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Governança corporativa e gerenciamento de projetos: um estudo de caso sobre as bases do processo decisório em projetos / Corporate governance and project management: a case study about the basis of project decision-makingFerrer, Paulo Sergio Scoleze 24 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-24 / The emergence of large corporations, geographically dispersed and wide range of business, brought new challenges to its managers and owners. The impossibility to exert a direct and continuous supervision over all decision-making processes occurring in each portion or unit that makes up the organization, resulted in developing the concept of corporate governance, which aims to place beacons to the decisions of the various agents, opposing business risks to the policies that attempt to protect the interests of the owners or investors. Due to its characteristics, to projects are inherent risks and uncertainties, indicating the relevance of the integration of project governance to the organization's governance model. However, an examination of the literature reveals some incipiency in studies of this relationship, which tend to extol the project performance metrics at the expense of the paths leading to their results. From this gap, emerges as objective of this work, the analysis of interconnection between the decision-making process on projects and corporate governance. When highlighting the morphology of decision making in project management through a multiple case study, the results of this research suggests the underdevelopment of corporate governance mechanisms, apparently not robust enough to permeate the organization and reach the decision maker agent in the project. However, when isolated initiatives break the gap between temporary organization (project) and the permanent organization, decisions aligned with the guidelines of corporate governance are now 10.4 times more frequent, suggesting a significant influence. In practice, this finding hints the possibility of organizations being exposed to unknown and possibly significant risks, encouraging the discussion about the real efficiency of corporate governance mechanisms, by a perspective of permeability through the projects encompassed by the corporation. / O surgimento das grandes corporações, geograficamente dispersas e com larga gama de negócios, trouxe novos desafios aos seus administradores e a seus proprietários. A inviabilidade para se exercer uma supervisão direta e contínua sobre todos os processos decisórios ocorridos em cada parcela ou unidade que compõe a organização, implicou no desenvolvimento do conceito de governança corporativa, a qual visa situar balizas às decisões dos diversos agentes, contrapondo os respectivos riscos do negócio às políticas que intentam resguardar os interesses dos proprietários ou investidores. Por suas características, aos projetos são inerentes os riscos e as incertezas, sugerindo a relevância da integração da governança dos projetos ao modelo de governança da organização. Entretanto, um exame na literatura ainda revela alguma insipiência nos estudos sobre esta relação, os quais tendem a exaltar as métricas de desempenho de projetos, em detrimento dos caminhos que levam aos seus resultados. Desta lacuna, emerge como objetivo deste trabalho, a análise da interconexão entre o processo decisório nos projetos e a governança corporativa. Ao lançar luz sobre a morfologia do processo decisório no gerenciamento de projetos por meio de um estudo de caso múltiplo, os resultados desta pesquisa sugerem o subdesenvolvimento dos mecanismos de governança corporativa, aparentemente não suficientemente robustos para permear a organização e alcançar o agente decisor no projeto. Entretanto, quando iniciativas isoladas rompem o hiato entre a organização temporária (projeto) e a organização permanente, as decisões alinhadas às diretrizes da governança corporativa passam a ser 10,4 vezes mais frequentes, sugerindo uma significativa influência. Na prática, esta constatação alude a possibilidade das organizações estarem expostas a riscos desconhecidos e, eventualmente, significativos, incitando a discussão sobre a real eficiência dos mecanismos de governança corporativa, por uma perspectiva de capacidade efetiva de permeabilidade nos projetos abarcados pela corporação.
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Determinantes da estrutura de capital de empresas em diferentes cenários econômicos e institucionais: um estudo comparativo / Capital Structure determinants of firms in different economy and institutional environments: A comparative studySantos, Marco Aurélio dos 08 November 2013 (has links)
Diversas teorias ao longo do tempo apresentam explicações sobre as estruturas de capital das organizações. As principais são a teoria Pecking Order, Teoria Trade Off e Teoria Free Cash-Flow, com base na teoria de Agência. Todas essas teorias apresentam relações teóricas entre alguns determinantes de estruturas de capital vinculadas a firma que poderiam interferir na decisão de financiamento. Uma segunda linha de estudos, vinculada a esta, apresenta que determinantes externas a firma também interferem nesta estrutura de capital, porém as variáveis de firma comportam-se de forma semelhante em diferentes cenários econômicos. (RAJAN e ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO e KIMURA, 2011). Considerando as pesquisas anteriores, desenvolveu-se uma investigação para a confirmação desta hipótese, com o objetivo de identificar quais variáveis são mais importantes na tomada de decisão financeira e se há variabilidade em cenários temporais e ambientes econômicos distintos. Para tal foram analisadas 10.243 empresas sediadas em 61 países distintos no período de 2002-2011, totalizando o número de 58.423 observações firma ano, por meio de um modelo de regressão linear hierárquica de três níveis com medidas repetidas, verificando qual a importância das variáveis de firma e país no endividamento, se há variação das mesmas em países com diferentes contextos econômicos e em períodos de crescimento e retração econômica. Foram analisadas cinco determinantes clássicas de firma (lucratividade, tangibilidade, proteção fiscal não advinda da dívida, tamanho e oportunidades de crescimento), e onze variáveis de país que possuem relação com o endividamento (PIB, inflação, taxa de impostos, volume negociado em ações, liquidez de bolsa, capitalização das empresas listadas, índice risco país, taxa de juros, enforcement jurídico, nível de proteção ao investidor e nível de disclosure de negócios). A partir das análises realizadas, foi identificado que o endividamento está ligado em maior grau a características das firmas e ao tempo, e em menor grau, porém significante, às características do ambiente. Foi identificado que não há mudanças extremamente significativas no comportamento das variáveis de firma entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento, assim como entre períodos pré e pós-crise financeira de 2008. Em relação as determinantes de país analisadas, observa-se que as mesmas apresentam comportamento adverso em função da crise de 2008, perdendo capacidade explicativa, e não apresentam comportamento de mudança de sinal dos coeficientes quando comparados países com desenvolvimento econômico distinto. Identifica-se que características do desenvolvimento econômico ficam mais evidentes no processo de financiamento, como acesso a recursos em economias com menor desenvolvimento. Os resultados apresentam convergência com os estudos anteriores como os de Moore (1986), Rajan e Zingales (1995), Booth et. al. (2001), Kayo e Kimura (2011), Bebzcuk e Galindo (2011), Akbar et. al (2012), entre outros. / Several theories over time present explanations of the capital structures of organizations. The main theories are the Pecking Order Theory, Trade Off and Free Cash-Flow Theory, based on the Agency Theory. All these theories have some theoretical relationships between determinants of capital structures linked to firm that could interfere in the financing decision. A second line of studies, linked to this, shows that determinants outside the firm also interfere in capital structure, but the firm variables behave similarly in different economic scenarios (RAJAN and ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO and KIMURA, 2011). Considering previous researches, we developed an investigation to confirm this hypothesis, identifying which variables are the most important in financial decision-making and there is variability in temporal scenarios and different economic environments. To this end, we analyzed 10,243 companies based in 61 different countries in the period 2002-2011, a total number of 58,423 firm year observations, through a hierarchical linear regression model of three levels with repeated measures, checking the importance of the variables firm and country in debt, if there is variation in the same countries with different economic contexts and periods of growth and downturn. We analyzed five firm classical determinants ( profitability , tangibility, non-debt tax shield , size and growth opportunities) , and eleven variables that are related to country debt ( GDP , inflation, taxes , trading volume in shares , stock liquidity , capitalization of listed companies, country risk index , interest rate , law enforcement , level of investor protection and disclosure level) . From the analysis, it was identified the debt is linked to a greater degree the characteristics of firms and time, and on a lesser degree, but significant, with characteristics of the environment. It wasn\'t identified very significant changes in the behavior of firm variables between developed and developing countries, as well as between pre-and post- 2008 financial crisis. Regarding the determinants of country analyzed, it is observed that they present adverse behavior due to the 2008 crisis, losing explanatory power, and have no behavior change in sign of the coefficients when comparing countries with different economic development. Characteristics of economic development become more evident in the funding process, such as access to resources in less developed economies. The results show convergence with previous studies such as Moore (1986) , Rajan and Zingales (1995) Booth et al. al. (2001) Kayo and Kimura (2011) , Bebzcuk and Galindo (2011) , Akbar et al. al (2012 ), among others
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Gestão, governança e mercado de capitais: perspectivas das empresas mineiras e gaúchasFacchini, Edmundo Mazzoleni 29 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 29 / Nenhuma / O objetivo deste trabalho é analisar o mercado de capitais, a governança corporativa e as disposições das empresas mineiras e gaúchas, de médio e grande porte, a abrir o capital. Para tanto, utilizaremos o modelo logit sobre os bancos de dados originais de duas relevantes pesquisas: FIEMG et al. (2007) e FIERGS et al. (2008). Em especial, buscaremos determinar se as práticas de governança corporativa, adotadas pelas empresas, aumentam sua disposição em abrir o capital. Chegamos à conclusão de que a adoção de práticas de governança corporativa pelas empresas de capital fechado não é suficiente para determinar quais são as empresas com maior disposição à abertura de capital. No entanto, verificamos que a variável grau de compartilhamento de poder, elemento determinante de governança corporativa, encontra-se extremamente relacionada com esta disposição. / The goal of this study is to analyze the stock markets, the corporative governance and the likelihood of mining industries of Minas Gerais and Rio Grande do Sul, of medium and large dimension, of opening capital. For such, we will use the logit model of the original data bank from two relevant researches; FIEMG et al (2007) and FIERGS et al (2008). In special, we will attempt to determine if practicing corporative governance, adopted by these firms, increases its likelihood in opening capital. We have come upon the conclusion that adopting corporative governance by firms of closed capital is not sufficient to determine which industries are more susceptible to opening capital. However, we have verified that the degree of power sharing, determining element in corporative governance, finds itself extremely related to this likelihood.
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Convergência brasileira às normas internacionais de contabilidade: uma aplicação prática do IFRS 2 em um programa de phantom stock options real praticado no BrasilOliveira, Carl Douglas de Gennaro 24 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-24 / The process of Brazil s compliance with the International Financial Reporting Standard
(IFRS) took a big step forward, definitively getting on the agenda of regulatory agencies,
companies and auditing firms, when Federal Law 11.638 was signed in December 2007,
altering the accounting chapter of Brazilian Corporate Law, 6.404/76.
This study contributes to Brazil s process of compliance with the IFRS, specifically
regarding the applicability of IFRS 2 Share-based Payment, or its Brazilian corollary CPC
10 Pagamento Baseado em Ações, and the impact on accounting and on the disclosure of a
long-term compensation program for executives, characterized as phantom stock options.
IFRS 2 was published in February 2002 and was required internationally from January
2005, as an outcome of the growing use of commercial transaction payments based on shares,
and also the IOSCO´s report that pointed out the lack of an accounting standard dealing with
this kind of transaction.
The study found that IFRS 2 or CPC 10 can be appropriately applied to guide the
accounting treatment given to a phantom stock option program, and was a more informative
accounting practice than that which had been used in Brazil, before 2008.
The study also found a wide-spread need of financial knowledge regarding the valuation
of stock options, such as the Black-Scholes-Merton model, as well as statistical methods for
appropriately account and disclose the fair value of share-based incentive plans. Furthermore,
in order to understand more fully the economic event which is being accounted, it is highly
important to understand its essence. In the case of long-term share-based incentives for
executives, the essence of their existence can be found in agency theory / O processo de convergência do Brasil às Normas Internacionais de Contabilidade
(IFRSs) deu um grande salto e entrou definitivamente na agenda dos órgãos reguladores,
empresas e auditorias, com a sanção da lei federal 11.638 em dezembro de 2007, que alterou o
capítulo contábil da Lei das Sociedades Anônimas, 6.404/76.
Este estudo contribui para o processo de convergência brasileiro às IFRSs,
especificamente quanto à aplicabilidade do IFRS 2 Share Based Payment, ou sua correlação
brasileira CPC 10 Pagamento Baseado em Ações, e dos impactos contábeis e de divulgação
decorrentes de um programa de compensação de longo prazo a executivos, com as
características de phantom stock options, ou opções fantasmas.
O IFRS 2 foi publicado em fevereiro de 2002 e requerido internacionalmente a partir de
janeiro de 2005, como uma decorrência do crescente uso de pagamento das transações
comerciais com base em ações e também do relatório da IOSCO, que identificou como falha a
lacuna de norma contábil que tratasse deste tipo de transação.
O estudo identificou que o IFRS 2 ou CPC 10 aplica-se adequadamente para orientar o
tratamento contábil de um programa de phantom stock option e representou uma prática
contábil mais informativa que aquela até então adotada no Brasil, antes do ano de 2008.
O estudo também identificou a grande necessidade de conhecimento de finanças
relacionado à avaliação de opções, tal como o modelo Black-Scholes-Merton, bem como de
métodos estatísticos, para uma apropriada contabilização e divulgação do valor justo dos
planos de incentivo baseados em ações. Além disso, para que se entenda com profundidade o
evento econômico que se contabiliza, é de suma importância a compreensão de sua essência.
No caso de incentivos de longo prazo para executivos, baseados em ações, a essência de sua
existência pode ser encontrada na Teoria de Agência
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Os determinantes da estrutura de capital de empresas familiares durante os processos sucessórios: contribuição da teoria da firma / The determinants of capital structure in brazilian family businesses during succession processes: the contributions of the theory of the firmGorgati, Vlamir 25 April 2000 (has links)
A sucessão na empresa familiar tem sido considerada por seus estudiosos como o mais importante desafio a ser enfrentado por aquelas companhias na luta por sua perpetuação. Os processos de transição do controle da família enfrentam várias dificuldades típicas de qualquer transição gerencial ou de propriedade na firma, mas são complicados por fatores subjetivos presentes na interação das dinâmicas empresarial e familiar. Nas sucessões familiares os conflitos emergem, frequentemente, da indiscriminação entre os papéis sociais na família e na empresa. Tais conflitos envolvem questões ligadas à propriedade do negócio, à sua administração e aos interesses da família. A Nova Economia das Instituições adicionou ao corpo teórico das finanças corporativas uma série de variáveis comportamentais desconsideradas pela Economia Neoclássica com o objetivo de imprimir maior realismo às análises teóricas. O presente trabalho investiga as proposições da Teoria Econômica de Finanças para o comportamento dos administradores quanto à escolha da Estrutura de Capital na firma e sua utilidade para os Processos Sucessórios como elemento atenuante de conflitos. As conclusões apontam para uma interdependência entre decisões de Estrutura de Capital e Processo Sucessório, e para uma grande importância da forma de financiamento no longo prazo para o sucesso da Sucessão na Empresa Familiar, além de sugerirem pesquisas mais avançadas no sentido de compreender melhor esse contexto. / Experts consider the process of succession in the family business as the most important challenge in their fight for perpetuation. The transition processes encounter various difficulties common to managerial transitions, yet they are made more complicated due to subjective factors present in both the family and management arenas. During succession processes, conflicts often arise out of a difficulty to differentiate between social and business roles in the family. Such conflicts involve issues such as ownership, management styles and family interests. The New Institutional Economics added a series of behavior variables to the theoretical body of corporate finance. Such variables, previously not considered by the Neoclassic Economics, were added so as to bring a higher level of realism to the theoretical analysis. This dissertation investigates the propositions put forward by the Economic Theory of Finance regarding the behavior of managers as far as their choice of Capital Structure for the business and its validity as conflict attenuation in the process of Succession. The conclusions put forward here point toward an interdependency between decisions regarding Capital Structure and Succession in the Family Business. In addition to that, they highlight the importance of long term financing for a successful process, and suggest further investigation that could support and illustrate the conclusions.
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Determinantes da estrutura de capital de empresas em diferentes cenários econômicos e institucionais: um estudo comparativo / Capital Structure determinants of firms in different economy and institutional environments: A comparative studyMarco Aurélio dos Santos 08 November 2013 (has links)
Diversas teorias ao longo do tempo apresentam explicações sobre as estruturas de capital das organizações. As principais são a teoria Pecking Order, Teoria Trade Off e Teoria Free Cash-Flow, com base na teoria de Agência. Todas essas teorias apresentam relações teóricas entre alguns determinantes de estruturas de capital vinculadas a firma que poderiam interferir na decisão de financiamento. Uma segunda linha de estudos, vinculada a esta, apresenta que determinantes externas a firma também interferem nesta estrutura de capital, porém as variáveis de firma comportam-se de forma semelhante em diferentes cenários econômicos. (RAJAN e ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO e KIMURA, 2011). Considerando as pesquisas anteriores, desenvolveu-se uma investigação para a confirmação desta hipótese, com o objetivo de identificar quais variáveis são mais importantes na tomada de decisão financeira e se há variabilidade em cenários temporais e ambientes econômicos distintos. Para tal foram analisadas 10.243 empresas sediadas em 61 países distintos no período de 2002-2011, totalizando o número de 58.423 observações firma ano, por meio de um modelo de regressão linear hierárquica de três níveis com medidas repetidas, verificando qual a importância das variáveis de firma e país no endividamento, se há variação das mesmas em países com diferentes contextos econômicos e em períodos de crescimento e retração econômica. Foram analisadas cinco determinantes clássicas de firma (lucratividade, tangibilidade, proteção fiscal não advinda da dívida, tamanho e oportunidades de crescimento), e onze variáveis de país que possuem relação com o endividamento (PIB, inflação, taxa de impostos, volume negociado em ações, liquidez de bolsa, capitalização das empresas listadas, índice risco país, taxa de juros, enforcement jurídico, nível de proteção ao investidor e nível de disclosure de negócios). A partir das análises realizadas, foi identificado que o endividamento está ligado em maior grau a características das firmas e ao tempo, e em menor grau, porém significante, às características do ambiente. Foi identificado que não há mudanças extremamente significativas no comportamento das variáveis de firma entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento, assim como entre períodos pré e pós-crise financeira de 2008. Em relação as determinantes de país analisadas, observa-se que as mesmas apresentam comportamento adverso em função da crise de 2008, perdendo capacidade explicativa, e não apresentam comportamento de mudança de sinal dos coeficientes quando comparados países com desenvolvimento econômico distinto. Identifica-se que características do desenvolvimento econômico ficam mais evidentes no processo de financiamento, como acesso a recursos em economias com menor desenvolvimento. Os resultados apresentam convergência com os estudos anteriores como os de Moore (1986), Rajan e Zingales (1995), Booth et. al. (2001), Kayo e Kimura (2011), Bebzcuk e Galindo (2011), Akbar et. al (2012), entre outros. / Several theories over time present explanations of the capital structures of organizations. The main theories are the Pecking Order Theory, Trade Off and Free Cash-Flow Theory, based on the Agency Theory. All these theories have some theoretical relationships between determinants of capital structures linked to firm that could interfere in the financing decision. A second line of studies, linked to this, shows that determinants outside the firm also interfere in capital structure, but the firm variables behave similarly in different economic scenarios (RAJAN and ZINGALES, 1995; BOOTH et. al., 2001; de JONG et. al., 2008; GURCHARAN, 2010; KAYO and KIMURA, 2011). Considering previous researches, we developed an investigation to confirm this hypothesis, identifying which variables are the most important in financial decision-making and there is variability in temporal scenarios and different economic environments. To this end, we analyzed 10,243 companies based in 61 different countries in the period 2002-2011, a total number of 58,423 firm year observations, through a hierarchical linear regression model of three levels with repeated measures, checking the importance of the variables firm and country in debt, if there is variation in the same countries with different economic contexts and periods of growth and downturn. We analyzed five firm classical determinants ( profitability , tangibility, non-debt tax shield , size and growth opportunities) , and eleven variables that are related to country debt ( GDP , inflation, taxes , trading volume in shares , stock liquidity , capitalization of listed companies, country risk index , interest rate , law enforcement , level of investor protection and disclosure level) . From the analysis, it was identified the debt is linked to a greater degree the characteristics of firms and time, and on a lesser degree, but significant, with characteristics of the environment. It wasn\'t identified very significant changes in the behavior of firm variables between developed and developing countries, as well as between pre-and post- 2008 financial crisis. Regarding the determinants of country analyzed, it is observed that they present adverse behavior due to the 2008 crisis, losing explanatory power, and have no behavior change in sign of the coefficients when comparing countries with different economic development. Characteristics of economic development become more evident in the funding process, such as access to resources in less developed economies. The results show convergence with previous studies such as Moore (1986) , Rajan and Zingales (1995) Booth et al. al. (2001) Kayo and Kimura (2011) , Bebzcuk and Galindo (2011) , Akbar et al. al (2012 ), among others
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A participação do conselheiro independente nas companhias listadas no novo mercado da BM&FBovespa em 2012Gozzi, Paulo Roberto 19 December 2013 (has links)
Submitted by paulo roberto gozzi (paulo.gozzi@gmail.com) on 2014-01-20T14:43:17Z
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Finanças-Governança Dissertação Final - Participação do Conselheiro Independente.pdf: 3210786 bytes, checksum: ce3979d3f01f43f2efa2a33c6fb9edb1 (MD5) / Rejected by Vera Lúcia Mourão (vera.mourao@fgv.br), reason: Prezado Paulo,
o título digitado na BD e no PDF está diferente do que consta em sua Ata e não existe nenhuma informação que deveria ser alterado, portanto estou rejeitando o seu trabalho para que corrija.
Caso a banca tenha sugerido ou o seu orientador necessitamos dessa informação com o novo título, o prof. Arthur poderá encaminhar por e-mail para o mestradoprofissional@fgv.br.
reforço que se o título for mantido deverá providenciar outra ficha catolografica antes de postar novamente.
atenciosamente.
Vera
tel. 3799 3445 on 2014-01-20T15:12:19Z (GMT) / Submitted by paulo roberto gozzi (paulo.gozzi@gmail.com) on 2014-01-20T16:14:43Z
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Finanças-Governança Dissertação Final - Participação do Conselheiro Independente.pdf: 3210786 bytes, checksum: ce3979d3f01f43f2efa2a33c6fb9edb1 (MD5) / Approved for entry into archive by Vera Lúcia Mourão (vera.mourao@fgv.br) on 2014-01-20T16:28:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Finanças-Governança Dissertação Final - Participação do Conselheiro Independente.pdf: 3210786 bytes, checksum: ce3979d3f01f43f2efa2a33c6fb9edb1 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-20T20:31:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013-12-19 / The object of this paper is the corporate governance, specifically in relation to the role of the independent board members elected by the companies of Novo Mercado from BMF&Bovespa, by means of a qualitative study in order to verify the participation of the independent board members and the dynamics of decision process within such companies. The purpose of this work is to contribute to the corporate finance and corporate governance areas, specifically to explain several results of quantitative studies that deny a positive correlation between the proportion of independent board members and the financial performance of the companies. The survey was distributed by e-mail which was answered by 30 out of the total 361 independent board members and enabled the identification that the performance tasks of such members are directed by consulting activities and not by controlling activities, demonstrating that the dynamics within the boardroom in the decision process is in the direction of an alignment of interests and not of conflict. Furthermore, the study identified that reduced hours are dedicated in the actual performance of the functions of board members and, therefore, indicate that this may be one of the reasons to justify the lack of positive correlation between the proportion of board members and the financial performance of the companies. Therefore, the study suggests that, in the Brazilian environmental of high concentration of shares within reduced number of shareholders, the regulation authorities should be more active in their supervision functions, as the independent board member does not assume such role. / O tema do presente trabalho é a governança corporativa, especificamente sobre a atuação dos conselheiros independentes das companhias do Novo Mercado da BM&FBovespa por meio de um estudo qualitativo para verificar a forma e a dinâmica da participação dos membros independentes no processo de tomada de decisão das companhias onde atuam. O objetivo é contribuir para o campo de finanças e governança corporativa de modo a explicar resultados de diversos estudos quantitativos que apontam não haver uma correlação significativa entre a proporção de conselheiros independentes e o desempenho financeiro das companhias. O questionário distribuído por e-mail foi respondido por 30 dos 361 conselheiros independentes e possibilitou a constatação de que a atuação dos conselheiros independentes avaliados está atualmente mais voltada para o papel consultivo do que propriamente de fiscalização, demonstrando uma dinâmica de alinhamento e não de conflito no processo decisório do conselho de administração. Além disso, o estudo constatou que os conselheiros independentes disponibilizam pouco tempo no exercício das suas funções, situação que pode constituir fator indicativo para a falta de correlação entre proporção de conselheiros independentes e o desempenho financeiro das companhias, conforme apontada por diversos estudos quantitativos. Dessa forma, o estudo sugere que, no ambiente brasileiro de elevada concentração de ações nas mãos de poucos acionistas, os órgãos reguladores estejam mais atentos à sua função fiscalizadora uma vez que os conselheiros independentes não assumem esse papel.
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Transparência da comissão de corretagem na intermediação do seguro automóvel: um estudo comparado e lições para o BrasilSasaki, Luiz Fernando Hideichi 29 July 2016 (has links)
Submitted by Luiz Fernando Hideichi Sasaki (luiz.sasaki@susep.gov.br) on 2016-08-02T19:55:32Z
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Previous issue date: 2016-07-29 / Examining the prevalence of transparency in the sale of auto insurance in Brazil and around the world, this study considers the costs and benefits of this transparency through two surveys and based on extensive contextual and scholarly analyses. The agency relationship in the insurance intermediation consists of two principals (the consumer and the insurer) and one agent (the insurance broker). This relationship presents a classic principal-agent dilemma where the broker’s compensation system — in which insurers pay the brokerage commission — may portend negative effects for consumers. The international survey queried insurance supervisors and organizations representing insurers and insurance brokers about global practices related to the transparency in the auto insurance sale and received responses from 39 foreign jurisdictions (in addition to the European Commission). In the national survey, 191 Brazilian insurance brokers answered a questionnaire on their practices and opinions related to transparency in the auto insurance sale. The results show that 24 out of the 39 international jurisdictions analyzed require or encourage the disclosure of brokerage commissions to consumers. In jurisdictions where disclosure is compulsory, there is prior (prior to the decision made by the consumer) and active (without being requested by the consumer) transparency. In the national survey, results showed that 92% of insurance brokers (legal entities) in Brazil do not disclose to consumers the amount of brokerage commission received, and that 93% of brokers are against active disclosure and 92% against passive disclosure (at consumer request). Given these results, and based on the theoretical and empirical evidence examined, this study recommends the adoption of transparency requirements relating to prior and active disclosure of brokerage commissions in Brazil. / Ao examinar o domínio da transparência na venda do seguro automóvel no Brasil e no mundo, este estudo leva em consideração os custos e benefícios da transparência por meio de dois surveys e com base numa extensa análise contextual e acadêmica. A relação de agência que se forma na intermediação do seguro consiste de dois principais (consumidor e seguradoras) e um agente (corretor de seguro). Esta relação exibe um clássico dilema principal-agente onde o regime de remuneração dos corretores de seguro, no qual o pagamento da comissão de corretagem é feito pelas seguradoras, pode resultar em efeitos negativos para os consumidores. O survey internacional consultou supervisores de seguro e entidades representativas de seguradoras e de corretores de seguro sobre as práticas globais relacionadas à transparência na venda do seguro automóvel e recebeu respostas de 39 jurisdições estrangeiras (além da Comissão Europeia). No survey nacional, 191 corretoras de seguro brasileiras responderam um questionário sobre suas práticas e opiniões relacionadas à transparência na venda do seguro automóvel. Os resultados mostram que 24 das 39 jurisdições estrangeiras analisadas exigem ou apoiam a divulgação da comissão de corretagem aos consumidores. Nas jurisdições em que a divulgação é compulsória, prevalece a transparência prévia (anterior à tomada de decisão pelo consumidor) e ativa (sem que seja solicitada pelo consumidor). No survey nacional, os resultados mostram que 92% das corretoras de seguro (pessoas jurídicas) no Brasil não divulgam aos consumidores o valor da comissão de corretagem que recebem e que 93% das corretoras são contrárias à divulgação ativa e que 92% são contrárias à divulgação passiva (a pedido dos consumidores). Diante desses resultados, e baseado nas evidências teóricas e empíricas estudadas, recomenda-se a adoção de requisitos de transparência no Brasil, relacionados à divulgação prévia e ativa da comissão de corretagem aos consumidores.
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Governança corporativa em firmas sem fins lucrativosSanches, Guilherme Prestes Cesar 17 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-17T00:00:00Z / O trabalho ora apresentado busca elaborar um roteiro analítico para a estruturação de um modelo de governança corporativa particularmente em firmas sem fins lucrativos. Tal roteiro, elaborado com base em instrumental teórico, é ilustrado por meio da Teoria da Agência. Procura-se acrescentar à determinação das figuras de Agente e Principal a determinação dos outros stakeholders que influenciam a governança das firmas. Mostram-se as características que diferenciam as firmas presentes nos três setores da economia, a saber, firmas privadas com fins privados, firmas públicas com fins públicos e finalmente firmas privadas com fins públicos. Devido às características mais complexas das firmas sem fins lucrativos no âmbito da governança, baseamo-nos no modelo de Glaeser como referência central. Além do framework descrito e analisado, propomos uma agenda de estudos para o Brasil regulamentar melhor as firmas do Terceiro Setor. / This paper seeks to elaborate an analytical framework for the study of a firm governance model, particularly a non-profit one. The framework is based on Agency Theory concepts and considers the influence of other possible stakeholders beside the Principal-Agent figures. This work also explores some main and specific characteristics of the firms in the sectors of the economy, i.e., private for profit firms, estate owned firms (either for profit or not) and finally private not-for-profit firms. Given the more complex characteristics of the governance system for non-profit firms, the Glaeser governance model is used as the central reference. In addition to the suggested analytical framework, I propose an agenda for research and studies in the Brazilian environment in order to better rule the domestic third sector.
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Os determinantes da estrutura de capital de empresas familiares durante os processos sucessórios: contribuição da teoria da firma / The determinants of capital structure in brazilian family businesses during succession processes: the contributions of the theory of the firmVlamir Gorgati 25 April 2000 (has links)
A sucessão na empresa familiar tem sido considerada por seus estudiosos como o mais importante desafio a ser enfrentado por aquelas companhias na luta por sua perpetuação. Os processos de transição do controle da família enfrentam várias dificuldades típicas de qualquer transição gerencial ou de propriedade na firma, mas são complicados por fatores subjetivos presentes na interação das dinâmicas empresarial e familiar. Nas sucessões familiares os conflitos emergem, frequentemente, da indiscriminação entre os papéis sociais na família e na empresa. Tais conflitos envolvem questões ligadas à propriedade do negócio, à sua administração e aos interesses da família. A Nova Economia das Instituições adicionou ao corpo teórico das finanças corporativas uma série de variáveis comportamentais desconsideradas pela Economia Neoclássica com o objetivo de imprimir maior realismo às análises teóricas. O presente trabalho investiga as proposições da Teoria Econômica de Finanças para o comportamento dos administradores quanto à escolha da Estrutura de Capital na firma e sua utilidade para os Processos Sucessórios como elemento atenuante de conflitos. As conclusões apontam para uma interdependência entre decisões de Estrutura de Capital e Processo Sucessório, e para uma grande importância da forma de financiamento no longo prazo para o sucesso da Sucessão na Empresa Familiar, além de sugerirem pesquisas mais avançadas no sentido de compreender melhor esse contexto. / Experts consider the process of succession in the family business as the most important challenge in their fight for perpetuation. The transition processes encounter various difficulties common to managerial transitions, yet they are made more complicated due to subjective factors present in both the family and management arenas. During succession processes, conflicts often arise out of a difficulty to differentiate between social and business roles in the family. Such conflicts involve issues such as ownership, management styles and family interests. The New Institutional Economics added a series of behavior variables to the theoretical body of corporate finance. Such variables, previously not considered by the Neoclassic Economics, were added so as to bring a higher level of realism to the theoretical analysis. This dissertation investigates the propositions put forward by the Economic Theory of Finance regarding the behavior of managers as far as their choice of Capital Structure for the business and its validity as conflict attenuation in the process of Succession. The conclusions put forward here point toward an interdependency between decisions regarding Capital Structure and Succession in the Family Business. In addition to that, they highlight the importance of long term financing for a successful process, and suggest further investigation that could support and illustrate the conclusions.
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