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"Eventos adversos e óbitos hospitalares em serviço de emergências clínicas de um hospital universitário terciário: um olhar para a qualidade da atenção" / Adverse events and hospital deaths at the medical emergency department of a major university teaching hospital: a glance at the quality of care

Gallotti, Renata Mahfuz Daud 03 December 2003 (has links)
Eventos adversos (EAs), definidos como complicações não intencionais decorrentes do cuidado prestado, são reconhecidos como um dos maiores problemas na área da saúde. Embora a maior parte dos eventos acarrete incapacitações leves, uma proporção considerável está relacionada à morte de pacientes. O atendimento de urgência é considerado importante fator de risco para o desencadeamento destas complicações. No Brasil, estudos relacionados a este tema não foram publicados até o momento. O presente estudo objetivou identificar a ocorrência de EAs em pacientes admitidos por acidente vascular cerebral (AVC) ao Pronto-Socorro de Clínica Médica (PSM) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e determinar as categorias de EAs associadas a óbito. Este estudo caso-controle pareado envolveu 468 pacientes admitidos por AVC ao PSM-HCFMUSP no período de março de 1996 a setembro de 1999. O grupo-caso compreendeu 234 óbitos hospitalares consecutivos e o grupo-controle 234 pacientes que receberam alta, pareados pelo diagnóstico provisório e pela época de internação. Eventos adversos, detectados por revisão de prontuários, foram classificados segundo sua gravidade, causas imediatas, sistemas acometidos e categorias profissionais envolvidas no cuidado aos pacientes. A associação com óbito foi analisada por regressão logística multivariada condicional, incluindo variáveis relacionadas a aspectos demográficos, gravidade do quadro inicial e características da assistência. Nos 468 pacientes foram identificados 1.218 EAs: 932 EAs (76,5%) em 170 casos e 286 EAs (23,5%) em 125 controles. Eventos adversos major corresponderam a 54,1% do total de eventos, com 659 episódios: 538 eventos em 143 casos e 121 em 65 controles. Os procedimentos diagnósticos e terapêuticos e os cuidados de enfermagem foram responsáveis em conjunto por 55,2% do total de eventos. Em relação ao tipo de sistema afetado, 46,0% dos EAs identificados ocasionaram manifestações gerais. Eventos adversos relacionados à enfermagem e EAs médicos representaram as categorias profissionais de EAs mais freqüentes (38,4% e 31,0% do total de eventos). Uma associação significante com óbito foi encontrada em relação a EAs major, EAs médicos e infecções hospitalares, com valores de OR ajustado estimados em 3,72 (IC 95% = 1,63-8,48), 3,69 (IC 95% = 1,60-8,50) e 3,20 (IC 95% = 1,20-8,51), respectivamente. Em resumo, eventos adversos, na sua maioria graves, foram freqüentes em casos e controles, determinando predominantemente manifestações gerais. Os procedimentos diagnósticos e terapêuticos e os cuidados de enfermagem corresponderam às principais causas imediatas de EAs. Em relação à categoria profissional envolvida, os EAs relacionados à enfermagem e os eventos médicos predominaram. Eventos adversos major, EAs médicos e as infecções hospitalares associaram-se de maneira significante com óbito em pacientes com AVC admitidos ao Pronto-Socorro de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Adverse events (AEs), defined as unintended injuries caused by medical care, are recognized as a major health problem. Although most of them lead to minimal impairments, a considerable proportion is related to patients’ death. Urgent care is considered an important AE risk factor. No related Brazilian studies were published so far. The present study aimed to identify the occurrence of AEs in patients admitted for stroke to the medical emergency department of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) and to determine the AEs’ categories associated to death. This paired case-control study enrolled 468 patients admitted for stroke to the HCFMUSP medical emergency department from March 1996 to September 1999. The cases comprised 234 consecutive deaths and the controls 234 discharged patients, matched for primary diagnosis and admission period. AEs, detected by retrospective chart review, were classified with regard to their severity, immediate causes, affected systems and professional involved in patient care. The association with death was analyzed by multivariate conditional regression including variables related to demographic aspects, clinical severity on admission and care characteristics. A total of 1,218 AEs were identified in 468 patients: 932 AEs (76.5%) in 170 cases and 286 AEs (23.5%) in 125 controls. Major AEs corresponded to 54.1% of all AEs, with 659 episodes: 538 events in 143 cases and 121 in 65 controls. Diagnostic and therapeutic procedures and nursing activities accounted together for 55.2% of all events. Concerning the affected system, 46.0% of the identified AEs lead to general manifestations. Nursing and medical AEs represented the most frequent professional categories involved (38.4% and 31.0% of all events). A significant association with death was found regarding major AEs, medical AEs and nosocomial infections, with adjusted OR estimates of 3.72 (95% IC = 1.63-8.48), 3.69 (95% IC = 1.60-8.50) and 3.20 (95% IC = 1.20-8.51), respectively. In summary, adverse events, most of them severe, were frequent in cases and controls, leading mainly to general manifestations. Diagnostic and therapeutic procedures and nursing activities corresponded to the main AEs’ immediate causes. Regarding the professional involved, AEs related to nurses and physicians predominated. Major AEs, medical AEs and nosocomial infectious were significantly associated to death in stroke patients admitted to the medical emergency department of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
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"Alterações cognitivas em mulheres com quadros depressivos na perimenopausa: o efeito da terapia de reposição hormonal com estradiol transdérmico" / Cognitive alterations in perimenopaused women with clinical depression: estradiol transdermic hormone replacement therapy effects

Silva, Maria Fernanda Gouveia da 06 April 2004 (has links)
A perimenopausa é a fase da vida reprodutiva feminina caracterizada diversas alterações, inclusive cognitivas devido ao hipoestrogenismo. Através de estudo duplo-cego randomizado com 16 mulheres na perimenopausa deprimidas que receberam estradiol e 16 que receberam placebo analisou-se as alterações cognitivas da atenção, memória e linguagem; o efeito da reposição hormonal com estradiol e a correlação entre os sintomas depressivos e menopausais com as alterações destas funções. Os resultados mostraram: melhora do controle inibitório, memória imediata e tardia (verbal e visual) e da capacidade de nomeação nos dois grupos; melhora dos sintomas depressivos e menopausais para o grupo que recebeu reposição hormonal: e não correlação entre a melhora destes sintomas e a melhora das funções cognitivas / Perimenopause is the female reproductive life period characterized by several changes including cognitive impairments related to hypoestrogenism. In a randomized double-blind study 16 depressive perimenopaused women took estradiol, while another group of 16 depressive perimenopaused women took placebo. Cognitive alterations associated to attention, memory and language, and estradiol hormone replacement therapy effects were evaluated. In addition, correlations among symptoms of depression and menopause, and cognitive alterations were also analyzed. The results had shown, in both groups, an improvement in inhibitory mental control, in immediate and delayed (verbal and visual) memory, and in naming capacity. In the group that received hormone replacement therapy our findings revealed a weakening of depression and menopause symptoms, which had shown no correlation with cognitive functions
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Treatment-Naïve HIV-Infected Patients Have Fewer Gut-Homing β7 Memory CD4 T Cells than Healthy Controls

Fadul, Nada, Couturier, Jacob, Yu, Xiaoying, Kozinetz, Claudia A., Arduino, Roberto, Lewis, Dorothy E. 01 November 2017 (has links)
OBJECTIVES: The integrin α4β7 is the gut-homing receptor for lymphocytes. It also is an important co-receptor for human immunodeficiency virus (HIV) via glycoprotein (gp)120 binding. Depletion of gut cluster of differentiation (CD)4 T cells is linked to chronic inflammation in patients with HIV; however, measuring CD4 cells in the gut is invasive and not routine. As such, establishing a peripheral marker for CD4 depletion of the gut is needed. We hypothesized that α4β7 CD4 T cells are depleted in the peripheral blood of treatment-naïve patients with HIV compared with healthy controls. METHODS: The study groups were treatment-naïve patients with HIV and uninfected controls. Subjects were included if they were 18 years or older with no history of opportunistic infections, active tuberculosis, or cancer. We collected peripheral blood and examined on whole blood using flow cytometry for the following cell surface markers: CD4, CD45RO, chemokine receptor type 5, C-X-C chemokine receptor type 4 (CXCR4), and the integrin β7. We collected demographic information, including age, sex, and ethnicity, as well as viral load (VL) and CD4 count. Two-samplettests and Fisher exact tests were used to compare the differences between the two groups. Spearman correlation coefficients were calculated between CD4 count and log10-VL and percentage of CD4+/CD45RO+/β7+and log10-VL in patients. RESULTS: Twenty-two subjects were enrolled in the study (12 patients with HIV and 10 controls). There were no differences in age or sex between the two groups. There were more Hispanics and fewer Asians in the group comprising patients with HIV compared with the control group (7 vs 2 and 0 vs 4,P= 0.05, respectively). Patients infected with HIV had significantly lower frequencies of CD4+/CD45RO+/β7+cells (median 12%, range 5-18 compared with uninfected controls: median 20%, range 11-26,P= 0.0007). There was a statistically significant difference in the percentage of CD4+/CD45RO+/C-X-C chemokine receptor type 4+cells between patients (72%, range 60%-91%) compared with controls (79%, range 72%-94%,P= 0.04). The percentage of CD4+/CD45RO+/chemokine receptor type 5+did not differ between the group of patients with HIV and the control groups (22%, range 11%-57% vs 27%, range 14%-31%;P= 0.8, respectively). There was no correlation between percentage of CD4+/CD45RO+/β+cells and log10-VL as measured by the Spearman correlation coefficient (r= 0.05,P= 0.88) in patients infected with HIV. CONCLUSIONS: Memory CD4 β7+cells are reduced significantly in the peripheral blood of untreated patients infected with HIV, which could be used as a noninvasive indicator of intestinal CD4 T cell loss and recovery. Further studies are needed to examine whether depletion of these CD4+/CD45RO+/β7+cells in the peripheral blood parallels depletion in the gut of treatment-naïve patients with HIV and whether levels return to control levels after treatment.
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Tomografia de coerência óptica em olhos glaucomatosos com defeito assimétrico de hemicampo visual / Optical coherence tomography in glaucomatous eyes with assymetrical hemifield loss

Alexandre Soares Castro Reis 08 November 2013 (has links)
Objetivo: Estudar as medidas de espessura da camada de fibras nervosas da retina(CFNR) peripapilar obtidas com as tomografias de coerência óptia (oCT) time domain (TD) e spectral domain (SD) em pacientes com perda assimétrica glaucomatosa de hemicampo visual, compará-las entre si e com aquelas de controles normais. Métodos: Trinta e seis pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto e perda de campo visual em um hemicampo (afetado) e ausência de perda no hemicampo oposto (não afetado), e 36 controles pareados por idade tiveram o olho de estudo examinado com Stratus-OCT (Carl Zeiss Meditec Inc., Dublin, Califoprnia, USA) e o 3DOCT-1000 (Topcdon, Tokyo, Japan). As medidas de espessura da CFNR peripapilar e a classificação normativa fornecida pelos aparelhos foram registrados para análise. A média aritmética dos valores do mapa total deviation em cada hemicampo (mean deviation do hemicampo) foi calculada para cada indivíduo. \"Ìndices de assimetria\" para o campo visual e para a CFNR foram calculados como a razão entre o mean deviation dos hemicampos afetado e não-afetado, e como razão entre a espessura da CFNR das hemirretinas afetada e não-afetada, respectivamente. As variáveis contínuas foram comparadas usando os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis ou Wilcoxon, quando apropriados. As variáveis categóricas foram comparadas usando o teste qui-quadrado de Pearson. O coeficiente de correlação de Spearman foi usado para testar as correlações entre as medidas de espessura da CFNR fornecidas pelos OCTs. A presença de afinamento da CFNR foi estabelecida com base nos dados normativos fornecidos pelos softwares dos OCTs. As espessuras de CFNR fora do intervalo de previsão de 95% para a mesma faixa etária foram consideradas anormais. Resultados: As medidas de CFNR corespondentes a hemicampos não-afetados [média (DP) 87,0 (17,1) um e 84,3 (20,2) um, para TD e SD-OCT, respectivamente] foram menores do que as dos controles [média (DP) 119,0 (122,2)um e 117,0 (17,7) um, para TD e SD-OCT, respectivamente, P < 0,001, para ambos]. O banco de dados normativo classificou como alterado 42% e 67% das hemirretinas correspondentes a hemicampos não-acometidos com TD e SD-OCT, respectivamente (P = 0,01). As medidas da CFNR foram consistentemente mais espessas com TD comparadas com SD-OCT. Os índices de assimetria da CFNR em pacientes com glaucoma foram semelhantes entre TD [média (DP) 0,76 (0,17)] e SD-OCT [média (DP) 0,79 (0,12), P = 0,89] e significantemente maiores do que o índice de assimetria do campo visual [média (DP) 0,36 (0,20), P < 0,001]. Conclusões: Os hemicampos normais de pacientes com glaucoma apresentaram CFNR mais fina do que de olhos saudáveis. As medidas da CFNR foram mais espessas com TD do que com SD-OCT, o qual por sua vez detectou anormalidades na espessura da CFNR mais frequentemente do que o TD-OCT / Objective: To study the peripapillary retinal nerve fiber layer (RNFL) thickness measurements obtained with time domain (TD) and spectral domain (SD) optical coherence tomography (OCT) in glaucomatous patients with asymmetric visual hemifield loss, to compare themselves and with those obtained from normal controls. Methods : Thirty -six patients with primary open-angle glaucoma with visual primary open-angle glaucoma with visual field loss in one hemifield (affected ) and absence of loss in other (non-affected), and 36 age-matched healthy controls had the eye study imaged with Stratus-OCT (Carl Zeiss Meditec Inc., Dublin, Califoprnia, USA) and 3D OCT-1000 (Topcon , Tokyo, Japan). Peripapillary RNFL thickness measurements and normative classification were recorded for analysis. Total deviation values were averaged for each hemifield (hemifield mean deviation) for ecch subject. Visual field and RNFL \"asymmetry indexes\" were calculated as the ratio between the mean deviation of affected versus non-affected hemifields and RNFL thickness between as affected versus non-affected hemiretinas, respectively. Continuous variables were compared using the Mann-Whitney, Kruskal-Wallis or Wilcoxon tests, when appropriate. Categorical variables were compared using the Pearson\'s chi-square test. The Spearman\'s rank correlation coefficient was used to test correlations between RNFL thickness measurements provided by both OCTs . The presence of RNFL thinning was establised based on normative data provided by the OCT\'s software. The RNFL thicknesses outside the prediction interval of 95% for the same age group were considered abnormal. Results: The RNFL measurements in non-affected hemifields [mean (SD 87.0 (17.1) e 84.3(20.2) um, for TD and SD-OCT, respectively] were thinner than those of normal controls [mean (SD) 119.0 (12.2) um and 117.0 (17.7) um, for TD and SD-OCT, respectively, P < 0.001 for both ] . The OCT normative database classified 42 % and 67% of hemiretinas corresponding to non-affected hemifields as abnormal in TD and SD-OCT, respectively (P =0.01). The RNFL measurements were consistently thicker with TD compared with SD -OCT. The RNFL thickness asymetry index in patients with glaucoma was similar with TD [ mean (SD) 0.76 ( 0.17 ) ] and SD-OCT [ mean (SD)0.79(0.12), P = 0,89] and significantly greater than the visual field asymmetry index [ mean (SD ) 0.36 (0.20 ), P < 0.001]. Conclusions: Normal hemifields of glaucoma patients had thinner RNFL measurements than healthy eyes, as measured by TD and SD-OCT. The RNFL measurements were thicker with TD than SD-OCT, SD-OCT detected abnormal RNFL more often than TD-OCT
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Efeito do tratamento combinado com tretinóina e ácido glicólico na abertura bucal de pacientes com seqüela de queimadura / Combined tretinoin and glycolic acid treatment for improvement of the mouth opening in burned patients

Salles, Alessandra Grassi 20 January 2003 (has links)
O processo de reparação tecidual evolui tardiamente com alteração das propriedades físicas da pele, cuja gravidade varia, entre outros fatores, em função da profundidade original da lesão. Clinicamente a pele é seca, descamativa, discrômica e com diminuição da elasticidade, especialmente em cicatrizes hipertróficas. As características do tegumento pós-queimadura podem ser melhoradas com agentes de uso tópico normalmente utilizados em patologias como acne e fotoenvelhecimento. Foram avaliados 77 pacientes portadores de seqüela de queimadura peri-oral, entre seis e 46 anos de idade. O tipo de tegumento foi classificado como restaurado, quando epitelizado espontaneamente, ou enxertado. O tratamento tópico consistiu de tretinoína (0,01-0,05%) e ácido glicólico (5-7%) durante três meses. Duas distâncias foram medidas com paquímetro digital em abertura bucal máxima, a inter-dentária (D) e a inter-labial (L). Houve aumento significativo (p£0,01) de D e L nos grupos tratados quando comparados aos respectivos controles, tanto nos pacientes com tegumento restaurado como nos enxertados. O aumento de L foi significativamente maior que D. Sugerimos a utilização da medida inter-labial como parâmetro complementar à medida inter-incisal como método de avaliação indireta da elasticidade cutânea no tegumento pós-queimadura. / Tissue repair processes evolve with alterations of the cutaneous physical properties, which are proportional, among other factors, to the original depth of the lesion. At examination, the skin is dry, dyschromic and less elastic, specially in hypertrophic scars. Post-burn skin characteristics can be improved by topical agents regularly used in pathologies like acne or photodamage. We evaluated 77 patients who had peri-oral burn sequela. The ages ranged from six to 46 years old. The tegument was classified as restored, when spontaneously healed, or skin grafted. The topical treatment consisted of tretinoin (0,01-0,05%) and glycolic acid (5-7%) for three months. Inter-incisal (D) and inter-labial (L) distances were measured at maximal mouth opening with a digital pachymeter. Both inter-incisal and inter-labial distances increased significantly in the groups treated when compared to respective controls (p£0,01). This fact was similar in both types of tegument. Inter-labial distance (L) increased significantly more than D. We suggest its use as a complementary measure to inter-incisal distance for indirect evaluation of skin elasticity in the post-burn tegument.
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Psoríase e aterosclerose subclínica avaliada pela espessura médio-intimal nas artérias carótidas por meio da ultrassonografia / Psoriasis and Subclinical Atherosclerosis assessed by measuring intima-media thickness of the carotid arteries by ultrasound in large Brazilian sample

Sabbag, Cid Yazigi 26 July 2016 (has links)
Introdução: A psoríase é uma doença sistêmica crônica, inflamatória e imuno- mediada, que afeta a pele, vasos e sistema osteomuscular. A inflamação é um fator de risco importante para a aterosclerose, e a psoríase está associada com risco aumentado de dislipidemia, diabetes, hipertensão, obesidade e esteato-hepatite não alcoólica. No entanto, o impacto da inflamação crônica sistêmica sobre a saúde vascular e aterosclerose permanece mal compreendido. Objetivos: Analisar a associação entre psoríase e aterosclerose subclínica com uma medição não invasiva, avaliada no ramo das artérias carótidas, usando a espessura médio-intimal (IMTc). O objetivo secundário foi comparar a IMTc entre os subgrupos psoríase: leve, moderada à psoríase/grave e artropática, com o grupo controle. Métodos: Neste estudo caso-controle transversal, 221 pacientes com psoríase (31,2% psoríase leve, 41,6% psoríase moderada/grave e 31,2% psoríase artropática) foram comparados com um grupo de 5.061 controles existentes recrutados a partir de um inquérito anterior (ELSA-Brasil HU-USP). Os critérios de inclusão compreendem os seguintes fatores: acima de 40 anos de idade para mulheres e 35 anos para homens; psoríase diagnosticada e clinicamente ativa, pelo menos há dois anos. Os critérios de exclusão foram: gravidez, presença de neoplasia, gota, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico. Todos os participantes foram submetidos a exame médico, exame clínico e dados antropométricos recolhidos, bem como amostras de sangue para análise laboratorial. Em seguida, foram realizados exame de ultrassonografia das artérias carótidas direita e esquerda a fim de determinar IMTc. Ambos os lados analisados com média dos valores; quando aumentados foram utilizadas como um indicador da aterosclerose subclínica. Resultados: No grupo psoríase, o tempo médio de doença foi de 16 (± 13) anos. Em relação ao IMT da carótida (média dos lados direito e esquerdo), não observamos valores aumentados no grupo de psoríase, em comparação com o grupo controle, com os dados crus (P = 0,24 e P = 0,83, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente). No entanto, quando o ajuste por sexo e idade (P = 0,038 e P < 0,0001, IMT para a esquerda e direita, respectivamente) e um ajuste multivariado para o risco cardiovascular, uma diferença significativa é encontrada (P = 0,028 e P < 0,0001, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente) com valores mais elevados da carótida IMT no grupo de psoríase do que no grupo controle. Em consonância com isso, não foram observadas diferenças na IMT entre ameno, sub-grupos artrite psoriática moderado-grave e grupo controle (P = 0,50 e P = 0,52, respectivamente). Hipertensão, Hs CRP, IMC, HDL e LDL foram maiores nos pacientes com psoríase, em comparação com os controles (ambos p < 0,001). Conclusões: Na coorte brasileira, pacientes com psoríase apresentaram um perfil mais grave de fatores de risco cardiovascular do que os controles, em função do aumento da espessura da parede da artéria carótida encontrada nesses pacientes. O papel preciso da inflamação sistêmica crônica e outros fatores sobre a progressão da doença e comorbidades devem ainda ser elucidados . / Introduction: Psoriasis is a chronic systemic immune-mediated inflammatory disease affecting skin, vessels and osteomuscular system. Inflammation is an important risk-factor for atherosclerosis and psoriasis is associated with increased risk for dislipidemia, diabetes, hypertension, obesity and non-alcoholic steatohepatitis. However, the impact of chronic systemic inflammation on vascular health and atherosclerosis remains poorly understood. Objectives: To examine the association between psoriasis and subclinical atherosclerosis assessed at the carotid artery branch using a non-invasive measurement of the intima-media thickness (IMTc). The secondary objective was to compare the IMTc between psoriasis subgroups: mild, moderate / severe psoriasis and arthropathica with control group. Methods: In this cross-sectional case-control study, 221 psoriasis patients (31.2% mild psoriasis, 41.6% moderate-severe psoriasis and 31.2% arthritic psoriasis) were compared with a group of 5,061 existing controls recruited from a previous investigation (ELSA-Brasil HU-USP). Inclusion criteria were: 40 y of age for women and 35 y of age for men; psoriasis diagnosed and clinically active for at least 2 years. Exclusion criteria were: pregnancy, neoplasia, gout, rheumatic arthritis and systemic lupus erythematosus. All participants were submitted to medical screening, clinical examination and had anthropometric data collected as well as blood samples for laboratorial analysis. Then, they undertook an ultrasound scan of the right and left carotid arteries in order to determine IMTc. Both sides were averaged and increased values were used as an indicator of subclinical atherosclerosis. Results: The psoriasis group the mean disease time was 16±13 years. In relation to the carotid IMT (right and left sides averaged), we did not observe increased values in the psoriasis group as compared to the control group, with crude data (P = 0,24 and P = 0,83, IMT left and IMT right respectively). However, when adjusting by sex, age (P = 0,038 and P < 0,0001, IMT left and IMT right respectively) and a multivariate adjustment for cardiovascular risk, a significant difference is found (P = 0,028 and P < 0.0001, IMT left and IMT right respectively) with higher carotid IMT values in the psoriasis group than in the control group. In line with this, no differences were observed in the IMT between mild, moderate-severe, psoriatic arthritis sub-groups and control group (P = 0.50 e P = 0.52, respectively). Hypertension, Hs CRP, BMI, HDL and LDL were higher in psoriasis patients as compared to controls (both p < 0.001). Conclusions: In the Brazilian cohort, psoriasis patients presented a more severe profile of cardiovascular risk factors than controls, with increased carotid arterial wall thickness being found in these patients. The precise role of chronic systemic inflammation and other factors on disease progression and comorbidities are yet to be elucidated
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Fatores clínicos, laboratoriais e expressão placentária de transportadores de glicose no diabetes melito gestacional: associação com a ocorrência de recém-nascido grande para idade gestacional / Clinical factors, laboratory and placental expression of glucose transporters in gestational diabetes mellitus: association with the occurrence of newborn large for gestational age

Douglas Bernal Tiago 24 July 2013 (has links)
O diabetes melito gestacional (DMG) está relacionado ao crescimento fetal exagerado. Entender a influência de fatores relacionados ao crescimento fetal auxilia na identificação dos fetos com maior risco de desvios da normalidade. Objetivo: comparar fatores clínicos, laboratoriais e a expressão placentária de transportadores de glicose segundo o crescimento fetal em pacientes com DMG. Método: Para análise dos fatores clínicos e laboratoriais foi realizado um estudo retrospectivo com 425 gestantes com DMG do Setor de Endocrinopatias da Divisão de Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FM-USP) no período de janeiro de 2003 a novembro de 2009. Para a análise da expressão placentária dos transportadores de glicose dos tipos 1 (GLUT1), 3 (GLUT3) e 4 (GLUT4) foram selecionados todos os casos de recém-nascidos grandes para idade gestacional (RNGIG) pareados com um caso controle de recém-nascido adequado para idade gestacional (RNAIG). Foram incluídas apenas gestações únicas e com DMG diagnosticado pelo teste de tolerância à glicose oral de 100 gramas, sem malformações fetais e com idade gestacional definida e confiável. Todas as gestantes realizaram dieta para diabetes, controle glicêmico diário e uso de insulina quando necessário. Os critérios de seguimento e tratamento seguiram rigorosamente as normas do Protocolo de Condutas do Setor de Endocrinopatias da Divisão de Clínica Obstétrica do HC-FMUSP. As gestantes foram divididas para análise dos dados em dois grupos: Fatores clínicos e laboratoriais com: 376 RNAIG e 49 RNGIG num total de 425 DMG. Expressão Placentária dos Transportadores de Glicose: 50 RNAIG e 44 RNGIG. Foram realizados testes de associação e médias das variáveis e relacionadas com os grupos de RNAIG e RNGIG. Resultados: Na análise univariada, dos fatores clínicos e laboratoriais, não houve diferenças entre os grupos quanto a: idade materna, antecedente familiar de diabetes, antecedente pessoal de hipertensão arterial, número de gestações, valores de glicemia de jejum e 1 hora no TTGO-100g, idade gestacional no parto, sexo do RN, tipo de parto e índice de Apgar no 1º e 5º minutos. Houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos quanto a: índice de massa corpórea pré-gestacional (p < 0,02); uso de insulina (p < 0,041); macrossomia anterior (p < 0,001); idade gestacional do diagnóstico do DMG (p < 0,001); glicemias de duas e três horas no TTGO-100g respectivamente com (p < 0,003) e (p < 0,026). Na análise de regressão logística foram considerados preditores independentes da ocorrência de RNGIG: o índice de massa corpórea pré - gestacional, a macrossomia anterior, aidade gestacional do diagnóstico do DMG e a glicemia de duas horas após sobrecarga de 100 gramas. Em relação a expressão dos transportadores de glicose não diferiram entre os grupos em relação a expressão de GLUT1 na decídua, GLUT3 na decídua e vilosidades e GLUT4 na decídua e vilosidades. Houve diferença entre os grupos quanto à: a expressão do GLUT1 nas vilosidades. Conclusões: O índice de massa corpórea pré - gestacional, a macrossomia anterior, a idade gestacional do diagnóstico do DMG e a glicemia de duas horas após sobrecarga de 100 gramas foram preditores da ocorrência de RNGIG. A expressão de GLUT1 nas vilosidades coriônicas teve relação com a ocorrência de RNGIG / Gestational diabetes mellitus (GDM) is related to excessive fetal growth. Knowing the influence of factors related to fetal growth assists in the identification of fetuses at high risk of deviations from normality. Objective: To compare clinical and laboratory tests and the placental expression of glucose transporters according to fetal growth in patients with GDM. Method: A retrospective study of clinical and laboratory factors related with large for gestational age newborns, included 425 pregnant women with GDM was carried out at Sector Endocrine Clinic of Obstetrics Hospital of the School of Medicine, University of São Paulo (HC-FMUSP), between January 2003 to November 2009. For the analysis of placental expression of glucose transporters types 1 (GLUT1), 3 (GLUT3) and 4 (GLUT4) were selected all cases of newborns large for gestational age (LGA) paired with a case control newly born appropriate for gestational age (AGA). We included only patients with singleton pregnancies and GDM diagnosed by OGTT-100g, with newborns without malformations and birth weight classified as adequate or large for gestational age. All pregnant women received diet for diabetes, daily glycemic control and insulin when necessary. The criteria for monitoring and treatment followed strictly the standards of Conduct Protocol Endocrine Obstetric Clinic of the Clinic Hospital, School of Medicine, University of São Paulo. The pregnancies were divided for analysis into two groups: 376 cases of newborns AGA and 49 cases of newborns LGA. Data were analyzed and considered the probability value p <0.05. Results: In the univariate analysis of clinical and laboratory factors, there were no differences between the groups regarding maternal age, family history of diabetes, personal history of hypertension, number of pregnancies, blood fasting glucose and 1 hour in- OGTT 100g, gestational age at delivery, gender of the newborn, type of delivery, Apgar score at 1st and 5th minutes. There were statistically significant differences between the groups regarding: body mass index before pregnancy (p <0.02), insulin (p <0.041), previous macrosomia (p <0.001), gestational age at diagnosis of GDM (p <0.001), blood glucose levels two and three hours at 100 g OGTT, respectively, with (p <0.003) (p <0.026). In logistic regression analysis were considered independent predictors of the occurrence of LGA: body mass index before pregnancy, previous macrosomia gestational age at diagnosis of GDM and two hours after glucose overload 100 grams. Regarding the expression of glucose transporters, the groups did not differ regarding the expression of GLUT1 in the decidua, GLUT3 in the decidua and villi and GLUT4 in the decidua and villi. There were differences between the groups regarding the expression of GLUT1 in the villi. Conclusions: The body mass index before pregnancy, previous macrosomia, gestational age of diagnosis of GDM and two hours after glucose overload 100 grams were predictors of the occurrence of LGA. The expression of GLUT1 in chorionic villi was related to the occurrence of LGA newborn
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Rastreamento de variantes de significado desconhecido (VUS) no gene RET em indivíduos-controle e em pacientes com carcinoma medular de tireoide / Screening of variants unknown significance (VUS) in the RET gene in control individuals and patients with medullary thyroid carcinoma

Roxanne Hatanaka 03 December 2015 (has links)
Introdução: A Neoplasia endócrina múltipla do tipo 2 (NEM-2) é uma síndrome tumoral de herança autossômica dominante, na qual os tumores associados são carcinoma medular de tireoide (CMT), feocromocitoma (FEO) e hiperparatireoidismo primário (HPT). Esta síndrome ocorre devido a mutações ativadoras no proto-oncogene RET que alteram a via do receptor tirosina quinase RET. Essas mutações levam à ativação constitutiva de vias de sinalização desregulando o ciclo celular. Segundo os Consensos Internacionais de 2001 e 2009 sobre CMT/NEM-2, portadores de mutações no gene RET, inclusive indivíduos assintomáticos, devem ser submetidos a tireoidectomia total (TT) preventiva, aumentando a chance de cura da doença. Não é recomendado rastreamento clínico em portadores que apresentem somente polimorfismos isolados (variante não patogênica). No entanto, existem indivíduos que carregam variantes genéticas de significado clínico desconhecido (VUS), gerando dúvida quanto à conduta clínica. Atualmente, não se tem conhecimento se essas variantes podem ou não estar envolvidas no aumento do risco ao desenvolvimento de CMT. Dessa forma, o presente projeto analisou diversos aspectos como frequência alélica, estudo in silico, dados na literatura e nos bancos genéticos com o intuito de abranger o entendimento dessas variantes e auxiliar na indicação de conduta clínica adequada aos portadores de RET VUS. Objetivo: Expandir o conhecimento do potencial patogênico das VUS do gene RET, focando na classificação controversa da variante p.Y791F. Métodos: Foi realizado o rastreamento dos exons hotspots do gene RET em indivíduos adultos/idosos-controle e em pacientes com CMT através da técnica de Sequenciamento de Nova Geração (NGS) e Sequenciamento de Sanger. Foi também analisada a predição computacional da patogenicidade dessas variantes em seis diferentes programas preditivos. Foi feito o levantamento de dados em diversos bancos genéticos. Resultados: As variantes p.Y791N, p.Y791F e p.E511K foram encontradas no rastreamento genético das amostras-controle sequenciadas. Além dessas variantes, foram identificadas e estudadas famílias de pacientes com CMT portadoras das variantes p.V648I e p.K666N. A variante p.Y791F foi identificada em um novo caso somente com FEO. A análise in silico demonstrou que 4/6 programas foram mais informativos, e que 25/48 VUS demonstram alterar a estrutura físico-química da proteína RET. A frequência alélica encontrada nos bancos de dados de indivíduos-controle e indivíduos com tumores foram bastante baixas. Apenas 15/48 VUS possuem dados sobre estudos in vitro. Conclusão: Nossos dados sugerem que a variante RET p.Y791F, quando isolada e sem coocorrência com mutações conhecidas RET, se comporta como um polimorfismo benigno raro, sem associação do aumento do risco ao CMT. Já a associação de p.Y791F com mutações conhecidas RET, como a C634Y, pode levar ao desenvolvimento de fenótipos atípicos, como maior risco ao feocromocitoma. A variante p.V648I é provavelmente um polimorfismo benigno raro, evidenciado pelo seguimento clínico de aproximadamente 15 anos de uma família portadora dessa variante, sem evidências de CMT, FEO ou HPT. Há necessidade de mais dados para classificar apropriadamente as demais VUS; no entanto, devido a possibilidade das variantes p.E511K, K666N e Y791N poderem ser patogênicas, portadores devem ser monitorados clinicamente / Introduction: Multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN-2) is a tumor syndrome with autosomal dominant inheritance, in which tumors are associated with medullary thyroid carcinoma (MTC), pheochromocytoma (FEO) and primary hyperparathyroidism (HPT). This syndrome occurs due to activating mutations in the RET proto-oncogene, which lead to constitutive activation of tyrosine kinase signaling pathways that deregulate the cell cycle. According to the International Consensus on MTC/MEN-2 of 2001 and 2009 one should recommend that RET mutation carriers, including asymptomatic individuals, should undergo prophylactic total thyroidectomy (TT), increasing the chance of cure of the disease. It is not recommended clinical screening in patients that show only isolated polymorphisms (non-pathogenic variant). However, there are individuals who carry genetic variants of unknown clinical significance (VUS), generating doubt about the best clinical management. Currently, there is no consistent knowledge whether these variants may or may not be involved with the increased risk to MTC. The present project has approached the several aspects of these VUS, such as the allele frequency, in silico pathogenic prediction, published data and public databases, in order to increase our knowledge about VUS, in an attempt to contribute by offering appropriate clinical management to VUS carriers. Objective: To expand the knowledge of the pathogenic potential of some of the VUS of the RET gene, focusing especially on the controversial genetic variant p.Y791F. Methods: We performed the mutation screening of hotspots exons of the RET gene of DNA samples of 2061 adult/elderly healthy individuals and of patients with CMT by Sanger sequencing and Next Generation Sequencing (NGS) techniques. Pathogenic predictions of the studied variants were generated using six genetic softwares. Allelic frequency of RET VUS was assessed in different public databanks. Results: Genetic screening of control samples identified the presence of p.Y791N, p.Y791F and p.E511K germline variants. Patients with MTC carrying p.V648I and p.K666N germline variants were localized and family members were screened and clinically investigated. In addition, a new case with pheochromocytoma was found to carry the p.Y791F germline variant. The in silico analyses showed that 4 out of 6 packages were more informative, suggesting physico-chemical structure alteration caused by 25 out of 48 RET VUS. Very low allele frequencies were found in the public databases including healthy individuals and tumor samples. In vitro studies have been performed only for 15 out of 48 RET VUS. Conclusion: Our data strongly suggest that the p.Y791F variant, when occurring in an isolated form, is a benign polymorphism not associated with increased risk of MTC. Conversely, its co-occurrence with bona fide RET mutations as C634Y may lead to modulation of the phenotype, as increasing the frequencies of large and bilateral pheochromocytomas in MEN2A families. Family members carrying the p.V648I variant isolate have been followed clinically for approximately 15 years. As no indication of MCT, pheochromocytoma or hyperparathyroidism development has been documented, we conclude that this variant is a rare RET benign polymorphism. More information is needed to a better characterization of other VUS as E511K, K666N and Y791N. Thus, carriers with these variants should be necessarily examined through a periodic clinical follow up
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Estudo de associação entre genes do sistema dopaminérgico e esquizofrenia / Study of association between genes of the dopaminergic system and schizophrenia

Quirino Cordeiro Junior 16 August 2007 (has links)
Evidências de estudos genético-epidemiológicos têm demonstrado a existência de um fator de risco genético para o desenvolvimento da esquizofrenia. Na presente Tese, um total de 245 pacientes com esquizofrenia e 834 controles foi selecionado com o objetivo de investigar a diferença na distribuição de alelos e genótipos de seis polimorfismos de quatro diferentes genes do sistema dopaminérgico nesses dois grupos: 1. TaqI A1/A2 do DRD2 - rs1800497; 2. -141C (Ins/Del) do DRD2 - rs1799732; 3. Ser-9-Gly do DRD3 - rs6280; 4. VNTR da região 3´ não-codificadora do SLC6A3; 5. A1343G do SLC6A3 - rs6347; 6. A/G da região 3´ não-codificadora do COMT - rs165599. Os resultados mostraram associação dos polimorfismos -141C (Ins/Del) do DRD2 (rs1799732) e A1343G do SLC6A3 (rs6347) com esquizofrenia na amostra investigada. / Evidences from genetic epidemiological studies have demonstrated the existence of a genetic risk factor for schizophrenia. In the present work a total of 245 schizophrenic patients and 834 controls were selected to investigate differences in the allelic and genotypic distribution of six polymorphisms from four different genes of the dopaminergic system between the groups: 1. TaqI A1/A2 of the DRD2 - rs1800497; 2. -141C (Ins/Del) of the DRD2 - rs1799732; 3. Ser-9-Gly of the DRD3 - rs6280; 4. VNTR in the 3\'-untranslated region of the SLC6A3; 5. A1343G of the SLC6A3 - rs6347; 6. A/G in the 3\'-untranslated region of the COMT - rs165599. The results have found an association of the polymorphisms -141C (Ins/Del) of the DRD2 (rs1799732) and A1343G of the SLC6A3 (rs6347) with schizophrenia in the investigated sample.
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Psoríase e aterosclerose subclínica avaliada pela espessura médio-intimal nas artérias carótidas por meio da ultrassonografia / Psoriasis and Subclinical Atherosclerosis assessed by measuring intima-media thickness of the carotid arteries by ultrasound in large Brazilian sample

Cid Yazigi Sabbag 26 July 2016 (has links)
Introdução: A psoríase é uma doença sistêmica crônica, inflamatória e imuno- mediada, que afeta a pele, vasos e sistema osteomuscular. A inflamação é um fator de risco importante para a aterosclerose, e a psoríase está associada com risco aumentado de dislipidemia, diabetes, hipertensão, obesidade e esteato-hepatite não alcoólica. No entanto, o impacto da inflamação crônica sistêmica sobre a saúde vascular e aterosclerose permanece mal compreendido. Objetivos: Analisar a associação entre psoríase e aterosclerose subclínica com uma medição não invasiva, avaliada no ramo das artérias carótidas, usando a espessura médio-intimal (IMTc). O objetivo secundário foi comparar a IMTc entre os subgrupos psoríase: leve, moderada à psoríase/grave e artropática, com o grupo controle. Métodos: Neste estudo caso-controle transversal, 221 pacientes com psoríase (31,2% psoríase leve, 41,6% psoríase moderada/grave e 31,2% psoríase artropática) foram comparados com um grupo de 5.061 controles existentes recrutados a partir de um inquérito anterior (ELSA-Brasil HU-USP). Os critérios de inclusão compreendem os seguintes fatores: acima de 40 anos de idade para mulheres e 35 anos para homens; psoríase diagnosticada e clinicamente ativa, pelo menos há dois anos. Os critérios de exclusão foram: gravidez, presença de neoplasia, gota, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico. Todos os participantes foram submetidos a exame médico, exame clínico e dados antropométricos recolhidos, bem como amostras de sangue para análise laboratorial. Em seguida, foram realizados exame de ultrassonografia das artérias carótidas direita e esquerda a fim de determinar IMTc. Ambos os lados analisados com média dos valores; quando aumentados foram utilizadas como um indicador da aterosclerose subclínica. Resultados: No grupo psoríase, o tempo médio de doença foi de 16 (± 13) anos. Em relação ao IMT da carótida (média dos lados direito e esquerdo), não observamos valores aumentados no grupo de psoríase, em comparação com o grupo controle, com os dados crus (P = 0,24 e P = 0,83, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente). No entanto, quando o ajuste por sexo e idade (P = 0,038 e P < 0,0001, IMT para a esquerda e direita, respectivamente) e um ajuste multivariado para o risco cardiovascular, uma diferença significativa é encontrada (P = 0,028 e P < 0,0001, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente) com valores mais elevados da carótida IMT no grupo de psoríase do que no grupo controle. Em consonância com isso, não foram observadas diferenças na IMT entre ameno, sub-grupos artrite psoriática moderado-grave e grupo controle (P = 0,50 e P = 0,52, respectivamente). Hipertensão, Hs CRP, IMC, HDL e LDL foram maiores nos pacientes com psoríase, em comparação com os controles (ambos p < 0,001). Conclusões: Na coorte brasileira, pacientes com psoríase apresentaram um perfil mais grave de fatores de risco cardiovascular do que os controles, em função do aumento da espessura da parede da artéria carótida encontrada nesses pacientes. O papel preciso da inflamação sistêmica crônica e outros fatores sobre a progressão da doença e comorbidades devem ainda ser elucidados . / Introduction: Psoriasis is a chronic systemic immune-mediated inflammatory disease affecting skin, vessels and osteomuscular system. Inflammation is an important risk-factor for atherosclerosis and psoriasis is associated with increased risk for dislipidemia, diabetes, hypertension, obesity and non-alcoholic steatohepatitis. However, the impact of chronic systemic inflammation on vascular health and atherosclerosis remains poorly understood. Objectives: To examine the association between psoriasis and subclinical atherosclerosis assessed at the carotid artery branch using a non-invasive measurement of the intima-media thickness (IMTc). The secondary objective was to compare the IMTc between psoriasis subgroups: mild, moderate / severe psoriasis and arthropathica with control group. Methods: In this cross-sectional case-control study, 221 psoriasis patients (31.2% mild psoriasis, 41.6% moderate-severe psoriasis and 31.2% arthritic psoriasis) were compared with a group of 5,061 existing controls recruited from a previous investigation (ELSA-Brasil HU-USP). Inclusion criteria were: 40 y of age for women and 35 y of age for men; psoriasis diagnosed and clinically active for at least 2 years. Exclusion criteria were: pregnancy, neoplasia, gout, rheumatic arthritis and systemic lupus erythematosus. All participants were submitted to medical screening, clinical examination and had anthropometric data collected as well as blood samples for laboratorial analysis. Then, they undertook an ultrasound scan of the right and left carotid arteries in order to determine IMTc. Both sides were averaged and increased values were used as an indicator of subclinical atherosclerosis. Results: The psoriasis group the mean disease time was 16±13 years. In relation to the carotid IMT (right and left sides averaged), we did not observe increased values in the psoriasis group as compared to the control group, with crude data (P = 0,24 and P = 0,83, IMT left and IMT right respectively). However, when adjusting by sex, age (P = 0,038 and P < 0,0001, IMT left and IMT right respectively) and a multivariate adjustment for cardiovascular risk, a significant difference is found (P = 0,028 and P < 0.0001, IMT left and IMT right respectively) with higher carotid IMT values in the psoriasis group than in the control group. In line with this, no differences were observed in the IMT between mild, moderate-severe, psoriatic arthritis sub-groups and control group (P = 0.50 e P = 0.52, respectively). Hypertension, Hs CRP, BMI, HDL and LDL were higher in psoriasis patients as compared to controls (both p < 0.001). Conclusions: In the Brazilian cohort, psoriasis patients presented a more severe profile of cardiovascular risk factors than controls, with increased carotid arterial wall thickness being found in these patients. The precise role of chronic systemic inflammation and other factors on disease progression and comorbidities are yet to be elucidated

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