapia (HR 1,00). CONCLUSÕES: A sobrevida geral, em câncer de mama, mostrou-se melhor que em alguns estados brasileiros. O grau de instrução apresenta-se como forte influência na sobrevida, em que mulheres analfabetas apresentam pior prognóstico. As combinações de tratamento também são fatores independentes e influenciados por fatores biológicos. O diagnóstico em estádios avançados é um dos fatores mais importantes para pior sobrevida, e modificável através de campanhas de diagnóstico precoce e rastreamento mamográfico.
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Sobrevida e recuperação renal após a alta hospitalar em pacientes criticamente enfermos submetidos a diálise

Balbinotto, Antonio January 2012 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, a literatura médica tem se interessado pelas consequências no longo prazo da insuficiência renal aguda (IRA), sobretudo sua relação com a doença renal crônica (DRC) e maior risco de mortalidade. Objetivo: Determinar a sobrevida tardia (após a alta hospitalar) e a recuperação da função renal (retirada do tratamento dialítico) nos pacientes criticamente enfermos sobreviventes que foram submetidos a terapia renal substitutiva (TRS) por IRA severa e analisar os fatores prognósticos envolvidos. Método: Estudo de coorte prospectivo de pacientes criticamente enfermos com IRA severa que foram seguidos após a alta hospitalar para analisar os fatores prognósticos associados com mortalidade e com dependência de TRS. Resultados: Após excluir pacientes submetidos a transplante renal e hemodiálise crônica, 408 pacientes submetidos a TRS na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram incluídos. Na amostra, 99 (24,3%) pacientes apresentaram doença renal crônica prévia (DRCp), definida como creatinina sérica basal ≥ 1.5 mg/dL. A taxa de fatalidade foi 69% na UTI e 74% no hospital e 107 pacientes tiveram alta hospitalar. Após um seguimento médio de 287±192 dias, 80 pacientes (77%) estavam vivos e 69 deles fora de tratamento dialítico. As variáveis associadas com a mortalidade foram a DRCp (p=0.007), a idade (p=0.003) e a presença de sepse na UTI (p=0.003). As variáveis independentemente associadas com a permanência em diálise foram a DRCp (p=0.029) e a idade (p=0.023). Os sobreviventes de um episódio de IRA sem apresentar DRCp têm uma baixa probabilidade de permanecer em terapia dialítica (<1%). Conclusões: Os pacientes criticamente enfermos, com IRA severa e que necessitaram de TRS, têm uma mortalidade após a alta hospitalar associada com a DRCp, com a sepse e com a idade. Devido à gravidade destes pacientes e pelo risco de perda de função renal com necessidade de TRS, nós sugerimos que eles devam ter um seguimento estruturado com uma equipe multidisciplinar para continuamente monitorar a função renal após a alta hospitalar.
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Estudo da correlação entre a imuno-expressão de tnf- α, nf-кb, cox-2, e ki67 com fatores prognósticos em carcinomas orais / 121/5000 Study of the correlation between the expression of tnf-α, nf-κb, cox-2, and ki67 with prognostic factors in oral carcinomas

Dantas, Thinali Sousa 13 February 2017 (has links)
DANTAS, T. S. Estudo da correlação entre a imuno-expressão de tnf- α, nf-кb, cox-2, e ki67 com fatores prognósticos em carcinomas orais. 2017. 72 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-15T16:26:17Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_tsdantas.pdf: 2194298 bytes, checksum: c69c6ef0f0ff871d7795330c0eed3fdb (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-15T16:26:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_tsdantas.pdf: 2194298 bytes, checksum: c69c6ef0f0ff871d7795330c0eed3fdb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-15T16:26:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_tsdantas.pdf: 2194298 bytes, checksum: c69c6ef0f0ff871d7795330c0eed3fdb (MD5) Previous issue date: 2017-02-13 / Cancer is a disease of great concern due to its high incidence and high mortality and is currently considered the second largest cause of death in the world. In the oral cavity, squamous cell carcinoma is the most prevalent malignant neoplasm. The treatment of this tumor is directly related to its staging, but, every day, the research focuses on the discovery of biomarkers that may help in the determination of the prognosis for this neoplasia. Therefore, this study proposes to evaluate the immunoexpression of important inflammatory markers, as well as nuclear transcription protein and cell proliferation marker, correlating them with prognostic factors in oral carcinomas. A retrospective study was carried out with patients with squamous cell carcinomas in the mouth from 2011 to 2016, in which the medical records were collected for the collection of socio-demographic and clinical-pathological data, as well as the use of the surgical pieces of the same for Immunohistochemistry, through TMA for inflammatory markers (TNF-α and COX-2), transcription (NF-κB) and cell proliferation (Ki67). Immuno-tagging was evaluated qualitatively and quantitatively using ImageJ software, and data were correlated with prognostic factors and patient survival, obtained by the difference between the date of death and the date of initiation of the treatment, expressed in Months. It was observed that the negative and weak TNF-α immunoexpression in primary tumor influenced, improving the survival of patients and that this marker is positively associated with a moderate and intense expression of the other markers studied in both primary tumor and In perilesional tissue and lymph node metastasis. Although COX-2, NF-κB and Ki67 do not show any relationship to improvement or worsening of survival. / O câncer representa uma doença de grande preocupação devido à sua alta incidência e elevada mortalidade, sendo, atualmente, considerado como a segunda maior causa de morte no mundo. Na cavidade oral, o carcinoma de células escamosas é a neoplasia maligna de maior prevalência. O tratamento desse tumor está diretamente relacionado ao seu estadiamento, porém, a cada dia, as pesquisas focam na descoberta de biomarcadores que possam auxiliar na determinação do prognóstico para essa neoplasia. Portanto, este estudo propõe avaliar a imuno-expressão de importantes marcadores inflamatórios, assim como a proteína de transcrição nuclear e marcador de proliferação celular, correlacionando-os com fatores prognósticos nos carcinomas de boca. Para isso, foi realizado um estudo retrospectivo com pacientes com Carcinomas de Células Escamosas em boca, no período de 2011 a 2016, no qual foram avaliados os prontuários para coleta de dados sociodemográficos e clínico-patológicos, além da utilização das peças cirúrgicas dos mesmos para realização de imuno-histoquímica, por meio de TMA para marcadores inflamatórios (TNF-α e COX-2), de transcrição (NF-кB) e proliferação celular (Ki67). A imuno-marcação foi avaliada de maneira qualitativa e quantitativa através do software ImageJ, e os dados foram correlacionados com os fatores prognósticos e sobrevida dos pacientes, obtida através da diferença entre a data de óbito e a data do início do tratamento realizado, expressa em meses. Observou-se que a imuno-expressão negativa e fraca de TNF-α em tumor primário influenciou, melhorando a sobrevida dos pacientes e que este marcador está associado positivamente de maneira significativa, à expressão moderada e intensa dos outros marcadores estudados tanto em tumor primário como em tecido perilesional e metástase linfonodal. Apesar de COX-2, NF-кB e Ki67 não apresentarem, separadamente, relação com a melhora ou piora da sobrevida.
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Capacidade preditiva e prognóstica das características definidoras do diagnóstico de enfermagem icterícia neonatal / Predictive and prognostic capacity of the defining characteristics of the neonatal jaundice nursing diagnosis

Dantas, Anna Virginia Viana Cardoso 26 May 2017 (has links)
DANTAS, A. V. V. C. Capacidade preditiva e prognóstica das características definidoras do diagnóstico de enfermagem icterícia neonatal. 2017. 71 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, 2017. / Submitted by Programa de Pós-graduação em Enfermagem PPGENF (pgenfermagem.ri@gmail.com) on 2017-06-16T12:21:51Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_avvcdantas.pdf: 1395127 bytes, checksum: f338a344116f91020ef13755e186c5dd (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-06-19T10:50:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_avvcdantas.pdf: 1395127 bytes, checksum: f338a344116f91020ef13755e186c5dd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-19T10:50:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_avvcdantas.pdf: 1395127 bytes, checksum: f338a344116f91020ef13755e186c5dd (MD5) Previous issue date: 2017-05-26 / This study’s aim was to analyze the predictive and prognostic capacity of defining characteristics (DC) on Neonatal jaundice Nursing Diagnosis (ND) in newborns hospitalized in the first 24 hours and were followed up for seven days. Cohort study, performed with 120 newborns hospitalized at the Maternity Assis Chateaubriand-MEAC, in Fortaleza. Including both sexes newborns, from intermediate and intensive care’s unity, in the first 24 hours of life. Excluding those hemodynamically unstable or without clinical conditions for physical examination. Criteria for censorship: newborns who died or were discharged or performed an inter-hospital transfer during the follow-up period. For data collection, two instruments were applied, one for first evaluation and other for accompaniment evaluations. The latent class method was used to estimate the incidence of ND, the sensitivity and specificity of each defining characteristic. For survival analysis, a life table was produced by the Kaplan-Meyer Product-Limit Method. The Cox regression model was used to estimate which DCs were associated with newborns survival time. The research was approved by the Research Ethics Committee of MEAC. The Neonatal jaundice ND was present in 64.91% of newborns; Yellow sclera showed greater percentage value from the 3rd to the 5th day and yellow mucous membranes and hematomas, from the 3rd to the 6th day (79.6%, 75.3%, 70.3%, 73.2% and 74.0%, 78.6%, 79.1%, 83.3%, respectively); Abnormal blood profile presented high frequency. All DC, except Ecchymoses, reported a tendency to proportions increases, as did the ND; Yellow-orange skin color, Yellow mucous membranes and Yellow sclera presents a similar distribution to Neonatal jaundice ND, with higher values in the 3rd day of life and discrete gradual decline until the 7th day; Yellow Sclera and Yellow-orange skin color (Sensitivity: 0.9141 and 0.9742 and Specificity: 1.0000 and 0.7238, respectively) ND best predict. Yellow mucous membranes and hematomas performed high and moderate sensitivity, respectively (0.89894 and 0.7246) and Ecchymosis high specificity (0.9627). There was a high incidence of newborns in this nursing diagnosis per day (risk rate: 90.1%, daily incidence rate: 34.17%); A very low Neonatal jaundice ND survival rate (4.1%), with a median time of 2 days, where 75% of newborns presented jaundice within 3 days of life. Gestational age (rho = 0.249, p = 0.006) and birth weight (rho = 0.191, p = 0.037) presented a directly proportional relationship to the survival time. The yellow sclera presence (RR = 1.99), yellow mucous membranes (RR = 2.05), yellow-orange skin color (RR = 8.08) and female (RR = 1.36) were associated with a higher risk of newborns developing Neonatal jaundice; Presence of hematomas in the skin leads to a reduction in the risk ratio (RR = 0.71). The best predictive capacity for neonatal jaundice ND were yellow sclera and yellow-orange skin color; and the female sex with these same characteristics increased the risk of newborns developing this ND. / O estudo teve por objetivo analisar a capacidade preditiva e prognóstica das características definidoras (CD) do diagnóstico de enfermagem (DE) Icterícia neonatal em recém-nascidos internados nas primeiras 24 horas e acompanhados por até sete dias. Estudo do tipo coorte, realizado com 120 recém-nascidos internados na Maternidade Assis Chateaubriand–MEAC, em Fortaleza. Incluídos recém-nascidos de ambos os sexos, internados nas unidades neonatais de cuidados intermediários e intensivos, nas primeiras 24 horas de vida. Excluídos aqueles hemodinamicamente instáveis ou sem condições clínicas para a realização do exame físico. Foram critérios de censura: recém-nascidos que foram a óbito ou receberam alta hospitalar ou realizaram transferência inter hospitalar durante o período de acompanhamento. Para a coleta de dados, aplicaram-se dois instrumentos, um para a primeira avaliação e o outro para as avaliações de acompanhamento. O método de classes latentes foi utilizado para estimara a incidência do DE, a sensibilidade e a especificidade de cada característica definidora (CD). Para análise de sobrevida, foi produzida uma tábua de vida pelo método do produto limite de Kaplan-Meyer. Para estimar quais CD estão associadas ao tempo de sobrevida dos recém-nascidos ao DE foi utilizado o Modelo de regressão de Cox. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da MEAC. O DE Icterícia neonatal esteve presente em 64,91% dos recém-nascidos; Esclerótica amarelada mostrou maior valor percentual do 3o ao 5o dia e Mucosas amareladas e Hematomas, do 3o ao 6o dia de acompanhamento (79,6%, 75,3%, 70,3%, 73,2% e 74,0%, 78,6%, 79,1%, 83,3%, respectivamente); Perfil sanguíneo anormal apresentou alta frequência. Todas as CD, exceto Equimoses, apresentaram uma tendência de aumento das proporções, assim como o DE; Pele amarelo-alaranjada, Mucosas e Esclerótica amarelada apresentam uma distribuição semelhante ao DE Icterícia neonatal, com maiores valores no 3o dia de vida e discreto declínio gradativo até o 7o dia; Esclerótica amarelada e Pele amarelo alaranjada (Sensibilidade: 0,9141 e 0,9742 e Especificidade: 1,0000 e 0,7238, respectivamente) melhor predizem o DE; Mucosas amareladas e Hematomas apresentaram alta e moderada sensibilidade, respectivamente (0,8894 e 0,7246) e Equimoses alta especificidade (0,9627). Houve um alto acometimento dos recém-nascidos a este diagnóstico de enfermagem por dia (taxa de risco: 90,1%; taxa de incidência diária: 34,17%); uma taxa de sobrevida ao DE Icterícia neonatal muito baixa (4,1%), com mediana do tempo de 2 dias, onde 75% dos recém-nascidos apresentaram icterícia em até 3 dias de vida. Idade Gestacional (rho = 0,249; p = 0,006) e Peso ao nascer (rho = 0,191; p = 0,037) apresentaram relação diretamente proporcional com o tempo de sobrevida. A presença de Esclerótica amarela (RR=1,99), Mucosas amareladas (RR=2,05) e Pele amarelo-alaranjada (RR=8,08) e do sexo feminino (RR=1,36) estão associadas a um maior risco dos recém-nascidos desenvolverem Icterícia neonatal; a presença de Hematomas na pele leva a redução na razão de risco (RR=0,71). As CD com melhor capacidade de predição para o DE Icterícia neonatal foram Esclerótica amarelada e Pele amarelo alaranjada; e o sexo feminino juntamente com essas mesmas características aumentaram o risco dos recém-nascidos desenvolverem este DE.
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Riscos competitivos : uma aplicação na sobrevida de pacientes com câncer

Giordani, Natalia Elis January 2015 (has links)
A quantidade de novos casos de câncer, o número de mortes causadas por ele e a quantidade de pessoas convivendo com a doença (cinco anos após o diagnóstico) têm crescido em todo o mundo. Em função disso, analisar dados de pacientes com câncer torna-se uma ferramenta necessária para avaliar os programas de tratamento e monitorar o progresso das iniciativas de controle da doença. No que tange a análise, a mortalidade é um dos parâmetros utilizados para avaliar os resultados dessa área e as metodologias tradicionalmente utilizadas compreendem o método de Kaplan-Meier e o modelo de Cox. Ambos, porém, desprezam que um paciente com câncer pode vir a óbito por um câncer diferente do primeiro diagnosticado ou, até mesmo, por causas não relacionadas à doença. Portanto, propomos a utilização e entendimento de métodos de análise de sobrevivência que consideram eventos competitivos a fim avaliar incidências, letalidades e fatores associados ao óbito de pacientes com câncer primário atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2002 e 2009. Os resultados obtidos permitiram um melhor conhecimento dos tipos de cânceres com maiores incidências (pele (1.920 casos), próstata (1.080 casos), brônquios e pulmões (950 casos), mama (893 casos), sistema hematopoiético e reticuloendotelial (654 casos), cólon (573 casos), esôfago (497 casos), estômago (422 casos), neoplasia maligna secundária e não especificada dos gânglios linfáticos (360 casos) e colo do útero (328 casos)) e letalidades (pâncreas (145 óbitos; 57,1%), brônquios e pulmões (527 óbitos; 55,5%) e esôfago (262 óbitos, 52,7%)), considerando os eventos competitivos. Em função das vantagens do método, recomenda-se aos pesquisadores que não desprezem, em seus estudos, situações com eventos competitivos, uma vez que há softwares e diversos materiais disponíveis que auxiliam e facilitam sua aplicação. / The amount of new cancer cases, the number of deaths caused by it, and the number of people living with the disease (five years after the diagnosis) have grown around the world. Due that, analyzing cancer patient’s data becomes a necessary tool for evaluating treatment programs and monitor the progress of the disease control initiatives. Regarding the analysis, mortality is one of the parameters used to evaluate the results of this area and the methodologies traditionally used include the Kaplan-Meier and Cox model. However, these methodologies do not consider the fact that the death of a cancer patient can be caused by a different cancer diagnosed or even by causes unrelated to the disease. Therefore, we propose the use and understanding of survival analysis methods that consider competing events in order to assess incidence, lethality and factors associated with death in patients with primary cancer attended at Hospital de Clínicas de Porto Alegre from 2002 to 2009. The results allowed a better understanding of the types of cancers with higher incidence (skin (1,920 cases), prostate (1,080 cases), bronchi and lungs (950 cases), breast (893 cases), hematopoietic and reticuloendothelial system (654 cases), colon (573 cases), esophagus (497 cases), stomach (422 cases), second malignancy and not specified lymph nodes (360 cases) and cervix (328 cases)) and lethality (pancreas (145 deaths; 57.1%), bronchi and lungs (527 deaths; 55.1%) and esophagus (262 deaths; 52.7%)), considering the competing events. In addition, we also evaluated how gender and age contribute to the risk of death from some cancers: women has bigger risk of death for esophageal cancer, while age was associated with the risk of death for prostate cancer. This study allowed characterizing the profile of cancers attended by the hospital by considering the competing events into the estimates methods. Due the advantages of the method, we recommend to researchers do not despise, in their studies, situations with competing events, since there are many softwares and materials available to help and facilitate its implementation.
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Análise de sobrevida e tolerabilidade a quimioterapia baseada em compostos platínicos em pacientes portadores de câncer de pulmão de células não-pequenas com idade superior a 70 anos / Survival rates and tolerability of platinum-based chemotherapy regimens for elderly patients non-small-cell lung cancer (NSCLC)

Costa, Guilherme Jorge [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / INTRODUÇÃO: A terapia combinada para carcinoma de pulmão de células nãopequenas (CPCNP) é bem conhecida, porém sua utilização em pacientes idosos não está bem estabelecida. OBJETIVO: Avaliar se o envelhecimento compromete a sobrevida e exacerba a toxicidade dos pacientes portadores de carcinoma de pulmão, doença avançada, em quimioterapia baseada em compostos platínicos. MÉTODOS: Nós realizamos estudo caso-controle aninhado em uma coorte de pacientes sem quimioterapia prévia, diagnosticados de Janeiro de 98 a Dezembro de 03. Eram casos, pacientes consecutivos, com CPCNP e idade superior a 70 anos, e os controles eram um subgrupo de pacientes, com idade inferior a 70 anos, estratificados para o estadiamento da doença e o ano no qual eles foram tratados. Todos os pacientes foram tratados com cisplatina (60-80mg/m2) ou carboplatina (4-6 AUC), a cada 4 semanas, associada a vinorelbine (30mg/m2) por um máximo de 6 ciclos. A história clínica, exame físico e estadiamento do tumor foram realizados na primeira visita e a cada mês. A sobrevida foi calculada pelo método de Kaplan-Meier e log-rank test foi usado para a comparação das curvas. Teste de qui-quadrado foi usado para comparar dos dois grupos quanto aos efeitos colaterais. RESULTADOS: Total de 419 pacientes foi avaliado em estudo caso-controle (205 pacientes acima de 70 anos / 219 menos 70 anos) com 3,6 ciclos por paciente, em média. Os dois e três anos de taxa de sobrevida foram 20,5% e 6,8% para pacientes idosos e 9,8% e 2,3% para pacientes jovens (p= 0,017 e 0,014 respectivamente para 2 e 3 anos). A proporção de pacientes com efeitos adversos, graus 3 e 4, foram a mesma em ambos os grupos (43,9% vs 43,9%; p=0.99). CONCLUSÕES: nossos resultados sugerem que idosos submetidos à quimioterapia, para neoplasia de pulmão, evoluem tão bem quanto, ou melhor que, pacientes de outras faixas etárias. Envelhecimento, por si só, não deve excluir pacientes de receber quimioterapia baseada em platina, desde que parece ser bem tolerada e efetiva para CPCNP. / BACKGROUND: The combination therapy for non-small cell lung cancer (NSCLC) with platinum-based regime is well known, but its utility in elderly has not been explored systematically. AIM: To examine whether aging compromises survival or exacerbates toxicity in patients with advanced lung cancer receiving platinumbased treatment. METHODS: We performed a nested case-control study in a cohort of chemotherapy naive patients enrolled Jan 98 - Dec 03. Cases were consecutive patients over 70 at diagnosis with stage III or IV NSCLC. Controls were a subset of patients under 70 years matched by stage and year in which they had been treated. All patients received cisplatin (60-80mg/m2) or carboplatin (4-6 AUC), every 4 wk, followed by vinorelbine (30mg/m2) for a maximum of 6 courses. The medical history, physical examination and tumor imaging evaluation were performed at baseline and then monthly. Survival was calculated by Kaplan-Meier method and log-rank test was used for survival comparisons. Chi-squared test was used to compare side effects in the two groups. RESULTS: A total of 419 patients were identified for the case-control study (205 elderly/219 young) with 3.6 cycles per patient, on average. The two and three years survival rates were 20.5% and 6.8% for elderly patients and 9.8% and 2.3% for younger patients (p=0.017 and 0.014 respectively for 2 and 3 years). The proportion of patients with adverse effects, either grade 3 or 4, was the same in both groups at two years (43.9% vs 43.9%; p=0.99). CONCLUSIONS: Although elderly patients may self-select or be selected to be healthier, our findings suggest that elderly patients currently undergoing chemotherapy for lung cancer do as well or better than younger patients. Elderly age alone should not preclude patients from receiving platinumbased chemotherapy, since it seems well tolerated and effective in non-small cell lung cancer among elderly patients. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Desempenho de modelos prognósticos como preditores de mortalidade em pacientes com descompensação aguda da cirrose

Fayad, Leonardo January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 322015.pdf: 692981 bytes, checksum: b74dfb2c8a54549cc1ffeda970dbd90a (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: Pacientes admitidos por descompensações agudas da cirrose apresentam risco elevado de óbito. Apesar do MELD e suas derivações serem rotineiramente empregados, existem poucos estudos investigando o desempenho e comparando a acurácia destes modelos no contexto da descompensação aguda da cirrose. Objetivos: Estudar os modelos MELD, MELD-Na, MESO, iMELD, Refit MELD e Refit MELD-Na como preditores prognósticos em cirróticos admitidos por descompensações agudas e comparar o seu desempenho na admissão e 48 horas após a internação. Material e métodos: Estudo de coorte prospectivo no qual os pacientes foram avaliados dentro de 24 horas da admissão e nos dias 3, 7, 30 e 90. Foram excluídos aqueles com internação por período inferior a 48 horas. Os modelos estudados foram calculados com exames da admissão e de 48 horas. Resultados: Foram incluídos 123 pacientes, com média de idade de 54,26 ± 10,79 anos, 76,4% do sexo masculino. Descompensação prévia foi relatada por 64,2% dos indivíduos. A média do MELD foi de 16,43 ± 7,08 e 52,0% dos pacientes eram Child-Pugh C. Vinte e sete pacientes (22,0%) evoluíram para óbito durante a internação hospitalar. Na admissão foram observadas as seguintes AUROC para prognóstico da mortalidade: MELD= 0,785 ± 0,053; MESO= 0,784 ± 0,052; Refit MELD= 0,782 ± 0,050; MELD-Na= 0,781 ± 0,053; Refit MELD-Na= 0,776 ± 0,052; iMELD= 0,770 ± 0,053 (P > 0,05 na comparação entre os modelos de admissão). Considerando a avaliação de 48 horas, as seguintes AUROCs foram obtidas: MELD= 0,882 ± 0,039; MESO= 0,880 ± 0,041; Refit MELD= 0,876 ± 0,040; Refit MELD-Na= 0,858 ± 0,048; MELD-Na= 0,858 ± 0,049; iMELD= 0,842 ± 0,052 (P > 0,05 na comparação entre os modelos de 48 horas). Quando os modelos executados na admissão foram comparados aos seus correspondentes calculados após 48 horas, AUROCs significativamente mais elevadas foram obtidas para todos os modelos (P < 0,05), com exceção do MELD-Na (P = 0,075) e iMELD (P = 0,119). Considerando pontos de corte escolhidos pelas curvas ROC, no geral foi observada sensibilidade semelhante nos dois momentos de cálculo, porém com significativo ganho em especificidade e VPP na avaliação de 48 horas. Conclusão: 6 Os modelos estudados apresentaram acurácia semelhante como preditores de mortalidade em cirróticos admitidos por descompensação aguda. No entanto, o desempenho destes modelos foi significativamente melhor quando aplicados 48 horas após a internação em relação a seu cálculo no momento da admissão <br> / Introduction: Patients admitted for acute decompensation of cirrhosis have elevated risk of death. Although MELD and its derivations are routinely used, few studies have investigated the performance and compared the accuracy of these models in the context of acute decompensation of cirrhosis. Objectives: To study MELD, MELD-Na, MESO, iMELD, Refit- MELD and Refit MELD-Na models as prognostic predictors in cirrhotic patients admitted for acute decompensation and to compare their performance between admission and 48 hours after admission. Material and methods: Prospective cohort study in which patients were evaluated within 24 hours of admission and on days 3, 7, 30 and 90. Patients hospitalized for less than 48 hours were excluded. The studied models were calculated based on exams of admission and 48 hours. Results: One hundred twenty three patients were included, with a mean age of 54.26 ±10.79 years, 76.4% male. Prior decompensation was reported in 64.2% of the individuals. The average MELD score was 16.43 ± 7.08 and 52.0% of patients were Child-Pugh C. Twenty-seven patients (22.0%) died during hospitalization. Were observed on admission the following AUROC for prognosis of mortality: MELD= 0.785 ± 0.053; MESO= 0.784 ± 0.052; Refit MELD= 0.782 ± 0.050; MELD-Na= 0.781 ± 0.053; Refit MELD-Na= 0.776 ± 0.052; iMELD= 0.770 ± 0.053; (P > 0.05 in the comparison between the models of admission). Considering the assessment of 48 hours, the following AUROCs were obtained: MELD= 0.882 ± 0.039; MESO= 0.880 ± 0.041; Refit MELD= 0.876 ± 0.040; Refit MELD-Na= 0.858 ± 0.048; MELD-Na= 0.858 ± 0.049; iMELD= 0.842 ± 0.052 (P > 0.05 in the comparison between the models of 48 hours). When models executed on admission were compared to their corresponding model calculated after 48 hours, significantly higher AUROC were obtained for all models (P < 0.05), except for MELD-Na (P = 0.075) and iMELD (P = 0.119). Considering cutoff point chosen by ROC curves, overall was noted similar sensitivity in two moments of calculation, however with significant gain in specificity and PPV in the evaluation of 48 hours. Conclusion: The studied models showed similar accuracy as predictors of mortality in cirrhotic patients admitted for 8 acute decompensation. However, the performance of these models was significantly better when applied 48 hours after admission when compared to their calculation on admission.
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Câncer de mama no Rio de Janeiro: padrão de mortalidade e análise da comorbidade como fator associado à sobrevida e à realização completa de quimioterapia adjuvante / Breast cancer in Rio de Janeiro: standard eanálise mortality as comorbidity factor associated with survival and complete àrealização of adjuvant chemotherapy

Ferreira, Daniele Bittencourt January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 4.pdf: 1800812 bytes, checksum: 4490aa91fd34f634dde629bcbebcb456 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / O câncer de mama é a neoplasia que apresenta maior incidência em mulheres no mundo e no Brasil. Apesar de estudos indicarem que tumores em mulheres mais velhas são biologicamente menos agressivos, ao comparar as taxas de mortalidade de mulheres jovens e de idosas, observam-se magnitudes mais elevadas entre as mulheres com 65anos ou mais. Essa maior mortalidade pode estar relacionada a outros fatores, entre eles,o estado de saúde global da paciente, a presença de comorbidade, a prescrição de tratamentos menos agressivos ou a interrupção do tratamento prescrito, devido a intercorrências. Esta tese foi estruturada no formato de três artigos. No primeiro artigo foi descrito o padrão de mortalidade de mulheres com câncer de mama no estado do Rio de Janeiro, considerando os óbitos com causa básica câncer de mama (CID 10C50), ocorridos entre 1996 e 2011. Analisaram-se taxas de mortalidade por quadriênios,entre 1996-2011, e as razões de taxas entre os dois grupos etários em cada área. A tendência das taxas anuais de mortalidade foi analisada com o programa Join Point e modelos de regressão polinomiais. Observaram-se razões de taxas 7 a 8 vezes maiores nas mulheres de 60 anos ou mais. Apesar da tendência de declínio, a magnitude da mortalidade por câncer de mama foi ainda elevada entre mulheres com 60 anos e mais de idade, sendo importante investigar os fatores a ela relacionados neste grupo populacional. Para o desenvolvimento dos artigos 2 e 3 foi realizado um estudo longitudinal com uma coorte retrospectiva de 464 mulheres diagnosticadas com câncer de mama e matriculadas no Instituto Nacional de Câncer (HC III-INCA) para tratamento, entre janeiro e dezembro de 2008, sendo elegíveis para o estudo mulheres com 50 anos ou mais de idade, sem história de câncer de mama prévio, diagnosticadas com estadiamento I-III, submetidas a tratamento cirúrgico curativo. / O objetivo do segundo artigo foi analisar o papel da comorbidade na sobrevida global de cinco anos e na sobrevida livre de doença nesta coorte de mulheres. (...) Diante dos resultados apresentados, cabe ressaltar a importância da avaliação adequada da presença de comorbidade nas mulheres com câncer de mama, uma vez que esta pode influenciar no tratamento e no prognóstico de mulheres com câncer de mama. / Breast cancer is the main incident cancer in women worldwide and in Brazil. Although studies indicate that tumors in older women are biologically less aggressive, when comparing the mortality rates of young and older women we observe higher magnitude among those aged 65 or more. This increased mortality may be related to other factors,including the patient s overall health, the presence of comorbidity, the prescription ofless aggressive treatments or the discontinuation of the prescribed treatment due to complications. This thesis was structured in the format of three articles. The first article described the pattern of mortality of women with breast cancer in the state of Rio de Janeiro, considering the deaths with breast cancer (ICD 10 C50), as the underlying cause, between 1996 and 2011 and mortality rates for four-year periods, were analysed. The trend of annual mortality rates was analyzed with the Join Point program and with polynomial regression models. Were observed rates 7-8 times higher in women 60 yearsor older. Despite the downward trend, the magnitude of mortality from breast cancer was still high among women aged 60 and older, and it is important to investigate factors related to this pattern in this population group. For the development of Articles 2 and 3,it was conducted a longitudinal study with a retrospective cohort of 422 women diagnosed with breast cancer and enrolled in the National Cancer Institute (HC IIIINCA)for treatment between January and December 2008. Women aged 50 or older, with no history of prior breast cancer, diagnosed with stage I-III, undergoing curative surgical treatment were elegible for the study. The purpose of the second study was to analyze the role of comorbidity in the overall survival and disease-free survival in this cohort of women. (...) ^ien / Given the results presented, it is worth noting the importance of a proper evaluation of the presence of comorbidity in women with breast cancer, since this variable can influence their treatment and prognosis. (AU)^ien
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Fatores prognósticos em adultos com bronquiectasias não fibrocísticas

Machado, Betina Charvet January 2017 (has links)
Introdução: As bronquiectasias não-fibrocísticas são uma doença supurativa crônica caracterizada pela dilatação anormal e irreversível de um ou mais brônquios e são a via final de uma grande variedade de doenças, embora possam não ter uma causa identificável. Elas levam ao comprometimento da função pulmonar, colonização bacteriana crônica das vias aéreas, infecções respiratórias de repetição, redução da tolerância ao exercício e piora na qualidade de vida, entre outras coisas. Existem poucos estudos na literatura que abordam os fatores relacionados ao prognóstico desses pacientes. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar a taxa de mortalidade e os fatores relacionados à morbidade e à mortalidade de uma coorte de pacientes com bronquiectasias não-fibrocísticas durante um seguimento de 6 a 8 anos e testar a habilidade dos escores Bronchiectasis Severity Index (BSI) e FACED de predizer a mortalidade dos pacientes na nossa coorte. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de uma coorte de 70 pacientes com bronquiectasias não-fibrocísticas que foram originalmente recrutados de Maio de 2008 a Agosto de 2010. O estudo original forneceu os dados necessários para a classificação de gravidade da doença segundo os escores BSI e FACED e todos os dados usados para esse propósito foram coletados na avaliação inicial. Após o cálculo dos escores, os pacientes foram separados em diferentes grupos de acordo com a gravidade da doença. Nós também avaliamos os prontuários de todos os pacientes para determinar o número de hospitalizações por exacerbações após a avaliação inicial, o desfecho a longo prazo para cada paciente e a causa do desfecho quando apropriado. Os desfechos foram definidos como favoráveis e desfavoráveis (sobreviventes submetidos a transplante pulmonar e óbito por todas as causas) e foram determinados até 1° de março de 2016. Resultados: Dos 70 pacientes, 27 (38,57%) haviam morrido e 1 (1,43%) sido submetido ao transplante pulmonar. Análise de sobrevivência demonstrou que o tempo médio para a ocorrência dos desfechos desfavoráveis foi de 74,67 ± 4,00 meses (IC 66,82 – 82,52). A principal causa de óbito foi a exacerbação infecciosa aguda das bronquiectasias (60,7% dos óbitos). Na nossa coorte, o modelo de risco proporcional de Cox identificou a idade (p=0,035; HR 1,04; IC 1,01 – 1,08), o VEF1 % do previsto (p=0,045; HR 0,97; IC 0,93 – 0,99) e a Pemax (p=0,016; HR 0,97; IC 0,94 – 0,99) como preditores independentes de desfechos desfavoráveis. A maior parte dos pacientes (44,3%) foi classificada como tendo doença grave pelo escore BSI e 97,2% como tendo doença leve ou moderada (48,6% cada) pelo escore FACED. De maneira geral, o escore FACED foi um melhor preditor de desfechos desfavoráveis na nossa população de pacientes (log-rank test, FACED p = 0,001 e BSI p = 0,286). A análise da curva ROC demonstrou que ambos os escores foram similares na predição de desfechos desfavoráveis (área sob a curva BSI 0,65; FACED 0,66), mas nenhum deles foi um bom preditor para essa população específica de pacientes. Conclusão: Os pacientes da nossa coorte apresentaram maior comprometimento da função pulmonar e uma taxa de mortalidade mais alta do que o previamente reportado na literatura. A principal causa de óbito foi a exacerbação infecciosa aguda da doença. A idade mais avançada, o VEF1 % do previsto e uma Pemax mais baixa foram os fatores independentemente associados aos desfechos desfavoráveis. Os escores FACED e BSI não foram bons preditores de mortalidade para este grupo de pacientes, contrastando com os dados disponíveis na literatura até o momento, portanto outros estudos incluindo um maior número de pacientes são necessários para validar o uso deles na nossa população. / Background: Non-cystic fibrosis bronchiectasis is a chronic suppurative disease characterized by an abnormal and irreversible dilation of one or more bronchi. It is the final pathway of a large number of diseases, although it can be present without an identifiable cause. It leads to impaired lung function, chronic bacterial colonization, recurrent respiratory tract infections, reduced exercise tolerance and poor quality of life, among other things. There are few studies about prognostic factors in these patients. Objectives: The goal of this study is to assess the mortality rates and the factors related to the morbidity and mortality on a cohort of patients with non cystic fibrosis bronchiectasis during a 6 to 8-year follow-up and to test the ability of the Bronchiectasis Severity Index (BSI) and FACED scores in predicting mortality in our cohort. Materials and methods: This was a prospective cohort analysis of 70 patients with non-cystic fibrosis bronchiectasis who were originally recruited from May 2008 to August 2010. The original study records provided the necessary data for the determination of the disease severity scores (BSI and FACED) and all the data used for that purpose were collected at baseline. After the calculation of the scores, patients were separated into different groups according to disease severity. We also reviewed the records of all patients to determine the number of hospitalizations for exacerbations after baseline, the long-term outcome for each patient and the cause of the outcome when appropriate. Outcomes were defined as favorable and unfavorable (survivors who underwent lung transplantation and death from all causes) and were determined as of March 1st, 2016. Results: Out of 70 patients, 27 (38.57%) had died and 1 (1.43%) had undergone lung transplantation by the end of the study. Survival analysis demonstrated that the mean time for the occurrence of an unfavorable outcome was 74.67 ± 4.00 months (CI 66.82 – 82.52). The main cause of death among non-survivors was an acute infectious exacerbation of bronchiectasis (60.7% of the deceased). In our cohort, the multivariate Cox proportional hazard model analysis identified age (p=0.035; HR 1.04; CI 1.01 – 1.08), FEV1 % of predicted (p=0.045; HR 0.97; CI 0.93 – 0.99) and MEP (p=0.016; HR 0.97; CI 0.94 – 0.99) as independent predictors of unfavorable outcomes. Most patients (44.3%) were classified as having severe disease when BSI was used and 97.2% as having a mild or moderate disease (48.6% each) when FACED was used. Overall the FACED score was better at predicting unfavorable outcomes in our population of patients (log-rank test, FACED p = 0.001 and BSI p = 0.286). AUC from the ROC analysis shows us that both scores are similar in predicting poor outcomes in our cohort (BSI 0.65; FACED 0.66), but they weren't good predictors for this specific population. Conclusion: Patients in our cohort had worst lung function and a higher mortality rate than previously reported and the main cause of death among them was an acute infectious exacerbation of bronchiectasis. Older age, lower FEV1 % of predicted and lower MEP were independently linked to the occurrence of poor outcomes. FACED and BSI scores were not accurate in predicting mortality in our cohort, contradicting the available data at the moment, so other studies including a greater number of subjects are needed to validate their use in our population.
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Diabetes melito como fator de risco em transplante ortotópico de fígado : seguimento a longo prazo

Marroni, Claudio Augusto January 2001 (has links)
Introdução - O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal com resultados de sobrevida em um ano de 75% a 90%. A qualidade de vida e a sobrevida a longo prazo são os objetivos atuais. A recorrência da hepatopatia original, doenças concomitantes e condições pessoais podem determinar aumento na morbidade, mortalidade e alterações na evolução. Os cirróticos têm alterações do metabolismo dos carboidratos e aumentada prevalência de diabetes melito (DM). As drogas imunossupressoras utilizadas nos transplantes desencadeiam DM secundário com complicações micro e macrovasculares, aumentado risco de mortalidade e evolução com complicações a longo prazo. Objetivos - O objetivo principal foi descrever a evolução a longo prazo de pacientes transplantados hepáticos que sobreviveram por mais de um ano com o mesmo enxerto e analisar o seu comportamento considerando como fator principal a presença de DM e, como secundários, os aspectos demográficos e os achados clínico-patológicos aos 12 meses. Casuística e métodos - Estudo de coorte histórico que tem como fator principal em avaliação (variável independente) a presença de DM. O desfecho (variável dependente) é o tempo de sobrevivência, e o evento de interesse, conseqüentemente, a ocorrência de óbito. Foram revisados os prontuários de 98 pacientes consecutivos nos quais o enxerto sobreviveu por mais de um ano, acompanhados de 13 a 132 meses. Nos dados clínico-demográficos do pré-TOF, valorizou-se idade, gênero, hepatopatia prévia, presença de DM, marcadores virais B e C, dosagens séricas de glicose e creatinina e história familiar de DM. Na evolução foram valorizadas a presença de HAS, marcadores virais B e C, DM-pós, episódios de rejeição, IRC e as condições do enxerto aos 12 meses, bem como a necessidade de reTOF. Os exames bioquímicos e enzimáticos de avaliação da função hepática e renal e as características da imunossupressão aos 12 meses foram outros dados da análise. O tempo de sobrevivência e a ocorrência de óbito foram os elementos finais da pesquisa. A análise estatística utilizou a média e o desvio padrão bem como mediana com interquartil nas situações de assimetria com teste t de Student e U de Mann-Whitney nessas situações. Na comparação de grupos foi feita análise de variância (ANOVA), e o teste do qui-quadrado em variáveis qualitativas, com cálculo de RR e IC. Usou-se a comparação da ocorrência de óbito com a densidade de incidência. Foram elaboradas curvas de sobrevida segundo o método proposto por Kaplan-Meier com comparação de grupos através do log-rank. Valorizou-se a chamada sobrevida condicional a longo prazo. Na avaliação dos efeitos das múltiplas variáveis foi utilizada a técnica multivariada de regressão de azares proporcionais de Cox. Os dados foram processados e analisados com o auxílio do programa SPSS-v.10. Resultados - Dos 98 pacientes, 53 eram masculinos, com média de idade de 45,9 +/- 10,4 anos. Oitenta e cinco eram portadores de hepatopatias crônicas e 13 de IHAG, 14 tinham DM-pré, 57% apresentavam positividade aos marcadores virais B e/ou C e 31,1% tinham HFDM. Os níveis séricos de glicose e creatinina estavam dentro dos limites da normalidade. Dos 84 pacientes sem DM, 29 desenvolveram DMpós. Houve 28 óbitos durante a evolução, com média de acompanhamento dos sobreviventes de 93,8 +/- 29,0 meses, com mediana de 103 meses (P25:94; P75:112). A curva de sobrevida condicional de longo prazo mostra sobrevida de 94% aos 36 meses, de 84% aos 60 meses, de 77% aos 96 meses e de 67% aos 132 meses. A recorrência da doença primária foi responsável por 32,1% das mortes, a imunossupressão por 25% e outras causas por 32,1%. Nestas últimas se situa a maioria dos pacientes com DM. Pacientes masculinos, com DM-pré e pós, com marcadores virais B e/ou C no pré ou pós-TOF, com IRC, com reTOF e com alteração das provas de função hepática aos 12 meses têm maior mortalidade. O DM-pré é mais freqüente nos pacientes com reatividade aos marcadores virais C e pouco freqüente nas cirroses colestáticas. O DM-pós é mais freqüente nas cirroses VHC+ e por álcool. A IRC ocorre em 75% dos pacientes com DM-pré ou pós. Os enxertos aos 12 meses estão mais comprometidos nos pacientes com DM-pós.As provas de função hepática aos 12 meses estão mais alteradas no grupo DM-pós. O tempo médio de sobrevida foi maior no grupo sem DM (P = 0,034) e a densidade de ocorrência de óbito menor (P = 0,009). As curvas de sobrevida condicional dos três grupos (DM-pré, pós e sem DM) mostraram uma sobrevida diminuída nos grupos com DM. A análise multivariada (modelo de Cox) destaca a presença de DM-pré (RR = 3,1 e P < 0,05) como fator de risco independente para o óbito e IRC (RR = 2,6 e P = 0,108) e GT aos 12 meses acima de 400 UI/l (RR = 2,7 e P = 0,123) como fatores de risco a serem considerados como independentes para o óbito. Conclusões - Os pacientes que apresentam DM-pré e pós TOF têm diminuída sua sobrevida a longo prazo quando comparados com os sem DM. A piora da evolução a longo prazo destes grupos observa-se a partir dos três anos. A presença de VHC+, HFDM e gênero masculino relacionam-se com a maior ocorrência de DM- -pós. A piora da evolução relaciona-se com o gênero masculino, reatividade aos marcadores virais, ocorrência de DM-pré ou pós, IRC e provas de função hepática alteradas aos 12 meses. O fator de risco independente para a pior evolução é a presença de DM-pré. IRC e GT acima de 400 UI/l aos 12 meses são fatores de risco independentes de menor força. Demonstra-se a TESE de que os pacientes diabéticos têm pior evolução que os demais após serem submetidos ao TOF. / Introduction - Orthotopic liver transplantation (OLT) is the preferred treatment for patients with terminal hepatic disease, with survival indexes of 75-90% in a year. Quality of life and long term survival are the current objectives. Recurrence of the original hepatopathy, concomitant diseases, and personal conditions may determine increased morbidity, mortality, and changes in evolution. Cirrhotic patients show alterations in carbohydrate metabolism and increased prevalence of diabetes mellitus (DM). The immunosuppressive drugs used in transplants trigger secondary DM with micro and macrovascular complications, increased mortality risk, and evolution with long term complications. Objectives - The main objective was to report the long term evolution in liver transplant patients who have survived for over a year with the same graft and to analyze their behavior considering primarily the presence of DM and secondarily the demographic aspects and the clinicopathological findings at 12 months. Case Study and Methods - This longitudinal cohort study was designed to evaluate the presence of DM (independent variable). The outcome (dependent variable) is the survival time and the occurrence of death is thus an event of interest. The medical records of 98 consecutive patients whose graft survived for over a year were reviewed. These patients were followed from 13 to 132 months. Pre-OLT clinical and demographic data included age, gender, previous liver disease, presence of DM, viral markers B and C, serum glucose and creatinine levels, and family history of DM. In evolution special attention was given to the presence of HAS, viral markers B and C, post-DM, rejection episodes, IRC, and graft conditions at 12 months, as well as the need for another OLT (re-OLT). The biochemical and enzymatic tests for evaluation of kidney and liver functions and the immunosuppression characteristics at 12 months were also analyzed. Survival time and death occurrence were the final elements of the study. Statistical analysis used the mean and the standard deviation as well as interquartile median with Student's t- and Mann-Whitney U-tests in asymmetric situations. Variance analysis was performed for group comparisons (ANOVA), and the Chi-square test for qualitative variables, calculating RR and IC. Also, death occurrence was compared with incidence density. Survival curves were plotted according to the method proposed by Kaplan-Meier with group comparisons through log-rank. The so-called long term conditional survival was valued. For the evaluation of effects of multiple variables, Cox's multivariate technique of proportional odds regression was used. Data were processed and analyzed using the SPSS-v.10 program. Results - Of the 98 patients, 53 were males, with a mean age of 45.9  10.4 years. Eighty-five had chronic hepatopathies, 13 had IHAG, 14 had pre-DM, 57% showed positive tests for viral markers B and/or C, and 31.1% had HFDM. Serum glucose and creatinine levels were within the normal ranges. Of the 84 patients without DM, 29 developed post-DM. There were 28 deaths during evolution, with a mean followup of survivors of 93.8  29.0 months and median of 103 months (P25:94; P75:112). The long term conditional survival curve shows a survival rate of 94% at 36 months, 84% at 60 months, 77% at 96 months, and 67% at 132 months. Recurrence of primary disease accounted for 32.1% of deaths, immunosuppression for 25%, and other causes for 32.1%. The latter includes most DM patients. Male patients with pre  and post-DM, viral markers B and/or C at pre  or post-OLT, with IRC, re-OLT, and alterations in liver function tests at 12 months show higher mortality. Pre-DM is more frequent in patients with reactivity to viral markers C and less frequent in cholestatic cirrhoses. Post-DM is more frequent in positive VHC and alcoholic cirrhoses. IRC occurs in 75% of patients with pre- or post-DM. Grafts at 12 months are more compromised in patients with post-DM. Liver function tests at 12 months are more altered in the post-DM group. The mean survival time was greater (P = 0.034) and the density of death occurrence lesser in the group without DM (P = 0.009). The conditional survival curves of the three groups (pre-, post-, and no DM) showed decreased survival in the groups with DM. The multivariate analysis (Cox's model) highlights the presence of pre-DM (RR = 3.1 and P < 0.05) as an independent risk factor for death, and IRC (RR = 2.6 and P = 0.108) and GT above 400UI/l at 12 months (RR = 2.7 and P = 0.123) as risk factors to be considered as independent for death. Conclusions - The patients with pre- and post-DM have a decreased long term survival as compared to those without DM. The worse long term evolution in these groups is seen as of 3 years. The presence of positive VHC, HFDM, and male gender are related to a higher occurrence of post-DM. The worse evolution is related to male gender, reactivity to viral markers, occurrence of pre- or post-DM, IRC, and altered liver function tests at 12 months. The independent risk factor for the worst evolution is the presence of pre-DM. IRC and GT above 400 UI/l at 12 months are independent risk factors of lesser strength. The data support the hypothesis that diabetic patients show a worse evolution than other patients following submission to OLT.

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