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Aspectos morfológicos e imunohistoquímico da dentinogênese e pulpogênese em prole de ratas tratadas com fluoxetina durante a gestação e lactaçãoJAEGGER, Isabela Maria Santiago 21 May 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-03-31T18:50:20Z
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Previous issue date: 2015-05-21 / REUNI / O objetivo desta pesquisa foi avaliar histologicamente a influência da fluoxetina no desenvolvimento do complexo dentino-pulpar de primeiros molares superiores de ratos. Para tal, foram utilizados 48 filhotes de ratos da linhagem Wistar cujas mães foram tratadas com cloridrato de fluoxetina durante a gestação e lactação, divididas em quatro grupos: grupo controle gestação (CG), grupo controle gestação e lactação (CL), grupo tratado com fluoxetina durante a gestação (FG) e grupo tratado com fluoxetina durante a gestação e a lactação (FL). Foram administrados cloreto de sódio ou cloridrato de fluoxetina na dose de 20 mg/kg a essas mães do 1º ao 21º dia de gestação e durante os 21 dias da lactação, por via oral. Posteriormente, cada grupo foi dividido em 2 subgrupos, de acordo com a idade do desenvolvimento do elemento dentário a ser estudado (15 e 25 dias de vida) e em cada subgrupo havia 6 filhotes (n=6). Os animais foram anestesiados, e a maxila com os elementos dentários direito e esquerdo foi seccionada frontalmente a face mesial do primeiro molar. Secções de 5 m foram coradas com Hematoxilina e Eosina, Tricrômico de Masson e Picrossírius Red e marcadas com o anticorpo para colágeno Tipo I para análise imunohistoquímica. Análises morfológicas, quantitativas e qualitativas revelaram diminuição nas espessuras da pré-dentina e dentina, diminuição no comprimento dos odontoblastos e diminuição no número de fibroblastos na zona central da polpa nos grupos tratados com fluoxetina durante a gestação e lactação. Estes dados sugerem que na dose e nas condições estudadas e quando aplicada durante a gestação e lactação, a fluoxetina pode alterar o desenvolvimento das estruturas dentárias analisadas. / Previous studies have evaluated the presence of serotonin receptors in tissues of teeth.
Thus, we aimed to evaluate the use of fluoxetine (a selective serotonin reuptake
inhibitor) was able to interfere with dentinogenesis and pulpogenesis these teeth of rats.
For this , we used 48 puppies Wistar rats whose mothers were treated with fluoxetine
during pregnancy and lactation, divided into four groups: control group gestation (CG),
control group pregnancy and lactation (CL), treated group fluoxetine during pregnancy
(FG) and group treated with fluoxetine during pregnancy and lactation (FL). Sodium
chloride 0.9% or fluoxetine were administered in these mothers from the 1st to 21st day
of pregnancy and during 21 days of lactation orally. Thereafter, each group was divided
into two subgroups, according to the age of development of the tooth to be studied (15
and 25 days of life) in each subgroup were 6 pups (n = 6). Animals were anesthetized,
and the jaw was removed and the maxilla with right and left teeth were sectioned
frontally the mesial surface of the first molar. Sections of 5 μm were stained with
hematoxylin and eosin, Masson´s Trichrome and Picrossirius Red and labeled with the
antibody to collagen type I for immunohistochemical analysis. Morphological,
quantitative and qualitative analyzes of odontoblasts, fibroblasts, collagen, dentin and
pre-dentin revealed structural differences in the group treated with fluoxetine during
pregnancy and lactation. These data suggest that, the dose and the conditions studied
and when applied during pregnancy and lactation, fluoxetine may alter the development
of dental structures analyzed.
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Avaliação da toxidade oral do ácido úsnico microencapsuladoSales Ferraz, Milena 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo do presente estudo é avaliar a toxicidade subcrônica oral do ácido úsnico encapsulado em microesferas de copolímero de ácido láctico e glicólico em comparação com sua forma em suspensão. As microesferas contendo ácido úsnico foram preparadas utilizando a técnica de emulsão (A/O/A) seguida de evaporação do solvente e caracterizadas através do tamanho de partículas, carga superficial e taxa de encapsulação. No estudo de toxicidade, ratos machos Wistar receberam doses orais de 25 mg/Kg/dia de ácido úsnico encapsulado em microesferas (UA-MS) ou ácido úsnico (UA) em suspensão por 28 dias. O efeito tóxico causado pelos tratamentos foi avaliado através da eficiência de conversão alimentar, análise bioquímica e histopatológica e microscopia confocal de varredura a laser. As microesferas contendo UA apresentaram-se com tamanho de partículas de 4,92 ± 0,44 μm, carga de superfície de -25,7 ± 6,5 mV e eficiência de encapsulação de 99,0 ± 0,82 %. Uma diferença significativa foi observada na eficiência de conversão alimentar dos animais tratados com UA, mas nenhuma diferença foi observada no grupo tratado com UA-MS. Não houve diferença no peso dos órgãos em todos os grupos de animais. Um aumento significante de AST e ALT foi observado nos animais tratados com UA (44 ± 4.3 and 106.1 ± 10.4 U/L, respectivamente) quando comparado com o grupo não tratado (32.2 ± 3.9 and 82.5 ± 13.8 U/L, respectivemente). Contudo, alterações enzimáticas significantes não foram encontradas após o tratamento dos animais com UA-MS, desse modo confirma uma redução da hepatoxicidade do UA devido a sua microencapsulação. Mudanças não foram observadas nos níveis séricos de uréia e creatinina após o tratamento com UA ou UA-MS confirmando que o ácido úsnico não apresenta nefrotoxicidade. As análises histopatológicas do fígado demonstraram extensas áreas de degeneração vacuolar com áreas de necrose nos animais tratados com UA. Porém, os animais tratados com UA-MS não desenvolveram alterações hepáticas, sugerindo que a microencapsulação do ácido úsnico foi capaz de reduzir sua hepatotoxicidade. O UA foi detectado no fígado e rins dos animais tratados com ácido úsnico livre, através da fluorescência intrínseca do ácido úsnico, indicando a sua captura hepática e eliminação renal. Uma menor intensidade de fluorescência foi visualizada no fígado após tratamento com ácido úsnico microencapsulado, devido à liberação controlada pelas microesferas. Nenhuma fluorescência foi detectada no rim após tratamento dos animais com ácido úsnico encapsulado. Estes resultados sugerem que a microencapsulação do ácido úsnico pode reduzir sua hepatotoxicidade, desse modo permitindo o seu uso para aplicação terapêutica
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Efeito da Mitomicina C intratimpânica no desenvolvimento do colesteatona e da otite média em ratosMELO, Antonio Antunes January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: O colesteatoma da orelha média é uma doença inflamatória crônica associada
muitas vezes à destruição do osso temporal. Há bastante tempo é conhecida a possibilidade de
indução de colesteatomas pela introdução de certos agentes irritantes na orelha média, como
misturas de talco e fibrina ou quinino. O propilenoglicol foi, recentemente, considerado uma
droga eficaz na indução experimental do colesteatoma e é bastante usada, atualmente, com
este objetivo. A mitomicina C tem uma ação antiproliferativa sobre os fibroblastos e apresenta
efeitos de diminuição do tecido cicatricial após as cirurgias otorrinolaringológica e
oftalmológica. Objetivos: Determinar se a administração da mitomicina C poderia evitar que
a exposição ao propilenoglicol induzisse na orelha média de ratos o colesteatoma e a otite
média. Métodos: O estudo foi experimental controlado e pareado. Vinte e quatro ratos albinos
da linhagem Wistar foram submetidos a um total de três injeções intratimpânicas a cada
semana nas suas orelhas direitas (grupo controle) e esquerdas (grupo experimental). A solução
injetada na orelha média direita continha 0,2 mL de propilenoglicol a 50%, 0,1 mL de sulfato
de gentamicina (40 mg/mL) e 0,1 mL de soro fisiológico a 0,9%. A solução injetada na orelha
média esquerda continha 0,2 mL de propilenoglicol a 50%, 0,1 mL de sulfato de gentamicina
(40 mg/mL) e 0,1 mL de mitomicina C (0,5 mg/mL). Os animais foram mortos após dez
semanas para exames otomicroscópico e de microscopia de luz. Resultados : Houve diferença
com significância estatística entre os grupos controle e experimental, em relação ao
espessamento da mucosa (p = 0,004) e à distribuição do espessamento da mucosa na bula
timpânica (p = 0,038). Não houve diferenças com significância estatística entre os grupos
controle e experimental, no que se relaciona à espessura da membrana timpânica (p = 0,371),
à distribuição da espessura da membrana timpânica (p = 0,223), à distribuição da integridade
da membrana timpânica (p = 0,219), à distribuição dos achados otomicroscópicos (p = 0,262),
à presença do exsudato (p = 0,125), da fibrose (p = 1,000) e do colesteatoma (p = 0,687).
Conclusão: A mitomicina C intratimpânica não foi eficaz para impedir na orelha média de
ratos a formação de colesteatoma e otite média
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Efeitos do óleo de coco e do exercício em esteira sobre parâmetros comportamentais e metabólicos de ratos Wistar jovens submetidos a estresse de contençãoSILVA, Débora de Cássia da 20 February 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-18T22:37:05Z
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Previous issue date: 2017-02-20 / CNPq / A ingestão nutricional durante a lactação exerce um papel relevante no desenvolvimento cerebral. Exercício, condições ambientais estressantes e o consumo de fontes lipídicas alternativas que podem afetar a função cerebral alertam para a necessidade de entender melhor seus mecanismos subjacentes. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da suplementação com óleo de coco (OC) durante a lactação – associado ou não ao exercício em esteira – sobre parâmetros comportamentais e metabólicos em ratos Wistar estressados. Dois grupos (n= 24) foram suplementados com OC (10 mL/kg/dia) ou solução veículo (V, água destilada e Cremophor® 0,009%) do 15º dia ao 45º dia de vida pós-natal. Os grupos foram subdividos em sedentários (S) ou exercitados (Ex): OC&S (n = 12), OC&Ex (n = 12), V&S (n = 12), V&Ex (n = 12). Durante as quatro semanas de suplementação com OC, os grupos Ex foram submetidos a 30 min/dia (5 vezes por semana) de exercício em esteira e tiveram seus desempenhos mensurados a cada sessão de treino. A velocidade na esteira iniciou com 5m/min na primeira semana e foi aumentada gradualmente para 10 m/min, 15 m/min e 20 m/min nas três semanas seguintes. Ratos S foram colocados na esteira pelo mesmo período, porém a esteira permanecia desligada. Entre 46 e 54 dias de vida pós-natal, todos os ratos foram estressados através de contenção (20 min/dia), exceto nos dias de vida pós-natal 51 e 52. Ao final deste período, Teste de Labirinto em Cruz Elevado (LCE), Teste de Campo Aberto (TCA), Teste de Reconhecimento de Objetos (TRO), murinometria e perfil lipídico foram analisados. Evolução ponderal, desempenho do exercício, murinometria e perfil lipídico não apresentaram diferenças significantes (p > 0,05). No LCE, o OC reduziu o índice de exploração dos braços abertos (p = 0,02). No TCA, o OC também induziu uma menor proporção de tempo na área central (OC&S versus OC&Ex, p = 0,0075). No TRO, todos os grupos realizaram o teste de maneira eficaz, uma vez que os ratos reconheceram o novo cenário (p = 0,0001, índice de discriminação maior que 60%). Suplementação com OC iniciada no período crítico de desenvolvimento encefálico exerceu um comportamento relacionado à ansiedade. O exercício modificou o desempenho dos ratos do grupo OC no TCA. Os dados contribuem para a compreensão dos efeitos do OC e Ex no estado nutricional, na memória e no comportamento semelhante à ansiedade, ressaltando a necessidade de compreender melhor como o consumo de OC, exercício e estresse durante o período crítico de desenvolvimento, podem afetar o funcionamento corporal e cerebral. / Nutritional intake during lactation plays a relevant role in the brain development. Exercise, stressful environment and the consumption of alternative lipid sources that may affect brain function highlight the need to better understand their underlying mechanisms. The aim of this study was to investigate the effects of coconut oil (CO) supplementation during lactation - associated or not to treadmill exercise - on behavioral and metabolic parameters in stressed Wistar rats. Two groups (n = 24) were supplemented with CO (10 mL/kg/day) or vehicle solution (V, distilled water and Cremophor® 0.009%) from 15 to 45 days of postnatal life. The groups were subdivided into sedentary (S) or exercised (Ex): CO&S (n = 12), CO&Ex (n = 12), V&S (n = 12), V&Ex (n = 12). During the four weeks of supplementation, the Ex groups were subjected to 30 min/day (5 times a week) of treadmill exercise and their performances were measured at each session. The treadmill running speed started at 5 m/min in the first week and it was gradually increased to 10 m/min, 15 m/min and 20 m/min in the following three weeks. S rats were placed on the treadmill for the same period, but the treadmill remained off. Between 46 and 54 days of postnatal life, all rats were stressed by restraint (20 min/day), except on postnatal days 51 and 52. At the end of this period, the Elevated Plus Maze (EPM), Open Field Test (OFT), Object Recognition Test (ORT), murinometric data and lipid profile were analyzed. No significant differences were observed in body weight, exercise performance, murinometric data and lipid profile (p > 0.05). In EPM, CO reduced the exploration index of the opened arms (p = 0.02). In OFT, CO also induced a lower proportion of time in the central area (CO&S versus CO&Ex, p = 0.0075). At ORT, all groups performed the test effectively, since rats recognized the novel scenario (p = 0.0001, object discrimination indexes were greater than 60%). Supplementation with CO initiated in the critical period of brain development led to an anxiety-related behavior. Exercise modified the performance of CO rats in the OFT. Data contribute to the understanding of the CO and Ex effects on nutritional state, memory and anxiety-like behavior, highlighting the need to better understand how CO consumption, exercise and stress during the critical period of development may affect body and brain function.
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Estudo comportamental e eletrográfico do extrato aquoso da planta Indigofera suffruticosa e de um componente específico (índigo) no modelo de Pilocarpina em ratosSILVA, Aluizio Roberto da 14 March 2014 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-04T19:40:04Z
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DISSERTAÇÃO Aluizio Roberto da Silva.pdf: 1529841 bytes, checksum: 850093df49c009ce1a937e7f5f27be14 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-17T22:56:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2014-03-14 / O objetivo deste trabalho é avaliar a ação anticonvulsivante do extrato aquoso das folhas de I. suffruticosa e iíndigo. Tal avaliação ocorrerá por parâmetros comportamentais e análise eletrográfica, de acordo com o modelo experimental de crises convulsivas induzidas por microinjeção intra-hipocampal de pilocarpina em ratos. A Indigofera suffruticosa Mill, conhecida popularmente por anil do campo, é utilizada na medicina tradicional como agente antiespasmódico, sedativo, diurético e anti-inflamatório. Há relatos científicos sobre o efeito anticonvulsivante desta planta sobre animais de crises convulsivas, mas sem confirmação do efeito anticonvulsivante deste extrato sobre registros da atividade elétrica cerebral (potencial de campo local, “local field potential” LFP). Isso porque um roedor sob efeito de droga convulsivante pode estar com intensa atividade paroxística no LFP sem nenhum correspondente motor. A hipótese é a de que o extrato aquoso das folhas de I. suffruticosa e o sulfato de índigo, alcaloide bis-indólico possuem efeitos anticonvulsivantes comportamentais e eletrográficos. Utilizou-se ratos wistar albinos (n=25) que receberam implante cirúrgico para posicionamento de quimetrodo no hipocampo, possibilitando a administração intra-hipocampal de drogas e o registro simultâneo do LFP hipocampal. Após período de recuperação, os ratos do grupo controle (GC, n=9) receberam microinjeção de 1,5 μL de veículo (solução salina 0,9%, velocidade de injeção 0,5 μL/min) e, 30 minutos depois, uma microinjeção do convulsivante pilocarpina (PILO, 24 mg /10 μL de veículo, mesma velocidade). O grupo experimental (extrato, n=9) recebeu também duas microinjeções, a primeira com extrato aquoso e a segunda, 60 minutos depois, com PILO. O grupo experimental com sulfato de índigo (n=3) recebeu solução 55,5 mg/500 μL (300 mOsmol/L, isosmótica) deste composto em veículo seguido, 60 minutos depois, por PILO e foi comparado com um grupo controle (n=3) oriundos do grupo controle já constituído. A avaliação comportamental das crises foi realizada segundo Escala de reatividade convulsiva de Racine (1972), modificada por Pinel e Rovner (1978), assumindo que um rato havia entrado em status epilepticus (SE) caso este apresentasse crises convulsivas contínuas sem intervalo entre elas ou uma apenas, por mais de 30 minutos. Quantificou-se também o número de sacudidelas de corpo (WDS), comportamento que surge associado às crises convulsivas e demonstra acometimento do sistema nervoso. Na avaliação da crise eletrográfica, quantificou-se as espículas nos registros de LFP utilizando o programa MatLab e algoritmos confeccionados no laboratório, que diferenciam espículas de baixa (<40μV), média (entre 40μV e 60μV) e grande amplitude (>60μV). Para análise estatística, onde não houver outra indicação, utilizou-se teste T de Student bicaudal, e foram consideradas como significantes as diferenças com probabilidade p<0,05. Verifcou-se que o extrato aquoso da planta Indigofera suffruticosa possui efeito anticonvulsivante quanto aos parâmetros comportamental e eletrográfico; Os efeitos provavelmente não são secundários à uma grande concentração de compostos, ou a hiperosmolaridade. Uma possível molécula candidata a este efeito é o sulfato de índigo em concentração isotônica (300 mOsmol/L), já que apresentou também efeito semelhante. Novos experimentos são necessários para se conhecer o mecanismo de ação do sulfato de índigo e se não há outros componentes no extrato que possuam também efeito anticonvulsivante. / The objective of this work is to evaluate the anticonvulsive action of the aqueous extract of the leaves of I. suffruticosa and indigo. Such evaluation will be by behavioral parameters and electrographic analysis, according to the experimental model of convulsive crises induced by intra-hippocampal microinjection of pilocarpine in rats. Indigofera suffruticosa Mill, popularly known as “anil de campo”, is used in traditional medicine as an antispasmodic, sedative, diuretic and anti-inflammatory agent. There are researches about anticonvulsive effect of this plant on animals of seizures, but without confirmation of the anticonvulsant effect of this extract on records of local field potential (LFP). This is because a rodent under a convulsive drug effect may have intense paroxysmal activity in the LFP without any corresponding motor. The hypothesis is that aqueous extract of the leaves of I. suffruticosa and the indigo, bis-indol alkaloid sulfate have anticonvulsive behavioral and electrographic effects.Albino wistar rats (n = 25) were given surgical implantation for positioning of quimetrodo in the hippocampus, allowing intra-hippocampal administration of drugs and simultaneous recording of hippocampal LFP. After the recovery period, the rats in the control group (GC, n = 9) received microinjection of 1.5 μL vehicle (0.9% saline solution, 0.5 μL / min injection rate) and, 30 minutes later, A microinjection of the convulsive pilocarpine (PILO, 24 mg / 10 μL vehicle, same speed). The experimental group (extract, n = 9) also received two microinjections, the first with aqueous extract and the second, 60 minutes later, with PILO. The experimental group with indigo sulfate (n = 3) received 55.5 mg / 500 μL (300 mOsmol / L, isosmotic) solution of this compound in vehicle followed 60 minutes later by PILO and was compared with a control group (n = 3) from the control group already constituted. The behavioral evaluation of seizures was performed according to Racine's (1972) Scale of Convulsive Reactivity, modified by Pinel and Rovner (1978), assuming that a rat had entered status epilepticus (SE) if it had continuous seizures with no interval between them or just one, for more than 30 minutes. The number of body flutters (WDS) was also quantified a behavior that is associated with convulsive seizures and shows involvement of the nervous system. In the evaluation of the electrographic crisis, the spicules were quantified in the LFP records using the MatLab program and algorithms made in the laboratory, which differentiate spicules of low (<40μV), medium (between 40μV and 60μV) and large amplitude (> 60μV). For statistical analysis, where no other indication was used, two-tailed Student's t-test was used, and the differences with probability p <0.05 were considered as significant. It was verified that the aqueous extract of the plant Indigofera suffruticosa has anticonvulsive effect on the behavioral and electrographic parameters; the effects are probably not secondary to a high concentration of compounds, or hyperosmolarity. A possible candidate molecule for this effect is the indigo sulfate in isotonic concentration (300 mOsmol / L), since it also showed a similar effect. New experiments are needed to know the mechanism of action of the indigo sulfate and if there are no other components in the extract that also have anticonvulsive effect.
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O efeito do diabetes induzido pela estreptozocina em ratas wistar na fase pre-gestacional e gestacional e suas consenquencias no concepto / The effects of diabetes induced by streptocin in rats wistar phase pregnancy and before pregnancy and your consequences in newbornSantos Junior, Erivaldo Ribeiro 22 February 2006 (has links)
Orientador: Sergio Tadeu Martins Marba / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T04:18:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do Diabetes mellitus induzido na fase pré-gestacional e gestacional em ratas Wistar e seus conceptos. Foi realizado um estudo de diabetes experimental utilizando 16 ratas da linhagem Wistar, sendo seis induzidos na fase pré-gestacional, seis durante a gestação e 4 como controle. Os dados foram coletados no laboratório de cirurgia do trauma da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Foram avaliadas as variáveis, glicemia, tempo de acasalamento, peso materno, número de filhotes, peso corporal e cardíaco dos filhotes. Para análise estatística foi realizada análise descritiva, a evolutiva através da ANOVA e teste de tukey e para comparar as variáveis numéricas foi utilizado a coeficiência de correlação de Pearson sendo o nível de significância adotado de p<0. 05. Foi observado que em todas as ratas induzidas foi possível reproduzir a doença. Quanto ao tempo de acasalamento o grupo que mais ocorreu dificuldades foi o pré-gestacional com 20 dias para que a fêmea aceitasse a cópula. O ganho de peso gestacional foi estatisticamente menor quando comparado com o grupo controle e um menor número de filhotes encontrado foi no grupo pré-gestacional. Nos neonatos do grupo gestacional encontramos maior peso corporal e menor peso corporal no pré-gestacional. Os neonatos do grupo gestacional apresentaram aumento médio do coração quando comparados ao controle. Foi possível estabelecer o Diabetes em todas as ratas induzidas e se utilizar esse modelo para investigar e prevenir possíveis anormalidades causadas pela Diabete gestacional nos recém-nascidos através da intervenção e profilaxia de malformações nos conceptos de mães diabéticas / Abstract: The objetive of study has establish effects of diabetes induced by streptozotocin in Wistar rats ( phase advance pregnancy and pregnancy) and your newborns. Had been used 16 rats of lineage wistar, six rats per group (6 rats induced during pregnancy, 6 rats induced before pregnancy and 4 rats as control. The data had been collected in the laboratory of surgical inquiry of College of Medicine of the UNICAMP, during the period of October of 2004 at June of 2005.They had been measured: the glucose, time of copulation, the weight maternal, size of offspring, weight of offspring and weight cardiac of offspring. For analyze statics adopted ANOVA, test of tukey and correlacion of Pearson, the level of significant adopted was of p<0.05. They was perceibed which in all rats induced was possible reproduce the patology . While the mate, the group which more had hardness is the before pregnancy which 20 days for female let male. The gain of wight pregnancy was less which the expectation in group before pregnancy which mean of 195±38g and as less number of offspring find in group before pregnancy which mean of 3.5. In offspring finds larger weight in group pregnancy which mean of 6.01g and less weight in group before pregnancy which mean of 2.23g compared control which is of 3.96g. While the heart hipertrofy finds in group pregnancy which mean of 0.055g compared group control of 0.037g. Conclusions : An established time the gestational model diabetes in rats is possible now to use of this method to leave investigative space in neonatology e to future prevent the appearance of discomforts and anomaly in mother e in the children / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Aspectos morfológicos do desenvolvimento do complexo dentino-pulpar em prole de ratas tratadas com fluoxetina durante a gestaçãoSANTIAGO, Isabela Maria de Albuquerque 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos prévios avaliaram a presença de serotonina no interior do epitélio e
mesênquima de germes dentários. Assim, objetivamos avaliar se o uso da fluoxetina
(um inibidor de recaptação de serotonina) foi capaz de interferir na dentinogênese destes
germes. Para tal, foram utilizadas 12 ratas prenhes da linhagem Wistar, divididas em
três grupos: grupo controle (C), grupo tratado com fluoxetina na dose de 10mg/kg de
peso animal (FL) e grupo tratado com fluoxetina na dose de 20 mg/Kg de peso animal
(FX). Foram administrados solução fisiológica a 0,9% ou cloridrato de fluoxetina a
esses animais do 1º ao 21º dia de gestação, por via subcutânea. Posteriormente, cada
grupo foi divididos em 2 subgrupos, de acordo com a idade do desenvolvimento do
germe dentário a ser estudado (1 e 5 dias de vida). Os animais foram anestesiados, suas
mandíbulas removidas e o maxilar superior com os germes dentários direito e esquerdo
foi seccionado tangentemente a face mesial do primeiro molar. As peças foram fixadas
em formol tamponado a 10%, processadas convencionalmente para microscopia de
rotina e incluídos em parafina histológica. Secções de 4 μm foram coradas com HE e
fotomicrografadas. Uma análise morfológica e quantitativa dos odontoblastos, dentina e
pré-dentina revelou tendências a pequenas diferenças estruturais nos grupos tratados,
com maior incidência nos animais com 1 dia de vida, alterações consideradas
estatisticamente não significantes. Estes dados sugerem que nas doses e condições
estudadas e quando aplicadas durante a gestação, a fluoxetina não alterou o
desenvolvimento da dentina coronária
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Angiotensin II Type 1 Receptor Activation in the Subfornical Organ Mediates Sodium-induced Pressor Responses In Wistar RatsTiruneh, Missale January 2012 (has links)
Na+ sensitive hypertension in Dahl salt sensitive rats (Dahl S) or spontaneously hypertensive rats (SHR) is linked to intrinsic changes in the brain that favour increased Na+ entry into the cerebrospinal fluid (CSF) followed by increases in sympathetic hyperactivity and hypertension (Huang et al 2004). Similar responses are observed in salt resistant and Wistar rats that receive an intracerebroventricular (icv) infusion of Na+ rich artificial cerebrospinal fluid (aCSF) (Huang et al 2001, 2006). Downstream to increased CSF[Na+], a pathway has been described involving mineralocorticoid receptors (MRs), benzamil sensitive Na+ channels, “ouabain”, and angiotensin II type 1 receptors (AT1-R) (Huang et al 1998, Zhao et al 2001, Wang and Leenen 2003, Huang et al 2008). Blood pressure (BP) responses to increased CSF[Na+] may involve activation of AT1-R in the subfornical organ (SFO) as the BP response to injection of NaCl into a lateral ventricle can be blocked by AT1-R blockade in the SFO (Rohmeiss et al 1995a). The role of aldosterone and AT1-R in the SFO was investigated in mediating the BP and heart rate (HR) response to increases in CSF[Na+] and local [Na+]. Results show that infusion of 0.45M and 0.6M Na+ rich aCSF into the SFO increases BP but not HR. The BP is unchanged by infusion of a mannitol solution osmotically equivalent to 0.6M Na+ rich aCSF indicating that the SFO is Na+ sensitive. The BP response to a lower concentration of Na+ (0.45M) is enhanced by prior infusion of aldosterone while BP response to 0.6M is not further enhanced suggesting that the SFO may have maximal responsiveness to acute increases in [Na+] at 0.6M. The BP responses to Na+ rich aCSF in the SFO and the enhancement of those responses by aldosterone can be blocked by infusion of the AT1-R blocker Candesartan in the SFO. This response appears therefore to be mediated in the SFO through AT1-R activation, likely through Ang II release in the SFO. ICV infusion of Na+ rich aCSF increases BP but not HR and this response is partially blocked by infusion of the AT1-R blocker Candesartan in the SFO. This indicates that nearly half the BP responses to icv infusion of Na+ rich aCSF is mediated through AT1-R activation in the SFO. Lastly, contrary to icv, PVN and MnPO studies (Huang and Leenen 1996, Budzikowski and Leenen 2001, Gabor and Leenen 2009) ouabain in the SFO does not increase BP or HR. In conclusion, these results show that the SFO is Na+ sensitive and mediates half the BP responses to changes in CSF[Na+] through a mechanism that involves AT1-R activation. The SFO is further sensitized to Na+ by aldosterone presumably through its genomic effects. Lastly, ouabain in the SFO does not increase BP or HR suggesting that endogenous ouabain in the SFO is not involved in modulating BP or HR responses.
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Repercussões metabólicas e imunológicas do uso do álcool na lactação: estudo em ratosGonçalves de Orange, Luciana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Embora as mulheres que amamentam geralmente evitem o uso de drogas o padrão de consumo parece não ser alterado, devido à crença, em várias populações, de que o álcool é galactogênico. Este estudo objetivou avaliar as repercussões da ingestão materna de uma solução de aguardente de cana-de-açúcar durante a lactação, associada a uma dieta experimental, sobre os parâmetros nutricionais, metabólicos e imunológicos de seus descendentes. Ratas Wistar (N=12) e seus filhotes (N=72) foram randomizados em quatro grupos de 18 animais (9 machos + 9 fêmeas), de acordo com a dieta oferecida e/ou a exposição a uma solução de aguardente (15% v/v): GDE (grupo dieta experimental controle); GDEA (grupo dieta experimental álcool); GC (grupo dieta caseína); GCA (grupo dieta caseína álcool). Foram avaliados o peso das mães e filhotes, a ingestão hídrica materna, a produção de leite e o desenvolvimento dos lactentes. Ao final do experimento (21 dias de lactação), os animais foram sacrificados e coletados: sangue, para os parâmetros bioquímicos e imunológicos dos filhotes (proteína total, albumina, globulina, apartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), Imunoglobulina A (IgA) e leucograma), timo e baço, para análise histomorfométrica. No 1º artigo, Immune response in newborn rats exposed to sugarcane alcohol associated to an experimental diet , foi avaliada a toxicidade da ingestão da solução de aguardente, associada à dieta experimental, sobre os parâmetros imunológicos. As ninhadas do GCA apresentaram uma média de peso superior aos demais. Quanto à contagem das células imunes, houve diferença entre os grupos. Os lactentes do GC apresentaram uma média superior, em todos os parâmetros, houve diferença entre os animais do GC e GCA. O baço foi o único órgão que demonstrou interação significativa entre os grupos e gêneros e esta diferença ocorreu no peso relativo do mesmo entre as fêmeas do GDEA e GC. As médias das áreas foliculares do baço foram mais elevadas no GDE do que no GDEA e se comprovou diferença entre esses grupos. No 2º artigo, Efeitos nutricionais e metabólicos em lactentes expostos a ingestão materna de aguardente associada a uma dieta experimental: estudo em ratos , foram analisados os efeitos da ingestão da solução de aguardente, associada à dieta experimental, sobre os parâmetros nutricionias e metabólicos. A dieta caseína (GC e GCA) promoveu maior peso entre as lactantes, apresentando diferença em relação aos demais grupos, aos 21 dias de lactação. O GCA apresentou aumento na produção de leite no 4º dia de lactação, em relação aos demais. Aos 21 dias, foi detectada diferença nos pesos das ninhadas, segundo o grupo, o GCA apresentou peso superior aos demais. AST e ALT foram mais elevadas nos animais expostos ao álcool. Houve redução das globulinas nos animais do GCA. Os achados permitem concluir que, tanto a dieta como a bebida alcoólica oferecida às lactantes neste estudo, modularam a resposta imune e o estado nutricional das mesmas e de seus descendentes de forma diferenciada, de acordo com o gênero
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Morfogênese da próstata de ratos expostos ao Di-n-Butil-Ftalato (DBP) no período gestacional e lactacional : expressão de proteínas regulatórias sobre a diferenciação glandularSantos, Talita de Mello. January 2015 (has links)
Orientador: Raquel Fantin Domeniconi / Banca: Wellerson Rodrigo Scarano / Banca: Sebastião Toboga / Banca: Luis Antônio Justilin Jr. / Resumo: Os ftalatos são ésteres utilizados na fabricação de plásticos transparentes empregados na indústria e são amplamente encontrados como substâncias contaminantes no meio ambiente, sendo o tipo mais encontrado, o Di-n-Butil-Ftalato (DBP). Diversos estudos têm mostrado efeitos antiandrogênicos do DBP em ratos expostos durante a vida fetal, refletindo em alterações morfofuncionais sobre órgãos reprodutivos. A morfogênese da próstata é um processo dependente de andrógeno resultante das interações entre mesênquima e epitélio, modulada por fatores de crescimento e algumas moléculas de sinalização. Dentre elas, estão as BMPs que controlam o desenvolvimento de vários tecidos e sofrem influência hormonal. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da exposição gestacional e lactacional ao DBP em duas doses (100 e 500mg/kg), sobre a morfogênese inicial e intermediária da próstata de ratos. Assim, fêmeas prenhes da linhagem Wistar foram divididas em 3 grupos experimentais (n=10): CN (controle negativo); DBP100 (DBP; 100 mg/kg) e DBP500 (DBP; 500 mg/kg). Os animais tratados foram expostos ao DBP do 15º dia de gestação (DG15) até o 21º dia pósnatal (DPN21) por gavagem, enquanto os animais CN receberam óleo de milho (veículo). Os animais da geração F1 foram eutanasiados por decapitação nos DPN1 e DPN21, e procedeuse a coleta do sangue para a análise sérica de testosterona. A parte pélvica da uretra (DPN1) e a próstata ventral (DPN21) foram submetidas às análises histológica e imuno-histoquímica para a detecção de AR (receptor de andrógeno), antígeno P63 e α-actina; enquanto que os níveis das proteínas: AR, BMP-4 e PCNA foram avaliados por Western Blot. No DPN1, houve redução na distância anogenital e nos níveis de testosterona nos animais tratados com DPB, e a reconstrução 3D mostrou redução nos números e comprimentos dos brotos no grupo DBP500. A imunomarcação para AR e α-actina foi... / Abstract: Phthalate esters such as Di-n-butyl phthalate (DBP) are used in the manufacture of transparent plastics and they are widely found as contaminants in the environment. Previous studies have shown anti-androgens effects of DBP in rats exposed during fetal life, which presented morphological changes on the reproductive organs. Morphogenesis of the prostate is an androgen-dependent process that depends on interactions between mesenchymal and epithelial cells and it is modulated by growth factors and signaling molecules. Among these molecules, BMPs are important morphogenetic proteins, which are influenced by hormonal levels. These proteins have been implicated in the regulation of prostatic branching morphogenesis. The aim of this study was to evaluate the effects of gestational and lactational exposure to DBP in two doses (100 and 500 mg/kg b.w.) on the initial and intermediate morphogenesis in prostate of rats. Thus, pregnant female rats were divided into 3 groups (n = 10): CN (negative control); DBP100 (BPD; 100 mg/kg) and DBP500 (BPD; 500 mg/kg). Treated animals were exposed from 15th gestation day (GD15) to 21st postnatal day (PND21) by gavage, while the CN animals received corn oil (vehicle). F1 male rats were sacrificed by decapitation in PND1 and PND21 to proceed the blood collect to analysis the testosterone serum levels. The prostatic urethra (DPN1) and the ventral prostate (DPN21) were subjected to histological and immunohistochemical detection for AR (androgen receptor), p63 antigen and α-actin; whereas protein levels: AR, BMP-4 and PCNA were assessed by Western Blot assay. In DPN1, anogenital distance and testosterone levels decreased in animals treated with DBP, and on three-dimensional reconstruction of the prostate, the number of prostatic buds was lower in DBP500 than CN. Immunostaining for AR and α-actin were reduced in the mesenchyme in differentiation, and protein expression of AR and BMP-4 were lower, especially in... / Mestre
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