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Uso de cateter central de inserção periférica para redução da incidência de flebite relacionada a acesso venoso durante a infusão de inotrópico em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: ensaio clínico randomizado / Peripherally inserted central catheters reduce the incidence of phlebitis in heart failure patients receiving prolonged intravenous inotropic infusions: a randomized trial

Silva, Eunice Vieira Cavalcante 28 November 2016 (has links)
Fundamento: Na descompensação da insuficiência cardíaca, pode ocorrer o baixo débito cardíaco, nessa situação o uso de inotrópico pode ser necessário. Se o acesso venoso for periférico, a infusão venosa prolongada de inotrópicos pode levar à flebite. Por outro lado, o acesso venoso central pode apresentar complicações. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) pode ser uma opção nessa situação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de flebite com o uso do PICC em comparação ao acesso venoso periférico. Métodos: em estudo clínico randomizado foram selecionados pacientes com insuficiência cardíaca congestiva avançada, em uso de inotrópico endovenoso; plaquetas >= 50.000/mm3 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 0,45. Os pacientes foram randomizados para receberem o PICC ou manter o acesso venoso periférico. O desfecho principal foi à ocorrência de flebite. Os dados foram analisados pela regressão logística. Resultados: Foram incluídos 40 pacientes no Grupo PICC e 40 pacientes no grupo controle. A mediana da idade foi de 61,5 (IQR=16) anos, a FEVE foi de 24,0 (IQR= 10) % e a dose da dobutamina foi de 7,73 (IQR = 5,3) mcg/kg*min. No Grupo PICC a ocorrência de flebite foi de 2,5 % (1 paciente) enquanto no grupo controle foi de 95% (38 pacientes), com razão dos riscos (HR) de 0,1% (IC 95%: 0,0 a 1,6%, P < 0,001). Conclusões: O uso de PICC foi associado a redução da incidência de flebite durante a infusão endovenosa contínua de dobutamina em pacientes com baixo débito cardíaco durante internação por insuficiência cardíaca descompensada / Background: During decompensated heart failure, the use of intravenous inotropes can be necessary. With peripheral venous access, prolonged infusions can cause phlebitis. However, traditional central venous catheters have possible complications. Peripherally inserted central catheters (PICCs) may be an alternative to traditional catheters. Our objective was to compare the incidence of phlebitis between PICCs and catheters used to achieve peripheral venous access. Methods: In a randomized clinical trial, 40 patients were randomized to the PICC group and 40 patients were randomized to thecontrol group. The inclusion criteria were advanced heart failure, ejection fraction < 0.45, and platelets > 50,000/mm3. The patients were randomly assigned to receivea PICC or keep their peripheral venous access. The primary endpoint was the occurrence of phlebitis. Results: We included 40 patients in the PICC group and 40 patients in the control group. The median age was 61.5 (interquartile range [IQR]=16) years, the ejection fraction was 0.24 (IQR=0.10), and the dobutamine dose was 7.73 (IQR=5.3) mcg/kg*min. Phlebitis occurred in 1 patient (2.5%) in the PICC group and in 38 patients (95.0%) in the control group, with a hazard ratio of 0.1% (95% confidence interval [CI]: 0.0%-1.6%, P < 0.001). Conclusion: PICCs were associated with a lower incidence of phlebitis in patients hospitalized for decompensated heart failure with low cardiac output during intravenous dobutamine infusions
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Estudo da trombose microvascular em biópsias pulmonares de pacientes com granulomatose de Wegener / Study of microvascular thrombosis in lung biopsies of patients with Wegeners granulomatosis

Santana, Alfredo Nicodemos da Cruz 12 August 2008 (has links)
Santana, ANC. Estudo da trombose microvascular em biópsias pulmonares de pacientes com Granulomatose de Wegener. [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2008. A granulomatose de Wegener (GW) é associada com eventos trombo-embólicos. Neste trabalho, quantificamos os trombos em artérias pulmonares de pequeno/médio calibre de pacientes com GW (n:24), comparando com um grupo Controle normal (n:16). O resultado mostrou que a área total das artérias no grupo GW foi similar a do grupo Controle. Já a área do trombo foi significativamente maior no grupo GW em relação ao Controle. Em contrapartida, a área livre do lúmen do vaso foi significativamente menor no grupo GW em comparação ao Controle. Concluindo, este estudo demonstra uma obstrução da microcirculação pulmonar na GW, sugerindo um papel da trombose in situ na fisiopatologia desta doença / Wegeners granulomatosis (GW) is associated with thromboembolic events. In this work, we quantified the thrombus in small/medium-sized pulmonary arteries of patients with GW (n:24) compared to normal controls (n:16). The results showed that the GW and control arteries were similar regarding total area. The thrombus area was significantly increased in GW compared to controls; in contrast, the free lumen area was significantly decreased in GW compared to controls. In summary, this study shows obstruction of microvascular bed in GW, suggesting a possible role of thrombosis in situ in pathophysiology of this vasculitis
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Avaliação da tromboelastografia em cães clinicamente normais e na detecção precoce da coagulação intravascular disseminada (CID) em cães com pancreatite / Thromboelastography assessment in clinicaly normal dogs and in early detection of disseminated intravascular coagulation (DIC) in dogs with pancreatitis

Corrêa, Sílvia Verônica de Magalhães e 10 March 2017 (has links)
A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é uma síndrome caracterizada pela ativação sistêmica da coagulação sanguínea, levando à trombose microvascular difusa e podendo comprometer a função de múltiplos órgãos. O acelerado consumo de plaquetas e fatores de coagulação pode, no entanto, dar origem a um estado de hipocoagulabilidade, o que confere à CID uma característica paradoxal na qual o excesso de coagulação pode causar uma diátese hemorrágica. Doenças que levam à Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) estão entre os principais gatilhos da CID. A pancreatite é uma dessas doenças. O maior desafio para o médico veterinário é diagnosticar a CID na fase precoce, silenciosa e de hipercoagulabilidade, visto que os testes laboratoriais de rotina, como contagem de plaquetas, tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), detectam apenas o estado de hipocoaguabilidade, que se estabelece na fase mais avançada da síndrome. Nesse contexto ganham importância os analisadores tromboelastográficos, equipamentos que avaliam a coagulação em sangue total e que, ao menos em tese, podem informar a velocidade de formação do coágulo, a força máxima que ele atinge e os padrões de sua dissolução. Este estudo é o primeiro realizado em cães com o aparelho ReoRox G2 (MediRox), uma da marcas disponíveis no mercado. Limites de referência para as variáveis do aparelho foram definidos a partir da análise do sangue de 49 animais clinicamente saudáveis para três tipos de reação: acelerada com fator tecidual (TF), acelerada com TF e um antagonista de agregação plaquetária (abciximab) e apenas com sangue recalcificado. Em seguida, foram comparados a esse intervalo de referência os valores obtidos pela análise tromboelastográfica do sangue de seis pacientes com pancreatite recém-diagnosticada. Nos três tipos de reação pelo menos 50% dos pacientes do Grupo Pancreatite apresentaram alterações sugestivas de hipercoagulabilidade. A variável MAXELAST (força máxima do coágulo) foi a que esteve alterada com mais frequência entre os animais doentes. Não houve alteração nos marcadores de velocidade de fibrinólise. Estudos prospectivos que associem outras variáveis de trombose, protocolos de tratamento e prognóstico de pacientes com doenças subjacentes que predisponham à CID são necessários para que se possa afirmar que o traçado obtido pela tromboelastografia realmente representa um estado de hipercoagulabilidade in vivo em pacientes com pancreatite. / Disseminated Intravascular Coagulation (DIC) is a syndrome characterized by systemic activation of blood clotting, leading to diffuse microvascular thrombosis and may compromise multiple organ function. The accelerated consumption of platelets and coagulation factors may, however, originate a state of hypocoagulability, which gives the DIC a paradoxical characteristic in which excess coagulation can lead to a hemorrhagic diathesis. Diseases which cause Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS) are among the major triggers of DIC, including pancreatitis. The greatest challenge for veterinarians is to diagnose DIC in the early, silent and hypercoagulable phase, since routine laboratory tests, such as platelet count, prothrombin time (PT) and activated partial thromboplastin time (APTT), detect only the state of hypocoagulability, which occurs in the most advanced stage of the syndrome. In this context, thromboelastography analyzers stand out. They are equipment which evaluate coagulation in whole blood and, at least in theory, inform the speed of clot formation, its maximum force and how it dissolves. This is the first study performed in dogs with the ReoRox G2 (MediRox), one of the brands available in the market. Limits of reference were defined from blood analysis of 49 healthy animals for three reaction types: accelerated with tissue factor (TF), accelerated with TF and a platelet aggregation antagonist (abciximab) and with only recalcified blood. Next, values obtained by blood thromboelastographic analysis of six patients with newly diagnosed pancreatitis were compared to this reference range. In all three types of reactions, at least 50% of patients in the Pancreatitis Group presented alterations suggestive of hypercoagulability. The variable MAXELAST (maximum clot strength) was the one that was most frequently altered among ill animals. There was no change in fibrinolysis rate markers. Prospective studies associating other thrombosis variables, treatment protocols, and prognosis of patients with underlying diseases predisposing to DIC are necessary to confirm that the pathway obtained by thromboelastography actually represents a state of hypercoaguability in vivo in patients with pancreatitis.
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Polimorfismo de inser??o ou dele??o do ativador de plasminog?nio tecidual e risco de trombose venosa

Abdalla, Fais Husein 09 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 401555.pdf: 2665347 bytes, checksum: 54a1f015b8e051e3e55fe6965ea02f9d (MD5) Previous issue date: 2008-04-09 / Introdu??o: A forma??o do co?gulo de fibrina no s?tio de les?o endotelial constitui um processo crucial para a manuten??o da integridade vascular. Por?m, os mecanismos do sistema hemost?tico devem ser regulados para, simultaneamente, contrapor-se ? perda excessiva de sangue e evitar a forma??o de trombos intravasculares, decorrentes de forma??o excessiva de fibrina. Por isso, um equil?brio entre a coagula??o e a fibrin?lise ? essencial. O ativador do plasminog?nio tecidual (t-PA) ? o principal ativador do sistema fibrinol?tico derivado de c?lulas endoteliais, desempenhando importante papel na fibrin?lise. Nos ?ltimos anos, tem sido estudada a rela??o entre o polimorfismo de inser??o e dele??o (I/D) de uma sequ?ncia Alu do gene t-PA e o risco de desenvolver doen?as relacionadas ao sistema cardiovascular, como infarto do mioc?rdio e trombose venosa, em diferentes popula??es do mundo. Objetivo: Esse estudo tem por objetivo pesquisar a rela??o entre o polimorfismo de inser??o/dele??o do gene t-PA e trombose venosa (TV), comparando um grupo de indiv?duos com epis?dio de tromboembolismo pulmonar (TEP) ou trombose venosa profunda (TVP) e um grupo de indiv?duos sem hist?ria de TV. Materiais e M?todos: Foram avaliados 89 indiv?duos com epis?dio de tromboembolismo venoso (grupo caso) e 81 indiv?duos sem hist?rico de doen?a tromboemb?lica (grupo controle). O gen?tipo do t-PA foi determinado por rea??o em cadeia da polimerase (PCR). Todas as amostras identificadas como gen?tipo DD eram confirmadas mediante a realiza??o de uma nova PCR utilizando um primer interno que reconhece e hibridiza especificamente na seq??ncia de inser??o, possibilitando uma identifica??o precisa dos gen?tipos. Resultados: A freq??ncia do alelo D foi de 41,6% entre os pacientes e 46,9% entre os controles; a do alelo I foi 58,4% e 53,1%, respectivamente. O gen?tipo DD foi encontrado em 14,6% dos pacientes e 17,3% dos controles, e o gen?tipo ID, em 53,9% dos casos e 59,3% dos controles. Os homozigotos II representaram 31,5% dos indiv?duos do grupo caso e 23,4% dos indiv?duos do grupo controle. Discuss?o e Conclus?es: N?o foi observada diferen?a estatisticamente significante entre os gen?tipos do gene t-PA nos grupos de indiv?duos estudados. No entanto, o gen?tipo II foi mais freq?ente no grupo caso do que no grupo controle, sugerindo uma tend?ncia de associa??o entre o gen?tipo II do gene t-PA e o desenvolvimento de doen?as tromboemb?licas. N?o foram encontrados dados na literatura sobre a freq??ncia do polimorfismo I/D do gene t-PA na popula??o brasileira. Este relato representa, portanto, o primeiro relato sobre a freq??ncia deste polimorfismo no Brasil, em grupos de indiv?duos com e sem hist?rico de trombose, contribuindo para o conhecimento da rela??o entre este polimorfismo e tromboembolismo venoso (TEV)
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Estudo da trombose microvascular em biópsias pulmonares de pacientes com granulomatose de Wegener / Study of microvascular thrombosis in lung biopsies of patients with Wegeners granulomatosis

Alfredo Nicodemos da Cruz Santana 12 August 2008 (has links)
Santana, ANC. Estudo da trombose microvascular em biópsias pulmonares de pacientes com Granulomatose de Wegener. [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2008. A granulomatose de Wegener (GW) é associada com eventos trombo-embólicos. Neste trabalho, quantificamos os trombos em artérias pulmonares de pequeno/médio calibre de pacientes com GW (n:24), comparando com um grupo Controle normal (n:16). O resultado mostrou que a área total das artérias no grupo GW foi similar a do grupo Controle. Já a área do trombo foi significativamente maior no grupo GW em relação ao Controle. Em contrapartida, a área livre do lúmen do vaso foi significativamente menor no grupo GW em comparação ao Controle. Concluindo, este estudo demonstra uma obstrução da microcirculação pulmonar na GW, sugerindo um papel da trombose in situ na fisiopatologia desta doença / Wegeners granulomatosis (GW) is associated with thromboembolic events. In this work, we quantified the thrombus in small/medium-sized pulmonary arteries of patients with GW (n:24) compared to normal controls (n:16). The results showed that the GW and control arteries were similar regarding total area. The thrombus area was significantly increased in GW compared to controls; in contrast, the free lumen area was significantly decreased in GW compared to controls. In summary, this study shows obstruction of microvascular bed in GW, suggesting a possible role of thrombosis in situ in pathophysiology of this vasculitis
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Associação entre síndrome metabólica, albumina modificada pela isquemia (IMA) e biomarcadores aterotrombóticos

Gottlieb, Maria Gabriela Valle January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000418046-Texto+Completo-0.pdf: 4060677 bytes, checksum: 5a23c04f46b75d342b7b1205a3877568 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: metabolic syndrome (MS) is defined as a set of atherothrombotic and inflammatory abnormalities. These patients are predisposed to increased morbidity and mortality from cardiovascular disease (CVD) and type 2 diabetes mellitus (DM2). Several inflammatory biomarkers of lipid metabolism-related oxidative and ischemic pathophysiology of MS have been investigated. Recent studies suggest that ischemia modified albumin (IMA) is a biomarker of ischemia and that its levels are a possible indication of microvascular dysfunction in patients with MS. Objective: to investigate the association between these lipids, oxidatives and inflammatory processes potentially associated with ischemic in patients with MS. Material and methods: prospective, case-control study that included 32 (30. 2%) healthy subjects (control - C) and 74 (69. 8%) subjects with MS (case group - MS). Individuals with MS were recruited at cardiometabolic risk center of Cardiology Service, Hospital São Lucas da Pontificia Universidade Catolica do Rio Grande do Sul and the healthy were recruited from the Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - students, staff and teachers). The diagnostic criteria of MS was used NCEP-ATPIII. Glucose, total cholesterol (TC), HDL and triglycerides (TG) were determined by enzymatic colorimetric method (Ortho-Clinical Diagnostics), LDL was determined by the Friedewald equation; ultra C-sensitive protein (CRP) was measured by nephelometry, autoantibody anti-oxidized LDL (anti -oxLDL) and oxidized LDL (oxLDL) were determined by ELISA; IMA was measured by colorimetric assay with cobalt.Results: The sample included 34 men and 72 women. The average age of group C was 55. 2 ± 8. 8 years and the MS group 57. 6 ± 8. 3 years (p = 0. 142). The MS group had a higher BMI (32. 6 ± 6. 1 kg/m2, p = 0. 0001), systolic blood pressure (147 ± 26. 8 mmHg, p = 0. 001), diastolic blood pressure (85. 9 ± 15. 9 mmHg, p = 0. 01), glucose (133. 7 ± 68. 7 mg/dL, p=0. 001), TC (204 ± 58. 1 mg/dL, p=0. 001), LDL (114. 4 ± 49. 5 mg/dL, p=0. 001), TG (214. 9 ± / 34. 8 mg/dL, p=0001 ) compared with C group. IMA levels, CRP, IL-6, oxLDL and anti-oxLDL were significantly higher (0. 618 ± 0. 1355, p=0. 0001; 1. 72 ± 0964, p=0. 0001; 53. 20 ± 14. 52, p=0. 0001; 0662 ± 0461, p= 0. 001; 27,822 ± 17,010, p=0. 001) respectively in MS group, compared to C group. Multivariate analysis showed an association between elevated levels of IMA and MS and this was independent of sex, age, DM2 and hypercholesterolemia (p=0,0405). Conclusion: This study reports an association between IMA, inflammatory biomarkers of oxidative and lipid metabolism with MS, indicating that those individuals with MS are more likely to trigger the atherothrombotic events. Additional studies involving genetic and environmental interactions in patients with MS can help to elucidate the potential clinical role of the IMA, to become a predictor of atherothrombotic events, aiming to reduce the morbidity and mortality by CVD. / Introdução: síndrome metabólica (SM) é definida como um conjunto de anormalidades aterotrombóticas e inflamatórias. Seus portadores apresentam predisposição aumentada a morbi-mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) e diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Diversos biomarcadores inflamatórios, do metabolismo lipídico, oxidativo e isquêmico, ligados a fisiopatologia da SM têm sido investigados. Recentes estudos sugerem que a albumina modificada pela isquemia (IMA) é um biomarcador de isquêmia e que seus níveis elevados representam uma possível indicação de disfunção microvascular em pacientes com SM. Objetivo: investigar a associação de marcadores lipidicos, oxidativos e inflamatórios potencialmente associados a processos isquêmicos em pacientes com síndrome metabólica. Material e métodos: estudo prospectivo, do tipo caso-controle, onde foram incluídos 32 (30,2%) indivíduos saudáveis (grupo controle – C) e 74 (69,8%) indivíduos com SM (grupo caso – SM). Os indivíduos com SM foram recrutados no ambulatório de risco cardiometabólico do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e os saudáveis foram recrutados na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - alunos, funcionários e professores). O critério diagnóstico de SM utilizado foi o NCEP-ATPIII. Glicose, colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG) foram determinados por método enzimático colorimétrico (Ortho-clinical Diagnostics); LDL foi determinada pela equação de Friedwald; Proteína C ultra Sensível (PCR-us) foi determinada por nefelometria, autoanticorpo anti-LDL-oxidada (anti-OxLDL) e LDL oxidada (OxLDL) foram determinadas por ensaio imunoenzimatico (ELISA); IMA foi mensurada por ensaio colorimétrico com cobalto.Resultados: a amostra incluiu 34 homens e 72 mulheres. A média de idade do grupo C foi 55,2±8,8 anos e do grupo SM 57,6±8,3 anos (p=0,142). O grupo SM apresentou maior IMC (32,6±6,1 kg/m2, p=0,0001), pressão arterial sistólica (147±26,8 mmHg, p=0,001), pressão arterial diastólica (85,9±15,9 mmHg, p=0,01), glicose (133,7±68,7 mg/dL, p=0,001), CT (204±58,1 mg/dL, p=0,001), LDL (114,4±49,5 mg/dL, p=0,001), TG (214,9±/34,8 mg/dL, p=0,001) em comparação com o grupo C. Níveis de IMA, PCR-us, IL-6, OxLDL e anti-OxLDL foram significativamente mais elevados (0,618±0,1355, p=0,0001; 1,72±0,964, p=0,0001; 53,20±14,52, p=0,0001; 0,662±0,461, p=0,001; 27,822±17,010, p=0,001) respectivamente no grupo SM, em relação ao grupo C. A análise multivariada mostrou associação entre níveis elevados de IMA e SM e esta foi independente de sexo, idade DM2 e hipercolesterolemia (p=0,0405). Conclusão: no presente estudo, observou-se associação entre IMA, biomarcadores inflamatórios, do metabolismo lipídico e oxidativo com SM, indicando que esses indivíduos portadores de SM estão mais propensos a desencadearem processos aterotrombóticos. Estudos adicionais envolvendo interações genéticas e ambientais em pacientes com SM podem contribuir para elucidarmos o potencial papel clínico da IMA, para que se torne um preditor de eventos aterotrombóticos, com vistas à diminuição da morbi-mortalidade cardiovascular.
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Polimorfismo nos genes Metilenotetrahidrofolato redutase e cistationina-beta-sintase e a sua relação com eventos vaso-oclusivos na doença falciforme

Jacob, Maza Alves [UNESP] 26 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-26Bitstream added on 2014-06-13T18:29:22Z : No. of bitstreams: 1 jacob_ma_me_sjrp.pdf: 1262459 bytes, checksum: 7bde47cc7e532096f30ddf3b74ef0606 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Ministério da Saúde / A Doença Falciforme é caracterizada por anemia hemolítica e eventos vaso-oclusivos que resultam em crises de dor aguda, com danos crônicos e progressivos nos tecidos e órgãos. Pacientes com Doença Falciforme mostram ativação da coagulação sanguínea e sistema fibrinolítico, bem como aumento da atividade plaquetária e consumo de inibidores da coagulação, especialmente durante as crises vaso-oclusivas. A hiper-homocisteinemia, resultante de mutações no gene da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e no gene da cistationinabeta- sintase (CBS), constituem fatores de risco isolados para doenças vasculares. Diante da importância em se identificar fatores de risco para doenças tromboembólicas, a complexidade da fisiopatologia vascular na da Doença Falciforme e a associação de polimorfismo como potenciais modificadores genéticos, objetivamos avaliar a frequência de polimorfismos nos genes CBS e MTHFR em Doentes Falciformes. Foram pesquisados 300 pacientes de várias localidades do país, com hemoglobinopatia S (Hb SS, Hb SC, Hb S/Beta talassemia) para a presença da mutação C677T no gene da MTHFR e 844ins68, no gene da CBS. Foram coletados 5 mL de sangue venoso em EDTA, após consentimento informado. As metodologias clássicas para o diagnóstico de hemoglobinopatias foram realizadas para a confirmação do fenótipo de cada portador. O DNA foi extraído dos leucócitos pelo método fenol/clorofórmio. As detecções das mutações referentes aos genótipos de Hemoglobina e dos polimorfismos pesquisados foram realizadas por amplificação de um segmento gênico, com iniciadores que flanqueiam a região de inserção e análise por RFLP e AE. Posteriormente foi feita a revelação em gel de agarose, corado com... / Sickle Cell Disease is an inflammatory condition with dependent pathophysiology of vaso-occlusive episodes. Mutations in methylenetetrahydrofolate reductase gene (MTHFR) and cystathionine beta-synthase (CBS) gene are risk factors for vascular disease. Given the importance of identifying risk factors for vasoocclusive events in sickle cell patients, aimed to evaluate the frequency of mutations C677T in the MTHFR gene and 844ins68 in the CBS gene in these patients.We evaluated 300 sickle cell patients, HbSS, HBSC, HbS/Beta thalassemia, from Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Jose do Rio Preto and São Paulo. Were collected 5mL of venous blood in EDTA after informed consent. The classical methods were performed to confirm the phenotype of hemoglobin. The mutations to the genotypes of hemoglobin and polymorphisms studied were evaluated by Restriction Fragment Length Polymorphism and Allele Specific. The results showed that 93 patients (31.00%) were heterozygous and 13 (4.33%) homozygous for the C677T mutation and 90 were heterozygotes (30.00%) and 8 homozygous (2.66%) for the 844ins68 mutation, both with significant difference for genotypic frequency between the locatities. The allelic frequencies are in Hardy-Weinberg equilibrium for both mutations. Analyzing punctually the patients of the city of Goiania The frequence of mutations were significant and the presence of related vaso-occlusive events was more incident in patients with HbSS (p=0007). The 844ins68 mutation was approximately three times higher in patients with the presence of vaso-occlusive complications (p=0011). The C677T mutation didn´t show association with the risk for vaso-occlusive manifestations (p=0,193) in patients. The C677T/844ins68 interaction occurred in 12.08% of patients and showed an increase of twice the risk of vaso-occlusive manifestations (RR:2.16). The frequencies of mutations... (Complete abstract click electronic access below)
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Marcadores do sistema hemostático e sua associação com parâmetros clínicos e laboratoriais em mulheres com síndrome dos ovários policísticos = Markers of the hemostatic system and their association with clinical and laboratory parameters in women with polycystic ovary syndrome / Markers of the hemostatic system and their association with clinical and laboratory parameters in women with polycystic ovary syndrome

Mendonça-Louzeiro, Maria Raquel Marques Furtado de, 1976- 10 March 2012 (has links)
Orientadores: Cristina Laguna Benetti Pinto, Joyce Maria Annichino-Bizzacchi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T06:46:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mendonca-Louzeiro_MariaRaquelMarquesFurtadode_M.pdf: 1924432 bytes, checksum: 662032611d6d778ba5a4f7f7764ce617 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Os distúrbios hemostáticos são pouco estudados na Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Mulheres com SOP manifestam frequentemente fatores de risco tromboembólico como obesidade, hiperandrogenismo e resistência insulínica, representando evidências indiretas que sugerem maior probabilidade de alterações na coagulação. Objetivo: Avaliar alguns marcadores do sistema hemostático e sua associação com parâmetros clínicos e laboratoriais em mulheres com SOP. Sujeitos e Método: Estudo transversal para avaliação de 45 mulheres com SOP atendidas no Ambulatório de Ginecologia Endócrina do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, e de 45 mulheres com função gonadal normal, pareadas por idade em anos completos (± 2 anos) e IMC (± 2kg/m2). Foram avaliados parâmetros clínicos [circunferência da cintura (CC), circunferência do quadril (CQ), relação cintura-quadril (C/Q), índice Ferriman-Gallwey (IFG)] e laboratoriais [glicemia de jejum, insulina de jejum, testosterona total (TT) e livre (TL)], e dosados os marcadores de hemostasia: inibidor do ativador do plasminogênio do tipo 1 (PAI-1), inibidor da fibrinólise ativado pela trombina (TAFI), D-dímero e teste de geração de trombina (TGT). Os dados foram comparados entre os grupos através dos testes t Student pareado ou Mann-Whitney. A correlação entre os marcadores de hemostasia e alguns parâmetros clínicos e laboratoriais de mulheres com SOP foi avaliada pelo índice de Pearson. O nível de significância foi de 5%. Resultados: As mulheres do grupo SOP e controles eram jovens (26,13 ± 4,31 e 26,22 ± 4,28 anos, respectivamente) e com sobrepeso (29,32 ± 6,37 e 29,25 ± 6,32kg/m2), tendo sido pareadas para estas variáveis (idade e IMC). Mulheres com SOP apresentaram maior relação C/Q (0,79 ± 0,08 e 0,76 ± 0,05, p=0,03), IFG (9,42 ± 5,32 e 0,62 ± 0,83, p<0,01), TT (0,53 ± 0,30 e 0,30 ± 0,29ng/ml, p<0,01) e TL (1,42 ± 1,00; 0,88 ± 0,32pg/ml, p=0,02) quando comparadas ao grupo-controle. Os grupos não diferiram quanto às dosagens de glicemia, insulina e HOMA-IR. Dentre os marcadores hemostáticos, observou-se que o tempo para o início da geração de trombina (T lag) do TGT apresentou diferença significativa entre os grupos SOP e controle (25,65 ± 2,61 e 26,76 ± 2,11 s, p=0,03, respectivamente) significando que, nas mulheres com SOP, a geração de trombina ocorre mais rapidamente, sugerindo maior risco de hipercoagulabilidade. Nas mulheres com SOP, os níveis séricos dos marcadores fibrinolíticos PAI-1 e D-dímero correlacionaram-se positivamente com os parâmetros clínicos idade, IMC, CC, CQ e relação C/Q, enquanto que o TAFI correlacionou-se positivamente com IMC, CC e relação C/Q, ressaltando o papel da obesidade como fator de risco tromboembólico. Dentre os parâmetros laboratoriais, observou-se correlação direta do PAI-1 com insulina e HOMA-IR, e do TAFI, com glicemia. Nas mulheres com SOP, a idade correlacionou-se diretamente com PAI-1 e D-dímero e inversamente ao T lag e ao tempo para o pico de geração de trombina (Tmáx) do TGT, sugerindo que, com o avançar da idade, ocorra elevação dos níveis de PAI-1 e D-dímero (aumentando o risco de hipofibrinólise), e redução tanto do tempo até a primeira explosão de trombina ocorrer, quanto do tempo para o pico de geração de trombina, levando a um estado de hipercoagulabilidade. Os parâmetros IMC, CC e TL apresentaram correlação positiva direta com a concentração máxima de trombina (Cmáx) e com a área sob a curva (AUC) ou potencial de trombina endógena (ETP) do mesmo teste. Conclusão: Mulheres jovens com SOP geram trombina mais rapidamente que mulheres jovens de mesmo IMC sem a presença de SOP. A distribuição de gordura androide, o avanço da idade, a resistência insulínica e a testosterona livre podem influenciar diretamente alguns marcadores de hemostasia, elevando o risco tromboembólico / Abstract: Introduction: Few studies have been conducted on hemostatic disorders in polycystic ovary syndrome (PCOS). In women with PCOS, thromboembolic risk factors such as obesity, hyperandrogenism and insulin resistance are often present, indirectly suggesting a greater probability of coagulation disorders. Objective: To evaluate some markers of the hemostatic system and their association with the clinical and laboratory parameters of women with PCOS. Subjects and Methods: A cross-sectional study was conducted to evaluate 45 women with PCOS receiving care at the Gynecological Endocrinology Outpatient Clinic of the Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Sciences, University of Campinas (UNICAMP) and 45 women with normal ovarian function, paired for age (± 2 years) and body mass index (BMI) (± 2kg/m2). The following clinical parameters were evaluated: waist circumference (WC), hip circumference (HC), waist/hip ratio (W/H ratio) and the Ferriman-Gallwey index (FGI), as well as the following laboratory parameters: fasting glucose, fasting insulin, total testosterone (TT) and free testosterone (FT). In addition, the hemostatic markers plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1), thrombin-activatable fibrinolysis inhibitor (TAFI) and D-dimer were measured and the thrombin generation test (TGT) was performed. The groups were compared using Student's paired t-test or the Mann-Whitney test. The correlation between the hemostatic markers and some clinical and laboratory parameters of women with PCOS was evaluated using Pearson's correlation coefficient. Significance level was defined at 5%. Results: Since the women in the PCOS group were paired with those in the control group according to age and BMI, the women in both groups were young (26.13 ± 4.31 and 26.22 ± 4.28 years, respectively) and overweight (29.32 ± 6.37 and 29.25 ± 6.32kg/m2, respectively). However, the women with PCOS had a higher W/H ratio (0.79 ± 0.08 and 0.76 ± 0.05; p = 0.03), FGI (9.42 ± 5.32 and 0.62 ± 0.83; p<0.01), TT (0.53 ± 0.30 and 0.30 ± 0.29ng/ml; p<0.01) and FT levels (1.42 ± 1.00 and 0.88 ± 0.32pg/ml; p = 0.02) compared to those in the control group. There were no statistically significant differences between the two groups with respect to glucose or insulin levels or the homeostasis model of assessment - insulin resistance (HOMA-IR). With respect to the hemostatic markers, the only statistically significant difference between the PCOS and the control group was in the thrombin generation lag-time (25.65 ± 2.61 and 26.76 ± 2.11 s, respectively, p = 0.03), meaning that thrombin generation was faster in the women with PCOS, suggesting a higher risk of hypercoagulability. In the women with PCOS, serum levels of the fibrinolytic markers PAI-1 and D-dimer correlated positively with the following clinical parameters: age, BMI, WC, HC and W/H ratio, whereas TAFI correlated positively with BMI, WC and with the W/H ratio, emphasizing the role of obesity as a risk factor for thromboembolism. Of the laboratory parameters, a direct correlation was found between PAI-1 and insulin and HOMA-IR and between TAFI and glucose. In the women with PCOS, age correlated positively with PAI- 1 and D-dimer and inversely with the lag time and the time to peak thrombin generation (Tmax) of the TGT, suggesting an increase in PAI-1 and D-dimer levels with increasing age (elevating the risk of hypofibrinolysis), as well as a reduction both in the time until the initial thrombin burst and in the time to peak thrombin generation, leading to a state of hypercoagulability. In addition, BMI, WC and FT correlated positively with the maximum concentration of thrombin (Cmax) and with the area under the thrombin generation curve (AUC) or the endogenous thrombin potential (ETP) in the same test. Conclusion: Thrombin generation is faster in young women with PCOS compared to young women with the same BMI but without PCOS. Android fat distribution, increasing age, insulin resistance and free testosterone may directly affect some hemostatic markers, increasing the risk of thromboembolism / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Avaliação da ADAMTS13 e de marcadores inflamatóriosem pacientes com Tromboembolismo venoso / Evaluation of ADAMTS13 and inflammatory markers in patients with venous thromboembolism

Fonseca, Bruna de Moraes Mazetto, 1987- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Joyce Maria Annichino-Bizzacchi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T16:00:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fonseca_BrunadeMoraesMazetto_M.pdf: 657024 bytes, checksum: 715789e040378f27c5de278879f4535b (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Níveis elevados de marcadores inflamatórios e fatores de coagulação têm sido relacionados com a patogênese do TEV. Particularmente, a relação inversa entre o FVW e a atividade da ADAMTS13 já foi previamente descrita em pacientes com trombose arterial. Níveis de FVW também mostraram-se elevados durante processos inflamatórios e portanto, poderiam desempenhar um papel de ligação entre inflamação e coagulação nos pacientes com TEV. Objetivo: Avaliar a atividade da ADAMTS13 e do FVW e sua associação com marcadores inflamatórios e evolução clínica pós-trombótica em pacientes com TEV. Pacientes e Métodos: Setenta e sete pacientes com TEV, entre sete meses e seis anos após o episódio agudo, atendidos no Hemocentro de Campinas - UNICAMP foram incluídos neste estudo e 77 indivíduos normais foram selecionados como controles, pareados por idade, gênero, etnia e grupo sanguíneo. A atividade da ADAMTS13 e do FVW foram avaliados pela ligação do FVW ao colágeno, o dímero-D por turbidimetria, a PCR por nefelometria, TNF-'alfa', IL-6, IL-8, antígeno do FVW e da ADAMTS13 foram determinados por ELISA. A presença de trombo residual foi avaliada por ultrassom com Doppler e a SPT através da escala Villalta. Resultados: Trinta pacientes (39%) tiveram TEV causado por fatores de risco transitórios, especialmente pelo uso de anticoncepcional e 47 pacientes tiveram TVE espontâneo. A atividade inflamatória estava aumentada nos pacientes em comparação aos controles, demonstrada pelo aumento significativo dos níveis séricos de TNF-'alfa' and IL-6 nos primeiros (mediana= 2,25 vs 1,59pg/mL, P?0,001; 1,16 vs 0,98pg/ml, P=0,013, respectivamente). Os níveis de IL-8 e PCR foram similares entre os 2 grupos (mediana= 18,3 vs 18,27pg/mL, P=0,47; 0.21 vs 0,17mg/dL, P=0,29, respectivamente). Trinta e dois pacientes (42,8%) foram definidos como tendo um aumento da atividade coagulante, expressa pelo dímero-D > 0,55mg/dL. Nesse grupo de pacientes todos os marcadores inflamatórios como TNF-'alfa', IL-6, IL-8 and PCR, estavam significativamente aumentados quando comparados aos pacientes com dímero-D ? 0,55 mg/L (P=0,0057; 0,001; 0,0093 e 0,0075; respectivamente). A presença de SPT e trombo residual não foram associados ao aumento da atividade coagulante. A atividade da ADAMTS13 e os níveis séricos de IL-8 estavam aumentados em pacientes com SPT quando comparados aos pacientes sem SPT. Todos os marcadores inflamatórios e parâmetros da coagulação estudados foram similares em pacientes independentemente da presença do trombo residual. Conclusão: Este estudo sugere que exista atividade inflamatória e procoagulante nos pacientes mesmo após o episódio agudo do TEV, que, entretanto, não se mostrou estar relacionada com a persistência das seqüelas clínicas e radiológicas da TVP. Além disso, o aumento do FVW nos pacientes corrobora a hipótese de ativação crônica da inflamação. Neste contexto, o aumento observado da ADAMTS 13 poderia ser compensatório frente ao aumento crônico do FVW e poderia inclusive atuar com um mecanismo protetor contra a atividade pró-trombótica observada nestes pacientes / Abstract: Introduction: Increased levels of inflammatory markers and clotting factors have been related to the pathogenesis of VTE. Particularly, the inverse relation between VWF and ADAMTS13 activity has been previously described in patients with arterial thrombosis. VWF levels are also known to be increased during inflammatory processes and therefore could play a role linking the inflammatory and coagulation systems activities in patients with VTE. Objective: To evaluate the activity of ADAMTS13 and VWF in patients with VTE and its association with inflammatory markers and clinical outcome of post-thrombotic syndrome. Patients and methods: Seventy-seven patients with VTE, 7 months to six years after the acute episode, attended at the Hemocentro of Campinas - UNICAMP, were included in this study and 77 normal subjects were selected as controls, matched by gender, age, ethnicity and ABO blood group. The activity of ADAMTS 13 was performed by VWF collagen binding, D-dímer by turbidimetry, CRP by nephelometry , and TNF-'alpha', IL-6 and IL-8, VWF and ADAMTS13 antigen by ELISA. The presence of RVO was investigated by duplex examination and PTS by Villalta scale. Results: Thirty patients (39%) had VTE caused by transient risk factors, mainly the use of oral contraceptives, and 47 patients had spontaneous VTE. Serum levels of TNF-'alpha' and IL-6 were significantly increased in patients when compared to controls (median= 2.25 vs 1.59pg/mL, P?0.001; 1.16 vs 0.98pg/ml, P=0.013, respectively) whereas levels of IL-8 and CRP were similar among the groups (median= 18.3 vs 18.27pg/mL, p=0.47; 0.21 vs 0.17mg/dL, P=0.29, respectively). Thirty-two patients (42,8%) had D-dimer > 0.55 mg/L and were defined as having increased coagulation activity. Inflammatory markers, such as TNF-'alpha', IL-6, IL-8 and CRP, were significantly higher in those patients, comparing to patients with D-dimer ? 0.55 mg/L (P=0.0057, 0.001, 0.0093 and 0.0075, respectively). The presence of PTS or RVO were not associated with increased inflammatory or coagulation activity. Only ADAMTS13-CBA and plasma levels of IL-8 were higher in patients with PTS comparing to patients without PTS. All inflammatory markers and coagulation parameters studied were similar in patients regardless the presence of RVO. Conclusion: Our findings suggest that there is an inflammatory and pro-coagulant activity in patients even after the acute episode of VTE, however, these activities were not related to the persistence of clinical and radiological sequels of DVT. Moreover, the increasing levels of VWF, observed in patients, support the hypothesis that the inflammation is chronically activated. In this context, the increasing levels of ADAMTS13, also observed in patients, could be explained as a compensatory mechanism and maybe act as a protection against pro-thrombotic activity seen in these patients / Mestrado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Mestre em Fisiopatologia Médica
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Avaliação da tromboelastografia em cães clinicamente normais e na detecção precoce da coagulação intravascular disseminada (CID) em cães com pancreatite / Thromboelastography assessment in clinicaly normal dogs and in early detection of disseminated intravascular coagulation (DIC) in dogs with pancreatitis

Sílvia Verônica de Magalhães e Corrêa 10 March 2017 (has links)
A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é uma síndrome caracterizada pela ativação sistêmica da coagulação sanguínea, levando à trombose microvascular difusa e podendo comprometer a função de múltiplos órgãos. O acelerado consumo de plaquetas e fatores de coagulação pode, no entanto, dar origem a um estado de hipocoagulabilidade, o que confere à CID uma característica paradoxal na qual o excesso de coagulação pode causar uma diátese hemorrágica. Doenças que levam à Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) estão entre os principais gatilhos da CID. A pancreatite é uma dessas doenças. O maior desafio para o médico veterinário é diagnosticar a CID na fase precoce, silenciosa e de hipercoagulabilidade, visto que os testes laboratoriais de rotina, como contagem de plaquetas, tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), detectam apenas o estado de hipocoaguabilidade, que se estabelece na fase mais avançada da síndrome. Nesse contexto ganham importância os analisadores tromboelastográficos, equipamentos que avaliam a coagulação em sangue total e que, ao menos em tese, podem informar a velocidade de formação do coágulo, a força máxima que ele atinge e os padrões de sua dissolução. Este estudo é o primeiro realizado em cães com o aparelho ReoRox G2 (MediRox), uma da marcas disponíveis no mercado. Limites de referência para as variáveis do aparelho foram definidos a partir da análise do sangue de 49 animais clinicamente saudáveis para três tipos de reação: acelerada com fator tecidual (TF), acelerada com TF e um antagonista de agregação plaquetária (abciximab) e apenas com sangue recalcificado. Em seguida, foram comparados a esse intervalo de referência os valores obtidos pela análise tromboelastográfica do sangue de seis pacientes com pancreatite recém-diagnosticada. Nos três tipos de reação pelo menos 50% dos pacientes do Grupo Pancreatite apresentaram alterações sugestivas de hipercoagulabilidade. A variável MAXELAST (força máxima do coágulo) foi a que esteve alterada com mais frequência entre os animais doentes. Não houve alteração nos marcadores de velocidade de fibrinólise. Estudos prospectivos que associem outras variáveis de trombose, protocolos de tratamento e prognóstico de pacientes com doenças subjacentes que predisponham à CID são necessários para que se possa afirmar que o traçado obtido pela tromboelastografia realmente representa um estado de hipercoagulabilidade in vivo em pacientes com pancreatite. / Disseminated Intravascular Coagulation (DIC) is a syndrome characterized by systemic activation of blood clotting, leading to diffuse microvascular thrombosis and may compromise multiple organ function. The accelerated consumption of platelets and coagulation factors may, however, originate a state of hypocoagulability, which gives the DIC a paradoxical characteristic in which excess coagulation can lead to a hemorrhagic diathesis. Diseases which cause Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS) are among the major triggers of DIC, including pancreatitis. The greatest challenge for veterinarians is to diagnose DIC in the early, silent and hypercoagulable phase, since routine laboratory tests, such as platelet count, prothrombin time (PT) and activated partial thromboplastin time (APTT), detect only the state of hypocoagulability, which occurs in the most advanced stage of the syndrome. In this context, thromboelastography analyzers stand out. They are equipment which evaluate coagulation in whole blood and, at least in theory, inform the speed of clot formation, its maximum force and how it dissolves. This is the first study performed in dogs with the ReoRox G2 (MediRox), one of the brands available in the market. Limits of reference were defined from blood analysis of 49 healthy animals for three reaction types: accelerated with tissue factor (TF), accelerated with TF and a platelet aggregation antagonist (abciximab) and with only recalcified blood. Next, values obtained by blood thromboelastographic analysis of six patients with newly diagnosed pancreatitis were compared to this reference range. In all three types of reactions, at least 50% of patients in the Pancreatitis Group presented alterations suggestive of hypercoagulability. The variable MAXELAST (maximum clot strength) was the one that was most frequently altered among ill animals. There was no change in fibrinolysis rate markers. Prospective studies associating other thrombosis variables, treatment protocols, and prognosis of patients with underlying diseases predisposing to DIC are necessary to confirm that the pathway obtained by thromboelastography actually represents a state of hypercoaguability in vivo in patients with pancreatitis.

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