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Revisão taxonômica e morfológica do gênero Squalus Linnaeus, 1758 do Oceano Atlântico Sul Ocidental (Chondrichthyes: Squaliformes: Squalidae) / Taxonomic and morphological revision of the genus Squalus Linnaeus, 1758 from the Southwestern Atlantic Ocean (Chondrichthyes: Squaliformes: Squalidae)

Figueirêdo, Sarah Tházia Viana de 29 July 2011 (has links)
O gênero Squalus Linnaeus, 1758 (Elasmobranchii: Squaliformes) compreende um grupo cosmopolita de tubarões com alta complexidade taxonômica devido à dificuldade de distinção morfológica entre os representantes, exigindo revisão. Atualmente, há cerca de 24 espécies listadas como válidas que estão divididas em três complexos de espécies de acordo com a similaridade morfológica entre elas: grupos S. acanthias, S. megalops e S. mitsukurii. A perda do holótipo de espécies nominais, identificações equivocadas na literatura e dificuldade de obtenção de séries representativas consistem em empecilhos secundários que interferem na realização de uma revisão mundial do gênero. Esta problemática também serve para as espécies distribuídas ao longo do oceano Atlântico Sul Ocidental, incluindo as espécies brasileiras, pois estas carecem de uma caracterização morfológica precisa. Desta maneira, acompanhando uma tendência mundial contemporânea, uma revisão taxonômica regional do gênero Squalus foi desenvolvida com o intuito de investigar quais são as espécies válidas para o oceano Atlântico Sul Ocidental bem como elucidar quais caracteres diagnósticos são eficientes para a separação de espécies. O estudo ora proposto analisou detalhadamente a morfologia externa e interna (esquelética) de grandes séries representativas de espécimes de Squalus e validou quatro espécies nominais disponíveis para o oceano Atlântico Sul Ocidental, entre elas, Squalus acanthias, S. blainvillei, S. megalops e S. cubensis, incluindo também a caracterização de Squalus sp. Aspectos da morfometria externa, dentição, padrão de coloração, dados merísticos relevantes e caracteres do esqueleto dos espécimes analisados foram ilustrados e comparados, posteriormente, com exemplares de outras regiões geográficas. / The genus Squalus Linnaeus, 1758 (Elasmobranchii: Squalidae) comprises a group of cosmopolitan sharks species with a high taxonomic complexity due to difficulties in morphologically differentiating its component species, many of which must be taxonomically reviewed. Currently, there are 24 valid species of Squalus which have been divided into three species-complexes according to morphological similarity: the S. acanthias group, the S. megalops group, and the S. mitsukurii group. Loss of type-specimens of nominal species, the propagation of erroneous identifications in the literature, and difficulties in obtaining representative series for comparison are secondary challenges that impede a global taxonomical revision of Squalus. This problem applies very clearly to species from the Southwestern Atlantic Ocean as well, including species that occur off Brazil, mostly because of a complete lack of detailed morphological revisions. Following a current global tendency, a regional taxonomic review of Squalus was conducted in order to investigate which species are valid in the Southwestern Atlantic Ocean as well elucidate which diagnostic morphological characters can be efficiently used to separate species. The present proposal aimed to conduct a taxonomic review of the genus Squalus from the Southwestern Atlantic Ocean through a comparative and detailed analysis of external and skeletal morphology from representative series of specimens of Squalus from the region. The results obtained validate four available nominal species, Squalus acanthias, S. blainvillei, S. megalops, S. cubensis, and also includes characterization of Squalus sp. The results are based on aspects of external morphometry, dentition, color pattern, meristic data, and characters from the skeleton (primarily neurocrania) which were illustrated and compared with specimens of Squalus from other geographic regions.
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Sistemática de Helieae Gilg (Gentianaceae) / Systematics of Helieae Gilg (Gentianaceae)

Calió, Maria Fernanda Aguiar 29 October 2009 (has links)
Helieae, uma das seis tribos de Gentianaceae, compreende 23 gêneros e mais de 200 espécies encontradas exclusivamente nos Neotrópicos. Trata-se de um grupo de plantas bastante diversificado e de complicada história taxonômica. Diversos gêneros de Helieae eram pouco conhecidos e as relações filogenéticas dentro da tribo careciam de resolução. Nesse contexto, a presente Tese, organizada em sete capítulos, teve como objetivo principal prover hipóteses sólidas quanto às relações filogenéticas da tribo, focando principalmente no estudo de quatro desses gêneros pouco conhecidos: Calolisianthus Gilg, Helia Mart., Prepusa Mart. e Senaea Taub., todos com distribuição centrada principalmente no Brasil. No primeiro capítulo são apresentadas a filogenia morfológica e as revisões taxonômicas de Prepusa e Senaea. Com base no estudo de coleções de herbários, cinco espécies de Prepusa e duas de Senaea foram reconhecidas. Todas são endêmicas a habitats montanos dos estados brasileiros da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. São apresentadas descrições morfológicas, chaves de identificação, ilustrações e mapas da distribuição de cada espécie. Prepusa e Senaea são morfológica, geográfica e filogeneticamente isolados entre as Helieae e a presença de flores 6-meras sustenta sua proximidade filogenética. Análises filogenéticas de 33 caracteres morfológicos usando parcimônia e métodos Bayesianos apresentaram um quadro consistente das relações de Prepusa e Senaea; os gêneros são monofiléticos e irmãos entre si. No segundo capítulo desta Tese, são apresentadas análises filogenéticas de parcimônia incluindo 22 gêneros e 60 espécies de Helieae. Esse estudo baseou-se em dados de morfologia, palinologia e sementes (127 caracteres estruturais), bem como em seqüências de DNA (matK, trnL intron, ITS). As reconstruções filogenéticas baseadas em ITS e morfologia proveram maior resolução nas relações entre os gêneros da tribo. Celiantha, Prepusa e Senaea emergiram juntos como clado-irmão das demais Helieae, as quais se apresentaram subdivididas em dois grandes subclados: \"Macrocarpaea\" e \"Symbolanthus\". O primeiro subclado inclui Macrocarpaea, irmão de Chorisepalum, Tachia e Zonanthus. Irlbachia e Neblinantha emergiram como grupos-irmãos do subclado \"Symbolanthus\", o qual inclui Aripuana, Calolisianthus, Chelonanthus, Helia, Lagenanthus, Lehmanniella, Purdieanthus, Rogersonanthus, Roraimaea, Sipapoantha e Symbolanthus. No nível genérico foi evidenciado que Chelonanthus e Irlbachia são polifiléticos. Discute-se a evolução de alguns atributos morfológicos, sendo que novos caracteres polínicos e de sementes são avaliados pela primeira vez em uma análise filogenética combinada. No terceiro capítulo, as relações filogenéticas de Helieae foram investigadas com base em novos dados moleculares e maior amostragem de alguns clados. Seqüências de DNA de duas regiões nucleares (ITS e 5S-NTS) e dados morfológicos foram analisados separadamente e em conjunto por meio de inferências de parcimônia e Bayesiana. Foram incluídos 86 espécimes representantes de 17 gêneros e 51 espécies de Helieae. Desse total, 47 espécimes possuíam seqüências das duas regiões e oito possuíam apenas dados morfológicos. O conjunto de dados completo gerou topologias largamente congruentes com aquelas obtidas com a análise de dois subconjuntos, um sem \"dados ausentes\" e outro incluindo táxons sem dados para uma das partições moleculares. A inclusão de maior número de táxons e de um novo conjunto de dados gerou um resultado consistente quanto ao posicionamento relativo de alguns clados, permitindo a definição de novas circunscrições genéricas para Calolisianthus, Chelonanthus, Helia e, em menor grau, para Symbolanthus. O gênero Calolisianthus constituía-se de 610 espécies, mas como resultado desses estudos filogenéticos moleculares e morfológicos, no quarto capítulo desta Tese uma nova circunscrição é apresentada e a atual lectotipificação questionada com base em conflito com o protólogo. O gênero recircunscrito, revisado no quinto capítulo, contém 4 espécies (uma delas nova para a ciência) endêmicas dos campos rupestres e cerrados do Brasil. O gênero é caracterizado pelo hábito herbáceo a subarbustivo, pelas flores de cor rosa, vermelha, roxo-azulada ou lilás e por tétrades polínicas com exina reticulada, apresentando ilhas de retículo mais espessado. São fornecidas chave de identificação, descrições morfológicas, ilustrações, mapas de distribuição e comentários sobre o status de conservação de cada espécie. Também como resultado dos estudos filogenéticos desta Tese, duas espécies que pertenciam ao gênero Calolisianthus são transferidas para Chelonanthus. No sexto capítulo, são apresentadas descrições morfológicas, ilustrações e mapas de distribuição geográfica dessas espécies. Por fim, propõe-se que Adenolisianthus e os \"Chelonanthus de flores verdes\", os quais não são proximamente relacionados à espécie tipo do gênero, sejam incluídos em um gênero Helia mais amplamente circunscrito. No último capítulo, a lectotipificação de Helia é questionada com base na dificuldade de reconhecimento da identidade do atual lectótipo. Propõe-se que esse lectótipo seja rejeitado e substituído pela designação de um novo. Helia sensu stricto compreende 2 espécies que ocorrem em brejos e campos úmidos do Brasil e Paraguai. Caracteriza-se pelo hábito herbáceo e pelas corolas salverformes de coloração amarelo-esverdeada, creme ou alva. São apresentadas suas descrições morfológicas, chave de identificação e mapas de distribuição. / Helieae, one of the six Gentianaceae tribes, comprises about 23 genera and over 200 species found exclusively in the Neotropics. It is a highly diverse assemblage of plants, which have traditionally been problematic regarding generic circumscriptions. Several Helieae genera were understudied and phylogenetic relationships within the tribe were unclear. On these grounds, the present seven-chapter Thesis aimed to provide solid hypothesis on the phylogenetic relationships of the tribe, focusing primarily on the study of four of these poorly known genera, specifically, Calolisianthus Gilg, Helia Mart., Prepusa Mart. and Senaea Taub., which occur mainly in Brazil. In the first chapter, a morphologybased phylogeny and taxonomic revision of Prepusa and Senaea are presented. Based on studies of herbarium collections, five species of Prepusa and two species of Senaea are recognized. All are endemic to montane habitats in the Brazilian states of Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais and Rio de Janeiro. Morphological descriptions, identification keys, illustrations and distribution maps for each species are provided. Prepusa and Senaea are morphologically, geographically, and phylogenetically isolated within Helieae, and their close relationship is supported by 6-merous flowers. Phylogenetic analyses of 33 morphological characters using both parsimony and Bayesian methods provide a consistent picture of the relationships of Prepusa and Senaea. The two genera are monophyletic and sister to one another. Parsimony-based phylogenetic analyses including 22 genera and 60 species of the tribe Helieae are presented in the second chapter. This study is based on data from morphology, palynology, and seed micromorphology (127 structural characters), and DNA sequences (matK, trnL intron, ITS). Phylogenetic reconstructions based on ITS and morphology provided the greatest resolution. Celiantha, Prepusa and Senaea together appear as the sister clade to the rest of Helieae. The remainder of Helieae is largely divided into two large subclades, the \"Macrocarpaea\" subclade and the \"Symbolanthus\" subclade. The first subclade includes Macrocarpaea, sister to Chorisepalum, Tachia, and Zonanthus. Irlbachia and Neblinantha are placed as sisters to the \"Symbolanthus\" subclade, which includes Aripuana, Calolisianthus, Chelonanthus, Helia, Lagenanthus, Lehmanniella, Purdieanthus, Rogersonanthus, Roraimaea, Sipapoantha, and Symbolanthus. Generic-level polyphyly is detected in Chelonanthus and Irlbachia. Evolution of morphological characters is discussed, and new pollen and seed characters are evaluated for the first time in a combined morphological-molecular phylogenetic analysis. In the third chapter, phylogenetic relationships in Helieae were studied based on new data and larger sampling in particular clades. DNA sequences from two nuclear regions (ITS and 5S-NTS) and morphological data were analyzed separately and in combination using parsimony and Bayesian inference. A 184 total of 86 specimens representing 17 and 51 Helieae genera and species, respectively, were included in the phylogenetic analyses; 47 specimens are sequenced for both regions, and eight have only morphological data. The complete data set produced topologies largely congruent with the ones obtained from two subsets, one without missing data, and another including taxa without data for one molecular partition. The use of new information led to a consistent result in the relative position of some clades and allowed defining new generic circumscriptions for Calolisianthus, Chelonanthus, Helia, and, to a lesser extent, Symbolanthus. The genus Calolisianthus formerly encompassed 610 species. As a result of these molecular and morphological phylogenetic studies, in the fourth chapter a new circumscription is presented and the existing lectotypification of Calolisianthus is questioned. It is proposed that this lectotype is rejected and superseded by the designation of a new lectotype, based chiefly on the conflict with the protologue. The genus Calolisianthus in its new circumscription, revised in the fifth chapter, comprises 4 species (one new to science) endemic to campos rupestres and cerrados in Brazil. The genus is characterized by herbaceous to subshrubby habit, by pink, red, purple-blue or lilac flowers, and by shedding pollen in reticulate tetrads with islands of coarse reticulum. Taxonomic key, morphological descriptions, illustrations, distribution maps, and comments about conservation status are provided. Moreover, two former Calolisianthus species are transferred to Chelonanthus. Morphological descriptions, illustrations and geographic distribution maps of these species are presented in the sixth chapter. Finally, it is proposed that Adenolisianthus and the \"green-flowered Chelonathus\", which are not closely related to the type species, be included in a largely circumscribed Helia. In the final chapter, the existing lectotypification of Helia is questioned based on the difficulties in recognizing the material identity. It is proposed that this lectotype is rejected and superseded by the designation of a new lectotype. Helia sensu stricto comprises 2 species that occur in swamps and wet fields in Brazil and Paraguay. They are characterized by their herbaceous habit and greenish-yellow, cream or white, salverform corollas. Morphological descriptions, identification keys, illustrations, and distribution maps are provided for both of them.
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Taxonomia e biologia de Haliclystus antarcticus: inferências para a evolução de Staurozoa (Cnidaria) / Taxonomy and biology of Haliclystus antarcticus: inferences for the evolution of Staurozoa (Cnidaria)

Miranda, Lucilia Souza 16 April 2010 (has links)
A recente proposta de uma nova classe de Cnidaria, Staurozoa, contribuiu para um melhor conhecimento sobre o grupo. Entretanto, os dados e hipóteses sobre a evolução, taxonomia, biologia e ecologia de Staurozoa ainda são limitados, especialmente com relação às espécies do hemisfério Sul. O objetivo deste estudo é: (1) rever caracteres tradicionalmente utilizados na taxonomia do gênero Haliclystus (alguns deles amplamente utilizados na taxonomia de Staurozoa em geral), (2) abordar questões relacionadas à ontogenia e ao ciclo de vida desses animais e (3) discutir e revisar homologias de Staurozoa e de outras classes de Medusozoa, subsidiando inferências evolutivas para o grupo. A espécie Haliclystus antarcticus foi utilizada como um modelo para Staurozoa em geral a fim de atingir os objetivos propostos. Contribuições para o conhecimento sobre a biologia e taxonomia do grupo provieram de estudos histomorfológicos e da redescrição de H. antarcticus. Dados moleculares, morfológicos e ecológicos foram utilizados em inferências sobre a ontogenia e o ciclo de vida de H. antarcticus. Discussões sobre homologias e ciclo de vida de outros Medusozoa provieram de dados histomorfológicos. As principais consequências do nosso estudo são: (a) os espécimes provenientes do Chile foram identificados erroneamente como H. auricula, e devem ser classificados como H. antarcticus; (b) muitos caracteres tradicionalmente utilizados na taxonomia do grupo são variáveis (intraespecificamente e ontogeneticamente) ou são interpretados incorretamente; (c) dados moleculares suportam a identificação da espécie Microhydrula limopsicola (Limnomedusae, Hydrozoa) como um estágio da vida de H. antarcticus, o que esclarece o ciclo de vida e a morfologia do grupo; (d) o significado evolutivo de alguns caracteres morfológicos e do ciclo de vida da classe Staurozoa foram revisados e discutidos em uma perspectiva mais ampla entre os Medusozoa. / The recent proposal of a new class of Cnidaria, Staurozoa, has contributed to a better knowledge on the group. However, data and hypotheses on evolution, taxonomy, biology, and ecology of Staurozoa are still limited, especially concerning species of the Southern Hemisphere. The aim of this study is: (1) to review characters traditionally adopted in the taxonomy of the genus Haliclystus (some of them widely used for Staurozoa taxonomy in general), (2) to address issues concerning the ontogeny and life history of these animals, and (3) to discuss and review homologies of Staurozoa and other classes of Medusozoa, subsidizing evolutionary inferences for the group. The species Haliclystus antarcticus was used as a model for Staurozoa in general in order to achieve the proposed goals. Contributions to the knowledge on the biology and taxonomy of the group came from histomorphological studies and the redescription of H. antarcticus. Molecular, morphological, and ecological data were used in inferences concerning the ontogeny and life cycle of H. antarcticus. Discussions on homologies and life cycle of other Medusozoa also came from histomorphological data. The main consequences of our studies are: (a) specimens from Chile were misidentified as H. auricula, and they should be assigned to H. antarcticus; (b) many characters traditionally adopted in the taxonomy of the group were demonstrated to be either variable or incorrectly interpreted; (c) molecular data have supported the assignment of the Hydrozoa Limnomedusae species Microhydrula limopsicola as a phase of the life cycle of H. antarcticus, what shed light on the understanding of the life cycle of the group and its morphology; (d) the evolutionary meaning of some morphological and life cycle characters in the class Staurozoa were reviewed and discussed in a broader perspective among the Medusozoa.
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Taxonomia do complexo Pyrrhura lepida (Aves: Psittacidae) / Taxonomy of Pyrrhura lepida complex (Aves: Psittacidae)

Somenzari, Marina 03 May 2011 (has links)
O complexo Pyrrhura lepida, como atualmente definido, é composto por três subespécies, P. l. lepida, P. l. coerulescens e P. l. anerythra, as quais são estreitamente relacionadas a P. perlata. De ocorrência no sul da Amazônia, diferenciam-se dos demais representantes do gênero pela coloração da cauda, cuja face dorsal é vermelho-escuro, enquanto a ventral é negra, além de possuírem as retrizes mais largas. O objetivo deste trabalho foi descrever a variação morfológica presente nesses táxons, revisar sua validade taxonômica e definir sua distribuição geográfica. Foram analisados 69 espécimes de P. lepida e 34 espécimes de P. perlata. A análise dos padrões de coloração de plumagem foi baseada em diversas regiões corpóreas, perfazendo 19 caracteres morfológicos. Quanto à morfometria, foram obtidas medidas de comprimento de asa, de cauda, do cúlmen exposto, largura do bico e comprimento do tarsometatarso. A análise morfológica demonstra a existência de apenas três táxons válidos: o primeiro deles ocorre do rio Madeira até a margem leste do rio Tapajós, é caracterizado por apresentar a região abdominal de coloração vermelho-vivo, região auricular composta de penas escuras com a raque e o ápice esbranquiçados, região superior das bochechas de coloração verde-amarelado e face dorsal da cauda de cor marrom-avermelhado e deve continuar sendo tratado pelo nome P. perlata. O segundo táxon ocorre na região entre os rios Xingu e Araguaia-Tocantins, é caracterizado pela presença de coloração verde-azulada nas coberteiras inferiores das asas e pelo abdômen verde com a presença na região central de uma mancha escamada de coloração vermelho-escura e deve ser chamado P. anerythra. O terceiro táxon, caracterizado principalmente pela coloração geral verde na região abdominal, e pelas coberteiras inferiores das asas vermelhas, reúne as populações a leste do Araguaia-Tocantins incluindo a ilha de Marajó que antes eram tratadas como dois táxons distintos: P. lepida lepida e P. l. coerulescens, e a partir do presente estudo devem ser sinonimizados. A revisão da história nomenclatural dessa população, contudo, revelou a necessidade de algumas mudanças de acordo com o Código Internacional de Nomenclatura: o nome atual Pyrrhura lepida (Wagler, 1832) deve ter sua autoria corrigida para Pyrrhura lepida (Kuhl, 1820). Entretanto, como o espécime-tipo desse nome é um híbrido, este nome se torna inválido e, como consequência, este táxon deve ser denominado Pyrrhura coerulescens Neumann, 1927, que é o segundo nome mais antigo disponível. Não obstante os grandes afluentes do sul do Amazonas delimitarem os táxons válidos, há uma pequena zona de hibridação entre P. anerythra e P. coerulescens na região de Portel/PA, a oeste da foz do rio Tocantins, mas que aparentemente não compromete o reconhecimento desses dois táxons. Os dados morfométricos não permitiram diagnosticar os táxons dada a sobreposição dos valores e tampouco foi detectado dimorfismo sexual. Conjuntamente, esses três táxons compõem o aqui redefinido complexo perlata-coerulescens. / The species complex of Pyrrhura lepida, as currently defined, is composed of three subspecies: P. l. lepida, P. l. coerulescens e P. l. anerythra, all closely related to P. perlata. Occurring on the southern Amazon forest, the complex differentiates itself from other members of the genus by its tails coloration, which is dark-red on the dorsal side and black on the underside, with wider rectrices. This works objective was to describe the morphological variance in these taxa, revising their taxonomical validity and defining their geographical distribution. In the course of it, 69 specimens of P. lepida and 34 of P. perlata were analyzed. Analysis of the coloration pattern of the birds plumage was based on several corporeal regions, adding up to 19 distinct morphological characters. Regarding morphometry, the utilized measures were closed wing length, tail length, exposed culmen length, beak width and tarsometatarsus length. Morphological analysis show the existence of only three valid taxa: the first, occurring from the Madeira river to the east margin of the Tapajós river, has a distinguishing, vivid red coloration on its abdomen, an auricular region composed of dark feathers with whitened raquis and apex, green-yellow coloration in its upper cheek regions and brown-red on the backside of its tail, and so should continue to be treated by the name of P. perlata. The second taxon occurs in the region between the Xingu and Araguaia-Tocantins rivers. It is characterized by the green-blue coloration in its lower coverts of it wings and green abdomen with scale-like deep-red coloration, and should be named as P. anerythra. The third taxon, mainly characterized by the generally green coloration of its abdomen and red lower coverts on its wings, covers populations located east from Araguaia-Tocantins, including ones in ilha de Marajó, which were before split in two different taxa, P. lepida lepida and P. l. coerulescens. Both taxa should be considered synonyms from now on. Historical nomenclature revision of the populations revealed, however, the necessity of some changes in accordance with the ICZN: the current name Pyrrhura lepida (Wagler, 1832) should have its authorship corrected to Pyrrhura lepida (Kuhl, 1820). However, the type-specimen of that name is a hybrid, invalidating the name and making Pyrrhura coerulescens Neumann, 1927, as the second oldest available name, the correct one. Even though the main contributors of the southern Amazon river define and isolate the valid taxa, there is a small hybridization area between P. anerythra e P. coerulescens near Portel/PA, located to the east of the mouth of the Tocantins river. Still, the hybridization doesnt seem to compromise the characterization and differentiation of these two taxa. Morphometrical data were unable to distinguish between taxa due to juxtaposition of values and averages. Sexual dimorphism was also not detected. Jointly these three taxa form the hereby redefined perlata-coerulescens species complex.
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Análise filogenética da subfamília Mastinocerinae LeConte, 1881 (Insecta, Coleoptera, Phengodidae) / Cladistic analysis of subfamily Mastinocerinae LeConte, 1881 (Insecta, Coleoptera, Phengodidae).

Quintino, Hingrid Yara Souza 05 June 2017 (has links)
O presente trabalho apresenta um estudo morfológico detalhado da subfamília Mastinocerinae LeConte 1881 (Coleoptera: Phengodidae) visando testar a monofilia da mesma, bem como elucidar o posicionamento filogenético dos gêneros que a compõem. A maioria dos gêneros da subfamília foram amostrados no grupo-interno com, ao menos um terminal, num total de 61 terminais. O grupo-externo incluiu nove terminais, representantes de outras famílias da superfamília Elateroidea: Rhagophthalmus Motschulsky 1854 (Rhagophthalmidae), Telegeusidae Leng 1920, Amydetes Illiger 1807 e Magnolocus McDermott 1966 (Lampyridae), Acladocera Wittmer 1981 (Penicillophorinae), Pseudophengodes 1930 e Zarhipis LeConte 1881. A matriz de caracteres foi analisada com base no critério de parcimônia com busca heurística no programa TNT v. 2.0. Uma árvore mais parcimoniosa foi obtida. Neste estudo, Mastinocerinae como definido, não forma um grupo monofilético. Os gêneros que incluíram mais de um terminal, em sua maioria não foram recuperados como clados e os caracteres diagnósticos tradicionalmente utilizados, na maioria não correspondem a sinapomorfias. / A cladistic analysis for the subfamily Mastinocerinae LeConte 1881 (Coleoptera: Phengodidae) is hereby presented, based on a detailed morphological study, in order to test the group´s monophyly and investigate the phylogenetic position of the genera that are comprised in it. Most of the subfamily genera were sampled in the ingroup at least one terminal (in a total of 61 terminals). The outgroup comprises nine terminals, representing other families of the superfamily Elateroidea: Rhagophthalmus Motschulsky 1854 (Rhagophthalmidae), Telegeusidae Leng 1920, Amydetes Illiger 1807 and Magnolocus McDermott 1966 (Lampyridae), Acladocera Wittmer 1981 (Penicillophorinae), Pseudophengodes Pic 1930 and Zarhipis LeConte 1881 (Phengodinae). The matrix was analyzed based on the criterion of parsimony with heuristic search in the program TNT v. 2.0. A more parsimonious tree was obtained. The results indicate that, Mastinocerinae as defined, is not monophyletic. Genera that included more than one terminal were, as a rule, not supported as clades, and the traditional diagnostic characters for the most part did not correspond synapomorphies.
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Revisão taxonômica e análise filogenética do gênero Idiops Perty, 1833 (Araneae, Idiopidae) / Taxonomic review and phylogenetic analysis of the genus Idiops Perty, 1833 (Araneae, Idiopidae)

Yamamoto, Flávio Uemori 15 April 2013 (has links)
Idiops é um dos maiores gêneros dentre as aranhas migalomorfas, apresentando 80 espécies e uma subespécie, com distribuição nas Américas do Sul e Central, África e oeste asiático. São chamadas popularmente de aranhas-de-alçapão, escavando tocas no solo com auxílio do rastelo e protegem sua área interior com uma porta bem camuflada. As fêmeas vivem permanentemente nas tocas, enquanto os machos são errantes na fase adulta, procurando ativamente as fêmeas para cópula. O presente trabalho teve como objetivo revisar taxonomicamente as espécies de Idiops, redescrevê-las e realizar uma análise filogenética, testando o monofiletismo do gênero e analisar o relacionando das espécies. Os estudos taxonômicos resultaram nas seguintes sinonímias: Idiops crudeni é sinônimo-junior de I. flaveolus; I. gunningi e a subespécie I. gunningi elongatus são sinônimos-junior de I. pretoriae; I. munois e I. lusingius são sinôminos-junior de I. straeleni comb. nov.; I. pullus é sinônimo-junior de I. parvus comb. nov.; e I. rubrolimbatus é sinônimo-junior de I. fossor. A análise cladística contou com 54 espécies de Idiops, além de pelo menos um representante de cada gênero da subfamília Idiopinae. Em todas as análises realizadas, Idiops foi considerado parafilético. Através dos resultados filogenéticos, Idiops foi redefinido, cotando agora com dez espécies em seu elenco: I. clarus, I. germaini, I. argus, I. cambridgei, I. camelus, I. pirassununguensis, I. rastratus, I. opifex, I. fuscus e I. rohdei, todas sul americanas. Idiops possui uma sinapomorfia homoplástica: quelícera com fileira retrolateral de dentes paralela a fileira prolateral e ocupando o terço basal. Três gêneros novos são prospostos. Gen. n. 1, com as espécies Gen. n. 1 upembensis comb. nov., Gen. n. 1 wittei comb. nov., Gen. n. 1 schenkeli comb. nov., Gen. n. 1 kaperonis comb. nov., Gen. n. 1 kazibius comb. nov.; Gen. n. 2., com as espécies Gen. n. 2 kanonganus comb. nov., Gen. n. 2 fageli comb. nov., Gen. n. 2 angusticeps comb. nov.; e Gen. n. 3, com as espécies Gen. n. 3 castaneus comb. nov., Gen. n. 3 versicolor comb. nov., Gen. n. 3 yemenensis comb. nov., Gen. n. 3 parvus comb. nov., Gen. n. 3 pretoriae, Gen. n. 3 fry comb. nov. As seguintes transferências são realizadas: I. straeleni é transferida para Heligmomerus; I. crassus, I. constructor, I. fortis, I. bombayensis e I. robustos são transferidas para Titanidiops; e I. flaveolus e Gorgyrella schreineri minor são transferidas para Segregara. As espécies de Idiops não incluídas nos gêneros acima são consideradas incertae sedis ou species inquirenda / Idiops is one of the diverse genera among Mygalomorphae spiders, presenting 80 species and one subspecies, occurring in Central and South America, Africa and west Asia. They are known as trapdoor spiders, and use their rastellum to excavate burrows in the soil and protect the entrance with a well masked trapdoor. The females live permanently in burrow, while adult males usually wander around in search of mate. The present study aimed to taxonomically revise Idiops species, redescribe then and develop a phylogenetic analysis, testing Idiops monophyly, and analyze its species relationship. The taxonomic review resulted in the establishment of the following synonyms: Idiops crudeni is junior-synonym of I. flaveolus; I. gunningi and the subspecies I. gunningi elongates are junior-synonym of I. pretoriae; I. munois e I. lusingius are junior-synonym of I. straeleni; I. pullus is junior-synonym of I. parvus; .and I. rubrolimbatus is junior-synonym of I. fossor. The cladistic analysis included 54 Idiops species and at least one representative of each Idiopinae genus. Idiops was considered paraphyletic in analysis made here. Based on the phylogenetic results, Idiops is redefined with only ten species: I. clarus, I. germaini, I. argus, I. cambridgei, I. camelus, I. pirassununguensis, I. rastratus, I. opifex, I. fuscus and I. rohdei, all occurring in American continent. Three new genera are proposed based on the cladistic results: Gen. n. 1, with Gen. n. 1 upembensis comb. nov., Gen. n. 1 wittei comb. nov., Gen. n. 1 schenkeli comb. nov., Gen. n. 1 kaperonis comb. nov. and Gen. n. 1 kazibius comb. nov.; Gen. n. 2., with Gen. n. 2 kanonganus comb. nov., Gen. n. 2 fageli comb. nov. and Gen. n. 2 angusticeps comb. nov.; Gen. n. 3, with Gen. n. 3 castaneus comb. nov., Gen. n. 3 versicolor comb. nov., Gen. n. 3 yemenensis comb. nov., Gen. n. 3 parvus comb. nov., Gen. n. 3 pretoriae and Gen. n. 3 fryi comb. nov. The cladistic results also led to the following transferences: I. straeleni is transferred to Heligmomerus; I. crassus, I. constructor, I. fortis, I. bombayensis and I. robustos are transferred to Titanidiops; and I. flaveolus and Gorgyrella schreineri minor are transferred to Segregara. Idiops species that are not listed in the genera above are considered species inquirenda> or incertae sedis.
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Revisão taxonômica e filogenia do gênero Megalobrachium Stimpson, 1858 (Crustacea: Decapoda: Anomura: Porcellanidae) / Taxonomic review and phylogeny of genus Megalobrachium Stimpson, 1858 (Crustacea: Decapoda: Anomura: Porcellanidae)

Ferreira, Luciane Augusto de Azevedo 03 November 2015 (has links)
O presente trabalho trata do gênero de porcelanídeos Megalolobrachium Stimpson, 1858 e está organizado em três partes: (1) uma revisão taxonômica das espécies atualmente atribuídas a Megalobrachium Stimpson, 1858; (2) uma revisão da diversidade morfológica do gênero em um contexto maior dentro de Porcellanidae; e (3) uma análise cladística a partir de dados morfológicos com o intuito de testar o monofiletismo de Megalobrachium e propor a primeira hipótese filogenética para o gênero. A revisão taxonômica se baseou no estudo de material abundante de diferentes localidades do Pacífico oriental e Atlântico ocidental. Uma nova espécie de Megalobrachium é descrita com base no material das costas pacíficas do Panamá e Colômbia, totalizando 13 espécies em Megalobrachium. Para a análise filogenética, foram obtidos 151 caracteres; o grupo-externo foi composto por quatro espécies de três gêneros: Pachycheles Stimpson, 1858, Pisidia Leach, 1820, e Porcellana Lamarck, 1801. Uma única árvore (314 passos; IC: 64; IR: 80) foi obtida, com dois clados. O primeiro clado inclui espécies com lobos da fronte marcadamente flexionados, flagelo da antena curto, com artículos longos, patas ambulatórias curtas e robustas, abdome subtriangular em machos, pleópodo feminino iv com três segmentos, e urópodos curtos. O segundo clado contém espécies com lobos da fronte não flexionados, flagelo da antena longo, com artículos curtos, patas ambulatórias longas e delgadas, abdome sub-retangular, pleópodo feminino iv com dois segmentos, urópodos longos. O primeiro clado corresponde a Porcellanopsis Rathbun, 1910 (espécie-tipo P. festae (Nobili, 1901)), previamente tratado como sinônimo de Megalobrachium. Contudo, a combinação de diferenças morfológicas entre Megalobrachium e Porcellanopsis justifica a revalidação de Porcellanopsis. Três espécies foram erroneamente registradas no Pacífico oriental (M. mortenseni Haig, 1962, P. rosea (Rathbun, 1900) e P. soriata (Say, 1818)); essas espécies são exclusivamente distribuídas no Atlântico ocidental. / The present study deals with the porcelain crab genus Megalolobrachium Stimpson, 1858 and is organized in three parts: (1) a taxonomic revision of species hitherto attributed to Megalobrachium; (2) a review of morphological diversity of the genus in the broader context of the Porcellanidae; and (3) a cladistic analysis of morphological data, to test the monophyly of Megalobrachium and propose a first phylogenetic hypothesis for the genus. The taxonomic revision was based on abundant material from different localities in the tropical eastern Pacific and western Atlantic. A new species of Megalobrachium is described based on material from the Pacific coast of Panama and Colombia, bringing the total number of species in Megalobrachium to 13. In the phylogenetic analysis, 151 characters were used; the outgroup included four species from three genera, Pachycheles Stimpson, 1858, Pisidia Leach, 1820, and Porcellana Lamarck, 1801. One single tree (314 steps; CI: 64; RI: 80) was obtained, with two major clades. The first clade includes species with markedly deflexed frontal lobes, short antennal flagellum, latter with elongate joints, short and robust ambulatory legs, subtriangular abdomen in males, female fourth pleopod with three segments, and short uropods. The second clade contains species with straight frontal lobes, long antennal flagellum, latter with short joints, long and slender ambulatory legs, subrectangular abdomen in males, female fourth pleopod with two segments, and long uropods. The first clade thus corresponds to Porcellanopsis Rathbun, 1910 (type-species P. festae (Nobili, 1901)), previously treated as a synonym of Megalobrachium. However, the above-listed morphological differences between Megalobrachium and Porcellanopsis justify the revalidation of Porcellanopsis. Three species were erroneously recorded from the eastern Pacific, namely M. mortenseni Haig, 1962, P. rosea (Rathbun, 1900) and P. soriata (Say, 1818); their distribution range is restricted to the western Atlantic.
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Potential use of edaphic predatory mites for the control of hematophagous mites (Acari) / Potencial do uso de ácaros predadores edáficos para controle de ácaros hematófagos (Acari)

Silva, Renan Venancio da 15 January 2016 (has links)
A major concern in animal production is the occurrence of hematophagous organisms, as ticks and poultry mites. The control of these organisms is usually done with chemicals. However, this technique is being discouraged in several countries. An alternative measure is biological control. It is known that most mites of the cohort Gamasina (order Mesostigmata) are predators and their diversity and prevalence in places where ticks and poultry mites cause problems are poorly understood. One of the first recommended steps in a biological control program is to determine the fauna where the pest organisms are to be controlled. The objectives of this study were to determine the Gamasina co-occurring with Ixodes ricinus (L.) in pastures in Norway and prospect possible edaphic predatory mites of that group in Brazil to control ticks and poultry mites. In this study, 2,900 Gamasina of 12 families were collected in Norway, co-occurring with I. ricinus. The most abundant families were Parasitidae (46.9%) and Veigaiidae (25.9%), while the most diverse were Laelapidae, Macrochelidae, Parasitidae and Zerconidae, each with five species. Among these mites, a new laelapid species of Cosmolaelaps was found and is here described. In Brazil, 551 gamasines assigned to 11 families were collected and tested for their potential to feed on larvae and eggs of two tick species, Amblyomma sculptum Berlese and Rhipicephalus microplus (Canestrini), and all stages of the red poultry mite, Dermanyssus gallinae (De Geer). The most abundant families were Ologamasidae (25.4%) and Parasitidae (21.1%), while the most diverse (in terms of genera) were Ologamasidae and Laelapidae, with five and four genera, respectively. Of the evaluated predators, only Stratiolaelaps scimitus (Womersley) fed on the larvae of both tick species and all stages of D. gallinae. / Uma das principais preocupações ao longo do processo de produção animal é a ocorrência de organismos hematófagos, como carrapatos e piolhinhos. O controle destes organismos usualmente é feito com produtos químicos. Porém, esta técnica de controle vem sendo desencorajada em diversos países. Uma forma alternativa é o controle biológico. Sabe-se que a maioria dos ácaros do grupo Gamasina (ordem Mesostigmata) são de hábito predador, porém sua diversidade e prevalência nos locais em que carrapatos e piolhinhos causam problemas são pouco conhecidas. Um dos primeiros passos recomendados num programa de controle biológico é a determinação da fauna no local onde deseja-se o controle dos organismos praga. Os objetivos deste estudo foram a determinação dos Gamasina que co-ocorrem com Ixodes ricninus (L.) em pastagens na Noruega e a busca por possíveis ácaros predadores edáficos daquele grupo no Brasil, para controle de carrapatos e piolhinhos. No presente estudo, 2900 Gamasina afiliados à 12 famílias foram coletados na Noruega, co-ocorrendo com I. ricinus. As famílias mais numerosas foram Parasitidae (46,9%) e Veigaiidae (25,9%), enquanto que as mais diversas foram Laelapidae, Macrochelidae, Parasitidae e Zerconidae, cada uma com cinco espécies. Dentre estes ácaros, um novo laelapídeo do gênero Cosmolaelaps é descrito da Noruega. No Brasil, foram testados 551 Gamasina afiliados a 11 famílias, incluindo Laelapidae, Macrochelidae, Parasitidae e Veigaiidae, os quais foram testados quanto ao seu potencial em alimentar-se de larvas e ovos dos carrapatos Amblyomma sculptum Berlese e Rhipicephalus microplus (Canestrini), e de todos os estágios do piolhinho-de- galinha, Dermanyssus gallinae (De Geer). As famílias mais abundantes foram Ologamasidae (25,4 %) e Parasitidae (21,1%), enquanto as mais diversas (em termos de gênero) foram Ologamasidae e Laelapidae, com cinco e quatro gêneros, respectivamente. Dos predadores avaliados, apenas Stratiolaelaps scimitus (Womersley) alimentou-se das larvas de ambas espécies de carrapatos e de todos os estágios de desenvolvimento de D. gallinae.
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Revisão taxonômica da tribo Dipsadini (Serpentes: Dipsadidae, Dipsadinae) / Taxonomic revision of the tribe Dipsadini (Serpentes: Dipsadidae, Dipsadinae)

Martínez, Paola María Sánchez 02 September 2016 (has links)
A tribo Dipsadini é constituída pelos gêneros Dipsas, Plesiodipsas, Sibon, Sibynomorphus e Tropidodipsas, com 71 espécies válidas que se distribuem desde o México até o norte da Argentina. Os gêneros desta tribo de serpentes Neotropicais apresentam uma extensa variação nos padrões de coloração e na folidose, caracteres que são a base da sistemática deste grupo. Embora tenham sido publicados estudos taxonômicos recentes sobre algumas espécies e grupos de espécies dentro dos gêneros, a taxonomia desses tem se mostrado instável devido ao amplo uso de caracteres morfológicos que apresentam diversas formas intermediárias entre os padrões definidos e, que por sua vez, não são claros. Nesta revisão foram examinados cerca de 1600 exemplares, abrangendo a maioria das espécies da tribo e da sua distribução geográfica. A taxonomia de cinquenta dessas espécies foi avaliada, usando o padrão de coloração, morfologia hemipeniana e caracteres merísticos e morfométricos. As listas sinonímicas de todas as espécies da tribo foram elaboradas, clarificando o status taxonômico atual de cada uma, o que permitiu uma melhor definição taxonômica da tribo. Através desta análise foram reconhecidas 66 espécies válidas, um lectótipo foi designado, seis novas sinonímias foram propostas, cinco espécies foram revalidadas, e quatro espécies foram excluídas da tribo, justificando portanto a necessidade da descrição de dois genêros novos para posicioná-las. De igual forma a descrição de um gênero novo é recomendada para posicionar as espécies de Sibynomorphus de distribuição andina. Já que o status formal de várias das espécies da tribo não é claro, devido ao tratamento indistinto como espécies válidas ou sinônimos, e independentemente dos estudos taxonômicos publicados ao seu respeito, o esclarecimento formal da condição taxonômica dessas espécies é necessário em prol da estabilidade nomenclatural das mesmas / The tribe Dipsadini, a group of neotropical snail-eating snakes, includes 71 recognized species, belonging to the genera Dipsas, Plesiodipsas, Sibon, Sibynomorphus and Tropidodipsas, distributed from Mexico to northern Argentina. The genera of this tribe feature an extensive variation of color patterns and scale counts; characters that are the basis of this systematic group. Although taxonomic studies of some species and groups of species within the tribe have been published recently the taxonomy presented has been unstable. This is due to the use of morphological characters that have several intermediate forms between the described species that in turn are not clear. This review included a sample of about 1600 specimens covering the most of the species of the tribe and its geographical distribution. The taxonomic analysis of fifty of these species was carried out using color pattern, hemipenial morphology together with meristic and morphometric characters. The list of synonyms of all species of the tribe was checked to clarify the current taxonomic status of each, which allowed for an improved taxonomic definition of the tribe. In this taxonomic revision 66 valid species were recognized, a lectotype was designated, six species were synonymized, five species have been revalidated, and four species were excluded from the tribe, justifying the need for the two new genus descriptions to place them. Likewise, the description of a new genus is recommended to place the species of Sibynomorphus with Andean distribution. The formal status of several species of the tribe is not clear and these have been treated indistinctly as valid species or synonyms, by different authors. Therefore, the formal clarification of the taxonomic status of these species is necessary prior to any changes being made, in the interests of nomenclatural stability
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Revisão taxonômica e análise cladística de Aegla Leach, 1820 (Crustacea, Anomura, Aeglidae) com ocorrência nas bacias hidrográficas do Alto Paraná e do Alto Uruguai / Taxonomic revision and cladistic analysis of Aegla Leach, 1820 (Crustacea, Anomura, Aeglidae) with occurrence at High Paraná and High Uruguay hydrographic basins

Moraes, Juliana Cristina Bertacini de 22 November 2016 (has links)
Os crustáceos do gênero Aegla, endêmicos da América do Sul, são os únicos decápodes anomuros que vivem em ambientes de água doce. A descoberta de fósseis em sedimentos marinhos deixou poucas dúvidas sobre a origem do grupo. Diversos estudos taxonômicos, morfológicos e de distribuição geográfica têm sido realizados sobre os eglídeos. Entretanto, informações filogenéticas baseadas na morfologia do grupo limitam-se, basicamente, aos trabalhos sobre a posição da família Aeglidae na infraordem Anomura e a um trabalho pioneiro, no qual os autores propuseram um cladograma para sete espécies com ocorrência no Chile. A partir de revisões taxonômicas e de uma análise cladística, com base em caracteres morfológicos, das espécies de Aegla que ocorrem nas bacias hidrográficas do Alto Paraná e Alto Uruguai, obteve-se: 1. O não-monofiletismo do clado Alto Paraná-Alto Uruguai; 2. Aegla leptochela relacionada filogeneticamente com outras espécies do Alto Ribeira; 3. Aegla marginata é uma espécie parafilética e forma um complexo com Aegla quilombola n. sp.; 4. Aegla franca e A. perobae são espécies irmãs; 5. Aegla lata, entre outras espécies, aparecem relacionadas com populações de diferentes bacias hidrográficas demonstrando tanto a falta de caracteres derivados dentro de Aeglidae, bem como a possibilidade de existirem mais complexos de diferentes espécies nessa família; 6. A invasão ao ambiente subterrâneo ocorreu mais de uma vez ao longo do tempo e espécies estigobiontes não são irmãs recíprocas exclusivas; 7. Aegla paulensis trata-se de um complexo de sete espécies distintas: Aegla paulensis s. str., A. rosanae, A. lancinhas, A. japi n. sp., A. jaragua n. sp., A. jundiai n. sp. e A. vanini n. sp. Além disso, análises em microscopia eletrônica de varredura dos tubos sexuais de machos de 39 espécies de Aegla, revelaram dois principais tipos, o longo estreito e o curto largo e, ainda, que cada espécie possui um conjunto de características específicas para essa estrutura, podendo, então, ser utilizada como caráter diagnóstico em descrições taxonômicas / The South American endemic genus Aegla represents the only anomuran decapod crustaceans strictly living in freshwaters. Marine fossil records left no doubts regarding the origin of the group. A number of studies on taxonomy, morphology and geographical distribution of aeglid have been carried out. Nevertheless, morphology based phylogenetic information about the group is limited to studies of the positioning of Aeglidae into the Anomuran infraorder and one pioneer work which presented a cladogram for seven species from Chile. Through cladistic analysis based on morphological characters of Aegla species occurring in the upper Paraná and upper Uruguay hydrographic basins the following results were obtained: 1. The non-monophyletic condition of the upper Paraná-upper Uruguay clade; 2. Aegla leptochela phylogenetically related to other species from Alto Ribeira; 3. Aegla marginata is paraphyletic, constituting a complex with Aegla quilombola n. sp.; 4. Aegla franca and A. perobae are sister species; 5. Aegla lata and other species were related with populations from different hydrographic basins, showing the lack of derived characters in Aeglidae and the possibility of existence of other species complexes in this family; 6. Invasion to the underground environments occurred more than once and the stygobiont species are not exclusive reciprocal sisters; 7. Aegla paulensis is a species complex encompassing seven species: Aegla paulensis s. str., A. rosanae, A. lancinhas, A. japi n. sp., A. jaragua n. sp., A. jundiai n. sp. e A. vanini n. sp.. In addition, scanning electron microscopy revealed two main types of sexual tubes (long and narrow; short and wide) in males from 39 Aegla species. Each species has a specific set of characters for this structure, hence indicating it can be used as diagnostic character in taxonomic descriptions

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