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Metáforas

Silva Júnior, Ilson Rodrigues da January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-23T21:42:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 258138.pdf: 544556 bytes, checksum: 66384dc5389f79520ca33794c6968a5d (MD5) / Este trabalho, cujo objeto de estudo é a metáfora, objetiva demonstrar, com exemplos encontrados em língua portuguesa, que as asserções metafóricas de verbos causativos do campo semântico de destruição como devorar, explodir, estourar, quebrar, rasgar, incendiar, queimar e arrebentar apresentam uma regularidade interpretativa baseada na sua estrutura interna lexical e na combinatória dos tipos semânticos do veículo e do tópico da metáfora. Para se chegar a tal objetivo, baseou-se o estudo na teoria interacionista da metáfora, cuja principal característica é estabelecer a dimensão relevante para a interpretação da metáfora a partir do mapeamento estrutural da estrutura interna dos conceitos dos termos que entram em composição no enunciado metafórico. Tomou-se, como estrutura organizacional do conhecimento, a estrutura léxico-conceptual do Léxico Gerativo (PUSTEJOVSKY, 1995) a fim de estabelecer com maior precisão as dimensões relevantes que entram no mapeamento metafórico e, então estabelecer classes de tópicos com uma mesma dimensão relevante. Os resultados demonstram que combinações entre classes de tópicos e veículo de metáforas convencionais conduzem a uma interpretação mais específica. This work, whose object of study it is the metaphor, objective to demonstrate, with examples found in Portuguese language, that the metaphoric assertions of causative verbs of the semantic field of destruction present an established interpretative regularity in its lexical internal structure and the combinatorial of the semantic types of the vehicle and the topic of the metaphor. To arrive itself at such objective, the study was based in the Interaction theory of the metaphor, whose main characteristic is to establish the relevant dimension for the interpretation of the metaphor from the structural mapping of the internal structure of the concepts of the terms that enter in composition in the metaphoric statement. One was overcome, as organizational structure of the knowledge,the lexicon-conceptual structure of the generative lexicon (PUSTEJOVSKY, 1995) in order to establish with bigger precision the relevant dimensions that enter in the metaphoric mapping and, then to establish classes of topics with one same relevant dimension. The results demonstrate combinations between classes of topics and vehicles of conventional metaphors leads to a more specific interpretation.
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Investigação diacrônica de construções complexas formadas por [[achar] + [predicação não-verbal]] /

Parreira, Ana Caroline de Lima. January 2018 (has links)
Orientador: Sebastião Carlos Leite Gonçalves / Banca: Edson Rosa Francisco de Sousa / Banca: Sandra Denise Gasparini Bastos / Banca: Flávia Bezerra de Menezes Hirata-Vale / Banca: Taísa Peres de Oliveira / Resumo: Este trabalho investiga dois tipos de predicações não-verbais encaixadas no verbo achar e estruturadas por recurso a predicador de natureza adjetival, o primeiro designado predicação não-verbal encaixada simples (acho (que) a pesquisa (é) interessante) e o segundo, predicação não-verbal encaixada complexa (acho (que é) bom (que) você ir /vá embora). O principal objetivo do trabalho consiste em traçar o percurso de desenvolvimento diacrônico dessas construções na história do português, adotando-se como aparato teórico-metodológico os Modelos Baseados no Uso (KEMMER; BERLOW, 2000; BYBEE, 2010), perspectiva que procura conjugar pressupostos da Linguística Cognitiva e do Funcionalismo, estes representados, especialmente, pelos estudos sobre gramaticalização de orações (HOPPER; TRAUGOTT, 2003; LEHMANN, 1988). A fim de atestar a trajetória de mudança das construções em análise, investigaram-se dois diferentes corpora: um primeiro, composto por amostras do português histórico dos séculos XIII a XX; e um segundo, que inclui amostras de fala representativas do século XXI. A análise dos resultados comprovou que as predicações não-verbais, ao longo da história do português, não resultam de um processo de integração de orações, como propõe Lehmann (1988) para as predicações verbais. Constatou-se que essas construções são resultantes de um processo de gramaticalização que leva à expansão da estrutura e do significado dos argumentos que as constituem, motivada por analogização. As mudanças... / Abstract: This study investigates two kinds of non-verbal constructions embedded in the verb achar and structured using a predicate of adjectival nature, the first one designated as predicação nãoverbal encaixada simples (simple non-verbal embedded construction) (acho (que) a pesquisa (é) interessante) and the second, predicação não-verbal encaixada complexa (complex nonverbal embedded construction) (acho (que é) bom (que) você ir /vá embora). The aim of this work is to trace the course of development of these constructions in the history of Portuguese language, adopting as theoretical-methodological approach Usage Based Models of Language (Kemmer; Berlow, 2000; Bybee, 2010), perspective that seeks to combine Cognitive Linguistics and Functionalism assumptions, especially represented by studies on clauses grammaticalization (Hopper; Traugott, 2003; Lehmann, 1988). In order to attest the path of changing of the constructions in analysis, we investigated two different corpora: the first composed of Portuguese historical samples from 13th to 20th centuries and the second, which includes representative speech samples of the 21st century. The analysis of the results proved that the non-verbal constructions, throughout the history of Portuguese, do not result from a clause integration process, as proposed by Lehmann (1988) for the verbal predications. It was noted that these constructions are result of a grammaticalization process that leads to the expansion of the structure and the meaning ... / Doutor
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Só um instante, senhora, que eu vou tá verificando se o livro tá disponível na editora : gerundismo, preconceito e a expansão da mudança

Santos, Patrícia Tavares de Almeida 04 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2008. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-09-17T17:47:18Z No. of bitstreams: 1 2008_PatriciaTavaresASantos_orig_completo.pdf: 2943809 bytes, checksum: 083b26a6378d481a9f1f366900d0ed51 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2010-01-25T17:12:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_PatriciaTavaresASantos_orig_completo.pdf: 2943809 bytes, checksum: 083b26a6378d481a9f1f366900d0ed51 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-25T17:12:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_PatriciaTavaresASantos_orig_completo.pdf: 2943809 bytes, checksum: 083b26a6378d481a9f1f366900d0ed51 (MD5) Previous issue date: 2008-04 / Este estudo analisa a variação na expressão do futuro verbal no português brasileiro contemporâneo. Especificamente, são estudadas as formas futuro simples(enviarei), futuro perifrástico (vou enviar), presente (envio) e as formas com gerúndio (estarei enviando e vou estar enviando) conhecidas como gerundismo. Fez-se análise quantitativa com dados oriundos de várias fontes com o objetivo de conhecer o efeito do tipo de texto, tipo de advérbio, tipo de oração e tipologia aspectual sobre as variantes analisadas. À luz da Sociolingüística, também foi feita interpretação do forte estigma social que envolve o gerundismo, que se acredita estar relacionado com um fenômeno maior de variação entre o infinitivo e o gerúndio. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work analyses the variation in the expression of the future in contemporary Brazilian Portuguese. Specifically, are studied the simple future (enviarei), periphrastic future (vou enviar), present (envio) and the gerund forms (estarei enviando e vou estar enviando) known as gerundismo. The quantitative analysis was done through many different sources in order to know the effect of the kind of text, adverb, sentence and aspectual typology upon the many forms analyzed. Under the Sociolinguistics view, it was also done an interpretation of the strong social stigma that surrounds the gerundismo, which is believed to be related to a bigger phenomenon of variation between the infinitive and the gerund.
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A regência variável dos verbos de movimento no português popular do interior do estado da Bahia

Assis, Telma Souza Bispo 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T13:41:58Z No. of bitstreams: 1 Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-14T13:45:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-14T13:45:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / O presente trabalho é parte integrante do Projeto Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia (http://www.vertentes.ufba.br) e se integra no campo de pesquisa sobre a realidade sociolinguística atual do português que busca identificar as resultantes do contato entre línguas na formação linguística do Brasil. Este trabalho apresenta uma análise empírica da regência variável dos verbos de movimento no português popular do interior da Bahia, descrevendo sistematicamente as escolhas linguísticas dos falantes, as quais são representadas pela variação das preposições a (vou à cidade), para (vou para a cidade), em (vou na cidade), até (eu fui até a feira). O estudo foi realizado dentro dos pressupostos da sociolinguística variacionista. Foram analisadas amostras de fala vernácula que reúnem 48 entrevistas realizadas com falantes de pouca ou nenhuma escolaridade, nos municípios de Poções e Santo Antônio de Jesus, integrantes do Banco de Dados do Projeto Vertentes, estratificadas socialmente com relação ao sexo e à faixa etária, e considerando ainda as seguintes variáveis sociais: escolarização e estada fora da comunidade. Em cada um dos municípios, foram realizadas 24 entrevistas, 12 com moradores da sua cidade sede e 12 da zona rural. O confronto entre o comportamento linguístico da sede do município e da sua zona rural parte da hipótese de que os falantes da sede teriam um comportamento linguístico mais próximo do padrão urbano culto, devido ao crescente processo de difusão linguística a partir das grandes cidades brasileiras, que afetaria primeiramente os falantes dos centros urbanos do interior antes de alcançar a zona rural. Assim, a pesquisa tem por objeto os condicionamentos linguísticos e sociais da variação na regência dos verbos de movimento no português popular do interior do Estado da Bahia. A análise parte do princípio de que a regência variável dos verbos de movimento não acontece de forma aleatória, o que possibilita identificar a influência dos fatores linguísticos e sociais que condicionam e regulam a escolha do falante quanto ao uso da preposição, constituindo um quadro claramente distinto do que preconiza a gramática tradicional: o uso da preposição a, ou mesmo para, em detrimento da preposição em. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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As voltas que o modo dá

Silva, Iandra Maria da January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:48:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 266090.pdf: 1805215 bytes, checksum: 61a1b3f24e48fd6cffd92649f6b0ea02 (MD5) / O emprego dos modos verbais indicativo/subjuntivo costuma ser apresentado pelas gramáticas e livros didáticos da língua espanhola de acordo com princípios sintáticos # o indicativo é utilizado nas orações principais e o subjuntivo está atrelado à subordinação sintática # ou do ponto de vista semântico - o subjuntivo é caracterizado como o modo da nãorealidade, da hipótese, frente à realidade e objetividade do indicativo, com base na referência ao mundo extralinguístico. Critérios de outra ordem, como as atitudes do enunciador ou a dimensão metalinguística que intervém no processo de produção dos enunciados, costumam ser deixados de lado, ou considerados em estudos específicos, como é o caso desta tese que julga insatisfatória a dicotomia sintático-semântica resumida nas linhas iniciais e pretende estudar outros traços significativos da escolha modal, através de um modelo de análise que inclui as variáveis: informação, tipo de oração, modalidade, pessoa do discurso, item lexical, estrutura temporal e canal. Para desenvolvimento da pesquisa são analisadas orações substantivas precedidas por negação e concessivas com o conector aunque, provenientes de um corpus de língua escrita, composto por jornais eletrônicos da imprensa espanhola, e um de língua oral, constituído por amostras pertencentes ao Corpus oral de referencia del español contemporáneo (COR 92), Proyecto para el Estudio del Español de España y de América (PRESEEA) e entrevistas procedentes do Projeto El Habla de Monterrey. A interpretação dessas amostras é feita sob enfoque funcionalista, decorrente da conciliação entre gramática e discurso, forma e função. Os dados são submetidos à análise estatística com a ajuda do programa computacional SPSS for Windows® para verificação da relação entre as variáveis categorizadas. Os resultados corroboram a principal hipótese da investigação, evidenciando a relação entre o tipo de informação e o modo verbal: o subjuntivo está correlacionado aos dados que o interlocutor já conhece, informações compartilhadas, e o indicativo, às informações novas. The use of indicative/subjunctive verbal moods is usually presented by Spanish language grammars and course books according to syntactic principles # the indicative is employed in main clauses and the subjunctive in subordinated ones- or to a semantic point of view - the subjunctive is characterized as the non-reality or the hypothesis mood, contrasting with reality and objectivity of the indicative, based on reference to the extra-linguistic world. Other criteria, as the speaker´s attitude or the metalinguistic dimension that intervenes in the utterance production process, are often left aside, or only investigated in specific studies as this thesis in particular which judges the above-mentioned syntactic-semantic dichotomy unsatisfactory and aims to study other meaningful features of mood choice by the use of an analysis model that includes the following variables: information, clause type, modality, grammatical person, lexical item, time structure and channel. In order to develop this research, noun clauses preceded by negation and concessives with the connector aunque are analysed in a written language corpus, composed of online newspapers from the Spanish press, and in an oral language one, constituted by samples belonging to the Corpus oral de referencia del espanõl contemporáneo (COR 92), Proyecto para el Estudio del Español de España y de América (PRESEEA) and interviews from the El Habla de Monterrey Project. The interpretation of these samples is made under the functional focus, as a result of the conciliation between grammar and discourse, form and function. The data are statistically analyzed with the help of the software SPSS for Windows® to verify the relation among the categorized variables. The results corroborate the main investigation hypothesis, emphasizing the association between the information type and the verbal mood. The subjunctive is correlated to the data already known by the interlocutor as well as shared information, and the indicative to the new information.
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Olha e vê

Snichelotto, Cláudia Andrea Rost 24 October 2012 (has links)
Tese(doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Lingüística, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T10:53:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276331.pdf: 2999299 bytes, checksum: a167ba5de7114827d8e3f8acd011cab3 (MD5) / Nesta tese, com base na associação dos postulados da Teoria da Variação e Mudança e do Funcionalismo Lingüístico, especialmente no que concerne à gramaticalização, objetivamos analisar, numa abordagem pancrônica, o funcionamento dos marcadores discursivos (MDs) olha e vê (e suas variações), em amostras sincrônicas do Banco de Dados VARSUL e também em uma amostra diacrônica, representada por 17 textos de peças teatrais escritas nos séculos XIX e XX por escritores catarinenses. Partimos de estudos anteriores que investigaram a mudança semântico-pragmática dos verbos de percepção olhar e ver e delineamos a origem e potencialidade semântico-pragmática de cada elemento, desde sua base verbal como item lexical pleno, realizado via ato de fala manipulativo, até seu comportamento como MD, situação em que apresenta um enfraquecimento da força imperativa prototípica, estando mais associado a sentidos abstratos e pragmáticos. À luz dos trabalhos de Traugott (1982, 1989, 1995, 1999, 2001, 2002, 2003) e Traugott e König (1991), vimos a pertinência da associação entre a trajetória de mudança, especialmente a pragmático-semântica, e as funções da linguagem proposicional, interpessoal e textual. Com base na descrição dos contextos de uso dos itens, foi possível tratá-los como variantes de uma variável lingüística, alternantes num mesmo contexto discursivo - o da chamada de atenção do ouvinte. A pesquisa compreende duas etapas metodológicas: na primeira, caracterizada como uma abordagem basicamente funcionalista, nos empreendemos no mapeamento do comportamento diacrônico dos MDs em dados de escrita e, posteriormente, o sincrônico em dados de fala. Nas duas amostras, as ocorrências de diferentes contextos de atuação discursiva de olha e vê analisadas atestaram o papel da pressão contextual para a emergência de novos usos e a pragmatização do significado. A descrição delineada permitiu vislumbrar a possibilidade de enunciados imperativos, inerentemente intersubjetivos, virem a ser subjetivizados no curso da mudança de significados de conteúdo, baseados na estrutura argumental, para significados procedurais pragmáticos no nível discursivo. Na segunda etapa da análise, de cunho variacionista, com o respaldo da etapa anterior, procedemos ao tratamento estatístico dos dados. Os resultados das amostras sincrônicas investigadas apontaram indícios do desenvolvimento individual e conjunto dos MDs sob análise, e permitiram identificar os condicionadores, lingüísticos e extralingüísticos, do uso de um ou outro MD. A partir do traço comum de percepção que os caracteriza, constatamos que olha, como forma mais recorrente nas amostras investigadas, é também o MD mais avançado no processo de mudança em função dos seguintes fatores, entre outros: (i) o MD olha já aparece em seis diferentes contextos de atuação discursiva no século XIX, ao passo que vê se manifesta em três contextos no século XX, apenas, com um número bastante reduzido de ocorrências; (ii) sincronicamente, há um uso mais generalizado de olha do que de vê, sendo que alguns contextos são categóricos para olha; (iii) olha retém o menor vestígio de herança verbal em comparação a vê. / In this thesis, theoretically based on the combination of postulates from the theory of language variation and change and from functionalist linguistics, especially concerning grammaticalization, we aim to analyse, with a panchronic approach, the operation of the discourse markers (DM) olha [look] and vê [see] (and their variations), with synchronic data from the VARSUL database and a diachronic sample constituted by the texts of 17 plays written in the nineteenth and twentieth century by writers from Santa Catarina, Brazil. We begin considering prior studies that have investigated the semantic-pragmatic change of the perception verbs olhar [to look] and ver [to see] and propose the origin and semantic-pragmatic potentiality of each element, from their verbal base as full lexical items, performed via manipulative speech acts, to their behaviour as DMs, a situation in which they present a weakness of their prototypical imperative power, being more strongly associated with abstract, pragmatic meanings. In Traugott (1982, 1989, 1995, 1999, 2001, 2002, 2003) and Traugott & König (1991) we saw how pertinent was the association between path of change, especially semantic-pragmatic, and the propositional, interpersonal and textual functions of language. Based on the description of the contexts of use of the items, it was possible to treat them as variants of a linguistic variable, which alternate in the same discursive context - the one of call for hearer´s attention. The research comprehends two methodological steps: on the first, characterised basically by a functionalist approach, we map the diachronic behaviour of the DMs in written data and, after that, their synchronic behaviour in spoken data. In the two samples, the occurrence of different contexts of discursive action of olha and vê attest the role of contextual pressure on the emergence of new uses and the pragmatization of meaning. This description allowed us to glimpse the possibility that imperative statements, inherently intersubjetive, become subjetive in the course of the change from content meaning, based on argument structure, to pragmatic, procedural meaning on the discourse level. On the second step of the analysis, with a variationist approach, we proceeded to the statistical treatment of the data, based on the results of the previous step. The results drawn from the synchronic sample pointed to traces of individual and collective development of the DMs in focus, and allowed us to identify the linguistic and extralinguistic conditioners of the use of either DMs. From the common aspect of perception that characterises them, we have noticed that olha, as a more recurrent form in the samples, is also the most advanced DM on the change process due to the following factors: (i) the DM olha already appears in six different contexts of discursive action in the nineteenth century, while vê appears in three contexts in the twentieh century only, with a very limited number of tokens; (ii) synchronically, there is a more generalised use of olha compared to vê, with some contexts being categorical for olha; (iii) olha has the smallest trace of verbal heritage in comparison with vê.
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Competição de gramáticas do português na escrita catarinense dos séculos 19 e 20

Martins, Marco Antonio January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-24T11:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264310.pdf: 1698516 bytes, checksum: 6aee460c0422fbeea39992e71b09af6b (MD5) / Descrevo e analiso, nesta tese, os padrões empíricos de ordenação de clíticos na escrita catarinense. Os dados analisados são orações finitas não-dependentes com verbos simples e estruturas verbais complexas extraídas de vinte e quatro peças de teatro escritas por brasileiros nascidos no litoral de Santa Catarina, nos séculos 19 e 20. A hipótese que defendo é a de que a escrita catarinense (no cenário da escrita brasileira) reflete um processo de mudança sintática que pode ser interpretado como a competição de diferentes gramáticas, no sentido empregado por Anthony Kroch, em Reflexes of Grammar in Patterns of Language Change (1989). No que se refere às construções em que a variação próclise (clV)/ênclise (Vcl) é atestada em orações finitas não-dependentes, os resultados estatísticos evidenciam um aumento (progressivo) nas taxas de clV em contextos V1 e em contextos X(X)V em que X é antecedido por um sujeito, um advérbio não-modal ou um sintagma preposicional - não-focalizados. Enquanto em textos de autores nascidos no século 20 a próclise em orações com sujeitos pré-verbais é categórica, em textos de autores nascidos no século 19 está correlacionada à natureza dos sujeitos pré-verbais: a próclise nesse contexto é mais recorrente em orações com sujeitos pronominais pessoais, e não o é em orações com sujeitos DPs simples. Referentemente ao padrão de ordenação em complexos verbais, há um aumento (também progressivo) da próclise ao verbo não-finito. Na escrita de autores nascidos no século 19, encontro padrões aparentemente instanciados pela gramática do Português Clássico (PC): construções DPclV e construções XclV com percentagens variáveis e inferiores a 50% e construções com interpolação de "não" e/ou do pronome pessoal "eu". Paradoxalmente, encontro, nesses mesmos textos, padrões instanciados pela gramática do Português Brasileiro (PB) - próclise a V1 e próclise ao verbo não-finito em complexos verbais - e o padrão enclítico instanciado pela gramática do Português Europeu (PE). Com base nos resultados empíricos descritos e analisados, defendo que a ordenação de clíticos na escrita catarinense reflete um caso complexo de competição de três gramáticas do português: PC, PB e PE In this thesis, I describe and analyze the empirical standards of clitic ordering in written texts produced in the state of Santa Catarina, Brazil. The data analyzed are finite, independent clauses, with simple verbs and complex verbal structures, extracted from twenty four plays written by Brazilian playwrights born in the coastal area of Santa Catarina, during the 19th and 20th centuries. My hypothesis is that the clitic ordering of playwrights (within the scene of the Brazilian writing) reflects a process of syntactic change that can be interpreted as the competition of different grammars, in the meaning proposed by Anthony Kroch, in Reflexes of Grammar in Patterns of Language Change (1989). In what concerns the constructions where the variation proclisis (clV)/enclisis (Vcl) occurs in finite, independent clauses, the statistical results reveal a progressive increase in the rates of clV in V1 contexts and in X(X)V contexts where X is preceded by a - non-focused - subject, non-modal adverb or prepositional phrase. Proclisis in clauses with pre-verbal subjects is categorical in texts of authors born in the 20th century. In texts of playwrights born in 19th century, proclisis is correlated to the nature of the pre-verbal subjects: It is more frequent in clauses with personal pronominal subjects, and it is not frequent in clauses with simple DP subjects. Concerning the ordering standard in verbal complexes, there is an (also progressive) increase of proclisis to the non-finite verbs. In the writing of authors born in the 19th century, I found standards apparently instantiated by the grammar of Classic Portuguese (CP): DPclV constructions and XclV constructions in changeable percentages (lower than 50%), and constructions with the interpolation of the adverb "não" and/or the personal pronoun "eu". Paradoxically, I found, in these same texts, standards instantiated by the grammar of Brazilian Portuguese (BP) - proclisis to V1, and proclisis to the non-finite verb in verb complexes - and the enclitic standard instantiated by the grammar of European Portuguese (EP). Based on the empirical results described and analyzed, I affirm that the clitic ordering in the writing of Santa Catarina reflects a complex case of competition of three grammars of Portuguese: CP, BP and EP..
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O uso do verbo tomar no português escrito dos séculos XIV, XVII e XX / The verb to take in portuguese writing centurie XIV, XVII and XX

Jesus, Lavínia Rodrigues de January 2014 (has links)
JESUS, Lavínia Rodrigues de. O uso do verbo tomar no português escrito dos séculos XIV, XVII e XX. 2014. 240f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-20T14:58:15Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_lrjesus.pdf: 2119878 bytes, checksum: 47882528d5f55e40e17b2586fe2b5c2a (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-20T15:50:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_lrjesus.pdf: 2119878 bytes, checksum: 47882528d5f55e40e17b2586fe2b5c2a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-20T15:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_lrjesus.pdf: 2119878 bytes, checksum: 47882528d5f55e40e17b2586fe2b5c2a (MD5) Previous issue date: 2014 / Este trabalho tem como objetivo principal descrever e analisar o uso do verbo tomar, esclarecendo sobre sua natureza, funções e restrições. Para a descrição e análise dos dados, adotamos a perspectiva funcionalista da linguagem, cujo pressuposto principal é a concepção da língua como um instrumento de comunicação, adaptativo às necessidades comunicativas do falante. O corpus de estudo foi composto pelas seguintes instâncias discursivas: acadêmico, jornalístico e literário, nos séculos XIV, XVII e XX do português europeu, e nos séculos XVII e XX, do português brasileiro, retirados do Corpus do Português, de Davies e Ferreira (2006). Acreditamos que tomar é usado em configurações distintas da que ele tem originalmente como verbo pleno, ou seja, quando ele é núcleo da predicação e designa uma ação concreta de pegar, ao apresentar extensões de sentido, ao atuar como verbo-suporte e em expressões cristalizadas. Com base nos pressupostos do Funcionalismo linguístico, em especial as teorias sobre Gramaticalização, explicamos o processo de mudança pelo qual esse verbo passa, descrevendo e analisando seus usos. Os resultados da análise de 1.228 dados mostraram que: (1) o verbo tomar é produtivo nos séculos XIV, XVII e XX; (2) nos contextos em que atua como verbo pleno, o verbo tomar significa pegar; nos contextos em que atua como verbo estendido, tomar apresenta extensões de sentido; nos contextos em que atua em expressões cristalizadas, é suporte de categorias gramaticais do verbo, mas é semanticamente opaco; nos contextos em que atua como verbo-suporte, o verbo tomar não constitui sozinho o núcleo do predicado, já que se acompanha de um sintagma nominal com o qual constitui um núcleo predicativo e de que depende o sentido da construção; (3) o estudo revela que, no século XIV, o verbo pleno é mais frequente e que, nos séculos XVII e XX, começa a haver o aumento no uso de construções com verbo-suporte e declínio do uso do verbo pleno, o que indica uma possível gramaticalização: a substituição do verbo pleno (ex.: banhar-se) pelo uso de construções com verbo-suporte correspondentes (tomar banho); e (4) várias razões motivaram tal substituição, como uma maior versatilidade sintática, redução da valência do verbo, maior adequação comunicativa, maior precisão semântica e efeito na configuração textual.
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As Formas verbais regulares e simples do português brasileiro

Teixeira, Gabriel Sanches January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:02:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 301324.pdf: 1204635 bytes, checksum: 35d2573e0d822df13060f58d1dcb2ca0 (MD5) / trabalho trata as formas verbais regulares simples do sistema verbal do português brasileiro sob uma perspectiva formalista: a da morfologia distribuída. O ponto de partida é a ideia de Oltra Massuet (1999) de que não só os radicais são estendidos por índices temáticos, mas que os morfemas modo-temporais também o são. Essa condição de boa formação é atingida através da aplicação de uma regra sobre todos os núcleos sintático-funcionais na morfologia, que gera nós adjacentes àqueles, ideias que também foram discutidas e aprofundadas nos trabalhos de Arregi (2000) e Pomino (2008). No entanto, em alguns casos a satisfação dessa regra leva a problemas de adjacência entre nós, de modo que não há como aplicar outras regras, como a de fusão, devido à interveniência desses novos nós. Isso levou à adaptação da proposta de Oltra Massuet em um ponto decisivo: somente os radicais podem ser estendidos por índices temáticos. A partir dessa mudança, todo o aparato foi reconstruído a fim de possibilitar a geração das formas regulares, por meio de três listas de vocabulário principais: uma para os índices temáticos, uma para as propriedades de tempo, modo e aspecto e outra para as de concordância. Durante o processo do estabelecimento dessas listas, o futuro do presente e o futuro do pretérito do modo indicativo foram excluídos do escopo de abrangência deste trabalho, pois foram considerados tempos compostos, mesmo que, aparentemente, possam não parecer. Outro aspecto, que destoa bastante em relação às análises tradicionais do sistema verbal do português, diz respeito ao presente do modo subjuntivo. Sincronicamente, os segmentos -e- e -a-, que tradicionalmente são analisados como morfemas modo-temporais, foram tratados como alomorfes morfologicamente condicionados dos índices temáticos da primeira, segunda e terceira conjugações, respectivamente. Essa análise é fundamentada nas propriedades acentuais do sistema verbal, que privilegia duas posições: o índice temático e a vogal imediatamente anterior a ele. Assim, a análise aqui apresentada difere, primeiro, daqueles trabalhos citados, por não postular um índice temático para os expoentes das propriedades modo-aspecto-temporais e, depois, da análise tradicional dada ao presente do subjuntivo, por postular um índice temático em aberto, condicionado morfologicamente, nesses contextos. Configurado dessa maneira, o sistema é, pois, capaz de gerar os vocábulos esperados para as formas simples e regulares dos verbos portugueses.
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O uso do verbo ficar em língua portuguesa

Stein, Letícia Luise Krieger January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-21T13:15:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 207677.pdf: 134550 bytes, checksum: 7a557e7d56276485747fa7fe5b5c1bcb (MD5) / Esta pesquisa objetivou descrever uma análise a partir de corpus do uso do verbo ficar, a fim de comparar o seu uso na língua portuguesa e aqueles propostos por um dicionário dessa, o Dicionário Houaiss da língua portuguesa (2001, 1? ed.- doravante citado como: Dicionário Houaiss), e verificar se o dicionário dá conta da polissemia do verbo. Os dados foram coletados no corpus organizado pelo NILC (Núcleo Interinstitucional de Lingüística Computacional), o qual é constituído por uma variedade de gêneros textuais suficiente para os propósitos da pesquisa. Foram encontradas 43529 ocorrências do verbo ficar, em 42 formas diferentes. Do total de ocorrências do verbo no corpus foi extraída uma amostra com 500 delas, as quais foram analisadas com suas variações lexicais e semânticas, com o objetivo final de comparar os resultados encontrados com aqueles propostos pelo dicionário selecionado para a pesquisa.

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