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Antecipação da idade à cobertura de novilhas leiteiras, recriadas a pasto, suplementadas com minerais orgânicos e inorgânicos /Drubi, Gabriel Miranda. January 2009 (has links)
Orientador: Flávio Dutra de Resende / Banca: Irineu Arcaro Junior / Banca: Mauro Dal Secco de Oliveira / Resumo: Foram realizados dois experimentos visando avaliar a suplementação mineral em novilhas leiteiras criadas a pasto. No primeiro, buscou-se avaliar o efeito da suplementação com fontes de minerais inorgânicos e orgânicos no período da águas sobre o desenvolvimento corporal de novilhas mestiças Gir x Holandês, com idade média de 13 meses e peso vivo médio inicial de 176,81± 10,1 kg, distribuídas em delineamento em blocos casualizados, com dezesseis repetições por tratamento, totalizando 32 animais no período das águas. As novilhas permaneceram em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu e como tratamento utilizou-se suplementação com minerais inorgânicos ou orgânicos. Os animais foram manejados em sistema de pastejo intermitente, com sete dias de ocupação e 35 dias de descanso em cada piquete. Ao final de cada ciclo de pastejo (42 dias) os animais foram pesados e mensurados quanto a altura na cernelha e o perímetro torácico e o peso médio do lote usado para os cálculos de ajuste de carga. A disponibilidade de forragem foi monitorada semanalmente. Não foram observados efeitos das fontes de minerais inorgânicos e orgânicos sobre o ganho médio diário de peso vivo (GMDPV) e nas mensurações do perímetro torácico e na altura na cernelha. O ajuste da carga animal na pastagem durante o período das águas e com a suplementação mineral correta proporcionando bom desempenho das novilhas com ganho de (0,68 kg/dia). No segundo experimento, objetivou-se avaliar o efeito de dois níveis de suplementação com fontes de minerais inorgânicos e orgânicos no período da seca sobre o desenvolvimento corporal e desempenho reprodutivo de novilhas mestiças Zebu x Holandês, com idade média de 19 meses e peso vivo médio inicial de 302,70 kg, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 (minerais x níveis) com cinco repetições... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Two experiments have been carried out. The first one, during the rainy season, evaluated the effects of the mineral supplementation with organic and inorganic sources, on the performance of 32 Gir x Holstein (GH) crossbred heifers, averaging 13 months of age and an average initial liveweight (LW) of 176,81kg . They were kept in Brachiaria brizantha (Hochst. Ex A. Rich.) cv. Marandu pasture under rotational grazing system, with 7-day occupation and 35-day rest. The forage utilization didn't vary between treatments, averaging 12Kg MS/100 Kg (LW). The average stocking rate (SR) was 4,19 AU/ha. It hasn't been observed any effects of the mineral sources on the average daily gain (ADG), thoracic perimeter and shoulder height, which were averaging 0,68 Kg/day; 44,47 cm and 55,30 cm, respectively. The mineral supplement intake was 58,10 g/animal/day (inorganic source) and 57,12 g/animal/day (organic source). The second experiment aimed at evaluating the effects of two supplementation rates (2,5 and 5,0 g/Kg of LW) making use of mineral sources, inorganic and organic, during the dry season, on the performance of GH crossbred heifers, averaging 19 months of age and average initial liveweight (LW) of 307,75 Kg. The forage utilization didn't differ between treatments, averaging 12kg MS/100Kg LW. The average stocking rate (SR) was 2,33 AU/ha. The average supplement intake was 0,86; 1,70; 0,81 and 1,75 Kg/animal/day, for inorganic source (2,5 g/Kg and 5,0 g/kg LW) and for organic source (2,5 g/Kg and 5,0 g/Kg LW), respectively. It hasn't been observed any influence of the mineral sources on the average daily gain (ADG) of the heifers, however it has been observed an impact on the supplementation rate, where the heifers supplemented with 5,0 g/Kg of LW presented a higher average daily gain ADG (0,48 Kg/animal) in comparison to the ones supplemented with 2,5 g/kg of LW (0,37 Kg/animal). / Mestre
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Associação entre práticas de alimentação e ganho de peso intra-hospitalar em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento. / Association between feeding practices and inhospital weight gain in preterm very low birth weight infants.Cristina Ortiz Sobrinho Valete 22 August 2005 (has links)
Este trabalho avaliou [1] os fatores associados à ocorrência de restrição ao ganho de peso observada na alta hospsitalar e [2] a associação entre as práticas de alimentação e o ganho de peso durante a internação, em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento (501 a 1.499g) na maternidade do Hsopital Geral de Bonsucesso (Rio de Janeiro). Os dados foram coletados de forma retrospectiva para os nascimetnos do período compreendido entre junho de 2002 a junho de 2004. Do total de 247 recém-nascidos incluídos no estudo, 203 tiveram alta hospitalar. As características ao nascimento, asmorbidades e as práticas de alimentação foram levantadas dos prontuários de acordo com um questionário de pesquisa. O menor peso de nascimento, ser pequeno para idade gestacional-percentil 3, o maior escore CRIB e a ocorrência de sepse foram associados à ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino na alta. Das cento e cinquenta e oito crianças com peso adequado ao nascimento, sessenta e nova (43,7%) encontravam-se com peso abaixo do 3 percentil na alta. Nesses casos de restrição ao ganho de peso foram preditores: a ocorrência de sepse, de doença metabólica óssea e o maior número de transfusões sanguíneas, embora a capacidade de explicação do modelo tenha sido pequena (14%). Estas situações merecem destaque na prática neonatal, pois podem ser marcadores de um pior desempenho no que diz respeito ao ganho de peso durante a internação. Uma vez que as morbidades explicaram pouco a c]ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino, em especial os casos intrahospitalares. Foi analisada a associação entre evolução do peso nos primeiro dois meses de vida e as práticas de alimentação. Utilizando a análise de regressão longitudinal de efeitos mistos foi observado que o número de dias para o início de dieta enteral, de dias para atingir a dieta plena, de dias para início de dieta parenteral e de dias de uso de dieta parenteral, influenciaram a evolução precoce do peso (até 17 dia). O número de dias para início da dieta parenteral não influenciou a evolução do peso após o 17 dia de vida. Os resultados do presente estudo sugerem 1) que o menor peso de nascimento, ser pequeno para idade gestacional, ter maior escore CRIB e a ocorrência de sepse associam-se a ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino; 2) dentre os recém-nascidos com peso apropriado ao nascimento, a ocorrência de sepse, de doença metabólica óssea e o maior número de transfusões sanguíneas associaram-se a um pior desempenho ponderal; 3) que as práticas de alimentação decididas precocemente associam-se ao ganho de pseo intra-hospitalar e a revisão destas pode melhorar o desempenho ponderal de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento. / This paper evaluated [1] factors associated to weight gain restriction at discharge and [2] the association between feeding practices and weight gain during hospitalization in very low birth weight infants (501 to 1.499) at Hospital Geral de Bonsucesso (Rio de Janeiro). Data were collected from hospital charts including all births between June 2002 and June 2004. Two hundred forty-seven alive-births were included and 203 of them were discharged from hospital. Birth characteristics, illness and feeding practices were registered. A lower birth weight, small for gestational age (third percentile), a higher CRIB score and sepsis were factor associated to weight gain restriction at discharge. Among those appropriate at birth (158), sixty-nine (43.7%) children were below the third percentile at discharge. Those cases of weight gain restriction were associated to sepsis, metabolic bone disease and higher number of blood transfusions, although the model poorly explained them (14%). These illness (or exposures) may be markers of a worse weight performance during hospitalization. As morbidities poorly explain weight gain restriction at discharge, particularly the inhospital cases. We analyzed the association between feeding practices and inhospital weight gain. By using mixed effects longitudinal regression we observed that the number of days to start enteral feedings, to achieve full enteral feeding, to start parenteral nutrition and days on th parenteral nutrition were associated to the initial weight variation (until the 17day). The number of days to begin parenteral nutrition did not influence weight variation after the 17day of life. This study results suggest 1) that a lower birth weight, small for gestational age, a higher CRIB score and sepsis are associated to weight gain restriction at discharge; 2) among those appropriate at birth, the occurrence of sepsis, metabolic bone disease and higher number of blood transfusion area associated to a worse inhospital weight performance; 3) that feeding practices, decided at the first days of life influence weight gain along the hospitalization and by reviewing those practices we might improve inhospital weight performance of preterm very low birth weight infants.
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Fatores de risco para ocorrência de restrição do crescimento extra-uterino em prematuros de muito baixo peso ao nascerDaniela Paes Leme Peyneau 31 March 2008 (has links)
A desnutrição em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) é um fenômeno universal e vem aumentando nas últimas décadas. A restrição do crescimento extra-uterino (RCEU) é um importante indicador do estado
nutricional nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco para RCEU durante a internação hospitalar. Foi realizado estudo de coorte retrospectiva que incluiu 188 recém-nascidos MBPN adequados para idade gestacional (AIG), no período de 2002 a 2004. A análise constituiu-se em um modelo de regressão linear longitudinal de efeitos mistos, sendo observada a diferença na taxa de variação do peso para crianças com e sem RCEU na alta hospitalar. Oitenta e sete (46%) dos recém-nascidos incluídos no estudo apresentaram RCEU na alta hospitalar. Influenciaram a taxa de variação do peso ao longo da internação hospitalar: o menor peso ao nascer, sexo masculino, menor Apgar de 5o minuto, o maior escore CRIB; persistência do canal arterial, doença metabólica óssea, hemorragia intracraniana, displasia broncopulmonar e sepse. O maior tempo em oxigenioterapia, as transfusões sanguíneas, o uso de diurético, o maior tempo para
atingir dieta plena e de uso de nutrição parenteral também foram preditores do crescimento. A desnutrição de recém-nascidos prematuros MBPN nas Unidades Neonatais é um problema frequente e influenciado tanto pelo cuidado neonatal
quanto pelas características individuais de cada criança. / Undernutrition in preterm very low birth weight infants is a major problem and it has been raising during the past decades. Posnatal weight gain restriction (PWGR) is an important nutritional indicator in these patients. The aim of this study was to identify risk factors for PWGR during hospitalization. A retrospective cohort study was done and included 188 very low birth weight preterm and adequate for gestational age infants, during 2002-2004. The analysis included longitudinal linear regression modeling, considering weight variation among children with and without PWGR at discharge. Eighty seven (46%) infants had PWGR at discharge. The following variables influenced (negative) weight variation during hospitalization: lower birthweight, sex, lower 5th minute Apgar, higher CRIB score, persistent ductus arterious, metabolic bone disease, intracranial hemorrhage, broncopulmonary dysplasia and sepsis. The longer oxygen exposure time, blood transfusions, diuretic use, the longer time to achieve enteral full feeding and of use of parenteral nutrition were also important growth predictors. Undernutrition among very low birth weight preterm infants is a frequent problem; it is influenced by neonatal care but also, by
individual characteristics.
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Efeito da suplementação isocalórica de sacarina e sacarose no ganho de peso, ingestão calórica, tolerância à glicose e consumo basal de oxigênio em ratos WistarPinto, Denise Entrudo January 2014 (has links)
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. / Introduction: The use of non-caloric sweeteners (ANC) can interfere with the regulation of appetite, promoting greater food intake, greater weight gain (WG) and increased adiposity. In previous data, the results showed that the animals that consumed yogurt saccharin and aspartame had a greater increase in weight compared to the group using sucrose. However, as the total calorie intake was similar between the groups, the weight increase could not be explained by the increase in caloric intake. We concluded that weight gain may be associated with decreased energy expenditure induced by artificial sweetener. Previous studies have suggested that saccharin could induce weight gain, but no study to date has evaluated the consumption of oxygen basal animals. In this sense, it is possible that saccharin may be determining reduction in energy expenditure and possibly contributing to an increase in blood glucose. Thus, this study include saccharin analyze the effect on basal oxygen consumption. Materials and Methods: We conducted a controlled experiment with 37 adult male Wistar rats weighing 180-220 g were randomly divided into three groups according to the type of exposure for both non-caloric sweetener (sugar-SAC), calorie sweetener (sucrose-SUC) or control (CONT). The supplements were given daily over a period of 12 weeks. Weight gain, food intake and water control were determined weekly, basal oxygen consumption determined at rest (VO2) and RER were measured at baseline, 5 and 12 weeks and tolerance test oral glucose was determined at week 6 and 12. Results: The use of saccharin promoted greater weight gain than sucrose (p =0.031). The total caloric intake (kcal/g) differ between the groups (p = 0.029), the animals that consumed saccharin ate more food. The groups differed in water intake, and the sugar group with the highest consumption (ml/g) (p = 0.018). However, the oxygen consumption and the respiratory exchange ratio were not significant. Conclusion: The cumulative weight gain in the animals fed saccharin can not be attributed to a reduction in energy expenditure, measured by oxygen consumption, but can be explained by increased food and water intake.
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Efeito do uso crônico de sacarina comparado ao uso de glicose, frutose ou lipídio, na compensação calórica e no ganho de peso em ratos WistarFoletto, Kelly Carraro January 2011 (has links)
Introdução: Há evidências de que o uso de adoçantes não-calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Um estudo prévio, realizado pelo nosso grupo de pesquisa, demonstrou que o uso de sacarina (p=0,005) e aspartame (p=0,048) promoveu maior GP quando comparados ao uso sacarose. Entretanto, devido às limitações metodológicas, não foi possível afirmar se os adoçantes poderiam causar maior GP quando comparados a uma condição inerte; ou ainda, se os sub-componentes da sacarose (glicose e frutose), quando avaliados isoladamente, poderiam contribuir para o menor GP. Além disso, foi verificado que os grupos dos adoçantes compensaram o déficit calórico, ingerindo proporcionalmente mais ração, de modo que, a fração entre a ingestão calórica total e peso corporal não diferiu entre os grupos. Portanto, adicionamos no presente estudo, um terceiro macronutriente com baixo poder de saciedade e potencial indutor de maior GP, o lipídio. Deste modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina comparando-a a condição controle, glicose, frutose e lipídio, além de avaliar o efeito entre cada um dos grupos. Métodos: Foi realizado um experimento controlado envolvendo 40 ratos machos Wistar com peso médio inicial de 300g. Os animais foram randomizados em 5 grupos e receberam água e ração ad libitum, além das seguintes dietas: Controle (20ml de iogurte,75 kcal/semana), Sacarina (0,3%, 75 kcal/semana), Glicose (20%, 139 kcal/semana), Frutose (20%, 139 kcal/semana) ou Lipídio (9%, 139 kcal/semana). As dietas foram administradas 5 dias semanais, por 14 semanas. Realizou-se diariamente o controle da ingestão alimentar e hídrica, e semanalmente o controle do peso corporal. A composição corporal foi determinada pela estimativa da massa gorda, representada pelo peso (g) do tecido adiposo marrom interescapular somado ao tecido adiposo branco (epididimal e retroperitoneal); a massa magra foi representada pela soma do músculo esquelético gastrocnêmio e músculo cardíaco, todos foram removidos imediatamente após o sacrifício dos animais e pesados em balança de precisão milesimal. A análise dos dados foi realizada no SPSS versão 17, utilizou-se Modelo Linear Misto para as medidas longitudinais e ANOVA com teste complementar de Tukey para medidas únicas. Resultados: Houve compensação calórica entre consumo de iogurte e de ração, de modo que a ingestão calórica total (kcal/g) não diferiu entre os grupos (p=0,42). Os grupos também apresentaram similaridade quanto à ingestão hídrica (ml/g) (p=0,27) e composição corporal (p=0,13). Entretanto, o uso de sacarina promoveu maior GP que o controle (p=0,035), sendo similar ao uso de glicose (p=0,06), lipídio (p=0,76) e frutose (p=0,38). Os grupos Lipídio (p=0,016) e Glicose (p<0,001) também ganharam mais peso que o controle, todavia, o grupo Frutose não diferiu deste, mas apresentou GP menor que o grupo Glicose (p=0,006). Conclusão: Independentemente do tipo de suplementação, a regulação do apetite parece ser dependente do aporte calórico, sendo proporcional ao peso corporal, assim como a ingestão hídrica. O uso crônico de sacarina demonstrou promover maior GP, sendo similar ao uso de lipídio, glicose ou frutose. Já, o grupo Frutose apresentou ganho de peso intermediário, diferindo apenas do grupo Glicose. Apesar de haver diferenças quanto ao ganho de peso, a estimativa de massa magra e gorda foi semelhante entre os grupos. Estudos adicionais são necessários para elucidar outros mecanismos, que, independentemente da ingestão calórica estariam envolvidos no maior ganho de peso. / Introduction: There are evidences that the use of nonnutritive sweeteners (NNS) can interfere in the appetite regulation, promoting higher food intake, more weight gain (WG) and the increaseof adiposity. A previous study, performed by our research group, demonstrated that the use of saccharin (p=.005) and aspartame (p=.048) promoted more WG when compared with the use of sucrose. However, due to the methodological limitations, it was not possible to say whether sweeteners could promote more WG compared to an inert condition, or if the sub-components of sucrose (glucose and fructose), when evaluated in isolation, might contribute to less WG. Moreover, it was found that the groups of sweeteners compensated the caloric deficit, ingesting proportionally more chow, so that the ratio between the total caloric intake and body weight did not differ between the groups.Thus, it was added a third macronutrient with low power of satiety and potential inducer of greater WG, as the lipid. Therefore, this study contemplates to analyze the effect of the saccharin, comparing it to the control condition, glucose, fructose and lipid, besides evaluating the effect between each group. Methods: It was conducted a controlled experiment involving 40 male Wistar rats with initial average weight of 300g. The animals were randomized into 5 groups and given water and chow ad libitum, and the following diets: Control (20ml of yogurt, 75 kcal/wk), Saccharin (.3%, 75 kcal/wk), Glucose (20%, 139 kcal/wk), Fructose (20%, 139 kcal/wk) or Lipid (9%, 139 kcal/wk). The diets were administered 5 days weekly for 14 weeks. It was performed daily control of food and water intake, and weekly body weight control. Body composition was determined by estimating fat mass represented by the weight (g) of interscapular brown adipose tissue added to the white adipose tissue (epididymal and retroperitoneal); the lean mass was represented by the sum of the gastrocnemius skeletal muscle and cardiac muscle.Everything was removed immediately after sacrificing the animals and weighed in millesimal precision. The data analysis was performed with SPSS version 17, and it was used Linear Mixed Model for longitudinal measures and ANOVA with Tukey's pot hoc test for single measures. Results: There was caloric compensation between intake of the yogurt and chow, so that the total cumulative caloric intake (kcal/g) did not differ between groups. The groups also had similar regarding the water intake (ml/g) and body composition. However, the use of saccharin promoted greater WG than the control (p=.035), being similar to the use of glucose (p=.06), lipid (p=.76) and fructose (p=.38). Lipid (p=.016) and Glucose groups (p<.001) also gained more weight than the control, though, the Fructose group did not differ from this, but had weight gain less than the Glucose group (p=.006). Conclusion:Whatever type of diet, the appetite regulation appears to be dependent on calorie intake, being proportional to body weight, as well as water intake. The chronic use of saccharin demonstrated to promote greater WG, being similar to the use of lipids, glucose or fructose. Already, the Fructose group showed intermediate weight gain, differing only of Glucose group. Although there are differences in weight gain, the estimate of lean and fat mass was similar between groups. Additional studies are needed to elucidate other mechanisms that, independently of caloric intake, would be involved in more weight gain.
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Efeito do uso crônico de sacarina comparado ao uso de glicose, frutose ou lipídio, na compensação calórica e no ganho de peso em ratos WistarFoletto, Kelly Carraro January 2011 (has links)
Introdução: Há evidências de que o uso de adoçantes não-calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Um estudo prévio, realizado pelo nosso grupo de pesquisa, demonstrou que o uso de sacarina (p=0,005) e aspartame (p=0,048) promoveu maior GP quando comparados ao uso sacarose. Entretanto, devido às limitações metodológicas, não foi possível afirmar se os adoçantes poderiam causar maior GP quando comparados a uma condição inerte; ou ainda, se os sub-componentes da sacarose (glicose e frutose), quando avaliados isoladamente, poderiam contribuir para o menor GP. Além disso, foi verificado que os grupos dos adoçantes compensaram o déficit calórico, ingerindo proporcionalmente mais ração, de modo que, a fração entre a ingestão calórica total e peso corporal não diferiu entre os grupos. Portanto, adicionamos no presente estudo, um terceiro macronutriente com baixo poder de saciedade e potencial indutor de maior GP, o lipídio. Deste modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina comparando-a a condição controle, glicose, frutose e lipídio, além de avaliar o efeito entre cada um dos grupos. Métodos: Foi realizado um experimento controlado envolvendo 40 ratos machos Wistar com peso médio inicial de 300g. Os animais foram randomizados em 5 grupos e receberam água e ração ad libitum, além das seguintes dietas: Controle (20ml de iogurte,75 kcal/semana), Sacarina (0,3%, 75 kcal/semana), Glicose (20%, 139 kcal/semana), Frutose (20%, 139 kcal/semana) ou Lipídio (9%, 139 kcal/semana). As dietas foram administradas 5 dias semanais, por 14 semanas. Realizou-se diariamente o controle da ingestão alimentar e hídrica, e semanalmente o controle do peso corporal. A composição corporal foi determinada pela estimativa da massa gorda, representada pelo peso (g) do tecido adiposo marrom interescapular somado ao tecido adiposo branco (epididimal e retroperitoneal); a massa magra foi representada pela soma do músculo esquelético gastrocnêmio e músculo cardíaco, todos foram removidos imediatamente após o sacrifício dos animais e pesados em balança de precisão milesimal. A análise dos dados foi realizada no SPSS versão 17, utilizou-se Modelo Linear Misto para as medidas longitudinais e ANOVA com teste complementar de Tukey para medidas únicas. Resultados: Houve compensação calórica entre consumo de iogurte e de ração, de modo que a ingestão calórica total (kcal/g) não diferiu entre os grupos (p=0,42). Os grupos também apresentaram similaridade quanto à ingestão hídrica (ml/g) (p=0,27) e composição corporal (p=0,13). Entretanto, o uso de sacarina promoveu maior GP que o controle (p=0,035), sendo similar ao uso de glicose (p=0,06), lipídio (p=0,76) e frutose (p=0,38). Os grupos Lipídio (p=0,016) e Glicose (p<0,001) também ganharam mais peso que o controle, todavia, o grupo Frutose não diferiu deste, mas apresentou GP menor que o grupo Glicose (p=0,006). Conclusão: Independentemente do tipo de suplementação, a regulação do apetite parece ser dependente do aporte calórico, sendo proporcional ao peso corporal, assim como a ingestão hídrica. O uso crônico de sacarina demonstrou promover maior GP, sendo similar ao uso de lipídio, glicose ou frutose. Já, o grupo Frutose apresentou ganho de peso intermediário, diferindo apenas do grupo Glicose. Apesar de haver diferenças quanto ao ganho de peso, a estimativa de massa magra e gorda foi semelhante entre os grupos. Estudos adicionais são necessários para elucidar outros mecanismos, que, independentemente da ingestão calórica estariam envolvidos no maior ganho de peso. / Introduction: There are evidences that the use of nonnutritive sweeteners (NNS) can interfere in the appetite regulation, promoting higher food intake, more weight gain (WG) and the increaseof adiposity. A previous study, performed by our research group, demonstrated that the use of saccharin (p=.005) and aspartame (p=.048) promoted more WG when compared with the use of sucrose. However, due to the methodological limitations, it was not possible to say whether sweeteners could promote more WG compared to an inert condition, or if the sub-components of sucrose (glucose and fructose), when evaluated in isolation, might contribute to less WG. Moreover, it was found that the groups of sweeteners compensated the caloric deficit, ingesting proportionally more chow, so that the ratio between the total caloric intake and body weight did not differ between the groups.Thus, it was added a third macronutrient with low power of satiety and potential inducer of greater WG, as the lipid. Therefore, this study contemplates to analyze the effect of the saccharin, comparing it to the control condition, glucose, fructose and lipid, besides evaluating the effect between each group. Methods: It was conducted a controlled experiment involving 40 male Wistar rats with initial average weight of 300g. The animals were randomized into 5 groups and given water and chow ad libitum, and the following diets: Control (20ml of yogurt, 75 kcal/wk), Saccharin (.3%, 75 kcal/wk), Glucose (20%, 139 kcal/wk), Fructose (20%, 139 kcal/wk) or Lipid (9%, 139 kcal/wk). The diets were administered 5 days weekly for 14 weeks. It was performed daily control of food and water intake, and weekly body weight control. Body composition was determined by estimating fat mass represented by the weight (g) of interscapular brown adipose tissue added to the white adipose tissue (epididymal and retroperitoneal); the lean mass was represented by the sum of the gastrocnemius skeletal muscle and cardiac muscle.Everything was removed immediately after sacrificing the animals and weighed in millesimal precision. The data analysis was performed with SPSS version 17, and it was used Linear Mixed Model for longitudinal measures and ANOVA with Tukey's pot hoc test for single measures. Results: There was caloric compensation between intake of the yogurt and chow, so that the total cumulative caloric intake (kcal/g) did not differ between groups. The groups also had similar regarding the water intake (ml/g) and body composition. However, the use of saccharin promoted greater WG than the control (p=.035), being similar to the use of glucose (p=.06), lipid (p=.76) and fructose (p=.38). Lipid (p=.016) and Glucose groups (p<.001) also gained more weight than the control, though, the Fructose group did not differ from this, but had weight gain less than the Glucose group (p=.006). Conclusion:Whatever type of diet, the appetite regulation appears to be dependent on calorie intake, being proportional to body weight, as well as water intake. The chronic use of saccharin demonstrated to promote greater WG, being similar to the use of lipids, glucose or fructose. Already, the Fructose group showed intermediate weight gain, differing only of Glucose group. Although there are differences in weight gain, the estimate of lean and fat mass was similar between groups. Additional studies are needed to elucidate other mechanisms that, independently of caloric intake, would be involved in more weight gain.
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Efeito da suplementação isocalórica de sacarina e sacarose no ganho de peso, ingestão calórica, tolerância à glicose e consumo basal de oxigênio em ratos WistarPinto, Denise Entrudo January 2014 (has links)
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. / Introduction: The use of non-caloric sweeteners (ANC) can interfere with the regulation of appetite, promoting greater food intake, greater weight gain (WG) and increased adiposity. In previous data, the results showed that the animals that consumed yogurt saccharin and aspartame had a greater increase in weight compared to the group using sucrose. However, as the total calorie intake was similar between the groups, the weight increase could not be explained by the increase in caloric intake. We concluded that weight gain may be associated with decreased energy expenditure induced by artificial sweetener. Previous studies have suggested that saccharin could induce weight gain, but no study to date has evaluated the consumption of oxygen basal animals. In this sense, it is possible that saccharin may be determining reduction in energy expenditure and possibly contributing to an increase in blood glucose. Thus, this study include saccharin analyze the effect on basal oxygen consumption. Materials and Methods: We conducted a controlled experiment with 37 adult male Wistar rats weighing 180-220 g were randomly divided into three groups according to the type of exposure for both non-caloric sweetener (sugar-SAC), calorie sweetener (sucrose-SUC) or control (CONT). The supplements were given daily over a period of 12 weeks. Weight gain, food intake and water control were determined weekly, basal oxygen consumption determined at rest (VO2) and RER were measured at baseline, 5 and 12 weeks and tolerance test oral glucose was determined at week 6 and 12. Results: The use of saccharin promoted greater weight gain than sucrose (p =0.031). The total caloric intake (kcal/g) differ between the groups (p = 0.029), the animals that consumed saccharin ate more food. The groups differed in water intake, and the sugar group with the highest consumption (ml/g) (p = 0.018). However, the oxygen consumption and the respiratory exchange ratio were not significant. Conclusion: The cumulative weight gain in the animals fed saccharin can not be attributed to a reduction in energy expenditure, measured by oxygen consumption, but can be explained by increased food and water intake.
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Qualidade das silagens de gramíneas tropicais e desempenho de cordeiros Santa Inês / Quality of tropical grass silage and performance of lambs Santa InêsCosta Júnior, Braz Melo 28 February 2012 (has links)
In the Northeast the staple diet of sheep is the caatinga, however, forage production is abundant and of good quality during the rainy season while in the dry season the quality and availability are reduced. One way to minimize the variation of the availability of food is to make use of preserving
forage, and the most common form is ensiling. This study was to evaluate the performance of lambs Santa Inês fed with tropical grass silage and the influence of these silages on carcass composition and non-carcass components. We used 16 lambs Santa Inês distributed in the following treatments: corn silage (control), e elephant grass (Pennisetum purpureum cv Napier) silage, with 15% of corn meal; Brachiaria brizantha cv MG5 silage with 15% of corn meal, Panicum maximum cv Tanzania silage with 15% of corn meal. The experimental design was completely randomized with four treatments and four replications. There were no significant differences among treatments for total weight gain, hot carcass weight, cold carcass weight, hot carcass yield, cold carcass yield, fat thickness and rib eye area and dry matter intake. Animals
treated with elephant grass silage showed higher average daily gain, feed conversion and feed efficiency that animals treated with Tanzania grass silage (P <0.05), though not in relation to other significant difference. In relation to the variable loss by cooling animals treated with elephant grass
silage had higher loss. There was no significant difference between treatments for neck, shoulder, loin, rib, and saw. For organs there was no difference in kidney, spleen, tongue, heart, genitals, reticulum / rumen, omasum, head and feet. Animals fed corn silage had higher proportion of liver and other leather. Animals fed with elephant grass silage had lungs, small intestine and cavitary fat heavier while animals fed with Tanzania grass silage had higher proportion of omasum and blood. We therefore conclude that animals fed with diet containing Tanzania grass silage has low average
daily gain, lower feed conversion and lower efficiency. The use of corn silage, elephant grass silage and MG-5 silage in the feeding of lambs in confinement, to provide good performance as well as animal carcass and its cuts. The use of tropical grass silage does not affect the normal development of organs, cavitary fat and empty body weight. / No Nordeste a base da alimentação dos ovinos é a caatinga, entretanto, a produção de forragens é abundante e de boa qualidade na época das chuvas enquanto que no período seco a qualidade e disponibilidade são reduzidas. Uma das formas de se minimizar a variação da disponibilidade de alimentos é fazer uso da conservação de forragem, sendo que a forma mais comum é a ensilagem. Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de cordeiros Santa Inês
alimentados com silagens de gramíneas tropicais e a influência dessas silagens sobre a composição da carcaça e dos componentes não carcaça. Foram usados 16 cordeiros da raça Santa Inês distribuídos nos seguintes tratamentos: silagem de milho (testemunha); silagem de capim elefante
(Pennisetum purpureum cv Napier), com 15% de fubá de milho; silagem de Brachiaria brizantha cv MG5 com 15% de fubá de milho; silagem de Panicum máximum cv Tanzânia com 15% de fubá de milho. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para as variáveis ganho de peso total, peso de carcaça quente, peso de carcaça fria, rendimento de carcaça quente, rendimento de carcaça fria, espessura de gordura e área de olho de lombo e ingestão de matéria seca. Os animais tratados com silagem de capim elefante apresentaram melhor ganho de peso médio diário, conversão alimentar e eficiência alimentar que os animais tratados com silagem de Tanzânia (P<0,05), entretanto em relação aos outros não houve diferença significativa. Em relação à variável perda por resfriamento os animais tratados com silagem de capim elefante apresentaram maior perda. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para pescoço, paleta, lombo, serrote e costela. Em relação aos órgãos não houve diferença para rins, baço, língua, coração, órgãos genitais, retículo/rúmen, omaso, cabeça e patas. Os animais alimentados com silagem de milho apresentaram maior proporção de fígado e de couro que os demais. Animais alimentados com silagem de capim elefante apresentaram pulmões, intestino delgado e gordura cavitária mais pesados enquanto os animais alimentados com silagem de Tanzânia obtiveram maior proporção de omaso e sangue. Concluímos, portanto que os animais alimentados com dieta contendo silagem de capim Tanzânia apresentam baixo ganho de peso médio diário, menor conversão alimentar e menor eficiência. A utilização de silagem de milho, de capim elefante e de MG-5 na alimentação de cordeiros, em confinamento, proporcionam bom desempenho aos animais bem como de rendimento de carcaça e de seus cortes. A utilização de silagens de gramíneas tropicais não altera o desenvolvimento normal de vísceras, gordura cavitária e peso de corpo vazio.
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Efeitos da castração no ganho de peso, caracteristicas de carcaça e qualidade da carne de bovinos machos da raça nelore / Effects of castration of nelore bovine males on weight gain, carcass traits and meat qualityAnaruma, Renata Jorge 15 August 2018 (has links)
Orientador: Pedro Eduardo de Felicio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-15T04:41:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Este trabalho foi desenvolvido para comparar bovinos machos castrados à desmama, ao final da fase de recria, e não castrados, todos abatidos com 30 meses de idade, em relação ao ganho de peso, rendimentos de abate e desossa, composição da carcaça, e de qualidade sensorial e físico-química da carne. Foram utilizados 24 bovinos Nelore machos, desmamados entre os 6 e 8 meses de idade e mantidos em regime de pastejo em Brachiaria brizantha com fornecimento de sal mineral, durante a época das águas, suplemento mineral protéico durante o período da seca e fornecimento de concentrado nos dois meses que antecederam o abate. Os tratamentos foram: T1: castrados na desmama; T2: castrados aos 20 meses de idade; T3: não castrados. Foram coletados dados de ganho de peso, espessura de gordura por ultrassonografia, peso de carcaça quente e fria, rendimento de carcaça, pH e temperatura das carcaças; pesos de vísceras comestíveis, cortes comerciais, dianteiro, ponta de agulha, traseiro, e peso dos ossos; espessura de gordura subcutânea e área de olho de lombo na 12ª. costela; cor (visual e instrumental); determinações de umidade e lipídios totais; teor de gordura intramuscular (mármore visual), e análise sensorial. Os machos não castrados apresentaram maior ganho de peso, maior rendimento de carcaça e maior peso ajustado de alguns cortes comerciais do dianteiro. Não houve diferença (p>0,05) na maciez instrumental e sensorial da carne dos três grupos testados. Embora a não castração tenha afetado negativamente a deposição de gordura na carcaça, a qualidade da carne não foi prejudicada na maioria dos aspectos estudados. Sendo assim, uma opção interessante é retardar a castração dos animais. A não castração pode ser a melhor opção para quem produz o gado Nelore a pasto, desde que não sofra desconto da indústria por falta de acabamento nas carcaças. Neste caso, resta a alternativa da castração aos 20 meses, que apresenta desempenho intermediário aliado ao acabamento semelhante ao dos castrados na desmama / Abstract: This study was developed to compare male cattle castrated at the weaning time, at the end of the growth phase and non castrated, all harvested at 30 months of age, by measuring weight gain, harvest and boning yields, carcass composition, and meat quality in terms of its sensorial and analytical aspects. Twenty four Nelore male calves have been used, weaned between 6 and 8 months of age and kept under grazing at Brachiaria brizantha with salt and mineral premix during the raining season, protein-mineral supplement during the dry period and energy supplement during the two months that preceded the harvesting. The treatments were: T1: castrated at the weaning period (6 8 months of age); T2: castrated at 20 months of age; T3: non-castrated. The following data was collected: weight gain, ultrasound fat thickness, hot and cold carcass weight, dressing yield, carcass pH and temperature; edible viscera, wholesale meat cuts and bone weights; fat thickness and rib eye area; meat color (visual and instrumental); moisture and lipids determination; visual marbling, and sensory analysis. Non castrated males presented greater weight gain, dressing yield, and adjusted weight of some wholesale cuts. No differences were found in the instrumental and sensory meat tenderness of the three tested groups. The meat of the 20 months castrated males presented the lowest juiciness, whereas the other studied attributes did not present differences. Although non-castration had a negative effect on fatness, it did not harm the quality of the meat in most of the traits. It was concluded that an interesting option is to delay the castration of the animals / Mestrado / Mestre em Tecnologia de Alimentos
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EFEITO DOS MÉTODOS DE CASTRAÇÃO SOBRE O DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE BOVINOS MESTIÇOS LEITEIROS / Effects of methods of castration on performance and carcass characteristics of catlle crossbred milkPIRES, Danielle Curado Santana Morales 28 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-02-28 / Avaliou-se neste estudo o efeito de três métodos de castração sobre o ganho em
peso e características de carcaça e da carne de bovinos jovens mestiços leiteiros.
Oitenta e quatro novilhos foram distribuídos em um delineamento inteiramente
casualizado (DIC), constituindo quatro grupos (GI castração lateral; G2 - castração
tampão; G3 - castração Burdizzo e G4 animais inteiros como grupo testemunha).
A alimetanção consistiu de pasto mais suplemento protéico mineral. As pesagens
ocorreram em intervalos de 28 dias, com as quais se obteve o ganho em peso médio
diário (GPMD). Os animais foram abatidos com peso médio de 430kg. Os dados
foram analisados pelo método dos quadrados mínimos e técnicas estatísticas
segundo o procedimento LSMEANS do programa computacional SAS (1996).
Métodos de castração não influenciou os GPMD, porém animais castrados pelo
método tampão apresentaram menor ganho em peso. Os animais inteiros mostraram
uma tendência a ganhar mais peso do que os castrados e apresentaram carcaças
com maior teor de músculo e menor quantidade de gordura e marmoreio do que os
castrados, com isso tiveram maior peso e porcentagem de Lagarto e Acém do que
animais castrados
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