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Das festas aos botequins : organização e controle dos divertimentos no Recife (1822-1850)

SANTOS, Lídia Rafaela Nascimento dos 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6567_1.pdf: 1931996 bytes, checksum: a602a41e71c36aea64339e1e4c72643f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho analisa a organização e o controle dos divertimentos no Recife entre os anos de 1822 e 1850. Fonte de tensão e extravasamento, o lazer está intimamente ligado ao contexto histórico e social. Os anos analisados, nesse trabalho, foram marcados por conflitos e transformações. As diferentes manifestações de contestações à ordem interferiam diretamente nos divertimentos, bem como nas regras de controle estabelecidas para tais momentos do cotidiano. Buscava-se além de evitar desordens, modificar as práticas de diversão. Inúmeras são as formas e os significados que estas podem assumir em uma sociedade. Participar dos festejos; realizar batuques, danças; ir a teatros, botequins, casa de jogos e pontes foram apenas algumas das formas usadas pela população durante o período estudado. Associar os costumes criticados aos problemas sociais foi uma das estratégias de combate a esses hábitos. Grupos dominantes e autoridades públicas também buscaram cercear as atitudes dos ―homens comuns‖ em seus momentos de lazer através de leis, posturas, além de um policiamento cotidiano, visando atenuar os riscos de manifestações contra a ordem e a tranquilidade pública que costumeiramente ocorriam e adequar os hábitos da sociedade pernambucana a imagem do que se acreditava ―civilizado‖. Havia uma preocupação em controlar o tempo que poderia ser disponibilizado para os divertimentos, seja controlando o acontecimento das grandes festas, momentos em que os divertimentos ganhavam um maior destaque frente à sociedade ou quanto à relação entre a disponibilidade de divertir-se e a obrigação de se trabalhar. Outra preocupação era o controle das práticas que as pessoas escolhiam para aproveitar o tempo dedicado aos divertimentos, de tal modo que estivessem de acordo com parâmetros estabelecidos no processo de construção, organização e consolidação do Estado Nacional.
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Sociabilidades, espaço público e cultura : usos contemporâneos do patrimônio na cidade de João Pessoa

SCOCUGLIA, Jovanka Baracuhy Cavalcanti January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9355_1.pdf: 2525539 bytes, checksum: ed8c9cf66ead46cf8810ca4384635fca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta tese analisa as interações sociais constituintes e resultantes das práticas culturais e sociais que se desenvolvem nas áreas de revitalização urbana, bem como a dinâmica da relação entre as políticas de gentrification e as práticas de preservação no Brasil, tendo como referencial empírico a revitalização do centro histórico da cidade de João Pessoa. A premissa central refere-se à possibilidade de que estes espaços componham lugares públicos cujas interações, apesar de baseadas no consumo e nos interesses de grupos específicos, também expressam sociabilidades e a construção de espaços a partir dos quais se podem conquistar direitos culturais e sociais. O argumento deste estudo desenvolve-se no sentido de mostrar a existência de formas de interação social e propostas concretas por parte dos sujeitos e dos grupos voltados para o envolvimento e o interesse coletivos. O trabalho concentra-se nas formas de uso e de participação ligadas às disputas por reconhecimento político e visibilidade pública associadas à memória da cidade e ao seu patrimônio cultural. Os usos e as participações (associações/dissociações, aproximações e afastamentos) foram identificados e analisados a partir da pesquisa com questionários e entrevistas, objetivando, com os primeiros instrumentos, caracterizar a população do Centro Histórico de João Pessoa, suas práticas e os significados atribuídos ao patrimônio cultural. Já nas entrevistas foram aprofundadas estas e outras questões incorporadas na investigação sócio-histórica realizada em arquivos públicos e privados e nos principais jornais da capital paraibana entre 1996-2002. Procurou-se identificar os fundamentos sócio-históricos e a dinâmica do processo de revitalização na cidade, bem como os principais atores sociais. Identificaram-se outros atores incorporados e interagindo nos espaços revitalizados na década de 1990, não apenas os gestores das políticas estatais, mas também os moradores, os usuários/consumidores, as associações não-governamentais, os grupos de artistas plásticos, os músicos, os estudantes, os intelectuais, os comerciantes e as prostitutas. Resultaram, desta experiência de gentrification do patrimônio cultural da cidade de João Pessoa, práticas e sociabilidades, espontâneas ou formalizadas, que não se restringiram nem resultaram apenas numa mesma lógica econômico-funcional. O estudo demonstra que esses fenômenos sociais são importantes de serem analisados e compreendidos, justamente por obedecerem a lógicas não-economicistas como a da reciprocidade e da participação popular que favorecem a circulação de bens simbólicos e materiais e o desdobramento de interações sociais baseadas em laços de solidariedade, amizade e associação, bem como reforçam as raízes culturais locais
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Fissuras no ordenamento: sociabilidades, fluxos e percalços na casa de detenção do Recife

BRITTO, Aurélio de Moura 18 August 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-10T13:36:54Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Aurélio de Moura Britto.pdf: 3328020 bytes, checksum: 6934026c202641c76ef31a8e1cff332b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T13:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Aurélio de Moura Britto.pdf: 3328020 bytes, checksum: 6934026c202641c76ef31a8e1cff332b (MD5) Previous issue date: 2014-08-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho se insere no conjunto de pesquisas acerca dos estabelecimentos prisionais existentes no Brasil na vigência do regime imperial. Tem por desígnio examinar as interações erigidas entre os segmentos populares da cidade e a Casa de Detenção do Recife. Deste modo, tenciona dimensionar as formas e implicações desta relação para o funcionamento institucional, bem como, os aprendizados elaborados por esses indivíduos a partir de suas convivências com esta instituição. Quitandeiras, “prostitutas”, negociantes, “gatunos”, entre outros, adentravam os muros da instituição a fim de ofertar seus produtos e serviços aos detentos, afinal, a implantação das oficinas de trabalho coletivo realizadas na gestão do administrador Augusto Rufino de Almeida possibilitou aos detentos angariar algum provento e fomentou o recrudescimento de práticas comerciais que perpassavam os muros do estabelecimento prisional. Além disso, a possibilidade de alguns detentos saírem da prisão por intermédio dos trabalhos públicos ou o serviço de faxina da instituição concorreu para que se tornassem figuras rotineiras no cotidiano da cidade, inclusive, como frequentadores nos locais de sociabilidades populares nos oitocentos, como as tabernas. Esses indivíduos que emergem na documentação perscrutada como fonte de distúrbios e desmandos urdiram frestas e porosidades naqueles altos e imponentes muros, ademais, os constantes fluxos de pessoas, informações, ideias e mercadorias, seguramente, concorreram para redefinir ou mesmo desvanecer o isolamento penal, ideia transversal nos sistemas modernos de encarceramento, assim como, para obliterar a representação normatizadora da prisão cultiva por parte da elite letrada. Nesse sentido, o presente trabalho traz à baila um aspecto menos enfatizado na historiografia das prisões ao passo que analisa não as disjunções entre o lado de dentro e fora da prisão, mas as conexões, as porosidades, as fissuras que foram construídas no ordenamento prisional por essas pessoas que acabaram por colocara a Casa de Detenção em contiguidade com as dinâmicas urbanas. Deste modo, a partir de usos ardilosos e inesperados os populares da cidade conferiram a instituição, recuperamos um entendimento popular da instituição que diferia significativamente dos contornos vigilantes prescritos pelos agentes da administração pública. Tal problemática será examinada na gestão de Rufino Augusto de Almeida (1861-1875), administrador que despendeu grande força para dirimir a circulação destes indivíduos, assim, dando origem a parte do aporte documental em que esta ancorada apresente pesquisa.
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Os Ãltimos serÃo dos primeiros: uma anÃlise sociolÃgica do uso do celular

Francisca Denise Silva do Nascimento 18 September 2004 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A inusitada dimensÃo das mudanÃas tecnolÃgicas que marcaram de modo especial a segunda metade do sÃculo XX, intensificadas nas primeiras dÃcadas do atual, implicaram em profundas modificaÃÃes nas vivÃncias pessoais e sociais contemporÃneas a elas imprimindo a vertigem da velocidade redimensionado as noÃÃes de tempo e espaÃo. o telefone mÃvel celular à uma das invenÃÃes contemporÃneas que trouxe muitas modificaÃÃes nas relaÃÃes de sociabilidade. O campo empÃrico para esse trabalho se deu com alunos entre treze e quinze anos da oitava serie do colÃgio Farias Brito. Portanto à possÃvel delimitar para o estudo proposto dois eixos de anÃlise que na verdade se apresentam entrelaÃados: a) as redes de relacionamentos e de experiÃncias das comunidades ou novas tribos urbanas,alimentadas pelas possibilidades de contato abertas pelo uso do celular; b) a publicidade como forma de produÃÃo de sentidos que mais que incentivar o consumo de bens oferece aos destinatÃrios referÃncias identitÃrias e Ãndices valorativos a partir dos quais estilos de vida sÃo qualificados ou desqualificados. ApÃs a descriÃÃo e anÃlise da construÃÃo de sentido observadas nas propagandas à luz de diferentes autores que trabalham a anÃlise de discurso entre eles Eliseo VÃron, Dominique Maingueneau e Orlandi foi feita uma anÃlise da recepÃÃo objetivando entender como a publicidade pode colaborar na atribuiÃÃo de valores ao telefone celular no que diz respeito Ãs experiÃncias vividas pelos adolescentes mediadas por este aparelho.
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Perfil dos valores juvenis contemporâneos: uma análise comparativa entre escolas particulares e públicas da capital e do interior do Estado do Rio Grande do Sul

Ramirez, Rosa Eulógia 17 September 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-04T22:02:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 17 / Nenhuma / Partindo do entendimento de que os valores pessoais são considerados fatores de influência na conduta dos atores sociais e na definição dos seus objetivos de vida, este estudo busca compreender a postura dos jovens da sociedade contemporânea, a partir da conformação de seus valores. Para tanto, investiga-se o sistema de valores humanos presentes em estudantes de escolas públicas e privadas de Porto Alegre e Uruguaiana, capital do estado do Rio Grande do Sul e cidade fronteiriça localizada no Noroeste do estado, respectivamente. A intenção é investigar se fatores como peculiaridades locais e das instituições de ensino, confessionais ou laicas, públicas ou privadas, em que estão inseridos, podem atenuar ou acentuar a predileção por determinados valores e conduzir certas condutas sociais da juventude. A metodologia teve como base a escala proposta por Milton Rokeach, Rokeach Value Scale (RVS), que permite organizar os valores com relação à prioridade e importância atribuídas pelo jovem. No total, 400 alunos
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Sob os olhos do Bonfim: africanos em suas vivências matrimoniais, familiares e sociabilidades na cidade da Bahia nos séculos XVIII e XIX (1750-1810)

Hora, Raiza Cristina Canuta da January 2015 (has links)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-21T13:22:50Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Raiza.pdf: 2562095 bytes, checksum: c56326a107b03af7e7ae9c93c30c57a5 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-29T11:50:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Raiza.pdf: 2562095 bytes, checksum: c56326a107b03af7e7ae9c93c30c57a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T11:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Raiza.pdf: 2562095 bytes, checksum: c56326a107b03af7e7ae9c93c30c57a5 (MD5) / CNPq / O estudo sobre os africanos na Cidade da Bahia nos séculos XVIII e início do XIX em suas vivências matrimoniais, familiares e sociabilidades se apresenta como um tema instigante e ainda carente de investigações. A presente dissertação discute casamentos de africanos escravizados e libertos na freguesia de Nossa Senhora da Penha de Itapagipe, localizada na Cidade da Bahia, abrangendo o período de 1760 a 1808. O casamento aqui é utilizado como ponto de partida para a compreensão de modos como a população africana podia se organizar na Salvador setecentista. O intuito foi analisar redes de sociabilidades forjadas por africanos, identificar padrões em suas uniões matrimoniais e possíveis significados dessas uniões através do acompanhamento de algumas trajetórias, compondo assim pequenas biografias. Para a realização deste trabalho foi realizada uma ampla pesquisa em fontes diversificadas como censos; registros eclesiásticos de casamentos, batismos e óbito; livros de patentes, petições e alvarás; livros de societários da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos/Pelourinho; inventários post mortem e testamentos.
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"Jovens de Projeto": um estudo de caso sobre os jovens do Programa Jovem Aprendiz no município de Vitória/ES.

MARIANI, G. C. A. 28 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4137_GEOVANA CRISTINA.pdf: 648226 bytes, checksum: b89bc580b9327cb7ad7d7818d4628b51 (MD5) Previous issue date: 2010-05-28 / Este trabalho consiste em um estudo sobre os jovens do Programa Jovem Aprendiz, situado no município de Vitória ES. A pesquisa teve como objetivo responder à questão: Quem são os jovens participantes do Programa Jovem Aprendiz e as suas redes de sociabilidades? Para tanto, utilizamos abordagens metodológicas qualitativas e quantitativas. Optamos pelo estudo de caso nos moldes etnográficos. Empregamos como técnicas de coletas de dados a observação participante, a aplicação de questionário aos jovens, entrevistas individuais e semiestruturadas com os técnicos e professores, entrevista grupal com os jovens, registro de conversas informais e consulta a documentos do Programa. O Programa Jovem Aprendiz, que aparece no cenário das políticas públicas como uma política voltada para formação e inserção de jovens no mercado de trabalho, foi enfocado, nesta pesquisa, como um espaço de socialização destinado aos jovens. Os resultados encontrados permitem considerar que o perfil é de jovens na faixa etária de 16 a 17 anos, a maioria do sexo masculino, pardos, solteiros, sem filhos, que cursavam o Ensino Médio e pertenciam a classes populares. Quanto às expectativas profissionais e pessoais, a pesquisa revelou o desejo dos jovens de continuidade dos estudos, de postergação do matrimônio, da paternidade e da maternidade. Este estudo evidenciou a importância da sociabilidade para os jovens no contexto das amizades, da formação de grupos, das afetividades, e também no âmbito da religiosidade e do consumo. Mostrou também que os jovens escondiam a sua identidade juvenil dentro do Programa, isto é, não havia espaço local e nem temporal para as manifestações tipicamente juvenis. Não havia, portanto, o (re)conhecimento das necessidades e demandas juvenis nesse espaço, além de os jovens sofrerem um processo de adultização precoce. Desse modo, a pesquisa tornou evidente a existência de dois mundos paralelos no mesmo contexto: o mundo do jovem e o mundo do Programa, com suas normas, controles e regras.
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Base do negócio é a confiança : formação de sociabilidades e vínculos mercantís no Mercado do Produtor de Juazeiro/BA, A

Christina Freire Barbosa, Anna January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9381_1.pdf: 654292 bytes, checksum: 7743862423fd7597da7ae318d2d6b8e9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A dissertação consiste em um estudo de caso sobre como se organizam as interações sociais voltadas para o trabalho, no espaço de comercialização de bens alimentícios. Discute elementos conceituais referentes à formação de sociabilidades e estruturação dos vínculos mercantis na sociedade. Tem como objeto aspectos das sociabilidades do trabalho no mercado de produtos agrícolas do pólo Juazeiro/Petrolina, submédio do Vale do São Francisco, especificamente no Mercado do Produtor de Juazeiro/BA. Tomando como referência as categorias reflexividade, risco e confiança, enquanto parte da condição dos sujeitos na pós-modernidade, procura demonstrar como as relações mercantis, de natureza concorrencial, estão permeadas de formação de laços que transcendem o cálculo, como motivadores da ação dos sujeitos. Analisa, com base em observação direta e de conteúdo do discurso de entrevistas em profundidade, a constituição dos vínculos sociais no trabalho, através de uma aproximação etnográfica, a partir de levantamento de campo realizado no período de fevereiro a junho de 2003
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Sobre o significada da experiência de autogoverno zapatista / Sobre el significado de la experiencia zapatista de autogobierno

Cassio Cunha Soares 11 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Se à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania política se assenta na tríade População-Território-Governo, poderíamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princípios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuírem uma faixa de território contígua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoísta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indígena, o Exercíto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força política capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta política não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais para a crítica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário. O exercício de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analítica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indígena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime político, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raízes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social. / Si a la raíz de la tradición liberal consideramos que todo proceso moderno de soberanía política se basa en la tríada Población-Territorio-Gobierno, podríamos argumentar que los zapatistas estarían caminando rumbo a la subversión de este modelo por poner en cuestión y reinventar, por principios, la oposición formal entre gobierno y gobernados, y por no poseer una franja de territorios contiguos, por la fuerza de las circunstancias, bajo su absoluta "jurisdicción". Heredero de las luchas de liberación nacional de los años 1960, del marxismo maoísta y guevarista, del catolicismo progresista y del activismo indígena inter-comunitario, el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) se hizo público después del levantamiento armado de 1994 en Chiapas, en el sureste de México, como una fuerza política capaz de expresar el aparecimiento sintomático de una nueva ola de movimientos sociales anti-sistémicos, cuyos discursos y prácticas se amparan en dimensiones no convencionales del uso del derecho y de la lucha política no-estatal, fortaleciendo una perspectiva de emancipación que encuentra anclaje normativa en el vínculo entre una cierta idea de la dignidad humana y la autonomía. Con esta tesis, elaborada a partir de las percepciones añejadas y desarrolladas in locus en el año 2008 en Chiapas, se busca analizar el significado del proyecto y de la experiencia zapatista de autogobierno, bien como sus consecuencias políticas y sociales para la crítica (y acción) democrática radical contemporánea, cultivando en el horizonte la movilización de un repertorio conceptual que promueva el diálogo entre las más recientes perspectivas decoloniales y teorías sociales y políticas de corte libertario. El ejercicio de interpretación de la experiencia zapatista de autogobierno implicará en la articulación de elementos puntuales y fragmentarios de la historia social de Chiapas y México en una visión sistémica y de larga-duración, que culminará en una descripción analítica de la estructura institucional rebelde y del autogobierno indígena centrado en la reorganización de las municipalidades zapatistas ocurrida con la formación de las regiones autónomas bautizados como "Caracoles" en 2003. Con esto se espera aportar con una reflexión sobre el significado de la democracia que pueda superar sus convencionales límites estadocêntricos en cuanto "régimen político", situándola en el interior del procesos históricos y sociales más amplios y representativos de una de las raíces del mundo moderno, mientras que al mismo tiempo le desborda. La democracia como autogobierno, en esta clave, emerge como una de las representaciones más radicales de la transmodernidad al configurarse al mismo tiempo como valor, ética pública, modelo de orden moral y sociabilidades, y por lo tanto, puede ser ubicada en distintos contextos, escalas y regiones de la vida social.
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Sobre o significada da experiência de autogoverno zapatista / Sobre el significado de la experiencia zapatista de autogobierno

Cassio Cunha Soares 11 May 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Se à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania política se assenta na tríade População-Território-Governo, poderíamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princípios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuírem uma faixa de território contígua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoísta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indígena, o Exercíto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força política capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta política não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais para a crítica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário. O exercício de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analítica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indígena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime político, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raízes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social. / Si a la raíz de la tradición liberal consideramos que todo proceso moderno de soberanía política se basa en la tríada Población-Territorio-Gobierno, podríamos argumentar que los zapatistas estarían caminando rumbo a la subversión de este modelo por poner en cuestión y reinventar, por principios, la oposición formal entre gobierno y gobernados, y por no poseer una franja de territorios contiguos, por la fuerza de las circunstancias, bajo su absoluta "jurisdicción". Heredero de las luchas de liberación nacional de los años 1960, del marxismo maoísta y guevarista, del catolicismo progresista y del activismo indígena inter-comunitario, el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) se hizo público después del levantamiento armado de 1994 en Chiapas, en el sureste de México, como una fuerza política capaz de expresar el aparecimiento sintomático de una nueva ola de movimientos sociales anti-sistémicos, cuyos discursos y prácticas se amparan en dimensiones no convencionales del uso del derecho y de la lucha política no-estatal, fortaleciendo una perspectiva de emancipación que encuentra anclaje normativa en el vínculo entre una cierta idea de la dignidad humana y la autonomía. Con esta tesis, elaborada a partir de las percepciones añejadas y desarrolladas in locus en el año 2008 en Chiapas, se busca analizar el significado del proyecto y de la experiencia zapatista de autogobierno, bien como sus consecuencias políticas y sociales para la crítica (y acción) democrática radical contemporánea, cultivando en el horizonte la movilización de un repertorio conceptual que promueva el diálogo entre las más recientes perspectivas decoloniales y teorías sociales y políticas de corte libertario. El ejercicio de interpretación de la experiencia zapatista de autogobierno implicará en la articulación de elementos puntuales y fragmentarios de la historia social de Chiapas y México en una visión sistémica y de larga-duración, que culminará en una descripción analítica de la estructura institucional rebelde y del autogobierno indígena centrado en la reorganización de las municipalidades zapatistas ocurrida con la formación de las regiones autónomas bautizados como "Caracoles" en 2003. Con esto se espera aportar con una reflexión sobre el significado de la democracia que pueda superar sus convencionales límites estadocêntricos en cuanto "régimen político", situándola en el interior del procesos históricos y sociales más amplios y representativos de una de las raíces del mundo moderno, mientras que al mismo tiempo le desborda. La democracia como autogobierno, en esta clave, emerge como una de las representaciones más radicales de la transmodernidad al configurarse al mismo tiempo como valor, ética pública, modelo de orden moral y sociabilidades, y por lo tanto, puede ser ubicada en distintos contextos, escalas y regiones de la vida social.

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