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An overview of travelers visiting friends and relatives seen in the Boston Area Travel Medicine Network and their knowledge, attitudes and practices toward travelWells, Racquel J. January 2011 (has links)
Thesis (M.A.)--Boston University / PLEASE NOTE: Boston University Libraries did not receive an Authorization To Manage form for this thesis or dissertation. It is therefore not openly accessible, though it may be available by request. If you are the author or principal advisor of this work and would like to request open access for it, please contact us at open-help@bu.edu. Thank you. / Travelers visiting friends and relatives as a purpose of travel are known as VFR travelers. First defined by the travel and tourism industry, the term was used to compile expenditure data on this type of traveler and their impact in tourism markets. The increased international travel of this population drew attention of travel medicine researchers. Researchers found these travelers to be subject to greater risk of infectious disease stemming from travel destinations with increased risk of exposure to local pathogens, extended trip durations, and barriers to pre-travel advice. As a result, they are of public health interest as well. The travel medicine discipline researches this population to understand their specific risks and ways to improve their travel health education. Part of the VFR traveler definition as it is presently stated includes country of birth; the purpose of visiting friends and relatives is not sufficient. Varying definitions amongst medical researchers to describe this population has slowed the progress of drawing conclusions about their risks and recommending methods to improve their health education. [TRUNCATED] / 2999-01-01
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Medicine travel and vulnerability: a study of case in Serra da Capivara in the National Park, PiauÃ-Brasil / Medicina de viagem e vulnerabilidade: um estudo de caso no parque nacional Serra da Capivara, Pi-Brasil.Liana de Moura Ariza 20 May 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Diante da crescente consolidaÃÃo da medicina de viagem a presente pesquisa tem como
objetivo identificar as situaÃÃes de vulnerabilidade à saÃde de viajantes em Ãrea de caatinga
tendo como referencia um Parque Nacional localizado no sudeste do PiauÃ, BR. Os pÃblicosalvo
foram os grupos dos informantes (condutores de visitantes, gerentes/responsÃveis por
hospedagens e profissionais de saÃde) e dos visitantes (brasileiros e estrangeiros). Utilizou-se
procedimentos da metodologia qualitativa e da metodologia quantitativa. Os instrumentos de
coleta de dados qualitativos foram as tÃcnicas da observaÃÃo-participante e de entrevistas
informativas semi-estruturadas, focando na dimensÃo objetiva desta abordagem. Na coleta
quantitativa utilizou-se questionÃrio misto auto-aplicÃvel pelo visitante. Foram identificados
trÃs grupos de visitantes: (1) os brasileiros da regiÃo nordeste, em excursÃes e em grupos
pequenos; (2) os de outras regiÃes; e, (3) os estrangeiros. Foram identificadas quatro situaÃÃes
de vulnerabilidade: (1) durante a visita ao Parque (2) no trajeto para o Parque; (3) na
hospedagem; e (4) na chega do visitante de seu local de procedÃncia. O grupo de visitantes de
maior vulnerabilidade foi o de brasileiros da regiÃo nordeste, notadamente das excursÃes. Os
incidentes mais âprevalentesâ foram picadas de abelhas; acidentes com cactos e problemas
associados à escada, ocorridos principalmente com os brasileiros. As situaÃÃes relacionadas a
problemas de saÃde mais citados foram crises de hipertensÃo entre os brasileiros da regiÃo
nordeste e diarrÃia entre brasileiros de outras regiÃes e estrangeiros. As pessoas de excursÃes
e grupos familiares locais tÃm potencialidades de adoecimento elevadas ou mesmo maiores do
que as procedentes de outras regiÃes ou paÃses. Outro aspecto distinto foi o menor potencial
para o adoecimento quando comparado ao potencial para ocorrÃncia de agravos. Estudos vÃm
chamando atenÃÃo para a importÃncia de se considerar os acidentes e demais incidentes como
ameaÃas aos visitantes em ambientes nÃo-familiares. NÃo se pode deixar de considerar a
disseminaÃÃo de informaÃÃes consistentes e a consulta de saÃde prÃ-viagem, sem as quais Ã
possÃvel incorrer em procedimentos indevidos, desnecessÃrios e que poderiam, inclusive, ter
um efeito inesperado ou negativo. A saÃde de viajante, nÃo se restringe à medicina de viagem
ou à saÃde pÃblica, mas envolve os setores responsÃveis pelo planejamento de polÃticas de
desenvolvimento e incentivo do turismo, principalmente em ambientes naturais, que deverÃo
considerar, a saÃde como um aspecto de sustentabilidade deste segmento turÃstico.
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O turista e a medicina de viagem: as ocorrências médicas com turistas brasileiros em viagem ao exterior / The tourist and the travel medicine: medical incidents with Brazilian tourists traveling abroadButuhy, Júlio César 29 November 2018 (has links)
Inserida na Medicina Tropical, existe a especialidade denominada de medicina de viagem, que tem o intuito de diminuir os riscos de ocorrências médicas e mortalidade durante e após as viagens, desenvolvendo no turista a consciência para uso de medidas preventivas. Este estudo inicia por sintetizar o atual conceito da medicina de viagem e os órgãos de fomento ao desenvolvimento do turismo com segurança no Brasil. Continua por realizar um levantamento exploratório e uma compilação dos dados relativos à quantidade de viagens realizadas por brasileiros ao exterior e como são transmitidas informações sobre os riscos à saúde do turista nestas viagens, através de dados fornecidos por fontes oficiais públicas, além de publicações e sites do mercado turístico e da vigilância sanitária. Finaliza por realizar uma pesquisa de campo com professores que trabalham em instituições de ensino superior na cidade de São Paulo, com a intenção de conhecer e especificar as ocorrências médicas que aconteceram durante a sua viagem ao exterior. Resultados: tem-se que as ocorrências médicas durante a viagem afetaram 45% dos entrevistados, principalmente por problemas gastrointestinais/digestivos, circulatórios e cefaleia e destes, apenas 50% procurou assistência médica. Ao comparar com pesquisa nacional realizada em 2013, enquanto neste estudo 56,43% dos entrevistados possuíam doenças pré-existentes conhecidas, na pesquisa de 2013, o percentual era de 34,15%. Outro ponto importante de comparação foi que este estudo apresentou como principal ocorrência médica a gastrointestinal com 41%, enquanto em 2013, a maior quantidade de ocorrências foram as de ordem respiratória, com 13,6%. A proporção deste estudo foi semelhante aos resultados da maioria dos estudos internacionais. A realizar o cruzamento de dados deste estudo, os mesmos demonstram que os entrevistados que viajaram sozinhos tiveram 71% a mais de chance de terem alguma ocorrência médica do que quem viajou acompanhado e que, se este mesmo turista viajou para participar de um evento acadêmico, a chance de ocorrer alguma anormalidade foi de quase 1,4 vezes superior, em relação a quem viajou lazer, por exemplo. Igualmente, entrevistados com doenças pré-existentes apresentaram quase 2 vezes mais chances de terem alguma ocorrência médica, do que o turista sem histórico de doenças pré-existentes. Conclusão: é sugerido que se faça uma consulta por parte do viajante, à clinicas especializadas em saúde do viajante, principalmente para turistas com histórico de doenças pré-existentes que podem desenvolver outras morbidades durante a viagem. Já os problemas digestivos, por serem a maior quantidade absoluta e percentual de ocorrências médicas nesta e nas demais pesquisas internacionais, demonstra haver a necessidade de o turista ser mais seletivo na escolha dos locais e dos alimentos que serão consumidos em suas viagens ao exterior. Igualmente, sugere-se que agências e operadoras de viagens, empresas que enviam seus colaboradores para viagens ao exterior e a ANVISA, sejam mais proativas e orientem os futuros turistas, sobre os possíveis riscos deste deslocamento e o que esperar do local para onde se está viajando. / As part of Tropical Medicine, there is a specialized area called Travel Medicine whose purpose is to reduce the risks of medical incidents and mortality during and after travels, making the tourist more aware of preventive measures. This study begins by clearing up the current concept of travel medicine and the agencies that promote the development of safe tourism in Brazil. It follows by performing an exploratory survey and a compilation of data related to the number of trips made by Brazilians abroad and how information about the risks to the health of the tourist are passed before and during these trips; the survey is based on data provided by official public sources, as well as publications and websites of tourism market and health surveillance. It ends up conducting a field research with teachers working in higher education institutions in the city of São Paulo aiming at knowing and specifying the medical occurrences during their trip abroad. Results: The medical occurrences during the trip affected 45% of the participants, mainly due to gastrointestinal/digestive, circulatory and headache problems, and only 50% sought medical care. When compared with national research conducted in 2013, this study showed that 56,43% of the participants had known pre-existing diseases, while in the 2013 survey, the percentage was of 34,15%. Another important comparison point was that this study had the gastrointestinal medical occurrence as the main one (41%), while in 2013, the majority of occurrences were those concerning respiratory problems (13,6%). The percentages of this study were similar to the results of the majority of international studies. When cross-referencing the data of this study, we can see that the participants who traveled alone were 71% more likely to have a medical incident than those who traveled with a companion, and that if the person traveled to attend an academic event, the chance of some abnormality occurring was almost 1,4 times higher as compared to those who traveled at leisure, for example. Similarly, participants with preexisting diseases had almost 2 times more chances of having a medical incident than those with no history of preexisting diseases. Conclusion: It is suggested that the traveler be consulted at specialized health clinics, especially for tourists with a history of preexisting diseases who are prone to develop other morbidities during the trip. On the other hand, being the digestive problems responsible for the greatest amount and percentage of medical incidents in this and other international surveys, there is a need for the tourists to be more selective concerning the food they consume in trips abroad. It is also suggested that travel agencies, airlines, companies that send their employees abroad and ANVISA be more proactive and inform future tourists about the possible risks of travels and what to expect from the place where they are traveling to.
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Avaliação das estratégias de prevenção e controle de surtos em navios de cruzeiro na costa brasileira / Evaluation of strategies for the prevention and control of outbreaks on cruise ships in the brazilian coastInojosa, Pedro Gustavo Sponton Campaña 29 November 2018 (has links)
A pesquisa realizada aproxima as informações técnicas utilizadas pela ANVISA, sintoniza os turistas, os gestores das empresas e faz uma análise dos dados apresentados pelas instituições. Foram analisadas as questões relacionadas à saúde dos passageiros e acompanhantes depois de sua viagem e em sua escolha de um futuro cruzeiro, por consequência se os cruzeiristas tiveram algum problema em sua saúde e como isto foi conduzido; e se o atendimento médico será importante na sua futura escolha.A metodologia adotada foi uma revisão bibliográfica da literatura científica, em seguida um inquérito com objetivo de apresentar a avaliação das questões relacionadas à saúde dos tripulantes e se o atendimento médico será importante em sua nova escolha. Foram realizadas três perguntas abertas abordando os principais problemas de saúde durante o passeio e os riscos saúde percebidos durante à realização do roteiro.Como resultados da revisão bibliográfica obtivemos: a importância dessa atividade econômica; a necessidade de melhorar a infraestrutura portuária; a possibilidade e propagação de doenças pela água de lastro; o uso de um sistema de gestão preventiva dos riscos; atualização do controle de imunização e avaliação médica de todos os tripulantes. O inquérito demonstrou que 88,3% consideram a importância das condições sanitárias do navio em uma futura viagem, entretanto, 84,3% desconheceram a classificação do risco sanitário dos navios.As informações das questões de saúde serão decisivas na escolha de um navio de cruzeiro, com elas podemos promover a saúde dos viajantes, melhorar a satisfação do cruzeirista e gerar crescimento econômico. / The study approaches the technical information used by ANVISA, tune to the tourists, the managers of companies and makes an analysis of the data submitted by the institutions. Were analyzed issues related to the health of passengers and companions after their trip and their choice of a future cruise, by achievement if the cruise travelers have had some health problem and how it was conducted; And if the health care will be important in their future choices.The adopted methodology was a bibliographical review of the scientific literature, then a survey with the objective of presenting the assessment of issues related to the health of the crew and if heath care is important in their new choice. Were held three open-ended questions addressing the major health problems during the tour and the perceived health risks during the implementation of the itinerary.As results of the literature review we obtained: the importance of this economic activity; the need to improve port infrastructure; the possibility and spread of disease by ballast water; the use of a preventive risk management system; updating the immunization and control medical assessment of all crew members. The investigation showed that 88.3% consider the importance of the health conditions of the ship in a future trip, however, 84.3% did not know the health risk classification of vessels. The information on health issues will be decisive in the choice of a cruise ship, with it we can promote the health of travelers, improve the traveler satisfaction and generate economic growth.
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Travel – a risk factor for disease and spread of antibiotic resistanceAngelin, Martin January 2015 (has links)
As international travel is rapidly increasing, more people are being exposed to potentially more antibiotic resistant bacteria, a changed infectious disease epidemiology, and an increased risk of accidents and crime. Research-based advice is needed to adequately inform travellers about these risks. We studied travellers who sought advice from the Travel Medicine Clinic at the Department of Infectious Diseases, Umeå University Hospital, as well as university students from Umeå, Stockholm, and Gothenburg travelling abroad for study, research, and clinical exchange programs. From retrospective data at the Travel Medicine Clinic, we found that pre-existing health problems were rare among travellers from Umeå seeking pre- travel health advice and vaccinations. In addition, we found that the travel destination and the sex of the traveller affected vaccination levels. Although hepatitis A is endemic to both Thailand and Turkey, compared to travellers to Thailand few travellers to Turkey visited the clinic for hepatitis A vaccination. The data also revealed that more women than men were vaccinated against Japanese encephalitis despite comparable trips. A prospective survey study showed that travellers felt that the pre-travel health advice they received was helpful. Two-thirds of the travellers followed the advice given although they still fell ill to the same extent as those who were not compliant with the advice. Factors outside the control of travellers likely affect the travel-related morbidity. Compared to older travellers, younger travellers were less compliant with advice, fell ill to a greater extent, and took greater risks during travel. In a prospective survey study, we found that healthcare students had higher illness rates and risk exposure when abroad compared to students from other disciplines. This difference was mainly due to the fact that healthcare students more often travelled to developing regions during their study period abroad. When abroad, half of all students increased their alcohol consumption and this was linked to an increased risk of theft and higher likelihood of meeting a new sex partner. The healthcare students participating in the survey study also submitted stool samples before and after travel. These samples were tested for the presence of antibiotic resistance, both by selective culturing for ESBL-PE (Extended-Spectrum Beta-Lactamase Producing Enterobacteriaceae) as well as by metagenomic sequencing. About one-third (35%) of the students became colonised by ESBL-PE following their study abroad. The strongest risk factor for colonisation was travel destination; for example, 70% of students who had travelled to India became colonised. Antibiotic treatment during travel was also a significant risk factor for colonisation. The stool samples from a subset of study subjects were analysed using metagenomic sequencing. From this we learned that although the majority of resistance genes in the gut microbiome remained unchanged following travel, several clinically important resistance genes increased, most prominently genes encoding resistance to sulphonamide, trimethoprim, and beta-lactams. Overall, taxonomic changes associated with travel were small but the proportion of Proteobacteria, which includes several clinically important bacteria (e.g., Enterobacteriaceae), increased in a majority of the study subjects. Clearly, there are risks associated with international travel and these risks include outside factors as well as the personal behaviour of travellers. We believe our results can be used to develop better pre-travel advice for tourists as well as university students studying abroad resulting in safer travel.
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A participação de um serviço público na atenção e implementação de ações à saúde do viajante no Brasil / The participation of a public service in attention and implementation of traveler health actions in BrazilChaves, Tânia do Socorro Souza 08 August 2014 (has links)
A medicina de viagem (MV) surgiu em resposta ao crescente deslocamento populacional, com o objetivo de prevenir os agravos à saúde relacionados às viagens. No Brasil teve inicio no final da década de 90, momento em que reformas socioeconômicas levaram a melhorias das condições de vida dos brasileiros. O Núcleo de Medicina do Viajante (NMV), do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER), foi o primeiro serviço de atenção à saúde do viajante criado na cidade de São Paulo, em maio de 2000. O presente estudo visa: descrever a população de viajantes que procuraram orientação pré-viagem no Núcleo de Medicina do Viajante (NMV) do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER) no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010; descrever as medidas de prevenção recomendadas em relação às doenças infecciosas; descrever as atividades de ensino realizadas e a participação do serviço na discussão de diretrizes em políticas públicas em medicina de viagem. No período estudado, 2744 viajantes procuraram orientação pré-viagem no NMV do IIER. Foram realizados 2836 atendimentos de orientação pré-viagem, 92 viajantes procuraram o serviço mais de uma vez. A faixa etária entre 18 e 34 anos (54,2%), o sexo feminino (51,1%) e grau de educação superior (75,5%) foram as principais características demográficas desses viajantes. Os destinos mais procurados foram: África (24,5%), Europa (21,2%), Ásia (16,6%) e Brasil (19,2%). O turismo (35,7%) e o trabalho (35,7%) foram os motivos de viagem mais referidos. O tempo de permanência menor ou igual a 30 dias foi referido pelos viajantes em que o objetivo de viagem foi o turismo, enquanto os viajantes que referiram o trabalho ou estudo apresentaram maior tempo de permanência (p < 0,001). O meio de transporte mais referido foi o aéreo (62,8%). Os viajantes relataram durante a consulta pré-viagem dificuldade de acesso ao serviço. As fontes de informação mais referidas foram: informação a partir de amigos, indicação por profissional da saúde e mídia eletrônica. As medidas de prevenção recomendadas variaram conforme o destino. O tratamento autoadministrado para diarreia foi mais recomendado aos viajantes com destino à Ásia. As vacinas de febre amarela, poliomielite e antimeningocócica A e C foram mais recomendadas aos viajantes com destino à África, assim como a quimioprofilaxia para malária, que foi recomendada para 26,4% dos viajantes para esse destino. A quimioprofilaxia (QPX) para malária foi recomendada em 10,3% de todas as orientações. Houve diferença com significância estatística na recomendação segundo a finalidade (p < 0,30), o destino (p < 0,001) e a duração da viagem (p < 0,001). Das 422 orientações realizadas aos viajantes com destino ao Brasil, a QPX foi recomendada somente para 30 (7,1%). Dos 2744 viajantes atendidos, 664 (24,2%) relataram pelo menos uma morbidade prévia; 66 (2,4%) eram menores de 10 anos de idade; e 157 (5,7%) tinham 60 anos ou mais. Em relação às atividades de ensino, no período do estudo, 83 médicos residentes estagiaram no NMV e foram orientadas onze monografias de conclusão de residência médica. O NMV participou de 12 reuniões para discussão de diretrizes sobre a saúde do viajante e de iniciativas como a Carta de São Paulo (documento em defesa da saúde do viajante elaborado por acadêmicos e profissionais de saúde participantes do SUS). Da criação da Sociedade Brasileira de Medicina de Viagem e da criação do Comitê Estadual de Saúde do Viajante, pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Essas atividades foram passos decisivos para corroborar a implementação de políticas públicas em saúde do viajante no Brasil / Travel medicine (TM) arose in response to the growing population displacement and its objective is the prevention of health problems related to travel. Began in Brazil in the in the late 1990s, at which socioeconomic reforms have led to improvements in of life of Brazilians. Travel Medicine Center (TMC) at \"Instituto de Infectologia Emilio Ribas\" (IIER) was the first health of traveler service created in São Paulo city in May 2000. The present study aims: to describe the traveler population who sought pre-travel guidance in TMC at IIER from January 2006 to December 2010; to describe the recommended preventive measures to travelers concerned with infectious diseases; to describe the teaching activities performed and the service involvement in debating guidelines about public policies in travel medicine. In the time period studied, a total of 2744 travelers sought pre-travel guidance in TMC of IIER, but 2836 assistances were provided for pre-trip orientation since 92 travelers sought the service more than once. The age group between 18-34 years (54.2%), female (51.1%), and university level degree (75.5%) were the main demographic characteristics. The more popular destinations were: Africa (24.5%), Europe (21.2%), Asia (16.6%) and Brazil (19.2%). Tourism (35.7%) and work (35.7%) were the main purposes of trip for travelers. For tourism purpose travelers would stay 30 or less days, while for work or study they stayed for a longer time (p <0,001). Commercial air travel was the preferred alternative (62.8%). The main sources of information were friends, health professionals, and electronic media. The recommended preventive measures varied according to the destination. The self-treatment for diarrhea was more recommended for travelers to Asia. Vaccination against yellow fever, polio, and anti-meningococcal (A and C) was more recommended for travelers to Africa, as well as chemoprophylaxis (CP) of malaria was recommended for 26.4% of travelers to the same country. The CP of malaria was indicated for 10.3% of all assistances. There was statistically significant difference in the recommendation according to purpose (p < 030), destination (p < 0.001) and trip duration (p < 0.001). From 422 assistances to travelers to Brazil, CP was only recommended for 30 (7.1%) travelers. From the 2744 travelers assisted, 664 (24.2%) reported at least one previous morbidity; 66 (2.4%) were under age 10; and 157 (5.7%) were 60 years or older. During the research period and relating to study activities, 83 residents were interns in TMC, and eleven monographs for completion of the Medical Residency were supervised. TMC participated in 12 meetings to discuss guidelines in travel medicine, and participated in initiatives such as \"Carta de São Paulo\" (a document in defense of traveler health prepared by academics and health professionals participating in the Unified Health System); in the institution of the Brazilian Society of Travel Medicine, and of the São Paulo State Travel Medicine Committee by the Secretariat for Health of São Paulo State. These were decisive steps to support implementation of public policies in traveler health in Brazil
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A participação de um serviço público na atenção e implementação de ações à saúde do viajante no Brasil / The participation of a public service in attention and implementation of traveler health actions in BrazilTânia do Socorro Souza Chaves 08 August 2014 (has links)
A medicina de viagem (MV) surgiu em resposta ao crescente deslocamento populacional, com o objetivo de prevenir os agravos à saúde relacionados às viagens. No Brasil teve inicio no final da década de 90, momento em que reformas socioeconômicas levaram a melhorias das condições de vida dos brasileiros. O Núcleo de Medicina do Viajante (NMV), do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER), foi o primeiro serviço de atenção à saúde do viajante criado na cidade de São Paulo, em maio de 2000. O presente estudo visa: descrever a população de viajantes que procuraram orientação pré-viagem no Núcleo de Medicina do Viajante (NMV) do Instituto de Infectologia Emilio Ribas (IIER) no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010; descrever as medidas de prevenção recomendadas em relação às doenças infecciosas; descrever as atividades de ensino realizadas e a participação do serviço na discussão de diretrizes em políticas públicas em medicina de viagem. No período estudado, 2744 viajantes procuraram orientação pré-viagem no NMV do IIER. Foram realizados 2836 atendimentos de orientação pré-viagem, 92 viajantes procuraram o serviço mais de uma vez. A faixa etária entre 18 e 34 anos (54,2%), o sexo feminino (51,1%) e grau de educação superior (75,5%) foram as principais características demográficas desses viajantes. Os destinos mais procurados foram: África (24,5%), Europa (21,2%), Ásia (16,6%) e Brasil (19,2%). O turismo (35,7%) e o trabalho (35,7%) foram os motivos de viagem mais referidos. O tempo de permanência menor ou igual a 30 dias foi referido pelos viajantes em que o objetivo de viagem foi o turismo, enquanto os viajantes que referiram o trabalho ou estudo apresentaram maior tempo de permanência (p < 0,001). O meio de transporte mais referido foi o aéreo (62,8%). Os viajantes relataram durante a consulta pré-viagem dificuldade de acesso ao serviço. As fontes de informação mais referidas foram: informação a partir de amigos, indicação por profissional da saúde e mídia eletrônica. As medidas de prevenção recomendadas variaram conforme o destino. O tratamento autoadministrado para diarreia foi mais recomendado aos viajantes com destino à Ásia. As vacinas de febre amarela, poliomielite e antimeningocócica A e C foram mais recomendadas aos viajantes com destino à África, assim como a quimioprofilaxia para malária, que foi recomendada para 26,4% dos viajantes para esse destino. A quimioprofilaxia (QPX) para malária foi recomendada em 10,3% de todas as orientações. Houve diferença com significância estatística na recomendação segundo a finalidade (p < 0,30), o destino (p < 0,001) e a duração da viagem (p < 0,001). Das 422 orientações realizadas aos viajantes com destino ao Brasil, a QPX foi recomendada somente para 30 (7,1%). Dos 2744 viajantes atendidos, 664 (24,2%) relataram pelo menos uma morbidade prévia; 66 (2,4%) eram menores de 10 anos de idade; e 157 (5,7%) tinham 60 anos ou mais. Em relação às atividades de ensino, no período do estudo, 83 médicos residentes estagiaram no NMV e foram orientadas onze monografias de conclusão de residência médica. O NMV participou de 12 reuniões para discussão de diretrizes sobre a saúde do viajante e de iniciativas como a Carta de São Paulo (documento em defesa da saúde do viajante elaborado por acadêmicos e profissionais de saúde participantes do SUS). Da criação da Sociedade Brasileira de Medicina de Viagem e da criação do Comitê Estadual de Saúde do Viajante, pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Essas atividades foram passos decisivos para corroborar a implementação de políticas públicas em saúde do viajante no Brasil / Travel medicine (TM) arose in response to the growing population displacement and its objective is the prevention of health problems related to travel. Began in Brazil in the in the late 1990s, at which socioeconomic reforms have led to improvements in of life of Brazilians. Travel Medicine Center (TMC) at \"Instituto de Infectologia Emilio Ribas\" (IIER) was the first health of traveler service created in São Paulo city in May 2000. The present study aims: to describe the traveler population who sought pre-travel guidance in TMC at IIER from January 2006 to December 2010; to describe the recommended preventive measures to travelers concerned with infectious diseases; to describe the teaching activities performed and the service involvement in debating guidelines about public policies in travel medicine. In the time period studied, a total of 2744 travelers sought pre-travel guidance in TMC of IIER, but 2836 assistances were provided for pre-trip orientation since 92 travelers sought the service more than once. The age group between 18-34 years (54.2%), female (51.1%), and university level degree (75.5%) were the main demographic characteristics. The more popular destinations were: Africa (24.5%), Europe (21.2%), Asia (16.6%) and Brazil (19.2%). Tourism (35.7%) and work (35.7%) were the main purposes of trip for travelers. For tourism purpose travelers would stay 30 or less days, while for work or study they stayed for a longer time (p <0,001). Commercial air travel was the preferred alternative (62.8%). The main sources of information were friends, health professionals, and electronic media. The recommended preventive measures varied according to the destination. The self-treatment for diarrhea was more recommended for travelers to Asia. Vaccination against yellow fever, polio, and anti-meningococcal (A and C) was more recommended for travelers to Africa, as well as chemoprophylaxis (CP) of malaria was recommended for 26.4% of travelers to the same country. The CP of malaria was indicated for 10.3% of all assistances. There was statistically significant difference in the recommendation according to purpose (p < 030), destination (p < 0.001) and trip duration (p < 0.001). From 422 assistances to travelers to Brazil, CP was only recommended for 30 (7.1%) travelers. From the 2744 travelers assisted, 664 (24.2%) reported at least one previous morbidity; 66 (2.4%) were under age 10; and 157 (5.7%) were 60 years or older. During the research period and relating to study activities, 83 residents were interns in TMC, and eleven monographs for completion of the Medical Residency were supervised. TMC participated in 12 meetings to discuss guidelines in travel medicine, and participated in initiatives such as \"Carta de São Paulo\" (a document in defense of traveler health prepared by academics and health professionals participating in the Unified Health System); in the institution of the Brazilian Society of Travel Medicine, and of the São Paulo State Travel Medicine Committee by the Secretariat for Health of São Paulo State. These were decisive steps to support implementation of public policies in traveler health in Brazil
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