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Efeito da suplementação de cálcio e vitamina D no metabolismo mineral ósseo de mulheres na pós-menopausa com osteoporose / Effect of calcium and vitamin D supplementation on bone metabolism in postmenopausal women with osteoporosis

Giselle Adriana de Paiva Pereira 19 November 2008 (has links)
Introdução Atualmente a osteoporose é a doença mais freqüente do metabolismo ósseo. Diversos nutrientes estão relacionados com a massa óssea, com destaque para o cálcio e a vitamina D. Apesar de 80 a 90% dos estoques de vitamina D serem provenientes da síntese cutânea, estudos mostram que mesmo em países ensolarados a deficiência de vitamina D é muito comum. Considerando que a dieta da população brasileira tem se mostrado muitas vezes inadequada com relação ao consumo do cálcio e vitamina D, a suplementação desses componentes pode ser necessária em indivíduos que apresentam alterações no metabolismo do cálcio e osso. Objetivo Avaliar o efeito da suplementação de cálcio e vitamina D em marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo de mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Métodos Esta dissertação é composta por 2 estudos: revisão sobre cálcio dietético e estudo de intervenção. Para revisão foram selecionados artigos publicados no Medline e Scielo nos últimos 10 anos, incluindo estudos realizados no Brasil. O estudo de intervenção foi do tipo ensaio clínico randomizado e controlado, pelo período de 90 dias. Foram avaliadas 64 mulheres com osteoporose na pós-menopausa randomizadas em dois grupos: Grupo 1 - Suplementação de cálcio (1200mg/dia) e vitamina D3 (400UI ou 10g/dia); Grupo 2 Controle. No início do estudo foi realizada a densitometria óssea (DXA) para diagnóstico da osteoporose e avaliação da composição corporal. Dados coletados no início e final do estudo incluiram: registro alimentar de 3 dias para avaliação da ingestão alimentar e soro para realização de exames bioquímicos (cálcio, fósforo, magnésio, PTH, 25(OH)D e BAP). Resultados O estudo de revisão descreveu fatores relacionados ao baixo consumo de cálcio como: hábito alimentar e alto custo dos alimentos. Como estratégias para melhorar o consumo destacam-se: esclarecer a população sobre a importância do nutriete; aumentar a disponibilidade; e o uso de suplementos em situações específicas. No estudo intervenção observou-se reduzido consumo de cálcio e vitamina D em mais de 90% das participantes. Além disso, 91,4% das participantes apresentaram vitamina D sérica consideradas sub-ótimas para saúde óssea. As concentrações séricas da 25(OH)D aumentaram significantemente (p=0,023) após 3 meses de suplementação. Porém, a dose utilizada apresentou efeito limitado uma vez que 86,2% do grupo suplementação não atingiu concentrações ótimas da 25(OH)D. Conclusão Considerando ingestão insuficiente de cálcio, bem como sua importância para a saúde óssea, estratégias nutricionais devem ser implementadas. A suplementação de cálcio e vitamina D elevou os níveis séricos da 25(OHD entretanto, a dose utilizada não foi suficiente para atingir as concentrações ótimas para manter a saúde óssea. / Background Osteoporosis is the most frequent disease of bone metabolism. Several nutrients are related to bone mass; the micronutrients of greatest importance are calcium and vitamin D. Although sunlight exposure is responsible for 80-90% of vitamin D storages, numerous studies conducted in sunny countries have observed a high prevalence of vitamin D insufficiency. Considering that, there is a significant proportion of the Brazilian population failing to achieve the recommended dietary calcium and vitamin D intakes, supplementation can be necessary for individuals with alterations on bone metabolism. Objective Evaluate the effect of calcium and vitamin D supplementation on bone metabolism in postmenopausal women with osteoporosis. Methods The present dissertation is composed of 2 studies: a review focuses on the dietary calcium and a clinical trial. For the review, articles published in Medline and Scielo in the past ten years were selected, including Brazilian studies. For the intervention, a 3-month controlled clinical trial with 64 postmenopausal women with osteoporosis was done. They were randomly assigned to either the supplement group, who received 1200mg of calcium and 400IU (10g) of vitamin D3, or the control group. Dietary intake assessment was performed, bone mineral density and body composition were measured, and blood was analyzed. At baseline, bone mineral density and body composition were measured by DXA, dietary data were collected and blood was analyzed (calcium, phosphorus, magnesium, PTH, 25(OH)D and BAP). At the end of the study, another blood exam and dietary intake assessment was performed. Results The review article aimed to described factors that can influence calcium absorption, the main methods used for evaluating calcium absorption and bioavailability, and strategies to optimize calcium intake. In the clinical trial, considering all participants at baseline, more than 90% of the subjects presented low calcium and vitamin D intakes. Besides, 91.4% of the participants presented sub-optimal vitamin D status (<75nmol/l). The concentration of serum 25(OH)D increased significantly (p=0.023) after 3 months of supplementation. However, the dose given was limited in effect, and 86.2% of the supplement group did not reach optimal levels of 25(OH)D. Conclusion in view of the low calcium intake, and the importance of this nutrient to bone health, nutritional strategies must be implemented. Calcium and vitamin D supplementation increased serum 25(OH)D, however the dose given (400IU/d) was not enough to achieve 25(OH)D concentration consider optimal for bone health.
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Expressão gênica diferencial do câncer de mama de pacientes pós-menopausadas responsivas e não-responsivas ao efeito antiproliferativo da vitamina D / Breast cancer gene expression profile in post-menopausal patients responsive or non-responsive to the antiproliferative effect of vitamin D

Yuri Nagamine Urata 30 August 2010 (has links)
Baixos níveis séricos de 25(OH)D3 e 1,25(OH)2D3 (calcitriol) podem estar associados à incidência e prognóstico do câncer de mama. Além disso, vários estudos indicam que a vitamina D tenha um efeito antiproliferativo em linhagens celulares de câncer de mama expostas a concentrações supra-fisiológicas de calcitriol (1,25(OH)2D3, 100nM). A suplementação com vitamina D é indicada a mulheres pós-menopausadas para prevenção de osteoporose e observamos previamente que a suplementação de calcitirol a pacientes pós-menopausadas com câncer de mama causa redução do índice proliferativo tumoral. Entretanto, não há estudos até o momento que avaliam o efeito da vitamina D na expressão gênica global in vivo. Incluímos 31 pacientes pós-menopausadas com câncer de mama. Estas pacientes realizaram suplementação com calcitriol (0,5g/dia, dose indicada para prevenção de osteoporose) por um curto período de tempo (mediana de 32 dias). A amostra tumoral foi coletada por ocasião da biópsia (présuplementação) e da ressecção tumoral (pós-suplementação). Os perfis de expressão gênica de 16 pacientes foram analisados a partir de 100ng de RNA total no gene chip U133 Plus 2.0 Affymetrix. Observamos redução na expressão de Ki-67 após a suplementação. Dentre os genes diferencialmente expressos encontram-se EGR1, FOS, DUSP1, MMP12 e RGS1, os quais foram mais expressos em amostras pós-suplementadas. Genes modulados pela vitamina D estão associados à resposta inflamatória e à membrana. Nossos resultados indicam que a suplementação com vitamina D reduz o índice de proliferação tumoral, sendo a mesma envolvida em vias importantes na regulação da resposta inflamatória / Low 25(OH)2D3 or 1,25(OH)2D3 serum levels may be associated with breast cancer incidence and prognosis. Additionally, the antiproliferative effects of vitamin D are observed in breast cancer cell lines exposed to phamacological doses of calcitriol (1,25(OH)2D3, 100nM). Vitamin D supplementation is indicated for post-menopausal women to prevent osteoporosis and a previous study from our group observed a reduced tumor proliferative index after calcitriol supplementation on post menopausal breast cancer patients. However, there is no study that verifies the effect of vitamin D on gene expression profile in vivo so far. Thirty one post menopausal breast cancer patients were included on our analysis. They were supplemented with calcitriol after tumor biopsy (0.50g/day, indicated dose for osteoporosis prevention) for a short period of time (median 32 days). Tumor samples were collected during biopsy (before supplementation) and breast surgery (after supplementation). Gene expression profile of 16 patients was analyzed using the U133 Plus 2.0 Affymetrix Gene Chips from 100ng of total RNA. After supplementation, a reduced expression of Ki-67 was observed. Among the differentially expressed genes, EGR1, FOS, DUSP1, MMP12 and RGS1 were upregulated after calcitriol supplementation. Differentially expressed genes were involved in inflammatory response or were associated with the membrane. Our results indicate that calcitriol supplementation diminish tumor proliferation index regulating inflammatory pathways .
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Associação do cálcio e da vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes de 15 a 17 anos

Silva, Renata Maria de Souza Oliveira e 27 June 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-07T11:46:13Z No. of bitstreams: 1 renatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf: 3447227 bytes, checksum: 5920ec03fc90e5a13eeef897064fe686 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:53:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 renatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf: 3447227 bytes, checksum: 5920ec03fc90e5a13eeef897064fe686 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T03:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 renatamariadesouzaoliveiraesilva.pdf: 3447227 bytes, checksum: 5920ec03fc90e5a13eeef897064fe686 (MD5) Previous issue date: 2013-06-27 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A obesidade na adolescência tem sido considerada um problema de saúde pública, visto que a associação do excesso de peso com alterações metabólicas, como dislipidemia, hipertensão arterial, intolerância à glicose e doenças cardiovasculares, já podem ser observadas neste grupo em questão. Estudos recentes investigam o papel do cálcio e da vitamina D na prevenção de doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes melitus e obesidade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a relação da ingestão de cálcio e vitamina D e níveis séricos de vitamina D com composição corporal e alterações metabólicas em adolescentes do município de Juiz de Fora. O estudo transversal foi realizado nas escolas de ensino médio da região central de Juiz de Fora com adolescentes de 15 a 17 anos de idade. Uma amostra de 302 estudantes foi selecionada após triagem e classificação do estado nutricional. Foram analisadas variáveis antropométricas, consumo alimentar, pressão arterial, nível de atividade física e variáveis comportamentais. Além disso, foram colhidas amostras de sangue para avaliação do perfil lipídico, glicemia e insulina de jejum. Valores de vitamina D e paratormônio foram analisados em uma sub-amostra. O banco de dados e as análises estatísticas foram realizados no software SPSS 17.0. Dentre os avaliados, 150 eram eutróficos e 152 (50,3%) apresentavam excesso de peso. A avaliação da composição corporal demonstrou que 97,4% e 52% dos adolescentes com sobrepeso/obesidade e eutróficos, respectivamente, apresentaram elevado percentual de gordura corporal. De acordo com a análise bioquímica, a maior alteração do perfil lipídico observada foi o aumento do colesterol total (40,4%). Com exceção da glicemia, os adolescentes com excesso de peso apresentaram maiores valores bioquímicos. A inadequação do percentual de macronutrientes em relação ao valor energético total (VET) denota semelhanças entre os sexos e entre adolescentes com e sem excesso de peso. Verificou-se maior percentual de adolescentes com excesso de peso com consumo de lipídios acima da AMDR (Acceptable Macronutrients Distribution Range), em relação aos eutróficos (62,9 vs 44,6%, p = 0,006). A análise de regressão logística demonstrou que a ingestão de alimentos diet/light (OR = 2,95; IC = 1,48–5,89; p=0,002), integrais (OR = 2,21; IC=1,25–3,91; p =0,006) e o elevado consumo de lipídeos (OR =1,81 (1,03–3,15; p=0,036) se comportaram como fatores associados ao excesso de peso. A partir da análise do QFCA, observou-se 23,9% e 16,5% de consumo diário de frutas e vegetais, respectivamente, não tendo sido encontrada associação significativa entre os grupos, perfil lipídico e sexo. Em relação ao consumo de leite e derivados, 59,5% dos adolescentes relataram ingerir diariamente, sendo este consumo maior entre os meninos (p = 0, 029). Somente 5,3% dos adolescentes apresentaram ingestão de cálcio acima da EAR -Estimated Average Requirement - (1100 mg/d). Indivíduos com excesso de peso apresentaram menor ingestão de cálcio que os eutróficos (p = 0,019). Foram observadas correlações negativas entre a ingestão de cálcio e IMC, circunferência da cintura e do quadril, relação cintura/quadril, percentual de gordura corporal, insulina, HOMA-IR e pressão arterial sistólica; e correlação positiva com HDL-colesterol (p < 0,05). Na análise bivariada, indivíduos com ingestão reduzida de cálcio apresentaram maiores chances de terem excesso de peso (OR= 1,85; p = 0,017), alto percentual de gordura corporal (OR= 2,08; p = 0,015), elevada razão cintura/estatura (OR = 1,91; p = 0,012) e hiperinsulinemia(OR = 1,94; p = 0,036). A deficiência e insuficiência de vitamina D foi observada em 1,25 e 70,6% dos adolescentes, respectivamente. Os níveis séricos de 25 (OH)D foram estatisticamente menores em indivíduos com excesso de peso, CC aumentada, hipercolesterolemia e hiperinsulinemia (P <0,05). A média de ingestão de vitamina D (2,18 mg/dia) foi menor do que a EAR. Menores valores de IMC e CC foram observadas entre indivíduos que se encontravam no 3º tercil de ingestão de vitamina D. Este é um dos poucos estudos que investiga a relação da ingestão de cálcio e vitamina D com adiposidade e alterações metabólicas em adolescentes. Esses resultados suportam a função extra-esquelética destes micronutrientes no grupo. Apesar do Brasil ser um país de clima tropical, elevada frequência de insuficiência desta vitamina foi encontrada neste trabalho. / Adolescent obesity has been considered a public health problem, since the association of excess weight with metabolic abnormalities such as dyslipidemia, hypertension, glucose intolerance, and cardiovascular disease can be readily observed in the group in question here. Recent studies investigate the role of calcium and vitamin D in the prevention of chronic diseases such as hypertension, diabetes, and obesity. Thus, the aim of this study was to investigate the relation of calcium and vitamin D intake, and serum vitamin D, with body composition and metabolic alterations, in adolescents from the Juiz de For a city. The cross-sectional study was conducted in high schools in the central city area of Juiz de Fora with adolescents from 15 to 17 years of age. A sample of 302 students was selected after screening and classification of nutritional status. The analysis included anthropometric variables, nutrient intake, arterial blood pressure, physical activity level, and behavioral variables. In addition, blood samples were collected to evaluate lipid profile, fasting glucose, and fasting insulin. Levels of vitamin D and parathyroid hormone were analyzed on a sub-sample. The database and the statistical analyses were processed using SPSS 17.0. Among the participants, 150 were eutrophic and 152 (50.3%) were overweight. According to biochemical analysis, the highest observed lipid profile alteration was increased total cholesterol (40.4%). With the exception of blood glucose, the overweight teens showed higher biochemical levels. The inadequacy in the percentage of macronutrients in relation to the TEI indicates similarities between the groups and across gender. A higher percentage of overweight adolescents with a fat intake above the AMDR was seen in comparison with eutrophic individuals (62.9 vs. 44.6%, p = 0.006). Logistic regression analysis showed that the ingestion of diet / light foods (OR = 2.95; CI = 1.48-5.89; p = 0.002), whole foods (OR = 2.21; CI = 1.25-3.91; p = 0.006), and high fat diets (OR = 1.81; CI = 1.03-3.15; p = 0.036) serve as factors associated with excess weight. Based on the analysis of the FFQ, a 23.9% and 16.5% daily consumption of fruits and vegetables, respectively, was observed, with no significant association between the groups, lipid profile, and gender. Regarding the consumption of milk and dairy products, 59.5% of the adolescents reported a daily intake, being higher among boys (p = 0.029). Only 5.3% of the adolescents had adequate calcium intake (1100 mg/d). Overweight individuals had a lower calcium intake than those with normal weight (p = 0.019). Negative correlations were observed for calcium intake with BMI, waist and hip circumference, waist / hip ratio, body fat percentage, insulin, HOMA-IR, and systolic blood pressure; and a positive correlation with HDL-cholesterol (p < 0.05). In the bivariate analysis, individuals with low calcium intake were more likely to be overweight (OR = 1.85; p = 0.017), have a high body fat percentage (OR = 2.08; p = 0.015), an elevated waist / height ratio (OR = 1.91; p = 0.012), and hyperinsulinemia (OR = 1.94; p = 0.036). Vitamin D deficiency and insufficiency was observed in 1.25% and 70.6% of the adolescents, respectively. Serum levels of 25 (OH) D were significantly lower in individuals with excess weight, increased WC, hypercholesterolemia, and hyperinsulinemia (p < 0.05). Mean Vitamin D intake (2.18 mg/day) was lower than the EAR. Lower values for BMI and WC were observed among individuals who were in the 3rd tertile of vitamin D intake. This is one of the few studies investigating calcium and vitamin D intake along with adiposity and metabolic alterations in adolescents. This results verify the extra-skeletal function of these micronutrients in the group. Though Brazil is a tropical country, a high frequency of insufficiency of this vitamin was found in this study.
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Dosagem sérica de vitamina D como fator preditivo do estado da massa mineral óssea em mulheres em uso de inibidores de aromatase / Blood measures of vitamin D are an effective way to follow bone mass reduction of women in treatment for breast cancer with aromatase inhibitors

Bartmann, Ana Karina, 1974- 23 August 2018 (has links)
Orientador: João Francisco Marques Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T02:25:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bartmann_AnaKarina_D.pdf: 1744066 bytes, checksum: d1f26d98092af3615052cb779daf0acc (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: O uso de inibidores de aromatase para o tratamento de longo prazo de pacientes com câncer de mama com receptores hormonais positivos tem sido considerado uma boa maneira de controlar a doença em termos de recorrência e metástases. Infelizmente, no entanto, os inibidores de aromatase podem reduzir drasticamente a massa óssea mineral. Devido a este fato, hoje em dia tem sido considerado de extrema importância a realização de exames complementares para a avaliação do status ósseo como marcadores do metabolismo ósseo e densitometrias ósseas. A vitamina D é de especial interesse em termos de câncer, uma vez que poderia ser bom preditor do desenvolvimento não só da osteoporose, mas também de eventual recorrência tumoral. Material e Métodos: A fim de verificar a relação entre a densidade mineral óssea (DMO) e valores de vitamina D foram avaliados níveis de vitamina D e cálcio no sangue, além de densitometrias ósseas e calciúria de 24 horas de 147 pacientes com diagnóstico de câncer de mama - 80 pacientes em uso de inibidores da aromatase e 67 pacientes em uso de tamoxifeno (grupo controle). As pacientes foram estratificadas por tempo de utilização da medicação: <1 ano, 1-2 anos, 2-3 anos, 3-4 anos e 4-5 anos. Vinte e um pacientes com baixa densidade mineral óssea e os valores baixos de vitamina D sérica foram tratadas com suplementação oral de 800 UI/dia de vitamina D durante 1 ano. Os valores de DMO, antes e depois do tratamento, foram comparados. Resultados: Os usuários de inibidores de aromatase apresentaram menor densidade mineral óssea (p = 0,0162 valor), bem como níveis mais baixos de vitamina D (p = 0,0001) em comparação ao grupo controle. Os grupos apresentaram valores de correlação distintos para as variáveis vitamina D e BMD. Como esperado, o grupo controle apresentou uma correlação positiva (r = 0,633 com p-valor = 0,000). O grupo de utilizadores inibidores de aromatase apresentou um coeficiente de correlação baixa (r = 0,287, com valor de p = 0,01), o qual foi explicado por uma maior diminuição dos valores de vitamina D no tempo quando comparado à diminuição na densidade mineral óssea. Finalmente, notamos uma diferença significativa entre valores de DMO antes e depois de um ano de tratamento com vitamina D. Conclusão: Os resultados permitem sugerir que mulheres em tratamento com inibidores de aromatase que têm baixos níveis de vitamina D devem receber suplementos de vitamina D ainda que apresentem ou não osteoporose e/ou osteopenia / Abstract: Introduction: The use of aromatase inhibitors for long term treatment of patients with positive hormonal receptors breast cancer has been considered a good way to control the disease in terms of recurrence and local/ distant metastasis. Unfortunately however, aromatase inhibitors can reduce severely the mineral bone mass. Because of this fact, nowadays it has been considered of utmost importance to perform bone densitometries and collect samples of blood bone quality markers in the follow up of these patients. Vitamin D is of special interest in terms of cancer, since it could be good predictor of the development not only of osteoporosis but also of bone metastasis and tumoral recurrence in the breast. Material and Methods: We compared levels of blood vitamin D and bone mineral density of 80 patients using aromatase inhibitors and 67 patients using tamoxifen (control group) in order to verify the relation between both variables. Patients were stratified by time of medication use: <1 year, 1-2 years, 2-3 years, 3-4 years and 4-5 years. Twenty-one patients with low BMD and similarly low values of blood vitamin D were treated with oral vitamin D supplementation 800 IU per day dose for 1 year. Values of BMD before and after treatment were compared. Results: Aromatase inhibitors users have smaller BMD (p value = 0.0162) as well as lower levels of vitamin D (p value = 0.0001) in comparison to the control group. Groups presented distinct correlation values for the variables vitamin D and BMD. As expected, the control group showed a significant correlation (r = 0.633 with p-value = 0.000). The group of aromatase inhibitors users presented a low correlation coefficient (r = 0.287 with p-value = 0.01), which was explained by a greater decrease in the values of vitamin D in time when compared to the decrease in BMD. Finally we notice a significant difference between BMD values before and after one-year treatment with vitamin D. Conclusion: We suggest that women in treatment with aromatase inhibitors who have low vitamin D levels receive dietary supplements of it, whether or not they have osteopenia or osteoporosis. Despite the fact that there is no protocol for breast cancer prevention with dietary supplements of vitamin D, we also suggest that women with high risk for breast cancer should undergo blood measurements of vitamin D and receive supplements if blood samples show low levels of it / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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Participação do fator de crescimento de fibroblastos-23 (FGF-23) no estresse oxidativo, no metabolismo energético, alterações morfológicas e funcionais cardíacas associadas à suplementação de vitamina D em ratos

Figueiredo, Amanda Menezes January 2020 (has links)
Orientador: Sergio A.R. de Paiva / Resumo: A deficiência/insuficiência de vitamina D tem aumentado nos últimos anos e tornou-se problema mundial de saúde pública. Além do raquitismo, a deficiência de vitamina D também está associada com maior risco de desenvolver câncer, doenças imunológicas e, inclusive, doenças cardiovasculares. Estes fatores têm incentivado o uso indiscriminado da suplementação de vitamina D na população saudável. Suplementação de vitamina D, em altas doses, promove estresse oxidativo, inflamação, apoptose, altera o metabolismo energético, morfologia e função cardíaca. Adicionalmente, esta suplementação aumenta a concentração sérica de fósforo, que pode estimular a liberação do fator de crescimento de fibroblasto-23 (FGF-23). Esta maior concentração sérica de FGF-23 pode estar associada à remodelação cardíaca. Outros autores sugerem que a ação do FGF-23 no coração ocorre por meio da via de sinalização calcineurina/fator nuclear das células T ativadas (NFAT). Desta maneira, a menor fosfatemia, promovida pelo uso de sevelamer, poderia atenuar as alterações cardíacas provocadas pela suplementação de vitamina D. Assim, o objetivo deste trabalho é verificar se o tratamento com sevelamer diminui a concentração de FGF-23 e, consequentemente, atenua a remodelação cardíaca, decorrente da suplementação de vitamina colecalciferol, em altas doses. Foram utilizados 169 ratos machos da raça Wistar alocados em seis grupos: 1) Grupo controle alimentado com ração padrão (C, n=27); 2) Grupo controle + 3% de sevelame... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Vitamin D deficiency/insufficiency has increased in recent years and has become a worldwide public health problem. In addition to rickets, vitamin D deficiency is also associated with increased risk of developing cancer, immune diseases and even cardiovascular diseases. These factors have encouraged the indiscriminate use of vitamin D supplementation in the healthy population. High-dose of vitamin D supplementation promotes oxidative stress, inflammation, apoptosis, changes in energy metabolism, morphology and cardiac function. In addition, this supplementation increases the serum phosphorus concentration which can stimulate the release of fibroblast growth factor-23 (FGF-23). Higher serum concentration of FGF-23 can be associated with cardiac remodeling. Other authors suggest that the action of FGF-23 in heart occurs through the signaling pathway calcineurin/nuclear factor of activated T cells (NFAT). Thus, decrease in phosphatemia, promoted by the use of sevelamer, can attenuate the cardiac changes promoted by vitamin D supplementation. The aim of this study is to verify whether treatment with sevelamer decreases the concentration of FGF-23 and, consequently, attenuates cardiac remodeling, due to supplementation of cholecalciferol vitamin, in high doses. 169 male Wistar rats were allocated in six groups: 1) Control group fed standard chow (C, n=27); 2) Control group + 3% sevelamer (C+S, n=26); 3) Group supplemented with 3,000 IU cholecalciferol/kg of chow (VitD 3, n=29); 4)... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Suplementação de vitamina D3 na dieta e exposição à luz solar alteram cor e fragmentação miofribilar de carne de Bos indicus sem causar impacto no desempenho e maciez / Vitamina D3 supplementation in the diet and sunlight exposure alter the beef color and myofibrillar fragmentation in Bos indicus without impact on animal performance and tenderness

Lobo Junior, Adalfredo Rocha 14 October 2008 (has links)
A melhoria na maciez da carne bovina através de suplementação de vitamina D3 na dieta tem sido desafiada por relatos de ineficácia do tratamento pré-abate e ainda possíveis impactos negativos no desempenho animal. A vitamina D3 pode ser sintetizada no animal por ação de radiação ultravioleta (UV) da luz solar, atingindo produção máxima em condições de baixa latitude. Este trabalho teve o objetivo de verificar a possível interação da suplementação de vitamina D3 na dieta com a exposição à luz solar dos animais na modificação de variáveis de desempenho e implicações na qualidade de carne e carcaça de bovinos Bos indicus. Foram confinados 41 machos castrados Nelore (µ=411±38 kg) por 45 dias, sendo divididos em 6 tratamentos: T1) Sem suplementação de vitamina D3 (SV) ou sombrite (SS); T2) SV e com sombrite (CS - filtração de 50% de UV); T3) Com 2x106 UI de vitamina D3 (CV2) por 2 dias consecutivos pré-abate + SS; T4) CV2 + CS; T5) CV por 8 dias consecutivos pré-abate (CV8) + SS; e T6) CV8 + CS. Mensurações postmortem foram realizadas no músculo Longissimus dorsi. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com arranjo fatorial 3 (dosagens de vitamina D3) x 2 (condições de exposição à UV). Para as variáveis de desempenho animal nenhum efeito (P>0,05) foi encontrado. Menor espessura de gordura (P=0,09) e peso de carcaça quente (P=0,08) e resfriada (P=0,10) foram verificadas para T6 comparado com T5 (1,8±0,6mm; 240,5±3,0 e 236,6±3,0kg vs 3,4±0,6mm, 251,2±3,2 e 246,1±3,2kg, respectivamente). Concentrações de cálcio ionizado plasmático no início e final da suplementação com vitamina não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. A dosagem CV8 aumentou a fragmentação (P=0,09) em animais SS comparado aos CS (22,3±1,5 vs 18,3±1,5; respectivamente). Entretanto, os animais SS apresentaram menores concentrações de cálcio muscular total (P<0,05) quando comparados aos CS. Nenhum efeito foi verificado em força de cisalhamento, sendo as diferenças observadas (P<0,05) somente para os dias de maturação 1, 7 e 21 (10,4±0,5; 8,8±0,5 e 6,8±0,5 kgf, respectivamente). Os animais CS apresentaram carcaças com menores temperaturas (15,07±0,29ºC; P=0,05) e maiores perdas totais (28,9±0,5%; P=0,06). A dosagem CV8 foi eficiente para aumentar os valores de L* (P=0,065), a* (P=0,02) e b* (P<0,001) comparado à CV2 (32,3±0,5; 17,0±0,4 e 4,5±0,2 vs 30,5±0,5; 15,8±0,4 e 3,5±0,2; respectivamente). Para estes valores, a dosagem CV2 não diferiu (P>0,05) da dosagem SV (31,6±0,5; 15,5±0,4 e 3,3±0,2). Animais SS (34,5±0,5) apresentaram maiores valores (P<0,05) de L* às 24 horas postmortem do que CS (32,6±0,5). Suplementação de vitamina D3 na dieta e exposição solar não afetam desempenho animal e maciez da carne. Vitamina D3 isoladamente pode alterar o padrão de cor da carne. A exposição à luz solar pode também melhorar a luminosidade da carne e interagir com a suplementação de vitamina D3 na definição de fragmentação miofibrilar. / The beef tenderness improvement through the vitamin D3 supplementation in the diet has been challenged by inefficient results after pre-slaughter treatment and additionally possible negative impacts on the animal performance. The vitamin D3 can be synthesized in the animal through the action of the ultraviolet (UV) radiation from the sunlight, reaching maximal production at low latitudes. This work aimed to verify the possible interaction between vitamin D3 supplementation in the diet and sunlight exposure on the animal performance and their implications on the carcass and beef quality in Bos indicus. Forty-one Nellore castrated bulls (µ=411±38 kg) were feedlot for 45 days, after being assigned to 6 treatments: T1) No vitamin D3 supplementation (NV) or shade (NS); T2) NV with shade (WS 50% UV filtration); T3) With 2x106 UI of vitamin D3 for 2 days consecutive pre-slaughter (WV2) + NS; T4) WV2 + WS; T5) With 2x106 UI of vitamin D3 for 8 days consecutive pre-slaughter (WV8)+ NS; and T6) WV8 + WS. The postmortem measures were taken in the Longissimus dorsi muscle. The experimental design used was completely randomized blocks with 3 (vitamin D3 levels) x 2 (sunlight exposure conditions) factorial arrangements. There were no effect (P>0.05) on the performance variables. Lower fat thickness (P=0.09), hot (P=0.08) and cold (P=0.10) carcass weight were found for T6 compared to T5 (1.8±0.6mm; 240.5±3.0 and 236.6±3.0kg vs 3.4±0.6mm, 251.2±3.2 and 246.1±3.2kg, respectively). Plasma ionized calcium concentrations did not differ (P>0.05) between the treatments either before or after vitamin D3 supplementation. The WV8 level increased the fragmentation (P=0.09) in NS animals with regard to the WS (22.3±1.5 vs 18.3±1.5, respectively). However, the NS animals presented the lower total muscle calcium concentration (P<0.05) with relation to the WS. There were no effect on the shear force, being only observed differences (P<0.05) at aging times of 1, 7 and 21 days (10.4±0.5; 8.8±0.5 and 6.8±0.5 kgf, respectively). The WS animals showed the lower carcass temperatures (15.07±0.29ºC; P=0.05) and the higher total losses (28.9±0.5%; P=0.06). The WV8 level was efficient to increase L* (P=0.065), a* (P=0.02) and b* (P<0.001) compared to WV2 (32.3±0.5; 17.0±0.4 and 4.5±0.2 vs 30.5±0.5; 15.8±0.4 and 3.5±0.2; respectively). For these values, the WV2 level did not differ (P>0.05) in relation to NV (31.6±0.5; 15.5±0.4 and 3.3±0.2). NS (34.5±0.5) animals presented the higher (P<0.05) L* values at 24 hours postmortem than WS (32.6±0.5). Vitamin D3 supplementation in the diet and sunlight exposure did not affect animal performance and beef tenderness. The vitamin D3 can alter beef lightness. The sunlight exposure can also improve the beef lightness and interact with the vitamin D3 supplementation to define the myofibrillar fragmentation.
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Doença óssea em pacientes com nefrite lúpica: aspectos inflamatórios / Bone disease in lupus nephritis patients: inflammatory aspects

Resende, Aline Lázara 09 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O comprometimento ósseo em pacientes portadoras de nefrite lúpica é comum e multifatorial. O objetivo deste trabalho foi estudar a contribuição do componente inflamatório para o comprometimento ósseo destas pacientes. MÉTODOS: Foram estudadas 15 pacientes do sexo feminino (no menacme) com diagnóstico recente (<= 2 meses) de Lupus Eritematoso Sistêmico e Nefrite Lúpica (NL). Foram excluídos pacientes com história/evidência de doença renal ou óssea prévia. A avaliação laboratorial incluiu a dosagem de 25-hidroxivitamina D3 ([25(OH)D] e de citocinas inflamatórias associadas a fisiopatologia do lupus [Interleucina-6, Fator de necrose tumoral ? e Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Além disso, as pacientes foram submetidas a biópsia óssea, com análise histomorfométrica, imunohistoquímica e cultura celular (estudo da proliferação e citometria de fluxo). RESULTADOS: As pacientes lúpicas apresentavam em média 29,5±10 anos, com uma proteinúria de 4,7±2,9 g/dia, e uma taxa de filtração glomerular estimada de 37(31-87) ml/min/1,73m², e estavam em uso de glicocorticóide por 34±12 dias. Todas as pacientes apresentavam níveis insuficientes de vitamina D (9,9±4,4ng/ml, variando de 4 a 20 ng/ml). Os níveis de 25(OH)D se correlacionaram negativamente com os de todas as citocinas inflamatórias estudadas. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25(OH)D (r= -0,53, p=0,003) e positivamente com os de deoxipiridinolina (r=0,53, p=0,004). Não observamos diferença significativa entre pacientes e controles na proliferação de osteoblastos medida pela incorporação pela timidina (82,22±8,43 vs 56,06±23,73 contagem por minuto, p=0,21). Os osteoblastos provenientes dos fragmentos ósseos das pacientes lúpicas apresentaram uma maior expressão de MCP-1, medida pela intensidade média de fluorescência (32,0±9,1 vs 22,9±5,3, p=0,01). Quando comparadas a controles, as pacientes portadoras de nefrite lúpica apresentaram valores significativamente inferiores de dois parâmetros de formação óssea (volume e espessura osteoide). Além disso, detectamos também uma redução em dois parâmetros de mineralização óssea (superfície mineralizante e taxa de formação óssea). Por fim, as pacientes lúpicas apresentaram um aumento significativo da reabsorção óssea e da superfície osteoclástica. Com relação a imunohistoquímica, as pacientes lúpicas apresentaram uma menor expressão de osteoprotegerina (0,61±0,82 vs 1,08±0,50, p=0,003) e uma maior expressão do receptor ativador do fator nuclear-?B ligante (RANKL) (1,76±0,92 vs 0,41±0,28, p<0,001) quando comparadas aos controles. CONCLUSÕES: Pacientes com diagnóstico recente de nefrite lúpica, submetidas a um reduzido tempo de exposição e carga cumulativa de corticóide, apresentam um significativo comprometimento ósseo, caracterizado por uma redução da formação e mineralização óssea, associada a um aumento da reabsorção óssea. Os níveis de MCP-1 urinário se correlacionaram negativamente com os de 25-hidroxivitamina D3 e positivamente com os de deoxipiridinolina, sugerindo que fatores inflamatórios possam contribuir para a insuficiência de vitamina D e a reabsorção óssea. A expressão óssea aumentada de RANKL e reduzida de OPG, assim como o aumento da expressão de MCP-1 pelas células ósseas das pacientes lúpicas, reiteram a hipótese de que a inflamação per se possa influenciar a reabsorção óssea observada nestas pacientes / INTRODUCTION: Bone disease in lupus nephritis patients is common and multifactorial. The aim of this study was evaluate the contribution of inflammatory factors to the bone disorder observed in these patients. METHODS: We studied 15 female pre-menopausal patients with <= 2 months of diagnosed Systemic Erythematosus Lupus and Lupus Nephritis (LN). Subjects with prior kidney or bone disease were excluded. We measured the levels of 25-hydroxyvitamin D3 [25(OH)D] and cytokines involved in LN physiopathology [Interleucin-6, Tumor Necrosis Factor ?, and Monocyte Chemoattractant Protein-1 (MCP-1)]. Patients were submitted to bone biopsy, followed by osteoblast culture (cell proliferation and flow cytometry), histomorphometric and immunohistochemistry analysis. RESULTS: LN patients presented a mean age of 29.5±10 years, a proteinuria of 4.7±2.9 g/day and an estimated glomerular filtration rate of 37(31-87) ml/min/1,73m². They were on glucocorticoid therapy for 34±12 days. All patients presented vitamin D insufficiency (9.9±4.4 ng/ml, range 4-20). Vitamin D levels were negatively correlated with all inflammatory cytokines. Urinary MCP-1 correlated negatively with 25-hydroxyvitamin D3 (r= -0.53, p=0.003) and positively with serum deoxypyridinoline (r=0.53, p=0.004). There were no differences between NL patients and controls in osteoblast proliferation measured by incorporation of thymidine (82.22±48.43 vs 56.07±23.73 counts per minute, respectively, p=0.21). Osteoblasts isolated from LN patients presented a significantly higher expression of MCP-1, as measured by mean fluorescence intensities (32.0±9.1 vs 22.9±5.3, p=0.01). LN patients presented a significantly reduction in two formation parameters (osteoid volume and osteoid thickness). They also presented a decrease in mineralization surface and bone formation rate, associated with an increased eroded surface and osteoclast surface. Patient\'s bone specimens demonstrated a reduced immunostaining for osteoprotegerin (0.61±0.82 vs 1.08±0.50%, p=0.003), and an increased expression of Receptor Activator of NF-kB ligand (RANKL) (1.76±0.92 vs 0.41±0.28%, p < 0.001) when compared to controls. CONCLUSION: Newly diagnosed lupus nephritis patients, submitted to a limited time of exposure and to a low cumulative dose of glucocorticoids, presented a significant disturbance in bone metabolism, characterized by an impaired bone formation and mineralization, associated with an increase in resorption parameters. The levels of urinary MCP-1 were negatively correlated to 25-hydroxyvitamin D3 and positively correlated to serum deoxypyridinoline, suggesting that inflammation may contribute to vitamin D insufficiency and bone resorption. Bone tissue overexpression of RANKL and underexpression of osteoprotegerin, as well as increased expression of MCP-1 by cultured bone explants cells reinforces inflammatory background contributing to bone resorption in LN bone disease
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Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário: fatores que influenciam o funcionamento do autoimplante / Surgical treatment of secondary hyperparathyroidism: factors influencing the functioning of auto transplant

Albuquerque, Roxana de Fátima Camelo de 12 February 2015 (has links)
O hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica (HPS) acomete inúmeros pacientes. Não existe consenso sobre qual tipo de paratireoidectomia (PTx) se associa com melhores resultados. Na PTx total com autoimplante (PTx-AI) especula-se se o número de fragmentos implantados melhora desfechos clínicos. Trinta e seis (36) pacientes com HPS foram randomizados para PTx-AI com 45 ou 90 fragmentos de paratireoide. Prospectivamente, avaliamos os fatores clínicos, bioquímicos e anatomopatológicos que influenciaram a função do AI. No início do estudo (t0), o Grupo-45 (N = 28) e Grupo-90 (N = 8) eram semelhantes, com exceção dos níveis séricos de fosfato. Após 12 meses (t12), os níveis séricos de PTH do enxerto e sistêmico correlacionaram-se com o cálcio iônico (Cai)-t0 (r2 = 0,442, p = 0,016; r2= 0,450, p = 0,008, respectivamente). A duração da fome óssea correlacionou-se com fosfatase alcalina (FA)-t0 (r2 = 0,593, p = 0,001). Nas células paratireoideanas, a expressão de PCNA correlacionou-se com o tempo em hemodiálise (r2 = 0,437, p = 0,016); a expressão do receptor-1 do fator de crescimento de fibroblastos (FGFR1) com FA-t0 (r2 = -0,758; p = 0,0001); o receptor de vitamina-D (VDR) com Cai-t0 (r2 = -0,464, p = 0,007) e carga cumulativa de Ca elemento (r2 = - 0,359, p = 0,04); o receptor sensível ao Ca (CaSR) com menor uso de calcitriol (r2 = -0,445, p = 0,049); e o Klotho com a dose de vitamina D pré- PTx (r2 = 0,811, p = 0,027) e com fosfato-t0 (r2= -0,528, p = 0,017). Houve progressão do escore de calcificação vascular [0,53 (0 - 4) vs. 1,1 (0 - 8); p = 0,04], que se correlacionou com a carga cumulativa de Ca elemento (r2 = 0,605, p = 0,006) e com o fosfato-t0 (r2 = 0,503; p = 0,028). Em conclusão, a PTx independentemente do número de AI controlou o HPS; porém parece piorar a calcificação vascular. Os níveis séricos de PTH pós-PTx ou evolução para hipo- ou normoparatireoidismo não foram influenciados pelo número de AI, nem por outros parâmetros bioquímicos e tão pouco pela densidade de expressão de PCNA, CaSR, VDR, FGFR1 ou Klotho nas células paratireoideanas / Hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease (SHP) affects many patients. There is no consensus about what kind of parathyroidectomy (PTx) is associated with better results. In total PTx with auto transplant (PTx- AT) it is speculated that the number of implanted fragments improves clinical outcomes. Third six (36) patients with refractory SHP were randomized to PTx-AT with 45 or 90 parathyroid fragments. We prospectively evaluated the clinical, biochemical and pathological factors influencing AT function. At baseline (t0) Group-45 (N = 28) and Group-90 (N = 8) were similar, except for serum phosphate levels. After 12 months (t12), PTH levels of graft and systemic correlated with ionic calcium (Cai) t0 (r2 = 0.442, p = 0.016; r2 = 0.450, p = 0.008, respectively). The duration of hungry bone syndrome correlated with alkaline phosphatase (AP) -t0 (r2 = 0.593, p = 0.001). In parathyroid cells, PCNA expression correlated with time on hemodialysis (r2 = 0.437, p = 0.016), expression of receptor-1 of fibroblast growth factor (FGFR1) with AP-t0 (r2 = -0.758; p = 0.0001), vitamin D receptor (VDR) with Cai t0 (r2 = -0.464, p = 0.007) and cumulative elemental Ca load (r2 = -0.359, p = 0.04), Ca sensing receptor (CaSR) with less use of calcitriol (r2 = -0.445, p = 0.049), and Klotho with the dose of vitamin D pre-PTx (r2 = 0.811, p = 0.027) and phophate-t0 (r2 = -0.528, p = 0.017). There was progression of vascular calcification score [0.53 (0 to 4) vs. 1.1 (0 to 8); p = 0.04] which correlated with cumulative elemental Ca load (r2 = 0.605, p = 0.006) and with phosphate-t0 (r2 = 0.503; p = 0.028). In conclusion, PTx controlled refractory SHP regardless of the number of AT; however, it seems to worsening vascular calcification. Serum levels of PTH or post-PTx evolution of hypo- or normoparathyroidism were not influenced by the number of AT or other biochemical parameters, nor by the density of PCNA expression, CaSR, VDR, FGFR1 or Klotho in parathyroid cells
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Concentrações séricas de 25 hidroxivitamina D em mulheres acima de 35 anos: prevalência de valores considerados como normais e fatores associados / Serum concentrations of 25 hydroxyvitamin D in women over 35 years: prevalence of measures considered as normal and associated factors

Andriolli, Tânia Valladares 14 August 2018 (has links)
Introdução: Atualmente o estudo da vitamina D é motivo de especial atenção pelos profissionais da área da saúde, não só pelos já consagrados benefícios à saúde óssea, mas também por inúmeros outros, como a melhora da função cognitiva, imunológica, depressão e até redução no risco de doenças cardiovasculares e câncer. Ademais, com o aumento da longevidade, a hipovitaminose D - de alta prevalência em idosos e mulheres após a menopausa - ganha importância na saúde pública. Diante deste cenário, torna-se necessário a realização de estudos que avaliem a prevalência de hipovitaminose D e os fatores a ela associados. Objetivo: estimar, em mulheres acima de 35 anos residentes em Pindamonhangaba, SP, as concentrações séricas de 25 hidroxivitamina D e segmentar as prevalências em dois valores: acima de 20 e acima de 30 ng/mL; identificar os possíveis fatores associados a esses dois limites propostos. Método: Em amostragem aleatória estratificada foram selecionadas 1200 mulheres de 35 a 74 anos, cadastradas no Programa de Saúde da Família da cidade de Pindamonhangaba; em 681 delas foram realizadas coletas sanguíneas para determinação da vitamina D. A variável dependente estudada foi a concentração sérica de 25(OH)D e, as independentes foram pressão arterial, circunferência abdominal e IMC depressão, ansiedade, estresse, insônia, hábito de tonar sol e suplementação de vitamina D referidos, além da determinação das concentrações séricas de cortisol, glicose, colesterol total/frações e triglicerídeos. Resultados: Da população estudada, 73,4% tinham concentrações de 25(OH)D >=20ng/mL e 34,8%, >=30ng/mL. O uso suplementos de vitamina D e o habito de tomar sol associaram-se positivamente às concentrações séricas de 25(OH)D >=30ng/mL (OR=1,58, IC95%: 1,08-2,33 e OR=1,28, IC95%: 1,03-1,58, respectivamente), mas apenas o uso de suplementos de vitamina D mostrou associação com as medidas >=20ng/mL (OR=1,20, IC95%: 1,02-1,40). Ter depressão leve associou-se positivamente a 25(OH)D >=30ng/mL (OR=1,41, IC95%: 1,12-1,79), mas nenhuma associação foi notada com medidas >=20ng/mL. As medidas de 25(OH)D >=30 e 20ng/mL associaram-se negativamente às medidas séricas de glicose >=100 mg/dL (OR=0,72, IC95% 0,58- 0,90 e OR=0,90, IC95% 0,82-0,99, respectivamente). As medidas séricas de HDL <=50mg/dL e triglicérides >=150mg/dL associaram-se negativamente às medidas de 25(OH)D >=30ng/mL (OR=0,79, IC95% 0,63-0,99 e OR=0,77, IC95% 0,62-0,97, respectivamente). Houve associação negativa entre as medidas >=30ng/mL e o diagnóstico de síndrome metabólica, tanto pelo ATPIII (OR 0,72, IC95%: 0,58-0,90) quanto pelo IDF (OR=0,73, IC95%: 0,60-0,91), mas nenhuma associação com as medidas >=20ng/mL. Conclusão: A hipovitaminose D é altamente prevalente na população de mulheres acima de 35 anos de idade. As medidas séricas >=20ng/mL associaram-se negativamente a glicemia >=100mg/dL. As medidas >=30mg/dL associaram-se negativamente a glicemia >=100mg/dL, triglicérides >=150mg/dL, HDL <= 50mg/dL e diagnostico de síndrome metabólica e, positivamente à depressão. / Introduction: Currently the study of vitamin D is a special concern of the health professionals, not only for the already established benefits to bone health, but also for innumerable others, such as the improvement of cognitive, immunological function, depression and even reduction in the risk of cardiovascular diseases and cancer. Moreover, with increasing longevity, vitamin D deficiency - highly prevalent in the elderly and postmenopausal women - gains importance in public health. In view of the aforementioned reasons, it is necessary to conduct studies that evaluate the prevalence of hypovitaminosis D and its associated factors. Objective: to estimate the prevalence of having 25hidroxivitamino D over 20 and 30 ng/mL and identify its associated factors in climacteric women resident in Pindamonhangaba, SP, Brazil. Method: In randomized stratified sampling, 1,200 women aged 35-74 years enrolled in the Pindamonhangaba\'s Family Health Program were selected; in 681 of them, blood samples were taken for clinical analysis. The dependent variable studied was the serum concentration of 25(OH)D and the independent variables were blood pressure, waist circumference and BMI depression, anxiety, stress, insomnia, sunbathing and vitamin D supplementation, as well as determination of serum cortisol, glucose, total cholesterol and fractions and triglycerides levels. Results: Of the study population, 73.4% had 25(OH)D >=20ng/mL and 34.8% >=30ng/ml. Vitamin D supplements use and sunbathing were both positively associated with 25(OH)D >= 30ng/mL (OR=1.58; 95%CI:1.08-2.33 and OR =1.28; 95%CI:1.03-1.58, respectively), but only in the use of vitamin D supplements the association with 25(OH)D >=20ng/ml was found (OR=1.20, 95%CI: 1.02- 1.40). Mild depression was positively associated with 25(OH)D >=30ng/mL (OR=1.41, 95%CI: 1.12-1.79), but no association was noted with measurements >=20ng/mL. Both 25(OH)D >=30 and >=20ng/mL were negatively associated with blood glucose >=100mg/dL (OR=0.72, 95%CI 0.58-0.90 and OR=0.90, 95%CI 0.82-0.99, respectively). Serum HDL <= 50mg/dL and triglycerides >=150mg/dL were negatively associated with 25(OH)D >=30ng/mL (OR=0.79, 95%CI 0.63-0.99 and OR=0.77, 95%CI 0.62-0.97, respectively). A negative association was present between 25(OH)D >=30 ng/mL and metabolic syndrome by ATPIII (OR= 0.72, 95%CI: 0.58-0.90) and IDF criteria (OR=0.73, 95%CI: 0.60-0.91), but there was no association with 25(OH)D >=20ng/mL. Conclusion: Hypovitaminosis D is highly prevalent in study population. Serum 25(OH)D >=20mg/dL was negatively associated with glycemia >=100mg/dL, and the 30mg/dL limit was negatively associated with glycemia >=100mg/dL, triglycerides >=150mg/dL, HDL <=50mg/dL and metabolic syndrome and positively associated to depression. Serum measurements >=20ng/mL were not significantly associated with the investigated factors.
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Efeitos da defici?ncia de vitamina D na fun??o pulmonar de um modelo de asma al?rgica experimental

Nu?ez, Nail? Karine 12 July 2017 (has links)
Submitted by PPG Pediatria e Sa?de da Crian?a (pediatria-pg@pucrs.br) on 2018-02-16T19:15:31Z No. of bitstreams: 1 Tese final 2018 - artigo publicado.pdf: 1647298 bytes, checksum: 03a39af4be2d469330c9618fb70f9cdd (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-02-23T16:28:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese final 2018 - artigo publicado.pdf: 1647298 bytes, checksum: 03a39af4be2d469330c9618fb70f9cdd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-23T16:35:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese final 2018 - artigo publicado.pdf: 1647298 bytes, checksum: 03a39af4be2d469330c9618fb70f9cdd (MD5) Previous issue date: 2017-07-12 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Background: Asthma is a chronic disease of the airways, characterized by bronchial inflammation and hyperresponsiveness, which affects approximately 300 million people around the world. The increase in the prevalence of asthma in recent years has been associated with an increase in vitamin D deficiency. About 1 billion people in the world have insufficient levels of vitamin D due to many factors such as reduced outdoor activities, sunscreens use and a diet low in vitamin D. In addition, many studies suggest that vitamin D deficiency has a direct effect on lung function, leading to changes in the structure of the airways and in the inflammatory process. Objectives: To evaluate the effect of vitamin D deficiency at different life stages in a murine model of allergic airways disease house dust mite (HDM) induced on inflammation and lung function. Methods: Female BALB / c mice were placed in a diet replete or deficient in vitamin D at three-week old. At 8 weeks, females were mated with males on a diet replete in vitamin D. At birth, pups were cross-fostered to assess the effects of vitamin D deficiency at different stages of life, in utero (Vit D -/+), postnatal (Vit D +/-) and whole-life (Vit D - / -) compared to the control group whole-life vitamin D replete (Vit D + / +). At 8 weeks of age, mice of both sexes were challenged for 10 consecutive days intranasally with either HDM extract or saline solution after mild anesthesia. The animals were anesthetized for lung function test and then submitted to euthanasia for bronchoalveolar lavage (BAL) and lung tissue removal 24 hours after the last intranasal challenge. The total BAL cell count and collagen quantification of lung tissue homogenized were evaluated. Results: Vitamin D deficiency did not affect HDM-induced inflammation, which was characterized by BAL eosinophilia. Vitamin D deficiency at any life stage (in utero, postnatal and all life) caused impairment of lung function, increased tissue damping and tissue elastance, being particularly observed in females. On the other hand, the asthma HDM-induced decreased airway distensibility, but only in females and vitamin D do not altered this response. Conclusion: Our results suggest that vitamin D and HDM have different mechanisms that influence in the development of allergic lung disease and furthermore the effects appear to be sex-specific. / Introdu??o: A asma ? uma doen?a cr?nica das vias a?reas, caracterizada por inflama??o e hiperresponsividade br?nquica, que atinge aproximadamente 300 milh?es de pessoas ao redor do mundo. O aumento da preval?ncia da asma nos ?ltimos anos tem sido associado ao aumento da defici?ncia de vitamina D. Cerca de 1 bilh?o de pessoas no mundo apresenta n?veis insuficientes de vitamina D em fun??o de diversos fatores, tais como a redu??o de atividades ao ar livre, uso de protetor solar e dieta pobre em vitamina D. Al?m disso, estudos sugerem que a defici?ncia de vitamina D possui um efeito direto na fun??o pulmonar, causando altera??es na estrutura das vias a?reas e no processo inflamat?rio. Objetivo: Avaliar o efeito da defici?ncia de vitamina D em diferentes est?gios da vida de camundongos com asma induzida por ?caro domiciliar (house dust mite; HDM) sobre a inflama??o e fun??o pulmonar. M?todos: Camundongos BALB/c f?meas receberam dieta rica ou deficiente em vitamina D a partir da terceira semana de vida. Com 8 semanas de vida, as f?meas foram acasaladas com machos em dieta rica em vitamina D. Ao nascimento foi realizado o cross-fostering (ado??o cruzada) com a prole para que fosse poss?vel avaliar o efeito da defici?ncia de vitamina D em diferentes est?gios da vida, in utero (Vit D -/+), p?s-natal (Vit D +/-) e durante toda a vida (Vit D -/-), em compara??o ao grupo controle, que recebeu dieta rica em vitamina D durante toda a vida (Vit D +/+). Com 8 semanas de vida, camundongos de ambos os sexos foram desafiados por 10 dias consecutivos por via intranasal, com extrato de HDM ou apenas solu??o salina. Os animais foram anestesiados para a realiza??o do teste de fun??o pulmonar e ent?o submetidos a eutan?sia para a realiza??o do lavado broncoalveolar (LBA) e retirada do tecido pulmonar, 24 horas ap?s o ?ltimo desafio intranasal. Foi avaliada a contagem total de c?lulas do LBA e quantifica??o de col?geno no homogeneizado de tecido pulmonar. Resultados: A defici?ncia de vitamina D n?o afetou a inflama??o induzida por HDM, que foi caracterizada por eosinofilia no LBA. A defici?ncia de vitamina D em qualquer fase da vida dos camundongos (in utero, p?s-natal e durante toda a vida) causou uma piora na fun??o pulmonar, aumentando o tissue damping e tissue elastance, sendo observado particularmente em f?meas. Por outro lado, a asma induzida por HDM diminuiu a distensibilidade das vias a?reas apenas em f?meas e a vitamina D n?o alterou essa resposta. Conclus?o: Nossos resultados sugerem que a vitamina D e HDM possuem diferentes mecanismos que influenciam no desenvolvimento da doen?a pulmonar al?rgica e, al?m disso, os efeitos parecem ser dependentes do sexo.

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