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Disfunção neuroquímica na depressão periparto / Neurochemistry dysfunction in peripartum depressive disorder

Rosa, Carlos Eduardo 16 March 2016 (has links)
A depressão periparto (PPD) é subtipo altamente prevalente e subdiagnosticado do transtorno depressivo maior (MDD), e causa um importante sofrimento para a mulher, sua família e seu filho. Uma interação complexa entre hormônios, neurotransmissores e fatores genéticos e ambientais pode estar envolvida na etiologia da PPD. Contudo, estudos de neuroimagem na PPD ainda são escassos, particularmente os que identificam alterações neuroquímicas. Sabe-se que a região do córtex pré frontal dorsolateral (dlPFC) está relacionada à funções executivas no circuito pré frontal, e juntamente com o giro do cíngulo anterior (ACG) faz parte das vias neuronais envolvidas no processamento emocional, desde a geração, regulação e reavaliação do estado afetivo. Existem evidências de que ambas as áreas estejam disfuncionais na MDD. A avaliação neuroquímica obtida pela espectroscopia de próton por ressonância magnética (MRS) permite inferir o metabolismo, a neurotransmissão e a viabilidade do tecido neuronal de interesse destas áreas fronto-límbicas. Objetivo: comparar puérperas com depressão periparto (grupo PPD) com puérperas saudáveis (grupo HP) quanto à avaliação neuroquímica no dlPFC esquerdo e no ACG bilateral. Métodos: 36 puérperas do grupo PPD e 25 puérperas do grupo HP foram submetidas à duas entrevistas psiquiátricas estruturadas e à aplicação de questionários e escalas psicométricas, sendo a segunda avaliação realizada seccionalmente à MRS. A MRS foi adquirida pro MRI com campo de 3 Tesla, estando o volume de interesse (VOI) posicionado no dlPFC esquerdo e no ACG bilateral e processada pelo software LCModel. Os resultados neuroquímicos expressos em valores absolutos e normalizados pela creatina (razão metabólito/creatina) foram analisados por ANCOVA, incluindo a idade, o tempo de puerpério e o tipo de contraceptivo, enquanto covariáveis. Resultados: No dlPFC, o grupo PPD apresentou menores valores de Glu/Cr (-0,17; p=0,05), Glx (-0,95 mM; p=0,04), Glx/Cr (-0,22; p=0,03), NAA (-0,60 mM; p<0,01), e NAA/Cr (-0,13; p=0,02) em relação ao grupo HP. No ACG, o uso de hormônios contraceptivos somente com progestágenos resultou em um aumento dos valores de Glu (2,18 mM; p=0,03), Glx (1,84 mM; p=0,03), e redução de Cho/Cr (-0,08; p=0,03) quando comparados ao grupo que não utilizou somente progestágenos, independentemente dos grupos HP e PPD. Conclusão: Os níveis reduzidos de Glu e NAA no grupo PPD estão relacionados, respectivamente, à disfunção metabólica glutamatérgica e neuroglial no dlPFC, o que pode explicar sintomas cognitivos também relacionados à PPD, tal como já verificado no MDD. O uso de hormônios contraceptivos com progestágenos isoladamente interferiu com a neuroquímica do ACG, mas não se relacionou com a PPD. Embora o aumento do glutamato possa sugerir uma hiperfuncionalidade do ACG, e a redução da Cho/Cr representar diminuição de \"turnover\" da membrana lipídica ou da transdução sináptica, seu significado clínico e fisiopatológico ainda é incerto. Estes resultados contribuem com a compreensão dos substratos neuroquímicos de PPD / Peripartum depression (PPD) is a highly prevalent subtype of major depressive disorder (MDD) related to a significant loss for mother, family and baby. An Interaction between hormones, genetic, and environmental factors must be involved in its etiology. However, neuroimaging studies on PPD are still rare, particularly those that identify neurochemical changes. However, neuroimaging studies in PPD are still rare, particularly those that identify neurochemical changes. It is known that the region of the dorsolateral prefrontal cortex (dlPFC) is related to executive functions in the prefrontal circuit, and together with the anterior cingulate gyrus (ACG) is part of the neural pathways involved in emotional processing, including the generation, regulation, and reappraisal of affective state. And, there is evidence that both areas are dysfunctional in MDD. The neurochemical evaluation obtained by spectroscopy of proton magnetic resonance (MRS) allows to infer metabolism, neurotransmission and the viability of the neuronal tissue of interest these frontal-limbic areas. Objective: Compare postpartum women with peripartum depression (PPD group) with healthy postpartum women (HP group) regarding the neurochemical evaluation in the left dlPFC and bilateral ACG. Methods: 36 postpartum women of PPD group and 25 postpartum women of the HP group were subjected to two structured psychiatric interviews and questionnaires and psychometric scales, with the second evaluation performed sectionally at MRS. The MRS was obtained by 3-T MRI system with the volume of interest (VOI) positioned on the left dlPFC and bilateral ACG and processed by LC Model software. The neurochemical results expressed in absolute values and normalized by creatine (reason metabolite/creatine) were analyzed using ANCOVA, including age, postpartum time, the type of contraceptive as covariates. Results: In the dlPFC, PPD group presented significantly lower values of Glu/Cr (-0.17; p=0.05), Glx (-0.95mM; p=0.04), Glx/Cr (-0.22; p=0.03), NAA (-0.60mM; p<0.01), and NAA/Cr (-0.13; p=0.02) than HP. In ACG, progestogens isolated contraceptive hormones use resulted in significantly increased Glu (2.18mM; p=0.03), Glx (1.84mM; p=0.03), and reduced Cho/Cr (-0.08; p=0.03), compared to women without use them, regardless of diagnostic groups. Conclusions: The reduced levels of Glu and NAA in the PPD group are related respectively to the glutamatergic and neuroglial metabolic dysfunction in the dlPFC, which may explain cognitive symptoms also related to PPD as already verified in MDD. Progestogens isolated contraceptive hormones use interfered with neurochemistry of ACG, but not associated with PPD. Although the increase of glutamate may suggest an overactive ACG, and lower Cho/Cr represent decrease of the lipid membrane turnover or synaptic transduction its clinical and pathophysiological significance remains uncertain. These results contribute to the understanding of the neurochemical substrates of PPD
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Prevalência de episódio de depressão maior em áreas de abrangência da estratégia saúde da família em dois municípios do Amazonas / Prevalence of major depressive episode in areas covered by the family health strategy in two municipalities in the state of Amazonas

Santos, Edinilza Ribeiro dos 13 August 2015 (has links)
Introcução: Estima-se que, no mundo, mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades tenham depressão. Em 2010, a depressão foi a segunda principal causa de anos vividos com incapacidade. Embora haja tratamentos eficazes, a proporção de casos diagnosticados e tratados é baixa em todo o mundo, menor ainda nos países de média e baixa renda. Objetivos. Estimar a prevalência de Episódio de Depressão Maior (EDM) na população de 20 anos ou mais cadastrada na Estratégia Saúde da Família (ESF) em dois municípios do Estado do Amazonas (Coari e Tefé); avaliar a associação de EDM com características individuais e investigar a associação entre EDM e utilização de serviços de saúde. Método. Estudo de corte transversal conduzido entre agosto de 2013 e maio de 2014 com amostra representativa da população com 20 anos ou mais, cadastrada na ESF da área urbana dos municípios de Coari e Tefé. Os desfechos \"Depressão maior\" e \"Utilização de Serviços de Saúde\" foram avaliados com a escala Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) e questões sobre uso de serviços de atenção primária, urgência ou emergência e atenção médica especializada. Foram avaliadas as seguintes exposições: características demográficas e socioeconômicas, apoio social, eventos de vida estressantes, uso de tabaco e álcool, morbidades físicas e tratamento para transtornos mentais. As entrevistas foram realizadas no domicílio do participante. Regressão de Poisson foi utilizada para examinar a associação entre EDM e os fatores de exposição; os resultados foram apresentados como razão de prevalência, com os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Resultados. A prevalência geral de EDM foi 19,1% (IC 95% 17,2-21,1), sendo 22,2% (IC 95% 19,3-25,0) para mulheres e 16,0 (IC 95% 13,4-18,5) para homens. As prevalências de EDM em Coari e Tefé foram 18,3% (IC 95% 15,7-21,0) e 19,9% (IC 95% 17,2-22,7), respectivamente. Sexo feminino, ausência de apoio social de amigos/colegas, maior número de eventos de vida produtores de estresse e de morbidades físicas foram associados independentemente com depressão maior. Baixa escolaridade e baixa renda, uso de tabaco e uso de risco de álcool foram associados com depressão maior nas análises não ajustadas. EDM foi independentemente associado com a utilização dos três tipos de serviço de saúde investigados. Menos que 4,0% da população estudada recebiam algum tipo de tratamento relacionado à saúde mental. Conclusão. O Estado do Amazonas tem altos índices de desemprego, pobreza e baixa escolaridade, fatores de risco conhecidos para depressão. Uma parcela dos habitantes de Coari e Tefé apresentou indicadores de desvantagem social. Neste contexto, a alta prevalência de EDM encontrada no estudo, cerca de um em cada cinco adultos, não surpreende. As características individuais associadas com EDM nestes municípios são similares aos fatores de risco para depressão no Brasil e em outras partes do mundo. Apesar dos participantes com depressão utilizarem com maior frequência os serviços de saúde, apenas uma pequena proporção da população estudada recebia tratamento para transtornos mentais. Existe uma grande lacuna para o tratamento de depressão no Estado do Amazonas. Programas de tratamento que incluam identificação e tratamento de depressão no contexto da atenção primária devem ser desenvolvidos / Introduction. It is estimated that more than 350 million people of all ages have depression. In 2010, depression was the second leading cause of years lived with disability. Although there are effective treatments, the proportion of cases diagnosed and treated is low around the world, and even smaller in low and middle income countries. Objective. To estimate the prevalence of Major Depressive Episode (MDE) in the population aged 20 years or over enrolled in Brazil\'s Family Health Strategy (FHS) in two municipalities in the state of Amazonas: Coari and Tefé; to evaluate the association of MDE with the individuals\' characteristics; and to investigate the association of MDE with use of health services. Method. Cross-sectional study conducted between August 2013 and May 2014 with a representative sample of the population aged 20 or over enrolled in the FHS in the urban area of Coari and Tefé. The outcomes \"major depression\" and \"use of health services\" were assessed with the Patient Health Questionnaire-9 scale (PHQ-9) and questions about the use of primary care services, as well as emergency and specialized medical care. The following exposure variables were evaluated: demographic and socioeconomic characteristics, social support, stressful life events, use of tobacco and alcohol, physical morbidities and treatment for mental disorders. Interviews were carried out at the participants\' home. Poisson regression was used to examine the association between MDE and exposure factors; results are presented as prevalence ratios, with its respective 95% confidence interval (95% CI). Results. The overall prevalence of MDE was 19.1% (95% CI 17.2 - 21.1) and 22.2% (95% CI 19.3 - 25.0) for women and 16.0 (95% 13.4 - 18.5) for men. The prevalence of MDE in Coari and Tefé were 18.3% (95% CI 15.7 - 21.0) and 19.9% (95% CI 17.2 - 22.7), respectively. Being a woman, lack of social support from friends/colleagues, increased number of stressful life events and physical morbidity were independently associated with major depression. Lower formal education and income, tobacco use and risk use of alcohol were associated with MDE in unadjusted analysis. MDE was independently associated with use of three types of health care investigated. Less than 4.0% of the study population received any type of treatment related to mental health. Conclusion. The state of Amazonas has high rates of unemployment, poverty and low education achievement, known risk factors for depression. A portion of the inhabitants of Coari and Tefé presented indicators of social disadvantage. In this context, the high prevalence of MDE - about one in five adults - is not surprising. Individual characteristics associated with MDE in these municipalities are similar to risk factors for depression in Brazil and worldwide. Although participants with depression used health services frequently, only a small proportion of the study population received treatment for mental disorders. There is a large treatment gap for depression in the state of Amazonas. Treatment programs that include identification and treatment of depression in the context of primary health care should be developed
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Depressão e esgotamento profissional em bancários / Depression and burnout among bank employees

Valente, Maria do Socorro da Silva 03 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A depressão é uma doença crônica recorrente que pode levar à incapacidade. Burnout ou esgotamento profissional é uma síndrome psicológica caracterizada por exaustão emocional, cinismo e ineficácia. Estresse crônico no trabalho tem sido vinculado à depressão e ao esgotamento. OBJETIVOS: Este estudo tem o objetivo de investigar a associação entre exposição a estressores psicossociais do trabalho, quando avaliados pelos modelos Demanda-Controle-apoio social no trabalho e Desequilíbrio Esforço-Recompensa-comprometimento excessivo, com dois desfechos: depressão (depressão maior e outras depressões) e esgotamento (níveis moderado e alto), entre bancários. METODOLOGIA: Estudo de corte transversal com 1.046 bancários do estado do Pará e do Amapá. Foi utilizado um questionário autoaplicável contendo características sociodemográficas, de depressão (Questionário sobre a Saúde do Paciente-9 ou PHQ-9), de esgotamento (Maslash Burnout Inventory) e de estresse no trabalho (Demand-Control-Support Questionnaire e Effort-Reward Imbalance Questionnaire). Como desfechos foram considerados dois níveis de depressão [depressão maior (DM) e outras depressões (OD)] e dois de esgotamento [nível alto de esgotamento (NAE) e nível moderado de esgotamento (NME)]. Modelos de regressão logística foram utilizados para estimar associações entre níveis de depressão e os dois modelos de estresse, controlando para as covariáveis relevantes, e para estimar as associações entre os níveis de esgotamento e os dois modelos de estresse, também controlando para as covariáveis relevantes. RESULTADOS: Em relação à depressão, a prevalência geral foi de 32,0%, sendo 17,6% de DM e 14,4% de OD, não havendo diferença estatisticamente significante entre os sexos. Atividades de alta demanda e baixo controle, bem como baixo apoio social estiveram associados a OD e DM, mesmo após ajuste para sexo, idade e outras condições de trabalho. Risco de DM e OD também foi associado ao alto esforço/baixa recompensa, comprometimento excessivo e desequilíbrio esforço-recompensa após modelo ajustado. A prevalência geral de esgotamento foi de 71,8% (31,1% nível alto e 40,7% moderado), não havendo diferença estatisticamente significante entre os sexos. Exposição a condições psicossociais adversas de trabalho como alto desgaste, baixo apoio social no trabalho, alto esforço e baixa recompensa, e comprometimento excessivo, mostrou forte associação com NME e NAE. Estas associações foram independentes de idade, sexo e outras características ocupacionais. CONCLUSÃO: Este estudo identificou que condições psicossociais da atividade bancária que envolvam alto desgaste, baixo apoio social no trabalho, alto esforço e baixa recompensa, e comprometimento excessivo, podem representar possíveis fatores de risco para DM e OD, bem como para NAE e NME, entre os trabalhadores da atividade bancária / BACKGROUND: Depression is a chronic, recurrent disease, which may lead to disability. Burnout is a psychological syndrome with emotional exhaustion, cynicism and inefficacy. Work-related chronic stress has been associated with depression and burnout. AIM: This study investigated the association between exposure to psychosocial stressors in the workplace, as assessed by the Job Demand-Control-Support and the Effort-Reward Imbalance-Overcommitment models, with two outcomes: depression (major depression and other forms of depression) and burnout (moderate and high levels). METHODS: This is a cross-sectional study with 1,063 bank employees in the states of Pará and Amapá, Brazil. A self-applied questionnaire was used containing characteristics on sociodemographic indicators, depression [(Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9)], burnout (Maslash Burnout Inventory), and work-related stress (Demand-Control-Support Questionnaire and Effort-Reward Imbalance Questionnaire). As outcomes, two levels of depression [(major depression (MD) and other forms of depression (OD)] and burnout [moderate level (MLB) and high level (HLB)] were considered. Logistic regression models were used to estimate associations between the two levels of depression and the two stress models, controlling for relevant covariates, and to estimate associations between the two levels of burnout and the two stress models, also controlling for relevant covariates. RESULTS: The overall prevalence of depression was 32.0%, with 17.6% for MD and 14.4% for OD, with no statistically significant difference between genders. Highly demanding activities, low levels of control, and low social support at work were associated with MD and OD, even after adjusting for gender, age, and other work-related conditions. The risk of MD and OD also was associated with high effort/low reward, overcommitment and effort-reward imbalance after model adjustment. In relation to burnout, the overall prevalence was 71.8%, with 31.1% for HLB and 40,7% for MLB, with no statistically significant difference between genders. Exposure to adverse psychosocial conditions in the workplace, such as high strain, low social support at work, high effort/low reward, and overcommitment showed strong association with HLB and MLB. These associations were independent of age, gender and other occupational characteristics. CONCLUSION: The results identified that psychosocial conditions in banking activity involving high strain, low social support at work, high effort/low reward, and overcommitment may represent possible risk factors for MD and OD, as well as for HLB and MLB among bank employees
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Tratamento do transtorno depressivo maior pós acidente vascular cerebral com Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC): ensaio-clínico, randomizado, duplo-cego / Transcranial direct current stimulation for the treatment of poststroke depression: results from a randomized, sham-controlled, double-blinded trial

Valiengo, Leandro da Costa Lane 02 July 2015 (has links)
A depressão pós Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição desabilitante que ocorre em um terço dos casos. Há uma dificuldade no tratamento farmacológico devido a efeitos adversos e eficácia limitada. Recentemente, a estimulação trasncraniana por corrente contínua (ETCC) tem demonstrado eficácia no tratamento da depressão unipolar, apesar dos seus efeitos em depressões secundárias serem desconhecidos. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e segurança da ETCC, uma intervenção não farmacológica, para depressão pós AVC (DPA), através de um ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, sham-controlado. Foram incluídos quarenta e oito pacientes sem uso de antidepressivos com DPA foram igualmente divididos em 2 grupos que não diferiram em gênero, idade, gravidade do AVC ou da depressão e nem em outras variáveis clínicas. Foram realiadas 12 sessões de 30 minutos de ETCC com 2mA de corrente com ânodo à esquerda e cátodo à direita em córtex pré-frontal dorsolateral. Para a ETCC sham foi feita um minuto de estimulação somente, seguida por desligamento da máquina até um total de 30 minutos. Foi feita uma análise por intenção de tratamento, na qual o desfecho primário foi mudança na Hamilton Depression Rating Scale na sexta-semana (final). Resposta clínica e remissão foram desfechos secundários. Segurança foi avaliada usando um questionário de efeitos adversos, avaliação da cognição e a escala de mania de Young. A ETCC ativa foi significantemente superior a sham no desfecho final (diferença de médias de 4.7 pontos, IC95% de 2.1 a 7.3, P < 0.001). Taxas de resposta e remissão também foram estatisticamente maior no grupo ativo (37.5% e 20.8%, respectivamente) em relação ao grupo sham (4.1% e 0). O número necessário para tratar para resposta e remissão foi, respectivamente, 3 e 5. A região ou lado do AVC não predisse resposta. Nenhum efeito adverso grave foi relatado e a frequência dos efeitos adversos foi semelhante em ambos grupos. Pacientes e avaliadores foram cegados de forma efetiva. Este é o primeiro estudo controlado que mostra a eficácia da ETCC na DPA. Dessa forma, a ETCC pode ser uma opção terapêutica para esses pacientes / Depression after a stroke is a disabling condition that occurs in up to one-third of cases. Pharmacological treatment is challenging due to adverse effects and presents limited efficacy. Recently, transcranial direct current stimulation (tDCS) has shown efficacy in the treatment of unipolar depression, although its antidepressant effects in secondary depressions are unknown. The objective of the study was to assess the efficacy and safety of tDCS, a nonpharmacological intervention, for post-stroke depression (PSD) in a prospective, randomized, double blind, sham-controlled trial. Forty-eight antidepressant-free patients with PSD were equally divided in two groups that did not differ in gender, age, stroke and depression severity and other clinical variables. Twelve 30-minute sessions of 2-mA anodal left/cathodal right dorsolateral prefrontal tDCS applied over 6 weeks. For sham tDCS we performed 1-min of stimulation only, followed by no stimulation during the remaining period. Intention-to-treat analysis, in which the primary outcome measure was the change in Hamilton Depression Rating scale score at 6 weeks (endpoint). Clinical response and remission were secondary outcomes. Safety was assessed using an adverse effects questionnaire, cognitive assessment and the Young mania rating scale. Active tDCS was significantly superior to sham at endpoint (mean difference, 4.7 points; 95% CI, 2.1 to 7.3; P <.001). Response and remission rates were also statistically higher in active (37.5% and 20.8%, respectively) vs. sham (4.1% and 0) groups. The number needed to treat for response and remission was, respectively, 3 and 5. Stroke region or side did not predict response. No serious adverse effects were reported and the frequency of common adverse effects was similar in both groups. Patients and raters were effectively blinded. This is the first controlled study that demonstrates the safety and clinically meaningful efficacy of tDCS in patients with PSD. Therefore, tDCS could be an option for the treatment of these patients
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"Estimulação magnética transcraniana de repetição: comparação da eficácia com a eletroconvulsoterapia" / Repetitive transcranial magnetic stimulation : comparison of efficacy with electroconvulsive therapy

Rosa, Moacyr Alexandro 05 February 2004 (has links)
Os estudos publicados nos últimos anos sobre a utilização da estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) têm sugerido significativas ações antidepressivas. Neste trabalho foi realizado um estudo comparativo da EMTr com a eletroconvulsoterapia (ECT) que é um método consagrado para o tratamento de transtornos depressivos. Foi feita, em primeiro lugar, uma extensa revisão a respeito destes dois métodos de tratamento não medicamentoso, expondo a sua história, a sua eficácia, as principais indicações, contra-indicações e efeitos colaterais, além dos possíveis mecanismos de ação, que ainda não estão completamente esclarecidos. A seguir foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado, simples-cego, comparando a eficácia de ambos para o tratamento da Depressão Maior unipolar refratária, sem sintomas psicóticos, com indicação de ECT. Também foi realizada uma avaliação dos efeitos cognitivos, especialmente da memória. Trinta e cinco pacientes foram incluídos. A eletroconvulsoterapia foi realizada com indução anestésica geral e relaxamento muscular. Foram feitas aplicações na posição unilateral direita com carga 4,5 vezes o limiar convulsígeno. A EMTr foi aplicada no córtex pré-frontal dorso-lateral esquerdo com intensidade de 100% do limiar motor. Os pacientes receberam 20 sessões (cinco dias por semana por quatro semanas), com 25 séries de estimulação por dia (com freqüência de 10 Hz por 10 segundos, com intervalos de 20 segundos). As escalas de avaliação foram aplicadas nos tempos basal, após duas semanas de tratamento e após quatro semanas de tratamento. Ambos os tratamentos tiveram eficácia equivalente, com uma taxa de redução média dos escores na escala de Hamilton para depressão de 42 %, uma resposta clínica de 46 % e uma taxa de remissão de 14%. A EMTr apresentou um perfil mais benigno de efeitos colaterais (cefaléia em 1 %). A ECT resultou em cefaléia (em 20 %) e náuseas (em 10%).Não houve diferença nos efeitos cognitivos entre os dois tratamentos, tendo ambos se mostrado bastante benignos. Este estudo é uma contribuição para a crescente literatura a respeito do assunto e sugere um efeito antidepressivo da EMTr, comparável ao da ECT em pacientes com depressão maior unipolar sem sintomas psicóticos / Studies published over the past few years suggest that repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) may have significant antidepressant actions. This work performs a comparison between rTMS and electroconvulsive therapy (ECT), an established method to treat depression disorders. First there was an extensive review on the knowledge of both non pharmacological treatments including their history, efficacy, main indications, contraindications and side effects, in addition to the possible mechanisms of action, not yet fully understood. After that, a controlled randomized, single-blind clinical trial was conducted, comparing the efficacy to treat unipolar resistant nonpsychotic major depression that were referred to receive ECT. An evaluation of cognitive effects was also performed, specially memory effects. Thirty five patients were included. Electroconvulsive therapy was performed with general anesthesia and muscular relaxation. Right unilateral electrodes positioning was used, with a charge 4.5 times the convulsive threshold. rTMS was performed over the left dorsolateral prefrontal cortex at 100% motor threshold. Patients were treated with 20 sessions (five times per week for four weeks) with 25 trains a day (frequency of 10 Hz, duration of 10 seconds with 20 seconds intertrain interval). Patients were evaluated at baseline, after two weeks and after four weeks of either treatment. Both groups were equivalent in efficacy, showing a means of reduction on Hamilton depression rating scale of 42%, an overall clinical response of 46% and a remission rate of 14%. rTMS showed a more benign profile regarding side effects (headache on 1%). ECT induced headache (20%) and nausea (10%). No cognitive effects were observed on either treatments. This study adds to the growing literature supporting an antidepressant effect for rTMS, similar to ECT on patients with unipolar nonpsychotic major depression
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Violência na gestação e saúde mental de mulheres que são vítimas de seus parceiros / Violence during pregnancy and the mental health of women victims of their partners

Fonseca-Machado, Mariana de Oliveira 15 May 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivo verificar as repercussões da violência por parceiro íntimo, ocorrida durante a atual gestação, na saúde mental de mulheres usuárias de um serviço de atendimento pré- natal. Trata-se de estudo observacional, com delineamento transversal, desenvolvido no Centro de Referência da Saúde da Mulher de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, com 358 gestantes, em acompanhamento pré-natal no serviço, entre maio de 2012 e maio de 2013. A coleta dos dados aconteceu no dia da primeira consulta de pré-natal das gestantes no serviço, por meio de sete instrumentos: i. instrumento de caracterização sociodemográfica, econômica e comportamental; ii. instrumento de caracterização obstétrica; iii. Edinburgh Postnatal Depression Scale; iv. Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version; v. Escala de Ideação Suicida de Beck; vi. Inventário de Ansiedade Traço-Estado; vii. Instrumento de identificação e caracterização da violência. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences, versão 21.0. Utilizamos as análises univariada, bivariada e multivariada dos dados, por meio da distribuição de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e de variabilidade, os testes estatísticos Qui- quadrado e Teste t, razões de prevalência, razões de chances de prevalência, regressão logística múltipla e regressão linear múltipla. No momento da coleta dos dados, as participantes tinham, em média, 25 anos de idade e 9,5 anos de escolaridade formal. A maioria considerou-se não branca, era solteira, coabitava com o parceiro íntimo, possuía alguma religião, não exercia atividade remunerada e possuía renda familiar mensal média de 2,6 salários-mínimos, sendo o parceiro o principal provedor da família. A maioria não fumou, não consumiu bebidas alcoólicas e não fez uso de drogas ilícitas, durante a atual gestação. A amostra caracterizou-se por mulheres multigestas e nulíparas que, em sua maioria, possuíam filhos vivos e não haviam abortado. A prevalência da violência por parceiro íntimo, durante a atual gestação, foi de 17,6%. As prevalências dos indicativos das presenças de transtorno depressivo, do diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático e de ideação suicida foram de 28,2%, 17,0% e 7,8%, respectivamente. Os escores médios das gestantes nas escalas ansiedade-traço e ansiedade- estado foram de 39,1 e 42,5 pontos, respectivamente. Após se ajustar aos modelos de regressão logística múltipla, a violência por parceiro íntimo, durante a gestação, associou-se com o indicativo da presença de transtorno depressivo, com o indicativo do diagnóstico de transtorno de estresse pós- traumático e com o indicativo da presença de ideação suicida. Os modelos de regressão linear múltipla ajustados evidenciaram que as mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, na atual gestação, apresentaram maiores escores dos sintomas de ansiedade-traço e estado do que aquelas que não sofreram esse tipo de violência. Portanto, reconhecer a violência como um fator de risco clinicamente relevante e identificável para a ocorrência de transtornos mentais, durante a gestação, pode ser um primeiro passo na prevenção destes problemas. Idealmente, as respostas devem incluir os setores da saúde, assistência social e justiça, no sentido de cumprir a obrigação do Estado para eliminar a violência contra a mulher / The objective of this study was to verify the repercussions of violence by the intimate partner during the present pregnancy on the mental health of women users of a prenatal care service. This is an observational study, performed with a cross-sectional design, at the Reference Center for Women\'s Health of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil, with 358 pregnant women following prenatal care at the referred service between May 2012 and May 2013. Data collection was performed on the day of the women\'s first prenatal appointment at the service, using seven instruments: i. instrument for sociodemographic, economic and behavioral characteristics; ii. instrument for obstetrical characteristics; iii. Edinburgh Postnatal Depression Scale; iv. Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version; v. Beck Scale for Suicidal Ideation; vi. State-Trait Anxiety Inventory; vii. instrument for violence identification and characterization. The data were analyzed using Statistical Package for Social Sciences, version 21.0. Furthermore, univariate, bivariate and multivariate analyses of the data were performed, by absolute and relative frequency distribution, central and variability tendency measures, the Chi-square and T-Test statistical tests, prevalence ratio, prevalence odds ratio, multiple logistic regression and multiple linear regression. At the moment of data collection, the participants\' mean age was 25 years, and they had a mean of 9.5 years of formal education. Most women reported having the following characteristics: skin color different from white; single; living with the intimate partner; having some kind of religion; unemployed; mean monthly family income of 2.6 Brazilian minimum wages; partner was the breadwinner. Most reported not having smoked, consumed alcohol or any illicit drugs during the present pregnancy. Moreover, the sample was characterized by multiparous and nulliparous women, most of whom had living children and without a history of miscarriages. The prevalence rate for intimate partner violence during the present pregnancy was 17.6%. The prevalence rates of probable antenatal depression, probable antenatal post-traumatic stress disorder and probable antenatal suicidal ideation were 28.2%, 17.0% and 7.8%, respectively. The women\'s mean scores on the trait-anxiety and state-anxiety scales were 39.1 and 42.5, respectively. After adjustment using multiple logistic regression models, associations were found between intimate partner violence during the pregnancy and probable antenatal depression, probable antenatal post-traumatic stress disorder and probable antenatal suicidal ideation. The adjusted multiple linear regression models showed that women victims of intimate partner violence in the present pregnancy had higher scores for trait-anxiety and state-anxiety symptoms compared to those who did not endure this type of violence. Therefore, recognizing violence as a clinically relevant and identifiable risk factor for the occurrence of mental disorders during pregnancy may be a first step to prevent these problems. Ideally, the answers should include the health, social work and justice domains so as to meet the duty of the Brazilian State of eliminating the violence against women
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"O texto de crianças e adolescentes com depressão maior unipolar" / The text of children and adolescents with unipolar major depression

Pantano, Telma 11 March 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a elaboração e a recontagem de histórias de crianças com o diagnóstico de depressão maior unipolar (DSM-IV, 1997), bem como a influência da terapia medicamentosa com fluoxetina em um estudo duplo-cego longitudinal controlado com placebo. Fizeram parte do estudo trinta sujeitos com idades entre 10 e 14 anos e diagnosticados com depressão, randomizados para o uso de fluoxetina ou placebo. Ambos os grupos foram avaliados quanto à elaboração livre de textos orais e escritos e à recontagem de textos (fábulas de Êsopo ou La Fontaine) na etapa 0 (sem o uso de medicação) e na etapa 3 (três meses após a introdução de medicação ou placebo). Os textos foram analisados de acordo com o modelo de Kintsch e Van Dijk (1978), baseado no número de macro e microestruturas produzidas e/ou recordadas e nos componentes relativos à superestrutura textual. A este modelo foi acrescida a análise do conteúdo proposicional (positivo, negativo ou neutro), com o intuito de observar o fenômeno da “memória condizente com o humor". Não foram observadas diferenças significativas com relação a esses critérios entre os grupos ou períodos analisados, nem quanto à produção e/ou recontagem de textos orais ou escritos, mesmo com a melhora da sintomatologia clínica observada por meio da escala CDRS (Poznanski & Mokros, 1996). / The aim of this study was to evaluate the textual production and recontagem of children with unipolar major depression (DSM-IV, 1997), and the influence of drug therapy with fluoxetine in a longitudinal, double-blinded, placebo-controlled study. Thirty subjects with depression, aged between 10 and 14 years, were selected and randomized for the use of fluoxetine or placebo. Both groups were analyzed regarding to spontaneous oral and written production and to the recontagem of the texts (Esopo’s or La Fontaine’s fables) in the period zero (without medication) and period 3 (three months after starting placebo or fluoxetine). The texts were analyzed according to Kintsch and Van Dijk’s model (1978), taking in account the number of macro and microstructures elaborated and/or recalled and the textual superstructure. We added to this model the proposition-content analysis (positive, negative or neutral), in order to observe the “mood-congruent memory" phenomenon. Regarding these criteria, no differences were found amongst the groups or periods analyzed, neither amongst the oral and written elaborated or recontados texts, even after the improvement of clinical symptoms evaluated by CDRS scale (Poznanski and Mokros, 1996).
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Ressonância magnética estrutural em pacientes com transtorno afetivo com características psicóticas avaliados no primeiro contato com serviço de saúde mental / Structural magnetic resonance in subjects with psychotic affective disorders assessed in the first contact with the health care system

Périco, Cintia de Azevedo Marques 12 December 2007 (has links)
Os transtornos afetivos são altamente prevalentes dentre os transtornos mentais, principalmente Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e Depressão Maior Unipolar (DMU), apresentando altas taxas de morbi-mortalidade. Estudos prévios de Ressonância Magnética (RM) têm identificado anormalidades estruturais cerebrais em indivíduos com TAB e DMU quando comparados a controles normais. Entretanto, nenhum destes estudos foi realizado a partir da comparação direta entre pacientes com DMU e TAB de início recente, nem comparou separadamente tais grupos com amostras representativas de controles assintomáticos provenientes de mesma região geográfica. No presente estudo, definimos a priori que regiões do circuito córtico-límbico-talâmico-estriatal estariam alteradas quando comparados indivíduos com TAB, DMU e controles normais diretamente entre si, em amostra de pacientes com quadros graves de sintomatologia psicótica e pareada com controles normais selecionados na mesma área geográfica dos pacientes. Foram selecionados 46 pacientes (20 com DMU e 26 com TAB) que tiveram contato pela primeira vez com serviço de saúde mental após início de sintomas psicóticos e 62 controles normais. Tanto pacientes quanto controles foram submetidos à RM em aparelho de 1,5 Tesla. Os diagnósticos foram baseados no DSM-IV e confirmados após 1 ano da realização da RM. As imagens foram analisadas pelo método automatizado de processamento denominado morfometria baseada no voxel (voxel-based morphometry). A comparação entre os grupos mostrou redução significativa de substância cinzenta regional em pacientes com DMU comparados aos controles (p<0,05, corrigido para comparações múltiplas) em duas regiões cerebrais selecionadas a priori: córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) bilateralmente e giro parahipocampal posterior esquerdo. Na comparação direta entre pacientes com DMU e TAB encontramos uma redução de substância cinzenta de CPFDL direito em pacientes com DMU, como tendência a significância estatística (p<0,10, corrigido para comparações múltiplas). Nossos achados mostram que anormalidades volumétricas de CPFDL e região temporal medial estão presentes em pacientes com DMU em primeiro episódio psicótico, mas não em pacientes com TAB com gravidade de sintomas semelhante. / Affective disorders are highly prevalent mental disorders, mainly Major Depressive Disorder (MDD) and Bipolar Disorder (BD), with high morbidity and mortality rates. Previous morphometric magnetic resonance imaging (MRI) studies have identified brain volumetric abnormalities in samples of subjects suffering from MDD or BD. However, none of these have conducted direct brain volume comparisons between patients with recent-onset MDD and BD, nor contrasted them separately against representative groups of asymptomatic controls recruited from exactly the same environment. In the present study, we defined a priori that brain regions involved in cortico-limbic-thalamic-striatal circuits would present volume abnormalities when comparing subjects with MDD and BD with psychotic features, in their first contact with the health care system in Brazil, and a control sample of next-door asymptomatic neighbors. Forty-six patients (20 MDD and 26 BD) and 62 controls were examined with MRI, using an equipment of 1.5 Tesla. Diagnoses were based on DSM-IV, and confirmed one year after scanning. Image processing was conducted using voxel-based morphometry methods. Between-group comparisons showed significant regional gray matter deficits in MDD subjects relative to controls (p<0.05, corrected for multiple comparisons), involving two brain regions where abnormalities in mood disorder patients had been predicted a priori: the dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC) bilaterally and the left posterior parahippocampal gyrus. In the direct comparison between MDD and BD patients, the right-sided finding of decreased DLPFC gray matter in the former group retained trend levels of significance (p<0.10 corrected). Our findings indicate that significant structural abnormalities of the DLPFC and medial temporal region are present in patients with MDD in their first episode with psychotic features, but not in BD subjects with symptoms of similar severity.
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Relação entre componentes de sintomas depressivos e variabilidade de frequência cardíaca / Relationship between components of depressive symptoms and heart rate variability

Borrione, Lucas 19 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transtorno depressivo maior (TDM) está associado à doença cardiovascular (DCV), possivelmente por alterações no sistema nervoso autônomo (SNA), dentre outros mecanismos. Um dos marcadores de atividade do SNA mais estudados na literatura é a variabilidade de frequência cardíaca (VFC), um índice de variação entre batimentos cardíacos. VFC elevada é sinal de um SNA saudável, enquanto VFC diminuída reflete inflexibilidade autonômica. Alguns estudos têm relatado uma relação entre o TDM e VFC reduzida, enquanto outros não confirmaram esses achados. Além de fatores de confusão, uma possível explicação para esta inconsistência é a complexidade da síndrome depressiva, composta por sintomas de vários domínios. Logo, alguns sintomas podem estar associados com VFC reduzida, enquanto outros portam nenhuma associação. Consequentemente, quando todos os sintomas são avaliados simultaneamente, as associações de sintomas depressivos específicos com VFC não seriam identificadas. Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre VFC e componentes de sintomas depressivos a partir de dados de estudo previamente realizado na Universidade de São Paulo, entre 2010 e 2011. MÉTODOS: Neste estudo, foram analisados dados de 120 pacientes com TDM, com baixo risco de DCV, coletados na avaliação basal de um ensaio clínico duplo-cego e randomizado, avaliando o uso da estimulação transcraniana por corrente contínua versus cloridrato de sertralina para tratar o TDM. Para avaliação da gravidade do TDM, foram utilizadas a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D-17), a Escala de Depressão de MontgomeryÅsberg (MADRS) e o Inventário de Depressão de Beck-IA (BDI-IA). Os componentes de sintomas depressivos foram extraídos de cada escala através de análise de componentes principais. Para avaliar a VFC, foram utilizados 4 parâmetros: a raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos R-R normais adjacentes (RMSSD, ou root mean square of successive differences), alta frequência (HF, ou high frequency), baixa frequência (LF, ou low frequency) e baixa frequência/alta frequência (LF/HF, ou low frequency/high frequency), computados a partir de segmento de eletrocardiograma de 15 minutos de duração, em repouso. Para investigar a associação dos 4 parâmetros de VFC com os componentes de sintomas depressivos de cada escala, construíram-se equações de regressão linear múltipla, incluindo em cada equação um parâmetro de VFC como variável dependente e os componentes de sintomas depressivos das três escalas como variáveis independentes. O modelo foi ajustado para idade e gênero. Utilizouse o procedimento stepwise backward para atingir o modelo final, mantendo-se variáveis com p < 0,10. RESULTADOS: Baseando-se em análise de scree plot, foram extraídos 6 componentes da HAM-D-17, 2 da MADRS e 3 da BDI-IA. Após controle para idade e gênero, a análise por regressão linear múltipla revelou que o componente 4 da HAM-D-17 (humor depressivo, sentimentos de culpa, suicídio e trabalho e atividades) foi preditor de LF/HF e o componente 2 da MADRS (dificuldades de concentração, lassidão, incapacidade para sentir e pensamentos pessimistas) foi preditor de LF. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo corroboram a hipótese que a presença de certos componentes de sintomas depressivos, mas não todos, estão associados com mudanças na VFC. Não houve correção de significância estatística para múltiplas comparações, devendo este estudo ser considerado de natureza exploratória / INTRODUCTION: Major depressive disorder (MDD) is associated with cardiovascular disease (CVD), possibly due to impairments in the autonomic nervous system (ANS), among other mechanisms. One of the most studied markers of ANS activity is heart rate variability (HRV), an index of beat-to-beat variations in heart rate. High HRV is an indicator of a healthy ANS, while low HRV denotes autonomic inflexibility. Some studies have reported a relationship between MDD and low HRV, while others have not confirmed such findings. A possible explanation for this inconsistency is the complexity of the depressive syndrome, which is composed by symptoms from various domains. Therefore, some symptoms might be associated with low HRV, while others bear no association. Consequently, when all symptoms are evaluated simultaneously, the association of HRV with specific depressive symptoms might go unnoticed. This study aimed to investigate the relationship between HRV and components of depressive symptoms, using data of a previous study done in the University of São Paulo, between 2010 and 2011. METHODS: In this study, data from 120 patients with MDD and low risk for CVD was assessed at the baseline of a randomized, controlled clinical trial, performed to evaluate the use of transcranial direct current stimulation versus sertraline chloridrate in in the treatment of MDD. The Hamilton Rating Scale for Depression (HAM-D-17), the Montgomery-Åsberg Depression Rating Scale (MADRS) and the Beck Depression Inventory-IA (BDI-IA) were used to assess depressive symptoms. The components of depressive symptoms were extracted from each scale by principal component analysis. For the evaluation of HRV, the following 4 parameters were used: root mean square of the successive differences (RMSSD), high frequency (HF), low frequency (LF), and low frequency/high frequency (LF/HF). These parameters were computed through a 15-minute electrocardiogram at rest. For the investigation of the association between the 4 HRV parameters and the components of depressive symptoms of each scale, multiple linear regression equations were built, including in each equation a parameter of HRV as the dependent variable and the components of depressive symptoms from the three scales as the independent variables. The model was adjusted for age and gender. A stepwise backward procedure was used to attain the final model, and only variables with p < 0.10 were kept. RESULTS: Based on scree plot analyses, HAM-D-17 yielded 6 components, MADRS 2 components and BDI-IA, 3 components. After adjusting for age and gender, multiple linear regression analyses revealed that LF/HF was predicted by HAM-D-17 Component 4 (depressed mood, feelings of guilt, suicidal thoughts and work and activities) and LF was predicted by MADRS Component 2 (concentration difficulties, lassitude, inability to feel and pessimistic thoughts). CONCLUSIONS: The results of this study support the hypothesis that certain components of depressive symptoms, and not all of them, are associated with a change in HRV. There was no correction of statistical significance for multiple comparisons, and this study should be considered of exploratory nature
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Depressão e abuso de álcool em pacientes com síndrome coronariana aguda: avaliação prospectiva no Estudo de Estratégia de Registro de Insuficiência Coronariana (ERICO) / Depression and alcohol abuse in patients with Acute Coronary Syndrome: prospective evaluation study in the Strategy of Registry of Acute Coronary Syndrome (ERICO Study)

Morilha, Abner 29 May 2014 (has links)
Introdução: A ocorrência de episódios depressivos e abuso ou dependência de álcool após um evento agudo de insuficiência coronariana pode representar um marcador independente de mau prognóstico. Portanto, investigamos a presença de sintomas depressivos, transtorno depressivo maior (TDM) e abuso ou dependência de álcool em uma subamostra de uma coorte prospectiva de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), Estratégia de Registro de Insuficiência Coronariana Aguda (ERICO) em andamento no pronto-socorro do Hospital Universitário. Métodos: Foi realizado um estudo observacional em 146 participantes do estudo ERICO. A gravidade dos sintomas depressivos foi avaliada em três momentos: 1ª) na admissão hospitalar pelo Patient Health Questionnaire (PHQ-9 itens); 2º) 30 dias pós-SCA pelo PHQ-9, Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Escala de Depressão de Hamilton (HDRS-21 itens); e 3º) 180 dias pós-SCA pelo PHQ-9 e BDI. O abuso e uso nocivo de álcool foram avaliados pelo AUDIT e CAGE em 30 e 180 dias pós-SCA. Resultados: Ao longo do estudo as frequências de sintomas depressivos variaram entre 40% e 60% e de TDM entre 28% e 33%. Na admissão hospitalar houve maior predominância de sintomas depressivos entre os homens (58%; p=0,03) e sedentários (72,1%; p=0,02), entretanto, TDM foi mais frequente na população feminina (55,1%; p < 0,001) com uma razão de chances [(RC) 4,5; intervalo de confiança IC 95% 1,85-10,98]. Após 30 dias do evento agudo constatou-se um maior risco de sintomas depressivos entre os tabagistas (RC 5,8; IC 95% 1,81-18,72) e diabéticos (RC 3,6; IC 95% 1,40-9,60). Os diabéticos também apresentaram (RC 3,5; IC 95% 1,39-8,71) para desenvolver TDM. No seguimento de 180 dias verificou-se que indivíduos com angina instável (AI) (RC 4, 46; IC 95% 1,39-14,32) e infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCST) (RC 3,40; IC 95% 1,30-8,87) apresentaram maior probabilidade de desenvolverem sintomas depressivos em relação aos indivíduos que apresentaram IAMSST. Os únicos fatores de risco que se mantiveram associados a um maior risco de sintomas depressivos após 180 dias foi o sexo feminino (RC 3,9; IC 95% 1,54-9,73) e o tabagismo (RC 5,34; IC 95% 1,64-17,44). Em relação à TDM, encontramos uma RC de 14 (IC 95% 2,94-67,51) para associação com tabagismo. Quanto ao abuso e uso nocivo de álcool as frequências variaram ao longo do estudo pelo AUDIT e CAGE entre 18,3% e 33,6%. Verificamos na populacão masculina uma frequência de 88,2% (p=0,001) e entre os tabagistas de 55,9% (p=0,003) e foi encontrada uma RC de 51,64 para população mais jovem (35-44 anos) e uma RC de 42,95 para tabagistas. Finalmente, não foi encontrada nenhuma associação entre abuso de álcool e depressão de acordo com os subtipos de SCA nos períodos analisados. Conclusão: A frequência de depressão variou entre 40% e 60% da admissão até 180 dias pós-SCA. Indivíduos que desenvolveram AI ou IAMCST, além de mulheres e tabagistas apresentaram maiores chances de desenvolver depressão ao longo do seguimento de 180 dias e indivíduos entre 35 e 44 anos e tabagistas apresentaram maior possibilidade de abusar do álcool / Introduction: The occurrence of depression and alcohol abuse or dependence after an acute coronary insufficiency may represent an independent marker of poor prognosis. Therefore, we investigated the presence of depressive symptoms, major depressive disorder (MDD) and alcohol abuse or dependence in a subsample of a prospective cohort of Acute Coronary Syndrome (ACS), Strategy of Registry of Acute Coronary Syndrome Study (ERICO study), which is still ongoing in the emergency room of the Hospital Universitário. Methods: We conducted an observational study in 146 participants of the ERICO study. The severity of depressive symptoms was evaluated in 3 moments: 1st) at the hospital admission using The Patient Health Questionnaire (PHQ-9 items); 2nd) 30 days post-ACS using the PHQ-9, the Beck Depression Inventory (BDI) and the Hamilton Depression Rating Scale (HDRS -21 items), and 3rd) 180 days post -ACS through PHQ-9 and BDI. The abuse and harmful alcohol consumption were assessed by the AUDIT and the CAGE 30 and 180 days post-ACS. Results: Along the study, the frequencies of depressive symptoms ranged from 40% to 60% and MDD from 28% to 33%. At the hospital admission there was a higher prevalence of depressive symptoms among men (58%, p= 0.03) and sedentary patients (72.1%, p= 0.02), however, MDD was higher among women (55.1%, p < 0.001) with an increased risk of [odds ratio [(OR) 4.5; confidence interval CI 95% 1.85-10.98]. After 30 days of the acute event, we observed an increased risk of depressive symptoms among smokers (OR 5.8; CI 95%, 1.81-18.72) and among diabetics (OR 3.6; CI 95%, 1.40-9.60) the diabetics were also more likely to develop MDD (OR 3.5; IC 95% 1,39-8,71). At 180 days follow-up, individuals with unstable angina (UA) (OR 4.46; CI 95% 1.39-14.32) and ST elevation myocardial infarction (STEMI) (OR 3.40; CI 95% 1.30-8.87) were more likely to develop depressive symptoms compared with patients who had NSTEMI. The only two factors that remained associated with a higher risk of depressive symptoms after 180 days were female gender (OR 3.9; CI 95% 1.54-9.73) and smokers (OR 5.34; CI 95% 1.64-17.44). Regarding MDD we found an OR of 14 (CI 95% 2.9-67.51) for smokers. In relation to abuse and hazardous consumption of alcohol, the frequencies for CAGE and AUDIT ranged from 18.3% to 33.6% along the study. We found among the male population a frequency of 88.2% (p=0.001) and smokers 55.9% (p=0.003). We also found OR of 51.64 among younger (aged 35-44 years) and OR of 42.95 for smokers. Finally, no association between alcohol abuse and depression according to ACS subtypes was observed. Conclusion: The prevalence of depression post-ACS ranged from 40% to 60% during the follow-up (admission hospital to 180 days). Individuals who developed UA or STEMI, besides women and smokers were more likely to develop depression during follow-up of 180 days and individual aged between 35-44 years and smokers were more likely to abuse of alcohol

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