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Estudo de associação entre transtornos de ansiedade e seus endofenótipos e o polimorfismo da região promotora do gene do transportador de serotonina (5-HTTLPR) em adolescentes

Bortoluzzi, Andressa January 2012 (has links)
Introdução: Os transtornos de ansiedade (TA) são prevalentes na infância e na adolescência e geram prejuízos significativos, podendo persistir na vida adulta. Os traços de personalidade e temperamento associados à ansiedade, como o comportamento inibido (CI) e a evitação de danos, também devem ser considerados. O neurotransmissor serotonina possui um papel crítico no desenvolvimento e na plasticidade do encéfalo. O gene do seu transportador (5-HTT) é um forte candidato para estudos de associação genéticos e psiquiátricos. O polimorfismo na região promotora do gene do 5-HTT (5-HTTLPR) é funcional e, portanto, de relevância para estudos de associação na psiquiatria. Objetivos: Investigar a associação entre o 5-HTTLPR, através da sua classificação bialélica e trialélica, e os TA e fenótipos relacionados à ansiedade (CI e evitação de danos), em uma amostra de adolescentes ansiosos e não-ansiosos e seus familiares. Metodologia: Um total de 510 indivíduos participou do estudo. Os participantes foram 225 adolescentes (129 casos e 96 controles para TA) e seus familiares biológicos (194 mães, 63 pais e 22 irmãos). Foi realizado o diagnóstico psiquiátrico através de entrevista clínica e do Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children – Present and Lifetime Version Diagnostic Interview (K-SADS-PL). A escala Temperament and Character Inventory (TCI) e uma adaptação da escala Retrospective Self-report Scale of Behavioral Inhibition foram usadas para mensurar a evitação de danos e o comportamento inibido, respectivamente. As análises moleculares resultaram da extração de DNA da amostra de saliva dos adolescentes e seus familiares, seguida de amplificação do DNA por PCR e digestão enzimática com enzima MspI. Os genótipos foram agrupados pelo nível de expressividade: baixo (SS, LGS, LGLG); intermediário (LALG, LAS) e alto (LALA). A análise estatística foi realizada com o software PLINK e nível de significância α < 0.05. Resultados: Não foi encontrada associação entre o 5-HTTLPR, considerando a classificação bialélica e trialélica, e os transtornos de ansiedade, comportamento inibido e a evitação, tanto no caso-controle quanto no estudo de trios. Conclusões: Nossos resultados não sugerem a presença de associação entre o 5-HTTLPR e os transtornos de ansiedade e seus fenótipos relacionados (comportamento inibido e evitação de danos) em adolescentes. Diante de resultados controversos descritos na literatura, estudos de meta-análises podem ser necessários para auxiliar no esclarecimento sobre essa questão. / Introduction: Anxiety disorders (AD) are prevalent in childhood and adolescence and results in significant impairments. It usually persists into adulthood. Anxiety traits such as behavioral inhibition and harm avoidance may also be considered. The serotonin neurotransmitter plays an important role in the development and the plasticity of the brain. The serotonin transporter gene (5-HTT) is considered a strong candidate and the Serotonin Transporter Gene-linked Polymorphic Region (5-HTTLPR) functional and, therefore, relevant in studies concerning the association between genetic and psychiatric disorders. Objectives: To investigate the association between 5-HTTLPR (biallelic and triallelic classification) and AD and anxiety related phenotypes (behavioral inhibition and harm avoidance) in a sample of adolescents and their families. Methodology: A total of 510 subjects participated in this study. Participants were 225 adolescents (129 anxiety cases and 96 community controls) and their biological families (194 mothers, 66 fathers and 22 siblings). We assessed psychiatric diagnosis throughout a clinical interview and using the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children – Present and Lifetime Version Diagnostic Interview (K-SADS-PL). The Temperament and Character Inventory (TCI) and an adaptation of the Resnick Behavioral Inhibition Scale were used in order to measure harm avoidance and behavioral inhibition, respectively. The molecular analysis resulted in the extraction of DNA from saliva sample of the adolescents and their families, followed by DNA amplification by PCR and enzymatic digestion with the MspI. The genotypes were grouped by level of expression: low (SS, LGS, LGLG); intermediated (LALG, LAS) and high (LALA). Statistical analysis was performed with the software PLINK, with the significance level of α < 0.05. Results: No association was found between 5-HTTLPR, considering the biallelic or triallelic analysis, and anxiety disorders, behavioral inhibition and harm avoidance in both case-control and trios studies. Conclusion: Our results do not support a major role of 5-HTTLPR in anxiety disorders and anxiety-related phenotypes (behavioral inhibition and harm avoidance) in adolescents. In the face of mixed results, further investigations and meta-analytic studies are needed in order to clarify this research question.
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Experiência odontológica traumática e a ansiedade frente a tratamentos odontológicos em estudantes universitários

Lima, Tomás Lucio Marques de Almeida 20 June 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-10-19T18:36:13Z No. of bitstreams: 1 PDF - Tomás Lúcio Marques de Almeida Lima.pdf: 17490044 bytes, checksum: 1d9051dcf6e9a941cad0b3dfa72def37 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-10-26T16:06:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Tomás Lúcio Marques de Almeida Lima.pdf: 17490044 bytes, checksum: 1d9051dcf6e9a941cad0b3dfa72def37 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-26T16:06:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Tomás Lúcio Marques de Almeida Lima.pdf: 17490044 bytes, checksum: 1d9051dcf6e9a941cad0b3dfa72def37 (MD5) Previous issue date: 2017-06-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Anxiety for dentists and dental treatments can be understood as a response to situations where a source of threat to an individual is not well defined, can present itself in an ambiguous way, the subject might not necessarily be presented and associated with previous experiences considered traumatic. Dental fear, on the other hand, is a primary emotion that can trigger serious reflexes in adulthood, prompting individuals to avoid subsequent dental treatments. Objective: To verify the association between a traumatic dental experience, other sociodemographic criteria and dental anxiety among undergraduate students of a public institution of higher education. Materials and Methods: This was a cross-sectional, observational and analytical study. It was held at State University of Paraíba, with the participation of 633 students from four different courses: Dentistry, Mathematics, Pedagogy and Psychology. Modified Dental Anxiety Scale - MDAS (to assess dental anxiety), as well as considerations sociodemographic resources. Data analysis was performed using descriptive statistical for the evaluation of traumatic odontological experience and techniques and multivariate statistics through the analysis of structural equations. Results: Most of the students were female (71.4%), and 41% of the total participants reported experiencing traumatic dental experience, being performed mainly in 6-10 years (33.8%) and 11-15 years (27%). The statistical model of structural equation revealed reliability in the parameters of assessment of dental anxiety by the MDAS instrument (Estimates 0.777 - 0.898; p <0.001) in the sample of participants. The model also evaluated the direct influences of the interest variables on anxiety and higher occurrence of traumatic dental experiences. Women (p = 0.001), studying on other non-dental courses (p <0.001), who reported traumatic dental experiences (p <0.001) has shown higher occurrence of traumatic dental experiences. Individuals with more advanced age has shown higher occurrence of traumatic dental experiences as well (p <0.001). Also, indirect influence of age, when mediated by the occurrence of traumatic odontological experiences on dental anxiety indexes was observed (p < 0.001). Conclusion: The analyzes suggest a relation of association where women, undergraduate of courses other than Dentistry and with a history of previous traumatic dental experiences are more likely to exhibit higher levels of dental anxiety. In addition, older individuals are more likely to report traumatic odontological experiences and age, even without showing direct influence on anxiety levels, exhibits a significant indirect effect when mediated by the occurrence of traumatic dental experiences on levels of dental anxiety. / A ansiedade frente ao Cirurgião-dentista e aos tratamentos odontológicos, denominada ansiedade odontológica, pode ser compreendida como uma resposta a situações nas quais a fonte de ameaça ao indivíduo não está bem definida, pode apresentar -se de forma ambígua, não necessariamente encontra-se presente diante do sujeito e estar associada a experiências prévias consideradas traumáticas. O medo odontológico, por outro lado, é uma emoção primária que pode desencadear graves reflexos na idade adulta, levando os indivíduos a evitarem tratamentos odontológicos subsequentes. Objetivo: Verificar associação entre a presença de experiência odontológica traumática, outros fatores sociodemográficos e a ansiedade odontológica em alunos de graduação de instituição pública de ensino superior. Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, observacional e analítico. Foi realizado em uma instituição de ensino superior pública brasileira, a Universidade Estadual da Paraíba, com a participação de 633 estudantes de quatro cursos distintos: Odontologia, Matemática, Pedagogia e Psicologia. Os participantes preencheram um questionário autoexplicativo contendo o instrumento Modified Dental Anxiety Scale – MDAS (para avaliar a ansiedade odontológica), além de questões para constatação de experiência odontológica traumática e fatores sociodemográficos. A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas estatísticas descritiva e multivariada por meio da análise de equações estruturais. Resultados: A maioria dos estudantes foi do gênero feminino (71,4%), onde 41% do total dos participantes relataram ter vivenciado experiência odontológica traumática, as quais ocorreram principalmente nas faixas etárias de 6-10 anos (33,8%) e 11-15 anos (27%). O modelo estatístico de equação estrutural revelou confiabilidade nos parâmetros de a ferição da ansiedade odontológica pelo instrumento MDAS (Estimativas 0,777 – 0,898; p < 0,001) na amostra dos participantes. O modelo também avaliou as influências diretas das variáveis de interesse sobre a ansiedade e a maior ocorrência de experiências odontológicas traumáticas. Indivíduos do sexo feminino (p = 0,001), estudantes dos cursos das demais grandes áreas que não a Odontologia (p < 0,001) e estudantes que relataram experiências odontológicas traumáticas (p < 0,001) exibiram escores maiores de ansiedade, assim como a ocorrência de experiências odontológicas traumáticas foi maior em indivíduos com idade mais avançada (p < 0,001). Outrossim, constatou-se influência indireta da idade, quando mediadas pela ocorrência de experiências odontológicas traumáticas, sobre os índices de ansiedade odontológica (p < 0,001). Conclusão: As análises sugerem uma relação de associação onde mulheres, graduandas de outros cursos que não a Odontologia e com histórico de experiências odontológicas traumáticas prévias estão mais propensas a exibirem níveis mais altos de ansiedade odontológica. Além disso, indivíduos com idade mais avançada foram mais propensos a relatarem experiências odontológicas traumáticas e a idade, mesmo não demonstrando exercer influência direta nos níveis de ansiedade, exibiu um efeito indireto significativo quando mediada pela ocorrência de experiências odontológicas traumáticas sobre o nível de ansiedade odontológica.
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Transtorno de ansiedade: investigação da adesão à terapêutica medicamentosa / Anxiety disorders: an investigation of drug treatment adherence

Ligiane Paula da Cruz 30 September 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivo geral investigar a adesão ao tratamento medicamentoso em pessoas com transtorno de ansiedade atendidas em um serviço de saúde mental comunitário, localizado em município do interior paulista. Estudo retrospectivo, transversal e descritivo, com abordagem quantitativa. Dados qualitativos foram utilizados para complementar os resultados. A população foi constituída por 161 pessoas com transtorno de ansiedade que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. Para a coleta dos dados quantitativos recorreu- se ao teste de Medida de Adesão ao Tratamento (MAT), ao Inventário de Ansiedade de Beck e à técnica de entrevista estruturada, com aplicação de questionário para obtenção de dados referentes ao perfil demográfico, socioeconômico, clínico e farmacoterapêutico. Para obtenção dos dados qualitativos, referentes às dificuldades de uma parcela dos sujeitos com relação ao seguimento da terapêutica medicamentosa, foi empregada entrevista semiestruturada gravada (N=32). Para análise dos dados quantitativos foi utilizado o programa SAS® 9 e, para os dados qualitativos, a análise de conteúdo, seguindo os passos propostos por Minayo. Os resultados revelaram que a maioria dos participantes era do sexo feminino (77,6%), na faixa etária entre 41-60 anos (50,3%), cor da pele branca (90,6%), com companheiro (62,1%) e renda familiar mensal de até três salários mínimos (50,7%). Os antidepressivos foram os medicamentos mais prescritos (91,3%). Ressalta-se o uso de ansiolítico por 69,5% dos participantes, apesar de terem iniciado o tratamento há mais de seis meses. A maioria dos participantes (85%) foi considerada aderente ao tratamento medicamentoso. Não houve associação estatisticamente significativa entre esta adesão e as variáveis investigadas neste estudo. Identificou-se alta porcentagem de pacientes com sintomas ansiosos moderados ou severos, apesar da adesão. Destaca-se o fato de 34,1% dos participantes desconhecerem a dose dos medicamentos prescritos. Os depoimentos dos sujeitos revelaram que, apesar da alta porcentagem de adesão, há dificuldades por eles vivenciadas na manutenção do tratamento medicamentoso, as quais foram sintetizadas nas seguintes categorias: \"Ter conhecimento insuficiente sobre o diagnóstico e tratamento medicamentoso\", \"Estar insatisfeito(a) com os efeitos do tratamento\", \"Desejar mais do que uma prescrição\", \"Apresentar temores e preocupações relacionadas ao tratamento\" e \"Identificar impedimentos para seguir a prescrição medicamentosa\". Este estudo sinaliza para aspectos, passíveis de intervenção, que interferem na segurança no tratamento farmacológico de pessoas com transtorno de ansiedade e contribuem para a implementação de estratégias nos serviços de saúde que otimizem a adesão ao tratamento medicamentoso / The general objective of this study was to investigate the drug treatment adherence among anxiety disorder patients following treatment at a community mental health center in an upstate São Paulo city. This retrospective, cross-sectional and descriptive study was performed with a quantitative approach. Qualitative data were used to complement the results. The population consisted of 161 people with anxiety disorders who met the inclusion criteria. The quantitative data was collected using the Treatment Adherence Measure (TAM) test, Beck\'s Anxiety Inventory and structured interviews, applying a questionnaire to obtain demographic, socioeconomic, clinical and pharmacotherapeutic data. A recorded semi- structured interview was conducted (N=32) to obtain qualitative data regarding the difficulty that some participants experienced in following the drug treatment. Quantitative data analysis was performed using SAS® 9, whereas content analysis was used for qualitative data, as proposed by Minayo. Results showed that most participants were women (77.6%), aged between 41 and 60 years (50.3%), white skin (90.6%), with a partner (62.1%) and with a monthly family income of three minimum salaries or less (50.7%). Antidepressants were the most commonly prescribed drugs (91.3%). It is noted that 69.5% of participants used anxiolytics, despite having been undergoing treatment for over six months. Most participants (85%) were considered compliant to the drug treatment. No statistically significant association was found between this adherence and the variables investigated in this study. A high percentage of patients with moderate or severe anxiety symptoms was found, despite their adherence. It is highlighted that 34.1% of participants were unaware of the prescribed medication dose. The participants\' reports showed that, despite the high adherence rate, they experience difficulties to maintain the drug treatment, which were summarized into the following categories: \"Having insufficient knowledge regarding the diagnosis and drug treatment\", \"Being dissatisfied with the treatment effects\", \"Wanting more than a prescription\", \"Showing fears and worries related to treatment\" and \"Identify obstacles to following the drug prescription\". This study points at aspects, subject to intervention, that affect the safety of the drug treatment of people with anxiety disorders and contribute with the implementation of strategies at health care services that improve the drug treatment adherence
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para pré-adolescentes com transtornos de ansiedade : desenvolvimento das sessões e avaliação de resposta

Souza, Maria Augusta Mansur de January 2011 (has links)
Os transtornos de ansiedade estão entre os mais comumente observados, tanto na população em geral, quanto nos serviços de atenção primária à saúde. Acometem entre 5 a 18% de crianças e adolescentes e se associam a altas taxas de psicopatologia na adolescência e na vida adulta. Apesar da alta prevalência e da substantiva morbidade associada, os transtornos de ansiedade infanto-juvenis ainda são subdiagnosticados e subtratados, mesmo com evidências de tratamentos efetivos, como a farmacoterapia e a terapia cognitivo-comportamental (TCC). No Brasil, a TCC tem uma aplicação restrita devido ao pequeno número de terapeutas habilitados e, sobretudo, à falta de protocolos elaborados, considerando as características socioculturais do país. A presente pesquisa tem por objetivo descrever a elaboração, o desenvolvimento das sessões de TCC em grupo para o tratamento de transtornos de ansiedade de pré-adolescentes (10 a 13 anos) e avaliar a resposta à terapia, considerando as características da cultura brasileira. A TCC em grupo elaborada nesta pesquisa baseou-se no programa reconhecido para o tratamento de crianças e adolescentes com transtornos de ansiedade, o Cognitive-behavioral therapy for anxious children: therapist manual for group treatment, e o Coping Cat workbook, ambos de Kendall e Hedtke (2006), em bibliografias atuais sobre o tema e na experiência das terapeutas e supervisoras. As sessões foram elaboradas uma a uma e, para verificar se cada sessão estava adequada em relação aos procedimentos e ao tempo proposto, foi realizado um grupo piloto com quatro pré-adolescentes. A versão final do protocolo de TCC em grupo, após o ajuste das sessões, de acordo com as considerações subjetivas e objetivas da equipe e dos pacientes, foi definida em 14 sessões semanais de 90 minutos cada e mais duas sessões concomitantes com os pais: uma na sétima semana do tratamento e outra na última semana do mesmo. Cento e trinta e oito estudantes de escolas públicas da área de abrangência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram diagnosticados com transtorno de ansiedade e 45 preencheram os critérios de inclusão para testar a resposta ao protocolo final. Os diagnósticos foram determinados por psiquiatras da infância e adolescência, através de uma entrevista semi-estruturada, o Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version (KDSADS-PL). A eficácia do tratamento foi avaliada pelas seguintes escalas: Clinical Global Impression (CGI), Pediatric Anxiety Rating Scale (PARS) e Children’s Global Assessment Scale (CGAS), para mensurar a melhora clínica; Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) e Children’s Depression Inventory (CDI), para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e de depressão, respectivamente; a SNAP-IV que avalia os sintomas externalizantes; e Youth Quality of Life Instrument-Research Version (YQOL-R), que avalia a qualidade de vida. As avaliações dos pacientes foram realizadas por avaliadores independentes e aplicadas no início, meio e término do tratamento. Em relação à elaboração do manual, observou-se que vários procedimentos do protocolo original não eram viáveis nesta população, em função do nível socioeconômico e por razões culturais. Os pacientes se mostraram mais motivados em fazer atividades lúdicas e divertidas, assim como, requisitaram mais oportunidades para falarem sobre seus sentimentos e pensamentos ao invés de escrever no manual de terapia. Dos 41 pré-adolescentes que preencheram os critérios de inclusão no estudo, 28 (68%) aceitaram fazer o tratamento e entraram em um dos quatro grupos de TCC. Houve um predomínio do sexo feminino (n = 22; 79%), com média de idade (desvio padrão) de 12(DP=0,77) anos. O diagnóstico mais freqüente foi transtorno de ansiedade generalizada (n = 23; 82%) e todos os pacientes apresentaram pelo menos mais de uma comorbidade, principalmente com outro transtorno de ansiedade. Considerando a resposta ao tratamento, houve diminuição significativa nos sintomas de ansiedade (p <0,001), e melhora nos sintomas externalizantes, com tamanho de efeito de moderado a grande (0,59 a 2.06), porém, não houve diminuição dos sintomas depressivos e melhora da qualidade de vida ao longo do tempo. Os resultados confirmaram que a utilização de um protocolo de TCC requer adaptação cultural. A melhora significativa nos sintomas de ansiedade e não dos sintomas de depressão e da qualidade de vida reforçam a importância de intervenções precoces para jovens. Finalmente, é necessário um estudo de seguimento para avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo. / Anxiety disorders are among the most commonly observed, both in the general population and in the services of primary health care. Anxiety disorders affect between 5 and 18% of children and adolescents and are associated with high rates of psychopathology in adolescence and adulthood. Despite the high prevalence and substantial associated morbidity, anxiety disorders in children and adolescents are still underdiagnosed and undertreated, despite evidence of effective treatments, like CBT and pharmacotherapy. In Brazil, CBT has limited application due to the small number of qualified therapists, and especially the lack of protocols devised by considering the sociocultural characteristics of the country. The objectives of the present research are to describe the design and development of the session’s group CBT for the treatment of youths (10 to 13 years old) with anxiety disorders and to evaluate the final response to therapy, considering the characteristics of Brazilian culture. The CBT group developed in this research was based on the recognized program for the treatment of children and adolescents with anxiety disorders, The Coping Cat program - Cognitive-behavioral therapy for anxious children: therapist manual for group treatment, and The Coping Cat workbook, both by Kendall and Hedtke (2006), in current bibliographies on the subject and the experience of therapists and supervisors. The sessions were designed one by one, and to verify that each session was appropriate for the procedures and the proposed time, a pilot group was created with four youths. The final version of the group CBT protocol, after adjustment of the sessions and according to the subjective and objective considerations of staff and patients, was defined in 14 weekly sessions of 90 minutes each and an additional two concurrent sessions with parents: one in the seventh week of treatment and another in the last week. One hundred and thirty-eight students selected from public schools in the area covered by Hospital de Clínicas de Porto Alegre were diagnosed with anxiety disorder and 45 fulfilled inclusion criteria to test the response of the final protocol. Diagnoses were made by childhood and adolescence psychiatrists, through a semi-structured interview Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version (KDSADS-PL). Treatment efficacy was evaluated through the following scales: Clinical Global Impression (CGI), Children’s Global Assessment Scale (CGAS) and Pediatric Anxiety Rating Scale (PARS), to measure clinical improvement; Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) and Children’s Depression Inventory (CDI), which assess the severity of anxiety and depression symptoms, respectively; SNAP-IV, which assesses the externalizing symptoms; and Youth Quality of Life Instrument-Research Version (YQOL-R), which measures quality of life. Patient assessments were performed by independent evaluators at the beginning, middle and end of treatment. Regarding the manual, several of the original protocol procedures were not feasible in this population, due to socioeconomic and cultural reasons. Patients showed to be more motivated in playful activities while also requesting more opportunities to talk about their feelings and thoughts instead of continuously writing in the therapy manual. All 41 subjects selected according to the inclusion criteria were invited to take part in therapy. A total of 28(68%) patients entered one of four therapy groups and the remaining candidates (32%) were refused for a number of reasons. Concerning response to therapy, there was a significant decrease in anxiety symptoms (p < 0.001), and an improvement in externalizing symptoms (p=.003), with a moderate to large effect size (0.59 to 2.06), but not in depressive symptoms or quality of life over time. The results confirmed that the use of a CBT protocol requires cultural adaptation. The significant improvement in anxiety symptoms and not the symptoms of depression and quality of life emphasize the importance of early intervention for youths. Finally, it is necessary to implement a follow-up study to assess response to treatment in the long term.
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Impacto do uso de benzodiazepínicos no nível de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal

Dal Pizzol, Angélica January 2011 (has links)
Nesse trabalho estudamos o impacto do uso de benzodiazepínicos prescritos como co-adjuvantes para o controle de crise nos níveis de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Estudo de corte transversal com 99 epilépticos. Avaliamos o nível de ansiedade desses pacientes por meio do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e da Escala de Ansiedade de Hamilton. Dos 99 pacientes, 15 (15.15%) usavam benzodiazepínico (Clobazam/Clonazepam) e 84 (84.84%) não usavam benzodiazepínico para o controle das crises. Em nossa amostra os pacientes que usavam benzodiazepínico eram mais jovens e iniciaram com as crises mais cedo. Além disso, o uso de benzodiazepínico foi mais comum em pacientes com epilepsia refratária (OR=5.6; 95% CI; 1.97-11.06; p=0.047). Esses dados demonstram que o benzodiazepínico foi utilizado para controle de crise em pacientes com epilepsia refratária do lobo temporal. Nesse estudo observamos que ser mulher, ter transtorno de ansiedade ou de humor detectado pela entrevista clínica estruturada para desordens do eixo I do DSM-IVTR (SCID) está associado com altos níveis de ansiedade tanto na escala de BAI quanto na de Hamiltom. No BAI foi detectado altos níveis de ansiedade em pacientes com crises não controladas (OR=4.67; 95% CI 1.97-11.06; p<0.001). Na escala de ansiedade de Hamiltom encontramos altos níveis de ansiedade em pacientes com história familiar psiquiátrica. Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de ansiedade de pacientes que usavam e que não usavam benzodiazepínico cronicamente para o controle da epilepsia, diferente do que esperávamos. É plausível que o uso crônico de benzodiazepínicos possa induzir tolerância ao efeito ansiolítico desses fármacos em epilepsia. Estudos adicionais são necessários para definir melhores estratégias para o tratamento de transtornos de ansiedade em epilepsia. / In this study we evaluate the anxiety levels in patients with temporal lobe epilepsy whether using or not a benzodiazepine for seizure control. We performed a cross-sectional study with 99 patients diagnosed with temporal lobe epilepsy that whether were using or not a benzodiazepine (clobazam or clonazepam) for seizure control. We evaluated the anxiety level of patients using as tools the Beck Anxiety Inventory (BAI) and the Hamilton Anxiety Scale (HAMA). Of the 99 patients, 15 (15.15%) used a benzodiazepine (Clobazam/Clonazepam) and 84 (84.84%) did not use a benzodiazepine for seizure control. In our sample, patients using a benzodiazepine were younger and had seizures early in life. Additionally, the use of a benzodiazepine was more frequent in patients with refractory epilepsy (OR =5.6, 95% CI 1.97-11.06; p=0.047). These data demonstrate the a benzodiazepine was utilized for seizure control in patients with temporal lobe refractory epilepsy. We identified that female sex patients with anxiety disorder or mood disorders detected by SCID demonstrate high anxiety levels measured both with BAI as well as with HAMA. High anxiety levels were detected with the use of BAI in patients with uncontrolled seizures (OR=4.67; 95% CI 1.97-11.06; p<0.001). With the use of Hamiltom we identified high anxiety levels in patients with a positive psychiatric family history. There was no statically significant difference in anxiety levels among patients utilizing or not not a benzodiazepine for seizure control, differently from what we expected. It is plausible that chronic use of benzodiazepines can induce tolerance to the anxiolytic effect of these drugs in epilepsy. Additional studies are needed to define better strategies for treatment of anxiety disorders in epilepsy.
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Estudo de associação entre transtornos de ansiedade e seus endofenótipos e o polimorfismo da região promotora do gene do transportador de serotonina (5-HTTLPR) em adolescentes

Bortoluzzi, Andressa January 2012 (has links)
Introdução: Os transtornos de ansiedade (TA) são prevalentes na infância e na adolescência e geram prejuízos significativos, podendo persistir na vida adulta. Os traços de personalidade e temperamento associados à ansiedade, como o comportamento inibido (CI) e a evitação de danos, também devem ser considerados. O neurotransmissor serotonina possui um papel crítico no desenvolvimento e na plasticidade do encéfalo. O gene do seu transportador (5-HTT) é um forte candidato para estudos de associação genéticos e psiquiátricos. O polimorfismo na região promotora do gene do 5-HTT (5-HTTLPR) é funcional e, portanto, de relevância para estudos de associação na psiquiatria. Objetivos: Investigar a associação entre o 5-HTTLPR, através da sua classificação bialélica e trialélica, e os TA e fenótipos relacionados à ansiedade (CI e evitação de danos), em uma amostra de adolescentes ansiosos e não-ansiosos e seus familiares. Metodologia: Um total de 510 indivíduos participou do estudo. Os participantes foram 225 adolescentes (129 casos e 96 controles para TA) e seus familiares biológicos (194 mães, 63 pais e 22 irmãos). Foi realizado o diagnóstico psiquiátrico através de entrevista clínica e do Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children – Present and Lifetime Version Diagnostic Interview (K-SADS-PL). A escala Temperament and Character Inventory (TCI) e uma adaptação da escala Retrospective Self-report Scale of Behavioral Inhibition foram usadas para mensurar a evitação de danos e o comportamento inibido, respectivamente. As análises moleculares resultaram da extração de DNA da amostra de saliva dos adolescentes e seus familiares, seguida de amplificação do DNA por PCR e digestão enzimática com enzima MspI. Os genótipos foram agrupados pelo nível de expressividade: baixo (SS, LGS, LGLG); intermediário (LALG, LAS) e alto (LALA). A análise estatística foi realizada com o software PLINK e nível de significância α < 0.05. Resultados: Não foi encontrada associação entre o 5-HTTLPR, considerando a classificação bialélica e trialélica, e os transtornos de ansiedade, comportamento inibido e a evitação, tanto no caso-controle quanto no estudo de trios. Conclusões: Nossos resultados não sugerem a presença de associação entre o 5-HTTLPR e os transtornos de ansiedade e seus fenótipos relacionados (comportamento inibido e evitação de danos) em adolescentes. Diante de resultados controversos descritos na literatura, estudos de meta-análises podem ser necessários para auxiliar no esclarecimento sobre essa questão. / Introduction: Anxiety disorders (AD) are prevalent in childhood and adolescence and results in significant impairments. It usually persists into adulthood. Anxiety traits such as behavioral inhibition and harm avoidance may also be considered. The serotonin neurotransmitter plays an important role in the development and the plasticity of the brain. The serotonin transporter gene (5-HTT) is considered a strong candidate and the Serotonin Transporter Gene-linked Polymorphic Region (5-HTTLPR) functional and, therefore, relevant in studies concerning the association between genetic and psychiatric disorders. Objectives: To investigate the association between 5-HTTLPR (biallelic and triallelic classification) and AD and anxiety related phenotypes (behavioral inhibition and harm avoidance) in a sample of adolescents and their families. Methodology: A total of 510 subjects participated in this study. Participants were 225 adolescents (129 anxiety cases and 96 community controls) and their biological families (194 mothers, 66 fathers and 22 siblings). We assessed psychiatric diagnosis throughout a clinical interview and using the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children – Present and Lifetime Version Diagnostic Interview (K-SADS-PL). The Temperament and Character Inventory (TCI) and an adaptation of the Resnick Behavioral Inhibition Scale were used in order to measure harm avoidance and behavioral inhibition, respectively. The molecular analysis resulted in the extraction of DNA from saliva sample of the adolescents and their families, followed by DNA amplification by PCR and enzymatic digestion with the MspI. The genotypes were grouped by level of expression: low (SS, LGS, LGLG); intermediated (LALG, LAS) and high (LALA). Statistical analysis was performed with the software PLINK, with the significance level of α < 0.05. Results: No association was found between 5-HTTLPR, considering the biallelic or triallelic analysis, and anxiety disorders, behavioral inhibition and harm avoidance in both case-control and trios studies. Conclusion: Our results do not support a major role of 5-HTTLPR in anxiety disorders and anxiety-related phenotypes (behavioral inhibition and harm avoidance) in adolescents. In the face of mixed results, further investigations and meta-analytic studies are needed in order to clarify this research question.
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Instruments to assess anxiety symptoms in brazilian population and the case of the Spence Children's Anxiety Scale (SCAS) : cross-cultural adaptation and psychometric properties

DeSousa, Diogo Araújo January 2013 (has links)
Esta dissertação é composta por quatro estudos acerca de instrumentos para a avaliação de sintomas de ansiedade. O objetivo do Estudo 1 foi realizar uma revisão sistemática dos instrumentos disponíveis para avaliar sintomas de ansiedade e transtornos de ansiedade (TA) em população brasileira. O objetivo do Estudo 2 foi realizar o processo de adaptação transcultural da Spence Children’s Anxiety Scale (SCAS) para o Brasil. O objetivo do Estudo 3 foi examinar a sensibilidade e especificidade da Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) para o diagnóstico de TA em uma amostra comunitária de crianças e adolescentes brasileiros. O objetivo do Estudo 4 foi investigar as propriedades psicométricas da SCAS em amostras comunitária e clínica de crianças e adolescentes brasileiros. Os resultados do Estudo 1 fornecem um panorama das características e evidências de adequação dos instrumentos disponíveis para avaliar sintomas de ansiedade e TA em população brasileira. Os resultados dos Estudos 2, 3 e 4, em conjunto, apresentam a versão brasileira da SCAS como um instrumento adequado para avaliar sintomas de ansiedade infantil em contextos comunitário e clínico no Brasil. Implicações para a avaliação e o tratamento psicológico e psiquiátrico de TA são discutidas. / This Master Thesis encompasses four studies about instruments to the assessment of anxiety symptoms. The aim of the Study 1 was to conduct a systematic review of the instruments available to assess anxiety symptoms and anxiety disorders (AD) in Brazilian population. The aim of the Study 2 was to perform the cross-cultural adaptation process of the Spence Children’s Anxiety Scale (SCAS) to Brazil. The aim of the Study 3 was to examine the sensitivity and specificity of the Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) to the diagnosis of AD in a community sample of Brazilian children and adolescents. The aim of the Study 4 was to investigate the psychometric properties of the SCAS in a community and a clinical sample of Brazilian children and adolescents. Results from Study 1 provide an overview of the characteristics and the adequacy evidences of the instruments available to assess anxiety symptoms and AD in Brazilian population. Results from Studies 2, 3, and 4, altogether, present the Brazilian version of the SCAS as an instrument suitable to assess pediatric anxiety symptoms in Brazilian community and clinical settings. Implications for the psychological and psychiatric assessment and treatment of AD are discussed.
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Comparação entre clomipramina e fluoxetina para o tratamento de transtornos de ansiedade em crianças e adolescentes / Comparison between clomipramine and fluoxetine for the treatment of anxiety disorders in children and adolescents

Carolina Zadrozny Gouvêa da Costa 12 March 2010 (has links)
Os transtornos de ansiedade são os quadros psiquiátricos mais comuns em jovens. Seu tratamento precoce pode evitar repercussões negativas na vida atual da criança e, possivelmente, na vida adulta. A associação da terapia cognitivo-comportamental à farmacoterapia é tida como o tratamento de escolha para a maioria dos jovens com transtornos ansiosos. Dentre os medicamentos, destacam-se os inibidores seletivos de recaptura da serotonina e os antidepressivos tricíclicos. A literatura demonstra que aqueles fármacos são eficazes e seguros para o tratamento agudo da ansiedade em jovens. Em relação aos antidepressivos tricíclicos, há uma escassez de estudos, possivelmente, pelos efeitos colaterais e pela necessidade de controles laboratoriais. Revisões apontam para a necessidade de novos estudos controlados com medicamentos. Objetivouse com este estudo: testar a eficácia da fluoxetina e da clomipramina, controlados por placebo; comparar a ação desses compostos em crianças e adolescentes com transtornos ansiosos. Foram estudados sujeitos (7 a 17 anos) com: transtorno de ansiedade generalizada e/ou transtorno de ansiedade de separação e/ou fobia social (incluídos os três diagnósticos, em razão de sua alta taxa de comorbidade). Incluíram-se 30 indivíduos, divididos aleatoriamente em três grupos: fluoxetina (n=10), clomipramina (n=9) ou placebo (n=11), acompanhados por 12 semanas. Os instrumentos usados foram: Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia; Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças; Inventário para Depressão em Crianças; Impressão Clínica Global; Escala de Avaliação Global. Na avaliação inicial, os grupos mostraram-se semelhantes em relação a sintomas ansiosos e nas avaliações globais. Na análise exploratória, os três grupos apresentaram uma melhora significativa. As taxas de resposta ao tratamento foram de 87,5% (n=7) no grupo clomipramina, 100% (n=8) no grupo fluoxetina e 77,7% (n=7) no grupo placebo. As taxas de remissão foram de 75% (n=6) no grupo clomipramina, 100% (n=8) no grupo fluoxetina e 44,4% (n=4) no grupo placebo, com uma diferença significativa entre o grupo fluoxetina e placebo na medida de remissão. O grupo que recebeu fluoxetina teve uma redução mais acentuada dos sintomas ansiosos em relação ao grupo placebo nas subescalas ansiedade social e índice de transtorno de ansiedade da Escala Multidimensional de Ansiedade. Não foram observadas diferenças significativas entre o grupo clomipramina e placebo ou entre o grupo fluoxetina e clomipramina. Na análise regressiva, observou-se um efeito significativo do tempo em todas as variáveis. Em relação ao efeito dos grupos de tratamento (grupo placebo como referência), não houve diferença significativa. Notou-se a interferência significativa do grupo fluoxetina na ação do tempo nas variáveis: Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças total (p=0,029), ansiedade social (p=0,007), ansiedade de separação (p=0,008) e Impressão Clínica Global (p=0,003). O presente estudo sugere que a fluoxetina seja eficaz e segura para o tratamento dos transtornos ansiosos na infância e adolescência, e seu efeito, em relação ao placebo, parece ser superior quanto maior a gravidade dos sintomas. A clomipramina parece não trazer benefícios superiores ao placebo, embora não tenha havido diferença significativa entre os grupos fluoxetina e clomipramina. Ressalta-se que este estudo encontra-se em andamento e esta foi uma análise preliminar dos resultados. / Anxiety disorders are the most common psychiatric disorders in youngsters. Early treatment can avoid negative repercussions in the childs current life and, possibly, in adult life. The association of cognitive-behavioral therapy with pharmacotherapy is regarded as the treatment of choice for most youths with anxiety disorders. Among the medications, selective serotonin reuptake inhibitors and tricyclic antidepressants stand out. The literature shows that those drugs are efficacious and safe for acute treatment of anxiety in youths. As regards tricyclic antidepressants, there is a lack of studies, possibly due to side effects and need for laboratory controls. Reviews indicate the need for new pharmacological controlled studies. This study aims: to test the efficacy of fluoxetine and clomipramine, controlled by a placebo; to compare the action of these compounds in children and adolescents with anxiety disorders. Subjects (7 thru 17 years) with: generalized anxiety disorder and/or separation anxiety disorder and/or social phobia (the three diagnoses were included due to their high rate of comorbidity) were studied. Thirty individuals were included, randomly divided into three groups: fluoxetine (n=10), clomipramine (n=9) or placebo (n=11), followed for 12 weeks. The following instruments were used: Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia; Multidimensional Anxiety Scale for Children; Children\'s Depression Inventory; Clinical Global Impression; Children\'s Global Assessment Scale. In start evaluation, groups were similar concerning anxiety symptoms and global evaluations. In the exploratory analysis, the three groups had a significant improvement. The treatment response rates were 87.5% (n=7) in clomipramine group, 100% (n=8) in fluoxetine group and 77.7% (n=7) in placebo group. Remission rates were 75% (n=6) in clomipramine group, 100% (n=8) in fluoxetine group and 44.4% (n=4) in placebo group, with a significant difference between fluoxetine and placebo groups in the remission measure. The group which received fluoxetine had a more marked reduction of anxiety symptoms than placebo group in the social anxiety and anxiety disorder index sub-scales of the Multidimensional Anxiety Scale. No significant differences were observed between clomipramine and placebo groups or between fluoxetine and clomipramine groups. In regressive analysis, a significant time effect was observed in all the variables. As regards the effect of treatment groups (placebo group as reference), a significant difference was not found. A significant interference of fluoxetine group was observed in the action of time noted in the variables: Multidimensional Anxiety Scale for Children (p=0.029), social anxiety (p=0.007), separation anxiety (p=0.008) and Clinical Global Impression (p=0.003). The present study suggests that fluoxetine is efficacious and safe for the treatment of anxiety disorders in infancy and adolescence. Its effect, compared to placebo, appears to be greater, the more severe the symptoms are. Clomipramine does not seem to bring greater benefits than placebo, although any significant difference was observed between fluoxetine and clomipramine groups. It should be pointed out that this study is in progress, and that this is a preliminary analysis of the results.
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Aspectos neuropsicológicos dos transtornos de ansiedade na infância e adolescência: um estudo comparativo entre as fases pré e pós-tratamento medicamentoso / Neuropsychological aspects of anxiety disorders in children and adolescents: a comparative study between the pre and postpharmacological treatment

Camila Luisi Rodrigues 02 September 2011 (has links)
O alto nível de ansiedade pode interferir no desempenho de diversas funções cognitivas. Nesse sentido, pessoas portadoras de transtorno de ansiedade são mais vulneráveis à presença de déficits cognitivos. Por meio de testagens neuropsicológicas, é possível mensurar o desempenho e, por conseguinte, descrever potenciais alterações de funções cognitivas. Estudos mostram déficits nos processos de atenção, memória e funções executivas. Uma vez que não existem dados suficientes na literatura sobre o funcionamento cognitivo de jovens com transtornos de ansiedade, objetivou-se com este estudo avaliar o funcionamento cognitivo em crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade, pré e pós-tratamento medicamentoso. Para isso, foram estudados sujeitos (7 a 17 anos) diagnosticados com transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade de separação e/ou fobia social. Incluíram-se 30 portadores de ao menos um transtorno de ansiedade, avaliados antes do início do tratamento farmacológico, e 34 controles saudáveis. Dezoito sujeitos com transtornos de ansiedade foram reavaliados após terem sido aleatoriamente divididos (por meio de tabela de números aleatórios) em três grupos [clomipramina (n=5), fluoxetina (n=5) e placebo (n=8)] e submetidos a tratamento por um período de seis meses. Da mesma maneira, dez sujeitos do grupo controle foram reavaliados após o mesmo intervalo de tempo. Os instrumentos utilizados nas avaliações neuropsicológicas foram: \"Wechsler Abbreviated Sacale of Intelligence\", \"Trail Making Test\", \"Stroop Card Test\", \"Matching Familiar Figures Test-20\", testes de fluência verbal para letras (\"FAS\") e para categoria (\"animais\"), \"Wisconsin Card Sorting Test\", \"Torre de Hanói\", \"Wide Range Assessment of Memory and Learning-2\", \"Figura Complexa de Rey\". Para a avaliação de sintomas ansiosos, utilizou-se a \"Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças\". A partir dos dados obtidos, realizaram-se comparações estatísticas em dois momentos distintos: antes e depois do tratamento dos sujeitos diagnosticados com transtornos de ansiedade. Os resultados da avaliação pré-tratamento sugerem desempenho significativamente inferior nas atividades que medem atenção, memória visual, memória verbal e funções executivas entre sujeitos do grupo com transtorno de ansiedade em comparação ao do grupo controle. Em relação à sintomatologia ansiosa, conforme medida pela \"Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças\", o grupo com transtornos de ansiedade apresentou escores significativamente mais elevados que os observados entre os controles. Os resultados da avaliação pós-tratamento sugerem que, a partir de qualquer das intervenções realizadas (através de medicações ou placebo), o desempenho nos processos atencionais, mnésticos e executivos das crianças do grupo com transtorno de ansiedade melhora. Conclui-se, assim, que sintomas ansiosos nas crianças e adolescentes com transtorno de ansiedade interferem no desempenho das funções cognitivas / The high level of anxiety may interfere with the performance of various cognitive functions. Thus, people with anxiety disorders are more vulnerable to the presence of cognitive deficits. Through neuropsychological testings, it is possible to measure performance and, therefore, to describe potential changes in cognitive functions. Studies have pointed to deficits in attentional processes, memory and executive functions. Since there are insufficient data in the literature on the cognitive functioning of young people with anxiety disorders, the aim of this study is to evaluate cognitive functioning in children and adolescents with anxiety disorders, before and after pharmacological treatment. The sample consisted of subjects (7-17 years) diagnosed with generalized anxiety disorder, separation anxiety disorder and / or social phobia. Thirty subjects with at least one anxiety disorder, assessed before the beginning of pharmacological treatment, and 34 healthy controls. Eighteen subjects with anxiety disorders were reassessed after they have been randomly assigned (by table of random numbers) into three groups [clomipramine (n = 5), fluoxetine (n = 5) and placebo (n = 8)] and submitted to treatment for a period of six months. Likewise, ten subjects in the control group were evaluated after the same interval of time. The instruments used in the neuropsychological tests were \"Wechsler Abbreviated Sacal of Intelligence,\" \"Trail Making Test,\" \"Card Stroop Test, Matching Familiar Figures Test-20\", tests of verbal fluency for letters (FAS) and category (animals), \"Wisconsin Card Sorting Test\", \"Tower of Hanoi\", \"Wide Range Assessment of Memory and Learning-2\", \"Rey Complex Figure\". For the assessment of anxiety symptoms, the \"Multidimensional Anxiety Scale for Children\" was utilized. From the data observed, statistical comparisons were performed at two different times: before and after treatment of subjects with diagnoses of anxiety disorders. Results from the pre-treatment evaluation suggest that subjects from the anxiety disorder group when compared to the control group showed significantly lower performance in activities that measure attention, visual memory, verbal memory and executive function. In relation to anxiety symptoms, as measured by the \"Multidimensional Anxiety Scale for Children\", the group with anxiety disorders had significantly higher scores than those observed among controls. Results from the post-treatment evaluation suggest that, no matter which interventions have been used (either medications or placebo), performance on attentional, memory and executives processes of the group of children with anxiety disorder improved. We, therefore, conclude that anxious symptomatology in children and adolescents with anxiety disorder interferes with the performance of cognitive functions
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The Impact of the Affordable Care Act and Medicaid Expansion Program on Emergency Room Visits for Patients with Anxiety Disorders

Kaiser, Monica, Goldstone, Lisa, Hall-Lipsy, Elizabeth January 2015 (has links)
Class of 2015 Abstract / Objectives: Characterize all patients in the emergency room diagnosed with anxiety disorders from 11/01/2013 until 5/31/2014 to identify insurance coverage and demographic trends. Methods: Retrospective descriptive study of patients who present to the emergency department between 11/01/2013 – 05/31/2014 and discharged with a primary documented diagnosis of an anxiety disorder. Age, race, and gender were recorded in addition to insurance coverage. Results: 406 visits were reviewed: 212 (52.2%) males and 194 (47.8%) females. Average age per visit: 40.34 (SD=13.388). Race recorded with each visit: 189 (46.6%) white, 146 (36.0%) Hispanic, 42 (10.3%) African American, and 29 (2.2%) other. The most common insurance coverage was Medicaid at 63.3%, while 6.4% of visits had no insurance coverage. There was a significant difference in the distribution in number of ED visits between genders (Mann-Whitney U=17,407.5, p=0.007, sig ≥0.05). A Kruskal-Wallis Test showed a significant difference in the number of ED visits between racial groups X²=43.434, p=0.000 as well as a significant difference between Medicaid and other insurance groups X²=37.778, p=0.021. Conclusions: Men appear to have a higher frequency in anxiety symptoms requiring an ED visit than women do. White patients tend to have a greater frequency in anxiety symptoms followed by Hispanic patients. Medicaid tends to be the most prevalent insurance coverage used.

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