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Purificação e caracterização de CiL-2, uma nova lectina isolada da alga marinha verde Codium isthmocladum Vickers / Purification and Characterization of CiL-2, a new lectin from green marine alga Codium isthmocladum VickersSilva, Suzete Roberta da January 2013 (has links)
SILVA, Suzete Roberta da. Purificação e caracterização de CiL-2, uma nova lectina isolada da alga marinha verde Codium isthmocladum Vickers. 2013. 71 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia de Pesca, Fortaleza-CE, 2013 / Submitted by Nádja Goes (nmoraissoares@gmail.com) on 2016-07-22T13:15:28Z
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Previous issue date: 2013 / Lectins are ubiquitous proteins or glycoproteins with at least one non-catalytic domain binding reversibly to a specific mono- or oligosaccharide. Lectins are ubiquitously distributed in plants, animals and microorganisms. Marine algal lectins have been isolated and characterized from only a few species and at a much slower pace since the first report, more than 40 years ago, of the haemagglutinating activity in these organisms. This paucity is mainly due to difficulties in obtaining sufficient material for study. However, among characterized lectins, proteins observed with different biochemical characteristics. Lectins from genus Codium have been isolated and characterized in some detail. In general, have specificity for GalNAc and/or GlcNAc and glycoproteins mucin, fetuin and thyroglobulin, have no requirement for metal ions and were composed by low molecular subunits and may present oligomerization. The present work deals with the purification and characterization of two lectins (CiL-1 and CiL-2) from green marine alga Codium isthmocladum, compare their characteristics and evaluate the ability in agglutinate bacterial cells and toxicity against Artemia. The lectins was purified by a combination of ammonium sulphate precipitation and ion-exchange chromatography on a DEAE-Sephacel column. The main differences observed were the metal dependence, oligomerization state and thermostability. The amino acid sequence of CiL-2 showed no similarity with CiL-1 or other lectins from protein data bank. Only CiL-1 was able to agglutinate bacterial cells whereas CiL-2 showed toxicity against Artemia after 48 hours. In the evaluation of lectin interaction, the data suggest that the CiL-2 recognizes the glycoproteins present in the microcrustacean digest tract. The work has shown that the marine green alga has at least two different lectins with differences in amino acid sequences, biochemical characteristics and biological response. / Lectinas são (glico) proteínas com pelo menos um domínio não catalítico que podem se ligar específica e reversivelmente a carboidratos aglutinando células e/ou glicoconjugados. São ubíquas na natureza, presentes em todos os organismos. Comparando com lectinas de plantas terrestres, poucas lectinas de algas marinhas têm sido isoladas e caracterizadas, principalmente devido à dificuldade de obtenção de material suficiente para estudo. Entretanto, entre as lectinas de algas caracterizadas, observam-se proteínas com características bioquímicas diferentes. Várias lectinas do gênero Codium já foram isoladas e caracterizadas em algum detalhe. Em geral, possuem especificidade para GalNAc e/ou GlcNAc e glicoproteínas, mucina, fetuína e tiroglobulina, não dependem de cátions divalentes para exibir sua atividade e são compostas de subunidades de baixo peso molecular podendo apresentar formas oligoméricas. Neste trabalho objetivou-se isolar e caracterizar bioquimicamente duas lectinas isoladas da alga marinha verde Codium isthmocladum (CiL-1 e CiL-2), comparar suas características e avaliar a capacidade das duas lectinas de aglutinar células bacterianas e a toxicidade contra Artemia sp. As lectinas foram purificadas através da combinação de precipitação com sulfato de amônio e cromatografia de troca iônica. Entre as principais diferenças bioquímicas observadas foram: dependência de metais, oligomerização e estabilidade térmica. No entanto, ambas foram inibidas por Mucina e não por carboidratos simples. Quando comparada a sequência de aminoácidos de CiL-2, não houve similaridade com a sequência parcial da CiL-1 ou de qualquer outra sequência de lectinas de algas disponíveis nos bancos de dados. Somente CiL-1 foi capaz de aglutinar células bacterianas enquanto que a CiL-2 apresentou toxicidade contra Artemia sp. após 48 horas de contato. Na avaliação da interação da lectina, os dados sugerem que a proteína reconhece as glicoproteínas presentes no trato digestório do microcrustáceo. O trabalho evidenciou que alga marinha verde C. isthmocladum Vickers possui pelo menos duas lectinas com sequência de aminoácidos distinta, mostrando respostas biológicas diferentes, onde a CiL-1 teve capacidade de aglutinar células bacterianas e a foi CiL-2 tóxica contra Artemia sp.
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Atividade moduladora da lectina isolada das sementes de Canavalia brasiliensisSILVA, Flávio de Oliveira 02 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-02 / Lectins are proteins that bind specifically and reversibly to carbohydrates, showing several biological effects. In this work, we carried out a literature review about biological effects of lectin extracted from seeds of Canavalia brasiliensis (ConBr), a plant present in the northeastern and southern Brazil, which is popularly known as wild bean of Ceará. In addition, we carried out a study to analyze the modulating activity of ConBr on murine splenocytes, verifying its effect on cell viability and proliferation, cytokine and nitric oxide (NO) production. We have also performed a study to evaluate ConBr effect on B16F10 murine melanoma cells by analyzing the inhibition of cell proliferation and migration as well as apoptosis induction and synthesis of cytokines and NO. The results show that ConBr induced at concentrations of 2.5, 5.0 and 10 μg/ml promoted the proliferation of splenocytes, with high cell viability. Furthermore, the concentration of 10 μg/ml induced cytokine production and nitric oxide on B16F10 murine melanoma, it was observed that ConBr inhibited tumor cell proliferation inducing apoptosis. It was also observed nitric oxide and IL-12 production by B16F10 cells under stimulus. ConBr lectin possesses a biotechnological potential use as a mitogen and anti-tumor agent. / As lectinas são proteínas que apresentam a capacidade de se ligar de maneira específica e reversível a carboidratos, exibindo distintos efeitos biológicos. Neste trabalho, realizou-se uma revisão de literatura sobre os efeitos biológicos da lectina extraída das sementes da Canavalia brasiliensis (ConBr), uma planta presente no Nordeste e Sul do Brasil, que é conhecida popularmente como feijão bravo do Ceará. Além disso, realizou-se um estudo para analisar a atividade moduladora da ConBr sobre esplenócitos murinos, verificando-se sua ação sobre a proliferação e viabilidade celular, produção de citocinas e óxido nítrico (NO). Realizou-se também, um estudo para avaliar o efeito da ConBr sobre células B16F10 de melanoma murino, analisando-se a inibição da proliferação e migração celular, bem como a indução de apoptose e síntese de citocinas e NO. Os resultados demostraram que a ConBr induziu nas concentrações de 2.5, 5.0 e 10 μg/ml promoveu a proliferação de esplenócitos, com alto índice de viabilidade celular. Além disso, a concentração de 10 μg/ml induziu a produção de citocinas e óxido nítrico. Em células B16F10 de melanoma murino, observou-se que a ConBr inibiu a proliferação das células tumorais promovendo apoptose celular. Verificou-se ainda, a produção de óxido nítrico e da citocina IL-12 pelas células submetidas ao estímulo. A lectina ConBr possue um potencial uso biotecnológico como mitógeno e agente antitumoral.
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Lectinas de sementes de Cratylia mollis (Cramoll) e de folhas de Bauhinia monandra (BmoLL) : imobilizações e aplicações biotecnológicasGomes de Santana, Edilson January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Uma preparação contendo as isoformas 1 e 4 da lectina de sementes de Cratylia mollis
(Cramoll 1,4) e uma lectina de folhas de Bauhinia monandra (BmoLL) foram previamente
purificadas por fracionamento com sulfato de amônio seguidos por cromatografia de
afinidade em Sephadex G-75 e gel de guar, respectivamente. Cramoll 1,4 foi imobilizada em
Sepharose CL-4B ativada com CNBr (Cramoll 1,4-Sepharose) e usada para purificar
imunoglobulina A secretória (IgAS) de diferentes secreções humanas. Dacron
ferromagnético na forma hidrazida (FDH) foi utilizado como suporte sólido para imobilizar
Cramoll 1,4 (Cramoll 1,4-Dacron) e BmoLL (BmoLL-Dacron). As lectinas imobilizadas
foram usadas para a purificação de glicoproteínas do colostro humano. Cramoll 1,4 foi
adsorvida a contas de Nafion e caracterizada por voltametria cíclica., Cramoll 1,4-Dacron
BmoLL-Dacron e Cramoll 1,4-Sepharose mostraram picos após a eluição bioespecífica. Os
materiais eluidos da coluna de Cramoll 1,4 Sepharose foram submetidos a imunodifusão
radial simples (SRID) contra Anti-IgA humana. Para a avaliação por voltametria cíclica da
interação de Cramoll 1,4 com seu carboidrato específico, a lectina foi adsorvida a contas de
Nafion e a resposta eletroquímica foi obtida usando um sistema de três eletrodos. Uma curva
de calibração avaliou a concentração de glicose. Os picos eluídos mostraram bandas com
migrações eletroforéticas similares às da IgAS do colostro humano em SDS-PAGE: cadeias
pesada (H) e leve (L) bem como componente secretor. Os picos eluídos da coluna de
Cramoll 1,4-Sepharose mostraram anéis de precipitação contra anti-IgA humana. A interação
entre Cramoll 1,4 e diferentes concentrações de glicose mostraram picos de redução e
oxidação. Esses picos anódicos e catódicos diminuíram com o aumento da concentração de
glicose. Neste estudo IgAS foi purificada de diferentes secreções humanas em colunas
contendo Cramoll 1,4 Sepharose, utilizando metil-a-D-manopiranosídeo glicose como
eluente. Cramoll 1,4 e BmoLL e foram capazes de ligarem-se a FDH, podendo ser usadas
como matrizes de afinidade para a purificação de glicoproteínas do colostro humano. O
resultado da transferência de elétrons da Cramoll 1,4 durante a interação com a glicose foi
significativo. O sistema pode ser usado como um sensor de calibração para determinar
glicose
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Caracterização de lectinas de leguminosas por espectrometria de massa / Caracterizaton of Legume lectins by Mass SpectrometrySimões, Rafael da Conceição January 2011 (has links)
SIMÕES, Rafael da Conceição. Caracterização de lectinas de leguminosas por espectrometria de massa. 2011. 91 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-29T13:14:44Z
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Previous issue date: 2011 / Mass spectrometry is a technique widely used in all prod uctive sectors. Since the late '80s with the emergence of soft ionization techniques, mass spectrometry has been widely disseminated in the analysis of biopolymers such as fatty acids, nucleic acids, oligosaccharides and especially proteins. Lectins are proteins of nonimmune origin that have at least one specific and reversible binding carbohydrate domain, without the ability to modify them. These proteins are widely distributed in nature. Lectins isolated from seeds of legumes are among the most studied and have high homology degree, being an important molecular marker of evolution in this clade. This study aimed to characterize some legume lectins by m ass spectrometry. Lectin EVA and LAA with 240 and 237 amino acid residues respectively, were analyzed for native mass and sequence of amino acids determined, showing a high degree of homology with other legume lectins. Lectin ConGF, a ConA-like, was analyzed for protein content in the crystal. Was determined that bot h mature chain and proteolytic fragments are present to form crystal, which indicates no difference between the chains structure covalently linked together by weak interactions. The partial sequence shows that ConGF has several structural features within the subtribe Diocleinae. All results demonstrate that mass spectrometry is a versatile and robust tool for characterizing proteins and can be successfully used to obtain structural information of lectins. / A espectrometria de massa é uma técnica amplamente utilizada em todos os setores produtivos. Desde o final dos anos 80 com o surgimento de técnicas de ionização brandas, a espectrometria de massa vem sendo amplamente difundida na análise de biopolímeros como ácidos graxos, ácidos nucléicos, oligossacarídeos e principalmente proteínas. Lectinas são proteínas de origem não imune que possuem pelo menos um domínio de ligação específica e reversível a carboidratos, sem a capacidade de modificá-los. Estas proteínas são amplamente distribuídas na natureza. As lectinas isoladas de sementes de leguminosas estão entre as mais estudadas e possuem alta homologia, sendo importantes marcadores moleculares da evolução dentro desta família vegetal. Este trabalho teve como objetivo caracterizar lectinas da família Leguminosae através de espectrometria de massa. As lectinas de Erythrina velutina (EVA) e Luetzelburgia auriculata (LAA) com 240 e 237 resíduos de aminoácidos respectivamente foram analisadas quanto a massa molecular nativa e foi determinada a sequencia de aminoácidos. As estruturas primárias mostraram alto grau de homologia com outras lectinas de leguminosas. A lectina ConGF, uma ConA-Like, foi analisada quanto ao conteúdo protéico do cristal. O cristal está composto da cadeia madura alfa e seus os fragmentos proteolíticos, o que indica não haver diferença entre a estrutura ligada covalentemente e as cadeias unidas por interações fracas. A sequência parcial demonstra que ConGF possui características estruturais da subtribo Diocleinae. Todos os resultados demonstram que a técnica de espectrometria de massa é uma ferramenta versátil e robusta para caracterização de proteínas e pode ser usada com sucesso para obtenção de informações estruturais de lectinas.
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Purificação e caracterização parcial de uma lectina pró-inflamatória de sementes de Bauhinia bauhinioides MART / Purification and partial characterization of a pro-inflammatory lectin from Bauhinia bauhinoides Mart (Caesalpinoideae) seedsSilva, Helton Colares da January 2010 (has links)
SILVA, Helton Colares da. Purificação e caracterização parcial de uma lectina pró-inflamatória de sementes de Bauhinia bauhinioides MART. 76 f. : Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica. Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-23T12:09:43Z
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Previous issue date: 2010 / A new galactose-specific lectin, named BBL, was purified from seeds of the Caesalpinoideae plant, Bauhinia bauhinioides, by precipitation with solid ammonium sulfate followed by two steps of ion exchange chromatography, and its pro-inflammatory activity was evaluated. The lectin haemagglutinated rabbit and humans erythrocytes (native and treated with proteolytic enzymes), which occurred independent on presence of divalent cations, was stable at 60 °C for 60 min, had an optimum pH between pH 8.0 and 9.0 and was inhibited after incubation with D-galactose and its derivatives, especially α-methyl-D-galactopyranoside. The pure protein was found to have a molecular mass of 31 kDa by SDS–PAGE and 28,305 Da by electrospray ionization mass spectrometry. The s.c. injection of BBL induced dose-dependent paw edema at all doses tested, an effect that occurred via carbohydrate site interaction and that was significantly reduced by L-NAME, indicating the important participation of nitric oxide in the late phase of the edema induced by BBL. These findings indicate that this lectin can be used as a tool to better understand the mechanisms involved in inflammatory responses. / As sementes de Bauhinia bauhinioides Mart, uma espécie pertencente à Família Leguminosae, Subfamília Caesalpinoideae, Tribo Cercideae, possuem uma lectina Galactose/Lactose específica, que aglutina eritrócitos de coelho e humanos nativos ou tratados com enzimas proteolíticas. A lectina de sementes de B. bauhinioides foi purificada por precipitação com sulfato de amônio seguida por cromatografias de trocas iônica em DEAE-Sephacel e em HiTrap SP, essa última acoplada a HPLC. Esse procedimento resultou na lectina purificada, nomeada BBL. O processo de purificação da BBL foi monitorado por SDS-PAGE e observou-se que a lectina purificada é caracterizada por um perfil eletroforético composto por uma banda única, com massa molecular aparente de aproximadamente 31 kDa, tanto na presença quanto na ausência de um agente redutor. A análise por espectrometria de massas indicou que BBL possui massa molecular de 28310 Da e, por cromatografia de exclusão molecular, observou-se que a lectina, na sua forma nativa, parece assumir uma estrutura tetramérica. A lectina de sementes de B. bauhinioides não é uma glicoproteína e demonstra elevada estabilidade, sendo capaz de manter sua atividade hemaglutinante em uma ampla faixa de pH, após exposição a temperaturas de até 60º C por 1 hora e após diálise contra EDTA. BBL foi testada quanto a atividade pró-inflamatória utilizando o modelo de edema de pata em ratos, tendo sido observada uma indução significativa de edema nos animais tratados com BBL na dose de 1,0 mg/kg sendo esta atividade pró-inflamatória inibida pela incubação prévia da lectina com 0,1 M de D-galactose. Foi avaliado também o efeito pró-inflamatório da BBL em presença de bloqueadores farmacológicos de dois importantes mediadores inflamatórios e observou-se que o L-NAME, um inibidor não-seletivo da enzima Óxido Nítrico Sintase, inibiu significativamente o edema causado pela lectina, sugerindo que a atividade pró-inflamatória causada por BBL envolve a participação do oxido nítrico. Esses resultados reforçam a idéia da utilização de lectinas vegetais como ferramentas biotecnológicas em estudos sobre os mecanismos implicados na resposta inflamatória.
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A atividade imunomoduladora de ArtinM sobre o curso da infecção por Cryptococcus gattii / The immunomodulatory activity of ArtinM on the course of Cryptococcus gattii infectionBrito, Patrícia Kellen Martins Oliveira 10 October 2018 (has links)
As infecções fúngicas invasivas são um problema global em saúde pública que acometem milhões de vidas anualmente. Entre os principais gêneros causadores dessas doenças, a espécie Cryptococcus gattii destaca-se por acometer indivíduos imunocompetentes e imunossuprimidos. Esse patógeno atua no bloqueio da diferenciação das células T helper (Th) 1 (Th1) e 17 (Th17) através da atenuação da resposta pró-inflamatória no tecido pulmonar. Em vista da capacidade imunomoduladora de ArtinM em induzir uma resposta imunológica Th1 e Th17 através da indução da produção de IL-12 por células apresentadoras de antígenos (APCs), e pelo efeito da lectina em células T CD4+, esse efeito imunomodulador de ArtinM promoveu o controle da infecção por P. brasiliensis e C. albicans. Dessa forma, investigamos os efeitos da administração profilática ou terapêutica de ArtinM no controle da infecção experimental por C. gattii. Constatamos que a infecção por C. gattii rapidamente progride no tecido pulmonar, assim como há uma disseminação completa para o coração, fígado, rim, baço, cérebro e sangue após 21 dias de infeção. Na análise do pulmão, o perfil citocínico apresentou baixos níveis de citocinas pró-inflamatórias, e observamos um aumento na expressão relativa dos marcadores de polarização para o perfil M2 (Arginase-1 e YM-1), em todo período analisado. Visto a capacidade reguladora do C. gattii sobre o sistema imunitário do hospedeiro, avaliamos o efeito da administração profilática de ArtinM sobre o curso dessa infecção. Ao longo de 42 dias de infecção, o grupo tratado com ArtinM apresentou uma redução da carga fúngica pulmonar nos dias 28 e 35 pós-infecção, e os níveis de IFN-?, IL-17 e TNF-? aumentaram significativamente no grupo ArtinM. Esse efeito imunomodulador da administração profilática de ArtinM sobre o modelo de infecção experimental por C. gattii levou-nos a avaliar o efeito da administração terapêutica de ArtinM no curso dessa infecção. Essa nova proposta de aplicação de ArtinM resultou na redução da carga fúngica pulmonar de C. gattii após 21 dias de infecção, comparado com o grupo controle. A administração terapêutica de ArtinM foi capaz de elevar o número absoluto de neutrófilos e linfócitos no sangue periférico dos animais infectados, porém os níveis de citocinas não diferiram entre os grupos ArtinM e controle. Além disso, o grupo tratado com ArtinM apresentou menor frequência de células T CD4+ no baço. Diante do efeito imunomodulador a administração profilática ou terapêutica de ArtinM que promoveu um controle parcial da infecção por C. gattii, partimos para a associação desse agente imunomodulador com o antifúngicoR e s u m o | viii Fluconazol. Verificamos que os animais tratados com ArtinM em associação com fluconazol também apresentaram uma redução da carga fúngica pulmonar em comparação ao grupo controle, indicando que ArtinM é passível de ser associada com a terapia convencional antifúngica. Portanto, nossos dados evidenciaram que a atividade imunomodulatória de ArtinM, através da administração profilática ou terapêutica, foi evidenciada no curso da infecção por C. gattii e favoreceu a imunidade do hospedeiro promovendo uma redução parcial da carga fúngica pulmonar / Invasive fungal diseases are a global public health problem, that affects millions of individuals each year. Among the species that cause these diseases, Cryptococcus gattii is a major because affects immunosuppressed and immunocompetent individuals. C. gattii regulates the differentiation of helper (Th) T cells 1 (Th1) and 17 (Th17) by attenuating the proinflammatory response in the lungs. We know that the immunomodulatory capacity of ArtinM to induce the Th1 and Th17 immune response through IL-12 production by antigen presenting cells (APCs) and the CD4+ T cells activation by direct effect of ArtinM, these activities of ArtinM promoted the control of P. brasiliensis and C. albicans infection. Thus, we investigated the effects of prophylactic or therapeutic administration of ArtinM in the control of C. gattii infection. We found that C. gattii infection rapidly increase in the lungs and disseminate to the heart, liver, kidney, spleen, brain and blood after 21 days of infection. In the lung analysis, the cytokine profile showed low levels of proinflammatory cytokines and we observed an increase in the relative expression of the polarization markers for the M2 macrophages (Arginase-1 and YM-1) for all period. Given the regulatory ability of C. gattii on the host immune response, we evaluated the effect of prophylactic administration of ArtinM on the course of C. gattii infection. During 42 days of infection, the ArtinM-treated group had a reduction in the pulmonary fungal burden on days 28 and 35 post-infection, and levels of IFN-?, IL-17 and TNF-? were significantly increased in the ArtinM group. This immunomodulatory effect of prophylactic administration of ArtinM on the C. gattii infection led us to evaluate the effect of the therapeutic administration of ArtinM on the course of this infection. This new strategy for the ArtinM administration promoted a reduction in the lung fungal burden of C. gattii after 21 days of infection compared to control group. Therapeutic administration of ArtinM was able to increase the absolute number of neutrophils and lymphocytes in the peripheral blood of infected mice, but the cytokine levels did not differ between the ArtinM and control groups. In addition, the ArtinM-treated group showed decrease of the CD4+ T cell frequency in the spleen. Considering the immunomodulatory effect, the prophylactic or therapeutic administration of ArtinM promoted a partial control of C. gattii infection, and instigate us to investigate the association of ArtinM and Fluconazole. We found that the treatment with ArtinM in combination with fluconazole also promoted a reduction in the pulmonary fungal burden, which suggested that ArtinM works well inA b s t r a c t | xi association with antifungal drugs. Therefore, our data showed that the immunomodulatory activity of ArtinM, via prophylactic or therapeutic administration, was evidenced in the course of C. gattii infection and contributed the host immune response to reduce the lung fungal burden
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Efeito das fito-hemaglutininas de feijões (Phaseolus vulgaris L.) sobre a mucosa intestinal / Effects of phytohemagglutinins from phaseolus beans (P. vulgaris L.) on intestinal mucosaMancini Filho, Jorge 21 December 1982 (has links)
Não consta resumo na publicação / Biological and immunological properties of phytohemagglutins from two brazilian varieties of beans (Phaseolus vulgaris) were studied. Through immunoprecipitation in agar gel, immuoenzymatic assays (ELISA) and eletrophoretic behavior after affinity chromatography purification it was shown that the lectins are similar. Both lectins when given to rats are toxic. They reduce growth and intestinal dissacharidase activity. They also able to smooth the \"microvillous\" of the enterocyte and to induce the appearance of autophagosomes in the enterocyte citoplasm. All this modification result in a reduced rate of carbohydrates absorption either in \"vitro\" or \"in vivo\".
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"Purificação, caracterização e estudos estruturais de duas lectinas ligantes de quitina das sementes do gênero Artocarpus" / Purification, Characterization and Structural Studies of Two Novel Chitin-Binding Lectins from the Seeds of Artocarpus GenusTrindade, Melissa Barbano 29 April 2005 (has links)
Este trabalho trata da purificação em escala preparativa por técnicas cromatográficas, determinação de seqüência primária parcial, caracterização espectroscópica por dicroísmo circular, fluorescência, infravermelho e investigação de atividades biológicas de duas lectinas ligantes de quitina dos extratos salinos de Artocarpus integrifolia, jaca, e Artocarpus incisa, fruta-pão. Nossos resultados revelaram que as lectinas quitina-ligantes das sementes de jaca e fruta-pão, jackina e frutackina respectivamente, são homólogas entre si, constituindo-se por monômeros de cerca de 14 kDa formados por três subunidades, unidas por pontes S-S. Elas possuem 62% de identidade entre si, são ricas em cisteínas, aminoácidos básicos e serinas e não possuem similares identificadas até o momento, podendo constituir um novo grupo de lectinas na superfamília de lectinas quitina-específicas. Os espectros de dicroísmo circular de jackina e frutackina são similares: ambas são proteínas de estrutura toda-beta, com máximo em torno de 230 nm e mínimo em torno de 214 nm, este último, bastante distorcido por estruturas desordenadas. Os espectros de fluorescência de jackina e frutackina apresentaram máximos de emissão acima de 340 nm, sugerindo que os N-terminais de duas das 3 cadeias de jackina e frutackina (onde os triptofanos estão localizados) estão expostos. Frente a condições extremas de pH e temperatura, monitoradas por CD e fluorescência, observou-se que a estrutura de jackina é vulnerável a pH ácido e termicamente estável. Quanto às atividades biológicas, jackina e frutackina mostraram atividade inibitória de crescimento para Saccharomyces cerevisiae; jackina também mostrou promoção de adesão da linhagem de células de eritroleucemia K562, atividade inibitória para Fusarium moniliforme na concentração de 2,25 mg/mL e atividade hemaglutinante frente a células sangüíneas humanas do sistema ABO e de coelhos, que não foi inibida nem por N-acetilglicosamina, indicando sua preferência por quitina ou seus fragmentos. / This work deals with the preparative-scale purification by chromatographic techniques, the partial primary sequence determination, the spectroscopic characterization by circular dichroism, fluorescence, FT-IR and the investigation of biological activities of two novel chitin-binding lectins from the saline extracts of the seeds of Artocarpus integrifolia, jackfruit, and Artocarpus incisa, breadfruit. Our results revealed that the chitin-binding lectins from jackfruit and breadfruit, jackin and frutackin respectively, are homologous to each other, consiting of monomers of 14 kDa, made up of 3 subunits, linked by S-S bridges. They have 62% of identity between each other; they are rich in cysteines, serines and basic amino acids and they are no homologous to any other known protein, probably constituting a new group of lectins in the chitin-binding lectin superfamily. The CD spectra of jackin and frutackin are similar: both present a beta profile spectra, presenting a maximum about 230 nm and a minimum around 214 nm, this later one, distorted by unordered structures. The fluorescence spectra of jackin and frutackin presented maxima above 340 nm, suggesting that the N-terminals of the 2 up 3 chains of jackin and frutackin (where the tryptophans are) are exposed. Regarding the pH and temperature exposure, monitored by CD and fluorescence, it was observed that the structure of jackin is vulnerable to acid pH and thermally stable. When considered the biological activities, jackin and frutackin presented growth inhibition activity towards Saccharomyces cerevisiae; jackin also promoted the adhesion of the erythroleukemic cell line K562, presented growth inhibition activity towards Fusarium moniliforme at 2,25mg/mL and hemaggluting activity towards rabbit and human red cells from the system ABO, that was not inhibited even by N-acetilglucosamine, suggesting itspreference by oligomers of N-acetilglicosamine or chitin.
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Modulação da expressão de galectina-3 frente às pressões seletivas de pH e oxigenação: um mecanismo para a heterogeneidade intratumoral? / Modulation of galectin-3 expression regarding to pH and oxygenation selective pressures: a mechanism for intratumoral heterogeneity?Cardoso, Ana Carolina Ferreira 31 October 2014 (has links)
A heterogeneidade intratumoral é um fenômeno extremamente importante para entender a progressão tumoral e a resposta à intervenção terapêutica. A galectina-3 pertence à família das lectinas, possuem a função de reconhecimento e ligação à ?-galactosídeos ramificados de glicolipídeos e glicoproteínas, e está envolvida em processos fisiológicos e patológicos como o câncer. Nesse trabalho, a heterogeneidade intratumoral em relação à expressão de galectina-3 foi observada em amostras de diferentes lesões melanocíticas de pacientes. Além disso, o inóculo de células de melanoma murino negativas para galectina-3 em animais gal3-/- gerou tumores constituídos por uma fração de células tumorais que passaram a expressar de novo galectina-3, sugerindo que pressões do microambiente tumoral modulam a expressão dessa lectina em melanomas. A acidose extracelular atuou como regulador negativo de galectina-3 in vitro, diminuindo a expressão dessa lectina tanto em células de melanoma murino e humano quanto em melanócito murino. Entretanto, a hipóxia, seja pela exposição aguda ou intermitente, não alterou a expressão in vitro de galectina-3 em células de melanoma humano. Por fim, tumores originados pelo inóculo de células tumorais positivas e negativas para galectina-3 (mimetizando tumores heterogêneos) obtiveram a maior taxa de crescimento tumoral comparados aos tumores constituídos por uma única população de células, seja positiva ou negativa para galectina-3. Portanto, foram apresentadas evidências de que a heterogeneidade intratumoral em relação à galectina-3 parece estar envolvida com o sucesso evolutivo do melanoma e que a acidose é indicada como uma das pressões microambientais que contribuem para o estabelecimento e manutenção da fração de células tumorais negativas para galectina-3 dentro da massa tumoral / The intratumoral heterogeneity observed in human tumors is extremely important to understand tumor progression and its therapeutic response. Galectin-3 belongs to animal lectin family and it is a ?-galactosidase binding protein which is involved in physiological and pathological processes, including cancer. In this work, an intratumor heterogeneous galectin-3 expression was observed in tissue sessions containing different human melanocytic lesions. Moreover, negative galectin-3 murine cells injected into gal3-/- mice were able to generate tumors composed of a positive galectin-3 cell fraction, suggesting that selective forces in tumor microenvironment modulate galectin-3 expression in melanoma. Extracellular acidosis acts as a negative regulator to galectin-3 in vitro, decreasing its expression in murine and human melanoma cells and even in murine melanocytes. However, intermittent or acute hypoxia exposure did not alter galectin-3 expression in human melanoma cells in vitro. In addition, tumors originated from a mixture of positive and negative galectin-3 cells (mimicking heterogeneous tumors) showed higher growth rate compared to those derived from only galectin-3 positive or negative cells. Therefore, we showed evidences that galectin-3 intratumoral heterogeneity seems to be involved with the evolutionary success of melanoma and that acidosis may be the microenvironmental pressure responsible for the establishment and maintenance of galectin-3 negative cell fraction into the tumor bulk
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Polimorfismo do éxon 1 do gene da lectina ligadora de manose (MBL) em indivíduos expostos à malária causada por Plasmodium vivaxKALIL, Karolina Fonseca 14 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Neste estudo analisamos a freqüência de polimorfismos no éxon 1 do gene 2 da lectina Ligadora de manose (MBL) em indivíduos expostos à malária causada por
Plasmodium vivax. Foram analisadas amostras de 81 indivíduos primoinfectados e 250 não infectados. Os indivíduos não infectados constituíram dois grupos, um
que relatou nunca ter tido malária e o outro que teve de 1 a 4 ou mais episódios da doença. No grupo infectado, foi investigada a associação entre os polimorfismos e a suscetibilidade à infecção, a intensidade dos sinais e sintomas clínicos e a parasitemia. As mutações foram identificadas por reação em cadeia da polimerase
e análise de restrição. O grupo infectado apresentou distribuição de freqüências alélicas e genotípicas diferente do grupo não infectado. As freqüências dos alelos MBL*A, MBL*B, MBL*C e MBL*D nos indivíduos infectados foram 64,20%, 19,75%, 0,00% e 15,43%, nos não infectados que nunca tiveram malária as freqüências foram 72,96%, 14,80%, 3,06% e 9,18%, e nos não infectados que relataram episódio prévio de malária as freqüências foram 74,67%, 14,81%, 2,30%
e 8,22%, respectivamente. O alelo MBL*B foi associado à sintomatologia intensa e ao aumento na parasitemia, enquanto o alelo MBL*D foi associado às parasitemias mais baixas. No grupo não infectado, a distribuição das freqüências alélicas e genotípicas variou com o número de episódios e o tempo decorrido após
o último episódio de malária. As variantes MBL*B e MBL*D contribuíram para essa variação. Esse foi o primeiro estudo para avaliar o impacto desses polimorfismos do gene da lectina ligadora de manose na resposta imune inata em indivíduos
expostos naturalmente à malária causada por Plasmodium vivax. / In this study we evaluated the frequency of polymorphism in exon 1of gene 2 of
mannose-binding lectin (MBL) in individuals exposed to malaria caused by
Plasmodium vivax. We analized 81samples from primo-infected and 250 from
non- infected individuals. In the non-infected group were included individuals that
reported never had malaria and individuals that have had 1 to 4 or more malaria
episodes. In this study we analized the association between polymorphisms and
susceptibility to infection, intensity of signals and clinical symptoms and
parasitaemia. Polymorphisms in MBL gene were detected by polymerase chain
reaction (PCR) and restriction analysis. The infected group presented allele and
genotype frequency distribution different from non-infected group. The frequencies
of the alleles MBL*A, MBL*B, MBL*C and MBL*D in infected individuals were
64.20%, 19.75%, 0.00% and 15.43%, in non-infected individuals that had never
had malaria the frequencies were of 72.96%, 14.80%, 3.06% and 9.18%, and in
non-infected individuals that have reported previous episode of malaria the
frequencies were 74.67%, 14.81%, 2.30% and 8.22%, respectively. The allele
MBL*B was associated with intense symptomology and increase in parasitemia,
whereas the allele MBL*D was associated with lower parasitemias. In non-infected
group, allele and genotype frequency varied according to the number of episodes
and the time after the last malaria episode. The alleles MBL*B and MBL*D
contributed for this variation. This was the first study to evaluate the impact of
these polymorphisms of MBL gene in innate immune response of individuals
naturally exposed to malaria caused by Plasmodium vivax.
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